Yara Amaral
Yara Amaral | |
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Yara em Quando as Máquinas Param (1967)
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Nome completo | Yara Silva do Amaral |
Outros nomes | Iara Amaral |
Nascimento | 16 de setembro de 1936 Jaboticabal, São Paulo |
Morte | 31 de dezembro de 1988 (52 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Ocupação | atriz |
Período de atividade | 1968—1988 |
Yara Silva do Amaral (Jaboticabal, 16 de setembro de 1936 — Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1988) foi uma atriz brasileira.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filha de um português e de uma brasileira filha de portugueses,[1] Yara nasceu no interior de São Paulo, mas cresceu no bairro do Belenzinho na capital paulista desde seu primeiro ano de vida.[1]
Estudou na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, onde se formou em 1964.[1] Foi em 1968 que participou, no Teatro de Arena, do espetáculo Arena Conta Tiradentes, de Gianfrancesco Guarnieri.
Passou também pelo Teatro Oficina e conseguiu seu primeiro grande prêmio de interpretação na década de 1970, um Moliére, como melhor atriz do ano pelo seu trabalho em Réveillon, de Flávio Márcio, ao lado de Regina Duarte ,e Sérgio Mamberti.[1]
No teatro participou de trinta espetáculos e conquistou três prêmios Moliére como melhor atriz. No cinema estreou em 1975 com O Rei da Noite, de Hector Babenco, e fez outros filmes importantes como A Dama do Lotação, Mulher Objeto, e "Leila Diniz".
Na televisão ela estreou na telenovela O Décimo Mandamento, na TV Tupi, em 1968, escrita por Benedito Ruy Barbosa. Foi para a TV Globo na década de 1970, e ali brilhou em Dancin' Days, O Amor É Nosso, Sol de Verão, Guerra dos Sexos, Um Sonho a Mais, Cambalacho, Anos Dourados, e Fera Radical.
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Foi casada com Luiz Fernando Goulart e deixou dois filhos, Bernardo e João Mário.
Morte
[editar | editar código-fonte]Às 23h50 do dia 31 de dezembro de 1988, um sábado, o barco Bateau Mouche acabou afundando, e culminou na morte trágica de Yara, sua mãe e outras 53 pessoas que estavam a bordo.[2] A atriz não sabia nadar, e a causa de sua morte teria sido um ataque cardíaco.[3] Os restos mortais da artista encontram-se sepultados no Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro.
Filmografia
[editar | editar código-fonte]Televisão
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Personagem | Emissora |
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1968 | A Pequena Órfã | Raquel | TV Excelsior |
A Última Testemunha | Maria Sofredora | RecordTV | |
O Décimo Mandamento | Luzia | Rede Tupi | |
1970 | E Nós, Aonde Vamos? | Leila | |
Irmãos Coragem | Tula | Rede Globo | |
1977 | Espelho Mágico | Suzete Calmon | |
1978 | Dancin' Days | Áurea | |
1981 | O Amor É Nosso | Maria Helena | |
1982 | Sol de Verão | Sofia | |
1983 | Guerra dos Sexos | Nieta | |
1984 | Viver a Vida | Germana | Rede Manchete |
1985 | Um Sonho a Mais | Beatriz | Rede Globo |
1986 | Anos Dourados | Celeste | |
Cambalacho | Dinorah Melina Souza e Silva | ||
1987 | Helena | Dorzinha | Rede Manchete |
Mandala | Salma | Rede Globo | |
1988 | Fera Radical | Joana Flores |
Cinema
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Personagem |
---|---|---|
1973 | Tati | Dona Marta |
1975 | O Rei da Noite | Dona Imaculada |
1977 | Parada 88, o Limite de Alerta | Maria |
1978 | A Dama do Lotação | Amiga da mãe de Carlos |
Nos Embalos de Ipanema | Mãe de Toquinho | |
1980 | Mulher Objeto | Carmem |
Prova de Fogo | ||
1985 | Tropclip | Mãe de Krishna |
1987 | Leila Diniz | Diretora do colégio |
Referências
- ↑ a b c d e Rieche, Eduardo (2016). Yara Amaral: A Operária do Teatro. [S.l.]: Tinta Negra Bazar Editorial. 734 páginas. ISBN 978-85-5908-007-0
- ↑ Daniel Schenker (19 de dezembro de 2016). «Yara Amaral tem sua sólida carreira recuperada no livro 'A operária do teatro', de Eduardo Rieche». O Globo. Consultado em 3 de março de 2018
- ↑ «Naufrágio no RJ matou Yara Amaral há 33 anos e deixa saudade na irmã». www.uol.com.br. Consultado em 31 de dezembro de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Yara Amaral. no IMDb.