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    Arqueiro Negro
    Arqueiro Negro
    Arqueiro Negro
    E-book110 páginas1 hora

    Arqueiro Negro

    De Nathan B.

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    Sobre este e-book

    Arqueiro Negro é uma trilogia que contará a história de Jack Maccher, um jovem que perdeu seus pais e que, com isso, se sentiu perdido. Após cair em uma guerra, ele conhece seu mestre que vai ajudá-lo e ensinar técnicas de sobrevivência. Em meio aos ensinamentos, lhe é ensinado o tiro com o arco. Assim, é apenas o começo de sua nova vida. Após sentir-se perdido, alguém viera e lhe dera um caminho a seguir. Com determinação, ele irá lutar para sobreviver, para rever sua antiga cidade e conseguir conviver com os seus próprios medos e pensamentos que o persegue desde o falecimentos do seus pais. Muita ação, referências e reflexões nesta trilogia de minha própria autoria. Espero que consiga imaginar, sentir, conhecer cada personagem e os eventos ocorridos nesta história de suspense, investigação e reviravoltas. Boa Leitura!
    IdiomaPortuguês
    EditoraClube de Autores
    Data de lançamento19 de out. de 2018
    Arqueiro Negro

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      Arqueiro Negro - Nathan B.

      Prefácio

      Caro leitor...

      Eu poderia chamar este livro como A obra da minha vida. É claro que essa história não conta sobre minha vida, mas passei um bom tempo fazendo-a. Desde minha infância, finalizando-a agora, na adolescência.

      Talvez ache que tem algumas partes impossíveis de acontecer na vida real, mas lembre-se de que, se o personagem principal morre, não há mais história para contar. Além disso, este é um livro de super heróis, eles em si não existem, mesmo assim, eu tento não forçar demais em algumas partes para que a história se torne mais realista. É difícil, mas necessário para tornar a história mais envolvente.

      Quando for ler está minha obra, não fique prestando atenção em como conseguiram, mas em como prosseguiram. Abra a sua mente e acredite:

      HERÓIS EXISTEM!

      Capítulo 1 – A Origem da Escuridão

      Quando eu tinha 17 anos, eu era muito amado pelos meus pais. E por mais que já tinha feito muita coisa errada, meus pais ainda me amavam muito. Não existia uma relação mais forte do que a que eu tinha com eles. Mas tudo isso acabou muito rápido.

      Estava chovendo e já eram onze horas da noite. Meus pais estavam voltando pra casa depois da noite do casal que eles faziam a cada aniversário de casamento. Eles iam jantar num restaurante, onde foi o primeiro encontro, e depois olhavam um filme no cinema que tinham se visto pela primeira vez. Mas dessa vez havia sido diferente.

      Estava chovendo, então tiveram que pegar um táxi. Passaram pela rua em que sempre percorriam para voltar para casa, porém, alguém ficou na frente do táxi e atirou no motorista. O assassino estava encapuzado e não dava para ver seu rosto em meio a tanta escuridão, mas eu o tinha visto passar por mim logo depois do barulho de quatro tiros. Quando o vi passar, um sentimento tão forte, uma dor que nunca tinha sentido antes, explodiu dentro do meu coração e, por mais que meu irmão estava comigo em casa, eu me sentia sozinho.

      Na chuva, eu fui correndo em direção aos tiros. Virando à esquina, eu vi os meus pais ali... No chão... Sangrando. No mesmo instante tudo escureceu. Ajoelhei-me do lado deles e comecei a chorar. Naquele dia meus pensamentos e sentimentos escureceram, a minha alma tinha se perdido... Eu não era mais eu... Eu era algo que não tinha explicação ou motivo para existir; Tudo tivera desmoronado.

      O meu irmão não ficou tão abalado porque, ao contrário de mim, ele não era tão envolvido quanto eu por nossos pais. Ele andava com uns amigos que era da pesada e como tinha 20 anos, ele já se sentia um adulto independente. Ele só queria saber de curtição, bebedeira e drogas. Ele era um exemplo de filho rebelde. Mas, mesmo assim, ele morava com os pais e ajudava com as despesas - uma coisa que eu nunca entendi. Mas quando nossos pais morreram, ele ficou muito irritado já que a empresa ficou como herança para mim e a casa para ele. Ele queria uma empresa e assim ganhar bilhões, porém não sabia administrar e nosso pai sabia disso, por isso passou para mim. Meu pai queria que eu fizesse faculdade e aprendesse a controlar uma empresa, só que não era isso que eu queria. Eu queria mais... Muito mais... Bem, na verdade, não sei o que queria, mas sabia que não era isso e com a morte deles me senti menos incentivado. Por sorte eu tinha um segundo plano.

      Meu amigo de infância sonhava em ser um empresário. Quando eu soube que ele tinha se formado em vários cursos, sabia que ele era a pessoa certa, só tinha que esperar os meus 18 anos para fazer a papelada.

      Quatro Meses depois...

      Eu estava cada vez pior, já que eu não dormia há dias e quando dormia, acordava pior do que já estava. Até mesmo exercícios eu fazia para passar o tempo.

      Eu já tinha completado os meus 18 anos e logo fiz a papelada para passar a empresa para meu amigo e assim, ele e eu saímos ganhando. Se fosse meu irmão ele já teria falido ou vendido a empresa de forma mais desagradável e desvantajosa possível - não o julgando.

      Eu ganhava 55% dos lucros e meu amigo os por centos restantes mais as ações que ele tinha. Porém, como a empresa já estava em situação crítica, depois que eu passei para o meu amigo tinha piorado, mas eu tinha forte confiança que ele iria consertar isso.

      Como eu não estava conseguindo dormir, eu só piorava. Precisava sair da cidade por um tempo para que eu pudesse me reencontrar. E quando fui pesquisar por algum lugar em que fosse calmo, tinha apenas coisas de religiões e budismo. Então pensei num lugar que ainda não tinha visitado: Canadá. Mas uma cidade que não fosse muito conhecida, para que não tivesse aquela correria de cidade grande. Fiz minhas malas e fui com sorriso no rosto, já que eu sabia que, em viagens, eu sentia muito sono.

      Capítulo 2 – A Viagem

      Fiquei dormindo quase a viagem inteira. Quando cheguei ao destino, lá estava o hotel. Muito bom por sinal, já que eram duas estrelas. Não podia ficar esbaldando dinheiro. Foram três semanas tranquilas até eu começar a ter uma sensação de que estava sendo seguido; e logo se confirmou de que era verdade.

      Quando passei por um beco, surgiu uma van em alta velocidade, freou bruscamente em minha frente, onde desceu dois homens que seria impossível me soltar, e me colocaram na van.

      Algum Tempo Depois...

      - Ora, ora, ora... O que temos aqui?! Jack Maccher, não? - Começou a rir. - Que sorte grande!

      - Hã? Quem é você? Como me conhece? - Perguntei.

      - É claro. Quem que tem milhões na conta hoje em dia e não é conhecido? Ainda mais você que perdeu os dois pais de uma só vez de modo tão cruel. Seu pai levou duas balas: Um na barriga para sofrer... - Apontou os dedos em forma de uma arma na própria barriga. - E a outra na cabeça para finalizá-lo. E a sua mãe... - Parou por um tempo de falar. - Bem, sua mãe logo na cabeça já que estava muito desesperada.

      - O quê? Foi você quem os matou? - Já estava com os olhos cheios de lágrimas.

      - Não! Não sou desse tipo. Se fosse, eu teria sequestrado e ganhado algo por isso. Que nem estou fazendo contigo. – Voltou com seu sorriso sarcástico.

      - Então como sabe?! - Gritei.

      - Primeiro, abaixa o tom! E segundo, porque eu ouvi esta história vária vezes, já que conheço quem os matou.

      - Você o conhece? Quem é ele? - O sequestrador ficou calado. - Vai... Me responda! – Gritei.

      - Já mandei baixar o tom. Se gritar de novo, farei do jeito difícil. - Suspirou. - O cara que matou seus pais é um assaltantezinho tão podre que não sabia nem que eles eram ricos. E pelo que eu ouvi falar, ele trabalha para o grupo AOPF. O cara devia estar chapado! Mas bem, chega de papo, hora de negócios.

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