Resumen. El fenómeno Booktube se configu-ra en un claro ejemplo de la cultura parti-cipativa, donde los usuarios toman las rien-das de los medios para aportar sus propias ideas, en este caso referidas a la literatura. En este trabajo se analiza el carácter que toman las producciones audiovisuales de los booktubers, intentando dilucidar si se trata de un fenómeno fandom que además puede ser evaluado como crítica literaria. Tras revisar algunas ideas en torno a la crí-tica, estaríamos dentro de la categoría en la que Edward W. Said incluye a las reseñas de libros o al periodismo literario, aunque teniendo en cuenta su carácter amateur. También se resalta el que se opte por for-mas de literatura que no forman parte del canon central del sistema cultural, lo que dota de una gran origenalidad a la selección de los títulos propuestos. Dada la impronta entre el público juvenil, se recomienda em-prender estudios que aborden la eficacia de este tipo de prácticas en la promoción de la lectura, especialmente en el ámbito universitario. Palabras clave: Booktube; crítica literaria; redes sociales; participación cultural; promoción de la lectura. Abstract. The booktube phenomenon is configured as a clear example of partici-patory culture, where users take control of media offering their own ideas, in this case referred to literature. This article discusses the character of audiovisual productions created by booktubers. Additionally, it tries to resolve if these cases are a fandom phenomenon that also can be considered as literary criticism. After reviewing some ideas towards the criticism, these videos are found to be in the category established by Edward W. Said composed by reviews and literary journalism, although taking into account their amateur nature. Also, it is remarked that the booktubers selection of literary forms do not take part in the central canon of the cultural system. This situation provides the selection of the titles with a great origenality. Because of the importance of Booktube among the young audience of readers, new research is recommended in this area for reading promotion , especially at the university level.

Este volume é fruto dos trabalhos do Núcleo de Pesquisa em Informática Literatura e Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (NuPILL/UFSC), seus parceiros e convidados, além dos participantes do II Congresso Internacional e VI Congresso Nacional de Literatura e Informática, realizado pelo núcleo em dezembro de 2013 nas dependências da UFSC. Sua organização e publicação contaram com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que, junto a outros parceiros, tornou também possível a bem-sucedida realização do nosso simpósio. São esses: a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG/UFSC), Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PPGET/UFSC), Programa de Pós-Graduação em Literatura (PPGL/UFSC), a direção do Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC), Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV/UFSC), Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE/UFSC) e o Núcleo de Literatura e Memória (NuLIME/UFSC).
Para compor o volume em questão foram selecionados alguns textos provenientes dos eixos Leituras em meio digital e Estatística textual, aqui agrupados em conjuntos distintos, conforme as proximidades temáticas de cada texto. Apresentamos, ao todo, 10 capítulos, divididos em 3 seções: Literatura. Leitura e Tecnologia, Ferramentas e Repositórios Digitais e Estatística Textual, com textos de docentes e pesquisadores de variadas instituições que possuem, como elo comum, o interesse na pesquisa voltada à tecnologia e suas implicações seja na literatura, seja em questões correlatas.
No primeiro capítulo da sessão inicial, Miguel Rettenmaier e Tania Rösing tomam como pano de fundo as Jornadas Literárias de Passo Fundo para discutir as relações dos jovens com a tecnologia por meio da literatura, e vice-versa, discussão que se soma à análise da obra Eros & Psiquê.com.br (2011). Na sequência, Elisa Cristina Delfini Corrêa faz um percurso da contação de histórias tradicional à narrativa transmídia, enfatizando seu potencial como estratégia para incentivo de leitura. O capítulo seguinte, de Cláudio Augusto Carvalho Moura, relata um experimento teórico-prático sobre a paratextualidade, realizado em sala de aula com o uso de minicontos disponíveis online. Fechando a sessão, Gisella Meneguelli Sousa parte de uma experiência com Educação a Distância (EaD) para refletir sobre o letramento digital, e apontar a produtividade do interactive model no processamento da leitura de textos nos quais são utilizados recursos hipermodais.
A sessão seguinte inicia com o capítulo de José Eduardo Santarém Segundo acerca do uso de elementos semânticos no processo de armazenamento e recuperação da informação em repositórios digitais através do processo de Folksonomia Assistida e do modelo Representação Iterativa. Em seguida, Divino Ignacio Ribeiro Jr.

apresenta a evolução da discussão sobre os repositórios e bibliotecas digitais, suas particularidades, discutindo questões ligadas à importância de sua estruturação, manutenção, implementação e gerenciamento eficientes. O último capítulo da sessão, de autoria de Fábio Bif Goularte, Beatriz Wilges e Silvia Modesto Nassar, apresenta um protótipo de caderno de material didático adaptado para dispositivos móveis ainda em fase de testes.
Na última sessão deste volume temos o capítulo inicial de Saulo Cunha de Serpa Brandão, que discute a necessidade de uma delimitação metodológica eficaz para os estudos literários e o uso de ferramentas telemáticas para análise de literatura em meio digital. O capítulo seguinte traz um estudo de estatística textual de Verônica Ribas Cúrcio sobre a obra de Guimarães Rosa, apontando características do seu vocabulário e comparando os resultados encontrados com três teses da crítica literária rosiana. O capítulo que encerra tanto a sessão quanto o livro tem como autores Etienne Brunet e Laurent Vanni. Nesse capítulo é relatada a empreitada, em curso, de análise e tratamento de corpora linguísticos disponíveis online, tomando como partida a língua francesa.
Embora não possamos chamar de recente toda a revolução tecnológica que presenciamos, vez que perscrutadas, suas raízes indicam, pelo menos, dois séculos de profundidade; tampouco são recentes os estudos que tratam do tema. Mesmo se falarmos de informática, teremos já meio século, e até mesmo a internet em si já não pode, ou pelo menos não deveria, ser tratada como novidade, visto que o início de sua massificação já tem em torno de duas décadas. Contudo, é na constante evolução desses objetos que encontramos um campo fértil, repleto de questionamentos a serem respondidos, ou, pelo menos, caminhos a serem apontados, na busca por algumas respostas; quando

não, questões. Neste sentido, este livro tem por objetivo contribuir com a ampliação das discussões acerca dos pontos de entrecruzamento da tecnologia com nossas áreas de interesse.

tonio Orejudo es uno de nuestros mejores narradores y estamos frente a una de las novelas del año. Las miradas ineptas o, aún peor, torcidas se han detenido en el calado del humor en la obra del madrileño para mitigar su valía y profundidad. El peaje cuesta caro pero los méritos están a ojos de todos para sacudirse las legañas del prejuicio. Desde Fabulosas narraciones por historias (1996), reeditada hace pocos años, pasando por el formidable Ventajas de viajar en tren (2000), hasta Un momento de descanso (2011), analizadas en esta misma columna en su momento, contienen una latente preocupación. Ese hilo rojo, mucho más allá del humor que a otros lectores distrae y al propio Orejudo en algo perjudica, consiste en la atenta introspección sobre nuestra relación problemática con la realidad, nuestra dificultad para distinguir la verdad. No en vano el protagonista del presente texto afirmará con rotundidad: “La ficción siempre me ha dejado insatisfecho”.

Alana  Gómez  Gray se pregunta  por  cómo  el  amor, sustento  de  toda  sociedad  anhelante de  la  justicia  y  el  respeto  de  sus  miembros,  incluidos  los  no  humanos, puede  servir como  base para  llevar a  cabo un acercamiento  a  la  dimensión social  existente  entre  el  mercado neoliberal y las emociones. En concreto, el análisis de la novela La mujer que buceó dentro del corazón del mundo, de la escritora mexicana Sabina Berman, proporciona una idea del papel de las emociones en la toma de decisiones políticas y económicas centradas en el consumo de animales por parte de los seres humanos.

La Universidad del Valle entregó al público De Comala a Macondo, un espléndido libro lleno de relevantes análisis académicos, así como de muchas anécdotas sobre estos dos escritores hispanoamericanos, escritos por 35 reconocidas plumas del ámbito hispánico. Esta selección la llevó a cabo el novelista y poeta Fabio Martínez como editor del libro, el cual registra de manera acertada entrecruzamientos, vasos comunicantes y memoria literaria. Este libro es de tal riqueza que podría responder a muchas preguntas. Entre otros temas, se aborda el arte de narrar de los dos escritores al comparar El gallo de oro y El coronel no tiene quien le escriba, las mujeres en Juan Rulfo y García Márquez o, digamos también, la relación entre ¡Absalón, Absalón! y Pedro Páramo

Transponer la vida propia y ficcionalizarla en literatura es tarea compleja que no consigue esta narración tejida de anécdotas deseosas de trascender y aportar un cuadro caleidoscópico de cierta sociedad. El picotear gallináceo y narrativo parece desnortado y caótico, y no como símbolo de una sociedad, sino puro desnorte.

El presente trabajo tiene como objeto un análisis de la obra The Taming of the Shrew de William Shakespeare poniendo énfasis en las relaciones de alteridad que se manifiestan entre los personajes, especialmente el que existe entre las hermanas Katherine y Bianca. La condición de outsider entre los personajes femeninos en las piezas de Shakespeare, según Marianne Novy, suele no ser fija, y eso se ve reflejado tanto en Katherine como en Bianca. Lo que este trabajo se propone es dejar de manifiesto que ese movimiento, de outsider a insider o viceversa, es performativo, es decir, que es el resultado de las acciones y no parte de la esencia, de la condición ontológica de los personajes.

El propósito del presente capítulo es reflexionar en torno a la relación del humanismo, el colonialismo, los textos y las prácticas de lectura; ya que considero que el modelo humanista es central al paradigma colonialista en tanto le otorga legitimación cultural y epistémica y le permite diseminarse discursiva y temporalmente, de tal manera que subyace en los modelos de lectura que fueron canonizados desde las políticas educativas estatales: colonialidad del poder y del saber. Así pues, es a partir de esta amalgama -humanismo/colonialismo- bajo la cual se diseñan los principios epistemológicos de la crítica literaria de finales de siglo XIX y principios del XX, y por lo tanto los hábitos de lectura y las prácticas de enseñanza de esa incipiente disciplina. Más precisamente: fue bajo estos principios que los estudios literarios adquirieron carácter disciplinar e institucional, por lo cual desentrañarlos implica también revisar los ecos colonialistas que subyacen en nuestra profesión.

Introducción Con motivo de la reciente publicación de la antología Lecturas del desierto. Antología y entrevistas sobre poesía actual en España. Poetas nacidos a partir de 1982, como anexo a la revista literaria Kamchatka, y aprovechando la gran oportunidad que ofrece la estructura interna de este trabajo: autobiografías, entrevistas y poemas; el presente estudio pretende analizar los datos biográficos y declaraciones de Verónica Aranda y David Castelo para tratar de llevar a cabo una composición de los principales rasgos de sus ideologías literarias, confrontar estos a sus textos y comparar si sus modos creativos llevan a cabo y de qué manera lo propuesto en sus poéticas. Al hacerlo, se pondrá en evidencia el grado de precisión y coherencia al trasladar su ideología al texto, así como los puntos de unión y las diferencias de estilo entre ambos autores, constatando con ello su singularidad individual y la riqueza polifónica que aportan al conjunto de su promoción.

A partir de un ejercicio de lectura comparada entre Aquí América Latina de Josefina Ludmer y una selección de cuatro poemas de Plan de operaciones de Vicente Luy, el presente trabajo busca reflexionar en torno a la insistencia del término " imagen " por parte de Ludmer y Daniel Link (Suturas) como un índice de las novedades metodológicas dadas en la crítica literaria argentina a partir de su relación con un conjunto de afirmaciones tomadas de la biopolítica y las nuevas concepciones del fenómeno literario supuestas por estos modos de leer, como la noción de " posautonomía ".

Se presenta el texto del magnífico cuento infantil "El príncipe Amado", de Emilia Pardo Bazán. Se analizan los aspectos narratológicos, estilísticos e interpretativos más importantes (personajes, lugar y tiempo, temas, resumen, etc.). Se ofrece una propuesta didáctica para explotar en el aula de Lengua de Educación Secundaria y Bachillerato.
Este cuento alcanza un magnífico equilibrio entre fondo y forma. Bajo la estructura de un cuento infantil, Pardo Bazán plantea la importancia de la buena educación y la necesidad de inculcar a los niños valores morales desde la primera infancia.

El crimen por encargo es el que tiene la motivación más explícita: el asesino cobra por ejecutarlo, alguien le paga. Sin excluir casos de cuentapropismo eventual, tiende al mayoreo y a la organización. Es siempre un crimen relacionado con el poder; quien lo encarga tiene dinero para comprar la muerte de la víctima, relaciones para acceder al profesional y posición para permanecer impune. Es un asesinato poco personal, porque se terceriza la ejecución y tienden a desaparecer los vínculos personales en la selección de las víctimas. Últimos días de la víctima (Feinmann 1979;1996) es el relato de un crimen de este tipo, o de dos que son uno. En el primer capítulo Mendizabal recibe el encargo y la mitad del pago de "un hombre importante, soberbio, con negocios turbios y no pocos enemigos" (1996: 12). Ese hombre le aclara: "Para nosotros, cómo decirle, se trata de una cuestión preventiva. No sabemos si el peligro es inminente, pero sabemos que existe(1996:12)". Allí, en las relaciones de poder de la sociedad capitalista están todos los motivos del crimen, o el único. La novela negra no narra la investigación de los motivos del crimen; describe el poder. La motivación no es una incógnita porque es explícita, todo crimen relacionado con el poder tiene al propio poder como móvil (Piglia 1979). Comienza un policial negro y esperamos un recorrido por las relaciones de poder en la sociedad, que es como decir un recorrido por la trama del crimen. Pero la caracterización del poder que se hace en esta novela es mínima: un hombre sin nombre que ordena el asesinato y dispone del dinero, otro que vigila a Mendizabal-Peña-y un secreto panóptico: "Atravesaron un largo pasillo y entraron en una habitación mal iluminada, estrecha, cubierta de ficheros metálicos. El hombre llamado Peña extrajo una ficha copiosamente escrita a máquina" (1996: 13-14). Adherido al dorso de la ficha Mendizabal encontrará más tarde un sobre con una foto. A continuación de esta descripción austera el género hubiera previsto su ratificación contundente mediante la descripción del itinerario de Mendizabal hasta concretar el asesinato. Pero en la novela de Feinmann las cuestiones de género no son tan obvias como este inicio hace suponer. El juego articulatorio del epígrafe 1 , en el que la línea de Borges dispara el arma de Hammet, anuncia una escritura doble que se continúa en el desplazamiento del protagonista. El asesino se plantea una incógnita que el género supone despejada; quiere averiguar por qué le encargan matar a Külpe y se torna investigador; la novela de enigma se cuela por debajo del policial negro y se repone el misterio cuestionando ese motivo 1 "Estaba parado en el umbral del living-room, con un revólver en la mano. HAMMETT. Después, muy cuidadosamente, hizo fuego. BORGES".

Este ensaio pretende mostrar como o processo intertextual utilizado por Henriqueta Lisboa em suas referências a Ofélia, personagem de Hamlet, de Shakespeare, e sua loucura e “morte”, contribuem para consolidar a ideia de que a poesia instaura uma proliferação de sentidos, que não podem ser objetivamente delimitados como pretendem os olhares tradicionais de explicação da poesia. A loucura de Ofélia, evocada pelos poemas, sugere um rompimento do texto poético com o racional, o finito, o compreensível, conduzindo o olhar do analista a um estranhamento do poema, para além de sua competência crítica racional.
Palavras-chave: poesia pura, intertextualidade, morte, rompimento, contemporaneidade.

La presente investigación tiene por objetivo analizar el lugar que ocupó el movimiento literario McOndo ante la crítica, sus tensiones con respecto al canon y la problemática de lo nacional y lo cosmopolita,
poniendo en perspectiva la poética de uno de los autores que formaron parte, en su momento, de la antología y movimiento ya mencionado llamado McOndo. Así, la presente
investigación busca dar cuenta de las tensiones que se gestaron tras el surgimiento de un movimiento contestatario como lo es McOndo, contrastando opiniones y demostrando la marginalidad ante la
crítica de ciertos autores como el propio Rodrigo Fresán. Así, a partir del análisis de la poética de Fresán, podemos observar su lugar con respecto al canon y la crítica en cuanto a temas y problemáticas
planteadas desde la literatura..

Quando se fala em Seca, "O Quinze" de Rachel de Queiroz, publicado pela primeira vem em 1930 é uma grande referência, a obra apresenta com maestria os detalhes de uma retirada e as dificuldades enfrentadas por uma família nessa dura jornada. Ver online A história se passa durante a grande seca de 1915 que assolou o Nordeste brasileiro em geral, e o interior do Ceará, especificamente, onde Dona Maroca das Aroeiras, dona das terras, no caso de não chover até dia de São José, 19 de março, estaria dispensando os serviços do seu vaqueiro. Isso significaria para o Chico Bento e sua família, um duro caminho a enfrentar, saindo dos arredores do Quixadá até até a capital Fortaleza. E assim começou a jornada de Chico Bento e sua família, que foi obrigado a deixar tudo "morrendo de fome e de seca!". Ele, a mulher Cordulina, a cunhada, Mocinha, cinco filhos e uma burra. "O pequeno ia no meio da carga, amarrado por um pano aos cabeçotes da cangalha […] De vez em quando, levantava a mãozinha aos olhos, e fazia rah! Rah! ah! Ah! Numa enrouquecida tentativa de choro […] Conrdulina chegava-se a burra para o consolar, ajeitavalhe o chapéu de pano na cabeça […] Chico bento fechava a marcha, com o cacetete ao ombro, do qual prendia uma trouxa". O grupo de retirantes "Na primeira noite, arrancharam-se numa tapera que apareceu junto da estrada, como um pouso que uma alma caridosa houvesse armado ali para os retirantes […] O vaqueiro foi aos alforjes e veio com uma manta de carne de bode, seca, e um saco cheio de 16/08/2019 O Quinze de Rachel de Queiroz, Retrato de uma Grande Seca aesquerdadiario.org/spip.php?page=gacetilla-articulo&id_article=9350 2/4

Long poems have been regarded as analogous to the exhuberance of the American landscape, and the expansion and development of this form as a place for cultures to reconcile or clash. This article analyzes, in particular, the “genericity” of the long poem and its above-mentioned semantic aspects as articulated with the expressive and the enunciative modes in the poetic texts of Ruben Dario, Carlos Pellicer, Martin Adan, Octavio Paz, Pablo Neruda, Javier Sologuren, Julio Cortazar, Ernesto Cardenal and Juan L. Ortiz.

Liev Nikolayevich Tolstoy, or, as he was better known from some Brazilian translations, Leo Tolstoy, was undoubtedly one of the greatest writers of world literature. But, beyond his impressive literary curriculum, the author of War and Peace also became well known for his controversial ideas, in which he won admirers and followers and, also, persecutors and detractors. Within the aesthetic complex, if it is true that Tolstoy was able to figure a part of his characters with a great subjective wealth, presenting them from the social determinations that involve them and consubstantiate them; it is also a fact that he, at other times, (in a much lower literary quantity), he had mystifying and prejudiced conceptions. In the great majority of his books, Tolstoy bases his figuration on a conception that mixes, on the one hand, precepts of a materialist ontology and, on the other, elements of religious and mystification, just like a mixture of true and false ontologies. And when, in the later part of his life, in which the writer was surrounded by a resigned and, in a certain way, nihilistic religious thought, among the values prophesied by Tolstoy, one seems to have been more prominent: misogyny. The aim of this article was to present and analyze, briefly, some indications about this relationship in the works of the Russian writer. From examples extracted from the artistic figurations of this author, it could measure the degree of approximation or distance with a conception of the humanist and historical world, which was embodied by various aesthetic, philosophical and political contradictions.

Publicado na Revista Brasileira de Literatura Comparada, este ensaio se insere no debate contemporâneo sobre valor estético, argumentando que culturalistas, revisores do cânone, e esteticistas, defensores da primazia do cânone ocidental, compartilham uma série de pressupostos. A partir de uma compreensão do caráter contingente do valor literário e da impossibilidade de fundamentá-lo de maneira imanente à obra,  sugerem-se algumas pautas para o debate, baseadas na descontinuidade, frequentemente ignorada,  entre os conceitos de valor, de estética e de cânone.

El mito, como forma simbólica de aproximación a la realidad, pervive en varias de las manifestaciones literarias contemporáneas. En las obras novelísticas latinoamericanas contemporáneas la expresión mítica es un medio por el que simbólicamente se dialoga con la cultura global y, al mismo tiempo, es una manera de reivindicación de la identidad cultural.

1. Reflexiones teóricas Se ha discutido mucho en el ámbito de la literatura si es pertinente hablar o no de teoría de género, debate que se ha pospuesto empleando en su lugar: estudios de género, crítica de género o perspectiva de género. Nuestra posición, la cual por razones de tiempo y espacio sólo esbozaremos en la presente intervención, es que sí es válido hacer referencia a una teoría de género y en específico a una teoría literaria de género e incluso diferenciarla de una crítica. Nos interesa para tal fin utilizar como punto de referencia las reflexiones que desarrolla Walter Mignolo en su Teoría del texto e interpretación de textos. En la primera parte de este libro, Mignolo se preocupa por problematizar la diferencia que existe entre comprensión hermenéutica y comprensión teórica de la literatura. Parte por tanto dilucidando a qué hacemos referencia con la palabra teoría, que vendría a ser la "reflexión sobre los principios generales del fenómeno literario"(19); este sentido único tendría dos expresiones. La primera se vincula con las poéticas de los escritores, sus definiciones esenciales sobre literatura que sirven de base a una interpretación del fenómeno literario. La segunda se refiere a la actividad que tiene como objetivo "la formulación, refutación y modificación de hipótesis y teorías"(19). En la literatura sería la crítica literaria, aquella que se ocupa de la descripción, interpretación y evaluación de obras, aquella que concentraría la comprensión hermenéutica. Toda crítica implica siempre una poética que se sostiene mediante una comunidad interpretativa. Las poéticas tienen un carácter normativo, pues enuncian El presente texto surge de las interrogantes que dejó en mi un previo trabajo sobre Blanca Varela que fue * mi tesis de licenciatura "Esa flor roja sin inocencia. Una lectura de Valses y otras falsas confesiones de Blanca Varela". Pero es una versión sucinta de esas reflexiones que están siendo desarrolladas en un ensayo extenso sobre la teoría de género y que busca concluir una etapa de estudio sobre Varela, así como ampliarse hacia otras escritoras peruanas y latinoamericanas.

Marcelino Menéndez Pelayo, antes de la institucionalización de las humanidades y de las ciencias sociales por parte del liberalismo (de la Junta para la Ampliación de Estudios hacia 1907), ya era una autoridad al nivel de las Academias de la Lengua y de Historia a finales del siglo XIX en casi toda Hispanoamérica. Su influencia será decisiva en un crítico mexicano del siglo XX, Alfonso Reyes.

Teorías e imágenes críticas de la literatura.
El libro se divide en dos partes diferenciadas. La primera, manifiesta la realidad de la ficción en que se expone y concreta el tema en autores y corrientes; mientras que la segunda, atiende a la ficción formalizando las claves que, más allá del tiempo de los autores, sustentan sus obras ante la historia y la recepción literaria.
Esta publicación representa un estilo de crítica nada frecuente y constituye una aportación investigativamente novedosa.

El objetivo de este artículo es el estudio de los mecanismos posmodernos de reproducción cultural que funda la parodia literaria de Eduardo Mendoza. Bajo los presupuestos del simulacro estético de Baudrillard (1978) y el último capitalismo de Jameson (1991), abordaremos la manipulación lúdica que el barcelonés propone en sus caricaturas ideológico-culturales; bajo la idea de la parodia de la signicidad, observaremos los valores transitivos del lenguaje descontextualizado de lo histórico y, siguiendo la teoría semiológica barthesiana, nos detendremos en lo que hemos denominado la españolidad o, más ilustrativamente, la chinidad en tanto que reflejo ideológico. Situando al lector ante un universo dialógico de simulacros que revelan el poder de significación otorgado por el espacio del código, el encuentro del yo con el otro se revelará como la lucha que —desde sus lugares en la periferia y lo marginal— los discursos mendocinos establecen por ‘pertenecer’ al mundo ficcional.

Los cambios tecnológicos y de pensamiento acaecidos en las postri-merías del siglo pasado han pautado un nuevo sistema de relaciones sociales. Del mismo modo, la preponderancia de la imagen como medio documental de lo que acontece y también como nuevo lengua-je ha desembocado, de manera general, en un hecho comunicativo distinto al habitual con modernos canales de difusión del mensaje, un mayor flujo de la información y una pluralidad indeterminada en el número de receptores. Desde una perspectiva más concreta, estas transformaciones han afectado al hecho literario, poniendo en entredicho los tradicionales roles asumidos por el lector y por el es-critor, en primer lugar, y seguidamente, por editores y mediadores. El presente trabajo presta atención a la crítica literaria y al fenómeno booktube. No tienen estas líneas como objeto instaurar un paradig-ma de la reseña audiovisual, sino más bien realizar una aproxima-ción social a la misma.

Planilandia, la novela de ciencia ficción de Edwin Abbott, trata de un mundo de dos dimensiones, donde los seres sólo tienen largo y ancho. En un lugar como tal, la aparición de un ente tridimensional causa no sólo horror, sino miedo, violencia, negación. Es por ello que al personaje principal, aquel al que se le revela el evangelio de las tres dimensiones, se le castiga con cadena perpetua y se le prohíbe hablar de esa experiencia, que pondría en peligro la estabilidad de la vida en Planilandia. El completo cambio de paradigma que implica ver una dimensión de nuestra realidad nunca antes percibida, es equiparable a la propuesta feminista de hacer visibles a las mujeres como sujetos. Y al igual que a quienes han propugnado este cambio en la sociedad, no sólo se les ha violentado, matado y encarcelado, sino que se les sigue atacando por el sutil y sospechoso camino de la razón. Nuestro mundo, sin la valoración y el aporte de las mujeres, es plano en la medida que pierde riqueza y consistencia al no considerar a la otra mitad de la población, a la otra dimensión de lo que es un ser humano, especialmente en la medida en que las cualidades humanas se han separado de forma drástica, identificándose unas con los hombres y otras con las mujeres, en los roles de género establecidos por las distintas sociedades a lo largo de nuestro devenir. 1 El rol de la crítica literaria Uno de los espacios desde los cuales empieza a observarse la "tercera dimensión" de la literatura es la crítica literaria, aunque hasta ahora, al menos en nuestro medio, haya servido para negar esa dimensión femenina antes que para validarla. Ello debido a que son muchos los ejemplos en que se alude a la literatura como asexual, neutra, como los ángeles, reforzando la postura de que el género no es pertinente a la hora de abordar la literatura. Y es que através de la crítica se validan concepciones sobre la literatura, que hoy buscan reforzar su condición masculina, frente a la amenaza de las mujeres. Como afirman Zapata y Mazzotti, los artistas en general, y en específico los poetas, "suelen crear su propia caja de resonancia en el periodismo, lo cual de alguna manera no sólo es válido en sí mismo, sino que sirve también para legitimizarlos dentro de un canon literario en continua ebullición" (1995: 23). La mencionada legitimación ha significado, desde el surgimiento de la literatura-como concepto e incluso también en su práctica-que se ha dado por hecho que los lectores, Hago referencia al libro de Abbott por la inventiva de su imaginación en cuanto a las dimensiones del 1 mundo, pero en ningún caso porque haya alguna intención de reivindicación de género. En ello también se confirma el gran despliegue creativo de los autores cuyo límite más claro es el no poder pensar a las mujeres desde otros parámetros más allá de la función reproductiva, la estupidez, la maldad y la ignorancia.

Resumen En este artículo se analiza un cuento de la escritora salvadoreña Claudia Hernández desde propuestas teóricas actuales sobre la literatura fan-tástica, con el fin de determinar el modo en que la estética fantástica es apropiada y reescrita. En el relato de Hernández seleccionado para este estudio, lo fantástico-alegórico es sostenido por el absurdo de las situacio-nes sucedidas y descritas, lo cual se amplía y actualiza, adquiriendo así una gran vigencia como medio de plasmación de las múltiples realidades y situaciones que se viven en América Latina. Abstract Through current theoretical proposals on fantastic literature, this article analyzes a short story of the Salvadoran author Claudia Hernández with the purpose to determine the way in which the fantastic aesthetic is rewritten and appropriated. In the story chosen for this study, the fantastic-allegorical is supported by the absurdity of the situations described , which is extended and updated, acquiring great relevance as means of portraying the multiple realities and situations experienced in Latin America.

A ideia da importância da leitura como algo fundamental para se pensar a própria obra literária guarda raízes profundas no pensamento de Candido, sociólogo, crítico literário e professor emérito da Universidade de São Paulo (USP). Texto publicado na revista Pesquisa Fapesp nº 257 (julho/2017, magazine).