Esboços de Teologia - A A Hodge PDF
Esboços de Teologia - A A Hodge PDF
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TEOLOGIA
AAHodge
TTULO ORIGINAL
OUTUNESOf
HTHEOLOGY
AAHodge
1860
ESBOOS
de
TEOLOGIA
Reviso:
A n t o n i o Poccinelli
Cooperador:
Jos Serpa
Capa:
Sergio Menga
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Impresso: 1 ' " I l i.J.Xtl- /
I m p r e n s a da F 'J >rKi ' -0\? ^*0
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ndice
Captulos Pginas
Prefcio 7
1. A teologia crist: suas diversas divises; sua relao
com outros ramos do c o n h e c i m e n t o h u m a n o 11
2. A origem da idia de D e u s ; prova da Sua existncia 30
3. Os mananciais da teologia 64
4. A inspirao da Bblia 80
5. A regra de f e prtica; as Escrituras do Velho e do
Novo Testamentos; a nica regra de f e o nico juiz
nas controvrsias 104
6. Comparao de sistemas 122
7. Credos e confisses 146
8. Os atributos de D e u s 170
A Santssima Trindade 220
Os decretos de D e u s em geral 268
A predestinao 287
A criao do m u n d o 320
Os anjos 337
A providncia 349
15. A constituio da alma, a vontade, a liberdade, etc. 380
16. A criao e o estado original do h o m e m 402
A aliana das obras 421
A natureza do pecado c o pecado de Ado 430
O pecado original - (.Peccatum Habituale) 445
A incapacidade 465
A imputao do pecado original de Ado sua
posteridade 480
22. A aliana da graa 507
23. A Pessoa de Cristo 523
24. O ofcio medianeiro de Cristo 542
25. A propiciao; sua natureza, necessidade, perfeio
e extenso 556
26. A intercesso de Cristo 593
27. O reinado medianeiro de Cristo 596
28. A vocao eficaz 619
29. A regenerao 635
30. A f 648
31. A unio dos crentes com Cristo 672
32. O a r r e p e n d i m e n t o e a doutrina romanista das
penitncias 678
33. A justificao 691
34. A adoo e a o r d e m observada pela graa na aplica-
o da redeno, nas diversas partes da justifica-
o, a regenerao e da santificao 718
35. A santificao 725
36. A perseverana dos santos 756
37. A m o r t e e o estado da alma depois da m o r t e 765
38. A ressurreio 782
39. O segundo advento e o juzo geral 791
40. O cu e o i n f e r n o 806
41. Os sacramentos 822
42. O Batismo: sua natureza e propsito, seus objetos,
modo, eficcia e necessidade 843
43. A Ceia do Senhor 885
n d i c e de Autores e de Assuntos* 914
I-
* Acrescentado pela PES ao volume original em
portugus
A. tb E I I >
Prefcio
A p r e s e n t a n d o este livro ao leitor, t e n h o a dizer que a
concepo e a execuo da obra so devidas experincia que
tive de ser necessrio tal manual de definies e argumentaes
teolgicas, no m e u trabalho de instruir os m e m b r o s da Igreja
da qual fui pastor. Os diversos captulos foram, em p r i m e i r o
lugar, preparados e usados por m i m como as bases de u m a
srie de discursos dirigidos, sem notas, m i n h a congregao
nos domingos noite, e no uso que assim fiz delas, achei
que estas preparaes eram teis alm das m i n h a s esperanas;
pois a maior parte da congregao foi i n d u z i d a a entrar, com
m u i t o interesse, no estudo at dos assuntos mais abstrusos.
Tendo, pois, esta obra passado por essa prova prtica, ofereo-
-a, agora, a meus colegas no ministrio do evangelho para que
dela se sirvam, se quiserem, como um repertrio de material
digesto para o ensino doutrinrio do seu povo, seja em classes
bblicas, seja por meio de discursos no culto pblico. Ofereo-
-a t a m b m como u m a tentativa de prover assim a u m a
reconhecida necessidade pblica, como um resumo de
estudo teolgico para uso dos estudantes de teologia em geral,
e para uso dos muitos laboriosos pregadores do evangelho a
q u e m falta o t e m p o necessrio ou a oportunidade, ou outro
meio essencial, para estudarem as obras custosas e elaboradas
das quais se colheram os materiais deste compndio.
As perguntas tm sido conservadas formalmente, no com
o fim de adaptar assim o livro de qualquer m o d o ao ensino
catequtico, e sim, por ser este o m o d o mais conveniente e
perspcuo de apresentar um "esboo de teologia". Esta mesma
necessidade de condensar, espero que sirva para desculpar,
at certo ponto, alguns casos de obscuridade nas definies e
7
alguns em que talvez haja falta de ilustraes, casos que o leitor,
sem dvida, notar.
8
srios que talvez desejem refrescar a sua memria por meio
de u m a reviso sumria do terreno sobre o qual passaram nos
primeiros anos de seus estudos teolgicos.
-A. A. Hodge
Princeton, Newjersey
06 de agosto de 1878
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Captulo 1
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e s p e c i f i c a m e n t e o calvinista ou a g o s t i n i a n o , e t o m a c o m o
verdadeiros os seguintes princpios f u n d a m e n t a i s : Io. As
E s c r i t u r a s inspiradas so a regra e p a d r o n i c o e infalvel de
todo o c o n h e c i m e n t o religioso. 2 o . Cristo c Sua obra so o centro
ao r e d o r do qual se dispe, em o r d e m , toda a teologia crist.
3 o . A salvao trazida luz no e v a n g e l h o s o b r e n a t u r a l e
p r o v m da L I V R E GRAA D E D E U S . 4 . T o d o c o n h e c i m e n t o
religioso t e m u m a finalidade prtica. As cincias teolgicas,
longe de t e r e m a si m e s m a s c o m o seu f i m absoluto, t m o f i m
n o b r e de fazer os h o m e n s p r o g r e d i r e m na s a n t i d a d e pessoal,
de h a b i l i t - l o s a s e r v i r m e l h o r a seus s e m e l h a n t e s , e de
P R O M O V E R A GLRIA DE D E U S .
As vantagens de a g r u p a r m o s assim as cincias teolgicas
so bvias e grandes. As relaes de todas as verdades so
d e t e r m i n a d a s pela sua natureza, d o n d e se segue que sua n a t u -
reza revelada pela exibio de suas relaes. Essa exibio
t e n d e r t a m b m a alargar o h o r i z o n t e m e n t a l do e s t u d a n t e , a
incit-lo a a d q u i r i r largueza de cultura, e a i m p e d i r q u e exalte
i n d e v i d a m e n t e ou cultive exclusivamente qualquer r a m o
especial, p e r v e r t e n d o assim esse r a m o p o r olh-lo fora de
suas limitaes e d e p e n d n c i a s naturais.
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v e r d a d e de D e u s u n a , e o c o n t e d o i n t e i r o de t o d a s as
revelaes n a t u r a i s e s o b r e n a t u r a i s n o p o d e deixar de consti-
t u i r um s sistema c o m p l e t o em si, cada parte do qual se acha
relacionada o r g n i c a m e n t e c o m todas as o u t r a s partes.
O m t o d o de construo indutivo. Tem por base os resul-
t a d o s d a e x e g e s e . S e u s d a d o s so p a s s a g e n s d a s S a n t a s
E s c r i t u r a s , averiguadas e i n t e r p r e t a d a s . Esses dados, q u a n d o
i n t e r p r e t a d o s c o r r e t a m e n t e , revelam suas p r p r i a s relaes e
seu lugar no sistema do qual a Pessoa e a o b r a de Cristo so o
centro. E, assim c o m o o c o n t e d o da revelao est em relao
n t i m a com todos os outros ramos dos c o n h e c i m e n t o s
h u m a n o s , a t a r e f a da teologia s i s t e m t i c a e n v o l v e , neces-
s a r i a m e n t e , a d e m o n s t r a o e a ilustrao da h a r m o n i a que
e x i s t e e n t r e t o d a s as v e r d a d e s r e v e l a d a s e t o d a a c i n c i a
legtima, q u e r material, q u e r psicolgica, toda a verdadeira
filosofia especulativa e toda a v e r d a d e i r a filosofia m o r a l e
f i l a n t r o p i a prtica.
A teologia sistemtica c o m p r e e n d e : A. A c o n s t r u o de
um c o m p l e t o sistema de f e deveres, c o m p o s t o do c o n t e d o
i n t e i r o da revelao. B. A histria desse processo de
c o n s t r u o , c o m o ele prevaleceu n a Igreja, n o passado. C .
polmica.
A. A c o n s t r u o de um c o m p l e t o sistema c o m p o s t o do
c o n t e d o da revelao. Isso c o m p r e e n d e o t r a t a m e n t o cien-
tfico de: (a) todas as m a t r i a s de f reveladas; e (b) todos os
deveres impostos.
No m o d o de arranjar os tpicos, a m a i o r p a r t e dos telogos
tm seguido o que o Dr. Chalmers d e n o m i n a - mtodo
sinttico. T o m a n d o c o m o p o n t o de p a r t i d a a idia e a n a t u r e z a
de D e u s , reveladas nas Escrituras, c o n s i d e r a m seus propsitos
eternos e seus atos temporais nas obras da criao, providncia
e r e d e n o , at a c o n s u m a o final. O Dr. C h a l m e r s p r e f e r e ,
p o r m , o q u e ele c h a m a - m t o d o analtico, e t o m a p o r p o n t o
de p a r t i d a os fatos da experincia e da l u z da natureza, e a
c o n d i o atual e m o r a l m e n t e e n f e r m a do h o m e m , e da vai
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Captulo 1
s u b i n d o at chegar r e d e n o e ao carter de D e u s , c o m o
nela revelado.
Q u a n d o se segue o p r i m e i r o destes m t o d o s , a g r u p a m - s e
c o m u m e n t e todos os e l e m e n t o s do sistema, sob os seguintes
ttulos:
I o . Teologia p r o p r i a m e n t e dita: c o m p r e e n d e n d o a exis-
tncia, os a t r i b u t o s e a p e r s o n a l i d a d e t r i n a de D e u s ,
j u n t a m e n t e com os Seus propsitos eternos e os atos temporais
de criao e providncia.
2. Antropologia (a doutrina do h o m e m ) : c o m p r e e n d e n d o
a criao e a n a t u r e z a do h o m e m , seu estado original, q u e d a e
c o n s e q e n t e r u n a moral. Isto a b r a n g e a psicologia bblica e a
d o u t r i n a bblica sobre o pecado, sua n a t u r e z a , o r i g e m e m o d o
de propagao.
3 o . Soteriologia (a doutrina da salvao): que inclui o plano,
a execuo e a aplicao, e os efeitos gloriosos da salvao dos
h o m e n s . Isso a b r a n g e a Cristologia (a d o u t r i n a sobre Cristo): a
encarnao, a constituio da Pessoa de Cristo, Sua vida, m o r t e
e ressurreio, j u n t a m e n t e c o m a o b r a p r p r i a do E s p r i t o
Santo, os meios de graa, a Palavra de D e u s e os s a c r a m e n t o s .
4 o . tica crist: a b r a n g e n d o os princpios, regras, m o t i v o s
e auxlios dos deveres h u m a n o s revelados na Bblia, c o m o so
d e t e r m i n a d o s (a) pelas relaes n a t u r a i s q u e o h o m e m tem
c o m o h o m e m c o m os seus s e m e l h a n t e s , e (b) suas relaes
sobrenaturais como h o m e m remido.
5 o . Escatologia (a cincia das l t i m a s coisas): c o m p r e -
e n d e n d o a m o r t e , o estado i n t e r m e d i r i o da alma, o s e g u n d o
a d v e n t o , a ressurreio, o juzo geral, o cu e o i n f e r n o .
6o. Eclesiologia (a cincia da Igreja): i n c l u i n d o a
d e t e r m i n a o cientfica de t u d o q u a n t o as Escrituras e n s i n a m
a respeito da Igreja visvel e invisvel, em seu estado t e m p o r a l
e no e t e r n o ; a idia da Igreja - sua verdadeira definio, sua
c o n s t i t u i o e organizao, seus oficiais e suas f u n e s . A
c o m p a r a o e crtica de todas as modificaes da organizao
eclesistica q u e t e n h a m existido, j u n t a m e n t e com sua gnese,
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Captulo 1
(a) C o m o mestres, i n c l u i n d o :
(i) Catequese: sua necessidade, princpios e histria.
(ii) Escolas D o m i n i c a i s . Os deveres dos pais e da
Igreja q u a n t o educao religiosa das crianas.
-/ (iii) Retrica sagrada, homiltica e elocuo do
plpito.
(iv) L i t e r a t u r a crist. Folhas, peridicos e livros
permanentes.
. : (b) C o m o diretores do culto, i n c l u i n d o :
(i) L i t u r g i a s - seu uso, abuso e histria,
/.i; (ii) F o r m a s livres de orao.
.rn j (iii) Salmodia - inspirada e no inspirada, seu uso e
histria.
.)>M- (iv) M s i c a sagrada - vocal e i n s t r u m e n t a l , seu uso
e histria.
(c) C o m o regentes:
(i) O ofcio, qualificao, deveres e autoridade bblica
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Captulo 1
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Captulo 1
O D r . Mc C l i n t o c k diz q u e o p r i n c p i o f u n d a m e n t a l ,
s e g u n d o o qual se d e v e m a r r a n j a r os m a t e r i a i s de h i s t r i a
eclesistica, a distino entre a vida da Igreja e sua f. As
duas divises so, pois: (1) histria da vida da Igreja, ou histria
eclesistica p r o p r i a m e n t e dita, e (2) histria do p e n s a m e n t o
da Igreja, ou histria das doutrinas.
I a . A histria da vida da Igreja trata de pessoas, c o m u -
n i d a d e s e eventos, e deve ser t r a t a d a s e g u n d o os m t o d o s
o r d i n r i o s de composio histrica.
2 a . A histria do p e n s a m e n t o da Igreja c o m p r e e n d e :
(1) patrstica, ou a literatura dos chamados "Pais" da Igreja;
e patrologia, ou a exibio cientfica de sua d o u t r i n a .
Esses " P a i s " da Igreja d i v i d e m - s e em trs g r u p o s : (a)
apostlicos, (b) antenicenos, e (c) ps-nicenos, t e r m i n a n d o com
G r e g r i o , o g r a n d e , e n t r e os latinos, 604 d.C., e c o m Joo
D a m a s c e n o , e n t r e os gregos, 754 d.C. Este estudo envolve: (a)
a discusso do p r p r i o uso dos escritos desses Pais da Igreja, e
sua a u t o r i d a d e legtima nas controvrsias m o d e r n a s ; (b) u m a
histria completa de sua literatura e das edies p r i n c i p a i s de
suas obras, e (c) significado, valor e d o u t r i n a de cada um desses
Pais, i n d i v i d u a l m e n t e .
(2) Arqueologia crist, que trata dos c o s t u m e s , culto e
disciplina da Igreja P r i m i t i v a , e da histria do culto, artes,
a r q u i t e t u r a , poesia, p i n t u r a , m s i c a , etc., cristos.
(3) Histria das d o u t r i n a s , ou a histria crtica da gnese e
do d e s e n v o l v i m e n t o de cada e l e m e n t o do sistema d o u t r i n r i o
da Igreja, ou de q u a l q u e r de seus r a m o s histricos, c o m a
histria t a m b m de todas as f o r m a s herticas de d o u t r i n a , das
quais a verdade t e m sido separada, e a histria das controvrsias
por meio das quais foi efetuada a eliminao. A isto a c o m p a n h a
n a t u r a l m e n t e a histria crtica de toda a literatura da histria
das d o u t r i n a s , dos p r i n c p i o s aceitos, dos m t o d o s seguidos e
do t r a b a l h o feito.
(4) Simblica, que envolve: (a) a d e t e r m i n a o cientfica
da necessidade e usos de Credos e Confisses pblicos, (b) a
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Teologia Crist
h i s t r i a das ocasies, da g n e s e e r e c e p o , a u t o r i d a d e e
i n f l u n c i a de cada um dos Credos e Confisses da cristandade,
(c) o e s t u d o do c o n t e d o d o u t r i n r i o de cada C r e d o e de cada
g r u p o de C r e d o s s e p a r a d a m e n t e , e (d) simblica c o m p a r a t i v a ,
ou e s t u d o c o m p a r a t i v o de todas as Confisses da Igreja, e a
exibio sistemtica de todos os p o n t o s em que respectivamente
c o n c o r d a m e d i s c r e p a m e n t r e si. . ... . : \
; >...'TJv
"i ; j~
if"
-jtn.
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Origem da Idia de Deus
e Prova da Sua Existncia
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Origem da Idia de Deus
e m p r e g a d o g e r a l m e n t e no s e n t i d o d e f i n i d o e p e r m a n e n t e de
um E s p r i t o eterno, a b s o l u t a m e n t e perfeito, livre, pessoal, q u e
existe p o r si m e s m o , e d i s t i n t o do m u n d o q u e Ele criou e
sobre o qual soberano.
O h o m e m q u e nega a existncia de tal Ser, n e g a a D e u s .
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Captulo 2 t
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Origem da Idia de Deus
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Captulo 2
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Origem da Idia de Deus
b e m q u e causalidade n o p r e s s u p e desgnio, n e m d e s g n i o
b o n d a d e ; desgnio p r e s s u p e causalidade, e b o n d a d e , t a n t o
c a u s a l i d a d e c o m o d e s g n i o . As p r o v a s de i n t e l i g n c i a so
t a m b m provas de p o d e r ; e as provas de b o n d a d e o so t a m b m
de inteligncia e poder. Os princpios da razo que n o s obrigam
a p e n s a r e m D e u s , n a S u p r e m a Inteligncia M o r a l c o m o u m
ser auto-existente, e t e r n o , i n f i n i t o e i m u t v e l , s u p l e m e n t a m
as p r o v a s derivadas de outras fontes, e t o r n a m c o n s e q e n t e e
c o m p l e t a a d o u t r i n a do t e s m o " - Theism, Prof. F l i n t , pgs.
73, 74.
Os a r g u m e n t o s c o m u n s sero examinados sob os seguintes
ttulos:
I o . A r g u m e n t o Cosmolgico, ou a prova da existncia de
D e u s c o m o causa p r i m r i a .
2 o . A r g u m e n t o Teleolgico, ou as provas da existncia de
D e u s fornecidas pela o r d e m e adaptao que r e i n a m no
universo.
3o. A r g u m e n t o Moral, ou as provas f o r n e c i d a s pela
conscincia m o r a l e pela histria da raa h u m a n a .
4. As provas fornecidas pelos f e n m e n o s das Sagradas
E s c r i t u r a s e pela histria s o b r e n a t u r a l nela registrada.
5 o . O A r g u m e n t o a priori e o t e s t e m u n h o que a razo d de
D e u s como o I n f i n i t o e Absoluto.
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Captulo 2
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Captulo2 ' '
um p r o d u t o do esprito h u m a n o q u e a b s o l u t a m e n t e incapaz
de passar alm das leis da sua constituio. As intuies da
razo, os processos lgicos da anlise, inferncias i n d u t i v a s ou
dedutivas, a imaginao, a i n v e n o e todas as atividades da
alma q u e o r g a n i z a m os processos cientficos; e se v q u e
t u d o isso corresponde perfeitamente natureza exterior. Depois
de resolvidos at os mais sutis p r o b l e m a s abstratos da m a t e m -
tica e da mecnica, t e m - s e a c h a d o s u b s e q e n t e m e n t e q u e as
solues f o r a m antecipadas na natureza. As leis da n a t u r e z a
so as expresses de h a r m o n i a s n u m r i c a s e geomtricas, e
exemplos maravilhosos de u m a razo superior e do belo perfeito.
C o n t u d o , essas leis, e m b o r a sejam invariveis nas m e s m a s
c o n d i e s , n e m so e t e r n a s n e m i n e r e n t e s c o n s t i t u i o
e l e m e n t a r do universo. As p r o p r i e d a d e s da m a t r i a e l e m e n t a r
so constantes, m a s as leis q u e as o r g a n i z a m so, elas m e s m a s ,
efeitos complicados, o resultado de ajustamentos anteriores sob
as categorias de t e m p o , espao, q u a n t i d a d e e q u a l i d a d e . A
m e d i d a que se m u d a m esses ajustamentos, m u d a m - s e t a m b m
as leis. E esses a j u s t a m e n t o s so, pois, a causa dessas leis; e os
a j u s t a m e n t o s n o p o d e m , por isso, deixar de ser o p r o d u t o ou
do acaso, o q u e a b s u r d o , ou da inteligncia, o q u e certo.
Esta o r d e m intelectual da natureza o p r i m e i r o p o s t u l a d o
necessrio de toda a cincia, e a essncia de todos os processos
do universo, desde o a g r u p a m e n t o de tomos at revoluo
dos m u n d o s ; desde a digesto de um plipo at ao f u n c i o n a l
d o crebro h u m a n o .
Q u a n t o s e g u n d a f o r m a deste a r g u m e n t o - O p r i n c p i o
de desgnio p r e s s u p e a o r d e m intelectual geral do u n i v e r s o
e suas leis, e apresenta j, a n t e c i p a d a m e n t e , a a f i r m a o de
q u e o carter da P r i m e i r a Causa m a n i f e s t a d o m a i s a i n d a
pelas provas e n c o n t r a d a s em toda parte, de s e r e m essas leis
gerais obrigadas a c o n c o r r e r para, p o r m e i o de a j u s t a m e n t o s
especiais, efetuar certos f i n s q u e e v i d e n t e m e n t e se d e v i a m
efetuar. Este p r i n c p i o ilustrado pelos a j u s t a m e n t o s m t u o s
descobertos nas diversas providncias da n a t u r e z a , e
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Captulo 2 > ;
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Captulo 2 . . . ,r-yi '.v)
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Origem da Idia de Deus
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18. Quematerialismo?
L o g o que c o m e a m o s a refletir, f i c a m o s cnscios da
presena de duas classes de fenmenos, entrelaadas em todas
as suas partes e, ao mesmo tempo, sempre distintas - f o r m a n d o
u m a dessas classes, os f e n m e n o s c h a m a d o s p e n s a m e n t o s ,
sentimentos e vontade, e a outra os chamados extenso, inrcia,
etc. Por mais que os analisemos, no podemos n u n c a f u n d i r os
f e n m e n o s de uma classe com os da outra. Os de uma classe
conhecemos pela conscincia, os da outra pela sensao; e
conhecemos os de uma classe to direta e certamente como os
da outra. E no sendo possvel f u n d i r os f e n m e n o s de u m a
dessas classes com os da outra, referimos u m a classe a u m a
s u b s t n c i a c h a m a d a esprito, e a o u t r a a u m a s u b s t n c i a
chamada matria.
Os materialistas so u m a classe de filsofos superficiais
nos quais a conscincia moral no est m u i t o viva, e que
adquiriram o costume de dirigir sua ateno exclusivamente
aos objetos sujeitos aos nossos s e n t i d o s , e de explicar os
f e n m e n o s fsicos por meio de concepes mecnicas. Por isso
caem no erro f u n d a m e n t a l de afirmar: (1) Que h s6uma subs-
tncia, ou antes, que todos os f e n m e n o s do universo p o d e m
achar explicao nos tomos e na energia. (2) Q u e inteligncia,
s e n t i m e n t o , conscincia, volio, etc., so p r o p r i e d a d e s da
matria, ou funes de u m a organizao material, ou
modificaes de energia conversvel. No foi a inteligncia que
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Os Mananciais da Teologia
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Mananciais da Teologia
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Mananciais da Teologia
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Captulo 3
5. Que Racionalismo?
"Naturalista" quem sustenta que a natureza u m a esfera
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Mananciais da Teologia
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Inspirao das Escrituras
EXPOSIO DA D O U T R I N A DA IGREJA
SOBRE A INSPIRAO
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Inspirao das Escrituras
AS PROVAS DA D O U T R I N A DA IGREJA
SOBRE A INSPIRAO
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A S A F I R M A E S D A S E S C R I T U R A S SAGRADAS
Q U A N T O A N A T U R E Z A DA SUA
PRPRIA INSPIRAO
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ti.
> 'g/ .
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Captulo 4
OS F E N M E N O S DAS ESCRITURAS
CONSIDERADOS COMO PROVAS DA N A T U R E Z A
E E X T E N S O DA SUA I N S P I R A O
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consideraes, p o r m , so e v i d e n t e m e n t e b e m f u n d a d a s , e so
suficientes para acalmar todas as apreenses a este respeito.
I a . A I g r e j a n u n c a e n s i n o u a i n f a l i b i l i d a d e v e r b a l de
n e n h u m a t r a d u o das Sagradas E s c r i t u r a s / n e m a exatido
perfeita de n e n h u m dos m a n u s c r i t o s das Escrituras, no origi-
nal hebraico e grego, que possumos agora. E r e c o n h e c i d o que,
nesses exemplares, h m u i t a s "discrepncias" c o m o resultado
d e m u i t a s t r a n s c r i e s sucessivas. E , p o r m , t e s t e m u n h o
u n n i m e dos cristos letrados que, a i n d a q u e essas variaes
dificultem a interpretao de muitos p o r m e n o r e s , no
e n v o l v e m a p e r d a , n e m d i m i n u e m as provas de um s fato ou
d o u t r i n a essencial do cristianismo. E um fato c o n s o l a d o r
que os crticos cristos, d e s c o b r i n d o e c o n f e r i n d o exemplares
das Escrituras, em manuscritos cada vez mais antigos e exatos,
esto c o n s t a n t e m e n t e p r o g r e d i n d o no seu d e s e m p e n h o de dar
Igreja um texto mais perfeito das E s c r i t u r a s , nas lnguas
originais, que n e n h u m o u t r o dos que p o s s u i a m desde os tem-
p o s dos apstolos.
2 a . A Igreja a f i r m o u s e m p r e a i n f a l i b i l i d a d e absoluta s
dos registros originais das Escrituras, c o m o eles saram das
m o s dos escritores inspirados. E m e s m o a respeito destes
n u n c a a f i r m o u que tivessem c o n h e c i m e n t o s i n f i n i t o s , m a s s
q u e e r a m infalveis q u a n t o quilo que t i n h a m o d e s g n i o de
anunciar. U m a "discrepncia" pois, no sentido em que os novos
crticos a f i r m a m e a Igreja nega sua existncia, u m a palavra,
frase ou passagem existindo no registro original de q u a l q u e r
parte das Escrituras, cujo f i m e v i d e n t e era de a f i r m a r c o m o
verdade alguma coisa que estava em manifesta e irreconcilivel
contradio com o que se dizia em outra qualquer parte desses
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EXPOSIES AUTORIZADAS
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A Regra de F e Prtica
AS E S C R I T U R A S DO V E L H O E N O V O
TESTAMENTOS, T E N D O SIDO DADAS POR
I N S P I R A O DE D E U S , SO A N I C A REGRA, E
REGRA I N T E I R A M E N T E SUFICIENTE, DE F E
P R T I C A , E J U I Z NAS C O N T R O V R S I A S .
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A Regra de F e Prtica
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Captulo 5
1:1; e 4:2; Gl. 1:2; Ef. 1:1; Fil. 1:1; Col. 1:2; Tia. 1: l ; 2 P e d .
1:1; 1 Joo 2:12,14; Judas, vers.l; Apoc. 1:3,4; 2:7. As nicas
excees so as Epstolas dirigidas a T i m t e o e Tito.
2 o . M a n d a - s e todos os cristos, i n d i s t i n t a m e n t e , exami-
n a r e m as Escrituras: 2 T i m . 3:15,17; Atos 17:11; Joo 5:39.
3 o . A experincia universal. Temos provas to claras do
poder das Escrituras de darem luz, como temos a respeito do
sol. Os argumentos contra isso so um insulto compreenso
de todos os leitores da Bblia no m u n d o .
4 o . A u n i d a d e essencial na f e prtica, apesar de algumas
diferenas circunstanciais em todas as c o m u n i d a d e s crists,
em t o d a s as i d a d e s e naes q u e a p r e n d e m sua religio
diretamente nas Escrituras.
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Comparao de Sistemas
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* M e a d o s do sculo X I X .
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c o m o chefe, o b i s p o de L l a n d a f f . Este S n o d o c o n d e n o u
u n a n i m e m e n t e as doutrinas dos arminianos, e nos seus Artigos
c o n f i r m o u a c o m u m f calvinista das igrejas reformadas. Os
telogos r e m o n s t r a n t e s mais distintos que se sucederam a
A r m n i o foram Episcpio, Curcelloea, L i m b o r c h , Le Clerc,
Wetstein e o ilustre jurisconsulto Grotio.
A d e n o m i n a o dos metodistas na G r - B r e t a n h a e na
Amrica a nica grande entre os protestantes do m u n d o
inteiro cujo credo abertamente arminiano. Mas o seu armi-
nianismo, como este se acha exposto nas obras de Ricardo
Watson, seu escritor mais autorizado e telogo incomparavel-
m e n t e mais competente do que Wesley, est m u i t o m e n o s
afastado do calvinismo da Assemblia de Westminster do que
o est o sistema dos r e m o n s t r a n t e s ulteriores, e deve sempre
ser d e s i g n a d o pelo n o m e q u a l i f i c a d o d e " a r m i n i a n i s m o
evanglico". Nas obras de Watson a antropologia e a sote-
r i o l o g i a d o a r m i n i a n i s m o so, e m s e n t i d o geral, m u i t o
semelhantes s divises correspondentes do luteranismo e do
calvinismo de Baxter, e da Escola Francesa do sculo 17.
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Comparao de Sistemas
ANTROPOLOGIA
o
I . O h o m e m foi criado sem carter moral positivo. "A
imagem de D e u s " qual, diz a Bblia, o h o m e m foi criado,
no inclui a santidade.
2 o . Ado, c o m e n d o o fruto proibido, cometeu pecado e
incorreu, assim, na ira de Deus, mas, no obstante isso, retinha
ainda a mesma natureza moral e as tendncias c o m as quais
fora criado, e transmitiu-as i n t e g r a l m e n t e sua posteridade.
3 o . A culpa do pecado de A d o n o i m p u t a d a sua
descendncia.
4. O h o m e m pode, agora, cumprir todas as suas obrigaes
por natureza, e faz-lo to b e m quanto Ado antes de pecar. As
circunstncias nas quais se f o r m a o carter do h o m e m , agora
so m e n o s favorveis do que no caso de Ado, e p o r isso o
h o m e m fraco. Mas D e u s i n f i n i t a m e n t e misericordioso, e a
obrigao graduada pela capacidade. O h o m e m foi criado
mortal, p o r natureza, e teria m o r r i d o m e s m o que no tivesse
pecado.
SOTERIOLOGIA
A grande finalidade da misso de Cristo foi ensinar e dar
certeza q u a n t o s verdades a c u j o respeito as concluses da
razo m e r a m e n t e h u m a n a so problemticas. Isso Ele fez
tanto p o r sua doutrina como p o r seu exemplo.
I o . Cristo no d e s e m p e n h o u , sobre a terra, o ofcio de
sacerdote; f-lo no cu, mas em sentido m u i t o indefinido.
2 o . O ofcio principal de Cristo foi proftico. Ele ensinou
uma lei nova. D e u o exemplo de u m a vida santa. E n s i n o u
sobre a personalidade de Deus. E ilustrou a d o u t r i n a de u m a
vida f u t u r a por Sua prpria ressurreio.
3 o . Sua m o r t e foi necessria c o m o a c o n d i o impres-
cindvel da Sua ressurreio. Seu desgnio foi t a m b c m o de
produzir assim u m a impresso moral nos pecadores, dispondo-
-os a arrepender-se dos seus pecados, e assegurando-lhes a
clemncia de Deus. No havia necessidade de n e n h u m a
propiciao da justia divina, n e m seria possvel propici-la
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Credos e Confisses
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D e u s e dos homens.
E como segue:
"Creio em Deus Pai, todo-poderoso, criador do cu e
da terra; e em Jesus Cristo, Seu nico Filho, nosso Senhor;
o qual foi concebido por obra do Esprito Santo; nasceu
da virgem, Maria; padeceu sob o poder de Pncio Pilatos;
foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno
(hades); ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; subiu ao
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Credos e Confisses
4 o . O CREDO DE CALCEDNIA. O I m p e r a d o r M a r c i a n o
convocou o quarto Conclio e c u m n i c o para r e u n i r - s e em
C a l c e d n i a , na B i t n i a , s o b r e o m a r B s f o r o , f r e n t e a
C o n s t a n t i n o p l a , p a r a s u p r i m i r as h e r e s i a s e u t i q u i a n a e
nestoriana. O conclio foi composto de 630 bispos e esteve
em sesso de 8 at 31 de o u t u b r o de 451 d.C.
A principal parte da "Definio de F " em que concordou
esse conclio foi como segue:
"Ns, pois, seguindo aos santos Pais, todos unanime-
mente, ensinamos aos homens a confessar, um s e o
m e s m o F i l h o , nosso S e n h o r Jesus Cristo; o m e s m o
perfeito em deidade, e perfeito, tambm, em humanidade;
v e r d a d e i r a m e n t e Deus, e t a m b m , v e r d a d e i r a m e n t e
homem, de uma alma racional e corpo; consubstancial
com o Pai segundo a deidade, e consubstancial conosco
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+
VcyHerzog's Real- Encyclopedia, Bomberger's Translation. Artigo,Helvetic
(mfessions.
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Os Atributos de Deus
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Atributos de Deus
A E S P I R I T U A L I D A D E DE DEUS
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A R E L A O DE D E U S C O M O ESPAO
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Atributos de Deus
N o s e acha p r e s e n t e a s s i m e m v i r t u d e d e a l g u m a
multiplicao infinita do Seu Esprito, p o r q u e o Esprito
e t e r n a m e n t e um s e i n d i v i d u a l ; n e m isso r e s u l t a d o de
alguma difuso infinita da sua essncia pelo espao imenso,
assim como o ar est difuso sobre a superfcie da terra; porque,
sendo Esprito, no composto de partes, nem se pode estender;
mas a D e i d a d e inteira, em Sua essncia nica e indivisvel,
est sempre presente igualmente, a todo m o m e n t o da durao
eterna, em todo o espao infinito e em cada parte dele.
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Captulo 8
* Deus dura para sempre e est presente em toda parte, e, existindo sempre e
em lodo lugar, constitui a durao e o espao. Em latim no original. Nota de
Odayr Olivetti.
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Atributos de Deus
A R E L A O DE D E U S C O M O T E M P O
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Captulo 8
30 .Em que sentido que se fala nos atos de Deus como passados,
presentes e futuros?
No tocante a D e u s , os Seus atos n u n c a so passsados,
presentes ou futuros, seno somente quanto aos objetos e aos
efeitos p r o d u z i d o s na criatura. O propsito eficiente,
c o m p r e e n d e n d o o objeto, o tempo e todas as circunstncias,
estava-Lhe presente sempre e sem m u d a n a ; o evento, p o r m ,
sucedendo no tempo, assim passado, presente ou f u t u r o para
ns.
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Atributos de Deus
A IMUTABILIDADE DE DEUS
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Captulo 8
.. 43. Por quem foi introduzida essa distino, e com que fim?
Pelo jesuta L u i z Molina, que nasceu em 1535 e faleceu
em 1601, e foi professor de teologia na Universidade de vora,
Portugal, em sua obra intituladaLiberi arbitrii cum gratia donis, j
divina prescientia, preedestinatione et reprobatione concordia* Foi
excogitada com o f i m dc explicar c o m o D e u s podia pre-
conhecer com certeza o que as Suas criaturas livres fariam na |
ausncia de qualquer preordenao soberana da parte dEle, j
d e t e r m i n a n d o as suas aes; fazendo assim a preordenao i
divina dos h o m e n s para a felicidade ou para a infelicidade ?
d e p e n d e r da prescincia divina da f e da obedincia dos
homens, e negando que a prescincia dc Deus dependa da Sua
preordenao soberana.
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Captulo 8
O P O D E R I N F I N I T O DE DEUS
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A V O N T A D E DE D E U S
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Atributos de Deus
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Captulo 8
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Atributos de Deus
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Captulo 8
' 'V. O
* Veja Charles Hodge, Systematic Theology, Cap. 5, 9s., pg. 405. Nota do
tradutor.
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Atributos de Deus
A J U S T I A A B S O L U T A DE D E U S ^"r-
v ' *
59. Que se entende pelas distines de justia absoluta e justia
relativa, rectoral, distributiva e punitiva ou vingadora de Deus?
A justia absoluta de Deus a infinita perfeio moral ou
retido universal do Seu prprio Ser.
A justia relativa de Deus a Sua natureza i n f i n i t a m e n t e
reta, considerada como se manifesta em relao a Suas criaturas
morais, como Seu Governador moral.
A justia de Deus chamada rectoral q u a n d o considerada
como se manifesta na administrao geral do Seu governo
universal pelo qual Ele cuida das Suas criaturas e governa as
'
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Captulo 8
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Atributos de Deus
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Atributos de Deus
65. Como se pode provar a mesma verdade pelo amor que Deus
tem santidade e pelo dio que tem ao pecado?
Nas Escrituras o amor que Deus tem santidade e o dio
que t e m ao p e c a d o so r e p r e s e n t a d o s c o m o e s s e n c i a i s e
| intrnsecos nEle. Ele ama a santidade por amor dela prpria, e
odeia o pecado e tem a determinao de castig-lo por causa
do seu prprio demrito intrnseco. Ele odeia o pecado nos
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Atributos de Deus
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Captulo 8
* Esta citao a p r e s e n t a d a de f o r m a r e s u m i d a .
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Atributos de Deus
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Captulo 8
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Atributos de Deus
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Captulo 8
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Atributos de Deus
A SOBERANIA I N F I N I T A DE D E U S
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Captulo 8
A SANTIDADE INFINITA DE D E U S
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Atributos de Deus
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7,-W TV
A Santssima Trindade
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
1. D E U S UM S E H UM S D E U S
As p r o v a s desta p r o p o s i o , t i r a d a s da r a z o e das
Escrituras, foram expostas acima, Cap. 8, sobre os atributos de
Deus, perguntas 12-18.
A resposta pergunta: como se pode conciliar com esta
d o u t r i n a f u n d a m e n t a l da u n i d a d e divina a existncia
coordenada de trs Pessoas distintas na Trindade, achar-se-
abaixo na pergunta 94 deste captulo.
226
A Santssima Trindade
2. J E S U S DE N A Z A R , Q U A N T O SUA
N A T U R E Z A D I V I N A , ERA V E R D A D E I R A M E N T E
DEUS E, AO MESMO TEMPO,
P E S S O A D I S T I N T A D O PAI
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
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Captulo 9 ;
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
Cristo foi enviado pelo Pai, veio dEle, voltou para Ele,
recebeu m a n d a m e n t o s dEle, fez a Sua vontade, ama-O, dEle
amado, dirigiu-Se a Ele em orao, empregou os p r o n o m e s Tu
e Ele q u a n d o falava a Ele ou a respeito dEle. Isso t a m b m os
ttulos relativos, Pai e Filho, implicam necessariamente. Veja
o Novo Testamento todo.
Ao estabelecer a doutrina da Trindade, no que diz respeito
segunda Pessoa, o ponto principal provar a deidade absoluta
de Cristo, pois to bvia a Sua personalidade distinta que
praticamente no h discusso sobre isso. Q u a n d o , p o r m , se
quer estabelecer a veracidade da doutrina a respeito da terceira
Pessoa, o ponto principal que se prove a Sua personalidade
distinta, p o r ser revelada to c l a r a m e n t e a Sua d i v i n d a d e
absoluta que a respeito dela no h controvrsia.
3. O E S P R I T O S A N T O V E R D A D E I R A M E N T E
DEUS E, AO MESMO T E M P O , PESSOA DISTINTA.
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
4. AS E S C R I T U R A S E N S I N A M D I R E T A M E N T E
Q U E H UMA T R I N D A D E DE PESSOAS
N U M A S D E I D A D E ' :
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
5. R E S T A - N O S C O N S I D E R A R O Q U E AS
ESCRITURAS ENSINAM A RESPEITO DAS
R E L A E S E T E R N A S E N E C E S S R I A S Q U E AS
T R S P E S S O A S D I V I N A S S U S T E N T A M E N T R E SI.
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
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Captulo 9
93. Que que se exprime pelo uso dos termos primeira, segunda
e terceira, em referncia s Pessoas da Trindade?
Estes termos so aplicados s Pessoas da Trindade, por-
q u e - I o . As Escrituras do sempre Seus nomes nesta ordem.
2 o . As designaes pessoais de Pai, Filho e Esprito do Pai e
do Filho, indicam esta ordem de subsistncia pessoal. 3 o . Seus
respectivos modos de operao esto sempre nesta ordem. O
Pai envia o Filho e opera por meio dEle; e o Pai e o Filho
enviam o Esprito e operam por meio dEle. As Escrituras
n u n c a , n e m direta n e m i n d i r e t a m e n t e , i n d i c a m o r d e m
diferente.
Quanto relao externa da Deidade com a criatura, parece
que o Pai nos revelado s como o vemos no Filho, que o
Logos eterno ou o Verbo divino, a imagem expressa da Pessoa
do Pai. "Ningum jamais viu a D e u s : o Filho unignito, que
est no seio do Pai, quem o revelou" - Joo 1:18. E o Pai e o
Filho operam diretamente sobre a criatura somente m e d i a n t e
o Esprito.
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A Santssima Trindade
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Captulo 9
OPINIES HERTICAS
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A Santssima Trindade
* N e o l o g i s m o c r i a d o por O d a y r O l i v e t t i p a r a s u b s t i t u i r o t e r m o
"humanitarianos", termo de sentido ambguo, empregado pelo tradutor
original.
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Captulo 9 -y .
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11. Provamos que os decretos so imutveis. -
I o . L e m b r a n d o que so e t e r n o s , como acabamos de
mostrar.
2 o . L e m b r a n d o que Deus eterno, absoluto, imutvel e
perfeito em sabedoria e poder.
3 o . E ensino das Escrituras - Sal. 33:11; Is. 46:10; etc.
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> i i:.<-
28. Em que base se fundamenta o uso de meios?
Este uso f u n d a m e n t a - s e no m a n d a m e n t o de D e u s e
naquela propriedade existente no uso de meios para conse-
guirmos o resultado desejado que os nossos instintos, inteli-
gncia e experincia nos ensinam. Mas, n e m a p r o p r i e d a d e
nem a eficcia dos meios para conseguirem o resultado residem
inerente e independentemente nos prprios meios, porm
foram estabelecidas originariamente por Deus e so m a n t i d a s
atualmente pelo prprio Deus; e na operao de todos os meios
Deus preside sempre e sempre dirige providencialmente. Isso
acha-se envolvido necessariamente em toda e qualquer teoria
crist da providncia, embora nunca possamos explicar a ao
relativa, a concorrncia, de Deus sobre o h o m e m , o infinito
sobre o finito.
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8. Em que consiste a doutritia arminiana da eleio?
Os arminianos admitem a prescincia de Deus, mas negam
a Sua p r e o r d e n a o a b s o l u t a em referncia salvao de
indivduos. Sua d o u t r i n a distintiva que D e u s no escolheu
certas pessoas desde a eternidade, d e t e r m i n a n d o que fossem
salvas, mas sim escolheu certos caracteres, os que fossem santos,
crentes e obedientes; ou certas classes de pessoas que tivessem
semelhantes caracteres, e.g., crentes que perseverassem at o
fim.
No entanto, visto q u e admitem que Deus prev desde a
eternidade com certeza absoluta quais as pessoas que haveriam
de arrepender-se, crer e perseverar na f e na obedincia at o
fim, segue-se que a sua doutrina equivalente ao seguinte:
prevendo Deus que certas e determinadas pessoas haveriam
de arrepender-se, crer e perseverar na f e na obedincia at o
fim, Ele predestinou desde a eternidade essas pessoas para a
vida e para a salvao, por causa da sua f e perseverana assim
previstas. . .*
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da verdade". . ** -
A palavra querer tem dois sentidos - (a) desejar; (b)propor-
se, ter a inteno de, determinar-se a. Em contextos como o da
passagem acima evidente que o sentido no pode ser que
Deus tem a inteno de salvar ou que Ele Se d e t e r m i n o u a
salvar a todos, porque (a) n e m todos so salvos, e n e n h u m a
das intenes ou propsitos de Deus pode falhar (b) porque a
afirmao que Elequer que todos " v e n h a m ao c o n h e c i m e n t o
da verdade" no mesmo sentido em que "quer que todos sejam
salvos" - e, apesar disso, deixa que a imensa maioria dos
homens nasa, viva e morra nas trevas do paganismo, indepen-
dentemente da Sua participao ativa no caso deles.
Passagens como essa d e c l a r a m s i m p l e s m e n t e a bene-
volncia essencial de Deus. Ele no tem prazer na m o r t e dos
mpios, e tem m u i t o prazer na salvao dos homens. E, ao
m e s m o t e m p o , e em p e r f e i t a c o n s o n n c i a c o m a S u a
benevolncia, por motivos suficientes mas que no nos so
revelados, no proveu redeno para os anjos cados, nem graa
eficaz para os no eleitos entre os homens. As passagens dessa
natureza afirmam simplesmente que, se no fossem aqueles
motivos, seria do agrado da Sua natureza benvola que todos
os h o m e n s fossem salvos.
306
Predestinao
CONSIDEREMOS:
I o . O decreto da eleio no assegura a salvao sem a f e
a santidade, e sim, a salvao mediante a f e a santidade, sendo
decretados tanto os meios como o fim. Os calvinistas crem
to f i r m e m e n t e como os arminianos que todo o que praticar o
mal ser condenado, i n d e p e n d e n t e m e n t e da considerao se
eleito ou no.
2 o . A doutrina da eleio no ensina que D e u s constrange
os h o m e n s de um modo incompatvel com a sua liberdade. Os
n o eleitos E l e s i m p l e s m e n t e d e i x a fazer o q u e f o r de
c o n f o r m i d a d e com os impulsos dos seus prprios coraes
maus. Os eleitos Ele, no dia do Seu poder, faz com que O
queiram. Opera neles tanto o querer como o efetuar, segundo a
Sua boa vontade. (Fil. 2:13). E certo que Deus fazer que um
h o m e m queira no o tolhe de sua liberdade!
3 o . O decreto da eleio s torna certos o a r r e p e n d i m e n t o
e a f dos eleitos. Todavia, a certeza antecedente de um ato
livre no incompatvel com a sua liberdade, de outro m o d o
seria impossvel a prescincia de um ato livre. O decreto da
eleio no produz a f, e de modo algum tolhe a ao do agente,
e tampouco o exime da prtica de obras.
'S i - :
36. At onde podemos estar convencidos de que somos eleitos, e
em que se baseia essa convico?
/ #
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' i ;<>,
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Os Anjos
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A Providncia
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A Providncia
6 o . Seu f i m p r i n c i p a l a glria de D e u s , e, s u b o r d i -
n a d a m e n t e a isso, o b e m s u p r e m o da Sua Igreja r e d i m i d a
- R o m . 8:28; 9:17; 11:36.
7 o . As Escrituras ensinam que impossvel que a m a n e i r a
pela qual D e u s executa o Seu governo providencial n o seja
concilivel com as Suas prprias perfeies, porque D e u s "no
p o d e negar-se a si m e s m o " - 2 T i m . 2:13.
/
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PROVIDNCIAS EXTRAORDINRIAS
E MILAGRES
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A Providncia
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Captulo 14
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A Providncia
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A Constituio da Alma,
a Vontade, a Liberdade, etc.
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A Constituio..
d e s e m p e n h a r , s i m u l t n e a ou s u c e s s i v a m e n t e , as diversas
funes envolvidas, e n u n c a devemos conceb-las c o m o se
fossem partes ou rgos que existem separadamente. Essas
d i v e r s a s f u n e s e x e r c i d a s pela a l m a so to v a r i a d a s e
complexas que necessrio que se faa u m a anlise minuciosa
delas, para que t e n h a m o s u m a idia definida da sua natureza.
Ao m e s m o tempo, convm que estejamos lembrados de que
g r a n d e parte dos erros em que caram os filsofos em suas
i n t e r p r e t a e s da constituio moral do h o m e m , f o r a m o
resultado do abuso desse m e s m o processo de anlise. Isso
verdade especialmente com respeito interpretao dos atos
voluntrios da alma h u m a n a . Na prossecuo da sua anlise, o
filsofo chega a reconhecer separadamente as diferenas c as
semelhanas dessas vrias funes da alma, e muitas vezes no
se lembra de que essas mesmas funes nunca esto assim em
operao isoladamente, e sim concorrentemente, por ser a alma
um s agente indivisvel, e que, por isso, as suas funes
diversas sempre se restringem m u t u a m e n t e . Assim t a m b m
no , de fato, verdade que a inteligncia raciocina, que o
corao sente, a conscincia aprova ou condena e a vontade
decide do m e s m o m o d o como os diversos m e m b r o s do corpo
o p e r a m j u n t o s , e os d i v e r s o s m e m b r o s de um c o n s e l h o
deliberam e decidem mediante ao c o n j u n t a de suas partes;
p o r m a verdade que a alma, que u m a s e indivisvel,
racional, sensvel, moral e autodeterminante, raciocina, sente,
aprova ou condena e decide.
O poder autodeterminante da vontade, como faculdade
abstrata, um absurdo como doutrina, e seria f u n e s t o como
experincia; mas o poder a u t o d e t e r m i n a n t e da alma h u m a n a
como um agente fatual, racional e sensvel, um fato de
conscincia universal e u m a doutrina f u n d a m e n t a l da filosofia
moral e da teologia crist. A questo real no versa sobre a
liberdade da vontade, e sim sobre a liberdade do homem em
determinar-se ou em escolher. E bvio que somos livres se temos
a liberdade de nos determinarmos como nos convm, isto ,
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Captulo 15
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A Constituio..
4. Que a vontade?
O t e r m o " v o n t a d e " e m p r e g a d o m u i t a s vezes p a r a
designar a simples faculdade da volio, mediante a qual a
alma escolhe, ou se recusa, ou se d e t e r m i n a a agir, designando
t a m b m o exerccio dessa faculdade. empregado tambm
em sentido lato, e neste que o emprego aqui, para incluir a
faculdade da volio junta com todos os estados espontneos
da alma (que Sir William H a m i l t o n , emLectures on Metaphys-
ics, Lect. 11, chama faculdades de conao, excitativas, procu-
rantes, e que possuem, como caracterstica c o m u m , " u m a
tendncia para a realizao do seu fim"), as disposies, os
afetos, os desejos, que d e t e r m i n a m o h o m e m no exerccio da
sua livre faculdade da volio. Devemos lembrar-nos, porm,
de que estes dois sentidos da palavra " v o n t a d e " so essencial-
/
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Captulo 15
6. Que a conscincia?
A c o n s c i n c i a , c o m o f a c u l d a d e , c o m p r e e n d e (a) um
sentido ou u m a intuio moral, um poder de discernir entre o
bem e o mal, poder que, em combinao com o e n t e n d i m e n t o ,
ou seja, com a faculdade de comparar e julgar, faz o juzo
quanto a serem bons ou maus os nossos atos livres e as nossas
disposies morais, e tambm as disposies morais e os atos
voluntrios de outros agentes livres, (b) Esta faculdade julga
segundo u m a lei divina do bem e do mal, e essa lei se acha
dentro de si ( uma lei para si mesma, a lei original escrita no
corao, Rom. 2:14,15), e (c) est acompanhada de emoes
vivas, agradveis vista do que bom, e penosas vista do que
mau, especialmente quando a nossa conscincia est ocupada
em rever os estados ou as aes de nossa prpria alma. Esta
faculdade c soberana em sua esfera, e no pode ter nada n e m
ningum superior que no seja a Palavra revelada de Deus.
Veja McCosh, Divine Government, Livro 3, Cap. 1, sec. 4.
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Captulo 15
d e t e r m i n a m as volies para o b e m , e q u a n d o so m a u s ,
d e t e r m i n a m - n a s para o mal.
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m u i t o calmos, e, c o n t u d o , o m o t i v o c a l m o m u i t a s vezes
manifesta-se como o mais forte e atrai a vontade para o seu
lado. Mas isso d e p e n d e do carter do agente. este conflito
interno de princpios opostos que constituem a luta da vida
crist. E esta m e s m a experincia que ocasiona grande parte
dessa confuso de conscincia que se encontra entre os h o m e n s
a respeito do problema da vontade e das condies da agncia
livre (ou do sujeito da ao). Muitas vezes os h o m e n s agem em
oposio a certos motivos que tm, porm nunca sem motivos;
e o motivo que afinal determina a vontade n u m dado caso pode
b e m ser o motivo m e n o s claramente apreendido pelo intelecto
e o que se manifesta menos vivamente nos sentimentos. Este
o caso especialmente das surpresas sbitas e das coisas de pouca
i m p o r t n c i a ; pois nestes a volio d e t e r m i n a d a constante-
m e n t e e quase a u t o m a t i c a m e n t e por impulsos vagos ou pela
fora do costume. N o obstante, se em qualquer caso refletir-
m o s b e m em t u d o o que se passou em nossa m e n t e na ocasio
em que d e c i d i m o s fazer alguma coisa, descobriremos que
determinamos fazer aquilo luz de todas as circunstncias que
o nosso e n t e n d i m e n t o nos apresentou a respeito do caso.
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se d e c i d i d o em s e n t i d o d i a m e t r a l m e n t e oposto, s e m q u e
h o u v e s s e alterao a l g u m a n e m n a s suas c i r c u n s t n c i a s
exteriores n e m no seu estado interior. 3 o . Q u e todas as volies
livres so contingentes, isto , incertas, antes do evento, porque
n o so d e t e r m i n a d a s por coisa a l g u m a que n o seja s e
u n i c a m e n t e a f a c u l d a d e de volio da p a r t e do a g e n t e -
Hamilton's "Reid", pgs. 599-624.
A verdadeira teoria da certeza moral, p o r m , que a alma
uma unidade; que a vontade no se determina a si mesma,
mas o h o m e m que, q u a n d o determina, determina-se a si
m e s m o ; e que sua volio determinada com certeza pelo
estado interno, racional, moral e emocional, tomado como um
todo, em que o h o m e m est no m o m e n t o em que se determina.
Em oposio primeira destas duas teorias e a favor da
segunda, afirmamos -
I o . Que o carter do agente determina com certeza o carter
de s u a s aes l i v r e s , e q u e a c e r t e z a de um a t o n o
incompatvel com a liberdade do agente que o pratica. Veja
acima, Perg. 12.
2 o . Que as doutrinas crists da prescincia (ou do pr-
-conhecimento), da preordenao, da providncia e da regene-
rao divinas provam, todas elas, que as volies dos h o m e n s
n e m so incertas n e m i n d e t e r m i n a d a s . Q u a n t o s provas
bblicas destas doutrinas, veja os respectivos captulos.
3". Concordamos com os defensores da primeira teoria em
sustentar que em qualquer ato livre que praticamos estamos
cnscios de o podermos praticar ou deixar de praticar segundo
a nossa vontade. "Mas, ao mesmo tempo, sustentamos que no
estamos m e n o s cnscios de que essa convico n t i m a de
possuirmos o poder para no praticar o ato condicional. Isto
, estamos cnscios de que o ato poderia ter sido diferente se
outras e diversas opinies, idias ou sentimentos tivessem sido
presentes em nossa mente, ou se lhes tivssemos dado seu peso
devido. Mas o h o m e m no pode preferir contra a sua pre-
f e r n c i a , ou escolher c o n t r a a sua escolha. Pode ter u m a
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27. Por que o homem responsvel por suas aes externas, por
suas volies e por seus afetos e desejos? Como se prova que ele
responsvel por seus afetos?
O h o m e m responsvel por suas aes externas por serem
determinadas por sua vontade; responsvel por suas volies
por serem determinadas pelos princpios, sentimentos e desejos
do prprio h o m e m ; e responsvel por seus princpios, senti-
mentos e desejos por causa da sua natureza de bons ou maus, e
p o r q u e so dele e constituem o seu carter.
As Escrituras ensinam e o juzo universal dos h o m e n s
que "o h o m e m bom tira" ou produz " boas coisas do seu b o m
tesouro" e que "o h o m e m mau do mau tesouro tira coisas ms".
Um ato deriva o seu carter moral do estado do corao do
qual provm, e o h o m e m responsvel pelo estado do seu
corao, seja esse estado inato, ou f o r m a d o pela graa regene-
radora, ou adquirido.
398
A Constituio..
I o . P o r causa da n a t u r e z a o b r i g a t r i a d a q u i l o q u e
m o r a l m e n t e b o m e p o r causa do desmerecimento do pecado.
2. Porque os afetos e desejos do corao do h o m e m so
ele m e s m o a m a n d o ou recusando aquilo que bom. opinio
de todos que um h o m e m profano ou malvolo merece
desaprovao, seja qual for a causa que o leva a ser assim.
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A Constituio..
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16
1. Como provar que a raa humana teve origem num ato direto
de criao da parte de Deus?
I a . As Escrituras o afirmam explicitamente - Gn. 1:26;
2:7.
2 a . Esse fato acha-se implcito no abismo imensurvel que
separa o homem no seu nfimo estado brutal da ordem mais
prxima da criao inferior, indicando uma superioridade
maravilhosa quanto s qualidades em que o homem e os ani-
mais irracionais so comparveis, e uma diferena absoluta de
espcie quanto natureza intelectual, moral e religiosa do
homem e sua capacidade para um progresso irrestrito. Mesmo
o Prof. Huxley, que sustenta temerariamente uma posio
extrema a respeito das relaes anatmicas do homem para
com os animais inferiores, admite que quando se toma em
considerao a natureza superior do homem, existe entre ele e
os irracionais mais prximos "um abismo enorme, uma
divergncia imensurvel e praticamente infinita" - Primeval
Man, de autoria do Duque de Argyle.
3a. Est implcito no fato revelado nas Escrituras e realizado
na histria que o homem estava destinado a exercer domnio
universal sobre todas as outras criaturas e sobre o sistema da
natureza. No podia, pois, ser um mero produto da natureza,
um de uma srie de entes coordenados.
4 a . Est implcito no fato de serem os homens chamados
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E X P O S I E S PBLICAS E A U T O R I Z A D A S
DAS DIVERSAS IGREJAS
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Criao e Estado Original
daquela i m a g e m de D e u s qual o h o m e m no p r i n c p i o
foi criado em verdade, santidade e retido.
DOUTRINA REFORMADA - Canon Dordt, 3:1 - "O
h o m e m , no princpio, foi criado imagem de Deus, o r n a d o
no seu esprito com o conhecimento verdadeiro e salvador
do seu C r i a d o r e das coisas e s p i r i t u a i s , c o m justia e
retido no seu corao e vontade, e pureza em todos os
seus afetos, e assim era i n t e i r a m e n t e santo.
Veja tambm: Conf. de F da De Westminster, Cap.
4; Cat. Maior, Perg. 17; Breve Cat., Perg. 10.
i HHJTRIN A DOS REMONSTRANTES - L i m b o r c h , Theol.
Christ., 2: 24,5 - " C o s t u m a m dizer q u e a justia original
consistia na iluminao e retido do esprito, na santidade
c jiiNtia da vontade, na harmonia dos sentidos e afetos, e
n u m a prontido para o bem. H, com efeito, m u i t o evidente
q u e n o s s o s p r i m e i r o s p a i s , n o seu e s t a d o p r i m i t i v o ,
estavam n u m a condio m u i t o mais perfeita do que a em
que ns estamos q u a n d o nascemos. Visto que seu espirito
no era como tbua rasa e vazio de todo o c o n h e c i m e n t o ;
pois D e u s lhes havia dado c o n h e c i m e n t o v e r d a d e i r o e a
sabedoria necessria para seu estado; possuam t a m b m
capacidade para a d q u i r i r mais c o n h e c i m e n t o m e d i a n t e a
razo, a experincia e a revelao.
Sua vontade no era neutra, igualmente indiferente para
o b e m e o mal, mas antes de D e u s haver-lhes i m p o s t o a
lei, t i n h a m u m a retido natural, de m o d o q u e no podiam
n e m desejar n e m agir d e s o r d e n a d a m e n t e . P o r q u e o n d e
no h lei, a o uso mais livre da vontade no traz culpa -
2: 24,10. N o sofre dvida que, se o primeiro h o m e m no
houvesse pecado, no teria m o r r i d o , p o r q u e a m o r t e e a
pena do pecado. Mas da no se pode inferir corretamente
a imortalidade (natural) do homem... C o n t u d o , D e u s teria
conservado esta m o r t a l i d a d e em i m u n i d a d e p e r p t u a da
m o r t e real, se o h o m e m no tivesse pecado".
DOUTRINA SOCINIANA - F. Socino, Prafectionesh Teol.,
cap. 3: " C o n c l u m o s , pois, q u e A d o , m e s m o a n t e s de
t r a n s g r e d i r esse m a n d a m e n t o d e D e u s , n o era v e r d a -
d e i r a m e n t e justo e reto, p o r q u e n o era n e m impecvel,
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10. Qual foi a condio dessa aliana? E por que foi escolhida
como prova a rvore da cincia do bem e do mal?
Perfeita conformidade do corao vontade inteira de Deus
ate onde fora revelada, e perfeita obedincia a essa vontade nos
atos - Deut. 27:26; Gl. 3:10; Tia. 2:10. O m a n d a m e n t o de
abster-se de comer do fruto proibido foi dado simplesmente
como prova especial e decisiva dessa obedincia geral. Como
era moralmente indiferente em si a coisa proibida, o manda-
mento estava muito bem adaptado para servir como prova clara
e absoluta da prontido de Ado para submeter-se vontade
absoluta de Deus s porque era Sua vontade. A rvore vedada
foi sem dvida chamada rvore da cincia do bem e do mal
porque, comendo do seu fruto em desobedincia a Deus, os
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13. Que quer dizer o selo de uma aliana, e qual foi o selo da
aliana das obras?
O selo de u m a aliana um sinal exterior e visvel,
institudo por Deus como p e n h o r da Sua fidelidade, e das
bnos prometidas na aliana.
Assim, o arco-ris o selo da aliana feita com No - Gn.
9:12,13. A circunciso foi o selo original da aliana feita com
Abrao (Gn. 17:9-11; Rom. 4:11), em substituio da qual
foi depois institudo o b a t i s m o - C o l . 2:11,12; Gl. 3:26,27. A
rvore da vida foi o sinal e selo exterior e visvel da vida
prometida na aliana das obras, e da qual o homem foi excludo
por causa do pecado, e qual de novo admitido mediante o
segundo Ado no Paraso celeste. Compare Gn. 2:9 e 3:22,24
com Apoc. 2:7; 22:2-14.
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18
A Natureza do Pecado
e o Pecado de Ado
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O P E C A D O DE A D O
f
* Latim fomes- lenha, combustvel. Nota de Odayr Olivetti. -
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So elas -
I a . Q u e a r e s p o n s a b i l i d a d e legal desse p e c a d o pesa
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Captulo 18 >
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O Pecado Original
(Peccatum Habituale)
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EXPOSIES AUTORIZADAS
DAS DOUTRINAS DAS DIVERSAS IGREJAS
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o t o r n a r um a g e n t e r e s p o n s v e l , de todas as f a c u l d a d e s
constitutivas necessrias para habilit-lo a obedecer lei de
D e u s . Por capacidade moral e n t e n d i a esse estado moral e
inerente dessas faculdades, essa disposio reto zboa do corao
que necessria para o c u m p r i m e n t o desses deveres.
No h por que questionar a validade e a importncia dessa
exposio feita pelo Presidente Edwards e do m o d o com ele
faz essa distino; e o m e s m o princpio reconhecido acima,
na exposio da doutrina ortodoxa, nas respostas s perguntas
4 e 5. Apesar disso, p o r m , temos srias objees contra a
fraseologia empregada, e pelos seguintes motivos:
I o . Essa fraseologia no autorizada pela analogia das
Escrituras. Estas n u n c a dizem que o h o m e m tem u m a espcie
de capacidade e que no tem a outra. E n s i n a m coerentemente
em toda parte que o h o m e m no pode fazer o que exigido
dele; e n u n c a ensinam que o possa fazer em algum sentido.
2 o . N u n c a foi adotada pelas confisses de f promulgadas
pelas igrejas reformadas.
3 o . E essencialmente ambgua, e assim tem sido empre-
gada muitas vezes para exprimir, e outras para encobrir, erros
semipelagianos. O seu emprego tende n a t u r a l m e n t e a fazer
errar e a c o n f u n d i r o pecador convicto de seus pecados; pois
afirma que ele pode (fazer o que lhe exigido), em certo sentido,
e n q u a n t o a verdade que ele s possui alguns dos requisitos
essenciais da capacidade. Dizer que um pssaro morto tem
capacidade muscular para voar e que s lhe falta a capacidade
vital brincar com palavras. A verdade do caso que o pecador
absolutamente incapaz por causa de u m a deficincia moral.
E certo que essa incapacidade pura e simplesmente moral.
Mas no verdade, e enganador, dizer ao pecador que ele
tem capacidade natural, q u a n d o o fato que ele incapaz de
fazer o que deve fazer. A obra realizada pelo Esprito Santo na
regenerao no u m a persuaso moral, e sim uma nova criao
moral. '
o
4 . " N a t u r a l " no a anttese prpria de "moral"; porque
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c o m p l e t a convico da nossa i m p o t n c i a m o r a l e i n t e i r a
dependncia tanto da graa divina para habilitar-nos como dos
m e r e c i m e n t o s de Cristo para justificar-nos. necessrio que
o pecador chegue nos dois sentidos, isto , a respeito da sua
c u l p a e t a m b m a r e s p e i t o da sua c o m p l e t a i m p o t n c i a
espiritual, a desesperar-se inteiramente de si - ou no poder
ser conduzido a Cristo.
2. Pela e x p e r i n c i a de t o d o cristo v e r d a d e i r o . Sua
convico mais i n t i m a (a) que estava absolutamente sem
foras espirituais e que foi salvo por u m a interveno divina,
ab extra, (b) que as foras que agora ele goza, por mais fracas
que s e j a m , so s u s t e n t a d a s s e u n i c a m e n t e m e d i a n t e as
comunicaes constantes do Esprito Santo, e que ele s vive
espiritualmente na medida em que se apega a Cristo.
3 o . Pela experincia universal da famlia h u m a n a . Con-
clumos que todo h o m e m est absolutamente sem n e n h u m a
capacidade espiritual porque nunca, desde que o m u n d o existe,
se descobriu caso algum de um nico h o m e m que exercesse
essa capacidade.
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B. P O R QUE, E F U N D A D O EM Q U E BASE DE
JUSTIA E RETIDO, DEUS FARIA COM QUE T O D O S
OS SERES H U M A N O S NASCESSEM P E R D I D O S
ANTES DE POSSUREM QUALQUER AGNCIA
PESSOAL E PRPRIA?
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n e c e s s a r i a m e n t e sua o r i g e m n a e s c o l h a l i v r e d a pessoa
interessada, para que lhe possa ser imposta a responsabilidade
q u e a c u l p a traz c o n s i g o . M a s t o d o s r e c o n h e c e m q u e a
corrupo inerente culpa. Alguns explicam isso tacitamente
pelo princpio de Edwards, segundo o qual "a essncia das
disposies virtuosas ou viciosas do corao no est na sua
causa e sim na sua natureza". Outros, p o r m , sustentam que a
culpa i n e r e n t e ao pecado inato se deve ao fato de estar ligado
este pecado como um efeito com a apostasia de Ado. Se, pois,
se p e r g u n t a r : por que que a raa est sob maldio, e p o r que
Deus p e r m i t e que principiemos a nossa atividade moral n u m a
c o n d i o d e p r a v a d a ? - t o d o s os o r t o d o x o s r e s p o n d e r o
explcita ou virtualmente: "E por causa da justssima i m p u -
tao imediata do pecado original de Ado".
Se se p e r g u n t a r : por que que cada um de ns, depois de
nascer, julgado culpado e no s c o r r o m p i d o , e p o r que
que somos punidos com todos os males penais, tanto temporais
c o m o e t e r n o s , q u e f o r a m a p l i c a d o s a A d o ? M u i t o s dos
ortodoxos respondero: "E p o r q u e o nosso p r p r i o pecado
inerente medeia a plena imputao do pecado de Ado".
A n d r Q u e n s t e d t (falecido em 1688), Theo. Did. Pol.,
Wittenberg, 1.998: "O pecado original de Ado nos imputado
i m e d i a t a m e n t e p o r q u a n t o existimos at aqui em Ado. Mas o
seu pecado nos i m p u t a d o m e d i a t a m e n t e , at o de somos
tratados i n d i v i d u a l m e n t e e na prpria pessoa de cada um de
ns".
E Turretino (falecido em 1687), Genebra, Locus 9, Quaes.
9, 14 - "A pena que o pecado traz sobre ns ou de privao
ou positiva. Aquela a falta ou privao da justia original.
Esta a morte, tanto temporal como eterna, e em geral todos
os males que sobrevm ao pecador... A respeito da primeira,
p o d e m o s d i z e r q u e o p e c a d o de A d o n o s i m p u t a d o
i m e d i a t a m e n t e quanto ao efeito da pena, p o r q u e a causa da
privao da justia original, e assim deve preceder privao,
ao m e n o s na o r d e m da natureza; e n t r e t a n t o a respeito da
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E evidente -
I o . Que, sendo D e u s u m a inteligncia infinita, eterna e
i m u t v e l , deve, desde o p r i n c p i o , ter f o r m a d o um p l a n o
t o t a l m e n t e abrangente e imutvel, de t u d o quanto iria fazer
no tempo, plano no qual deviam achar-se includas Suas obras
de Criao, Providncia e Redeno.
2 o . Um plano formado pelas trs Pessoas, e que, nas suas
diversas partes recprocas, devia ser distribudo entre Elas e
por Elas ser executado, como Aquele que enviou e Aquele
que foi enviado, como Dirigente e Mediador, como Executor
e Aplicador, deve necessariamente possuir todos os atributos
essenciais de u m a aliana eterna entre essas Pessoas.
3 o . Desde que Deus, em todos os diversos ramos do Seu
governo moral, trata o homem como um ser moral, inteligente,
voluntrio e responsvel, segue-se que a execuo do plano da
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* sumo sacerdote
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13. Como se pode provar que Ele agiu como tal antes da Sua
encarnao?
I o . Por Seu ttulo divino de Logos, "Verbo", como o eterno
Revelador por natureza e t a m b m por ofcio.
2 o . J foi provado (Cap.23, Perg. 11, e Cap. 9, Perg. 14)
que Ele o Jeov (Iav) da economia do Velho Testamento.
c h a m a d o Conselheiro - Is. 9:6. Anjo do testamento (aliana) -
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a b r i r - n o s c a m i n h o p a r a Cristo, p o r q u e a s E s c r i t u r a s n o s
e n s i n a m que somente por Cristo que p o d e m o s chegar ao Pai,
Joo 14:6, e com igual nfase nos e n s i n a m que nos neces-
srio chegar direta e imediatamente a Cristo - Mat. 11:28; Joo
5:40; 7.37; Apoc. 3:20; 22:17.
4 o . No N o v o Testamento n u n c a se atribui n e n h u m a f u n -
o sacerdotal a qualquer dos oficiais nele mencionados, quer
inspirados quer no, quer ordinrios quer extraordinrios.
Todos os deveres de todos esses oficiais constavam s das
funes de ensinar e governar - 1 Cor. 12:28; Ef. 4:11,12; 1
T i m . 3; 1-3; 1 Ped. 5:2.
5 o . So chamados c o n s t a n t e m e n t e por n o m e s indicativos
de u m a classe i n t e i r a m e n t e diversa de funes, tais c o m o
"mensageiros, atalaias, arautos da salvao, mestres, governa-
dores, a d m i n i s t r a d o r e s , pastores e presbteros". Veja Bibi
Repertory, Janeiro, 1845.
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* Isto por aquilo (um pelo outro). Em latim no original. Nota de Odayr
Olivetti.
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e x a t o ; m a s foi u m a v e r d a d e i r a satisfao p e n a l , s e n d o u m
s u b s t i t u t o a pessoa q u e a sofreu. (3) N o foi um m e r o e x e m p l o
de castigo. (4) N o foi u m a simples exibio de a m o r ou de
consagrao herica.
2 o . Positivamente: (1) Seu MOTIVO foi o a m o r inefvel que
D e u s tem para com os eleitos - Joo 10:16; Gl.2:20. (2) Q u a n t o
sua NATUREZA, (a) Cristo Pessoa divina, m a s t o m o u sobre
Si as r e s p o n s a b i l i d a d e s legais de Seu povo nas c o n d i e s de
um ser h u m a n o , (b) Ele obedeceu e sofreu como seu Substituto.
Sua o b e d i n c i a e Seus s o f r i m e n t o s f o r a m vicrios, (c) A culpa,
ou a justa r e s p o n s a b i l i d a d e legal de nossos pecados, f o i - L h e
i m p u t a d a , isto , foi i m p o s t a a Ele e p u n i d a nEle. (d) Ele n o
passou pelos m e s m o s s o f r i m e n t o s , n e m q u a n t o q u a l i d a d e ,
n e m q u a n t o ao grau ou durao, q u e t e r i a m sido infligidos a
n s p e c a d o r e s , p o r m passou p r e c i s a m e n t e pelos s o f r i m e n t o s
exigidos pela justia d i v i n a de Sua Pessoa s o f r e n d o em nosso
lugar, (e) Seus s o f r i m e n t o s f o r a m os de u m a Pessoa d i v i n a
sofrendo n u m a natureza h u m a n a . (3) Q u a n t o aos seus EFEITOS,
(a) F o i o efeito, e n o a causa do a m o r de D e u s . Satisfez Sua
justia e t o r n o u o exerccio do Seu a m o r c o m p a t v e l com Sua
justia, (b) E x p i o u a c u l p a do p e c a d o e r e c o n c i l i o u D e u s
c o n o s c o c o m o G o v e r n a d o r justo, (c) A l c a n o u a salvao
daqueles por q u e m Ele m o r r e u , a d q u i r i n d o para eles o d o m
do Esprito Santo, os meios de graa e a aplicao e consumao
da salvao, (d) N o livraipso facto, c o m o seria no caso de u m a
satisfao pecuniria, mas, como u m a satisfao penal e vicria,
os seus b e n e f c i o s so aplicados s pessoas n o s t e m p o s e sob as
p r e c o n d i e s prescritos pela aliana feita e n t r e o Pai e o Filho.
Sua aplicao assunto de direito da parte de Cristo, e n t r e t a n t o
de graa, no que diz respeito a ns. (e) Sendo ela u m a execuo
de justia perfeita e castigo vicrio, exemplo m u i t o eficaz e
real de castigo para o universo moral, (f) Sendo ela um exerccio
de amor imenso, produz legitimamente a mais profunda
impresso moral, amolecendo o corao, s u b j u g a n d o a rebelio
e d i s s i p a n d o os receios dos pecadores convictos.
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PROVA BBLICA D A D O U T R I N A
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O SACERDCIO
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14. Como se pode provar que a satisfao dada por Cristo inclui
tanto a Sua obedincia "ativa" como a "passiva"?
Veja acima, Perg. 1 8. Cristo, como o segundo Ado,
toma sobre Si as obrigaes que a aliana das obras impe sobre
o Seu povo no estado em que foram deixadas pela queda do
primeiro Ado. As sanes dessa aliana eram - (1) "O h o m e m
que fizer estas coisas viver por elas" - Lev. 18:5, comparado
com Rom. 10:5; Gl. 3:12 e Mat. 19:17. (2) A pena de morte.
Se Cristo sofresse somente a pena de morte e no prestasse a
obedincia federal exigida de Ado, seguir-se-ia necessaria-
mente, ou (1) que Deus m u d o u as condies da lei e d "a vida
eterna" sem que fosse cumprida a condio imposta; ou (2)
que ns nunca poderamos alcanar essa vida; ou (3) que ns
teramos que comear como Ado antes da sua apostasia e
cumprir em nossas pessoas as condies da aliana das obras.
Isso, porm, nos impossvel, e por isso Cristo as cumpriu
por ns por Sua obedincia.
Isso provado -
I o . Pelas Escrituras, que declaram que Ele no somente
sofreu a pena, mas tambm, por Seus merecimentos, adquiriu
para ns "a vida eterna", "a adoo de filhos" e uma "herana
eterna" - Gl. 3:13,14; 4:4,5; Ef. 1:3-13; 5:25-27; Rom. 8:15-
17.
2 o . Pela declarao expressa de que Ele nos salva tanto por
Sua obedincia como por Seus sofrimentos - Rom. 5:18,19.
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Captulo 25
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Captulo 25
do d e s m e r e c i m e n t o de toda a raa h u m a n a .
4 o . A objeo feita p o r Piscator (Professor em H e r b o r n ,
1584-1625) e outros c o n t r a o r e c o n h e c i m e n t o da obedincia
ativa de Cristo c o m o e l e m e n t o c o m p o n e n t e da satisfao p o r
Ele p r e s t a d a consiste em a f i r m a r : (1) Q u e , s e g u n d o a lei, obe-
dincia e s o f r i m e n t o s p e n a i s e r a m alternativas. Se se obedece
ao preceito, n o se deve sofrer a p e n a . (2) Q u e Cristo, c o m o
h o m e m , precisava da Sua justia ativa para Si p r p r i o , c o m o a
qualificao essencial do Seu carter pessoal.
RESPONDEMOS: (1) C o m o se m o s t r o u acima, Pergs. 2 e
14, C r i s t o foi o nosso R e p r e s e n t a n t e em nossa relao federal
lei, e n o em nossa relao natural. A Sua obedincia ativa e
passiva t e m fins diversos, m e r e c e n d o a p r i m e i r a os p r m i o s
positivos q u e tm p o r c o n d i o a obedincia, e a s e g u n d a a
b n o negativa da remisso da pena. (2) Cristo, c o n q u a n t o
h o m e m , Pessoa d i v i n a e, p o r isso, n u n c a esteve s u j e i t o
p e s s o a l m e n t e aliana das o b r a s f e i t a c o m A d o . S e n d o
e s s e n c i a l m e n t e justo, nasceu debaixo da lei u n i c a m e n t e c o m o
nosso R e p r e s e n t a n t e , e Sua obedincia debaixo das condies
da Sua vida terrestre, a s s u m i d a v o l u n t a r i a m e n t e , foi p u r a -
m e n t e vicria.
5 o . O u t r a objeo dos a r m i n i a n o s e de o u t r o s q u e a
d o u t r i n a s e g u n d o a qual Cristo satisfez por n s s exigncias
preceptivas da lei por Sua obedincia ativa, e t a m b m sofreu
as suas p e n a s , c o n d u z ao a n t i n o m i s m o .
A RESPOSTA a isso acha-se acima, Perg. 3.
6 o . S o c i n o e t o d o s os d e m a i s o p o n e n t e s da d o u t r i n a
o r t o d o x a objetam a i n d a que, q u a n d o a justia exige satisfao
penal, essa exigncia e s s e n c i a l m e n t e pessoal. O q u e a justia
o f e n d i d a exige e s p e c i f i c a m e n t e a p u n i o da pessoa q u e
pecou. C o m o , ento, p o d e m os s o f r i m e n t o s infligidos a u m a
pessoa q u e s u b s t i t u i a r b i t r a r i a m e n t e , pela v o n t a d e divina, o
c r i m i n o s o , satisfazer s exigncias da n a t u r e z a divina? C o m o
p o d e m o s s o f r i m e n t o s d e u m h o m e m i n o c e n t e substituir, aos
olhos da justia, os do h o m e m culpado?
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A Propiciao..
O D E S G N I O DA P R O P I C I A O
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Captulo 25
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A Propiciao..
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A Propiciao..
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Captulo 25
.M
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. ' -IV - :. .
v.v.-! '
fel. .
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A Intercesso de Cristo
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Captulo 26
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A Intercesso de Cristo
1
i ' 'j-ir-' "
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Reinado Medianeiro de Cristo
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Captulo 27 >
dos senhores", Apoc. 19:16; Mat. 28:18; Fil. 2:9-11; Ef. 1:17-
23; e as Escrituras Sagradas so regra infalvel de vida e f para
todos os h o m e n s em todas as condies.
Segue-se, pois -
I o . Q u e todas as naes d e v e r i a m r e c o n h e c e r expli-
citamente ao Cristo de D e u s como o Governador supremo, e
Sua v o n t a d e r e v e l a d a c o m o a lei s u p r e m a do p a s , aos
princpios gerais da qual se deveria conformar toda a legislao
especial.
2. Q u e todos os oficiais civis deveriam fazer da glria de
D e u s o seu fim e tomar como seu guia a vontade revelada de
Deus.
3 o . Que, posto que n o se devesse fazer distino entre as
diversas denominaes crists, e se devesse conceder a todos
os seres h u m a n o s perfeita liberdade de conscincia e de culto,
c o n t u d o , o m a g i s t r a d o civil deveria p r o c u r a r p r o m o v e r a
piedade b e m como a ordem civil (Conf. de F, cap.23, 2).
No deveriam fazer isso tomando sobre si funes eclesisticas,
n e m procurando patrocinar ou dirigir a Igreja, e sim, por meio
d o seu e x e m p l o p e s s o a l , d a n d o p r o t e o i m p a r c i a l s
propriedades das igrejas, facilitando os seus trabalhos, fazendo
e t o r n a n d o eficazes leis concebidas no verdadeiro esprito do
evangelho, e especialmente m a n t e n d o inviolveis o d o m i n g o
e o casamento cristos, e fornecendo ensino cristo nas escolas
pblicas.
604
Reinado Medianeiro de Cristo
;
que professavam certas doutrinas religiosas.
B . FATOS A T U A I S -
I o . A Constituio dos Estados Unidos declara que " N u n c a
ser exigida u m a prova religiosa c o m o q u a l i f i c a o p a r a
qualquer ofcio ou emprego pblico sob a chancela dos Estados
U n i d o s , e o C o n g r e s s o no far lei a l g u m a a respeito do
estabelecimento de religio ou p r o i b i n d o seu livre exerccio".
As constituies dos diversos estados contm declaraes no
m e s m o sentido.
2 o . N u m sentido geral, o cristianismo , como fato hist-
rico, elemento essencial da lei c o m u m da Inglaterra, b e m
como da dos Estados U n i d o s (com exceo de alguns estados,
c o m o os de L u i s i a n a , Texas, N o v o Mxico, e Califrnia),
incorporado em nossos costumes, princpios, precedentes, etc.*
3 o . O cristianismo reconhecido pela lei civil como a
religio histrica e atual de imensa maioria dos cidados dos
Estados Unidos. A f crist e as instituies pelas quais se
manifesta devem, portanto, ser respeitadas e protegidas pela
lei civil.
4 o . A lei civil reconhece, pois, a Igreja, e t a m b m que ela
tem um carter histrico e que um elemento i m p o r t a n t e da
sociedade. Reconhece e protege seu direito de existir e de gozar
da posse de seus privilgios e poderes legtimos. Assim a lei
civil reconhece e protege (1) a a u t o n o m i a da Igreja quanto a
(a) seu m o d o geral de governo e (b) sua disciplina das pessoas;
(2) os direitos de cada igreja, como organizao, sobre seus
bens.
5 o . Os tribunais civis reconhecem como finais as decises
dos t r i b u n a i s eclesisticos q u a n t o (1) aos que devam ser
considerados como m e m b r o s da igreja, e (2) aos que devam
ser considerados como oficiais espirituais da igreja. Os tribunais
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Reinado Medianeiro de Cristo
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e o levar s fontes das guas vivas - Apoc. 5:6; 7:17; 22:22,23.
C R I S T O E X E C U T O U O SEU O F C I O
D E M E D I A D O R T A N T O N O SEU E S T A D O
D E H U M I L H A O C O M O N O D E EXALTAAO.
21. Em que sentido Cristo foi sujeito lei, e como isso foi um
ato de humilhao?
Em Sua encarnao, Cristo nasceu s u b s t i t u i n d o exata-
m e n t e o Seu povo em sua relao com a lei, e manteve c o m a
lei exatamente a mesma relao mantida por Seu povo. Nasceu,
pois, sujeito lei, como se v , I o . Como regra de dever, 2 .
C o m o aliana de vida; 3 o . C o m o aliana violada, em cuja
maldio a raa h u m a n a j incorrera. Assumir Ele volun-
t a r i a m e n t e essa posio foi p r o e m i n e n t e m e n t e um ato e
h u m i l h a o : I o . O ato pelo qual E l e a s s u m i u a n a t u r e z a
h u m a n a foi voluntrio. 2 o . Depois da Sua encarnao, ua
Pessoa p e r m a n e c e u divina, e, c u m p r i n d o as exigncias a ei
sobre pessoas e no sobre naturezas, Sua submisso a essas
exigncias foi p u r a m e n t e gratuita. 3 o . Esta Sua condescendncia
realada i n f i n i t a m e n t e pelo fato d E l e aceitar a maldio a
lei como aliana de vida j violada - Gl. 3:10-13; 4:4,5.
610
Reinado Medianeiro de Cristo
pecados. Portanto, a ira de Deus, que Cristo levou sobre Si, foi
o desagrado infinito de D e u s causado pelos nossos pecados, e
esse desagrado concretizou-se vicariamente na Pessoa de Cristo,
p o r q u e sobre Ele foi posta a i n i q i d a d e de todos ns - Mat.
26:42,54; Luc. 24:44-46; Joo 19:30.
611
Captulo 27 .<
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Reinado Medianeiro de Cristo
26. Como era possvel que o Filho coigual a Deus fosse exaltado?
C o m o F i l h o coigual a Deus era impossvel, mas a Sua
Pessoa, como D e u s h o m e m , podia ser exaltada em diversos
aspectos. Veja:
I o . Em conseqncia da unio de Suas naturezas divina e
h u m a n a , a manifestao externa da glria da Sua Pessoa t i n h a
sido escondida aos olhos das criaturas.
2 o . Como Mediador, Ele ocupou oficialmente u m a posio
inferior do Pai, pois condescendeu em ocupar o lugar dos
pecadores. T i n h a sido h u m i l h a d o m a i s d o que p o d e m o s
conceber e, como prmio da Sua auto-humilhao voluntria,
o Pai O exaltou muitssimo - Fil. 2:8,9; Heb. 12:2; Apoc. 5:6.
3 o . Sua alma h u m a n a e Seu corpo foram exaltados em grau
para ns inconcebvel - Mat. 17:2; Apoc. 1:12-16; 20:11.
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VOCAO EFICAZ
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A Aplicao da Redeno..
li ca provado -
I o . Pela declarao expressa das Escrituras - Mat. 22:14.
2. Pelo m a n d a m e n t o que ordena pregar o evangelho a
toda criatura - Mar. 16:15.
3 o . Pela promessa feita a todos os que o aceitam - Apoc.
22:17.
4 o . Pelo juzo terrvel p r o n u n c i a d o sobre os que o rejeitam
- J o o 3:19; 16:9.
dirigida de igual m o d o aos n o eleitos como aos eleitos
p o r q u e de igual m o d o seu dever e do seu interesse aceitar o
evangelho; p o r q u e as provises de salvao so de igual m o d o
adaptadas ao seu caso, e so a b u n d a n t e m e n t e suficientes para
lodos; p o r q u e D e u s quer que nos benefcios do evangelho
t e n h a m parte todos os que o aceitarem.
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A Aplicao da Redeno...
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A Aplicao da Redeno..
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A Aplicao da Redeno.
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A Regenerao
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A Regenerao
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A Regenerao
d a i n t e l i g n c i a . A s s i m t a m b m essa n o v a d i s p o s i o d o
corao, que a c o m p a n h a esse novo sentido, no u m a nova
faculdade da vontade, e sim u m a base posta na natureza da
alma para u m a nova espcie de exerccio dessa m e s m a facul-
dade da vontade - Edwards, s o b r t Religious Affections (Afetos
Religiosos), P a r t e 3, Seo 1.
O t e r m o "corao", significando essa prevalecente dispo-
sio moral que determina as volies e as aes, o t e r m o
mais c o m u m e n t e empregado nas Escrituras - Mat. 12:33,35;
15:19; Luc. 6:43,45.
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A Regenerao
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A Regenerao
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A Regenerao
nos seus objetos por serem santos. Por outro lado, os afetos dos
homens no regenerados, por mais puros e at religiosos que
sejam, so apenas naturais em sua origem e terminam unica-
mente em objetos naturais. Tais h o m e n s podem ser gratos a
Deus pelos benefcios dEle recebidos, mas nunca O a m a m
simplesmente pelas perfeies da Sua natureza.
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. - DECLARAES AUTORIZADAS
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A F
todos p r e c i s a r i a m a p r e e n d e r m a i s o u m e n o s c l a r a m e n t e
para que pudessem ser salvos, ou u m a d o u t r i n a que, q u a n d o
conhecida, acha-se to e v i d e n t e m e n t e envolvida com aquelas
essenciais salvao, que no se p o d e rejeitar aquela se se cr
realmente nessas.
Uma doutrina fundamental determinada -
I o . Do m e s m o m o d o como se d e t e r m i n a m os princpios
essenciais de qualquer outro sistema, isto , por sua relao
com o sistema como um todo.
2 o . Todas as d o u t r i n a s f u n d a m e n t a i s so c l a r a m e n t e
reveladas.
3 o . As prprias Escrituras as declaram essenciais - Joo
3:18; Atos 16:31; 1 Cor. 5:17; Gl. 2:21; 1 Joo 1:8.
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Captulo 30 ^
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A F
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A F
3 o . M u i t o s cristos p r o e m i n e n t e s t m gozado de u m a
p e r m a n e n t e convico segura, de cuja verdade sua santa vida
e conversao foi selo indubitvel.
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EXPOSIES AUTORIZADAS
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A F
A DOUTRINA PROTESTANTE DA F E DA
CERTEZA INABALVEL
Calvino, Instituas, Liv. 3, Cap. 2, 87: "Teremos uma
c o m p l e t a d e f i n i o de f se dissermos que um
conhecimento firme e certo da benevolncia divina para
conosco, o qual, sendo fundado na verdade da promessa
gratuita em Cristo, no s revelado ao nosso esprito,
mas t a m b m c o n f i r m a d o aos nossos coraes pelo
Esprito Santo".
Cat. de Heidelberg, Perg. 21: "Que f verdadeira? No
s um m e r o c o n h e c i m e n t o , pelo qual c o n c o r d o
firmemente com tudo quanto Deus nos tem revelado na
Sua Palavra, mas tambm uma plena confiana, acesa
no m e u corao pelo E s p r i t o Santo, m e d i a n t e o
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A F
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graa", Joo 1:16. Isto verdade (1) com respeito nossa alma,
Rom. 8:9; Fil. 2:5; 1 Joo 3:2; (2) com respeito ao nosso corpo,
fazendo com que seja agora templo do Esprito Santo, 1 Cor.
6:17,19; e que a Sua ressurreio seja a causa da nossa res-
surreio e o Seu corpo glorioso o tipo do nosso corpo. - Rom.
6:5; 1 Cor. 15:47,49; Fil. 3:21. E assim os crentes se tornam
frutferos em Cristo, tanto em seu corpo como em seu esprito,
que so d E l e - Joo 15:5; 2 Cor. 12:9; 1 Joo 1:6.
3 a . O resultado disso sua c o m u n h o com Cristo em sua
experincia e em seus trabalhos, sofrimentos, tentaes e morte
- Gl. 6:17; Fil. 3:10; Heb. 12:3; 1 Ped. 4:18; desse m o d o
t o r n a n d o at mesmo a nossa vida terrena sagrada e gloriosa.
4 a . C o n d u z tambm c o m u n h o justa de Cristo com eles
em tudo quanto possuam - Prov. 19:17; Rom. 14:8; 1 Cor.
6:19,20.
5 a . Conduz tambm conseqncia de que, na recepo
espiritual das santas o r d e n a n a s , eles r e a l m e n t e t e n h a m
c o m u n h o com Ele. So "batizados com Cristo" - Gl. 3:27.
"Porventura o clice de bno, que abenoamos, no a
c o m u n h o do sangue de Cristo? O po que partimos no
porventura a comunho do corpo de Cristo?" - 1 Cor. 10:16;
11:26; Joo 6:51,56.
6 a . Conduz tambm c o m u n h o dos crentes uns com os
outros, por Ele, isto , c o m u n h o dos santos.
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O Arrependimento e a Doutrina
Catlico-Romana das Penitncias
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EXPOSIES AUTORIZADAS
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RESPOSTAS A OBJEES
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A Justificao
. -t-rr.
. ~
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A Adoo...
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A Adoo..
ifrn:
tornados bons para que sejamos perdoados.
"E evidente que era necessrio que Deus m e s m o j fosse
em secreto favoravelmente disposto, por Sua graa, para com
o h o m e m , e que j o tivesse perdoado frum divinum, por amor
de Cristo e da Sua relao com a natureza humana, para que
l h e p u d e s s e c o n c e d e r o d o m da r e g e n e r a o . De f a t o ,
considerada a regenerao como actus Dei forensis, havia
necessidade de que fosse considerada como existindo j antes
do h o m e m ser cnscio dela, e at j antes da sua f" - Dr. J. A.
Dorner, Hist. Prot. Theology, Vol. 2, pgs. 156, 160.
2 o . Da vem o aparente crculo (vicioso) na ordem da graa.
Diz-se que a justia de Cristo imputada ao crente, e ao mesmo
tempo que a justificao pela f. Mas a f ato da alma
regenerada, e a regenerao somente possvel no caso da alma
j reconciliada com Deus pela aplicao da satisfao prestada
por Cristo.
Assim, a satisfao e os mritos de Cristo so a causa
antecedente da regenerao e, por outro lado, a participao
do crente na satisfao e nos mritos de Cristo (sua justificao),
tem como condio sua f, que um efeito da regenerao.
necessrio que tenhamos parte em Cristo, para que sejamos
regenerados, a fim de que tenhamos parte nEle para alcanar a
justificao.
No se trata de ordem cronolgica, porque a regenerao
e a justificao so atos da graa de Deus a b s o l u t a m e n t e
sincrnicos. A questo versa somente sobre a verdadeira ordem
das causas: seria imputada a ns a justia de Cristo para que
possamos crer, ou ela nos imputada porque cremos? Seria a
justificao um juzo analtico, no sentido de que o h o m e m
justificado como crente, apesar de ser pecador, ou seria ela um
juzo sinttico, no sentido de que esse pecador justificado
por amor de Cristo?
3 o . A soluo acha-se no fato de que Cristo impetrou que
a Sua salvao e todos os seus meios, condies e passos, fossem
aplicados aos "Seus", e que isso se fez em conseqncia de
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A Adoo..
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i. ?. f . ' I f ^ ).
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A Santificao
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A Santificao
15. Que juzo se deve fazer das boas obras dos no regenerados?
Os homens no regenerados retm algumas disposies e
alguns afetos relativamente bons em si e fazem muitas coisas
que em si so boas e esto em harmonia com a letra da lei.
Todavia -
I o . Quanto sua pessoa, todo homem no renovado est
sob a ira e maldio de Deus e, por conseguinte, nada pode
fazer que L h e seja agradvel. O rebelde com armas nas mos
rebelde em tudo, e n q u a n t o no se submete a quem seu
soberano legal.
2. Amor a Deus e respeito por Sua autoridade nunca so
o motivo supremo dos atos do homem no regenerado. Assim
que, posto que muitos dos seus atos sejam civilmente bons
com respeito a seus semelhantes, todavia n e n h u m deles pode
ser espiritualmente bom com respeito a Deus. O pecador, antes
da justificao e renovao, rebelde; cada um dos seus atos
ato de um rebelde, ainda que, considerado em si, qualquer
dos atos possa ser bom, indiferente ou mau.
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I A Santificao
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Captulo 35
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A Santificao
20. Que necessrio para que uma obra seja meritria no conceito
verdadeiro deste termo?
Segundo Turretino, h cinco condies necessrias para
esse fim. I o . Que a obra no seja devida, ou que a pessoa que a
pratica no tenha a obrigao de pratic-la - Luc. 17:10. 2 o .
Que seja uma obra propriamente nossa, isto , praticada por
nossas foras naturais. 3 o . Que seja perfeita. 4 o . Que seja igual
recompensa merecida. 5 o . Que a recompensa seja de justia
devida a tal obra - Turretino, Loc.17, Ques. 5.
Conforme essa definio, claro que, em conseqncia
da absoluta dependncia e obrigao da criatura, ela nunca
pode merecer recompensa alguma por qualquer obedincia
que possa prestar aos mandamentos de seu Criador. I o . Porque
toda a fora com que o h o m e m age lhe dada gratuitamente
por Deus. 2 o . Todo o servio que ela possa prestar, j o deve a
Deus. 3. Nada que ela possa fazer pode ser igual recompensa
do favor de Deus e da bem-aventurana eterna.
Na aliana das obras, Deus graciosamente p r o m e t e u
recompensar a obedincia de Ado com a vida eterna. Mas
essa recompensa no foi por merecimento, e sim, da livre graa
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Captulo 35
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A Santificao
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A Santificao
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A Santificao
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Captulo 35
O Dr. Peck diz, na pgina 244, de sua citada obra: "A huma-
nidade decada, ainda quando renovada pela graa, perfeita
obedincia lei moral impraticvel durante o estado atual
de provao. Segue-se que a perfeio crist no implica em
obedincia perfeita lei moral".
Eles sustentam que esta lei moral universal e imutvel,
que todas as criaturas morais esto com obrigao perptua de
cumpri-la e que de modo algum ficam livres dessa obrigao
por terem perdido as foras por causa do pecado. Peck, pg.
271. Esta lei, porm, tem dupla relao com a criatura. I o . E
uma regra de carter e de procedimento. 2 o . E uma condio
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Perseverena dos Santos
todos seria abalado, Sal. 53:6,11; Mat. 20:28; 1 Ped. 2:24; (5)
da justificao, que declara cumpridas todas as condies da
aliana de vida, e coloca o justificado para sempre n u m a nova
relao com Deus, de m o d o que ele no pode cair sob conde-
nao, porque no est mais debaixo da lei mas sim debaixo
da graa, Rom. 6.14; (6) da habitao do Esprito Santo nos
que compem o povo de Deus, (a) como selo assinalando que
pertencem a Deus, (b) como p e n h o r ou primeira prestao da
redeno prometida, em penhor do c u m p r i m e n t o completo,
Joo 14:16; 2 Cor. 1:21,22; 5:5; Ef. 1:14; (7) da eficcia da
intercesso de C r i s t o - Joo 11:42; 17:11,15,20; Rom. 8:34.
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Captulo 36
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Perseverena dos Santos
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Captulo 36
e a possibilidade de carem.
2 o . D e u s garante a perseverana na santidade de Seu
v e r d a d e i r o povo pelo e m p r e g o de meios adaptados sua
natureza como criaturas racionais, morais e livres. Vistos em
si mesmos, so sempre, como Deus lhes diz, instveis, e por
isso Ele os exorta a que se apeguem com diligncia Sua graa.
E t a m b m s e m p r e v e r d a d e que, se a p o s t a t a r e m , estaro
perdidos; mas por meio, em parte, de tais ameaas que o
Esprito de Deus, por Sua graa, os preserva, impedindo-lhes
a apostasia.
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Perseverena dos Santos
EXPOSIES AUTORIZADAS
DA DOUTRINA ECLESISTICA
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Captulo 36
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Perseverena dos Santos
m i s e r i c o r d i o s a m e n t e , e p o d e r o s a m e n t e os conserva nela,
at o f i m . Cn. 4: " M a s , apesar desse p o d e r de D e u s , q u e
c o n f i r m a os fiis na graa e os conserva, ser m a i o r do q u e
o q u e p o d e ser vencido pela carne, c o n t u d o , os convertidos
n e m s e m p r e so de tal m o d o influenciados e m o v i d o s p o r
D e u s que no possam desviar-se, em certas aes especiais,
da d i r e o e da graa e ser s e d u z i d o s pelas p a i x e s da
carne, e obedecer-lhes. P o d e m at cair em pecados graves
e a t r o z e s . . . " C n . 5 : " N o e n t a n t o , c o m esses p e c a d o s
e n o r m e s , eles o f e n d e m m u i t o a D e u s , i n c o r r e m em culpa
de m o r t e , e n t r i s t e c e m o E s p r i t o S a n t o , i n t e r r o m p e m o
exerccio da f, f e r e m g r a v e m e n t e a conscincia, e s vezes
p e r d e m por algum tempo a conscincia de estarem na
graa, at q u e , v o l t a n d o p a r a o c a m i n h o c o m a r r e p e n -
d i m e n t o sincero, o rosto paternal de D e u s t o r n e a b r i l h a r
p a r a eles." C n . 6: " P o r q u e D e u s , q u e rico em m i s e -
ricrdia, p o r causa do Seu i m u t v e l p r o p s i t o de eleio,
n o tira i n t e i r a m e n t e o E s p r i t o Santo dos que L h e per-
t e n c e m , m e s m o nas quedas lamentveis, n e m p e r m i t e q u e
escorreguem de tal m o d o que caiam da graa da adoo e
do estado de justificao, ou q u e c o m e t a m o pecado que
para m o r t e , ou c o n t r a o E s p r i t o Santo, para que, a b a n -
d o n a d o s p o r Ele, se lancem perdio eterna..." C n . 8:
" D e m o d o q u e no por seus p r p r i o s m e r e c i m e n t o s ou
foras, e sim pela gratuita misericrdia de D e u s , q u e eles
(os eleitos) alcanam tal posio que n e m caem t o t a l m e n t e
da f e da g r a a , n e m p e r m a n e c e m at o f i m em s u a s
quedas e assim p e r e a m " .
Conf. de F, de Westminster, Cap. 17 I o : "Os que D e u s
aceitou em Seu F i l h o a m a d o , os que Ele c h a m o u
e f i c a z m e n t e e s a n t i f i c o u p e l o Seu E s p r i t o , n o p o d e m
cair do estado de graa, n e m total, n e m f i n a l m e n t e ; m a s
com toda a certeza perseveraro nesse estado at o f i m e
sero e t e r n a m e n t e salvos." 2: "Essa p e r s e v e r a n a dos
santos n o d e p e n d e do seu livre-arbtrio, p o r m da
i m u t a b i l i d a d e do decreto da eleio, q u e brota do livre e
imutvel a m o r de D e u s Pai, da eficcia do m r i t o e
intercesso de Jesus Cristo, da p e r m a n n c i a do E s p r i t o e
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Captulo 36
da s e m e n t e de D e u s neles, e da n a t u r e z a da aliana da
g r a a ; de t o d a s estas coisas v m a sua certeza e a sua
infalibilidade".
r . ; i. <'
'Ml
- . n r i u- :
Oip
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A Morte e o Estado da Alma
depois da Morte
3. Que a morte?
A m o r t e a suspenso da unio pessoal entre o corpo e a
a l m a , s e g u i d a da resoluo do c o r p o em seus e l e m e n t o s
qumicos, e da introduo da alma naquele estado separado
de existncia que lhe seja designado por seu Criador e Juiz -
Ecl. 12.7.
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Captulo 37
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A Morte e..
f
irte alguma do campo da experincia h u m a n a que nos d
inhecimento de um s caso de aniquilao de um t o m o de
atria, isto , da matria como tal. Vemos que corpos materiais,
j organizados ou compostos q u i m i c a m e n t e , ou f o r m a d o s por
simples agregaes mecnicas, esto constantemente e n t r a n d o
em existncia e por sua vez desaparecendo, mas n u n c a pelo
a n i q u i l a m e n t o de suas partes elementares constituintes ou
c o m p o n e n t e s , p o r simples dissoluo da relao que essas
partes haviam m a n t i d o umas com as outras. O que esprito,
p o r m , e s s e n c i a l m e n t e s i m p l e s e u n o , p o r isso i n c a p a z
daquela dissoluo das partes a que esto sujeitos os corpos
materiais. Inferimos, portanto, que os espritos so imortais
p o r q u e no p o d e m estar sujeitos nica forma da m o r t e da
qual temos conhecimento.
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p e r m a n e c e m d u r a n t e todo o perodo.
7. Este estado intermedirio difere do estado final dos
remidos - (1) Por causa da ausncia do corpo. (2) P o r q u e a
redeno ainda no se c o n s u m o u de maneira completa.
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c h e g a d o aos t e m p o s em q u e os h o m e n s no s o f r e m a s
doutrina".
Belarmino, Purgator, 2.10: " certo q u e no p u r g a t r i o ,
c o m o t a m b m n o i n f e r n o , h castigo pelo fogo, q u e r s e
e n t e n d a esse f o g o l i t e r a l , q u e r m e t a f o r i c a m e n t e " . S u a
p r p r i a o p i n i o que fogo corpreo.
DOUTRINA DA IGREJA GREGA - Catecismo Maior da Igreja
Oriental, Ortodoxa, Catlica, agora o smbolo mais
autorizado da Igreja Ortodoxa Grego-Russa. Pergs. 372-377,
sobre o Art. 11: " D e s d e a m o r t e at ressurreio geral as
a l m a s dos j u s t o s esto na l u z e no d e s c a n s o , c o m gozo
a n t e c i p a d o da felicidade e t e r n a ; m a s as a l m a s dos m a u s
esto n u m e s t a d o q u e o c o n t r r i o disso. S a b e m o s isso
p o r q u e o r d e n a d o que a r e t r i b u i o perfeita, s e g u n d o as
obras, ser r e c e b i d a pelo h o m e m p e r f e i t o depois da
ressurreio do corpo e do l t i m o juzo de D e u s - 2 T i m .
2:8; 2 Cor. 5:10. Mas q u e elas tm um gozo antecipado da
b e m - a v e n t u r a n a nos diz o t e s t e m u n h o de Jesus C r i s t o ,
que, na parbola, afirma que o justo L z a r o foi levado para
o seio de A b r a o i m e d i a t a m e n t e d e p o i s da sua m o r t e -
L u c . 16:22; Fil. 1:23. A r e s p e i t o das almas, p o r m , q u e
p a r t i r a m daqui com f, mas no tiveram o t e m p o necessrio
para p r o d u z i r frutos dignos d e a r r e p e n d i m e n t o , dizemos
q u e elas p o d e m ser a j u d a d a s para a l c a n a r e m u m a
ressurreio b e m - a v e n t u r a d a por oraes oferecidas a seu
favor, e e s p e c i a l m e n t e pelas o f e r e c i d a s em u n i o c o m a
oblao do sacrifcio i n c r u e n t o do corpo e do s a n g u e de
Cristo, e por obras de misericrdia feitas na f em m e m r i a
delas".
D O U T R I N A P R O T E S T A N T E - Artigos de Esmalcalda
( L u t e r a n o s ) . P g . 307: "O p u r g a t r i o , e q u a i s q u e r r i t o s
religiosos, culto ou outra coisa q u e lhe digam respeito,
s o m e n t e u m disfarce d o diabo".
Os Trinta e Nove Artigos da Igreja da Inglaterra, art. 22:
"A d o u t r i n a r o m a n a relativa ao purgatrio, s indulgncias,
venerao e adorao tanto de imagens como de relquias,
e i n v o c a o d o s s a n t o s , u m a coisa f t i l , v m e n t e
i n v e n t a d a , q u e n o s e f u n d a e m t e s t e m u n h o a l g u m das
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g n s t i c a s e q u e , d e b a i x o de d i v e r s o s n o m e s especficos,
incorporaram em sua doutrina o f e r m e n t o da filosofia oriental
que infeccionou a Igreja Crist d u r a n t e muitos sculos, desde
os seus primeiros dias, criam: I o . Que a matria essencial-
m e n t e m e constitui a origem de todo pecado e de toda a
misria para a alma; 2 o . Q u e a santificao perfeita consu-
m a d a u n i c a m e n t e na dissoluo do corpo e na emancipao
da alma; 3 o . Que, por conseguinte, qualquer ressurreio lite-
ral do corpo r e p u g n a n t e ao esprito e destruiria o propsito
global do evangelho.
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de Gen., Se. 5 & .De Sacramentis; Conf. dalgr. Francesa, Art. 34;
Antiga Conf. Escocesa, Se. 21.
A D O U T R I N A CATLICO-ROMANA A RESPEITO
:.s; DA EFICCIA DOS SACRAMENTOS
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A D O U T R I N A DAS IGREJAS P R O T E S T A N T E S
Q U A N T O EFICCIA D O S SACRAMENTOS
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o seu ato. E por esse motivo que nas Escrituras, como tambm
na linguagem geral, os nomes e os atributos das graas seladas
so atribudos aos sacramentos pelos quais eles so selados e
transmitidos aos seus legtimos possuidores -Conf. de F, Cap.
27, Se. 2. Diz-se que os sacramentos (as ordenanas) lavam-
-nos do pecado, que nos unem a Cristo, que nos salvam, etc.
- Atos 2:38; 22:16; Rom. 6:2,6; 1 Cor. 10:16; 12:13; Gl. 3:27;
Tit. 3 : 5 - 0 Caminho da Vida, Dr. Hodge.
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sem n e n h u m a ao positiva do p a r t i c i p a n t e . M a s os
sacramentos so sinais de promessas, e, por isso, preciso
que a f esteja presente em sua celebrao... Falamos aqui
da f especial que confia n u m a promessa presente, no
somente crendo em geral que Deus existe, mas que cr
que a remisso dos pecados oferecida".
Quenstedt (Wittenberg, * 1688), Vol. l,pg. 169: "A Palavra
de Deus, pela vontade e pela instituio do prprio Deus,
tem, antes mesmo e alm de todo uso legtimo, um poder
divino, que intrnseco e comum a todos os homens, e
suficiente para produzir imediata e propriamente efeitos
espirituais e divinos, tanto de bno da graa como de
punio". n. >
Conf. de Angsb., Art. 9: "Eles condenam os anabatistas,
que desaprovam o batismo de crianas e afirmam que as
crianas podem ser salvas sem o batismo".
Apol. da Conf. de Augsb., pg. 156: "Aprova-se o nono
artigo, em que confessamos que o batismo necessrio
para a salvao, que as crianas devem ser batizadas, e que
o batismo de crianas no ocioso, e sim necessrio e
eficaz para a salvao".
Art. de Esmalcalda, Part. 3, Cap. 8: "E, quanto s coisas
que dizem respeito Palavra falada ou externa, deve-se
manter firmemente que Deus no concede a ningum o
Seu Esprito ou a Sua graa, a no ser por meio da Palavra
e com a Palavra externa precedendo... Portanto, neces-
srio que perseveremos nisso c o n s t a n t e m e n t e , p o r q u e
Deus no quer tratar conosco por outro modo que no seja
pela Palavra falada e pelos sacramentos (ordenanas), e
porque tudo aquilo de que as pessoas se gabem como sendo
do Esprito sem a Palavra e os sacramentos, o prprio
diabo".
DOUTRINA REFORMADA - Cat. de Genebra, pg. 519:
"O sacramento um atestado externo da benevolncia
divina para conosco, o qual, por um sinal visvel, repre-
senta graas espirituais para selar em nossos coraes as
promessas de Deus, podendo assim a sua virtude ser mais
bem confirmada. Vocs pensam que a virtude e eficcia
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O M O D O DE BATIZAR
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e n v o l v e m a aplicao de gua em n o m e da T r i n d a d e , c o m o
e m b l e m a de purificao ou de regenerao espiritual, e n u n c a ,
no seu u s o bblico, significam coisa a l g u m a a respeito do modo
pelo qual se deva aplicar a gua.
Este o p o n t o exato em discusso: os batistas insistem em
q u e o m a n d a m e n t o q u e C r i s t o deu para a m i n i s t r a o do
b a t i s m o um m a n d a m e n t o para " i m e r g i r " . Todos os d e m a i s
cristos* s u s t e n t a m que o m a n d a m e n t o para "lavar em gua",
c o m o s m b o l o de purificao espiritual.
D o s a r g u m e n t o s dos batistas expostos sob a Perg. 13 dei
resposta ao s e g u n d o sob a Perg. 11; ao p r i m e i r o e ao terceiro
darei resposta em seguida. ,, ...... .
15. Como se pode provar, por seu uso bblico, que as palavras
b a p t i z o e b p t i s m a no significam imerso e sim LAVAGEM para
significar PURIFICAO, sem referncia alguma ao modo?
I o . O v e r b o e n c o n t r a - s e q u a t r o vezes na Septuaginta
( t r a d u o grega do Velho Testamento), e em trs desses casos
refere-se ao b a t i s m o com gua. Veja: 2 Reis 5:14 - O p r o f e t a
m a n d a r a dizer a N a a m : "Vai, e lava-te... e ficars p u r i f i c a d o " .
E ele " m e r g u l h o u (literalmente: batizou-se) no Jordo... e ficou
p u r i f i c a d o " . Eclesistico 34:30 ( M a t o s Soares) - "Se a l g u m
se lava depois de ter tocado um m o r t o . . . " ( l i t e r a l m e n t e : "Se
a l g u m se batiza...") Essa purificao se fazia b o r r i f a n d o ou
e s p a r g i n d o "a gua da separao" - N m . 19:9,13,20. J u d i t e
12:7 ( M a t o s Soares) - J u d i t e "lavava-se n u m a f o n t e de gua"
(literalmente: batizava-se). E n t r e aqueles povos no se tomava
b a n h o i m e r g i n d o - s e na gua; e as circunstncias em que Judite
se achava a u m e n t a m a i m p r o b a b i l i d a d e em seu caso. Lavava-
-se (batizava-se) para purificao. " E , e n t r a n d o , p e r m a n e c i a
pura..." (versculo 9).
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A b r a o - G n . 12:1-3; 17:1-14.
4. Cristo tem a d m i n i s t r a d o essa aliana por trs modos,
ou em trs dispensaes sucessivas. (1) No perodo entre Abrao
e Moiss, d u r a n t e o qual lhe afixou o selo comprobatrio,
ratificando a circunciso. (2) No perodo entre Moiss e o Seu
advento (porque a lei que lhe foi acrescentada temporariamente
n o t o r n o u nula a promessa, mas antes administrou-a de um
m o d o especial, Gl. 3:17, acrescentou-lhe um novo selo, a
Pscoa, emblemtica da obra propiciatria da semente
p r o m e t i d a , c o m o exposta na revelao mais clara que ento
lhe foi concedida. (3) No perodo entre Cristo e o fim do m u n d o ,
em que, sendo a promessa explicada por meio de u m a revelao
m u i t o mais perfeita, os selos originais se acham substitudos
pelo Batismo e pela Ceia do Senhor. Veja abaixo, Perg. 27.
5 o . Segundo o propsito divino, a aliana feita com Abrao
abrangia a Igreja visvel de Cristo, e no s o m e n t e sua poste-
ridade natural em seu carter de famlia ou nao. Isto se v
claramente pelas seguintes ponderaes: (1) Nessa aliana Deus
prometeu salvao mediante Cristo e tendo a f como condio.
C o m p a r a r Gn. 12:3 com Gl. 3:8,16; Atos 3:25,26. (2) O sinal
e selo afixado a ela simbolizava bnos espirituais e selava a
justificao pela f - D e u t . 10:15,16; 30:6; Jer. 4:4; R o m .
2 : 2 8 , 2 9 ; 4 : 1 1 . (3) A a l i a n a f e i t a c o m A b r a o c o m o o
representante da Igreja visvel e universal t i n h a estas carac-
tersticas: (a) Foi feita com ele como o "pai de muitas naes",
e Paulo afirma que D e u s o constituiu "herdeiro do m u n d o " e
"pai de todos os que crem", Rom. 4:11,13, e que todos os que
crem em Cristo agora, quer judeus quer gentios, so "des-
cendncia de Abrao, e herdeiros c o n f o r m e a promessa", Gl.
3:29. (b) Continha proviso para que fossem includos em seus
privilgios o u t r a s pessoas no nascidas c o m o p o s t e r i d a d e
natural de Abrao - Gn. 17:12. Multides de tais proslitos
haviam sido introduzidas dessa forma (na esfera da aliana)
antes do advento de Cristo, e muitos deles achavam-se presentes
em Jerusalm c o m o m e m b r o s da Igreja em sua forma antiga,
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Captulo 42
A N E C E S S I D A D E DO B A T I S M O
880
O Batismo..
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Captulo 42
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O Batismo.
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Captulo 42
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43
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A Ceia do Senhor
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Captulo 43
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) A R E L A O DO S I N A L
C O M A GRAA S I G N I F I C A D A
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A EFICCIA DO S A C R A M E N T O
D A CEIA D O S E N H O R
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A Ceia do Senhor
que esta recepo vir a ser para seu juzo, a no ser que
sejam convertidos e se arrependam".
DOUTRINA DAS IGREJAS REFORMADAS-Conf. Glica,
Art. 36: "Ainda que Cristo esteja agora no cu para ficar ali
at quando vier para julgar o mundo, cremos, todavia, que
Ele, pelo poder oculto e incompreensvel do Seu Esprito,
nos nutre e nos vivifica com a substncia do Seu corpo
e do Seu sangue, apreendidos pela f".
Conf Escocesa: "E ainda que haja grande distncia de
lugar entre o Seu corpo glorificado, que est agora no cu,
e ns mortais, que estamos agora na terra, todavia cremos,
apesar disso, que o po que partimos a comunho do Seu
corpo, e que o clice que abenoamos a comunho do
Seu sangue... Assim tambm confessamos que os crentes,
no uso devido da Ceia do Senhor, comem assim o corpo
e bebem o sangue de Jesus Cristo; e cremos firmemente
que Ele permanece neles e eles nEle, e, mais ainda, que se
tornam de tal modo carne da Sua carne e osso dos Seus
ossos que, assim como a Deidade d vida e imortalidade
carne de Jesus Cristo, assim tambm a Sua carne quando
comida, e o Seu sangue, quando bebido por ns, conferem-
-nos os mesmos privilgios".
Conf. Belga, Art. 35. - ; ..
Instituas, de Calvino, Livro 4, Cap. 17, 10: "Em suma,
a carne e o sangue de Cristo alimentam a nossa alma do
mesmo modo que o po e o vinho mantm e sustentam a
nossa vida corporal... Mas, ainda que parea coisa incrvel
que a carne e o sangue de Cristo, embora to distantes de
ns quanto a lugar, sejam alimento para ns, lembremos
quanto o poder secreto do Esprito Santo excede a nossa
dbil capacidade. Aquilo, pois, que o nosso esprito no
compreende, conceba-o a f; e que o Esprito Santo une
v e r d a d e i r a m e n t e coisas separadas pelo espao. Aquela
sagrada comunho de carne e sangue pela qual Cristo nos
comunica Sua vida, exatamente como se ela penetrasse
os nossos ossos e a nossa medula, Ele testifica e sela em
Sua Ceia; e isso Ele no faz apresentando-nos um sinal
vo e vazio, mas o faz exercendo no s a c r a m e n t o uma
911
Captulo 43
912
A Ceia do Senhor
1
.-.IxiVV./
fo- *"
V.c. - *: i
1(
rS< ..'S I - 'Tf-
913
ndice
914
ndice
Amyrant - 3 1 2
Aniquilacionismo - 427
depois do juzo final - 814-816
durante estado intermedirio - 774
Anjos - 337-348
arcanjo - 339
corpos - 341, 342
da guarda - 343
doutrina romana quanto ao culto prestado - 342
mau - 344-346
natureza, carteres, ttulos, ofcios, ordens e poder -
337-340
personalidade de satans - 344, 345
possesso demonaca - 347, 348
Anselmo - 54, 585,587
Antinomianismo - 560, 561, 733, 734
Antropologia - 22, 132, 138, 141, 143, 380
da Igreja Grega - 123
Antropomorfismo: bom e mau sentidos - 173, 174
textos bblicos explicados - 174
Antroponianos - 263
Apol. Conf. Remonstrante - 463, 622
Apolinariana, Heresias - 535
Apolinrio - 535
Apologtica - 16
Apologia da Confisso de Augsburgo - 163, 490, 670, 753, 762,
825,840, 841,880,881
Apstolos no tiveram sucessores - 113
Aquino, Toms de - 129, 559, 573, 713, 824, 894
Arcanjo - Veja Anjos
Argyle, Duque de - 366, 402, 405
Arianos - 135,224,241,264
rio - 233
Arminianismo - 125, 128, 300-302, 311, 140-143
vocao eficaz - 622, 628, 631
f justificadora - 701
perfei - 439
pecado original - 458, 459
915
ndice
916
ndice
917
ndice
918
ndice
919
ndice
920
ndice
921
ndice
Conferncia de Leipzig - 131
Confisses:
Augburgo- 131,133, 134,148, 162, 163,477,682,804,840,
841,880,897, 909-911
Basilia - 898
Belga- 103,134,463,805,898,911
Igreja Grega Ortodoxa - 160, 589
Remonstrantes - 634, 757
Escocesa - 134, 148, 898, 903
Glica - 134,463,490, 837, 898,903,911
Inglesa de Eduardo VI - 804
Primeira Helvetica - 898
Segunda Helvetica - 102, 134, 148, 164, 478, 490, 540, 554,
754,903,
Tetrapolitana - 164, 898
Westminster - 103, 166, 244, 245, 268, 315, 331, 349,355,
419,422,426, 431,445,479,492,501,513,541,558,559,
578,591,633, 670,676,678,716,726,755,756,771,795,
805,824,826, 827,828,837,842,846,874,877, 881, 883,
891,903,912,913
Conscincia - 384-388
Consensus:
Genevensis - 168
Tigurinus- 167, 898,902
Constable, Rev Henry - 815
Convico de eleio possvel - 307
Cosmolgico, Argumento - Veja Deus
Cousin - 63, 136
Credos:
Atanasiano - 148, 153,154, 155,245
Calcednia - 155
dos apstolos - 148, 150
Papa Pio I V - 157-159
Credos e Confisses - 146-169
autoridade - 148, 149
como produzidos? - 146
por que necessrios? - 146
usos - 148
922
s
ndice
Crellio, J - 135 l o h r s i , >c
Criao do mundo - 320-336 mui
! ;
creatio prima e secunda - 322 " - v *. /
doutrina provada - 323-328 . ...
doutrinas do absoluto - 320-322
:
fim principal a glria de Deus - 328-332 .
narrao mosaica e cincia - 332-336
Criao e estado original do homem - 402-420
Criacionismo - 484-486
Crisp, Dr Tobias - 561
Cristianismo, provas - 17
Cristo, ofcio medianeiro - 542-555
exposies eclesisticas autorizadas - 554,555
ministrio cristo no sacerdcio - 552 .
sacerdcio dos crentes - 553
Cristo, Pessoa de - 523-541
doutrina de knosis - 537-539
doutrina declarada - 526, 527
doutrina luterana de communicatio idiomatum - 531-533
efeitos de unio sobre a natureza humana - 529, 530
:
exposies eclesisticas autorizadas - 539-541 -
opinies herticas declaradas - 534-539
profecias do advento - 523-525
Cristo, reinado medianeiro - 596-618
diferentes aspectos - 596
doutrina das igrejas reformadas - 603
doutrina erastiana - 602
doutrina romana da relao entre igreja e estado - 601, 602
finalidade de Igreja e Estado - 603
fins - 597
jurisdies relativas de "Mesas de Curadores" e de
"Sesses" - 608, 609
lei americana - 604-608
quando Cristo tomou sobre Si - 597,598
uso de frases "reino de Deus", "reino dos cus", etc.
-598,599
natureza e administrao - 599, 600
exposies eclesisticas autorizadas - 617, 618
923
ndice
Cristo, Seu estado de exaltao - 613-617
Sua "sesso" direita de Seu Pai - 616, 617
Sua ascenso - 615, 616
Sua ressurreio - 613-615
Cristo, Seu estado de humilhao - 613-617
Sua descida ao inferno - 611,612
Cristo, unio dos crentes com - 672-677
base - 674,675
comunho dos santos - 676, 677
conseqncias - 675, 676
natureza - 672, 673, 674
Cristo, intercesso de - 593-595
Cristo, Sua deidade - 227-233
Cristologia - 131, 138,143
Crtica, alta, - 18
Crtica, textual - 18
Cunningham, Dr Wm - 482, 492, 558
Curceloea - 138, 573 o:.--
924
ndice
santidade de Deus - 283, 284 -i-vmoj
soberanos - 277 vajn.n - J - U ^ }
um propsito - 273, 274
Desmo - 57, 58
Dens - 829, 876, 900
Descartes - 54, 79, 352, 366
Descida ao inferno - 611,612
Desgnio, Argumento de - Veja Deus
Deus, Seus atributos - 141, 143, 170-219
bondade absoluta - 212-215
classificao - 181-183
:
espiritualidade - 185, 186 . j
imutabilidade - 191,192
inteligncia infinita - 192-198 \ ' ;
: :
justia absoluta - 205-212 ' "
mtodos de determinar -170 -'M : ' '
natureza dos atributos - 179, 180
nomes, etimologias e significados - 178, 179
poder infinito - 198-200
realidade objetiva do nosso conhecimento - 170-173
relao com o espao - 186-189
1
relao com o tempo - 189, 190 -:
sabedoria - 198
santidade - 218, 219
simplicidade - 180, 181
soberania - 217, 218
unidade - 183, 226
verdade - 216, 217
vontade - 200-204
Deus, Sua existncia - 30-32
argumento a priori - 53-55
argumento bblico - 52,53
argumento cosmolgico - 35
argumento cosmolgico, objees e respostas - 36-38
argumento moral - 48
argumento moral, objees e respostas - 49-52
argumento teleolgico, objees e respostas - 41-48
argumento teleolgico, em duas formas - 38-41
925
/
ndice
926
/
ndice
927
ndice
definida - 648-650
distino catlico-romana entre f implcita e explcita
651,652
doutrina catlico-romano - 658, 660, 663
doutrina provada - 659
exposies autorizadas - 668-671
f conduz a obras - 667
f e conhecimento - 650-655
motivos fundamentais da f - 655
relao com justificao - 701
relao entre f e certeza - 665-667
temporria e viva - 656
Feuerbach - 62
Fichte - 70, 79
Filologia bblica - 18
Filologia Comparativa - 15
Filosofia - 16
sua relao com teologia - 78, 79
Filosofia Aristotlica - 79
Finney, Prof - 744
Fisher, Dr G P - 76, 493, 499
Flatt - 587
Fletcher - 522
Flint, Prof Robert - 34, 43, 54, 56
Formula Concordiae - 102, 131, 163, 318, 418,462,477,489,
539, 590,617,618, 623,632,633,647, 716,753, 762, 891,
909-911,
Formula Consensus Helvetica - 168, 169, 478, 492, 591
Franciscanos - 129
Frederico o Grande - 69
928
ndice
Hales-403 :>.U
Hamilton, Sir Wm - 58, 171, 176, 383, 397, 415 ' >.
Hardwicke - 57
Hare, Jlio C - 561
Harvey, Review de N W Taylor - 455
Hase - 588, 623
Haven, Prof - 436 !
Hegel-61, 62, 70, 79 0\ ,*
Heidegger, J H - 168 ido - i . :
;
Herbert de Cherbury - 57
Hermenutica - 19
Hermes - 795
Herschell, Sir John - 325
Hetherington - 76
Hilrio de Poitiers - 123
Hildeberto de Tours - 893 . k ,.
Histria: : f .: -
bblica - 27
das doutrinas - 28
eclesistica - 27
fontes da - 27 , , lf, " . ..
:
Histria Universal - 15 .. ;
Hobbes - 57
Hodge, Dr Charles - 181, 243, 369, 521, 583,614, 615, 620, 640,
652,654,784,792,820
Hoffman, Dr - 537
Hogg, Tiago - 579
Homem, criao e estado original - 402-420
antigidade - 403-405
arminiano - 411, 412 ... ,
criado justo - 408-410 -
diretamente criado por Deus - 402, 403 - ^
distino entre imagem e semelhana de Deus - 415
929
ndice
doutrina romana do estado original do homem - 416, 417
exposies autorizadas - 417-420
responsabilidade por disposies inatas - 411-415
teoria pelagiano de justia original - 411, 414
v. Jricotomia desprovada - 407
unidade da raa provada - 405, 406
Homilias Clementinas - 135
Hopkins, Dr - 76, 485, 487
Hudson, C F - 774, 815
Humanitarianos - 263
Hume, David - 41
Humiliao, estado de - Veja Cristo
Hurst - 58, 70
Hutter - 501
Huxley - 47
Hyprio - 501
Idealismo - 58, 59
Igreja:
doutrina catlico-romana de infalibilidade da igreja,
expressa - 111
sem fundamento - 112
idia, constituio, oficiais, etc. - 23, 24, 25
idntica sob as duas dispensaes - 866-870
visvel - 863-866
Igreja da Inglaterra e Igreja Episcopal dos EUA, doutrina
delas em relao "descida ao inferno" - 611, 612
Igreja e Estado - 601-610
Igreja Grega, doutrina quanto ao modo de batismo - 861
quanto graa - 632
doutrina de pecado original - 459
Igreja Oriental, doutrina de, quanto ao estado intermedirio
-780
Igrejas:
arminianas - 135
batistas - 134
independentes - 134
luteranas - 133
930
ndice
Jacobi - 62
Jmblico - 62
Jansnio - 130 ' .
Jansenistas - 130, 625
Jesutas - 129, 367
Joo Ascusuages - 265
Joo Filopono - 265
Josefo - 403 *'
Jowett, Prof - 71, 586
Judeus, futura converso e restaurao - 799, 800
Juzo Final - 801-805
Juzo Particular - 117
Juliano-125
Justificao - 691-717
Calvino justificado - 707
doutrina catlico-romana - 683, 684, 694, 695, 710-712
expressa e refutada - 710-714
doutrina definida e provada - 693-699
doutrina errada - 704-714
efeitos - 703
exposies eclesisticas autorizadas - 714-717
imputao de justia provada - 697-700
mas pela justia ativa e passiva de Cristo - 696, 697
modificado pela teoria governamental da propiciao e
pela teoria arminiana - 707-710
no baseado em obras - 694
objees expostas e respondidas - 704
objeto especfico da f justifcadora - 702, 703
relao com f - 701
932
ndice
teoria de Piscator - 705 ^ - -f
uso noetestamentrio de - 691-693
Kahnis - 71 -;
Kant-79 '
Kitto - 337, 807, 811 V-<
Knox, Joo - 898
Krauth, Dr C P - 59,163, 501, 832, 876, 881, 890,901
Kurtz - 27
,
Lamp - 486 "
L e Clerc-138 ' i a : 4 co>rbM
Leo, o Grande - 536
Leathes, Stanley - 76
Leibnitz - 79, 329 oq.
Leipzig, Conferncia de - 624 * '
Leland - 58
Lessing - 58
Limborch- 138,419, 463,479,487, 573, 591, 622, 701,709, 716,
820,842
Livre Agncia - 380-401 -
consistente com certeza - 396
distino entre liberdade e capacidade - 392, 393
falsas teorias de contingncia - 396-398 xioi. i'-i
motivos definidos - 394
teoria arminiana incompatvel com o evangelho - 399-401
vontade definida - 383
Livre-arbtrio - 126 *
Locke, John - 79 "
Loyola, Incio de - 129
Luteranismo - 161, 162, 130-133, 368
descida ao inferno - 611, 612, 617, 618
eficcia da Ceia do Senhor - 901, 909-911 -
eficcia dos sacramentos - 831, 832, 840, 841
incapacidade - 477
justia original - 418, 419
justificao - 715, 716 '
necessidade de batismo - 876, 880, 881 = - :
933
ndice
Macednio - 233
Mahan, Prof - 744
Malebranche - 352
Manes - 56, 483
Manning, Arcebispo - 602
Manning, Cardeal - 120
Mansel - 171, 176
"Marrow Men" - 579, 580
Marburgo, Colquio de - 897
Martensen - 537
Martineau, James - 136
Mrtir, Justino - 872
Mrtir, Pedro - 490
Mason, Dr John M - 870
Matria, no eterna - 325-328
Materialismo - 59-61
Maurice - 70
Maurcio - 624
Max Mller - 57, 63
McClintock, Dr John - 26, 27, 29, 688
McCosh, Dr James - 189, 384, 388, 430
Melanchthon - 130, 489, 501, 624, 897, 898
Merecimento:
conceito verdadeiro - 735, 736
doutrina catlico-romana de merecimento de
condignidade e de congruncia - 734, 735
Metodistas wesleyanos - 134, 138
Metodologia - 11
934
!
ndice
Micnio, Oswald - 898 -Cf .-Uc: \< ,7' * .-i*
Milagres - 372-379
at onde consistentes com perfeies divinas - 376, 377
at onde pode ser reconhecido - 377-379
possveis - 373-375
Milnio, doutrina bblica do - 794, 795
Mill, J S - 37, 50, 56, 374
Mill, James - 50
Miller, Hugh - 502
Missa, doutrina da - 887, 899, 900, 907-909
Moehler - 417
Molina, Luiz - 129, 196
Molinistas - 130 ' ; ih (
- "
Monarquianos - 234, 265, 266 : . /
;:
Monoisitas - 537
Monotelitas - 537
Moore, Dr Wm E - 606, 836, 875, 892
Moral, Argumento - Veja Deus
Morte e o estado da alma depois da morte - 765-781
doutrina anglicana - 773
doutrina catlico-romana - 777-779
doutrina da alma, descanso ou aniquilao - 773, 774
doutrina do Velho Testamento - 769-771
doutrina neotestamentria - 771
doutrina refutada - 775
estado intermedirio - 771-779 ' ' 1
Geena - 772, 773 ' \ " ;
Hades - 772 ' '
imortalidade da alma - 767-772
morte definida - 765
no h segunda probao - 776
paraso - 772
por que morrem os justificados? - 766
qual a relao entre morte e pecado? - 766
uso bblico de sheol - 769, 770
Mosheim - 220, 705 ' '
Mller, Jlio - 484 o - wt >.< -
935
/
ndice
Neander, Augustus - 27, 57, 233, 415, 536, 585, 861
Neo-platnicos - 62, 79
Nestoriana, Heresia - 535, 536
Nestrio - 536
New Haven doutrina de pecado original - 459, 460
Newman, J H - 876
Newton, Sir Isaac - 188
Niceno, Credo - Veja Credos
Nicole - 130
Niemeyer, Dr H A - 169
Noeto - 266
Paine, Thomas - 58
Paley - 75
Pantesmo - 61-63
Papa:
Alexandre VII - 130
Clemente XI - 130
Inocncio - 125
Inocncio X - 130
Leo X - 690
Pio I X - 6 0 2
Zsimo - 125
Papa, infalibilidade e autoridade - 119, 120
Papias - 795
Pareus, D - 485
Park, Prof Ed A - 206, 587
Parker, Teodoro - 58, 71
Parsons, Dr Theophilus - 790
936
Pascal-62, 130 .*
;
Patripassianos - 234
Paulo de Samosata - 135 .
Paulo, Padre - 4 9 3 N *!>i:/::>Js
J
Paulus-58,70 s i-
Pearson, Bispo - 76,611 ;
Pecado: '
concupiscncia constitui pecado - 435, 436
definio - 431
doutrina pelagiana - 438 "
em que sentido sempre voluntrio - 438
falta de conformidade com a lei - 432, 433
origem do pecado - 436,437
previsvel de estados permanentes como tambm de atos
-434
s
provas - 430 " -- *; c; M -
sua natureza - 430-439
Pecado, de Ado - 439-444
efeito sobre ele mesmo - 442
sobre sua posteridade - 443-444
Pecado, imputao do original de Ado - 480-506
dificuldade est nos fatos -81-482
1
doutrina agostiniana - 502, 503 bfciRjrn'XJ
doutrina da igreja provada - 498 *:
duas questes distintas: como e porque? - 483
explicao arminiana da justia de Deus e os seres
humanos perdidos antes de nascerem - 486
fundamento da imputao - 499-506 ~-
igrejas de acordo quanto a essa doutrina - 488-493
imputao definida - 493, 494
imputao mediata - 495-498
princpios auto-evidentes - 482
teoria da igreja - 488
teoria da Nova Inglaterra - 487, 488
teorias de origem que ignoram a origem admica
-483,484 ih:
teorias diferentes quanto propagao do pecado
-484-486
937
ndice
teoria federal - 500-506
Pecado, original - 126, 445-464
afeta o homem inteiro - 449, 450 -
doutrina definida - 445, 446
doutrina provada - 451
doutrinas pelagiana e semipelagiana - 457-459
verdadeiramente pecado - 448
em que sentido "total" - 450, 451
exposies eclesisticas autorizadas - 460-464
no envolve corrupo da substncia - 447
no simplesmente perda de retido original - 448, 449
New Haven, doutrina de - 459, 460
pecado contra o Esprito Santo - 457
Peck, Dr. George - 740,742, 743, 744, 746, 749
Pelagianismo:
de pecado original - 453, 454, 458, 459
de regenerao - 635
doutrina da justia original - 411, 414
:
incapacidade - 465, 466 .
pecado - 438 - '
perfeio - 737, 738
vocao eficaz - 622
Pelagianismo, comparado com Agostinianisnio - 124, 125
Pelgio - 125, 872
Penitncia - Veja Arrependimento
Perfeccionismo - Veja Santificao
Perfeio, doutrina catlico-romana - 738-740, 744, 747
Perkins, Dr Justin - 889
Perseverana dos santos - 756-764
arminiano - 757
doutrina catlico-romana - 757, 761, 762
doutrina exposta e provada - 756, 757
exposies autorizadas - 761-764
luterano - 762
objees declaradas e respondidas - 758-764
Pighio, Alberto - 493
;
Piscator - 575, 705
Plaao, Josu - 495
938
ndice
r
Plotino - 62 >
Polmica - 23 . ...
Politesmo - 57
Porfrio - 62 .. . M .-no-?
Posio de igrejas batistas quanto ao modo batismal, e a de
todas as outras igrejas - 854, 855
Possesso demonaca - Veja Anjos : ^ n'-
Prxeas - 265 -- ' ' <
Predestinao - 127, 287-319
diferentes sentidos da palavra - 287 - i .
doutrina arminiana - 290 ..w --.rn
doutrina calvinista - 292 . C J O J *
doutrina provada - 293-300
no baseada em obras e sim na soberana vontade de Deus
-294
objees expressas e respondidas - 300-302
"teoria da eleio nacional" - 289 : "
"teoria do individualismo eclesistico" - 289
Preordenao, como difere da prescincia e como equivale a
ela - 272 . . . .
Pressens, Dr Edward - 57 L ."hl; s. .
Priestley - 136 <ii - c^oov?'-:
Professio Fidei Tridentinae - 119 .-ximvj
Propiciao - 556-577 - \ :
;
autoridades clssicas e confessionais - 588-592 .
da Escola Francesa e de Baxter - 580, 581
de "Marrow Men" - 579, 580 .: ! Myznuai'
desgnio - 577-585 >\ -n-r';;
doutrina arminiana - 579 " MIAM/
doutrina declarada - 562, 563, 577-579
doutrina provada - 564
doutrina reformada, provada - 581, 582
histria de teorias que tm prevalecido - 585-588
inclui obedincia ativa e passiva - 572 t?
natureza - 556-577 iifL-:
necessidade - 570-572 v. -- a^nH -
obedincia ativa e passiva - 561, 562
objees declaradas e respostas - 574-577 .">1 i r ^
939
ndice
objees expressas e respostas - 583-585
perfeio - 572-574
teoria da satisfao - 587, 588
teorias mstica, da influncia moral e governamental
-586-588
termos definidos - 556-559
Provas do cristianismo - 17
Providncia - 349-379
caractersticas expostas pelas Escrituras - 370
doutrina bblica do governo providencial expressa e
provada - 355-361
extende-se a aes livres e pecaminosas - 361-363
idia dos deistas - 350, 351
preservao - 349, 350
providncia particular - 360, 361
providncias extraordinrias e milagres - 372-379
teoria da criao contnua - 352, 353
teoria das causas ocasionais - 366, 367
teoria de concursus - 367, 368
teoria mecnica da providncia - 364-366
verdadeira doutrina da preservao exposta - 354
Psicologia - 16
Punies, futuras, eternas - 811-821
Purgatrio - 777-779
Pusey, Dr - 700
Racionalismo - 8-71
Racionalistas - 234
Radberto, Paschasio - 893
Ratramno - 893
Rawlinson - 76
Razo:
diferentes sentidos - 68
940
ndice
941
ndice
simultnea e geral - 783
Revelao, sobrenatural, necessria, possvel e provvel
-73-76
sua natureza - 84
Ridgely, Dr T - 486
Ritschl-588
Ritter - 63
Robertson, Rev A - 580
Robinson, Dr Ed - 566, 619, 648, 773
Rogers, Henry - 76 ' '
Rogers, Juiz, Supremo Tribunal de Pensilvnia - 606
Row - 76
Sablio - 266
Sacramentos - 822-842
definio de - 822-824
doutrina catlico-romana da eficcia - 828-831
doutrina protestante - 831-834 - 0?--" > ->-j '
doutrina zwingliana - 827, 832
etimologia e uso da palavra - 822, 823
exposies autorizadas - 838-842
necessidade de - 834-836
relao do sinal com a graa significada-827
validade -836-838
veja Batismo e Ceia do Senhor
Saisset - 63
Sampson-221 ' ' - .
Sandemanianos - 658 !*..;
;
Santificao - 725-755 .
boas obras, sua natureza e necessidade - 732, 733
conceito verdadeiro de merecimento - 735, 736
diferentes conceitos - 725, 726
doutrina antinomiana - 733, 734
doutrina catlico-romana - 731, 732, 738-740
doutrina definida - 725, 726
e f-730, 731
exposies autorizadas - 752-755
merecimento de condignidade e congruncia - 735
942
ndice
1
operao da verdade - 729, 730 -
operao dos sacramentos (ordenanas) - 730
perfeita santificao - 737-755 <<
teoria arminiana - 740-743 -
teoria arminiana, refutada - 744-751 jv'
teoria catlico-romana, refutada - 744-751 - - .-ylori&ir
teoria pelagiana de, declarada - 737, 738 -r
!
teoria pelagiana, refutada - 744-751 ~
Satans - Veja Anjos 'v-
Schaff, Dr Philip - 27, 71, 146, 150, 153, 163, 169,499, 504, 588,
861, 889
Schelling - 61, 62, 70, 79 f.
Schleiermacher - 62, 65, 586 lf I - :j2igjj>aic
Schwenkfeld - 586 :ohui<.
: !
Scientia media - 129, 196 ' "
Scotus, John Duns - 129, 573
Segundo Advento e Juzo Geral - 791-805 :
advento literal ainda futuro - 792
como os santos julgaro o mundo - 801, 802
conflagrao final do mundo - 803
exposies autorizadas - 804, 805
futura converso e restaurao dos judeus - 799, 800
interpretao do Apocalipse 20:1-10 - 797, 798
juzo final - 801-805 '
milnio, doutrina bblica do - 794, 795 :
o Juiz e os que sero julgados - 801
os apstolos no ensinavam que a vinda seria imediata
-793,794 \
os prncipios do juzo - 802,803 c
teoria premilenria declarada e refutada - 795-797 <
uso da palavra no Novo Testamento - 791
vrias interpretaes de Mateus, captulos 24 e 25
-792,793
Semiarianos - 2 2 4 , 2 6 4 . . ato'.'
Semipelagianismo - 125, 1 2 8 , 4 5 8 , 4 5 9 \'c>l - id;,,'
vocao eficaz - 622
doutrina da incapacidade - 466 '-t '
Semler-69 <>7 -
943
ndice
Serveto - 135
Shaftesbury - 57
Shedd, D r W m G T - 162, 264, 500, 504, 588
Shedd, Rev J H - 889
Slabo Papal - 601
Simblica - 28
Smbolos doutrinrios:
da igreja de Roma - 156-160
da Igreja Grega - 160
da igreja luterana - 161-163
da igreja reformada - 163-169
Sinergismo - 623, 624
Sinergistas - 131
Snodo:
de Charenton - 495
de Dort - 137, 578
cnones e decretos - 148, 166, 318, 319, 478, 479, 486,
491,633,634,762,763
deOrange-128 ' -
de Valence - 128
Smalley - 587
Smith, Dr Henry B - 558
Socinianismo - 125, 138-140, 457, 479
de eficcia do batismo - 883, 884
de justificao - 717
de propiciao - 575, 576, 586
doutrina do sacerdcio de Cristo - 554, 555
f justificadora - 702, 703
Socinianos - 124, 134, 263, 271, 277, 367, 534
Socino, Fausto - 135, 234, 457, 575, 576
Soteriologia - 22, 125, 138, 142, 144
Spencer, Herbert - 56
Spinoza - 61, 62, 352, 366
Stanley, Dean Edward - 71
Staudlin - 587
Stewart, Prof B - 38
Storr - 587
Strauss - 56, 61, 62, 70
944
ndice
Streitwolf- 588 vuT , f 'y\ ( ii t .
Strong, Juiz Wm - 608 ?>?? o
Stuart, Dr Moses - 812 .
v p
Supralapsarianos - 312-315, 571 ->
Swedenborg - 790 *. . f \ - ulunl
945
ndice
946
ndice
Ulrici - 56
Underdonk, Bispo H U - 636
Unio com Cristo - Veja Cristo
Unitrios - 134, 234, 265
Universalismo condicional - 580 . ,
Updegraff, Caso de - 605 * , , : X-'
Ursino - 490, 526, 898
Usher, Arcebispo James - 579, 403
Valdenses - 589
Van Mildert, Wm - 58 "
Virchow - 46
Virtude - 388, 389
Vitringa - 431 ( , . v*-.
Vocao: -k- ' " *'
conceitos de diferentes faces expressas e comparadas
-622-625
congruente com a nossa natureza - 629, 630
doutrina arminiana - 631
doutrina reformada de, explicada e provada - 624-630
eficaz - 619-634
exposies eclesisticas autorizadas da doutrina - 631-634
vnculo com a verdade - 630
vocao externa - 620 m . :
vocao interna provada - 621
Vocao Eficaz - Veja Vocao
Voltaire - 58 ' '
Von Bres - 898
Vossio, GJ - 491 * ::
Wace - 76
Wall, Dr Wm - 872
Wardlaw, G - 76
Watson, Ricardo - 138, 413,414, 522, 579, 581, 588, 749
Weeks, Dr W B - 559
Wegscheider - 58, 70, 293
Wesley - 138, 302,413,439,741,742,743
Wessel, John - 589
947
ndice
Westcott, Rev B F - 76
Westein - 138
Whately, Arcebispo - 289, 305, 774, 815
Whedon, Dr D D - 300, 399, 411,487
White, Rev Ed - 815
Wiggers, Dr G F - 458, 489, 738
Williams - 71
Wissowatis, Andr - 135
Witherspoon, Presidente - 492
Witsio, H - 428, 492, 522
Wolf-69
Wolfenbiittcl, o Fragmentista - 70
Woolsey, President Theodore D - 210-212
Wycliffe - 589
Zoroastro - 56 -a L
f d
Zwinglio - 131, 897, 898 - ~ -!*!l
948