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Maringá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Nova Maringá. Este artigo é sobre o município paranaense. Para o clube esportivo, veja Grêmio de Esportes Maringá.

Maringá
  Município do Brasil  
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: panorama de Maringá com foco para a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória; Parque do Ingá; Bosque das Grevíleas; Capela Santa Cruz de Maringá; Parque do Japão.
Símbolos
Bandeira de Maringá
Bandeira
Brasão de armas de Maringá
Brasão de armas
Hino
Gentílico maringaense[1]
Localização
Localização de Maringá no Paraná
Localização de Maringá no Paraná
Localização de Maringá no Paraná
Maringá está localizado em: Brasil
Maringá
Localização de Maringá no Brasil
Mapa
Mapa de Maringá
Coordenadas 23° 25′ 30″ S, 51° 56′ 20″ O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Região metropolitana Maringá
Municípios limítrofes Norte: Ângulo, Astorga, Iguaraçu; Sul: Floresta, Leste: Marialva, Sarandi; Oeste: Paiçandu e Mandaguaçu
Distância até a capital 436 km
História
Fundação 10 de maio de 1947 (77 anos)
Emancipação 14 de fevereiro de 1951 (73 anos)
Administração
Prefeito(a) Ulisses Maia[2] (PSD, 2021–2024)
Vereadores 15
Características geográficas
Área total IBGE/2022[1] 487,012 km²
População total (Censo de 2022[1]) 409 657 hab.
 • Posição PR: 3º
Densidade 841,2 hab./km²
Clima clima tropical chuvoso[3] (Aw)
Altitude 596 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 87000-001 a 87109-999[4]
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,808 muito alto
 • Posição PR: 2º
PIB (IBGE/2018[6]) R$ 18 532 976,71 mil
 • Posição BR: 50º
PIB per capita (IBGE/2018[6]) R$ 44 442,52
Sítio www2.maringa.pr.gov.br/site/ (Prefeitura)
www.cmm.pr.gov.br (Câmara)

Maringá é um município brasileiro do norte do estado do Paraná, sendo uma cidade média-grande planejada e de urbanização recente. É a terceira maior do estado e a sétima da região sul do Brasil em relação a sua população, destacando-se pela qualidade de vida oferecida a seus moradores e por ser um importante entroncamento rodoviário regional. É considerada uma das cidades mais arborizadas e limpas do país.[7][8]

Sua população, conforme o Censo de 2022, era de 409 657 habitantes,[1] e sua Região Metropolitana com mais de 800 000 habitantes (dados IBGE/2020). Planejada pela empresa Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná, em 10 de maio de 1947, Maringá foi uma vila e depois, distrito do município de Mandaguari, sendo elevada à categoria de município pela Lei nº 790, de 14 de fevereiro de 1951, desmembrando-se daquele município.

Com traçado urbanístico inicialmente planejado e modernista, pelo urbanista Jorge Macedo Vieira, seguindo o princípio de Ebenezer Howard de cidade-jardim, sofreu crescimento acelerado nas décadas seguintes. Ainda assim, o município mantém índices de qualidade de vida elevados, preservando no perímetro urbano grandes áreas de mata nativa como o Horto Florestal, o Parque dos Pioneiros (bosque II) e o Parque do Ingá, sendo este último aberto ao público. Inclui ainda fragmentos menores como o Parque do Cinquentenário, ou áreas particulares e uma grande rede de áreas de conservação de fundos de vale.

Segundo a Nova História da MPB - Volume 22, o nome do município deu-se porque os operários cantavam a música Maringá, Maringá (de Joubert de Carvalho) noite e dia, durante seus trabalhos. Fato é que, na placa da Rua Joubert de Carvalho, está escrito: "Compositor da música que deu o nome à cidade".[9]

O município tem origem com a colonização do norte do Paraná, que teve início no fim do século XIX. A região, que era predominantemente ocupada por florestas de mata atlântica, atraiu a atenção de produtores rurais paulistas e mineiros devido à presença da "terra roxa", do italiano, terra rossa (vermelha), originada da decomposição do basalto e extremamente fértil. O principal interesse dos fazendeiros era a aumentar a área de produção de café. Para solucionar os problemas de logística da região, um grupo de fazendeiros da região, liderados pelo paulista Antonio Barbosa Ferraz, promoveu a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade paranaense Cambará, no “norte velho”, a Ourinhos, no interior de São Paulo.[10]

Em 1923, uma comitiva liderada por Edwin Samuel Montagu, ex-secretário de finanças do tesouro do Reino Unido, veio ao Brasil para negociar uma dívida que o país possuía junto a credores britânicos. Entre os membros da comitiva estava Simon Joseph Fraser, o 16º Lorde Lovat da Escócia, que viajou para procurar terras férteis para cultivar algodão para a indústria têxtil britânica. Lorde Lovat visitou propriedades do interior paulista e, seguindo a trilha das fazendas de café, chegou ao norte do Paraná.[10]

Colonização

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A fertilidade da terra roxa que atraíram paulistas e mineiros à região alguns anos antes também agradou o britânico, que decidiu investir na plantação de algodão na região e fundou a empresa Brazil Plantation Sindicate, empresa responsável pelo gerenciamento de suas propriedades em terras brasileiras, que mais tarde foi absorvida pela Companhia de Terras Norte do Paraná, que planejou a colonização da região com a formação de quatro núcleos urbanos, que teriam aproximadamente 100 km de distância uns dos outros: Londrina, Maringá, Cianorte e Umuarama. Essas cidades seriam os grandes centros prestadores de serviços da região, sendo interligadas por uma única ferrovia. Entre essas cidades, a cada 15 km aproximadamente, deveriam surgir cidades menores, que teriam a função de ser um ponto de apoio para as propriedades rurais da região, abastecendo-as com produtos de necessidade básica que não eram produzidos no campo, como sal, produtos de higiene pessoal, querosene, roupas, entre outros.[10]

Vista da Capela Santa Cruz em Maringá, construída em 1945

A divisão dos lotes promovida pela Companhia de Terras Norte do Paraná foi planejada para aproveitar o máximo possível os recursos naturais e logísticos da região. Todas as propriedades deveriam fazer divisa com uma corrente d’água ao fundo, aproveitando os fartos recursos hídricos locais; e com uma estrada de rodagem à frente, para facilitar o escoamento da produção. O primeiro lote de Maringá, de numeração 1/A, foi adquirido pelo padre alemão Emílio Clemente Scherer, que chegou ao país em 1938, fugindo do nazismo. O padre Scherer é considerado o primeiro pioneiro desbravador de Maringá. A propriedade que ele adquiriu, foi batizada de Fazenda São Bonifácio. Foi nesta propriedade que, a 12 de fevereiro de 1940, surgiu a primeira igreja do município, a Igreja São Bonifácio, construída com madeira retirada de árvores cortadas na própria fazenda.[11] Em 1942, surgiu também um pequeno povoado que servia como ponto de apoio aos desbravadores que já começavam a trabalhar nas propriedades rurais locais, o chamado "Maringá Velho".[10] Já a Capela Santa Cruz foi o primeiro templo religioso na zona urbana, sendo construída em madeira em 1945. Preservada, encontram-se no seu interior quadros e imagens sacras, algumas vindas da Espanha.[12][13]

Planejamento urbanístico

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O projeto da cidade de Maringá é datado de 1943 e assinado pelo urbanista paulista Jorge de Macedo Vieira, adepto do conceito de "Cidade Jardim" elaborado pelo britânico Ebenezer Howard e responsável pelo projeto de vários bairros de São Paulo. O traçado do município foi desenhado com largas avenidas, canteiros que valorizavam o paisagismo e ruas que seguiam a inclinação natural do relevo o mais fielmente possível. O planejamento contemplava também a divisão da cidade por zonas, de acordo com a função. A região central concentraria o centro cívico, a Zona 1 seria destinada ao comércio e à prestação de serviços, as Zonas 2, 4 e 5 seriam residenciais, enquanto as Zonas 3, 6 e 7 seriam zonas residenciais operárias, e assim por diante. A cidade foi planejada para comportar até 200 mil habitantes.[10]

A fundação oficial de Maringá e data em que a cidade comemora seu aniversário é 10 de maio de 1947, quando a Companhia de Terras Norte do Paraná (que foi adquirida por investidores brasileiros nos anos 1940 e foi rebatizada como Companhia Melhoramentos Norte do Paraná em 1951) abriu um escritório na cidade.[10]

Parque do Ingá

Poucos rios cercam o município, que tem como principal meio de abastecimento de água o rio Pirapó. A captação de água superficial realizada no rio Pirapó corresponde a 88% da água distribuída, sendo os outros 12% provenientes de cinco poços profundos. Até abril de 2010 a cidade possuía 102.162 ligações de água. Seu território encontra-se entre o interflúvio dos rios Pirapó e Ivaí.

O município tem uma área total de 473.064.190 m², sendo 128.260.000 m² de área urbana e 340.864.260 m² de área rural. O solo da região é do latossolo roxo-distrófico.[14]

A Região Metropolitana de Maringá foi instituída pela lei complementar estadual 83, de 1998, e compreende os municípios de Ângulo, Iguaraçu, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu e Sarandi. Em 2005, com a inclusão de Astorga, Doutor Camargo, Itambé, Ivatuba e Presidente Castelo Branco, a população da Região Metropolitana de Maringá passou a ser estimada em 576 581 habitantes (IBGE/2005), atingindo o mínimo necessário para se enquadrar como área de região metropolitana. Com os catorze municípios, possui uma a área territorial de 3.187,7 km².[15] A lei foi aprovada no Palácio Iguaçu pelo governador Roberto Requião, que convidou o ex-prefeito da cidade de Maringá, João Ivo Caleffi para coordenar a região Metropolitana.

Ipê amarelo na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

A cidade, planejada desde o seu nascimento, oferece uma flora invejável. O ano todo é possível observar as suas ruas arborizadas que produz um ar bom de se respirar, mas especialmente na passagem do inverno para a primavera, muitas árvores explodem em flores. Maringá é considerada uma das cidades mais verdes do Brasil.[16] Maringá possui uma das mais altas taxas de concentração de área verde 26,65 m² por habitante, são 90 alqueires de mata nativa em 17 bosques. Dentre as árvores que mais caracterizam o perfil do município, estão os Ipês (Tabebuia) que florescem principalmente nas cores: Ipê-amarelo|Amarelo, Rosa (Tabebuia palmeri Rose [Contr. U.S. Natl. Herb. 1:109, t. 11. 1891],Roxo e Branco.

Tão evidente é a paixão pela árvore que existe um concurso anual de fotografia, capitaneado pela Universidade Estadual de Maringá, que certifica as melhores fotos de ipês. - Acácias, Quaresmeiras, Paineiras, Ipê Roxo, Ipê Amarelo, Pata-de–Vaca, Flamboyant, Jacarandá-mimoso, Tamareira do Oriente, Acácia Imperial, Palmeira Imperial, Sibipirunas e outras,foram utilizadas no projeto paisagístico.

Poluição ambiental

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Mesmo com os problemas normais dos centros urbanos, Maringá preserva a fama de cidade verde, ecologicamente bem cuidada. Sua origem teve planejamento, projeto urbanístico – reservas florestais, canteiro central, avenidas largas, diversas espécies de árvores que segue um Plano Diretor. A cidade tem uma das maiores frotas de veículos do Paraná e também é um importante entroncamento rodoviário. Por conta disso, alguns pontos da cidade apresentam índices de poluição sonora e atmosférica mais evidentes. Duas regiões problemas são as avenidas Duque de Caxias e a Colombo.

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Maringá por meses (INMET)
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 137,7 mm 12/01/2016 Julho 89,1 mm 16/07/1978
Fevereiro 101,2 mm 18/02/1993 Agosto 99,3 mm 04/08/2018
Março 127,2 mm 12/03/2011 Setembro 110,6 mm 16/09/2006
Abril 132,9 mm 05/04/1961 Outubro 102,7 mm 10/10/2015
Maio 94,4 mm 07/05/1999 Novembro 104,8 mm 06/11/1987
Junho 151,5 mm 05/06/1997 Dezembro 108,9 mm 21/12/2006
Período: 01/01/1961 a 30/05/1961, 01/11/1963 a 30/04/1971 e 01/09/1975-presente

Com a atualização climática do período 1981-2010, Maringá deixou de ter clima subtropical úmido (Cfa, de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger) e passou a ter um clima tropical de monção (Am,[3] segundo a tabela citada, devido ao fato de a temperatura média do mês mais frio ter se tornado superior a 18 °C, com o mês menos chuvoso com média de pluviosidade inferior a 60 mm).

Por estar situada no Hemisfério Sul, no ponto de afunilamento do extremo sul brasileiro e cortada pela linha do Trópico de Capricórnio, a região de Maringá sofre influência de vários fatores macroclimáticos que originam: migração das massas de ar da zona atlântica, equatorial, tropical e depressão baixa nos meses de verão. No inverno, quando as infiltrações de massa de ar frio da frente polar são comuns, as geadas ocorrem de duas a três vezes por ano[carece de fontes?]. A cidade é marcada pela geada negra que dizimou a agricultura em 1975.[carece de fontes?]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes a 1961 (janeiro a maio) e aos períodos de novembro de 1963 a abril de 1971 e a partir de setembro de 1975, a menor temperatura registrada na estação climatológica principal de Maringá ocorreu em 21 de julho de 1981, com mínima de −1 °C em 21 de julho de 1981. Temperaturas negativas também ocorreram nos dias 26 de agosto de 1984 e 26 de junho de 1994, ambos com mínimas de −0,2 °C. A máxima absoluta, por sua vez, atingiu 40,4 °C em 6 de outubro de 2020. O maior acumulado de precipitação em 24 horas alcançou 151,5 mm em 5 de junho de 1993, seguido por 142,6 mm em 20 de junho de 2012 e 137,7 mm em 12 de janeiro de 2016.[17][18] Desde novembro de 2006, quando o INMET instalou uma estação automática no município, o menor índice de umidade relativa do ar (URA) foi de 10% na tarde do dia 13 de setembro de 2010 e a maior rajada de vento atingiu 24,5 m/s (88,2 km/h) em 22 de dezembro de 2010.[19]

Dados climatológicos para Maringá
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 37,1 38,1 36,8 35,3 32,7 30,6 31,8 35,8 38,7 40,4 40 37,4 40,4
Temperatura máxima média (°C) 30,4 30,5 30,4 28,8 25,1 24,3 24,7 27,1 28,5 29,8 30,3 30,4 28,4
Temperatura média compensada (°C) 25 24,9 24,6 23 19,6 18,7 18,6 20,6 22,2 23,7 24,4 25 22,5
Temperatura mínima média (°C) 20,9 20,8 20,2 18,6 15,5 14,7 14,2 15,6 17,1 18,8 19,4 20,5 18
Temperatura mínima recorde (°C) 10 12 9 3,6 1,8 −0,2 −1 −0,2 1,5 9 9 9 −1
Precipitação (mm) 226 200,8 154,5 112,9 118,7 103,5 72,9 66,8 124,2 173 154 194,9 1 702,2
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 14 12 10 7 7 6 5 5 7 10 9 12 104
Umidade relativa compensada (%) 75,5 74,7 71,2 69,1 72,5 72,7 65,7 58,4 60,4 65,7 65,7 71,6 68,6
Insolação (h) 212,1 199,6 225 222,2 199,9 193,4 224 238,6 211,4 218,1 231,8 219,7 2 595,8
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020;[20] recordes de temperatura: 01/01/1961 a 30/05/1961, 01/11/1963 a 30/04/1971 e 01/09/1975-presente)[17][18]
Crescimento populacional
Censo Pop.
195038 588
1960104 131169,9%
1970121 37416,6%
1980168 23238,6%
1991240 29242,8%
2000288 65320,1%
2010357 07723,7%
2022409 65714,7%
Fonte: IBGE - Censo Demográfico[21][1]

No censo demográfico de 2022 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do município era de 409 657 habitantes, apresentando uma densidade populacional de 841,16 hab./km²,[1] sendo o 3º município mais populoso do estado (atrás de Londrina e da capital paranaense) e o 63º do país.

Maringá possui uma taxa de alfabetização de 95,1%, enquanto sua taxa de urbanização é de 98,4%. O município tinha uma população de 357.077 habitantes de acordo com o Censo 2010; desses 171.748 são homens e 185.369 são mulheres. Além disso, 349.120 são moradores da Zona Urbana e 7.997 moram na Zona Rural.[22]

Composição étnica

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A região de Maringá apresenta grande influência de imigrantes japoneses, devido ao grande número, estes, formaram a ACEMA; Maringá também teve influência de imigrantes italianos e alemães, na qual os alemães também se reuniram e formaram uma associação, a Associação Cultural Teuto-Brasileira.[23] Depois outros grupos de imigrantes foram chegando, como os portugueses, poloneses, espanhóis, ucranianos, árabes, judeus, entre outros.

Segundo o Censo de 2010, a distribuição étnica da população residente em Maringá é composta por 253.161 brancos (70,90%), 78.662 pardos (22,03%), 12.999 amarelos (3,64%), 11.720 negros (3,28%), e 535 indígenas (0,15%).[24][25]

Catedral de Maringá

Maringá é um município com maioria católica, mas com muitas outras denominações religiosas, como batistas, presbiterianos, metodistas, muçulmanos, budistas, espíritas, entre outros. Apesar dos católicos serem a maioria, seu crescimento permanece estagnado, enquanto o número de evangélicos cresceu 2,41%, e o de pessoas que não têm religião caiu 2,03%.[26] A população local é composta por católicos (73,72%), evangélicos (21,15%), além de muçulmanos, budistas, espíritas, ateus e outros (5,13%).

Segurança e criminalidade

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Maringá foi considerada a cidade mais segura do Brasil,[27] segundo dados do Ipea de 2005, com índice de homicídio de 7,94 para cada 100 mil habitantes. Os índices de criminalidade dessa cidade foram comparáveis aos de Amsterdã, a capital da Holanda. Em 2011, o município registrou 17,7 assassinatos para cada 100 mil habitantes, quase o dobro do preconizado pela Organização das Nações Unidas (ONU): dez mortes.[28] O município conta com efetivo do Exército Brasileiro (Tiro-de-Guerra 05-009), das Polícias Militar (4º BPM), Civil (9ª SDP), Federal, Rodoviária Federal, Rodoviária Estadual e da Guarda Municipal.

Filhos ilustres

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De acordo com a Constituição de 1988, Maringá está localizada em uma república federativa presidencialista. Foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo.[29] A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[30]

Até 2020, Maringá teve 17 mandatos no cargo de prefeito. O eleito nas eleições municipais no Brasil em 2020 para ocupar o cargo foi Ulisses Maia, na qual foi reeleito, do Partido Social Democrático (PSD). O poder legislativo da cidade de Maringá é constituído pela Câmara Municipal), composta por 15 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição.[31]

Cidades-irmãs

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Maringá possui as seguintes cidades-irmãs:[32]

Edifícios do centro da cidade

Maringá destaca-se hoje pelo setor de comércio e prestação de serviços. A agricultura continua a ser fundamental para Maringá, apesar de sua importância ter diminuído nos últimos anos. A atividade agrícola diversificou-se, e além do café, hoje se plantam milho, trigo, algodão, rami, feijão, amendoim, arroz, cana-de-açúcar, e principalmente, soja.

O comércio e prestação de serviços são os principais setores econômicos do município

Dentro dos vários segmentos no setor industrial no município de Maringá, temos os de metalmecânica, agroindústria, vestuário, prestação de serviços e turismo. O setor industrial não é tão expressivo como a agricultura, mas vem crescendo. O município tem um parque crescente que lida com tecelagem e agroindústria, mas principalmente confecções. Grandes indústrias, como Cocamar, Coca-Cola, Noma , Romagnole, entre outras, fomentam a geração de empregos no município, e até de outras cidades da região. As indústrias metal mecânica atendem todo o território nacional e exportam também para países da América Latina, uma gama muito grande de produtos. Maringá é o polo da moda no sul do país, contando com o maior shopping atacadista da América Latina, o Mercosul. Recentemente, Maringá também esta se destacando no mercado de software, contando com um consolidado APL- Arranjo Produtivo Local no setor.

O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (CODEM), atualmente em mudança para Conselho de Desenvolvimento Econômico Metropolitano, é um órgão criado por Lei Municipal (4275/96, de 11 de Setembro de 1996), com caráter deliberativo e consultivo e com a finalidade de propor e fazer executar política de desenvolvimento econômico. É constituído por entidades representativas dos diversos segmentos organizados da sociedade. Sua estrutura conta com uma mesa Diretora, um Plenário e 11 Câmaras Técnicas Setoriais. Entre suas funções, o CODEM tem a atribuição de gerir o FMD (Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico), instituído pela Lei Municipal (4274/96, de 11 de Setembro de 1996). As atribuições do CODEM são exercidas em parceria com entidade de sociedade civil e poder público, destacando-se a Prefeitura Municipal, a ACIM (Associação Comercial e Industrial de Maringá), o IDR (Instituto para o Desenvolvimento Regional) e a FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). Essa parceria reflete o grande lema do CODEM que é: "Comunidade e Governo, juntos determinando nosso futuro".

Setor terciário

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Paraná Moda Park Shopping Atacadista

Maringá conta com cinco grandes centros comerciais: Shopping Avenida Center, Shopping Cidade, Mandacaru Boulevard, Shopping Maringá Park (antigo Aspen Park Shopping Center) e Shopping Catuaí Maringá.[34] Sendo este o segundo maior do interior do Paraná (atrás somente do Shopping Catuaí Londrina).

A vocação comercial de Maringá pode ser comprovada pelo dinamismo e pela variedade de artigos oferecidos pelas empresas dos setores de saúde, produtos alimentícios, farmacêuticos, vestuários, eletrodomésticos, ferragens, livrarias, restaurantes, lanchonetes. E, por ser um polo atacadista, os preços dos produtos também são competitivos. Estes fatores reunidos atraem consumidores de várias regiões do Paraná, do sudoeste de São Paulo e de algumas cidades do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Capela Madre Paulina, templo religioso que também se destaca no turismo e na realização de eventos em Maringá.[35]

As empresas de Maringá atuam em pelo menos sete segmentos do mercado atacadista: alimentos, armarinhos e miudezas, papéis, vidros, tecidos, madeira, auto peças e eletrodomésticos. Isso sem contar as inúmeras indústrias de confecções, que basicamente comercializam a produção no atacado. Maringá também é um importante polo microrregional na prestação de serviços na saúde, contando com vários hospitais públicos e privados, entre eles: Hospital Universitário - HU da Universidade Estadual de Maringá, Hospital Municipal HMM - Emergência Psiquiátrica, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Psiquiátrico de Maringá HPM, Hospital Santa Rita, Hospital Maringá e Hospital Paraná, e outros.

O município abriga o Maringá e Região Convention & Visitors Bureau, entidade de caráter independente e sem fins lucrativos, cujo objetivo é desenvolver a economia regional através do incentivo ao turismo de eventos. Implantado e mantido pelas iniciativas públicas e privadas ligadas ao setor de turismo e eventos, é responsável pelo desenvolvimento planejado do mesmo, incluindo efetivamente a localidade no circuito turístico nacional e internacional.

Maringá está subdividida em zonas fiscais, começando pela Zona 01 (onde fica localizado o Centro Financeiro da cidade) e terminando na Zona 53, além de bairros, loteamentos e dois distritos (Floriano e Iguatemi). As zonas fiscais tem função meramente administrativa, sendo que apenas as dez primeiras zonas são consideradas também bairros e a maioria está localizada na região central da cidade.

Infraestrutura

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Maringá é um modelo de cidade-jardim, projetada pelo urbanista Jorge Macedo de Viera; o seu traçado viário e intensa arborização das ruas asseguram uma peculiar paisagem para a cidade. É a 2ª cidade com melhor saneamento básico do Brasil. Possui 95% de cobertura de esgoto e 100% do esgoto é tratado.[36]

Maringá foi planejada com base no modelo de cidade-jardim
Rodoviária de Maringá
Aeroporto Regional Silvio Name Júnior
Terminal Urbano Intermodal Dr. Said Felício Ferreira

A cidade de Maringá possui um trânsito moderado para uma cidade da sua estrutura, principalmente ao meio-dia e no fim de tarde, horários em que o comercio e a maioria das estabelecimentos comerciais e industriais fecham as portas. Atualmente a bicicleta representa 6% dos deslocamentos na cidade, o dobro da média nacional, sendo que Maringá possui 41 quilômetros de ciclovias.[37] A cidade também conta com um Terminal Intermodal. Localizado no centro da cidade, é ponto principal do transporte coletivo da cidade. Atualmente funciona apenas como terminal de ônibus, mas futuramente terá uma estação ferroviária em seu subsolo para ligar Maringá a cidades da região, através do chamado "Trem pé-vermelho".

O sistema de transporte de Maringá atualmente é executado apenas por uma empresa, a Transporte Coletivo Cidade Canção, empresa do Grupo Comporte, a qual atua por meio de liminar da justiça e sem a devida licitação, ferindo a Constituição de 1988 e a Lei Federal de Licitações 8.666/93. Todo o sistema é operado de forma radial, ou seja, as linhas têm como destino final o centro da cidade (Terminal Urbano Municipal), havendo até então apenas três linhas que ligam os bairros diretamente.

Maringá possui um aeroporto para voos domésticos; Aeroporto de Maringá, controlado pelos Terminais Aéreos de Maringá - SBMG S.A. e o Terminal de Cargas Internacional (Teca). O aeroporto opera com voos das empresas Gol Linhas Aéreas, Azul Linhas Aéreas e LATAM Airlines; até meados da década de 2010 operou vôos de empresas internacionais de cargas como LAN Cargo, ABSA Cargo Airline, Florida West Cargo, Tampa Cargo, que faziam as rotas Maringá - Miami; Campinas; Santiago do Chile e também as empresas nacionais de cargas como a Varig Log, a Gol Log e a Azul Cargo, que faziam rotas brasileiras e internacionais. O movimento no aeroporto no ano de 2010 foi de 497.979 passageiros, entre embarques e desembarques.[32]. Maringá sofreu uma drástica redução de vôos devido a pandemia de COVID-19 em 2020, reduzindo a operação a poucos horários e destinos por dia. Em 2021, a demanda se reestabeleceu, abrindo novos destinos e horários operando pelas três principais empresas citadas anteriormente.[38]

Por Maringá passam várias rodovias que interligam o estado do Paraná, e que também levam a outros países (Paraguai e Argentina), e estados (Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul). As diversas rodovias que passam por Maringá é dada especial atenção para a PR-323, que está se tornando em uma verdadeira "rodovia da morte". A rodovia estende-se por 210 kms entre as cidades de Maringá e Iporã, passando pelos municípios de Paiçandu, Doutor Camargo, Cianorte, Tapejara, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Perobal e Cafezal do Sul, a rodovia PR-323 possui pavimento asfáltico em pista simples e com movimento de veículos intenso, pesquisa realizada em 2008 por uma organização independente, mostra que o movimento diário ultrapassa 30 mil veículos, em decorrência do movimento inúmeros acidentes são registrados inclusive com mortes, sendo necessário com urgência a sua duplicação. Entre outras importantes rodovias que passam pelo município está a BR-376 e a PR-317.

Maringá é atravessada pela Linha Ourinhos-Cianorte da Rede Ferroviária Federal (RFFSA)[39] e conta com o terminal ferroviário da América Latina Logística (ALL), que detém sua concessão e faz o transporte de cargas comerciais, ligando Maringá a vários estados do Brasil, como: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul; além de ligar o município a nove cidades da Argentina através da ferrovia.[40]

Centro Municipal de Educação Infantil Cecilia Meireles

A média geral do ENEM 2008 EMR de colégios privados foi de 60,21 e a média geral do ENEM 2008 EMR de colégios públicos foi de 49,07. Há uma instituição pública de ensino superior, a Universidade Estadual de Maringá (UEM), uma das mais disputadas do estado. Sua sede e campus principal estão situados em Maringá. Em 2010, pelo terceiro ano consecutivo, foi considerada a melhor instituição de ensino superior do Paraná, segundo o Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC. A UEM possui cursos de destaque em todo o âmbito nacional, os quais atraem estudantes de todo o Brasil. O curso mais concorrido é o de Medicina, que em 2012 alcançou uma concorrência de 365,6 candidatos por vaga no vestibular de inverno. O Campus Sede, com aproximadamente 100 hectares, fica no centro de Maringá, e tem uma população universitária estimada em mais de 18 mil pessoas, sendo 10.046 alunos da graduação, 2.857 mil de pós-graduação, 1.700 de cursos livres, 1.296 professores e 2.414 servidores. A Universidade Estadual de Maringá é um dos principais centros de ensino universitário e de pesquisa científica do estado. A UEM também tem vários campi regionais espalhados pelas seguintes cidades do estado do Paraná: Umuarama, Cianorte, Goioerê, Cidade Gaúcha, Diamante do Norte e Porto Rico. Há setores que defendem a federalização da entidade.

O município também conta com diversas instituições privadas de ensino superior, algumas das quais atuando em outros níveis educacionais: Universidade Cesumar, Centro Universitário Ingá, PUC-Maringá, Centro Universitário Internacional UNINTER, Faculdade Tecnológica América do Sul (Colégio Anglo Maringá), Unifamma, Faculdade Maringá e Faculdade Cidade Verde (FCV), Faculdade Alvorada. Contando universidades públicas e privadas, o município conta com mais de 45 mil universitários.

Eventos e atrações

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Monumento em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa.
Teatro Calil Haddad

O maior festival de música do Sul, o Festival de Música Cidade Canção (Femucic), ocorre no município, reunindo músicos de todo o Brasil. Semanalmente a Secretaria de Cultura disponibiliza concertos e espetáculos de dança gratuitos em teatros locais, como o Teatro Barracão. Maringá conta também com dezoito salas de cinema, sendo quatro delas em 3D, uma sala vip, duas Digital Max Screen (tela com 180 m² e som espacial) e um dos maiores e mais modernos teatros do interior do estado do Paraná, o Teatro Calil Haddad, além do teatro Marista. Todos os anos uma mostra de cinema, o Festival de Cinema de Maringá ocorre, reunindo centenas de longas e curtas para exibição e premiação.

Ocorre a cada mês de maio, em comemoração às festividades do aniversário do município, uma feira agroindustrial, a "Expoingá". a feira é responsável por trazer a Maringá o que há de novo no setor de tecnologia e maquinário agroindustrial. Outro ponto forte da festa são os rodeios que figuram entre os mais importantes do Brasil. Para completar, durante as noites dos 11 dias de festa são apresentados espetáculos musicais com os principais artistas brasileiros. Segunda maior feira do Brasil, ficando atrás somente da feira de Uberaba (MG), a Expozebu.

No mês de agosto ocorre em Maringá o Festival Nipo Brasileiro, que reúne toda a colônia oriental do município, (3º maior concentração de descendentes japoneses no Brasil), na associação ACEMA, o festival tem como objetivo apresentar a população à cultura japonesa muito difundida na região. Tem como principais pontos turísticos: a Catedral de Maringá (Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória), segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo com 124 metros de altura; o Parque do Ingá, com 47,3 hectares; o Parque das Grevíleas, com 44,6 hectares.


Estádio Regional Willie Davids
Equipe masculina do Hawks Maringá Rugby
Equipe feminina do Hawks Maringá Rugby

Maringá conta com três clubes filiados na FPF, dois disputam a 1ª divisão do paranaense, o Maringá Futebol Clube, que também disputa o Brasileirão Série D e o Galo Maringá. O terceiro, mais tradicional, conquistou 3 vezes o Campeonato Paranaense (1963, 1964 e 1977), é o Grêmio Maringá, que se encontra na segunda divisão estadual. O Estádio Willie Davids é um marco no esporte maringaense, atualmente com capacidade para 23.000 torcedores. O estádio não é somente utilizado para o futebol, mas também para outras modalidades como o atletismo. O estádio já chegou a ter capacidade para 35.000 torcedores, mas com a instalação de cadeiras e melhorias no conforto, teve sua capacidade reduzida. Outros clubes maringaenses que estão extintos ou licenciados são: Grêmio Esportivo Paranaense, Maringá Atlético Clube, Maringá Futebol Clube (anos 1990), Noroeste Futebol Clube, ADAP/Galo Maringá e Maringá Iguatemi

O Basquete da cidade de Maringá tem reconhecimento estadual como uma das melhores equipes da modalidade do estado, o esporte é representado pelo Maringá Basquete. A equipe coleciona diversos títulos estaduais e nacionais. Dentre as muitas conquistas da equipe é válido ressaltar a sequencia de vitórias se mantendo invicto nos Jogos Abertos de 2003 a 2009 e também a participação na Nossa Liga de Basquete (NLB) com uma das maiores médias de público do campeonato, registrando média de 3.000 torcedores/jogo.[carece de fontes?] O handebol do município tem grande expressão estadual e nacional, representado pela equipe Unimed/UEM/Maringá. Nos naipes masculino e feminino, todas as categorias, sendo elas: infantil, cadete, juventude, juvenil, júnior, adulto e máster. Tem como sua casa o Ginásio Chico Neto.[carece de fontes?] A Associação Maringaense de Handebol, em parceria com a Unimed e Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá, possui um projeto social com crianças entre 9 e 12 anos, distribuído em 20 núcleos de treinamento, espalhados pela periferia e em alguns municípios da Região Metropolitana de Maringá. Com o apoio da Unimed, a A.M.H. e o D.E.F., são fornecidos para cada polo, os materiais esportivos, e também os acadêmicos responsáveis, necessários para a prática da modalidade. Maringá possuí atletas na Seleção Brasileira em praticamente todas as categorias.[carece de fontes?]

A cidade possui um time de futebol americano, o Maringá Pyros, que atualmente disputa o Campeonato Paranaense de Futebol Americano e a Liga Nacional de Futebol Americano[41] e treina na Universidade Estadual de Maringá.[42] No dia 9 de Setembro de 2008, após muitas reuniões, é fundada a Associação Atlética Rugby Maringá (A.A.R.M.), contendo os fundadores: Anselmo Mendes, Guilherme Martins, João Galvão, Marcelo Gimenes Valenzuela, Paulo Davantel, Lucas Vieira, Carlos Eduardo Alves, Gabriel Carolenske, Leonardo Castro e André Bordin. Ainda no ano de 2008, já com a colaboração da Prefeitura Municipal de Maringá, a equipe maringaense disputa um torneio na modalidade Rugby 7’s em Cascavel/PR – modalidade a ser disputada nos próximos jogos pan-americanos em Guadalajara e nas olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro – contando, inclusive, com a participação de dois times argentinos e chega ao quarto lugar, recebendo o troféu Fair Play e de melhor jogador da competição pela brilhante atuação do atleta Gustavo Albuquerque. Em 2009 a associação toma mais corpo e busca ainda mais apoio da Administração Pública Maringaense. Recomeça o Campeonato Paranaense de Rubgy com a etapa em Guarapuava e, logo após, em Londrina. Mesmo com boas atuações a equipe não alcança boa colocação.[carece de fontes?] Eis que, na 3ª Etapa do Campeonato Paranaense de Rugby, em Curitiba, o Hawks Rugby Maringá chega na segunda posição, vencendo os jogos contra as fortes equipes de Londrina e Guarapuava e perdendo para a anfitriã Curitiba após uma disputadíssima partida. Com a realização da 4ª Etapa do Campeonato Paranaense de Rugby no dia 27 de junho de 2009 em Maringá, estreitam-se os laços entre a Associação e a Administração Pública, o que possibilita a instalação das traves no campo do Parque Alfredo Nyffeler (conhecido popularmente por “buracão”) e, com isso, a criação do quarto campo oficial de rugby do país. Hoje a AARM consta com aproximadamente 61 associados, sendo que quase todos são também atletas do Rugby. A AARM está criando projetos para difundir o Rugby em Maringá e região, dentre estes projetos, existe um projeto social para ensinar o Rugby a crianças e adolescentes carentes.[carece de fontes?]

O futsal é atualmente é o esporte que mais se destaca na cidade. Com Ótimas campanhas no campeonato estadual na chave ouro, a cidade é representada pelo Ciagym/Oppnus Maringá. A equipe nunca conquistou um titulo expressivo, mas já chegou ao final do paranaense em 2008, perdendo à Equipe do Umuarama. Em 2012, o Oppnus Maringá, disputou a Liga Futsal, mas não conseguiu passar da segunda fase. Em 2013, a equipe volta a disputar a Super Liga. Jogos abertos do Paraná e brasileiros são os únicos títulos da equipe. O Futsal maringaense já teve passagens de bons jogadores, como o caso de Vampeta, jogador que atualmente defende uma equipe italiana e também já defendeu a seleção do pais europeu. Na ocasião, a cidade era representada pela Associação Maringaense de Futsal, a Amafusa, que também disputou a Liga Nacional nos anos de 2003 e 2004. Em 2002 a Amafusa também ficou com o vice-campeonato, perdendo a final para a tradicional equipe do São Miguel Futsal. Os títulos da Amafusa são os Jogos Abertos do Paraná e o Campeonato paranaense Chave prata no ano de 2001, equivalente a segunda divisão.[carece de fontes?]

O Cesumar/Purity vôlei representou a cidade de Maringá na Superliga Brasileira de Voleibol Masculino em 2008 e a partir de 2013 a equipe Moda Maringá recolocou um time na principal competição de vólei do Brasil. O Moda Maringá manda seus jogos no Ginásio Chico Neto.[43] O beisebol é um esporte bastante forte em Maringá, a cidade que possui um grande número de descendentes de japoneses tem bons jogadores e ainda há um clube em que a prática deste esporte é muito comum, a ACEMA.[carece de fontes?] O tênis também é muito praticado na cidade, há academias somente para a prática do esporte, Academia de Tênis de Maringá (ATM), mas o tênis também é muito praticado em clubes, como Clube Olímpico de Maringá, Country Club de Maringá, Clube Hípico de Maringá, etc.[carece de fontes?]

Referências

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Ligações externas

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