Direito Admin Administraçao Directa 2 Ano Piaget
Direito Admin Administraçao Directa 2 Ano Piaget
Direito Admin Administraçao Directa 2 Ano Piaget
INTRODUO.. . ESPCIES DE ADMINISTRAO PBLICA.. ADMINISTRAO DIRECTA DO ESTADO... 2.1 Natureza.. 2.2 Conceito.. CARACTERES ESPECFICOS DO ESTADO E SUA ADMINISTRAO DIRECTA... 3.1 Unicidade 3.2 Carcter Originrio.. 3.3 Territorialidade 3.4 Multiplicidade de Atribuies.. 3.5 Pluralismo de rgos e servios.. 3.6 Organizao em Ministrios.. 3.7 Personalidade Jurdica nica 3.8 Instrumentalidade. 3.9 Estrutura Hierrquica 3.10 Supremacia.. INTEGRANTES DA ADMINISTRAO DIRECTA DO ESTADO ANGOLANO. 4.1 Presidente da Repblica 4.2 Ministrios 3 4 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 7 8 8 8 9 9 10
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4.3 Servios de Administrao Directa do Estado 4.4 Estruturas Temporrias. CONSIDERAES AO MODELO DE ADMINISTRAO DIRECTA DO ESTADO. CONCLUSO BIBLIOGRAFIA
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INTRODUO
A Repblica de Angola um Estado democrtico e de Direito que tem como fundamento a soberania popular e o primado da constituio da lei, a separao de poderes e interdependncia de funes, a unidade nacional, o pluralismo de expresso e de organizao pblica. No mbito da Organizao da estrutura dos rgos do estado Angolano, encontramos a Administrao Pblica que o conjunto de rgos, servios e agentes do estado, bem como das demais pessoas colectivas que asseguram a satisfao das necessidades colectivas, tais como a segurana, a cultura, a sade e o bem-estar das populaes. A Administrao Pblica compreende uma Administrao Central que por sua vez se subdivide em: Administrao Directa do Estado e Administrao Indirecta do estado. Dentro desta temtica optamos por falar da Administrao Directa do estado dada a sua relevncia na satisfao das necessidades colectivas da populao Angolana.
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PRESIDENTE DA REPUBLICA PESSOAS COLECTIVAS DE NATUREZA INSTITUCIONAL PESSOAS COLECTIVAS DE DIREITO PUBLICO
ADMINISTRAO INDIRECTA
No Seio da Comunidade poltica, diferenciam-se vrios centros de interesses pblicos para efeito da respectiva Administrao.
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ao Estado, que atribuda a satisfao da maior parte das necessidades colectivas e muitas das tradicionais. Desta funo, resulta uma sobrecarga de servios estatais provocando lentido de servios com prejuzo da respectiva eficcia. Neste contexto, debruamo-nos sobre a temtica ADMINISTRAO DIRECTA DO ESTADO, que passamos a desenvolver, com base na legislao da Repblica de Angola.
2.2 Conceito Quando se fala em Administrao Publica, tem-se presente todo um conjunto de necessidades colectivas cuja satisfao assumida como tarefa fundamental para a colectividade, atravs de servios por estes organizados e mantidos. As necessidades colectivas, situam-se na esfera privativa das Administraes Publicas.
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No mbito da Administrao Pblica, a Administrao Directa do Estado consiste na prossecuo das actividades e funes do Estado directamente por rgos do prprio Estado.
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O Estado uma pessoa colectiva de fins mltiplos, que prossegue diversas e variadas atribuies.
3.5 Pluralismo de rgos e Servios So numerosos os rgos do Estado, bem como os servios pblicos que auxiliam esses rgos. Os rgos como sabemos, so centros de imputao de poderes funcionais, portanto cabe a estes tomar decises em nome da pessoa colectiva e manifestar a vontade imputvel pessoa colectiva. Da, a razo de existncia de inmeros rgos do estado bem como de servios Pblicos que auxiliam esses rgos. No caso de Angola, diz a Constituio no seu art. 134, n 2, que so rgos auxiliares do Presidente da Repblica, o Vice-Presidente, os Ministros do estado e Ministros com vista a formulao e execuo poltica geral do Pas. 3.6 Organizao em Ministrios Os rgos e servios do estado-Administrao, a nvel Central, so estruturados em departamentos, organizados por assuntos ou matrias os quais se denominam Ministrios.
Apesar da multiplicidade das atribuies e do pluralismo dos rgos e servios, bem como da diviso em Ministrios, o Estado mantm sempre uma personalidade jurdica una. Estado Ministrios Presidente da Repblica Governador de Provncia Director Provincial Chefe repartio
3.8 Instrumentalidade
A Administrao do estado subordinada, no independente nem autnoma. Constitui um instrumento para o desempenho dos fins do Estado.
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3.10 Supremacia
O estado Administrao exerce poderes de supremacia no apenas em relao aos sujeitos de direito privado, mas tambm sobre as outras entidades pblicas. Em todos os casos o estado afirma nos termos da lei a sua supremacia, por isso se lhe chama ente pblico mximo ou supremo, enquanto as demais pessoas colectivas pblicas se d por vezes a designao de entes pblicos menores.
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4.2 Ministrios
Os Ministrios so departamentos governamentais dirigidos por um ministro. Cada Ministrio inclui as Direces Provinciais e Municipais, e normalmente tutela organismos da administrao indirecta do estado. Cada Ministrio dispe de uma lei orgnica que define as suas atribuies e a sua orgnica, incluindo a distino entre os servios e organismos da administrao directa e os da administrao indirecta do estado. So funes comuns de cada Ministrio, a elaborao e o acompanhamento da execuo do seu oramento, planeamento do investimento pblico e correspondente elaborao e execuo do seu oramento, gesto de recursos humanos, modernizao administrativa, acompanhamento tcnico e participao angolana nas instituies africanas e nas polticas comunitrias, bem como relaes internacionais no mbito das suas atribuies.
Os Servios da Administrao Directa do Estado em termos de tipologia podem classificar-se segundo a sua rea territorial de actuao ou segundo as suas funes. Aqui, esto includas as Direces Nacionais e as Direces Provinciais, quando dispem de competncia em apenas uma rea territorial restrita.
A prossecuo das misses temporrias que no possam ser desempenhadas pelos servios existentes, pode ser atribuda a estruturas de misso, criadas pela Assembleia Nacional / Conselho de Ministros. Estas tm uma durao temporal limitada e objectivos contratualizados e dependem do apoio logstico de servios executivos de um ou mais ministrios.
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Segundo o Prof. Freitas do Amaral, a Administrao Publica O Sistema de rgos, servios e agentes do estado, bem como das demais pessoas colectivas pblicas, que asseguram em nome da colectividade a satisfao regular e continua das necessidades colectivas, de segurana, cultura e bem-estar. Argumentando esta definio, o modelo de organizao sobretudo nos servios da administrao directa do estado, mantm a lgica burocrtica e administrativa, fortemente hierarquizada, centrada nos meios e virada para a prpria organizao. Numa organizao desta natureza, o esprito de iniciativa diludo, as complementaridades no so aproveitadas, os processos de deciso so complexos e demorados, perdendo eficcia e muitas vezes o efeito til. As consequncias so determinantes para a imagem pblica dos servios e para a sua capacidade de captar, motivar e desenvolver profissionalmente os funcionrios, desperdiando competncias, esforos e recursos.
CONCLUSO
H, pois, que estabelecer um quadro legal inovador com padres de referncia que ponham termo falta de consistncia dos modelos orgnicos e crie condies para uma gesto responsvel e capaz de responder constante adaptao aos objectivos, dotando os servios includos na Administrao Directa do Estado de instrumentos semelhantes aos utilizados na gesto empresarial.
BIBLIOGRAFIA
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AMARAL,
Diogo Freitas Curso de Direito Administrativo, Vol I 3 edio CAETANO, Marcello Manual de Direito Administrativo Vol I MARQUES, Antnio Vicente Direito Administrativo Angolano Legislao Fundamental Constituio da Repblica de Angola Wikipdia Administrao Pblica Directa
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