A partir dos sentidos que emergiram no Twitter em torno da possibilidade de a rainha Elsa, da ani... more A partir dos sentidos que emergiram no Twitter em torno da possibilidade de a rainha Elsa, da animação Frozen (2013), ser lésbica, dos beijos entre personagens do mesmo gênero no desenho Star contra as Forças do Mal (2015) e da inserção de uma personagem gay no filme A Bela e a Fera (2017), tensiona-se o que a visibilidade dessas questões em produções da Disney aponta em relação às articulações entre cultura pop, ciberacontecimentos e questões de gênero e de sexualidade. A metodologia empreendida é a de análise de construção de sentidos em redes digitais (HENN, 2014) e, ao seu final, é possível constatar, em linhas gerais, que a inserção dessas personagens produziu intensa reverberação entre usuários e portais noticiosos e, ainda, movimentos de apoio e de ojeriza à iniciativa.
O objetivo central do presente texto é, a partir de múltiplos casos, estabelecer uma reflexão, a... more O objetivo central do presente texto é, a partir de múltiplos casos, estabelecer uma reflexão, ancorada nos estudos de gênero e de sexualidade, na teoria queer, em proposições sobre espalhamento em redes digitais, cultural pop brasileira, que nos permita, como bichas intelectuais, problematizar as disputas materiais e simbólicas que constituem vidas e delimitam pesos de corpos de diversas e plurais crianças viadas. A primeira parte do texto discute noções da performatividade de gênero que perpassam as visibilidades das crianças viadas em redes de sociabilidade, contextualizando, também, a nossa posição subjetiva e afetiva nesses processos. A segunda discute os preceitos da espalhabilidade de conteúdos na cultura digital, entendendo como as viadices podem se configurar em signos espalháveis. Na terceira, debatemos como a cultura pop digital brasileira é engendrada por questões de gênero e sexualidade. Por fim, após apresentar e tensionar os casos, sinalizamos aspectos normativos e de resistência no espalhamento pop de crianças viadas.
A partir dos sentidos que emergiram no Twitter em torno da possibilidade de a rainha Elsa, da ani... more A partir dos sentidos que emergiram no Twitter em torno da possibilidade de a rainha Elsa, da animação Frozen (2013), ser lésbica, dos beijos entre personagens do mesmo gênero no desenho Star contra as Forças do Mal (2015) e da inserção de uma personagem gay no filme A Bela e a Fera (2017), tensiona-se o que a visibilidade dessas questões em produções da Disney aponta em relação às articulações entre cultura pop, ciberacontecimentos e questões de gênero e de sexualidade. A metodologia empreendida é a de análise de construção de sentidos em redes digitais (HENN, 2014) e, ao seu final, é possível constatar, em linhas gerais, que a inserção dessas personagens produziu intensa reverberação entre usuários e portais noticiosos e, ainda, movimentos de apoio e de ojeriza à iniciativa.
O objetivo central do presente texto é, a partir de múltiplos casos, estabelecer uma reflexão, a... more O objetivo central do presente texto é, a partir de múltiplos casos, estabelecer uma reflexão, ancorada nos estudos de gênero e de sexualidade, na teoria queer, em proposições sobre espalhamento em redes digitais, cultural pop brasileira, que nos permita, como bichas intelectuais, problematizar as disputas materiais e simbólicas que constituem vidas e delimitam pesos de corpos de diversas e plurais crianças viadas. A primeira parte do texto discute noções da performatividade de gênero que perpassam as visibilidades das crianças viadas em redes de sociabilidade, contextualizando, também, a nossa posição subjetiva e afetiva nesses processos. A segunda discute os preceitos da espalhabilidade de conteúdos na cultura digital, entendendo como as viadices podem se configurar em signos espalháveis. Na terceira, debatemos como a cultura pop digital brasileira é engendrada por questões de gênero e sexualidade. Por fim, após apresentar e tensionar os casos, sinalizamos aspectos normativos e de resistência no espalhamento pop de crianças viadas.
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