Trabalho de Eletronica 2

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SO PAULO

UNIDADE: UNIAN ABC


Curso: Engenharia Eltrica 10 Semestre Noturno
Professor Orientador: Me. Gabriel Augusto da Silva

TRABALHO DE TUTORIA
ELETRNICA II

RAFAEL CORDEIRO LEONE RA:101038046

SO BERNARDO DO CAMPO
2017
1. INTRODUO:

2. FONTES DE ALIMENTAO REGULADAS:

3. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS:
O termo amplificador operacional se refere a um amplificador que realiza uma
operao matemtica. Historicamente, os primeiros amps op utilizados em
computadores analgicos nos quais eles realizavam operaes matemticas.
(MALVINO, 1997)

No comeo da dcada de 60, a eletrnica de estado slido estabeleceu-se


firmemente na indstria eletrnica. Os transistores foram usados numa ampla
variedade de circuitos e substituram rapidamente as vlvulas a vcuo. Hoje a
maioria dos amps op produzido como circuitos integrados. (ANDREY, 1999)

Todas as conexes entre os componentes do circuito so feitas


automaticamente durante a fabricao dos circuitos integrados. Portanto, no
necessrio realizar conexes internas com soldas. Esta uma das razes de um
circuito integrado se mais confivel comparado com um circuito feito com
componentes discretos (individuais) ligados entre si para formar um circuito.
(ANDREY, 1999)

O smbolo para um amplificador operacional est indicado na figura abaixo. O


smbolo mostra dois terminais de entrada, um chamado de terminal inverso de
entrada e o outro de terminal no inversor de entrada. O terminal inverso de entrada
sempre mercado com um sinal negativo na entrada do terminal para o amplificador
operacional. O terminal positivo indica o terminal no inverso de entrada. (ANDREY,
1999)

Figura 1: Smbolo para um amplificador operacional


Fonte: (ANDREY, 1999)
As principais caractersticas do amps op ideal so: (JUNIOR, 2003)

Resistncia de entrada infinita


Resistncia de sada nula
Ganho de tenso infinita
Resposta de frequncia infinita
Insensibilidade a temperatura

A aplicao de um modo geral de amps op esto presentes nos sistemas


eletrnicos de controle industrial, na instrumentao industrial, na instrumentao
nuclear, na instrumentao mdica (eletromedicina o bioeletrnica) nos
computadores analgicos, nos equipamentos de telecomunicao, nos
equipamentos de udio, nos sistemas de aquisio de dados. (JUNIOR, 2003)

As principais especificaes do amplificador operacional so: (JNIOR e


CHOUERI, 2008)

Impedncia de entrada Zi: No amplificador operacional ideal, a impedncia


de entrada infinita, o que garante uma sensibilidade mxima, isto ,
qualquer tenso diferencial aplicada s suas entradas, por menor que seja,
amplificada. No amplificador operacional real, a impedncia de entrada
extremamente alta, desde algumas dezenas de quilo-ohms at dezenas de
mega ohms.
Impedncia de entrada Z0: No amplificador operacional ideal, a impedncia
de sada nula, o que garante um mximo rendimento do amplificador em
relao ao sinal amplificado, de modo que todo ele seja transferido carga.
No amplificador operacional real, a impedncia de sada muito baixa, desde
algumas unidades de ohms at algumas centenas de ohms.
Ganho de tensao em malha aberta A0: No amplificador operacional ideal, o
ganho de tenso em malha aberta infinito, garantindo amplificao mxima
de qualquer diferena entre as tenses aplicadas aos terminais de entrada.
No amplificador operacional real, o ganho de tenso em malha aberta muito
elevado, desde alguns milhares at centenas de milhares de vezes.
Largura de banda LB: No amplificador operacional ideal, a largura de
banda infinita, ou seja, todos os sinais de entrada so amplificados, desde
sinais DC at AC de frequncia infinita. No amplificador operacional real, a
largura de banda relativamente alta, desde DC at AC com centenas de
mega-hertz, no entanto o ganho de tenso cai com o aumento da frequncia,
conforme mostra a Figura 2.

Figura 2: Largura de banda de um amplificador operacional


Fonte:
Tensao de Offset: No amplificador operacional ideal, a tenso de sada
nula para tenses de entrada iguais ou nulas. No amplificador operacional
real, mesmo que as entradas estejam aterradas, h tenso na sada, devido
s imperfeies dos dispositivos que o compem.
4. CIRCUITOS LINEARES COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS:

Os amps op tem aplicaes bsicas, O amplificador inversor tem a entrada de


sinal ligada ao terminal inversor por meio de um resistor R1 e o terminal no inversor
aterrado. Entre os terminais de sada e inversor, h um resistor de realimentao R2,
conforme mostra o circuito da figura 3. (JNIOR e CHOUERI, 2008)

Figura 3: Amplificador inversor


Fonte: (JNIOR e CHOUERI, 2008)

O ganho deste amplificador dado por: (JNIOR e CHOUERI, 2008)


R 2
Av =
R1

O circuito do amplificador no inversor demostrado abaixo. O amplificador


inversor tem a entrada de sinal ligada ao terminal inversor por meio de um resistor
R1 e o terminal no inversor aterrado. Entre os terminais de sada e inversor, h um
resistor de realimentao R2. (JNIOR e CHOUERI, 2008)

Figura 4: Amplificador nao inversor


Fonte: (JNIOR e CHOUERI, 2008)
O ganho deste amplificador dado por: (JNIOR e CHOUERI, 2008)

Av =1+ ( RR 21 )
O circuito seguidor de tenso (buffer) visto na figura abaixo, apresenta uma
altssima impedncia de entrada e uma baixssima impedncia de sada, j que
nesse caso temos B=1 e nos amplificadores inversores o valor de B menor que 1.
O seguidor de tenso apresenta diversas aplicaes: (BOYLESTAD e NASHELSKY,
2004)

Isolador de estgios
Reforador de corrente
Casador de impedncias

Figura 5: Circuito seguidor de tensao


Fonte: (JUNIOR, 2003)

Dos circuitos com de tenso o que apresenta caractersticas mais prximas


das ideias, termos das impedncias de entrada e de sada. Em alguns casos, um
seguidor de tenso pode receber um sinal atravs de uma resistncia em srie,
colocada no terminal no inversor. (NILSSON e RIEDEL, 2009)
5. CIRCUITOS NO LINEARES COM APLIFICADORES OPERACIONAIS:

Em muitas situaes prticas surge a necessidade de se comparar dois sinais


entre si, de tal sorte que um desses sinais seja uma referncia pr-estabelecida pelo
projetista. Os circuitos eletrnicos destinados a essa funo so denominados
comparadores.
Um exemplo ele aplicao prtica dos comparadores, atravs de sensores ele
nvel, podemos detectar a situao de um reservatrio de combustvel lquido. Se o
nvel normal for tomado como referncia, ento devemos ajustar um sinal de tenso
correspondente ao mesmo. Quando o nvel estiver acima (ou abaixo) do normal
(referncia), o comparador dever emitir um sinal de sada para o sistema
controlador, de tal modo que a situao normal seja restabelecida automaticamente.
Evidentemente, o sinal de referncia levado a uma das entradas do comparador,
ficando a outra entrada para receber o sinal da varivel controlada (no caso, o nvel
do reservatrio).
Basicamente, temos dois tipos de comparadores: comparador no-inversor e
comparador inversor. No primeiro caso, temos o sinal de referncia aplicado na
entrada inversora do amp op e o sinal da varivel a ser comparada aplicado na
entrada no-inversora. Na figura 6 temos um circuito elementar de um comparador
no-inversor, no qual o sinal de referncia est no terra.

Figura 6: Circuito comparador


Fonte:

A operao de um comparador bastante simples: o alto ganho do AOP e1n


1nalha aberta amplifica a diferena de tenso existente entre a entrada no-
inversora e a entrada inversora do AOP e leva a sada para +Vsat ou -Vsat,
conforme essa diferena seja positiva ou negativa, respectivamente.
Matematicamente, temos:
{
V 0= +Vsat , quando Vi>0
Vsat , quando Vi<0

Para se detectar o pico de sinais pequenos, pode-se utilizar um detector de


pico ativo como o da figura 7. O potencial da tenso de joelho de malha fechada
situa-se na faixa de microvolts, o que significa que podemos detectar o pico de
sinais de baixo nvel. Quando o diodo est em conduo, a forte realimentao de
tenso no-inversora produz uma impedncia Thvenin de sada que se aproxima
de zero. Isto significa que a constante de tempo de carga muito baixa, de modo
que o capacitar pode se carregar rapidamente com o valor de pico positivo.
Entretanto, quando o diodo estiver em corte, o capacitor tem de se descarregar
atravs de RL. Como a constante de tempo de descarga RLC pode ser muito maior
do que o perodo do sinal de entrada, podemos ter uma deteco de pico de sinais
baixos praticamente perfeita. (MALVINO, 1997)

Figura 7: Circuito detector de Pico ativo


Fonte: (MALVINO, 1997)

A figura 8 mostra um Schmitt trigger. A tenso de entrada aplicada entrada


no-inversora. O circuito utiliza realimentao positiva de tenso em vez de
negativa. Isto significa que a realimentao de tenso se soma tenso de entrada
em vez de se opor a ela. Por exemplo, considere que a tenso na entrada inversora
seja ligeiramente positiva. Isto produz uma tenso negativa a na sada. O divisor de
tenso realimenta uma tenso negativa entrada no-inversora, o que resulta em
uma grande tenso de sada negativa. Se a tenso de entrada fosse ligeiramente
negativa, em vez de positiva, o comparador atingir a saturao positiva. (MALVINO,
1997)
Figura 8: Schimitt trigger
Fonte: (MALVINO, 1997)

Quando o co1nparador saturado positivamente, uma tenso positiva


realimentada na entrada no-inversora. Essa entrada positiva mantm a sada no
estado alto. De forma semelhante, quando a tenso de sada saturada
negativamente, uma tenso negativa realimentada na entrada no-inversora.
(MALVINO, 1997)

6. FILTRO ATIVOS:

7. OUTRAS APLICAES DOS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS:

8. OSCILADORES:
9. BIBLIOGRAFIA:

ANDREY, J. M. Eletrnica bsica. So Paulo: Redeel, 1999.

BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos eletrnicos e teoria de


circuitos. 8. ed. So Paulo: Pretice Hall, 2004.

JUNIOR, A. P. Eletrnica analgica: amplificadores operacionais e filtros ativos.


Porto Alegre: Bookman, 2003.

JNIOR, E. C. A. C.; CHOUERI, S. Eletrnica Aplicada. 2. ed. So Paulo: rica,


2008.

MALVINO, A. P. Eletrnica. 4. ed. So Paulo : Markron Books, v. II, 1997.

NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos eltricos. 8. ed. So Paulo: Pearson,


2009.

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