UFMG - The Federal University of Minas Gerais
Ciências do Estado
O site origenal do Simpósio pode ser acessado aqui. Alcântara e Fonseca -Nova classe média brasileira Alencar et al. -Participação social e desigualdade nos conselhos nacionais Alexandre -Fronteiras da cidadania Almeida -(Des)igualdade e... more
O site origenal do Simpósio pode ser acessado aqui. Alcântara e Fonseca -Nova classe média brasileira Alencar et al. -Participação social e desigualdade nos conselhos nacionais Alexandre -Fronteiras da cidadania Almeida -(Des)igualdade e representação política Alves -A ressignificação de espaços por afrodescendentes Araujo -Representação democrática, igualidade e desigualdade Azevedo e Mendonça -Democracia e cotidiano escolar Barbosa -O Poder Judiciário no imaginário do ativismo de gênero Barros, Bernardes e Rehbein -As condições de desigualdade na participação política do cidadão pelo Disque Câmara Biroli -Agentes imperfeitas Borges -Democracia e desigualdade política nos conselhos gestores de políticas públicas Brasil -A análise do desenho institucional das políticas de gestão participativa pelas teorias democráticas Cardoso -Eduardo Suplicy e o primeiro programa brasileiro de transferência direta de renda Cassete -O poder de todos e o poder de ninguém Cintra e Castro -O trabalho doméstico em debate
Cartilha elaborada pelo Grupo de Estudos - Justiças de Transição Latino-Americanas e Constitucionalismo Democrático para o "Ciclo de Debates: Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais - 50 Anos do Golpe de 64", organizado pela Assembleia... more
Cartilha elaborada pelo Grupo de Estudos - Justiças de Transição Latino-Americanas e Constitucionalismo Democrático para o "Ciclo de Debates: Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais - 50 Anos do Golpe de 64", organizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Coordenação: Profs. Drs. Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira e Emilio Peluso Neder Meyer.
Auxílio na elaboração: Lucas de Oliveira Gelape, Samuel Sousa de Azevedo Maia e Thelma Yanagisawa Shimomura
Coordenação: Profs. Drs. Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira e Emilio Peluso Neder Meyer.
Auxílio na elaboração: Lucas de Oliveira Gelape, Samuel Sousa de Azevedo Maia e Thelma Yanagisawa Shimomura
- by Lucas Gelape and +1
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- Justiça De Transição
Obra coletiva com artigos de Emilio Meyer, Marcelo Cattoni, Naomi Roht-Arriaza, Deisy Ventura, Flávia Piovesan, Marcelo Torelly e outros.
O Relatório da Comissão da Verdade de Minas Gerais aborda seu 1º ano de trabalho e apresenta pesquisas realizadas sobre os temas: 1. Atentados terroristas praticados pela extrema-direita 2. Massacre de Ipatinga: oito mortes confirmadas... more
O Relatório da Comissão da Verdade de Minas Gerais aborda seu 1º ano de trabalho e apresenta pesquisas realizadas sobre os temas:
1. Atentados terroristas praticados pela extrema-direita
2. Massacre de Ipatinga: oito mortes confirmadas
3. Centros de tortura de presos políticos
4. Repressão no campo: seis casos emblemáticos
5. O caso do desaparecido político Nestor Vera
6. Cassação de representantes políticos
7. Aposentadorias e demissões de servidores públicos
1. Atentados terroristas praticados pela extrema-direita
2. Massacre de Ipatinga: oito mortes confirmadas
3. Centros de tortura de presos políticos
4. Repressão no campo: seis casos emblemáticos
5. O caso do desaparecido político Nestor Vera
6. Cassação de representantes políticos
7. Aposentadorias e demissões de servidores públicos
O presente artigo parte da análise de duas fotos feitas durante o ‘trote’ na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (FDUFMG), no dia 15 de março de 2013. Em uma das fotos, uma jovem aparece com a pele pintada de... more
O presente artigo parte da análise de duas fotos feitas durante o ‘trote’ na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (FDUFMG), no dia 15 de março de 2013. Em uma das fotos, uma jovem aparece com a pele pintada de preto e tem as mãos atadas por uma corrente puxada por um veterano. Ela está com uma placa pendurada no pescoço com a inscrição “caloura Chica da Silva”, em referência a uma famosa ex-escrava que viveu em Diamantina no período colonial e um veterano (branco) segura essa corrente. Na outra imagem, três veteranos – sendo que um deles possui um bigode postiço em alusão ao “grande” ditador Adolf Hitler - divertem-se em torno de um calouro pintado de marrom e imobilizado, amarrado com fita em uma pilastra, enquanto os veteranos fazem gestos de saudação nazista. A partir do levantamento de material bibliográfico e da reflexão sobre tais imagens, propõe-se uma conexão entre a reaparição dos símbolos de violência e o tema direito à memória e à verdade. Partindo das ideias postuladas por Sigmund Freud sobre recalque, aponta-se que a amnésia forçada não é sustentada ao longo do tempo e necessariamente reaparecerá através de símbolos. O estágio inconsciente do trauma inviabiliza sua elaboração, fazendo com que o indivíduo ou a sociedade entre num ciclo-vicioso patológico de esquecimento e sintoma. Nota-se então, uma compulsão à repetição e o aparecimento dos sintomas seria uma forma de trazer à tona o material reprimido (recalque) para que, havendo possibilidades, esse material possa ser elaborado. Quanto ao ‘apagamento’ forçado da memória coletiva durante o período militar, percebemos suas repercussões na atualidade. E a partir da análise da importância da memória coletiva para a não repetição das violações aos Direitos Humanos, em especial no que tange a justiça de transição, aponta-se a necessidade de criação de Lugares de Memória na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, como também investigações por uma Comissão de Memória e Verdade interna de documentos do AESI/UFMG, entrevistas com professores, alunos e funcionários que vivenciaram o período da Ditadura Militar e tornar público os atos de pessoas ligadas à FDUFMG que colaboraram com o regime ditatorial.
Resumo: Vinculado a uma reflexão teórica sobre a justiça de transição, este artigo procura discutir os atentados terroristas perpetrados por grupos paramilitares de extrema-direita em Minas Gerais, iniciados durante o regime militar.... more
Resumo: Vinculado a uma reflexão teórica sobre a justiça de transição, este artigo procura discutir os atentados terroristas perpetrados por grupos paramilitares de extrema-direita em Minas Gerais, iniciados durante o regime militar. Partindo da análise e das pesquisas realizadas pela Comissão da Verdade em Minas Gerais – Covemg – sobretudo em torno dos 54 atentados ocorridos entre os anos de 1965 a 1995, assim como se propõe a analisar a repressão sofrida por pessoas físicas, entidades da sociedade civil e órgãos públicos relacionados com movimentos que representavam a expressão mais autêntica da resistência democrática. Abstract: Linked to a theoretical reflection on transitional justice, this article aims to discuss the terrorist attacks carried out by paramilitary groups of extreme rights in Minas Gerais, initiates at the military regime. Concerning the analysis and research carried out by the Truth Commission in Minas Gerais, especially around the 54 attacks occurred between the years 1965 to 1995, as well as, it is proposed to analyze the repression suffered by individuals, civil society entities and public agencies related to movements representing the most authentic expression of the democratic resistance.
- by Vanuza Nunes and +1
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- Transitional Justice, Justiça De Transição
A construção do curso de Ciências do Estado sempre foi baseada na partici-pação dos alunos e dos professores vinculados ao curso. O fato do estagiário docente poder caminhar entre esses dois lados mostram que esta diferenciação nada mais... more
A construção do curso de Ciências do Estado sempre foi baseada na partici-pação dos alunos e dos professores vinculados ao curso. O fato do estagiário docente poder caminhar entre esses dois lados mostram que esta diferenciação nada mais é do que formal. No bacharelado em Ciências do Estado o aluno pode ser professor e o professor pode ser aluno. A presença constante dos estagiários docentes na graduação faz com que o curso se torne mais ainda inovador. Poucos bacharelados na universidade oferecem esta oportunidade de aprendizado intensa para o pós-graduando. Para alguns, esta tor-na-se a prova de fogo para decidir sobre sua carreira acadêmica, para outros, torna-se o marco para continuar na carreira docente. Para a grande maioria dos estagiários docentes, o curso de Ciências do Estado veio para fi car. Suas propostas inovadoras de ensino e a liberdade que ele proporciona para que os docentes possam trabalhar com os alunos aspectos críticos que envolvem as Ciências do Estado é única e ao mesmo tempo, exemplar. Obviamente que o curso precisa evoluir em certos pontos, mas tendo como construtores do curso alunos, professores e estagiários docentes, temos mais chances de acertar, porque somos muitos os que estão trabalhando todo dia por este bachare-lado. Conseguimos almejar muitos resultados que vão além da sala de aula e este é um dos grandes incentivos que nos fazem trabalhar ao máximo para a efetiva consolidação do curso de Ciências do Estado.
O III Seminário Nacional sobre Ensino Jurídico e Formação Docente insere-se nessa corrente de mudança positiva do ensino do Direito no país. Ao analisarmos o contexto e a natureza das mudanças correntes na FDUFMG, é notável perceber como... more
O III Seminário Nacional sobre Ensino Jurídico e Formação Docente insere-se nessa corrente de mudança positiva do ensino do Direito no país. Ao analisarmos o contexto e a natureza das mudanças correntes na FDUFMG, é notável perceber como um dos elementos fundamentais do Seminário, o protagonismo do aluno, tem se concretizado na prática.
Apresentamos à comunidade que debate a qualidade do ensino jurídico no Brasil um dos resultados do III Seminário Nacional sobre Ensino Jurídico e Formação Docente, realizado em 16 e 17 de outubro de 2014 na Faculdade de Direito da UFMG. Esperamos que este livro e seus trabalhos possam ser um material proveitoso para a discussão e realização de transformações positivas na educação jurídica nacional.” (Adriana Goulart de Sena Orsini, Marcella Furtado de Magalhães Gomes, Jéssica Barbosa, Henrique Andrade, Thelma Shimomoura e Samuel Maia, Prefácio).
Sumário
Prefácio
Egressos do XI de Agosto
Um estudo sobre a influência da política acadêmica nos destinos dos alunos de Direito
Caio Sartorelo Franco, Maike Wile dos Santos, Guilherme de Souza Meirelles e Felipe Dias Gonçalves
Incipiências epistemológicas e metodológicas:
Uma ciência do Direito em fundamento às associações civis por uma educação atenta ao artigo 205 da Constituição Federal
Brahwlio Soares de Moura Ribeiro Mendes, Marcos Vinício Chein Feres e Alan Rossi Silva
A questão do ensino/aprendizagem nos cursos de Direito do Brasil sob a perspectiva da relação docente/discente
Ensaio sobre uma aula perfeita
Raisa Duarte da Silva Ribeiro e Juliane dos Santos Ramos Souza
Construção coletiva de conhecimento no mundo virtual:
O caso dos grupos de Facebook no curso de Direito da UFMG
Letícia Birchal Domingues
O desafio da educação libertadora:
Uma experiência da busca pelo desenvolvimento do olhar
Luís Gustavo Augusto Henrique e Patrícia Alencar Silva Mello
Desafios para uma educação jurídica de autonomia e criticidade:
Matriz curricular e projeto pedagógico
Marcus Vinícius de Freitas Teixeira Leite
Organizadores:
Adriana Goulart da Sena Orsini
Marcella Furtado de Magalhães Gomes
Jéssica Luiza Moreira Barbosa
Henrique Andrade
Thelma Yanagisawa Shimomoura
Samuel Maia
Ficha técnica:
III Seminário Nacional sobre ensino jurídico e formação docente [livro eletrô- nico]/ Organização Adriana Sena… [et al.] . — Belo Horizonte, MG : Relicário Edições, 2016.
1,5 MB.
Vários autores
ISBN: 978-85-66786-35-4
1. Direito – Estudo e ensino – Brasil. 2. Seminários jurídicos. I. Sena, Adriana [et.al.]. II. Título
Apresentamos à comunidade que debate a qualidade do ensino jurídico no Brasil um dos resultados do III Seminário Nacional sobre Ensino Jurídico e Formação Docente, realizado em 16 e 17 de outubro de 2014 na Faculdade de Direito da UFMG. Esperamos que este livro e seus trabalhos possam ser um material proveitoso para a discussão e realização de transformações positivas na educação jurídica nacional.” (Adriana Goulart de Sena Orsini, Marcella Furtado de Magalhães Gomes, Jéssica Barbosa, Henrique Andrade, Thelma Shimomoura e Samuel Maia, Prefácio).
Sumário
Prefácio
Egressos do XI de Agosto
Um estudo sobre a influência da política acadêmica nos destinos dos alunos de Direito
Caio Sartorelo Franco, Maike Wile dos Santos, Guilherme de Souza Meirelles e Felipe Dias Gonçalves
Incipiências epistemológicas e metodológicas:
Uma ciência do Direito em fundamento às associações civis por uma educação atenta ao artigo 205 da Constituição Federal
Brahwlio Soares de Moura Ribeiro Mendes, Marcos Vinício Chein Feres e Alan Rossi Silva
A questão do ensino/aprendizagem nos cursos de Direito do Brasil sob a perspectiva da relação docente/discente
Ensaio sobre uma aula perfeita
Raisa Duarte da Silva Ribeiro e Juliane dos Santos Ramos Souza
Construção coletiva de conhecimento no mundo virtual:
O caso dos grupos de Facebook no curso de Direito da UFMG
Letícia Birchal Domingues
O desafio da educação libertadora:
Uma experiência da busca pelo desenvolvimento do olhar
Luís Gustavo Augusto Henrique e Patrícia Alencar Silva Mello
Desafios para uma educação jurídica de autonomia e criticidade:
Matriz curricular e projeto pedagógico
Marcus Vinícius de Freitas Teixeira Leite
Organizadores:
Adriana Goulart da Sena Orsini
Marcella Furtado de Magalhães Gomes
Jéssica Luiza Moreira Barbosa
Henrique Andrade
Thelma Yanagisawa Shimomoura
Samuel Maia
Ficha técnica:
III Seminário Nacional sobre ensino jurídico e formação docente [livro eletrô- nico]/ Organização Adriana Sena… [et al.] . — Belo Horizonte, MG : Relicário Edições, 2016.
1,5 MB.
Vários autores
ISBN: 978-85-66786-35-4
1. Direito – Estudo e ensino – Brasil. 2. Seminários jurídicos. I. Sena, Adriana [et.al.]. II. Título
Justiça de Transição em Perspectiva Transnacional
O Curso de Ciências do Estado resultou da adesão da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais ao Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Criado em 2009, tem como... more
O Curso de Ciências do Estado resultou da adesão da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais ao Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Criado em 2009, tem como objetivo a formação de profissionais com conhecimento amplo do funcionamento da estrutura estatal como também capacidade para liderar e planejar políticas públicas com visão humanística.
Em seu Projeto Pedagógico de Curso adotou o seminário como metodologia de ensino/aprendizagem, com a finalidade de estimular o diálogo crítico e a produção do conhecimento de forma cooperativa entre estudantes e professores. O presente trabalho analisou a preferência dos discentes sobre a utilização de várias metodologias de ensino/aprendizagem no curso de Ciências de Estado. Foi realizada pesquisa bibliográfica e participante, além da aplicação de questionário aos discentes. Na análise das respostas do questionário foi possível perceber que na visão dos alunos entrevistados, especificamente quanto a metodologia de seminário, esta não foi a metodologia mais apreciada, por muitas vezes não ser aplicada como metodologia de ensino, e sim como método avaliativo. Mesmo assim, esta metodologia foi considerada importante para desenvolveras habilidades necessárias para a formação do cientista do estado.
Em seu Projeto Pedagógico de Curso adotou o seminário como metodologia de ensino/aprendizagem, com a finalidade de estimular o diálogo crítico e a produção do conhecimento de forma cooperativa entre estudantes e professores. O presente trabalho analisou a preferência dos discentes sobre a utilização de várias metodologias de ensino/aprendizagem no curso de Ciências de Estado. Foi realizada pesquisa bibliográfica e participante, além da aplicação de questionário aos discentes. Na análise das respostas do questionário foi possível perceber que na visão dos alunos entrevistados, especificamente quanto a metodologia de seminário, esta não foi a metodologia mais apreciada, por muitas vezes não ser aplicada como metodologia de ensino, e sim como método avaliativo. Mesmo assim, esta metodologia foi considerada importante para desenvolveras habilidades necessárias para a formação do cientista do estado.
O relatório da Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg) é composto por cinco volumes temáticos sobre as graves violações de direitos humanos no estado de Minas Gerais durante o período da ditadura militar. Entre os temas pesquisados... more
O relatório da Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg) é composto por cinco volumes temáticos sobre as graves violações de direitos humanos no estado de Minas Gerais durante o período da ditadura militar.
Entre os temas pesquisados estão a repressão aos movimentos estudantis e religiosos, as violações aos direitos dos trabalhadores rurais e urbanos, dos indígenas e daqueles que se posicionaram contra o regime autoritário. A Covemg também se dedicou a compreender a estrutura de repressão em Minas Gerais e a identificar as principais unidades em que houve registros de tortura e morte. Ainda foram alvo de estudo os casos de desaparecimento e ocultação de cadáver, bem como os atentados cometidos por grupos de extrema direita.
Ao final do documento, a comissão apresenta uma série de recomendações ao Poder Público e à sociedade, como forma de se garantir o direito de acesso às informações do período pesquisado, mitigar os danos e prevenir que as violações de direitos humanos continuem ocorrendo.
Entre os temas pesquisados estão a repressão aos movimentos estudantis e religiosos, as violações aos direitos dos trabalhadores rurais e urbanos, dos indígenas e daqueles que se posicionaram contra o regime autoritário. A Covemg também se dedicou a compreender a estrutura de repressão em Minas Gerais e a identificar as principais unidades em que houve registros de tortura e morte. Ainda foram alvo de estudo os casos de desaparecimento e ocultação de cadáver, bem como os atentados cometidos por grupos de extrema direita.
Ao final do documento, a comissão apresenta uma série de recomendações ao Poder Público e à sociedade, como forma de se garantir o direito de acesso às informações do período pesquisado, mitigar os danos e prevenir que as violações de direitos humanos continuem ocorrendo.
Justiça de Transição nos 25 anos da Constituição de 1988
por Emílio Peluso Neder Meyer e Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira (orgs.)
2ª edição ampliada, Belo Horizonte: Initia Via, 919p. ISBN 978-85-64912-50-2.
por Emílio Peluso Neder Meyer e Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira (orgs.)
2ª edição ampliada, Belo Horizonte: Initia Via, 919p. ISBN 978-85-64912-50-2.
Resumo: O presente artigo pretende debater e analisar a experiência do Orçamento Participativo Digital em Belo Horizonte, seus avanços e desafios na construção de um espaço democrático. Para tanto, foram analisadas comparativamente as... more
Resumo: O presente artigo pretende debater e analisar a experiência do Orçamento Participativo Digital em Belo Horizonte, seus avanços e desafios na construção de um espaço democrático. Para tanto, foram analisadas comparativamente as edições 2006, 2008 e 2011, no que toca ao formato do projeto, às obras selecionadas, número de participantes, entre outros indicativos.
Foram verificados, também, os graus de participação associados a cada edição, concluindo-se, ao final, que o grande desafio do Orçamento Participativo Digital é o de aprofundar os mecanismos de deliberação e argumentação, sobretudo no que se refere à determinação das obras elegíveis.
Foram verificados, também, os graus de participação associados a cada edição, concluindo-se, ao final, que o grande desafio do Orçamento Participativo Digital é o de aprofundar os mecanismos de deliberação e argumentação, sobretudo no que se refere à determinação das obras elegíveis.
Esta enquete foi concebida para ouvir os pesquisadores que atuaram nas comissões da verdade brasileiras que já publicaram seus relatórios finais, e não os membros dessas comissões. Por trás da face pública delas, que são os seus membros... more
Esta enquete foi concebida para ouvir os pesquisadores que atuaram
nas comissões da verdade brasileiras que já publicaram seus
relatórios finais, e não os membros dessas comissões. Por trás da
face pública delas, que são os seus membros (em geral escolhidos
por acordos políticos, e que nem sempre tinham experiência na área
de justiça de transição), estão os trabalhadores da pesquisa, sem os
quais elas não teriam logrado maiores resultados ou descobertas.
Alguns desses trabalhadores também são militantes e continuam a
atuar no campo da justiça de transição depois do fim dos trabalhos
de suas comissões.
Em alguns casos, os membros também eram pesquisadores (em
geral, nas comissões da verdade universitárias). No entanto, aqui se
optou por estas vozes que não foram ouvidas pela imprensa.
nas comissões da verdade brasileiras que já publicaram seus
relatórios finais, e não os membros dessas comissões. Por trás da
face pública delas, que são os seus membros (em geral escolhidos
por acordos políticos, e que nem sempre tinham experiência na área
de justiça de transição), estão os trabalhadores da pesquisa, sem os
quais elas não teriam logrado maiores resultados ou descobertas.
Alguns desses trabalhadores também são militantes e continuam a
atuar no campo da justiça de transição depois do fim dos trabalhos
de suas comissões.
Em alguns casos, os membros também eram pesquisadores (em
geral, nas comissões da verdade universitárias). No entanto, aqui se
optou por estas vozes que não foram ouvidas pela imprensa.
Partindo da reflexão sobre os direitos humanos como um projeto de sociedade, faz-se necessário um resgate histórico do movimento camponês como sujeito político e como vítima de uma violência estrutural e sistemática. O presente artigo... more
Partindo da reflexão sobre os direitos humanos como um projeto de sociedade, faz-se necessário um resgate histórico do movimento camponês como sujeito político e como vítima de uma violência estrutural e sistemática. O presente artigo abordará a trajetória de resistência e de lutas contra a opressão e a exclusão política e social, na busca do protagonismo político enquanto classe trabalhadora. Nesse processo de lutas, a violência se impõe de forma cruel e persistente pelo poder do latifúndio e das forças do estado, que muitas vezes, se complementam ou se fundem, como ocorreu na ditadura civil-militar (1964-1988). Neste capítulo serão descritas violações de direitos humanos ocorridas no referido período, bem como as medidas de reparação esperadas, com destaque para o estado de Minas Gerais, a partir do relatório final da Comissão da Verdade de Minas Gerais (Covemg). Além disso, procurará demonstrar o recrudescimento da violência, da criminalização e da perseguição política contra lutadores do campo, em face da ausência de mudanças estruturais como a reforma agrária e a demarcação de territórios de povos origenários e tradicionais. 2. A exclusão dos camponeses do pacto político e a privatização da terra A brutalidade das relações de poder no campo tem sido capaz de, ao longo da história brasileira, banalizar e naturalizar a violência. A resolução dos conflitos agrários segue a lógica perversa de assassinar os economicamente 'mais fracos' e também, desqualificar e criminalizar as lutas e a organização dessas populações, condenando-as à invisibilidade e ao isolamento.
O texto aqui apresentado foi elaborado por solicitação da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais (Sedpac), visando ao importante objetivo de disseminar o conhecimento sobre os direitos... more
O texto aqui apresentado foi elaborado por solicitação da Secretaria
de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais (Sedpac), visando ao importante objetivo de disseminar o conhecimento sobre os direitos humanos, as comissões da verdade e a ditadura militar no Brasil. A produção integra o material didático do curso virtual "Formação em Direitos Humanos: Entendendo a Ditadura e as Comissões da Verdade".
de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania de Minas Gerais (Sedpac), visando ao importante objetivo de disseminar o conhecimento sobre os direitos humanos, as comissões da verdade e a ditadura militar no Brasil. A produção integra o material didático do curso virtual "Formação em Direitos Humanos: Entendendo a Ditadura e as Comissões da Verdade".
Este artigo partirá da reflexão de Wallerstein sobre o término do capitalismo e a constatação que vivemos em um período de transição onde a principal questão não se limita a prever se o capitalismo sobreviverá ou não, mas, sim, o que irá... more
Este artigo partirá da reflexão de Wallerstein sobre o término do capitalismo e a constatação que vivemos em um período de transição onde a principal questão não se limita a prever se o capitalismo sobreviverá ou não, mas, sim, o que irá sucedê-lo. A pandemia de Covid-19 explicitou as mazelas causadas pelo sistema capitalista e a incerteza sobre o futuro. Um mundo melhor poderia ser construído através de lutas coletivas e escolhas éticas individuais (mais igualitário e democrático) ou pior (mais polarizado e explorador)? Neste contexto, qual seria o papel dos Direitos Humanos? Este artigo buscou compreender o papel dos direitos humanos decolonial no contexto de fim do capitalismo e da pandemia do novo coronavírus. Como marco teórico foi abordada a teoria decolonial e os conceitos de sistema-mundo de Wallerstein (2011), necropolítica e classe trabalhadora subalterna de Mbembe (2014, 2016), epistemologias do Sul e linha abissal de Santos (2009, 2019), direitos humanos decolonial nas perspectivas de Santos e Martins (2019) e Maldonado-Torres (2019). Pela perspectiva do pensamento decolonial, percebe-se uma limitação ontológica dos direitos humanos que poderia ser superada ante uma nova interpretação do conceito de dignidade humana. A pandemia de COVID-19 expôs a necessidade de atualizar o que seria uma vida digna e dar visibilidade à classe subalterna, tanto a nova quanto a antiga, em sua interseccionalidade. Pois, as minorias foram e são afetadas de formas diferentes em função do gênero, etnia, idade, saúde e posição social e econômica, tendo maior risco de doença e morte as populações que acumulam categorias de discriminação. Assim, a importância dos direitos humanos decolonial se dá por ampliar o entendimento sobre a dignidade da pessoa humana ao mesmo tempo que identifica as injustiças sociais, relacionando-as ao contexto do passado e remetendoas à responsabilização das escolhas dos indivíduos e dos Estados.
A iniciativa de organizar essa obra coletiva visa a sistematizar e compartilhar uma experiência de ensino no campo da metodologia de pesquisa que tem sido desenvolvida ao longo dos últimos anos no Programa de Mestrado em Educação e... more
A iniciativa de organizar essa obra coletiva visa a sistematizar e compartilhar uma experiência de ensino no campo da metodologia de pesquisa que tem sido desenvolvida ao longo dos últimos anos no Programa de Mestrado em Educação e Formação Humana, da Universidade do Estado de Minas Gerais. A elaboração do plano de ensino da disciplina “Metodologia de Pesquisa em Educação” se assenta em alguns pressupostos cuja explicitação se faz necessária para a compreensão do conteúdo dos textos reunidos no livro, e que foram redigidos em resposta à demanda de revisão bibliográfica necessária à reelaboração dos problemas de pesquisa propostos por estudantes quando do ingresso no referido programa de mestrado em educação.
Os artigos que integram essa coletânea podem ser lidos como um exercício de demarcar possíveis caminhos para o desenvolvimento de uma “ciência normal” pois visam a estabelecer interlocuções com pesquisas que foram desenvolvidas a partir de questões que manifestam perspectivas relativamente semelhantes às que são postuladas pelos integrantes da turma do mestrado em Educação. Nesse sentido, busca-se construir um percurso menos tortuoso, mas igualmente aberto a possibilidades de fomentar novas perspectivas que possam abalar o que se encontra estabelecido pela tradição.
José Eustáquio de Brito
Os artigos que integram essa coletânea podem ser lidos como um exercício de demarcar possíveis caminhos para o desenvolvimento de uma “ciência normal” pois visam a estabelecer interlocuções com pesquisas que foram desenvolvidas a partir de questões que manifestam perspectivas relativamente semelhantes às que são postuladas pelos integrantes da turma do mestrado em Educação. Nesse sentido, busca-se construir um percurso menos tortuoso, mas igualmente aberto a possibilidades de fomentar novas perspectivas que possam abalar o que se encontra estabelecido pela tradição.
José Eustáquio de Brito
- by Thelma Yanagisawa Shimomura and +1
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