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Physalis

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPhysalis
fisális, tomate-de-capucho
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: asterídeas
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Género: Physalis
L.
Espécies
Cerca de 80 (ver texto)
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A fisális é uma pequena fruta de cor amarela.
Torta decorada com Physalis heterophylla.

Physalis L. (em português, fisális, no Brasil também designada camapu)[1][2][3] é um género botânico pertencente à família Solanaceae. A Physalis angulata é uma planta herbácea de hábitos perenes e reproduzida por sementes. O género Physalis destaca-se, na família Solanaceae, por apresentar cálice frutífero acrescente, vesiculoso e intumescido, envolvendo completamente o fruto. Pode chegar aos dois metros de altura.

A Colômbia é o principal produtor mundial e abastece todo o mercado europeu, principalmente a Alemanha e Países Baixos.

A fisális[4] é nativa das regiões temperadas, quentes e subtropicais de todo o mundo. O género é caracterizado por um fruto alaranjado e pequeno, semelhante em tamanho, forma e estrutura a um tomate, mas envolto parcial ou completamente por uma casca grande que deriva do verticilo.

A Physalis tem muitos nomes comuns por toda a lusofoniaː fisális,[1][2][3] camapu,[5] tomate-capucho, camaru, capota, bucho-de-rã, 'peido-de-velha' , joá-de-capote, juá-de-capote, juá-roca, juá-poca, juapoca,[5] mata-fome, camapum, bate-testa, saco-de-bode, erva-noiva, cerejas-de-judeu, balão, tomate-lagartixa, tomate-barrela e capucho.[6]

Nos Açores e em Cabo Verde, também é conhecido por capucha.[7][8] No sul de Angola, é chamado de matipatipa. [8]

Cada planta produz entre 2 a 4 quilogramas de frutos. Por cada hectare, pode-se plantar cerca de 6 000 plantas. As plantas crescem bem na maior parte dos solos e também em vaso. Produz frutos após 3 ou 4 meses do plantio, sendo considerada planta medicinal valiosa. Uma muda cultivada no jardim pode produzir 2 quilogramas durante o ciclo de 6 meses. A muda é de rápida produção.

A Colômbia é o maior produtor mundial de fisális.[9]

Atividades medicinais de Physalis angulata

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A Physalis é uma fruta conhecida por purificar o sangue, fortalecer o sistema imunológico, aliviar dores de garganta e ajudar a diminuir as taxas de colesterol.[9]

Utilização Parte da planta e/ou constituinte ativo Referência
Calmante e depurativo Seiva Pio Corrêa, 1962
Comestível, desobstruente, resolvente e diurético Fruto/Cozimento e infusão de toda a planta Pio Corrêa, 1962
Antioxidante Fruto/Carotenoide Raghava e Nisha-Raghava, 1990
Diminuição da pressão arterial Fruto/Acetilcolina Melo & Afiatpour, 1985
Antibacteriana Extrato de raiz, caule e folha Sanchez et al, 1997
Atividade imunossupressora Vitaesteroides Sakhibov e al, 1990
Antitumoral Fisalina F Chiang et al, 1992
Hemorroidas Fisalina F Chiang al et, 1987
Neurogênese Talo  Milton Nascimento dos Santos
Physalis crassifolia.

O género Physalis inclui cerca de 90 espécies validamente descritas, entre as quais:[10]

Physalis pruinosa.

Espécies anteriormente incluídas no género

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Classificação do gênero

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Sistema Classificação Referência
Linné Classe Pentandria, ordem Monogynia Species plantarum (1753)
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Physalis
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Physalis

Referências

  1. a b «Dicionário de Cândido de Figueiredo» 
  2. a b «Definição de 'fisális' no Dicionário Eletrónico Estraviz». estraviz.org. Consultado em 6 de outubro de 2016 
  3. a b «Definição ou significado de fisalis no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 6 de outubro de 2016 
  4. Dicionário Aurélio: fisális, Substantivo feminino de dois números.
  5. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 324.
  6. «Fisalis - Physalis sp». Jardineiro.net. Consultado em 12 de novembro de 2011 
  7. «Alquequenje». Instituto Hipócrates de Ensino e Ciência. Consultado em 12 de novembro de 2011 
  8. a b Garcia de Orta: revista da Junta das Missões Geográficas e de Investigações do Ultramar. [S.l.]: A Junta. 1 de janeiro de 1969 
  9. a b Revista Gazeta Rural n.º 249, 15 de junho de 2015, pág. 8.
  10. a b c «GRIN Species Records of Physalis». Germplasm Resources Information Network. United States Department of Agriculture. Consultado em 21 de maio de 2011. Arquivado do original em 5 de outubro de 2008 

Ligações externas

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