Tijuca
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Tijuca | |
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Bairro do Rio de Janeiro | |
Estação Saens Peña do MetrôRio | |
Área | 1 006,56 ha[1] |
Fundação | 1759 (265 anos)[2] |
Imigração predominante | Portugal,[3] Síria, Líbano,[4] Judeus |
IDH | 0,926 (2000)[5] |
Habitantes | 163 805 (2010)[1] |
Domicílios | 67 183 (2010)[1] |
Limites | Alto da Boa Vista, Andaraí, Grajaú, Vila Isabel, Maracanã, Praça da Bandeira, Estácio e Rio Comprido[6] |
Distrito | Tijuca |
Subprefeitura | Grande Tijuca |
Região Administrativa | VIII RA Tijuca |
ver |
Tijuca é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. Está entre os bairros mais antigos, tradicionais e populosos da capital fluminense.[2]
Seu índice de qualidade de vida, no ano 2000, era de 0,887, o 18º melhor do município, dentre 126 bairros avaliados, considerado alto.[7] Segundo dados de 2010, possui 163.805 habitantes,[8] sendo o maior da Zona Norte.[1] No ranking de bairros mais valorizados do município, a Tijuca ocupa a 22ª posição, em dados de outubro de 2022.[9]
Índice de Progresso Social
[editar | editar código-fonte]No ranking IPS da Prefeitura do Rio de Janeiro, a região administrativa da Tijuca onde se localiza o bairro da Tijuca conta com índices de 79.5 para IPS;[10] 85.8 para necessidades humanas básicas; 70.6 para fundamentos do bem-estar; e 82.1 para oportunidades, todos acima da média do município.[11]
Topônimo
[editar | editar código-fonte]"Tijuca" é um nome com origem na língua tupi e significa "água podre", de ty ("água") e îuk ("podre").[12] O nome se refere à região da Lagoa da Tijuca, que possui manguezal e água parada, e que está separada do bairro da Tijuca pelo Maciço da Tijuca.[13]
História
[editar | editar código-fonte]Logo após a vitória dos portugueses sobre os franceses no episódio da França Antártica, em 1565, a região do atual bairro da Tijuca foi ocupada pelos padres jesuítas, que, nela, instalaram imensas fazendas dedicadas ao cultivo da cana-de-açúcar. Nessa época, foi construída uma capela dedicada a São Francisco Xavier que deu o nome à fazenda dos jesuítas mais próxima do Centro da cidade: a Fazenda de São Francisco Xavier. Em 1759, com a expulsão dos jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as suas fazendas foram vendidas a centenas de novos sitiantes.[13][14]
A região passou a caracterizar-se pelas suas chácaras e, a partir do Século XX, passou a ser um bairro tipicamente urbano. Ainda assim, possui a terceira maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca, plantada por determinação de dom Pedro II na segunda metade do século XIX pelo major Archer em terras de café desapropriadas, para combater a falta de água que se instalara na então capital do império. Trata-se de uma floresta secundária, uma vez que é fruto de replantio, compreendendo espécies que não são nativas da mata atlântica, a cobertura vegetal original.
Data de 1859 até 1866 o funcionamento pioneiro da primeira linha de transporte em veículos sobre trilhos[15] no Rio de Janeiro, com tração animal, anterior ao bonde elétrico, ligando o Largo do Rocio (a atual Praça Tiradentes) a um local perto da Usina (hoje conhecido como Muda), cobrindo um trajeto de 7 km.[16]
Nos Estados Unidos e na Europa, onde o processo de urbanização das cidades foi pioneiro, o subúrbio, em geral, foi e continua sendo o espaço destinado às elites e classes médias – uma espécie de refúgio contra os aglomerados urbanos insalubres e perigosos da época das indústrias. São lugares bucólicos, ajardinados e de casas confortáveis. Até o início do século XX, essa acepção de subúrbio também se aplicava ao Rio de Janeiro; onde o subúrbio era o local de nobreza – não tão refinada como Botafogo ou o Engenho Velho, que eram bairros da aristocracia –, mas com serviços voltados a essa classe, que também se dirigiam para lá com fins de descanso.
Foi a partir da reforma urbana do prefeito Pereira Passos, em 1903, que o conceito de subúrbio ganhou contornos mais ideológicos e pejorativos no contexto do Rio de Janeiro. Com a implantação de uma nova ordem urbana no Centro da futura metrópole, associada também à expansão do mercado imobiliário para as classes altas à beira-mar, o proletariado do Centro foi “expulso” para os subúrbios, que passaram a ser vistos como locais estratégicos de escoamento dessa população marginalizada para bem longe do Centro “civilizado”. Como não houve uma política de moralização da classe trabalhadora nesse processo, o que favoreceu a emergência do caráter pejorativo que o termo “subúrbio” emana no cenário carioca.[17]
Com base no conceito pejorativo de subúrbio, como remetente à ideia de locais habitados por classes socioeconômicas menos privilegiadas, pode-se inferir que a Tijuca e sua região, em termos históricos, geográficos e especialmente ideológicos, não pode ser considerada um subúrbio da cidade, mesmo fazendo parte da Zona Norte, onde se localiza grande parte dos originais subúrbios. Originalmente aristocrática, a Tijuca sempre foi um bairro valorizado do Rio de Janeiro, berço de famílias tradicionais e de uma classe média com bom poder aquisitivo, mesmo com o êxodo dos anos 80 e 90.[18] O bairro passou 20 anos “adormecido”, devido ao processo de favelização, que acabou sendo maior que no restante da cidade por questões geográficas; no início da última década o bairro apresentou forte valorização imobiliária devido a melhorias estruturais oriundas do poder público.[19]
Em 23 de agosto de 1985, o decreto 5.280 definiu os atuais limites do bairro.[20]
Hidrografia
[editar | editar código-fonte]A Tijuca tem suas origens ligada à água. A Cascatinha Taunay, na Floresta da Tijuca, é cartão postal da Cidade do Rio de Janeiro.
Vários rios correm pelo território do bairro. O Rio Maracanã com extensão de 10.1 Km, tem como vertente o Alto da Boa Vista e sua foz no Canal do Mangue. O Rio Trapicheiro tem extensão de 5.2 Km e tem como vertente a Serra da Carioca e como foz o Rio Maracanã. O Rio São João, com 1.6 Km, nasce no Mirante do Excelsior e deságua no Rio Maracanã.[21]
Para prevenir enchentes em ocasiões de grandes chuvas foram construídos 3 piscinões: o da Praça Niterói com capacidade de acumular até 58 milhões de litros; o da Praça Varnhagen para até 43 milhões de litros; e o da Praça da Bandeira com limite de 18 milhões de armazenamento.[22]
Infraestrutura urbana
[editar | editar código-fonte]A Tijuca compreende a Área de Planejamento 2.2,[23][24] tem 1.006,56 hectares de extensão territorial, 56.980 domicílios (censo de 2000) e integra a Região Administrativa da Tijuca (VIII RA), junto com os bairros da Praça da Bandeira e Alto da Boa Vista.[25] É sede da Superintendência/Subprefeitura da Grande Tijuca.
O bairro abriga educandários tradicionais da cidade, como o Colégio Pedro II, que teve instalada a sua primeira unidade de externato na Tijuca em 1858; o Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), fundado em 1880 como a então Escola Normal do Município da Corte, formando educadoras - as "normalistas"; o Colégio Militar do Rio de Janeiro - a Casa de Tomás Coelho, formando gerações de cidadãos e líderes desde 1889; o Colégio Marista São José, fundado em 1902 pelos irmãos Maristas; o Colégio Batista Shepard, fruto do idealismo de duas pessoas: Salomão Ginsburg e John Watson Shepard, em 5 de março de 1908;[26] o Colégio Maria Raythe, de 1914;[27] entre outros colégios.
A Tijuca sediou o America Football Club, principal clube de futebol do bairro fundado em 18 de setembro de 1904 e que conquistou sete Campeonatos Estaduais (em 1913, 1916, 1922, 1928, 1931, 1935 e 1960) além de uma Taça Guanabara em 1974, a primeira edição da Taça Rio em 1982 e a mais importante conquista de sua história, a Taça dos Campeões, também em 1982. O bairro possui ainda o Tijuca Tênis Clube fundado em 11 de junho de 1915,[28] o Club Municipal, desde 1932, o Montanha Clube fundado em 1949, a Associação Atlética Tijuca de 1943, o Clube Monte Sinai desde 1959, o Country Clube da Tijuca desde 1963,[29] e oito clubes portugueses: Orfeão Português, Orfeão Portugal do Rio de Janeiro, Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, Casa de Trás os Montes e Alto Douro, Casa dos Açores, Casa do Porto, Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro e Casa das Beiras.[30]
Há importantes construções históricas como a igreja de São Francisco Xavier - a primeira erguida na Tijuca, frequentada pelo Duque de Caxias[31] e visitada pelo Papa Francisco em 2013;[32] a Basílica de Santa Teresinha do Menino Jesus dos Carmelitas (1925), na Mariz e Barros, a primeira do mundo consagrada à Santa das Rosas;[33] o Santuário Basílica de São Sebastião igreja de São Sebastião dos Capuchinhos erguido em 1931; as igrejas de Santo Afonso, e a dos Sagrados Corações. O palácio dos Bianca, uma vivenda majestosa construída na década de 1920 pela família espanhola Bianca, foi tombado pelo patrimônio histórico e convertida no Centro de Referência da Música Carioca da Prefeitura do Rio Arthur da Távola.[34] A Casa Granado, com a filial da Tijuca inaugurada em 1917[35] é um tradicional estabelecimento de comércio farmacêutico fundado em 1870, e funciona até hoje na Praça Saenz Peña, entre outros.
Mobilidade urbana
[editar | editar código-fonte]O bairro tem excelentes meios de mobilidade urbana e integração entre modais, atendido pela Linha 1 do Metrô Rio através de quatro estações: Afonso Pena, São Francisco Xavier, Saens Peña e Uruguai,esta última inaugurada em março de 2014, no dia de sua inauguração sendo atualmente o terminal-norte da Linha 1 do Metrô do Rio de Janeiro.
Desde 2010 o bairro dispõe de diversas ciclofaixas e inúmeras estações do projeto BikeRio.[36]
Várias linhas de ônibus com ponto final da Praça Sáenz Peña fazem a ligação da Tijuca com outros bairros como as linhas 621 e 622 a Penha; 625 a Olaria; 629 a Irajá; 630 ao Conjunto Habitacional IAPI da Penha; 636 a Praça Seca; 638 a Marechal Hermes; e 639 ao Jardim América.[37]
Os trens da SuperVia servem ao bairro pela Estação Maracanã com interligação com a Linha 2 do MetrôRio.[38]
Mais de 15 pontos de taxi suprem os tijucanos desse meio de transporte.
Nas comunidades, os mototáxistas atendem à população que adere a essa via rápida e alternativa de transporte.
Devido às suas variadas opções de transporte tem se tornado uma opção de estadia para turistas nacionais e estrangeiros.
Estacionamentos de veículos
[editar | editar código-fonte]São muitas as opções para estacionamento de veículos de passageiros. A Garagem Rabicho da Tijuca, operada pela Estapar no subterrâneo do Metrô tem entradas pela rua Abelardo Chacrinha Barbosa e Rua Pinto de Figueiredo,[39] possibilita a integração dos ocupantes dos veículos diretamente com a Estação Uruguai e oferece vagas cobertas.
No Shopping Tijuca existem 6 níveis com vagas cobertas e a céu aberto;[40] é operado pela BRMalls e tem serviço de Vallet no piso G1, com entrada em rampa pela Rua Eng. Enaldo Cravo Peixoto.
Os mercados Extra, Guanabara, Mundial, Prix e Hortifruti oferecem estacionamentos para seus clientes durante o período de compras. Outros locais oferecem estacionamentos privados. No entorno da Praça Castilho de França há vagas de estacionamento público, assim como em várias ruas do bairro.
Serviços públicos
[editar | editar código-fonte]Os serviços de eletricidade são providos pela Light.[41] O fornecimento de gás natural é mantido pela Naturgy.[42] O abastecimento de água e esgotamento sanitário é provido pela Águas do Rio.[43] A limpeza urbana é feita pela Comlurb, que mantém sede no bairro desde 1904.[44]
Saúde
[editar | editar código-fonte]O Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (HUGG-Unirio) – credenciado como "Centro Nacional de Referência em AIDS" em 1987[45] –, atende a cerca de 50 especialidades[46] na Rua Mariz e Barros, 775.[47]
A Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória (PNNSG), da Marinha do Brasil, atende desde 15 de agosto de 1951 na Rua Conde de Bonfim, 54, tem como missão prover a assistência médico-hospitalar em nível primário e secundário aos usuários do sistema de saúde da Marinha (SSM).[48][49]
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é localizada Rua Conde de Bonfim em frente ao nº 289, esquina com a Rua Pareto, Praça Saens Peña.[50]
O Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão que funciona na Rua Desembargador Isidro, 144, foi inaugurado em 13 de julho de 1964.
Hospitais e clínicas privadas complementam os serviços de saúde na Tijuca. Dentre estes destacam-se: Hospital São Vicente de Paula, Hospital São Francisco da Penitência (antigo Hospital Venerável Ordem Terceira), Hospital Badin, Hospital Evangélico, Prontocor, Casa de Saúde Santa Therezinha, Pronto Baby e uma série de outros centros médicos.
Segurança e unidades militares
[editar | editar código-fonte]A Tijuca é atendida pela 18ª (parcialmente) e pela 19ª Delegacia de Policia Civil, localizadas na Rua Barão de Iguatemi, 331 e Rua General Espírito Santo Cardoso, 208, respectivamente.[51]
O 6º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) tem seu quartel central na Rua Barão de Mesquita, 625 e sua área de atuação se estende para os bairros do Andaraí, Grajaú, Vila Isabel e parte do Alto da Boa Vista.[52]
Em 2010, foi inaugurada a primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do bairro, no Morro do Borel.[53] Em seguida vieram as UPPs do Morro da Formiga[54] e do Morro do Salgueiro.[55]
A Operação Segurança Presente teve a sua unidade Operação Tijuca Presente inaugurada em 3 de janeiro de 2019, com a sua base operacional na Praça Sáenz Peña.[56] A partir de maio de 2021, a área da atuação dessa operação foi ampliada até o Largo da Segunda-Feira.[57]
A Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) atua na Tijuca através da 8ª Inspetoria e tem área de atuação abrangendo, além da Tijuca, os bairros de São Cristóvão, Benfica, Triagem, Mangueira, Vasco da Gama, Praça da Bandeira, Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú e Maracanã,[58] abrangendo a Praça Saenz Peña, a Praça Varnhagen, a Av. Maracanã, as ruas Barão de Mesquita, Conde de Bonfim, Maxwell e vias próximas.
O 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ) mantém seu quartel na Rua 8 de Dezembro, 456, em Vila Isabel e atua, além de Vila Isabel e Tijuca, nos bairros de Benfica, Grajaú e São Cristóvão.[59]
O Conselho Comunitário de Segurança (CCS)[60] da Grande Tijuca (6ª AISP)[61][62] iniciou suas atividades em julho de 2006 e desde então vem mantendo suas atividades com reuniões mensais regulares.
Gastronomia
[editar | editar código-fonte]A Tijuca conta com três polos gastronômicos estabelecidos tradicionalmente:[63] praça Varnhagen, rua Uruguai e rua Mariz e Barros, tendo ainda a praça Saens Peña com muitos bares, confeitarias e restaurantes.
No passado, funcionaram o Bar Divino, na Rua do Matoso, aonde a Turma da Bossa Nova fez ponto,[64] a Churrascaria Rincão Gaúcho, na rua Marques de Valença nº 83, onde caravanas de turistas chegavam em seus ônibus para assistirem a shows,[65] e a tradicional Churrascaria Estrela do Sul, na Avenida Maracanã nº 649, local em que a Familia Caumo serviu saboroso churrasco a rodizio por 45 anos, fechando as portas em 30 de junho de 2019.[66]
Outros restaurantes tradicionais se fazem presentes no Shopping Tijuca como: Abbraccio; Delirio Tropical; Galli; Gula Gula; Gurumê; Lentrecote de Paris; Mamma Jamma; Outback Steakhouse, dentre outras marcas.[67]
Redes de fast-food mantém suas lojas nos shoppings ou em ruas tradicionais, como é o caso da rede McDonald´s com 3 lojas no bairro: na Avenida Maracanã - Shopping Tijuca, Rua Barão de Mesquita, e na Rua Mariz e Barros.[68]
Tati Doces nasceu na Tijuca em 1977,[69] assim como a Lecadô,[70] tradicionais pelas suas tortas e bolos.
Muitas padarias e confeitarias tradicionais estão instaladas na Tijuca como: Confeitaria Rita de Cássia; Imperial (antiga Trigus); Pão e Companhia 1941; Casa do Pão; Santa Marta; e Arte & Pão.[71]
Uma curiosidade do bairro foram as duas lojas da Drogaria Venâncio que mantiveram, na Praça Sáenz Peña e na Rua General Roca, os tradicionais pontos do Café Palheta.[72]. A loja da Praça Saenz Peña mantém essa unidade em funcionamento; a da rua Gerenal Roca sofreu remodelação e encerrou o atendimento do Café Palheta.
Atividades de negócios
[editar | editar código-fonte]Na praça Saens Peña e proximidades concentram-se variadas atividades de comércio e serviços.
Da rua Conde de Bonfim e à rua Haddock Lobo encontram-se lojas comerciais que vão desde a rua Uruguai até o largo da Segunda-Feira, com diversos setores presentes em todo o bairro e algumas galerias de comércio.
O Shopping Tijuca, inaugurado em 1996,[73] localizado na Avenida Maracanã, 987, ocupa o quarteirão delimitado pela Rua Eng. Enaldo Cravo Peixoto e pela Praça Luís La Saigne e Praça Celso da Rocha Miranda, consolida sua presença no bairro atraindo consumidores de outras regiões, especialmente pelas facilidades de acesso graças a proximidade da estação Saens Peña do MetrôRio.
Gentílico
[editar | editar código-fonte]Tijucano é a denominação dada ao morador da Tijuca. É o bairro do Rio de Janeiro mais identificado pelo seu gentílico. Considera-se a principal característica do tijucano o fato dele ser muito apegado ao bairro e, de certa forma, tradicionalista e conservador. Isto se explica pela razão de que, no imaginário carioca, o tijucano, enquanto elite do Rio de Janeiro no início do século XX, contrapunha a identidade cosmopolita e praiana propagada pela elite que passou a ocupar a Zona Sul nesta mesma época.[74]
Atualmente, tal designação continua em vigor nos diálogos e sociabilidades cariocas, sendo o tijucano representante e/ou parte de uma comunidade - no caso, o bairro da Tijuca - com cultura, valores e orgulho próprio.
- Praças
- Praça Saens Peña: Presidentes argentinos Luis e Roque Sáenz Peña, que governaram aquele país entre 1892 e 1895, e 1910 e 1914, respectivamente.[75]
- Praça Castilho de França, mais conhecida como Praça Afonso Pena: a praça possui uma estação de metrô e se localiza próximo ao Rio Comprido.[76]
- Praça Xavier de Brito: também conhecida como Praça dos Cavalinhos pela tradicional atração que imprime ao local o encanto bucólico das cidades do interior.[77] Esta praça abriga alguns blocos no período de carnaval e vários eventos de gastronomia ao longo do ano.
- Praça Marino Gomes Ferreira - Governador (1968-1969) do Rotary International.
- Praça Carlos Paolera situada defronte a Igreja de São Francisco Xavier.
- Praça Varnhagen: Em uma área mais residencial a praça possui vários restaurantes, sendo o polo gastronômico do bairro. É considerada uma das partes mais boêmias da Tijuca por causa da grande quantidade de bares ao redor.
- Praça Professor Pinheiro Guimarães: localizada na confluência da Rua Conde de Bonfim, com as ruas Livreiro Francisco Alves e Embaixador Ramon Cárcano, na Usina
- Praça Hans Klussman. Localizada no alto da Rua Sabóia Lima, onde há um riacho que desemboca no Rio Trapicheiros passando nos fundos do Colégio Batista. É mais conhecida por ser a praça com bichinhos de argamassa, moldados em arte naïf por um vizinho atuante, o professor Paulo de Tarso.[78]
- Praça Gabriel Soares: fica no encontro das ruas Desembargador Isidro, Bom Pastor e José Higino. Além de ser o ponto final da linha 409 (Saens Peña-Horto), é um dos recantos mais bucólicos do bairro da Tijuca.
- Praça Hilda: localiza-se na confluência das ruas Deputado Soares Filho, Pareto e Santa Sofia. Na verdade, é um largo loteado de edifícios dos anos 1950/60.[79]
- Praça Luiz La Saigne: homenageia o fundador, no Brasil, da Sociedade Anônima Brasileira Estabelecimentos Mestre et Blatgé, que em 1939 passou a denominar-se Mesbla; praça que margeia a Avenida Maracanã em frente ao Shopping Tijuca.
- Praça Lamartine Babo: No encontro da Av. Maracanã com Rua Barão de Mesquita, próximo ao acesso ao 1º Batalhão da Policia do Exército
- Praça Barão de Corumbá: Rotatória na confluência das ruas Andrade Neves, Visconde de Cabo Frio e Homem de Melo, aonde se localiza a Igreja Batista Itacuruçá
- Praça Paulo Zouain: localizada entre a Rua Eng. Enaldo Cravo Peixoto, 215 e a Rua Barão de Mesquita, 262[80]
- Largos
- Largo da Segunda-Feira - no cruzamento da Rua Conde de Bonfim, com Rua Haddock Lobo e Rua São Francisco Xavier
- Largo Frei Cassiano Villarosa - entre a Rua Barão de Iguatemi e Rua Gonçalves Crespo
- Largo do Bom Retiro - localizado na Floresta da Tijuca Parque Nacional da Tijuca
Cultura
[editar | editar código-fonte]Escolas de Samba
[editar | editar código-fonte]Na Tijuca, se localizam as escolas de samba Unidos da Tijuca, esta fundada em 31 de dezembro de 1931, com quatro campeonatos e tres vice-campeonatos em sua trajetória, baseada no morro do Borel.
A Império da Tijuca, fundada em 1940, baseada no morro da Formiga. A Império da Tijuca ainda possui seu grêmio recreativo no bairro; a Unidos da Tijuca devido a má localização da quadra do Borel está sediada no bairro Santo Cristo porém a escola segue representando a Tijuca.
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro surgiu em 5 de março de 1953 da união de duas escolas de samba do morro do Salgueiro: a Azul e Branco do Salgueiro e Depois Eu Digo, que mais tarde se juntaram à Unidos do Salgueiro.<refhttps://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2003/carnaval/rio_de_janeiro-saiba_mais.shtml#:~:text=Gr%C3%AAmio%20Recreativo%20Escola%20de%20Samba%20Acad%C3%AAmicos%20do%20Salgueiro,Salgueiro%20e%20Depois%20Eu%20Digo.</ref>
Teatros
[editar | editar código-fonte]A Tijuca é o único bairro da Zona Norte a possuir mais de dois teatros, obtendo nível de acesso cultural aproximado ao que oferece a Zona Sul da cidade. Há sete teatros no bairro: Teatro Angel Vianna do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, [81][carece de fontes] Teatro Henriqueta Brieba do Tijuca Tênis Clube,[82] Teatro SESC Tijuca,[83] Teatro Municipal Ziembinski,[84] e o Teatro do Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola.[85]
Cinemas
[editar | editar código-fonte]No passado a Tijuca chegou a ser conhecida como a Cinelândia da Zona Norte, dada a quantidade de salas de projeção no bairro. Em 1918 foi inagurado o Cinema América que funcionou ate 1977; hoje as instalações são ocupadas por uma Farmácia. Em março de 1941 era inaugurado o Cinema Carioca, que encerrou suas atividades em 1990 com o prédio tombado e hoje acolhe a Igreja Universal. No mesmo ano de 1941 foi inaugurado o Cine Metro Tijuca que funcionou até 1977. Hoje funciona uma loja de departamentos. O Cine Teatro Olinda com capacidade para 3,5 mil lugares, foi demolido em 1972 para dar lugar a um centro comercial, o Shopping 45. O Cine Eskye, instalado na Galeria do mesmo nome, encerrou suas atividades em 1990.[86]
Atualmente existem salas de exibição da rede Kinoplex no Shopping Tijuca[87] e no Boulevard Rio Shopping.[88]
Museus
[editar | editar código-fonte]- Espaço Ciência Viva.[89] fundado em 1982, primeiro museu participativo de Ciências do Brasil, localizado na Av Heitor Beltrão, próximo à rua Pareto
- O Museu do Açude, integrante dos Museus com o acervo de Raymundo de Castro Maya, localizado no Alto da Boa Vista [90]
- Museu Marechal Zenóbio da Costa, instalado no comando do 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Rua Barão de Mesquita, 426 [91]
Celebridades nascidas na Tijuca
[editar | editar código-fonte]- Antonio Carlos Jobim, nascido na Rua Conde de Bonfim, 634;[92][93]
- Erasmo Carlos;[94]
- Gilberto Braga;[95]
- Lamartine Babo;[96]
- Rosiska Darcy de Oliveira;[97]
- Thiago Lacerda;[98]
- Tim Maia;[99]
Celebridades que viveram na Tijuca
[editar | editar código-fonte]- Aldir Blanc, (nascido Aldir Blanc Mendes), viveu na Muda na Tijuca até a sua morte;[100]
- Clarice Lispector, (nascida Chaya Pinkhasivna Lispector), viveu sua adolescência na Tijuca, na Rua Mariz e Barros, 241;[101]
- João de Barro, Carlos Alberto Ferreira Braga - Braguinha, viveu sua adolescência na Tijuca, onde seu pai foi diretor da Fábrica de Tecidos Confiança;[102]
- Mário Jorge Lobo Zagallo, residiu na Rua Professor Gabizo, na Tijuca;[103]
- Luis Alves de Lima e Silva residiu no Palacete na Rua Conde de Bonfim onde mais tarde funcionaria o Instituto La-Fayette. [104]
- Arnaldo Niskier residiu na Rua Haddock Lobo [105]
- Jerônimo José de Mesquita o Barão de Mesquita, residiu na Rua Haddock Lobo 416 [106]
- Monteiro Lobato residiu na Rua Professor Gabizo, 97 [107]
- Synval Silva residiu no Morro da Formiga de 1930 a 1994[108]
- Jamil Haddad residiu na Tijuca até a sua morte [109]
- Haddock Lobo residiu na rua do Engenho Velho, atual rua Haddock Lobo, até a sua morte em 1869 [110]
Religião
[editar | editar código-fonte]A Tijuca possui diversos centros religiosos ligados a nove diferentes crenças, como para o catolicismo, protestantismo, budismo, candomblé, espiritismo, islamismo, judaísmo e mormonismo. No bairro mais precisamente na Rua Conde de Bonfim também se localiza a única Mesquita do Estado do Rio de Janeiro, devido à grande presença de árabes no local.
Educação
[editar | editar código-fonte]Instituições tradicionais
[editar | editar código-fonte]- Colégio Maria Raythe[111]
- Colégio Marista São José[112]
- Colégio dos Santos Anjos[113]
- Colégio Batista Shepard[114]
- Colégio Militar do Rio de Janeiro[115]
- Colégio Palas[116]
- Colégio Pedro II[117]
- Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ)[118]
- Instituto Padre Leonardo Carrescia[119]
- Fundação Bradesco[120]
- MOPI[121]
- NAVE - Colégio Estadual José Leite Lopes
- Instituto La-Fayette
Escolas municipais[122]
[editar | editar código-fonte]- Almirante Barroso
- Araújo Porto Alegre
- Barão de Itacurussá
- Bombeiro Geraldo Dias
- Borel
- Chácara do Céu
- Francisco Cabrita
- Frei Cassiano
- General Euclydes de Figueiredo
- Jornalista Brito Broca
- Laudimia Trotta
- Leitão da Cunha
- Mário da Veiga Cabral
- Orsina da Fonseca
- Prudente de Moraes
- Samuel Wainer CIEP
- Soares Pereira
Esportes e lazer
[editar | editar código-fonte]Clubes sociais e esportivos
[editar | editar código-fonte]- America Football Club fundado em 18 de setembro de 1904, localizado a Rua Campos Salles
- Tijuca Tênis Clube fundado em 11 de junho de 1915, localizado a Rua Conde de Bonfim, 451
- Club Municipal fundado em 1932 localizado a Rua Haddock Lobo, 359
- AABB Tijuca, fundada em 27 de janeiro de 1934, localizada a Rua Haddock Lobo, 227
- Associação Atlética Tijuca, fundada em 1943, localizada a Rua Barão de Mesquita, 149
- Montanha Clube, fundado em 21 de abril de 1949, localizado a Estrada Velha da Tijuca, 407
- Clube Monte Sinai, criado em 1959, localizado a Rua São Francisco Xavier, 104
- Country Club da Tijuca, fundado em 1963, localizado a Rua Uruguai, 574
Clubes de serviços
[editar | editar código-fonte]Sub-bairros
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]- Media relacionados com Tijuca no Wikimedia Commons
- Lista de bairros do Rio de Janeiro
Referências
- ↑ a b c d «Rio Prefeitura - Bairros cariocas - Lagoa». Consultado em 25 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 2 de setembro de 2013
- ↑ a b «Tijuca, um dos bairros mais tradicionais do Rio de Janeiro». MultiRio. Consultado em 31 de janeiro de 2024
- ↑ «Imigração Portuguesa: lembranças de terras distantes. Tijuca e São Cristóvão como estudo de caso» (PDF). Consultado em 18 de janeiro de 2018
- ↑ «Grande Tijuca vira ponto-chave para imigrantes árabes no Rio». O Globo. Consultado em 18 de janeiro de 2018
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