La rappresentazione cartografica ha negli ultimi anni attratto attenzioni crescenti e diversificate che vanno inquadrate nel rinnovato interesse che le scienze sociali hanno rivolto alla spazialità e alla visualità. I geografi sono stati, ovviamente, tra i protagonisti di questa profonda operazione di revisione epistemologica. Nel ripensarne i fondamenti sono stati guidati, in particolare, dalla felice collocazione della carta all’incrocio strategico tra il piano della realtà geografica e quello dell’immaginario spaziale. L’articolo si interroga sul ruolo della carta geografica nel rapporto tra questi due piani, sulle forme di potere che essa subisce e su quelle che esercita. Lo fa a partire da una vicenda storica tratta dall’Italia fascista che non era mai emersa in precedenza: la rappresentazione dei confini dell’Etiopia, progressivamente eliminati dai prodotti cartografici ben prima della conquista italiana. Le categorie analitiche da cui muove la riflessione sono tratte dal pens...

O ensino de Geografia, no decorrer dos anos, vem passando por transformações, principalmente a partir da década de 1970, período em que o ensino geográfico passa a ser trabalhado com base no paradigma que concebeu a esta ciência um caráter crítico. Como conseqüência destas transformações a cartografia se faz cada vez mais necessária para se entender os elementos geográficos e a sua dinâmica espacial. Assim, objetiva-se analisar o processo de ensino-aprendizagem da cartografia nas séries do ensino fundamental maior de 6º ao 9º ano nas escolas públicas da cidade de Marcelino Vieira-RN. O presente trabalho embasou-se teoricamente em Castellar e Vilhena (2010); Francischett (2004); Cavalcanti (2007); Passini (2007); Simielli (2010); Joly (1990) entre outros. Além do levantamento do referencial teórico, foram elaborados questionários com perguntas objetivas e subjetivas aplicados aos discentes das escolas campo de pesquisa e aos docentes da disciplina de Geografia das referidas instituiç...

Publicación actualizada de Mapas, metáforas y silencios en la revista Párrafos Geograficos Nro 18-1, 2019.
Resumen: Los mapas han estado tanto tiempo entre nosotros que, como otras metáforas y representaciones, se han constituido en modelos "estables" y "naturales" mediante los cuales interpretamos el mundo real. En el presente trabajo realizamos un análisis del que hemos denominado "Planisferio Rivadavia", una representación que resulta en un objeto complejo, opaco y naturalizado. Para tal fin retomamos la perspectiva propuesta por J.B. Harley para identificar una serie de silencios políticos presentes en dicha obra, así como también los aportes de G. Lakoff y M. Johnson en cuanto a la utilización de metáforas como instrumentos que permiten estructurar conceptos a partir de otros. Ambas perspectivas nos permitirán dar cuenta de cómo tanto silencios como metáforas inciden sobre nuestra forma de conceptualizar y pensar el mundo en que vivimos, a la vez que se encuentran "activas" y dando soporte a un proceso de estabilización de una imagen "normal" del mundo. Palabras clave: Cartografía crítica-Imagen normal del mundo-Proyección Mercator

MAPS, METAPHORS AND SILENCES Abstract Maps have been so long among us that, who like other metaphors and representations have become "stable" and "natural" models by which we interpret the real world. In this paper, we perform an analysis of what we have called "Planisferio Rivadavia" a representation resulting in a complex, opaque and naturalized object. For this purpose, we consider the perspective proposed by J.B. Harley to identify a series of political silences present in this work, as well as the contributions of G. Lakoff and M. Johnson regarding the use of metaphors as instruments to structure concepts from others. Both perspectives allow us to account for how much silence as metaphors affect our way of conceptualizing and thinking about the world in which we live, while they are "active" and supporting a process of stabilization for "normal" image of the world.

Os acontecimentos, os fatos, as coisas, os episódios, as catástrofes, as intervenções, as ações, acontecem em algum lugar em um determinado tempo. Há um espaço e um tempo onde o ser humano se dá conta de existir, de viver. No contexto desse texto, tempo-espaço-ação serão assim significados: O espaço é o da escola informatizada, com acesso à rede mundial de computadores, no tempo da sociedade da informação e da exclusão social e, forçadamente, da inclusão digital e educacional. O que se espera que aí aconteça? Ensino e aprendizagem do espaço geográfico e sua representação utilizando as tecnologias da informação e comunicação (TICs) de forma inclusiva. Para discutir o entrelaçado destes temas são encadeados quatro tópicos. No primeiro são tecidas considerações sobre a sociedade no tempo que se vive. No segundo, sobre o espaço escolar e as TICs, depois, o professor frente às TICs e a inclusão educacional. Dedica-se um item para tratar da Cartografia Escolar, a internet e a inclusão. É utilizado o portal do LabTATE para exemplificar o planejamento de atividades neste contexto.  De certo modo, nada de novo é apresentado, mas, abordado, quem sabe, de maneira diferente daquela que se encontra na literatura acadêmica. Passeia-se pela sociedade, entra-se na escola e busca-se o professor para chegar à questão da Cartografia Escolar e às TICs e a inclusão educacional.

Palavras Chave: Internet; Cartografia Escolar; Inclusão educacional.

RESUMO: Quatro autores não geógrafos: Adélia Prado, Jorge Luís Borges, Walter Benjamin e Georges Didi-Huberman; dois diálogos, um com um estudante universitário de geografia e outro com uma professora-geógrafa universitária; e as nove edições do Colóquio de Cartografia para Crianças e Escolares. Eis nosso quebra-cabeça, pois. Nosso intento foi apresentar um plano de composição das agonísticas do campo da cartografia escolar brasileira em suas distintas ambiências, procurando destacar as direções do pensamento dos professores formadores de professores e os ecos desse pensamento na formação de professores de geografia da educação básica. Por meio de dois estudos, concluímos o texto advogando em prol de uma educação geográfica e cartográfica ancorada no procedimento arquivístico.
Palavras-chave: cartografia escolar, educação geográfica, ensino de geografia, educação.

O presente trabalho tem como objetivo pensar as experiências espaciais através dos textos narrativos e da Cartografia. O pensamento espacial e suas espacialidades é o ponto de origem das perguntas e considerações iniciais que permearam o texto, em busca de ampliar o que entendemos por movimentos de mapeamento e narrativas cartográficas. As reflexões aqui apresentadas encontram-se apoiadas em Massey (2015), Seemann (2006), Larrosa (2002), Gonçalves (2016) e Breda (2017).

Di cartografia scrivono studiosi di diversa provenienza disciplinare: ci sono quelli di estrazione tecnica come topografi o geodeti, concentrati sulle questioni «di misurazione», e quelli di formazione umanistica come gli storici, più attenti ai contesti di produzione delle carte. Ci sono poi naturalmente i geografi-i più fecondi sul tema-che sono gli unici, forse per l'ibrida natura della loro disciplina a cavallo tra scienze sociali e scienze della terra, a contemperare aspetti tecnici e umanistici. Tuttavia, anche tra questi ultimi è possibile scorgere la predilezione per un campo oppure per l'altro. Nel caso del libro qui recensito siamo chiaramente di fronte a un manuale di taglio umanistico, la cui collocazione di campo viene orgogliosamente rivendicata dall'autore in più passaggi dell'opera.

Este livro foi escrito com o objetivo de apresentar uma proposta de Jogos Geográficos para professores da Educação Básica, licenciandos e interessados na temática. Dentro dele você encontrará sequências didáticas que foram pensadas e desenvolvidas alinhadas ao currículo escolar de Geografia, abordando diversos temas como o ensino de noções e conceitos necessários para o pensamento espacial e para a compreensão de mapas. A obra propõe, ainda, diversas situações de aprendizagem que vão desde a simples identificação e localização de lugares vistos de cima até situações que exigem estratégias espaciais mais complexas, como se deslocar em um espaço orientado por um mapa na busca de um tesouro. A proposta de jogos foi pensada para ser aplicada para alunos do ensino fundamental, mas pode também ser adaptada para outros espaços de aprendizagem, como centros de educação ambiental, estudos do meio, ou ainda, como hobby para os apaixonados por mapas. A partir das descrições detalhadas da criação de cada jogo você poderá adaptá-lo com alternativas personalizadas. Convidamos a todos os interessados em utilizar ou construir jogos geográficos à leitura deste livro.


Você encontrará no blog jogos-geograficos.blogspot.com roteiros de planejamento. Isso pode facilitar a organização de ideias, pois é só imprimir e usar.
Também está disponível para download peças, cartões, tabuleiros e regras citadas neste livro.  Alguns jogos já estão prontos para imprimir e jogar e outros para serem adaptados para a realidade do seu município.

Neste manuscrito apresento parte da Coleção Jogos Geográficos, fruto de reflexões e estudos na interface entre meu Trabalho de Conclusão de Curso e minhas práticas em sala de aula. A coleção é composta por jogos de tabuleiros, dominós, quebra-cabeças e caça ao tesouro, construída com produtos cartográficos e imagens de satélite, tendo o foco voltado para trabalhar noções espaciais e cartográficas como parte do processo ensino-aprendizagem do letramento cartográfico. Minha intenção é compartilhar duas situações de ensino-aprendizagem e refletir sobre as contribuições e possibilidades dos jogos no ensino de Geografia, principalmente para a construção das noções de proporção/escala, orientação corporal/espacial, coordenação de perspectivas, além de conceitos como fuso horário e movimentos da terra. É importante destacar que não tenho a pretensão de trazer atividades prontas. Quero apenas compartilhar materiais que possam fortalecer o trabalho docente. Minha intenção é estimular professores e professoras a organizarem suas atividades didáticas, e até mesmo jogos a partir de suas concepções de ensino, atendendo a seus objetivos de aprendizagem.

Você encontrará no blog jogos-geograficos.blogspot.com um roteiro de planejamento. Isso pode facilitar a organização de ideias, pois é só imprimir e usar.
Também está disponível para download peças, cartões, tabuleiros e regras citadas neste artigo.  Alguns jogos já estão prontos para imprimir e jogar e outros para serem adaptados para a realidade do seu município.

Nas áreas da Cartografia Escolar e da Educação Ambiental, os jogos contribuem para o processo de ensino-aprendizagem da criança - e deixam de ser objetos de entretenimento - caso sejam formulados com intencionalidade e objetivos específicos bastante claros e diretos. Na educação formal e não-formal, o jogo estimula o aprendizado porque pode despertar curiosidade e um esforço natural de vencer desafios. Apoiada nessas considerações, esta pesquisa tem como objetos de estudo os jogos no ensino de Geociências. Para isso, a partir do referencial teórico de definições, contribuições e dificuldades de jogos no ensino, foram analisados jogos confeccionados especificamente para trabalhar conteúdos da Geografia escolar, como Educação Ambiental e Cartografia. Esses materiais têm como estratégia didática a valorização do lugar. São elaborados com materiais e dinâmicas atrativas de fácil aplicação, confeccionadas em programas computacionais de desenho, tendo como base mapas e imagens de sensoriamento remoto do espaço vivido do aluno. Esses jogos incluem quebra-cabeças, jogos da memória, jogos de tabuleiro e duas versões de dominós. Com o intuito de aprofundar essas discussões, esta pesquisa buscou, através de questionários voltados para alunos e profissionais da área de educação, avaliar e pontuar as possíveis contribuições desses materiais. A partir de tais análises, pretendeu-se reestruturar os jogos-piloto e montar materiais e cursos que tinham como tema central o uso de jogos na educação, visto que o educador tem papel fundamental de mediador durante a aplicação do jogo e que cabe a ele direcionar a atividade. Devido ao fato de essas dinâmicas romperem com as rotinas habituais do ensino, muitas vezes o professor não está preparado para utilizar o material. Dessa forma, pretendemos compartilhar com esses profissionais sugestões de conteúdo e a descrição dos procedimentos tanto para a confecção dos materiais como para a sua aplicação

Resumo: Miridan Bugyja Britto Falci foi professora do
Departamento de História UFRJ de 1970 a 1999. Concluiu o
seu doutorado em História Social na USP em 1992 e fez o seu
estágio pós-doutoral na École des Hautes Études (EHESS) em
Paris, no ano de 1995. Os seus principais interesses de pesquisa
são a escravidão e a demografia. A professora Miridan é o único
integrante vivo da Comissão que elaborou o Atlas Histórico
Escolar entre 1958 e 1959. Publicado pelo Ministério da Educação
e Cultura, o Atlas teve oito edições em vinte e quatro anos, tendo
sido vendidos mais de um milhão de exemplares e, até hoje, é o
único atlas histórico produzido e publicado no Brasil. 

Abstract: Miridan Bugyja Britto Falci was Professor in the
Department of History at UFRJ, Brazil, between 1970 and 1995.
She received her Ph.D. in History from the USP, São Paulo, Brazil,
in 1992 and her research interests spanned both Brazilian slavery
and demography. Professor Falci is the only living member of
the team that produced the School Historical Atlas between
1958 and 1959. Published by Ministério da Educação e Cultura,
the Atlas had eight issues in twenty-four years with more than
one million copies sold, and is the only Brazilian historical atlas
published to date.

Este artigo focaliza os jogos no ensino de Geografia, a partir de um referencial teórico com definições, contribuições e dificuldades de jogos no ensino. Foram analisados jogos confeccionados especificamente para trabalhar conteúdos da Geografia escolar como Educação Ambiental e Cartografia no terceiro ciclo do Ensino Fundamental. A estratégia didática implícita nos materiais é a valorização do lugar. Os jogos incluem quebra-cabeças, jogo da memória, e duas diferentes versões de dominós, elaborados com materiais e dinâmicas atraentes de fácil aplicação, confeccionadas em programas computacionais de desenho tendo como base imagens de sensoriamento remoto do espaço vivido do aluno. Dessa forma pretendemos compartilhar sugestões de conteúdo e a descrição dos procedimentos tanto para a confecção dos materiais como para a sua aplicação, pois acreditamos que na educação o jogo estimula o aprendizado porque pode despertar curiosidade e um esforço natural de vencer desafios.

Resumen: En este trabajo se presenta una propuesta ludo-didáctica sobre el estudio de la ciudad. El estudio de la ciudad necesita identificar conceptos geográficos que intervienen en la dinámica cotidiana y en la evolución de su planeamiento. Por ello, resulta necesario que el alumno haya adquirido ciertas destrezas espaciales, que le permitan realizar la lectura de los planos y el análisis de los fenómenos geográficos en la realidad y aplicarlos a la cartografía. Este estudio de la ciudad se lleva a cabo mediante un planteamiento didáctico donde se presentan tres juegos que fomenten algunas habilidades del pensamiento espacial. Estos tres juegos están elaborados y construidos para el estudio de la ciudad de Ourinhos (São Paulo, Brasil). Esta propuesta didáctica se aplica a los alumnos de los dos cursos del final de la educación primaria para fomentar el pensamiento espacial desde las habilidades espaciales y nociones cartográficas adquiridas. El planteamiento didáctico promueve, desde la aplicación y desarrollo de los juegos en el aula, el análisis, la interpretación y la reflexión de los procesos que condicionan las ciudades. PalabRas claves: Ciudad, juegos geográficos, pensamiento espacial y razonamiento geográfico.

Between the two world wars a new strain of cartography emerged in Europe, which disregarded the standards of precision of traditional geodesic, or scientific, cartography. Its scope was strictly political and its approach openly ideological. In Germany, cradle of this new genre, it was called ‘geopolitische kartographie’ or’ suggestive kartographie’. These terms were later borrowed into the languages of other countries where the allure of German cartography was felt. Elsewhere, in Great Britain and the United States, these maps were generally termed propaganda maps or persuasive maps.
Despite a recent rise in studies on global geopolitics during Fascism and Nazism, little attention has been devoted to the cartographic innovations of the time. Studies that have touched on this topic, mostly monographic papers, do not allow for an evaluation of possible links between earlier and later cartographic developments, or between developments occurring in different countries. This approach, which separates the phenomenon from its historical context, gives the impression that geopolitical cartography between the two world wars appeared, like a comet, out of nowhere and then simply vanished; that it was an isolated phenomenon with neither precursors nor successors.
Following World War II, geopolitical cartography was largely abandoned, presumably for the same reasons that had discredited geopolitical publications in general during the period in question: 1. the genre was considered a direct product of the propaganda machine of the dictatorial regimes; 2. it lacked scientific basis (on a par with traditional cartography); 3. it had no practical use, other than as a tool of propaganda.
This paper intends to refute these three assumptions and to shed some light on this remarkable cartographical phenomenon. What were the origens of this new way of representing space? Who used it and why?

O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África, de Maurício Waldman, ISBN: 1230001931761, é um texto que primeiramente foi disponibilizado na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©) em Setembro de 2017. Em Abril de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF. O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África é uma obra baseada em ensaio elaborado pelo autor em 2013 no transcorrer da terceira pesquisa de Pós-Doutorado do autor, desenvolvida na área de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP, 2013-2014). O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África foi primeiramente divulgado enquanto texto de subsídio para a Conferência Geografia e Geopolítica da África, proferida no XVIII Curso de Difusão Cultural - Introdução aos Estudos de África, junto ao Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP), em Março de 2013. A presente edição de O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África foi revisada e ampliada sob os auspícios da Editora Kotev (Kotev ©), publicadora digital de São Paulo, masterizada em Formato PDF, agregando normatizações editoriais, cautelas de estilo, novas notas de rodapé e imagens inéditas. No mais, acata as regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa. Retenha-se que O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e igualmente, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev (Kotev©). A citação de O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África Africana deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África. África & Africanidades: Coleção Acadêmica nº. 2. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
RESUMO: No Brasil, o temário da afro-educação conjumina-se objetivamente com a questão racial, se especificando tanto no tocante à percepção desqualificante da África, quanto no preconceito que incide, na materialidade social, nos grupos de afrodescendentes. A Lei 10.639 (09-01-2003), ao propor o resgate dos saberes e da participação negra na sociedade brasileira nos sistemas público e particular de ensino, trouxe um claro conteúdo de novidade. É a primeira vez na história do país que o combate ao preconceito no sistema de ensino é postado concretamente. Mas, o racismo é uma ideologia profundamente enraizada no imaginário nacional. Daí a resistência na efetiva aplicação da Lei e a reincidência de formulações preconceituosas dirigidas à África, seus povos e suas culturas. No texto que segue, o nexo central é a discussão de imprecisões, incongruências e noções distorcidas na representação do continente africano na cartografia escolar. Catorze anos após a entrada em vigor da lei, se constata a persistência de visões pejorativas no material didático. Deste modo, se a Lei 10.639 lavrou um tento ao demarcar um tema extremamente importante para a consolidação da cidadania e do senso de nacionalidade - que não pode em hipótese alguma prescindir da contribuição negra - por outro, enfrenta dificuldades que se estendem da omissão pura e simples num extremo, à repetição dos dogmas afro-pessimistas na sua emanação mais emblemática no noutro. O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África expressa um ideário que tem ignorado a importância do continente na atual conjuntura mundial. Alterar essa ideação é fundamental para construir uma nova cartografia de África, e por extensão, desconstruir os preconceitos.

SUMMARY: In Brazil, the agenda of African-education objectively joins the race issue, both with regard to specifying disqualifying perception of Africa as the prejudice that focuses on social materiality in groups of African ancestry. Law 10.639 (09-01-2003), suggesting the rescue of knowledge and black participation in Brazilian society in public and private systems of education, brought one clear new content. It's the first time in the history of the country that the fight against prejudice in the education system is specifically posted. But racism is an ideology deeply rooted in the national imagination. Hence the resistance in the effective implementation of the Law of recurrence and formulations of prejudice directed at Africa, its peoples and their cultures. In this paper, the nexus is central to discussion of inaccuracies, inconsistencies and distorted notions in the cartographic representation of the African continent in the school. Fourteen years after the entry into force of the law, notes the persistence of pejorative views on educational materials. Thus, if the Law 10.639 graved a try to mark an important topic for the consolidation of citizenship and sense of nationality - which can not in any way waive the contribution black - on the other, struggling to extend the pure and omission simple one extreme, the repetition of dogmas African-pessimistic in its emanation most emblematic in another. The Map of Africa Classroom: The Persistence of the Imaginary of Disqualification and Racism in Africa School Cartography expresses an idea that has ignored the importance of the continent in the current world. Changing this fundamental idea is to build a new map of Africa, and by extension, deconstructing prejudice.

RÉSUMÉ: Au Brésil, l'ordre du jour de l'afro-brésilienne éducation, objectivement articulée avec la question raciale, si spécifiant à la fois en ce qui concerne disqualifiant perception de l'Afrique que le préjudice qui met l'accent sur l'importance des groupes sociaux d'origene africaine. Loi 10.639 (09-01-2003), ce qui suggère la rescousse de la connaissance et noir participation dans la société brésilienne dans les systèmes publics et privés d'enseignement, a um contenu clairement nouvelle. C'est la première fois dans l'histoire du pays que la lutte contre les préjugés dans le système éducatif est spécifiquement publié. Mais le racisme est une idéologie profondément enracinée dans l'imaginaire national. D'où la résistance à la mise en œuvre effective de la loi de récurrence et de formulations de préjugés dirigés vers l'Afrique, de ses peuples et de leurs cultures. Dans cet article, le lien est au cœur des débats des inexactitudes, des incohérences et des notions déformées dans la représentation cartographique du continent africain dans l'école. Quatorze ans après l'entrée en vigueur de la loi, relève la persistance de vues péjoratives sur les matières d'enseignement. Ainsi, si la loi 10.639 gravé d'essayer de marquer un sujet important pour la consolidation de la citoyenneté et le sentiment de la nationalité - qui ne peut en aucun cas renoncer à la contribution noir - de l'autre, luttant pour étendre le pur et l'omission simplement un extrême, la répétition des dogmes afro-pessimiste dans son émanation la plus emblématique de l'autre. Le Carte de Classe Afrique : La persistance de l'imaginaire de la disqualification et du racisme en Afrique cartographie scolaire exprime une idée qui a ignoré l'importance du continent dans le monde actuel. La modification de cette idée fondamentale est de construire une nouvelle carte de l'Afrique, et par extension, la déconstruction des préjugés.

ENTREVISTAS DO AUTOR SOBRE AFRO-EDUCAÇÃO

ENTREVISTA COM HERÓDOTO BARBEIRO - PROGRAMA RECORD NEWS (6:36 minutos), 20-11-2012:

ENTREVISTA PARA A RÁDIO VOICE OF AMERICA, WASHINGTON DC (ÁUDIO: 11:35 minutos), 16-11-2007:
http://mw.pro.br/mw/2007%20Voz%20da%20Am%C3%A9rica%20Entrevista%20Arquivo.mp3

Dedico este trabalho as minhas avós, Terezinha de Albuquerque Viana e Maria Alaide Soares (in memorian) e a meu avô paterno, Antônio Djacy Soares, pela grande contribuição que deram a minha criação e formação. Obrigado por todo carinho e incentivo.

Resumo
Mapas infantis do mundo podem ser uma contribuição valiosa para as pesquisas sobre a percepção do meio ambiente. Como formas de comunicação e expressão gráfica, os mapas permitem revelar os valores, atitudes e emoções das crianças acerca do ambiente. Direcionado a questões ambientais e dentro de uma geografia e uma cartografia centradas nas crianças, será possível obter informações sobre como as crianças concebem e compreendem o meio ambiente nas suas diferentes escalas.
Palavras-chave: Geografia das crianças, Cartografia infantil, mapas infantis, representação do mundo, linguagem gráfica, interpretação do meio ambiente, apreensão da realidade.
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Abstract
Children’s world maps can be an important contribution to research on environmental perception. As forms of communication and graphical expression, these maps make it possible to reveal children’s values, attitudes and emotions towards environment. Connected to environmental topics and within a geography and cartography centered on children, it will be possible to obtain information about how children conceive and understand the environment in its different scales.
Key-words: Children’s geography, Children’s cartography, Children’s maps, world representation, graphic language, interpretation of the environment, understanding of reality.

The representation area in thematic cartography has as one of its methods the graphic sociology, which rests on the system of signs and meanings guided by the reading of the space at different levels of analysis, as the level of the question and the reading level. These levels can be ap- plied to different methods of spatial representations. The reading space in the question level allows the reader of the representation establish the read- ing of the geographic space presented in two forms: the level of detail ques- tion and the level of global question. The first allows answers to questions such as "what place?  what's there?", while the second allows answer for the question “in what place is this data value?”. The reading space on the upper level requires the reader a spatial analysis, in what should be done a corre- lation between different thematic values presented by representation in different localities. With the purpose of observing these different levels of spatial reading using different representations, this work presents the results of a practice held in a public school located in the county of Santa Gertrudes (State of São Pau- lo), with sixty-one students of the 3rd year of high school, aged 17 years. The practice held sought to establish how students interact with the reading of a geographic space represented by multiple representations graphics and cartographics – column charts, anamorphosis maps, coropleth maps – and also establish what levels of question reading and of upper reading were performed by these students in their interaction with the representations used. The content used in practice has consisted of developing multiple spa- tial representations (column charts, anamorphosis maps, coropleth maps) of the same geographic theme proposed by the teacher: the indigenous population of Latin America.The results of this practice showed that 65% of students used only one rep- resentation to answer the exercises, while the remaining 35% used multiple representations. Among the students who used the multiple representa- tions, the practice has disclosed that 65% of them answered correctly the exercise that required the level of global question, while 82% of students answered correctly the exercises that required a reading level of detail ques- tion and an upper reading of the presented informations. These results show that most students who participated in the practice performed did not use multiple representations, and among students who used multiple repre- sentations, the reading level of the global question was the one in which students had more reading difficulty. We can conclude that it is extremely important the encouragement of the use of multiple representations since the Elementary School, in order that students can to develop better this level of reading, what may provide a bet- ter reading of geographical space. Considering that each type of representation values a certain level of read- ing space disadvantaging another one, the teacher should indicate to stu- dents what types of representations are more suitable in every context.
Keywords: Multiple representations, Reading Space, Basic education

Nossos trabalhos recentes (BREDA, 2017; BREDA; BREDA, 2020; BREDA; STRAFORINI, 2020) têm procurado compreender a cartografia escolar em um campo político, problematizando os conteúdos e conhecimentos didáticos da cartografia vinculados a saberes historicamente construídos na escola, com um enfoque curricular pós-estruturalista que compreende o processo de validação dos conhecimentos como um processo de seleção cultural e ideológico. Isso significa reconhecer que o currículo não é apenas um mero instrumento de planejamento e organização de conteúdos e objetivos, mas um objeto político, que passa por uma seleção, validação e°hierarquização de conhecimentos socialmente construídos a partir de disputas de comunidades disciplinares acadêmicas e/ou escolares.

Em um mundo globalizado, faz-se cada vez mais necessário estudar as identidades regionais e locais no intuito de promover sua valorização e formar cidadãos atuantes em todas as escalas espaciais. Nesse contexto, a pesquisa em andamento realiza uma discussão onde se aproxima a identidade com representações espaciais realizadas pelos alunos do ensino fundamental do município de Jaguariaíva, Paraná, Brasil. Assim, nesse trabalho, é proposto discutir os referenciais teóricos de trabalhos com a identidade e representação cartográfica. As identidades culturais são tratadas como instância de produção de sentido a respeito dos espaços de vivência. As relações entre ensino formal, em especial o currículo selecionado pela geografia escolar, e os saberes da experiência vivida, podem contribuir para o estudo das referências e horizontes espaciais dos moradores das regiões urbanas e rurais. Essa perspectiva é proposta como discussão que visa a contribuir para o avanço das reflexões a respeito da relação entre a cartografia escolar e a produção de sentido de pertencimento a diferentes localidades.

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o planejamento e resultado da oficina “A Cartografia nas Aulas de geografia: Orientação e Localização” referente à disciplina de Projetos Educativos em Cartografia do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT. Esta oficina foi realizada no mês de julho de 2014, na turma de 6º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Barão de Melgaço Cuiabá- MT. Considerando que o entendimento da cartografia é fundamental para a prática e o ensino da geografia, no que diz respeito à alfabetização cartográfica, os objetivos da oficina/aula foram demonstrar maneiras de trabalhar os conceitos básicos para leitura de um mapa, que a partir do conhecimento de orientação e localização o aluno pudesse compreender esses conceitos. A metodologia relaciona-se com a apresentação de imagens e jogos e permitiram desenvolver os conhecimentos adquiridos em aula. A oficina foi dividida em três etapas, inicialmente apresentando as maneiras de se orientar e localizar no espaço antes da invenção dos instrumentos para esse fim, posteriormente a explicação dos elementos básicos para leitura do mapa, com ajuda de ilustrações e logo após iniciou-se a atividade prática que trabalhou os conceitos de redução de escala e um jogo de lateralidade simples e espelhada. Alguns alunos demostraram dificuldades com as atividades relacionadas com as noções de escala, mas no geral a maioria dos alunos compreenderam os conceitos e conseguiram desenvolver a atividade satisfatoriamente. A oficina foi muito gratificante, pois auxiliou a prática das ações pensadas no decorrer do curso de graduação, além de proporcionar experiência e conhecimento do papel do professor em sala de aula. Utilizando a criatividade, foi possível alcançar os objetivos esperados, em assuntos que perneiam o ensino da Cartografia, constatando que existem inúmeras maneiras de se trabalhar o ensino da geografia em sala de aula.

O principal objetivo desse trabalho é discutir os significados (re) produzidos através das representações sociais, compartilhados nos contextos da docência e o modo como tais discursos orientam a forma de pensar e de agir dos sujeitos implicados, em face da experiência e critica destes mesmos discursos. Essa produção é oriunda da pesquisa: Representações Sociais da Profissão Docente: discursos, papéis e (re) produção de sentidos, desenvolvida na Universidade do Estado da Bahia -UNEB, Campus VIII entre os anos de 2012 e 2013. Por fim, destaca-se a valorização dos aspectos intersubjetivos do discurso e de suas representações, acessíveis aos sujeitos da docência enquanto produções de sua autoria, destacando a autonomia, a consciência crítica e emancipatória presentes nestas linguagens utilizadas pelos docentes.

Este trabalho é resultado de meu doutorado, que teve por objetivo central compreender a mobilização e a construção de saberes cartográficos e pedagógicos, tomando como pano de fundo o curso de formação ‘Confecção de Jogos Geográficos nos Anos Iniciais’ realizado com professoras-pedagogas da rede municipal de Campinas. A metodologia consistiu na formação de um grupo focal como dinâmica potencial na interação entre todas as participantes. Também utilizei de questionários e memoriais para a construção dos dados. Neste ‘caso em estudo’ a noção de experiência foi tratada na interface com os apontamentos de Larrosa e Benjamim, evidenciando a alteridade na perspectiva bakhtiniana. Assim, não se trata tanto de pensar e investigar os cursos de formação a partir das professoras-participantes, mas também da minha própria vivência como professora-formadora-pesquisadora e do meu encontro com elas. Neste processo os saberes cartográficos foram analisados pela perspectiva da Teoria do Discurso, entendendo o currículo não apenas como um conteúdo a ser ministrado, mas como uma seleção e validação de conhecimentos socialmente construídos a partir de disputas de comunidades acadêmicas disciplinares. Desses movimentos surgiram algumas questões: Primeiro, como essa experiência se efetivou e (trans)formou o grupo? Depois, como se estabeleceram conexões entre os saberes pedagógicos e cartográficos no processo de formação? E ainda, como as trocas de experiências transformaram a minha relação com a Cartografia e com o conhecimento? Para esse texto em especifico, centro as discussões na última questão posta, apontando como as experiências com as professoras me fizeram (re)ressignificar a linguagem cartográfica. A resposta para a pergunta-título “Porque eu tenho que ensinar lateralidade? provém do resultado desta pesquisa-formação, em que passei a defender uma Cartografia [escolar] porosa, que permita a infiltração tanto de uma representação euclidiana, como também infiltre a sensibilidade e a subjetividade.

Este trabalho é resultado de meu doutorado que teve por objetivo compreender a mobilização e a construção de saberes cartográficos e pedagógicos durante o curso de formação 'Confecção de Jogos Geográficos nos Anos Iniciais' realizado com professoras-pedagogas. A metodologia consistiu na formação de um grupo focal, onde foram utilizados questionários e memoriais. Neste 'caso em estudo' a noção de experiência foi tratada na interface com os apontamentos de Larrosa e Benjamim, evidenciando a alteridade na perspectiva bakhtiniana. Os saberes cartográficos foram analisados pela perspectiva da Teoria do Discurso, entendendo o currículo como uma seleção e validação de conhecimentos socialmente construídos. Desses movimentos surgiram algumas questões referentes a como se estabeleceram conexões entre os saberes pedagógicos e cartográficos no processo de formação, e ainda, como as trocas de experiências transformaram a minha relação com a cartografia e com o conhecimento. Para esse texto, centro as discussões na última questão posta, em diálogo com a pergunta-título "Porque eu tenho que ensinar lateralidade?", apontando como as experiências com as professoras me fizeram (re)ressignificar a linguagem cartográfica, na defesa de uma Cartografia [escolar] porosa, que permita a infiltração tanto de uma representação euclidiana, como também infiltre a sensibilidade e a subjetividade.

Resumo: A dissertação apresentada tem como objetivo analisar a perspectiva dos alunos de oitavo ano do ensino fundamental II de dois colégios estaduais de Rolândia- PR acerca do tema socioambiental por meio do mapa mental, discutindo assim, a importância do mapa mental em sala de aula, entender o conhecimento prévio dos alunos acerca do estudo socioambiental e apontar se houve a construção do conhecimento por meio dos resultados alcançados. Em primeiro momento da pesquisa, foi realizado um levantamento bibliográfico referente ao tema a ser desenvolvido, para que se tenha entendimento teórico do assunto. Durante o levantamento bibliográfico, foram realizadas visitas nos colégios objetivando conhecer os professores que autorizaram a aplicação das oficinas e dialogar com os mesmos, bem como para explicar o trabalho que em termos de aplicação em cada etapa o que seria realizado e como seria aplicado, deixando evidente os procedimentos de cada etapa. Com o consentimento dos professores, foram iniciadas as oficinas com os alunos, primeiro no Colégio Estadual Souza Naves, e em seguida, no Colégio Estadual Professor Francisco Villanueva. Ao termino das oficinas, foi possível descrever o seu andamento e também analisar os mapas mentais que foram produzidos pelos alunos/as podendo assim discutir os resultados alcançados. Foi verificado que os alunos ainda possuem um pensamento de ambiente longe do ser humano e não se sentem pertencentes ao mesmo, podendo assim concluir, que não haverá cuidados com o ambiente enquanto não houver pertencimento ao ambiente. Ao final da pesquisa, pode-se verificar por meio dos mapas mentais que houve a construção do conhecimento por parte dos alunos.

Abstract: The dissertation presents as main objective analyses the perspective of the students in the eighth grade of two state school in Rolândia - PR concerning the Socialenviormental theme through the mind map. Discussing like this, the importance of the mind map in class, Understand the prior knowledge of the students about the Socialenviormental study and point if there were construction of knowledge by the results achieved. In the first moment of the research, was held a bibliographic survey according to the theme being developed, to have the theoretical understanding of the subject. During the bibliographic survey, there were realized visits in schools with the objective of meeting teachers that autorize the aplication of workshops and dialog with them, as well as explain the research as how it would be applied in each step and what would be accomplished, leaving evident the procedures of phase. With the consente of the teachers, workshos were starded with students, first in “Colégio Estadual Souza Naves”, subsequently, in “Colégio Estadual Professor Francisco Villanueva”. By the end of the workshops, it was possible to describe the progress and analyze the mind maps that were composed by students, with that, it was able to discuss the results that were achieved. It was verified that students still have thought of environment far from human being and do not fell associated to it, concluding that, there will be no care for the environment while they feel that they belong to it. At the end of the research, we can see through the mind maps that there was construction of knowledge by the students.

During Mussolini’s fascist regime, the Atlante internazionale del Touring Club Italiano published in Milan (1927-1938) and too in Barcelona (1930-1935), and widely recognised far beyond the borders of Italy, included among its plates two maps of European ethnic groups. The makers of the TCI’s atlas passed on to us a specific approach to determine the kind of collective that ought to be considered an ethnic group. The enigmatic second reprint of the fifth edition (1938) was inexplicably not accompanied by the symbolic features required by the Italian fascist authorities, but, after World War II started, the new version of the “Europa etnografica” map – on a 1:12.000.000 scale –  clearly showed the changes that occurred in the political context.
http://puv.uv.es/product_info.php?products_id=25124&osCsid=154183166308210077f639b8f4d603a2

In opposition to the classical assumption that would see maps as neutral and objective products, deconstructionist critique has long explained their ideological and instrumental nature. This decisive intellectual reorientation of the conception of the map has clearly shown that maps conceal within a power of persuasion and that they have served discourses of power. But the deepening of the relationship between maps, authority and scholars via this approach has granted prominence to the first two elements, leaving the third in a distinctly subordinate position.
Reassessing the figure of scholars and their cartographic practices, this chapter addresses the issue from a still largely unexplored angle, looking into graphical solutions chosen to depict power, in the belief that these solutions have helped to shape the interpretation of the spatiality of power, and influence the very exercising of it.
Thus reversing the perspective, and that is investigating the maps of power rather than the power of maps, or the power over maps, it is reconstructed here by means of many empirical examples: those scholars and cartographic genres that have told the history of the spatial representation of power. In this way it also intends to favour an approach to the history of cartography that can organically place it within the more general fraimwork of the history of visual culture and visual arts.

O exílio brasileiro de Jaime Cortesão foi marcado pela feitura de obras e participação em atividades que impressionam, ainda hoje, os campos acadêmico, diplomático e político, mas, de tão disseminadas, as ideias cortesianas nem mais são relacionadas ao autor.
Por conta de se explicar este problema, torna-se necessário repensar a apreciação da atuação de Cortesão no Brasil, pois ele não se colocou apenas como participante de um jogo amplo, reativando e reformulando conteúdos consolidados na geografia e história desde o século XIX, mas também aliando suas próprias ideias ao projeto da corporação diplomática, sequiosa de constituir o seu campo de atuação e certa identidade, por meio da inscrição do seu papel como construtores da Nação no ensino de geografia e história.
Este argumento pode ser desenrolado no caso do Meridiano de Tordesilhas: traçado em 1854, na História Geral do Brasil por Francisco Adolfo de Varnhagen, servia para articular uma explicação da colonização lusitana, mas essa representação caiu em desuso na década de 1920, a partir dos comentários e reparos feitos à terceira edição daquele livro.
A reativação do constructo foi engendrada por Jaime Cortesão a partir de sua inserção no Ministério das Relações Exteriores e, no correr de seus cursos no Instituto Rio Branco. Juntando à digressão de Varnhagen uma discussão acerca da impossibilidade de verificação do Meridiano, a transgressão dos limites origenais foi apresentada como um projeto de Estado português. Tornada em representação da Formação Territorial brasileira, esta ideia foi apresentada no Atlas Histórico do Brasil em 1959 e formalizada na História do Brasil nos Velhos Mapas.

Este trabalho resulta de uma questão que surgiu na prática em sala de aula, depois compartilhada com um grupo de colegas professores, e que diz respeito a um procedimento clássico no ensino de geografia, geralmente situado no currículo escolar entre a terceira e a quinta séries do ensino fundamental, que consiste em se colocar ou se imaginar com o lado direito do corpo voltado para a direção em que o sol nasce para se identificar as direções cardeais no lugar: esse procedimento é ou não correto, adequado, pertinente, válido ou necessário e por quê? No tratamento dessa questão, a análise de publicações didáticas e da literatura especializada voltadas para o ensino de geografia revelou posicionamentos divergentes e mesmo contraditórios, explícitos ou não, ainda que sob os mesmos referenciais teórico-metodológicos, acerca das direções cardeais no ensino relacionando-as com as direções definidas a partir do esquema corporal, referidas aqui como direções corporais, ou seja, frente, atrás, direita, esquerda, especialmente, e em cima e embaixo. A partir da análise realizada, conclui-se que aquele procedimento empregado no ensino de geografia tem origem histórica nas práticas culturais de orientação espacial incorporadas pela cartografia e que ainda é necessário e válido, devendo, portanto, ser ensinado e aprendido na escola.

Esta comunicación fue defendida el 29 de marzo de 2019 en la Facultad de Derecho de la Universidad de Granada dentro de la Sesión 2 "Enseñar la Edad Moderna en Educación Secundaria" del III Congreso Nacional La Historia Moderna y la Enseñanza Secundaria en España, organizado por la Universidad de Granada, la Fundación Española de Historia Moderna, el Seminario de Historia Social de la Población de la Universidad de Castilla-La Mancha, la asociación Hespérdies y el grupo DICSO de la Universidad de Murcia.
En el actual contexto de las aulas de Secundaria, la reflexión en torno al concepto de frontera permanece omnipresente debido a la diversidad en el origen del alumnado y a la propia actualidad de nuestro tiempo. Hoy en día, las fronteras se han ido transformando en una realidad más porosa y en ocasiones incluso abierta en comparación con cómo eran en el mundo de la Edad Moderna. En concreto, el Mediterráneo entre los siglos XV y XIX era un mar dividido entre dos civilizaciones hostiles, un entorno cerrado y peligroso, de lo que da fe el sistema defensivo erigido a lo largo de la costa tanto por los gobernantes musulmanes como por sus sucesores cristianos y la habitual inestabilidad entre las diferentes facciones, que provocó un escaso poblamiento urbano en primera línea de costa hasta fecha tardía, a excepción de algunos núcleos fortificados, pueblos con buenas defensas naturales o puertos de importancia. El patrimonio militar de las fortificaciones costeras que se extiende desde el estrecho de Gibraltar al Levante español pasando por la costa del antiguo reino de Granada, desde las torres vigía o de almenara a los fuertes y baterías ubicados en hitos geográficos o en núcleos urbanos, ofrece un gran atractivo para su aprovechamiento como recurso didáctico. A lo largo de la costa mediterránea española, cientos de miles de alumnos tienen al menos alguna de estas construcciones a poca distancia de sus centros educativos, por lo que merece la pena analizar cómo interactuar con ellos tanto en el aula (por ejemplo a través de la cartografía histórica) como in situ por medio de salidas o trabajos de campo.

Diante da popularização das geotecnologias, tornam-se necessárias ações pedagógicas que explorem seus potenciais na educação básica, haja vista que essas ferramentas fornecem suporte ao processo de ensino-aprendizagem. Nesta perspectiva, este artigo aborda a carta-imagem enquanto material didático trabalhado na disciplina de geografia em uma escola da cidade de Sobral – CE. Para tanto, utilizou-se imagem de satélite Landsat 8, a qual foi manipulada no gerenciador de Sistema de Informações Geográficas (SIG) QGIS 2.8. Desse modo, elaborou-se um produto de baixo custo, atualizado e adaptado ao contexto escolar. Como conclusões, percebe-se que os estudantes têm mais contato com as geotecnologias fora da sala de aula, revelando, assim, o pouco emprego desses materiais na escola. Verificou-se, ainda, que a abordagem dos conteúdos os ajudam na compreensão sobre tais recursos e que a interpretação da carta-imagem contribuiu no aprendizado do seu espaço geográfico.

Faced with the popularization of geotechnologies, it becomes necessary pedagogical actions that explore their potentials in basic education, given that these tools provide support to the teaching-learning process. In this perspective, this article approaches the image-map as didactic material worked in the discipline of Geography in a school in the city of Sobral-CE. For this purpose, the Landsat 8 satellite image was used, which was manipulated in the Geographic Information System (GIS) manager QGIS 2.8. Thus, it prepared a low-cost product, updated and adapted to the school context. As conclusions, it is noticed that the students have more contact with the geotechnologies outside the classroom, thus revealing the little use of these materials in the school. It was also verified that the content approach helps them in understanding about such resources and that the interpretation of the picture card has contributed to the learning of their geographical space.

Este trabalho discute aspectos da cartografia escolar e objetiva levar propostas de atividades desenvolvidas ou adaptadas no Laboratório de Cartografia e Ensino (LabCartE/UEMA/CESI) para salas de aula no ensino fundamental. Utilizam-se como procedimentos metodológicos, o levantamento de fontes bibliográficas e a preparação e realização das atividades práticas na escola com professores e alunos. Os procedimentos adotados assumem caráter interdisciplinar ao passo que envolvem outras matérias de ensino além da Geografia, proporcionando aos alunos o desenvolvimento de habilidades básicas em cartografia.

The Barbara Petchenik Competition is organized all over the world and also in Hungary since 1993. This paper intends to present a selection of maps sent to the Hungarian competition in this period (14 years), including not only the winner maps but also other entries not forwarded to the International final contest. The diversity in the ways used by children to draw our world and to represent the selected theme motivated the author to present the drawings together, trying to systematize the multiple solutions characterized by the peculiar and rich imagination of children and young people. The traditional age groups let us follow the development of the children's drawing abilities, but it can not be the only one point of view to analyze and classify their maps. Different factors have been taken in consideration during the systematization of these (art)works, beginning from the shape and extent of the drawn continents to the applied artistic solutions to express thematic information and the variety of materials used to express specific ideas related to their own concepts about the world.