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Pietro Vierchowod

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Pietro Vierchowod
Pietro Vierchowod
Vierchowod em 2013
Informações pessoais
Nome completo Pietro Vierchowod
Data de nasc. 6 de abril de 1959 (65 anos)
Local de nasc. Calcinate, Itália
Nacionalidade italiano
ucraniano
Altura 1,79 m
destro
Apelido Zar
O russo
Il Nonno
Informações profissionais
Clube atual sem clube
Posição ex-zagueiro
Função treinador
Clubes de juventude
1973–1976 Romanese
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1976–1981
1981–1982
1982–1983
1983–1995
1995–1996
1996–1997
1997–2000
Como
Fiorentina
Roma
Sampdoria
Juventus
Milan
Piacenza
0115 0000(6)
0032 0000(2)
0038 0000(0)
0455 000(38)
0031 0000(2)
0018 0000(1)
0083 0000(6)
Seleção nacional
1981–1993 Itália 0045 0000(2)
Times/clubes que treinou
2001
2002
2005
2014
2018
Catania
Florentia Viola
Triestina
Budapest Honvéd
Kamza
Última atualização: 27 de setembro de 2024

Pietro Vierchowod OMRI (Calcinate, 6 de abril de 1959) é um treinador e ex-futebolista italiano que atuava como zagueiro. Atualmente está sem clube.

Era conhecido como Zar (versão italiana para czar) por ser filho de Ivan Vierchowod, um ex-soldado ucraniano do Exército Vermelho. A versão russa de seu nome é Pyotr Ivanovich Verkhovod (Пётр Иванович Верховод), enquanto na língua ucraniana a variação é Petro Ivanovych Verkhovod (Петро Іванович Верховод).

Carreira como jogador

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Grande marcador, Vierchowod iniciou sua carreira profissional em 1976, mas ele teve que aguardar até 1979 para fazer sua estreia na Serie A, contra a Roma. Em cinco temporadas, atuou em 115 jogos e marcou seis gols.

Suas atuações pelo Como, que disputava na época a Serie B, fizeram o zagueiro ser contratado pela Sampdoria, que também jogava a segunda divisão. Uma cláusula exigia que o zagueiro continuasse atuando pela primeira divisão até que os Blucerchiati pudessem chegar até lá. Com isso, foi emprestado à Fiorentina entre 1981 e 1982 e à Roma na temporada seguinte, onde viria a conquistar o título nacional.

De volta à Samp em 1983, Vierchowod teve papel destacado nos dois títulos que o clube genovês viria a conquistar no período: a Serie A de 1990–91; a Recopa Europeia de 1990. Deixou a Sampdoria em 1995 após 358 partidas disputadas e 25 gols marcados. Antes, quase assinou com a Atalanta em 1992, mas os dirigentes do clube de Bérgamo, alegando que o Zar era considerado velho aos 33 anos, descartaram sua contratação.

Na parte final de sua carreira, o zagueiro teve curtas passagens por Juventus (onde conquistaria a Liga dos Campeões em 1995-96) e Milan, onde jogou apenas 16 partidas, com um gol marcado.

No Piacenza, último clube de sua carreira, Vierchowod fez três ótimas temporadas pela Serie A entre 1997 e 2000. Contra a Internazionale, Ronaldo, principal jogador dos Nerazzurri, pouco fez para evitar a marcação de Vierchowod, que aos 38 anos de idade, continuava implacável na marcação. Porém, sua despedida não foi a que ele esperava: uma expulsão na partida contra o Perugia selou a aposentadoria do Zar, aos 41 anos de idade e com 562 jogos disputados na Serie A, número que o coloca em sétimo lugar entre os jogadores que mais disputaram partidas na competição, ficando atrás apenas de Paolo Maldini, Javier Zanetti, Francesco Totti, Gianluca Pagliuca, Gianluigi Buffon e Dino Zoff.

Seleção Italiana

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Pela Seleção Italiana, Vierchowod foi convocado por Enzo Bearzot para disputar a Copa do Mundo de 1982. Entretanto, não atuou na campanha vitoriosa do tricampeonato italiano, ficando como reserva. O defensor foi convocado também os mundiais de 1986 e 1990.[1]

Até 1993, jogou 45 vezes e marcou dois gols — o segundo e último deles fez do zagueiro o mais velho atleta a fazer um gol pela Azzurra; a partida, contra Malta, valia para as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994, a qual ele não seria convocado.

Carreira como treinador

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Após se aposentar dos gramados, Vierchowod estreou como treinador em 2001, comandando o Catania. Treinou ainda a Florentia Viola (nome que a Fiorentina usou no período em que jogava a Serie C2) e o Triestina, sem êxito.

Também trabalhou no Budapest Honvéd da Hungria, onde chegou em julho em 2014, onde permaneceu por três meses antes de perder o emprego em outubro do mesmo ano, devido a maus resultados.

Estilo de jogo

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O craque argentino Diego Maradona, em entrevista à revista argentina El Gráfico, que foi publicada na edição de fevereiro de 2008 da revista Placar, apontou Vierchowod como o "marcador mais chato" contra quem já jogou: "Eu precisava driblá-lo mais de uma vez no mesmo lance e, no fim, tinha de passar a bola, porque já não aguentava mais vê-lo". O inglês Gary Lineker falou à revista FourFourTwo, onde também citou Vierchowod como seu adversário mais difícil: "Ele era absolutamente brutal e rápido como um raio. Ele me deu uns dois ou três carrinhos".

Roma[2]
Sampdoria
Juventus[2]
Itália

Prêmios individuais

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  • Guerin d'Oro: 1983
  • Prêmio Nacional de Carreira Exemplar "Gaetano Scirea": 1995[3]

Referências

  1. «Elenco na Copa de 1986». Consultado em 2 de abril de 2016 
  2. a b «Pietro Vierchowod». Eurosport. Consultado em 20 de dezembro de 2015 
  3. «Premio Nazionale Carriera Esemplare Gaetano Scirea» (em italiano). Consultado em 21 de janeiro de 2015 
  4. «Onoreficenze» (em italiano). Quirinale. 30 de setembro de 1991. Consultado em 19 de março de 2015 

Ligações externas

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