Desenvolvimento Psicossocial
Desenvolvimento Psicossocial
Desenvolvimento Psicossocial
Dedicatria
companheirismo,
carinho
das
minhas
responsabilidades
Jri
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Praia______/______/_____
Agradecimentos
Ao meu orientador Doutor Carlos Jorge Rodrigues Spnola pelo apoio na elaborao do
trabalho
ndice do trabalho
Introduo
Captulo-I O processo de desenvolvimento psicossocial da criana
1-Conceito de desenvolvimento humano
1.1-Desenvolvimento psicossocial da criana
1.2- Factores que influenciam o desenvolvimento psicossocial nesta fase.
1.3-Papel da famlia no desenvolvimento psicossocial e no processo de socializao das
crianas.
1.4 Diferentes estilos educativos e familiares.
Captulo II Papel do pr-escolar no desenvolvimento psicossocial das crianas
-Concluso
Bibliografia
Anexos
Introduo
O tema deste trabalho foi escolhido por mim na qualidade de futura educadora e uma
pesquisa para elaborao do trabalho do fim de curso com vista a obteno do ttulo de
Licenciatura em Educao de Infncia ministrada pela Universidade de Cabo Verde.
Realmente, como estudante pude constatar que hoje em dia so vrios os problemas que
afectam as nossas famlias entre os quais destacamos a droga, o alcoolismo, a
prostituio, e a delinquncia. Face a esses problemas sociais, as crianas so,
provavelmente as que mais sofrem, tendo em conta as dificuldades dos pais em
acompanhar os filhos no seu desenvolvimento psicossocial.
Objectivo Geral
Conhecer a problemtica do desenvolvimento psicossocial das crianas no pr
escolar.
Compreender o papel que o jardim desempenha no desenvolvimento
psicossocial das crianas
Objectivos especficos
Analisar os factores que influenciam o desenvolvimento psicossocial das
crianas do jardim infantil SOS;
Analisar o papel que as monitoras desempenham no desenvolvimento
psicossocial das crianas;
Expor as dificuldades do jardim para o cumprimento do seu papel.
Propor medidas que possam melhorar o desempenho das monitoras no
desenvolvimento psicossocial das crianas na aldeia SOS.
2
Metodologia do trabalho
Estrutura do trabalho
Por outro lado, Rocha (2002) cita Erikson, quando este considera que o
desenvolvimento da personalidade acompanha todo o ciclo da vida. Mais, destaca que
as crianas at a idade do pr-escolar podem passar por trs estdios de
desenvolvimento sociais e emocionais.
Para compreendermos a problemtica do desenvolvimento psicossocial das crianas em
idade pr-escolar, iremos expor os estdios proferidos por Erikson que aponta os
seguintes estdios, para esta fase:
A 1 Idade Estdio denominado por Confiana Versus Desconfiana, que vai dos 0
aos 18 meses. Afirma que a criana nesta idade vai aprender o que a ter ou no
confiana. Salientando que esta confiana est muito relacionada com a interaco do
beb com a me.
O beb aprende a ter confiana partindo da relao com a me, que deve proporcionar
as crianas momentos agradveis onde possam ter boas recordaes das suas relaes
visto que ela o principal modelo do desenvolvimento psicossocial da criana.
Citamos:
As mes criam nos filhos um sentimento de confiana atravs daquele tipo de
tratamento que na sua qualidade combina o cuidado sensvel das necessidades
individuais da criana e um firme sentimento de fidedignidade pessoal dentro do
arcaboio do estilo de vida da sua cultura. Isso cria na criana a base para um
sentimento de identidade que mais tarde combinar um sentimento de ser aceitvel de
ser ela mesma, e de se converter no que os demais confiam que chegar a ser.
Erikson, E. H., Infncia e Sociedade, Zahar, 1976(a),P.229
Segundo Erikson citado por Rocha (2002), neste perodo que as crianas aprendem a
exercer a sua vontade e a controlar-se, ou ento torna inseguras e duvidando que sejam
capazes de fazer as coisas sozinhas. Ainda refere que uma criana de 3 anos ao
conseguir controlar o seu comportamento, se no jardim-de-infncia lhe for pedido para
desempenhar um papel que exige, determinado interesse e ela conseguir sair com
sucesso, sentir-se- orgulhosa.,
Tendo em conta que a criana nesta fase inicia a sua socializao fora do ncleo
familiar, ela carece de estmulo, incentivo para poder ganhar a sua autonomia e superar
a insegurana e a vergonha, caso a criana encontra no jardim-de-infncia o educador
deve incentivar e encoraj-las a desenvolver as actividades de modo a sentir capaz e
valorizada pelos outros. Para reforar a ideia supracitada, convm salientar que as
crianas precisam sempre de uma pessoa amiga, que ajudem a desenvolver atitudes que
visam desenvolver a auto-estima e auto-confiana. , sobretudo nos primeiros anos de
vida que a criana necessita de vrios cuidados e apoio de modo a prepara-lhes quer
social e psicologicamente para socializar-se e integrar na sociedade controlar o
comportamento e conquistar a confiana em si e em relao aos outros.
Hereditariedade: segundo Bento (2004) a abrange todas as influncias biolgicogeneticas transmitidas dos pais s clulas que se fundem para formar o novo ser. Ainda
na mesma linha de pensamento este autor afirma-nos que a hereditariedade consiste na
herana individual que cada criana recebe de seus pais ao ser concebida.
Relativamente aos factores acima mencionados, Piaget nos diz que tm uma grande
importncia no desenvolvimento da criana, cada um sua maneira com a sua funo,
mas frisa-nos que nenhum deles pode actuar de forma isolada, visto que cada um
depende do outro enquanto factores do processo de desenvolvimento, portanto todos
entre si para poder actuar com eficincia e eficcia.
Segundo Sousa (2008) a famlia desempenha um papel determinante nos primeiros anos
de vida da criana. Todavia, o seu papel insubstituvel, neste sentido os valores e os
conhecimentos adquiridos no ncleo familiar ajudam a criana a saber actuar e
interiorizar os comportamentos cvicos de modo a preparar-se para viver e participar na
sociedade a que pertence. Ela considerada como primeiro contexto de socializao, o
contexto em que a criana interage e participa de for ma quotidiana, onde recebem as
primeiras influencias para avanar na construo de seu desenvolvimento social e
pessoal.
Ainda na perspectiva do mesmo autor a partir do nascimento, a criana inserida num
contexto familiar que torna responsvel pelos cuidados fsicos, pelo desenvolvimento
psicolgico, emocional, moral e cultural desta criana na sociedade.
abordagem
ecolgica
de
Bronfenbrener
(1979),
para
melhor
Partindo da ideia Pimenta (1999), podemos afirmar que a escola no deve ignorar a
comunidade especfica que a rodeia, caso contrrio a escola instala-se como um corpo
estranho no seio da mesma e no cumpre o seu papel de educadora possuindo o seu
estatuto prprio e regendo-se por determinadas normas sociais poder que contrariar os
valores que vigoram na prpria comunidade onde se instalou.
11
12
Os educadores no s mantm com elas (as crianas) uma relao formativa no sentido
de aquisio de novas aprendizagens sociais, como tambm formativa a nvel mais
profundo pelo facto de afectar o desenvolvimento da prpria capacidade de se relacionar
de integrar a imagem social e a prpria exigncia do meio. Zabalza (1992)
Continuando, afirma que a escola infantil pode prestar uma grande colaborao como
agente social capaz de dinamizar o seu meio, de entender a cultura, de disseminar
critrios para uma melhoria da educao familiar e para uma melhoria das condies
ambientais que afectam o desenvolvimento integral da criana.
Terminamos este item referindo a concepes de base de trs autores clssicos:
- Vygotsky (1896- 1934) na sua concepo via a criana no individualmente mas como
fazendo parte da cultura envolvente.
- Dewey (1859-1952), que a escola devia apoiar-se nas experiencias vividas pela criana
no seio da famlia e conduzir o seu crescimento gradualmente para fora da vida familiar,
aprofundar e alargar os valores da criana, previamente desenvolvidos no contexto da
famlia.
Sabemos que, a situao deste lado oposto, a ausncia de uma pessoa para prestar
cuidado e ateno nos primeiros anos de vida da criana, torna-se, sem duvida, no factor
mais prejudicial para o desenvolvimento fsico e mental saudvel.
Segundo Novais (1984) a afectividade deve estar patente na educao das crianas
desde muito cedo uma vez que a carncia afectiva determina uma srie de factores que
prejudicam o desenvolvimento global da criana, tanto no mbito fsico e psquico.
Ainda salienta que o afecto que a me dedica a criana nos cinco primeiros anos de
vida, responsvel por grande parcela da sua personalidade na vida adulta. Neste
sentido a famlia tida como um modelo importante para a criana sobretudo para o seu
desenvolvimento psicossocial, isto porque, quando ocorre algum desajuste ou problema
emocional, poder dificultar a interaco desta com o meio social.
Erikson (1950) mostra-nos que a criana no primeiro estdio carece de alguns cuidados
por parte dos pais e ou das pessoas prximas para poder adquirir a confiana. Ainda o
autor alerta-nos de que importante que as crianas se confrontem com alguns
obstculos, pois a partir dai que elas vo aprender a definir quais as possibilidades de
ultrapassar os obstculos e passam a ter a noo das regras que regem a sociedade.
Para o autor a criana nesta fase tem uma admirao pela me e a nica referncia
social que ela tem. Se esta relao for boa ou positiva ela vai criar o seu primeiro e bom
conceito de si e do mundo.
Reafirmando as ideias mencionadas, os adultos devem dar s crianas a oportunidade de
aprenderem, de modo a lhes transmitir confiana, a possibilidade de elas vivenciarem as
suas experiencia fazendo escolhas, deixando-lhes a sensao de autonomia. Tambm o
apoio do adulto importante quando est perto, deve encoraj-las e auxilia-las nos
momentos que a tarefa estiver alm das suas capacidades sem entretanto super proteger.
Estudos realizados, indicam que os pais muitas vezes preocupam-se com a aparncia
fsica e esquecem do psicolgico. Sobre isso, relembramos o papel que as famlias tm
na proteco e nas possibilidades para apoiar emocionalmente as crianas para a
realizao dos conflitos, podendo formar uma barreira ofensiva contra as agresses
externas. deste modo que Fallon (et .al) (cit por Idem) afirma que essa proteco
ajuda a manter a sade fsica e mental do individuo por construir o maior recurso
natural para lidar com situaes potencializadoras de stress associadas a influencia da
comunidade.
15
Segundo as investigaes efectuadas por John Bowlby (1969, 1973), citado por Schaffer
(2004), aquele, referiu questes importantes sobre a formao de modelos internos
mentais produtos das interaces vividas diariamente com as figuras de vinculao, o
que explicou mediante quatro tipos de vinculao :
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Contudo, para fechar essas ideias, podemos afirmar que existe uma semelhana nos
pontos de vista desses autores citados quanto a qualidade das relaes que devemos ter
com as nossas crianas afim de possibilitar o seu desenvolvimento integral.
A maioria deles, autores, sugere uma relao afectiva, e sobretudo, nos primeiros anos
de vida onde alegam que quanto mais cedo as crianas so estimuladas melhores so as
possibilidades de se desenvolverem. Neste mbito, comungando com o exposto at
aqui, julgamos que importante as crianas desenvolverem o vnculo seguro o que
possibilita estabelecer um relacionamento de confiana com as outras pessoas.
No lado oposto, os filhos de pais democrticos, sabem quando esto a ir ao encontro das
suas expectativas e podem decidir se vale a pena arriscar, conhecem a satisfao de
cumprir as suas responsabilidades e ter sucesso. Costumam ter elevada auto-estima,
enfrentam novas situaes com confiana e so persistentes nas tarefas que se propem.
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Assim para fecharmos este captulo, trazemos laia de concluso que a importncia da
famlia no processo de socializao incontestvel dado que as crianas aprendem e
esto mais permeveis aprendizagem e assimilao de novos conhecimentos nos
primeiros anos de vida. Ainda devido ao facto de a socializao acontecer por via
afectiva e as crianas recebem-na naturalmente. Oliveira (1995)
Segundo Oliveira (1995), importncia e o papel de cada agente de socializao varia no
tempo e de sociedade para sociedade. Hoje, de uma forma geral, desde muito cedo, a
famlia deixa de ser o nico agente () deparamos com outros agentes, j mencionados,
que por sua vez exercem a suas influncias.
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Captulo II
Importncia do Jardim de Infncia no Desenvolvimento Psicossocial e
Socializao das Crianas
No mundo globalizado de hoje ocorrem grandes transformaes tanto a nvel poltico,
econmico e social, e nota-se a crescente participao dos pais no mercado de trabalho,
com isso, creches e jardim-de-infncia tm ocupado um lugar privilegiado na
socializao e no desenvolvimento das nossas crianas.
Tendo em conta esse lugar privilegiado o jardim-de-infncia deve estar preparado para
atender tambm, e prontamente as crianas com problemas emocionais decorrentes da
sua relao familiar, propiciando-lhes um clima de estabilidade emocional e
contribuindo para que o seu ingresso nas instituies formais ocorra de forma normal e
tranquila, aps a socializao efectiva da criana. (Oliveira 1995)
Actualmente temos constatado que houve uma evoluo poltica e scio-histrica
relativamente neste sector, reconhecemos que nos ltimos anos o Estado tem despendido
muito esforo de forma a conseguir levar adiante uma melhoria nas condies
educativas do pr-escolar, dado que cada vez mais tem se apostado na formao e
capacitao das monitoras o que lhes permite executar as suas funes com qualidade.
Tambm apostar nas crianas sempre bom porque, quanto mais cedo intervimos
melhores so os ganhos. Se na infncia que se definem as bases para as sociedades
futuras ento investir nesta fase de desenvolvimento humano deixa de ser uma questo
de sonho para passar a ser uma questo de necessidade, visto que, o que colhermos
amanh resultado do que plantamos hoje. neste sentido, que O nosso sistema
educativo de cabo verde reconhece a necessidade de proteco infncia, relevando a
importncia da educao pr-escolar, no desenvolvimento da personalidade considerada
em todos os seus aspectos; na aquisio de competncias e desenvolvimento de atitudes
nos vrios domnios do saber, na familiarizao com o meio cultural; no
desenvolvimento de comportamentos reflectidos e responsveis; na integrao social e
escolar, tendo em vista o seu contributo impulsionador o sucesso da escolarizao
bsica. ( MEVRH,2001,P.8). De frisar que nas condies de Cabo Verde, a educao
deve ser uma resposta simultaneamente social e educativa, dependendo a melhoria da
sua qualidade e credibilidade da complementaridade e coexistncia dessas vertentes.
20
21
para o
23
3. Metodologia do trabalho
Apresentamos neste tpico o procedimento metodolgico e que escolhemos para a
realizao prtica do nosso estudo bem como a caracterizao do espao e dos
participantes.
Abordamos ainda, os instrumentos utilizados na recolha e tratamento dos dados.
Delimitamos o presente estudo, onde optamos pelas seguintes tcnicas:
A escolha da tcnica recai sobre a pesquisa bibliogrfica, observao de algumas
actividades, e inqurito por questionrio.
apresentadas.
O questionrio aplicado foi direccionado aos pais e/ ou encarregados de educao, a
directora do jardim e as monitoras.
O jardim possui no total sete monitoras onde todas foram inqueridas s devolveram
cinco. Tambm inquerimos vinte pais e encarregados de educao devolveram
dezassete e uma da directora.
Como se pode ver delimitamos o nosso estudo a estes agentes.
Para aplicao dos questionrios tivemos que enviar uma nota onde solicitamos
colaborao da director (a) do jardim e da aldeia para a aplicao do inqurito afim de
conseguirmos atingir o nosso objectivo.
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Para aplicao dos questionrios tivemos que enviar uma nota onde solicitamos
colaborao da director (a) do jardim e da aldeia para a aplicao do inqurito afim de
conseguirmos atingir o nosso objectivo. A directora mostrou disponvel onde recebeu os
questionrios e enviou alguns pais o que no primeiro momento no surtiu efeito.
A Investigao realizada pode caracterizar-se como sendo essencialmente
qualitativa, uma vez que foi utilizada como base o estudo de caso tendo como ambiente
natural o jardim da Aldeia SOS de S.Domingos A utilizao do mtodo qualitativo
deve-se ao facto de ser o mais recomendado para o estudo de casos. Os mtodos
qualitativos so, quando o fenmeno em estudo complexo, de natureza social e no
tendem quantificao. Normalmente, so usados quando o entendimento do contexto
social e cultural um elemento importante para a pesquisa. Para se aplicar mtodos
qualitativos preciso aprender a observar, registrar e analisar interaces reais entre
pessoas, e entre pessoas e sistemas (Liebscher, 1998 cit of Dias, 2000).
25
Segundo Reneker (cit of. Dias, 2000) a pesquisa qualitativa indutiva, isto , o
pesquisador desenvolve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padres
encontrados nos dados, ao invs de colectar dados para comprovar teorias, hipteses e
modelos pr-concebidos. A pesquisa qualitativa permite realizar uma anlise mais
profunda e subjectiva do tema em estudo, apresentando uma maior flexibilidade.
Para Neto (2002), o estudo de caso deve relacionar-se com a vontade e com a
identificao do tema a ser estudado. Trata-se de uma metodologia que recorre a
diversas tcnicas de recolha de informao: observao, entrevista, documentao, com
Nesta pesquisa utilizamos como instrumento de recolha de informao inqurito
por questionrio com perguntas abertas e fechadas semi-estruturada, onde podem ser
justificadas todas as respostas. O inqurito tem um total de trs perguntas, emitidas a
Directora do jardim, aos pais e / ou encarregados de educao e educadores de infncia
(em anexo ), ainda optamos por observar algumas actividades desenvolvidas no jardim a
finalidade de reunir um vasto nmero de informaes, de forma pormenorizada com
vista a abranger a totalidade da situao em estudo.
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Quando a criana frequenta o pr-escolar estar mais preparado para entrar no EBI;
aprendem mais rpido, iniciam o desenho do potencial de aprendizagem em vrios
domnios, consegue desenvolver a sua capacidade de agir de sentir, ajuda a criana a
desenvolver a linguagem, o relacionamento no grupo de pares e tambm ajuda a criana
a desenvolver-se intelectualmente.
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Grfico 2: Tem por hbito ir ao jardim falar com a monitora sem ser convocada?
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Relativamente a esta questo, o valor do grfico 3, mostra-nos que 100% dos pais
inquiridos so da opinio de que as actividades desenvolvidas pelo jardim ajuda as
crianas a incutir os valores que permitem uma boa integrao social.
30
Categorias
Frequncia
Percentagem
Sim
15
88%
No
12%
Total
17
100%
Os dados da tabela 1, mostra nos 88% dos inquiridos conseguem mostrar as diferenas
entre as crianas que frequentaram o jardim antes de irem para a escola e os que no
frequentaram.
Dos pais que responderam sim justificaram da seguinte forma:
As crianas que frequentam o jardim esto mais preparado para aprender, tem maior
probabilidade de se integrar no grupo de pares.
Tabela 2: Tendo em conta as experincias com o seu filho, consideras que esto a ser
trabalhados os valores como, respeito, solidariedade e as regras de boa convivncia?
Categorias
Frequncia
Percentagem
Sim
16
94%
No
0%
Sem resposta
6%
Total
17
100%
Relativamente aos valores a ser trabalhados, cerca de 94% dos pais entrevistados acham
que esto sendo trabalhadas os valores e regras de convivncia, partindo da
justificativas de que os filhos adquiram o hbito de cumprimentar em casa, de fazer
higiene, conseguem relacionar e partilhar com os outros.
Categorias
Frequncia
Percentagem
Sim
16
94%
No
0%
Sem resposta
6%
Total
17
100%
Referente a esta questo cerca de 94% dos entrevistados so da opinio consideram que
as monitoras conseguem transmitir e conquistar a amizade e afecto das crianas, cerca
de 6% no apresentaram qualquer resposta.
32
Categorias
Frequncia
Percentagem
Boa
13
76%
0%
Razovel
18%
Sem resposta
6%
Total
100%
No que concerne ao relacionamento com os seus filhos, 76% responderam que tem um
bom relacionamento com os seus filhos, cerca de 18% consideram razovel e cerca de
6% no deram qualquer resposta.
Grfico 5: Reaco dos Pais perante os momentos difceis dos seus filhos.
O resultado do grfico mostra que a maioria dos entrevistados, ou seja, cerca de 94%
procuram compreender os seus filhos nos momentos difceis, e cerca de 6% no
apresentou sugesto. Justificar?
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No que diz respeito aos aspectos que prejudica o desenvolvimento psicossocial das
crianas no ceio da famlia, os dados do grfico aponta-nos que 47% responderam que
sim, cerca 41% dizem no conseguir apontar esses aspectos e cerca de 12% no
responderam.
34
A qualidade da educao constitui uma aposta forte tanto que nos ltimos tempos tm
se apostado na formao.
35
Segundo os dados do grfico, num universo de 5 monitoras todas responderam que no,
o que significa que 100% no consegue verificar a diferena no comportamento das
crianas que residem na Aldeia e os que no so residentes.
5-O jardim tem ptio onde as crianas possam realizar jogos e outras actividades?
No que concerne a esta questo, os dados do grfico mostra-nos que 100% dos
inquiridos assinalaram que sim o que leva-nos a afirmar que o jardim dispe do ptio
onde as crianas possam desenvolver as suas brincadeiras, jogos entre outras
actividades.
Segundo o Guia de Actividades curriculares, esse espao exterior ou ptio interior
utilizado para brincadeiras de recreio, momentos em que as crianas precisam estar mais
vontade e desenvolver actividades como: corridas, saltos, gincanas, estafetas, jogos de
pista malha, jogos de roda entre outros.
Quanto ao espao, podemos considerar que o jardim oferece um espao amplo onde as
crianas podem desenvolver as actividades alm do ptio dispe de um polidesportivo
onde podem acolher crianas de outros jardins.
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Na anlise que fizemos, quanto aos materiais disponveis, num universo de 5 inquiridos,
os dados do grfico mostram que 100% das monitoras consideram que o jardim dispe
de materiais didticos para a execuo dum trabalho de qualidade.
37
38
8-Relao monitora/criana
39
De acordo com os dados do grfico 60% dos inquiridos, consideram que h uma relao
muito boa com os pais das crianas, 20% boa e acham razovel o relacionamento cerca
de 20%.
40
De acordo com a opinio das monitoras, as crianas do jardim infantil SOS apresentam
uma auto-estima de nvel elevada. Os dados do grfico mostram-nos que das inquiridas
100% acham que as crianas tm auto-estima elevada.
Pelo eu pude constatar o ambiente educativo apresenta condies humanas e materiais
que favorecem o nvel de auto-estima constatado.
Destacando tambm a empatia no relacionamento entre as monitoras e os educandos
com um nvel aceitvel, a estrutura fsica do espao de acolhimento que boa e
aconchegante e acima de tudo a multifuncionalidade da aldeia SOS.
A distribuio do tempo de realizao das actividades no jardim feita tendo as crianas
no centro das atenes, facilitando a assimilao dos contedos trabalhados.
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42
43
Concluso
44
Referncias Bibliogrficas
. Oliveira Maria Luz et Gabrito Belmiro Gil (1995) Sociologia 12 ano Texto Editora,
LDA 1 edio;
.BENTO, Artur Monteiro (2004) Um novo olhar sobre a educao pr-escolar: a
criana de 3 a 6 anos. Brasil Ri de Janeiro;
. SPODK Bernard Sarach Olvia (1998) Ensinando crianas de 3 a 8 anos Porto Alegre
. Rocha Ana e Fidalgo Zilda 2002, Psicologia 12 ano Lisboa Texto editora;
Ministrio de Educao e Valorizao dos recursos Humanos. (1990) Lei n.103/III /9de
de 29 de Dezembro. Lei de bases do Sistema Educativo.
PAPALIA DIANE .(