Content-Length: 167594 | pFad | https://www.academia.edu/12057443/Hist%C3%B3ria_oral_na_sala_de_aula_2015_
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A história oral é uma prática fascinante que permite a apreensão do mundo a partir das lembranças dos indivíduos. Como método de pesquisa, ela conduz a um conhecimento inovador e sempre dinâmico, questionando a visão do saber (histórico ou não) como algo pronto. Como recurso pedagógico interdisciplinar, ela permite desenvolver nos estudantes novas habilidades de leitura e escrita; estimular seu trabalho criativo e conectá-los às suas comunidades. O livro História oral na sala de aula fornece aos professores do ensino médio – e também em outros níveis da escola básica – as ferramentas fundamentais para a utilização do método da história oral como recurso pedagógico. Com uma linguagem clara e acessível, este livro busca apresentar a educadores de diversos campos o potencial do método como ferramenta pedagógica, expondo suas diferentes etapas de pesquisa, além das questões teóricas e conceituais que o balizam.
Apostila de História Oral -Prof. Marcos Alvito -2012 6 Disponível em https://uff.academia.edu/MarcosAlvito As três modalidades de história oral -de vida, temática e tradição oral Obs: Os trechos de entrevista são material inédito ainda não publicado; pedese não citar nem divulgar I. História oral de vida Definição: "narrativa do conjunto da experiência de vida de uma pessoa" (MEIHY,José Carlos Sebe Bom. Manual de História Oral. São Paulo: Edições Loyola,1998.2.ed.p.45) "Exemplo": Líder religiosa de uma igreja neo-pentecostal em Acari, 31 anos (Entrevista realizada por M.A. em 14/5/1996, na própria Igreja, ver ALVITO,2009) (M.A.) ... era a senhora falar rapidamente da onde a senhora nasceu, como é que a senhora foi criada, quem eram seus pais e como é que pela primeira vez a senhora se interessou pela religião, como é que foi isso. Missionária: Marcos, eu nasci lá em Vila Kennedy, na rua [?] número 20, Vila Kennedy. Eu nasci em casa mesmo, não nasci no hospital, eu sou a filha mais nova e tenho 5 irmãos, comigo são cinco, eu sou a mais nova, o outro já partiu, mais novo, e na minha casa só quem é cristão sou eu não tem mais ninguém evangélico. Eu fui levada pra igreja com seis anos, tinha seis anos nesse tempo quando eu fui pra igreja. Eu não fui levada pelos meus pais, meus pais não eram cristãos, fui levada por uma senhora da Igreja Congregacional, uma igreja que tinha lá em Vila Kennedy, ainda tem essa igreja, e essa senhora se chamava Dona Juventina. Eu achava bonito aquelas crianças todas da rua, festival dominical, né que se chama, se chamava, e eu comecei, como diz, naquela coisa toda de criança, gostava muito, fazia muita bagunça na igreja, às vezes eu virava até banco da igreja, criança, né, com seis anos. Eu me lembro como se fosse hoje. E dali eu comecei. Aí as meninas foram se formando, foram ficando mocinhas também. Mas as minhas irmãs também iam com gosto pra igreja, a turma daquelas crianças toda.
RIDPHE_R Revista Iberoamericana do Patrimônio Histórico-Educativo, 2021
O livro “Memórias e narrativas” dos historiadores José Carlos Meihy e Leandro Seawright é por um lado uma introdução ao campo da história oral, escrito para pesquisadores iniciantes – acadêmicos ou não – que se veem envolvidos nos desafios de estudar e trabalhar com a memória de expressão oral; mas por outro lado, ele é também uma sistematização dos conceitos, reflexões e teorias desenvolvidos pelos autores ao longo de suas trajetórias acadêmicas e de atuação, sobretudo como integrantes do Núcleo de Estudos em História Oral da Universidade de São Paulo (NEHO-USP). A generosidade do livro está justamente aí: ao apresentar a complexidade do campo da história oral, os autores explicitam seus posicionamentos frente a esse cipoal, desembaraçando os caminhos a serem percorridos pelos neófitos pesquisadores que se debruçam sobre a memória e a história.
Prolingua, 2008
Este trabalho tem por objetivo apontar importantes contribuições da contação de histórias para o desenvolvimento dos alunos em sala de aula. Dentre elas, podemos citar algumas: suscitar o imaginário infantil, responder indagações, enriquecer o vocabulário, favorecer a reflexão crítica, respeitar os turnos de fala, auxiliar na leitura e na escrita, conhecer aspectos da própria cultura e possibilitar a interação social. Como aporte teórico, tomamos como referência os estudos de Bagno, Bortoni, Ong, Patrini e Silva. Para melhor entendimento, retomamos um pouco da história do conto e dos contadores. Sabemos que a prática social do reconto é uma arte que ressurgiu recentemente, depois de quase ter desaparecido no começo do século XX. De acordo com Patrini (2005), esse quase desaparecimento do conto está associado ao surgimento das novas mídias, como o cinema e a televisão, que substituíram o horário dos saraus do passado. Isso porque o poder da imagem é muito grande, ao ponto de subentender que a escuta do conto tradicional é algo fora de moda. Acreditamos que a presença do contador de histórias na sala de aula possibilita manter vivos na escola outros repertórios conhecidos das crianças e dos professores. Além do mais, esta presença reconhece e valoriza a oralidade.
Cadernos de História da Educação, 2016
Apresentação "Será preciso, contudo, não esquecer que tudo tem início não nos arquivos, mas com o testemunho, e que, apesar da carência principal de confiabilidade do testemunho, não temos nada melhor que o testemunho, em última análise, para assegurar-nos de que algo aconteceu." (RICOEUR, 2007, p. 156).
Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade
Este artigo explora qual o lugar da contação de histórias no tempo-atenção da aula em época de hiperaceleração e excessos e de que maneiras a palavra pode ser tomada como força-potência (trans)formadora de mundos e de modos de existência. Para tal, estabelece aproximação entre práticas ocidentais muito antigas e as tradições africana e ameríndia, desde a perspectiva da oralidade. O texto parte de uma pesquisa arquegenealógica que investigou a aula da Antiguidade aos dias atuais e de outra pesquisa que investiga a relação da palavra, da voz e da escuta nas tradições africanas e indígenas. Como material empírico, toma textos da tradição greco-romana e os textos A queda do Céu, de Kopenawa e Albert, e A tradição viva, de Hampâté Bâ. Como ferramental teórico-metodológico, utiliza-se da análise do discurso foucaultiana. Conclui que a contação de histórias no espaço áulico é uma possibilidade para provocar outras formas de existência e fabricação de novas verdades.
2008
Este artigo se propõe a apresentar a História Oral como importante instrumento de pesquisa no campo da historiografia contemporânea. Nesse sentido, enfatiza a perspectiva da História Oral de lançar a vida para dentro da própria história (THOMPSON, 1998). Faz reflexões sobre os procedimentos do trabalho, seja utilizando-a como relatos a respeito de fatos não registrados por outra fonte de documentação, seja como complemento de registros considerados não suficientes para o que se deseja investigar. Embora rapidamente, apresenta o percurso da História Oral no campo acadêmico.
História Oral, 2009
In this article, the author presents a discussion about the future prospects of oral history in the awake of the new century, based on his own experiences over thirty years work with this method. His premisses are twofold: firstly, oral history is an essencially interdisciplinary method; secondly, the best oral history research combines the evidence of both qualitative and quantitative research. In terms of issues, he identifies four areas in which the work of oral history shows its potential strength: hidden voices, hidden spheres, oral traditions and conection through life stories. Last but not least, the author raises some of the main challenges oral history will face in the future.
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2020
Resenha do livro: GROSSEYE, J.; STEAD, N.; VAN DER PLAAT, D. (org.) Speaking of Buildings: Oral History in Architectural Research. New York: Princeton Architectural Press, 2019
Climate Changes in the Holocene: Impacts and Human Adaptation, 2018
Bulletin of the Scientific Instrument Society, 2024
Santé mentale au Québec, 2007
international journal of research in computer application & management, 2011
Arctic Anthropology, 2023
Revista Mundos do Trabalho, 2024
Journal of Buffalo Science, 2017
INNOVA Research Journal, 2018
International Journal of Tourism Research, 2010
Atherosclerosis, 1995
Journal of Games, Game Art, and Gamification, 2021
Annales De Bretagne Et Des Pays De L Ouest, 2023
Frontiers in Artificial Intelligence and Applications, 2020
Algebraic and Numeric Biology, 2012
Neurobiology of Disease, 2004
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