Coach Liderança
Coach Liderança
Coach Liderança
O coaching tal como proposto pela área de Administração de Empresas é, desde suas origens,
pautado na transferência de saber, ainda que seja realizado um convite à reflexão autônoma
por parte dos orientandos. É também marcadamente instrumentalizado e pautado na
racionalidade instrumental que, muitas vezes, parece ocupar o lugar da “verdade científica”
e que busca, prioritariamente, uma adequação mais eficiente entre meios e fins.
A valorização da técnica parece não atentar para fatores intrínsecos importantes do
orientando como valores morais, ética, objetivos pessoais e desejo. Geralmente, o trabalho
de coaching destina-se aos profissionais que já possuem uma posição de gestão, destacada
na hierarquia de cargos ou ainda, que está sendo preparado para assumir um posto de direção.
Dejours, Abdoucheli e Jayet (1994) afirmam que quanto mais se sobre na hierarquia das
empresas, mais há lugar para o Desejo e para o Sujeito e que esta posição possa proporcionar
a expressão do Desejo ou que o Sujeito disponha de autonomia e espaço para exercer seu
Desejo no dia a dia organizacional.
Em Psicologia do Trabalho, consideramos algumas questões que vão além das competências
e habilidades técnicas aplicadas ao fazer do gestor mas que se mostram determinantes para
o uso adequado destes conhecimentos. O que se coloca em questão é o papel desempenhado
nos processos de trabalho pelos conteúdos de ordem subjetiva, uma vez que não podemos
deixar de considerar os aspectos psicodinâmicos do contexto organizacional. É possível
pensar na performance do gestor desconsiderando sua história de vida? É possível limitar
sua capacitação a aspectos técnicos sem que ele tome contato com seus próprios conteúdos?
As práticas tradicionais de coaching levam em conta estes conteúdos? Qual a concepção
acerca da natureza humana que podemos vislumbrar nas práticas de coaching empresarial
em sua modalidade instrumental? Qual a concepção e compreensão do homem que trabalha?
Existe uma consideração deste homem enquanto sujeito desejante?
A mesma resistência encontrada nas organizações aos trabalhos que envolvem a escuta e a
reflexão dos trabalhadores (sob o argumento de que seriam fontes causadoras de angústia)
também se manifesta quanto ao trabalho de coaching psicológico tal como propomos no
CPB, desta feita sob o argumento de uma imaginária separação entre o ‘coaching técnico’ e
o ‘coaching “de vida”’...
No caso do CPB , entendemos que tal separação não existe na realidade e, portanto, não pode
existir na prática do coaching.
Se pensarmos nos propósitos de formação e prática de planejamento para os gestores, é
preciso que consideremos um processo que provoque o gestor a agir e pensar como gestor.
O ato “técnico”, regido pela razão puramente instrumental, de propor a ele preencher
formulários do tipo “como, quando, onde, com que ferramenta, etc.” faz do sujeito, no
máximo, um bom preenchedor de formulários e um gestor ‘dócil’, no sentido negativo do
termo, ou seja, um gestor passivo, um não-gestor, portanto.
É como se propor a uma criança que use lápis coloridos para preencher um desenho entregue
pronto a ela ao invés de propor que ela mesma crie seu próprio desenho...
Gestores não são crianças mas é evidente que gestores não se formam cumprindo ordens (o
que certamente já fizeram em outros momentos de sua trajetória profissional). O coaching
precisa contribuir para a sua capacidade de pensar com autonomia e inventividade, para
perceber-se como originador e não como seguidor, para perceber-se da importância de
inovar, buscar soluções diferentes, saber se impor por suas idéias junto a seus superiores.
De fato, eventualmente tal resistência parte do próprio gestor na forma de queixa de que o
trabalho do coaching não está levando a lugar algum. É a criança se negando a desenhar e
pedindo lápis de cor para colorir o desenho pronto... É só dar o lápis e o papel que ela fica
contente e entretida!
A proposta do recurso a alguns formulários é a concessão ética que podemos fazer. Damos
o lápis de cor, mas exigimos algum desenho... O sujeito bloqueado em suas manifestações
espontâneas e preso a atitudes e padrões discursivos do “pop-management”(Wood Jr., 2001),
se mantém reduzido à mediocridade de um gestor descartável (é disso , afinal, que o diretor
dele se queixa, e por isso mesmo é que contratou um serviço de coaching para ele!), contando
ser esta uma posição confortável que, se não traz realização, ao menos evita, aparentemente,
o desprazer de enfrentar os incômodos, os riscos, a angústia de tomar suas próprias decisões
(Freud,1977).
O objetivo do CPB deve ser reafirmado : o compromisso é com a formação do gestor. Não
sua formação “de vida”, sua formação“atitudinal” ou qualquer outro adjetivo. O propósito é
fazer com que, por efeito do CPB, o sujeito desperte para seu trabalho, responsabilizando-se
por seu estilo de ser, o executivo que deseja ser.
Perfil do coach
No caso do CPB, todo aquele que se propõe a ser um coach deve, antes de mais nada ser
psicólogo, o que não dispensa algumas exigências feitas pela profissão em função do tipo de
técnica que utiliza.
Este psicólogo deve seguir as mesmas exigências de qualquer psicólogo que atue em outras
áreas, que não somente na área da Psicologia Organizacional e do Trabalho. O profissional
tal como aquele que se submete ao coaching , deve ter compromisso com sua formação
profissional. Para tanto, deve entender que sua formação é contínua, deve compreender a
necessidade de fazer psicoterapia e de se submeter à supervisão, quando no início de sua
carreira. Deve ter paixão pelo seu próprio aprendizado, o desejo de ser psicólogo e um firme
compromisso ético com os fundamentos de seu trabalho.
O essencial, no caso do CPB, é que o psicólogo tenha formação e saiba operar com a escuta
como sua ferramenta principal. O coach não é um “expert” na área de atuação daquele que
se submete ao coaching, não sabe e nem deve procurar saber àquilo que não é do seu
“metier”. O coach, no CPB, não dirige, não orienta, apenas sustenta eticamente sua escuta
dando conseqüências a ela , fazendo com que o executivo se confronte com suas opiniões,
seu modo de analisar e perceber seu trabalho, e descubra os determinantes de sua forma de
interpretar e de estar no mundo, desenhando e aperfeiçoando seu estilo pessoal.
A formação, a determinação e a análise pessoal são aspectos fundamentais para que o
psicólogo possa sustentar o “risco da escuta” (Dejours, 1997) e fazer de sua prática uma
práxis ética (Bastos,2008).
PROCEDIMENTO
O modelo clínico serve de base ao CPB, que tem como ferramenta principal a escuta
psicológica aplicada em uma estrutura inspirada na psicoterapia breve. Neste sentido, o CPB
se inscreve numa linha de coaching psicológico de inspiração analítica (ver Loo (2007), de
Vries (2007), Starr (2003) e outros). Da psicoterapia breve (Braier, 1986) abraçamos a
proposta de um número limitado de encontros em um tempo também delimitado
arbitrariamente em 50 minutos.
O terceiro encontro – Deve ser iniciado com a retomada da ‘lição de casa’. Caso tenha
ocorrido do cliente não fazê-la por alguma razão, não tem importância, basta então dar
continuidade ao trabalho, buscando lembranças marcantes (neste caso, insistir ainda na
primeira infância um pouco antes de prosseguir).
Caso o cliente traga a ‘lição de casa’ feita, devemos ouvi-lo sobre a experiência de fazê-la,
o que pensou, o que experimentou, como foi preencher o formulário. Em seguida pedimos
para que ele leia o que escreveu e nos explique. Qualquer possibilidade de fazer alguma
ligação entre os fatos evocados e os dias de hoje, deve ser estimulada. A razão para isso é
contribuir para que o sujeito perceba que suas atitudes de hoje, seu modo de ser, são produtos
de uma história e que não existe acaso na forma como lida com sua vida e seu trabalho. Este
momento do coaching, quando a pessoa está preparada para isso, é um momento rico em
descobertas e insights. O preenchimento da segunda coluna do formulário da infância pode
ficar como próxima ‘lição de casa’. Reiteramos que a apresentação dos formulários tem uma
função importante no inter-jogo psíquico do sujeito, colocado diante de suas reminiscências,
muitas das quais ele não sabe se quer rememorar ou teme o efeito desta rememoração. Os
formulários têm um efeito tranqüilizador ao mesmo tempo em que não dirigem e nem devem
dirigir o discurso do sujeito.
O “Mapa da História de Vida” (ver formulários anexos) propõe a divisão da história de vida
do sujeito em fases: primeira infância (0 a 5 anos), segunda infância (5 a 10 anos), pré-
adolescência (10 a 14 anos), adolescência (14 a 21 anos), juventude (21 a 30 anos), fase
adulta (30 a 40 anos), meia-idade (40 a 55 anos) e maturidade (55 a 70 anos). Podem ser
incluídas as fases da terceira-idade (70 a 80 anos) e velhice (acima dos 80).
O quinto encontro – Após uma revisão da 'lição de casa', sempre procurando associar as
lembranças do passado aos dias de hoje, avançamos para o formulário da ‘maioridade e meia
idade’ buscando chegar ao aqui e agora. O trabalho com a história de vida pessoal ao longo
das fases culmina com os dias nos quais o trabalho de coaching está sendo desenvolvido, o
tempo presente no contexto do trabalho.
“ A pesquisa em história de vida constitui uma modalidade, dentre outras, de aceder a um
conhecimento objetivo do trabalho real – as condições materiais e organizacionais – e
principalmente, ao entendimento do que os sujeitos põem deles mesmos na atividade de
trabalho e o sentido que lhe atribuem. É, portanto, particularmente fecunda na compreensão
da relação homem/trabalho; na elucidação da dicotomia alienante do desdobramento da
atividade laboral remunerada entre trabalho concreto – produto de valor de uso – e trabalho
abstrato – produtor de mais valia “ (Barros; Silva, 2001, p.143).
O sexto encontro – Terminado o Mapa de História de Vida, passamos a focar o aqui e agora
e apresentamos ao cliente o formulário “Visão Panorâmica”. Mais uma vez lembramos que
o uso do formulário não deve se constituir numa obrigação burocrática, servindo apenas
como um facilitador para o trabalho de fala e elaboração de conteúdos por parte do sujeito.
O coach deve estar atento para que nada o desvie da escuta .
Neste encontro, o cliente é convidado a falar de sua visão do negócio, da empresa como um
todo, de sua estrutura, posição relativa no mercado, aspectos positivos e aspectos que o
preocupam no negócio. A idéia é fazê-lo falar como gestor e explicitar a visão global que
tem da organização. As vezes ele já tem esta visão, mas muitas vezes não a tem de forma
consciente, apesar de que uma visão global do negócio e da empresa é inerente ao cargo de
gestor. De qualquer forma, de nossa posição de escuta, devemos provocar sua fala, fazer com
que nos falando ele também se ouça.
Como já o dissemos antes, o sujeito tem necessidade de falar, de se ouvir, passa a confiar no
sigilo que lhe é proposto no início do trabalho, a partir desse momento o sujeito passa a usar
da estrutura do CPB para ousar pensar em voz alta, o “milagre das palavras” (Dejours, 1999)
faz seu efeito. Toda pessoa tem necessidade de alguém que a escute, que lhe ofereça algum
tipo de suporte, seja ele emocional, material ou de informação. Os seres humanos crescem e
se desenvolvem através da fala e é a própria fala do sujeito que o fará dar sentido às suas
perspectivas, ao seu desejo. É através da fala que lhe vai ser possível re-significar o existente
e o que está por vir.
As três qualidades não foram escolhidas ao acaso, são características que o gestor deve
fomentar nas relações de trabalho. Elas têm em comum o fato de que não podem ser
simplesmente serem impostas e nem funcionam ‘por decreto’. Exigem uma construção, um
trabalho paulatino e paciente onde ética e transparência são fundamentais. A Confiança é
uma via de duas mãos, não é possível concebê-la como via de mão única. Isto pode ser óbvio
para nós mas não se mostra tão óbvio nas relações de trabalho. A Confiança, no entanto, é a
base para que possa haver a Cooperação, condição necessária ao verdadeiro trabalho em
equipe. O Apoio diz respeito ao quanto o sujeito se percebe prestigiado e quanto ele pode
contar com o outro em suas iniciativas no trabalho.
O assunto tratado aqui é intenso e tenso, não é incomum que o sujeito tente apressá-lo como
forma de não ter que se defrontar com o ‘fantasma’ da opinião do outro por muito tempo.
Cabe ao coach, de seu lugar de escuta, provocá-lo e dar conseqüências aos seus pensamentos
e emoções porque é preciso que o sujeito se dê conta de como se constitui e como pode ser
senhor de si mesmo.
Em geral o que se constata é que o tempo gasto com atividades operacionais e burocráticas
acaba consumindo boa parte do tempo do gestor. Falta a ele tempo para planejar, inovar,
articular e facilitar, que são tarefas atinentes àqueles que ocupam cargos de direção e
desempenham funções estratégicas. Estes encontros permitem ao cliente avaliar o tempo que
se dedica ao plano estratégico e o tempo que perde no nível das decisões táticas e
operacionais que precisa aprender a delegar para assumir de fato seu lugar como gestor.
O décimo segundo encontro - O décimo segundo encontro destina-se ao preenchimento do
formulário “ Mapa de Planejamento do Futuro” (ver anexo). O sujeito é provocado a
“continuar escrevendo” sua história pessoal, dessa vez com vistas ao seu futuro a curto,
médio e longo prazos. Pensar a respeito de seu propósito de vida (Keyes, 1998) e objetivos,
“planejar o desejo” para agir de maneira coerente, para ser honesto e verdadeiro consigo
mesmo. Ele pensará em onde e como quer estar nos próximos 5, 10 e 15 anos. Esta é a “lição”
pretendida neste encontro, talvez a “lição” mais audaciosa dessa jornada.
Pode parecer simples ao leitor, num primeiro momento, este convite de pensar e planejar o
futuro, mas não é. Pensar no futuro significa pesar prós e contras, fazer planos, estabelecer
datas, prazos, pois planejamento sem data para realização, não passa de boa intenção e
somente boa intenção não fará com que o sujeito alcance um patamar superior de
desenvolvimento pessoal. Fazer planos significa contemplar algumas coisas em detrimento
de outras, abrir mão de coisas que até então, o sujeito considerava importante, mas que pode
ter percebido que não o ajudou a desenvolver-se até aquele momento. Abrir mão de algumas
coisas significa guardar somente o que realmente tem importância para ele no momento.
Este, certamente, não é um exercício fácil de ser feito.
O formulário de “Médio e Longo Prazo” fica de ‘lição de casa’ para que seja trabalhado com
algum tempo.
O décimo quarto encontro – É proposto ao sujeito que discuta o plano de médio e longo
prazo em termos dos efeitos das medidas propostas para os superiores e para os
subordinados. A finalidade é o cálculo das dificuldades a serem enfrentadas e a antecipação
das possíveis resistências internas às medidas a serem sugeridas. Se antecipar às possíveis
objeções e resistências torna um planejamento estratégico mais sólido e fala a favor de sua
viabilidade. Para o último encontro é solicitado ao sujeito que utilize o formulário “Plano de
Vida”.
O décimo quinto encontro – Neste encontro procura-se resgatar o que foi trabalhado nos
três últimos encontros dedicados a pensar um planejamento estratégico . A proposta é que o
sujeito busque refletir sobre as medidas propostas com o seu plano de vida elaborado neste
último formulário. Todo gestor competente deve ter claro, suas perspectivas de longo prazo
e seu próprio plano de vida. Isto lhe facilita não só a visão ampla como também a visão de
longa distância que vai lhe permitir ter tranqüilidade para a tomada de decisões.
Também neste décimo quinto e último encontro, o sujeito vai ser provocado a apresentar sua
visão de gestão, como avalia o processo de CPB pelo qual passou, como esse processo
contribuiu ou não para seu desenvolvimento pessoal e para aprimorar sua visão e técnicas
de gestão e quais as propostas ele julga estar apto a implementar na organização.
A sistematização do processo de coaching CPB foi iniciada em 2003 com um balanço dos
atendimentos realizados, até aquele momento, com sócio-proprietários, diretores e gerentes
de pequenas e médias empresas pelas estagiárias quinto anistas de Psicologia da
Universidade Metodista de São Paulo sob nossa supervisão. Já naquela época vínhamos nos
utilizando do método clínico e da escuta psicológica no chão de fábrica (Bastos, 2004).
Paralelamente, nosso próprio trabalho de consultoria também serviu de parâmetro na
formalização dos procedimentos e das técnicas utilizadas no Coaching Psicodinâmico Breve.
Nos últimos 4 anos temos nos utilizado do CPB e orientado seu uso, dentro do PACTO
(Psicologia Aplicada aos Contextos de Trabalho e às Organizações – o laboratório de
Psicologia do Trabalho da UMESP) e por nossas estagiárias. Neste período, quase 100
processos de coaching foram realizados sob nossa supervisão e, seus efeitos, assim como as
dificuldades encontradas em sua prática, forneceram importantes contribuições para o
aperfeiçoamento do método.
Pudemos constatar uma série de efeitos positivos observados no trabalho e nas atitudes dos
gestores tendo por fator contribuinte o processo de CPB. Falamos em ‘fator contribuinte’ por
entendermos que não é apenas o coaching o responsável pelas mudanças observadas nos
gestores. O simples fato dele se submeter à tarefa do CPB já mostra um investimento do
executivo nos processos de mudança. De qualquer maneira, eles manifestam sua satisfação
por terem participado do processo :
“Foi bom fazer o coaching, me deu uma animada, uma vontade de realizar, de fazer as
coisas que eu vinha pensando mas nunca tomava a iniciativa”(sic).
“O trabalho me ajudou a perceber que eu estava rivalizando com o A. sem perceber, mudei
o foco e estamos trabalhando melhor juntos”(sic).
“O coaching me fez perceber que algumas atitudes que a gente toma, embora justificáveis
no contexto, são infantis e não contribuem para a equipe”(sic).
Os próprios estagiários têm se mostrado satisfeitos com o retorno que o CPB lhes
proporciona : os gestores têm reconhecido o valor das intervenções realizadas e os
estagiários, no mais das vezes, são convidados a dar continuidade ao trabalho após formados.
Os executivos que se submeteram ao CPB revelam entusiasmo renovado pelo trabalho, uma
disponibilidade maior para ouvir o outro, em especial, aos subordinados, e para formular
planos. Ao que parece o CPB tem funcionado bem na sensibilização dos gestores para a
importância de refletirem sobre o trabalho e sobre o sentido das metas estabelecidas por eles
mesmos. Também pudemos observar, como manifestação de sua mobilização subjetiva, uma
postura de maior estímulo às inovações incrementais (Fleury,2002) por iniciativa de seus
subordinados que, por sua vez, reconhecem e valorizam as mudanças observadas nas atitudes
dos chefes.
ANEXOS
PACTO – CPB
Onde
Com quem
Como
Por quê
Uso do tempo
Pessoas
importantes
Destaques
Onde
Com quem
Como
Por quê
Uso do tempo
Pessoas
importantes
Destaques
Mapa de história de vida
(Formulário 3)
Juventude Fase Adulta
Onde
Com quem
Como
Por quê
Uso do tempo
Pessoas
importantes
Destaques
Mapa de história de vida
(Formulário 4)
Meia idade Maturidade
Onde
Com quem
Como
Por quê
Uso do tempo
Pessoas
importantes
Destaques
Mapa de visão panorâmica
(Formulário 5)
Visão do Negócio
Visão da Empresa
Concorrência
Aspectos negativos
Ações possíveis
Como percebo meu papel
(Formulário 6)
Atribuições
Responsabilidades
Metas
Objetivos
Discussão:
● Qual a minha parte nos distanciamentos?
● O que eu posso fazer para coligir mais confiança, cooperação
e apoio dentro da organização?
Mapa do eu e a organização
(Formulário 8)
Como imagino ser visto
Superior 1
Superior 2
Pares
Subordinados
diretos
Subordinados
Administração do Tempo (Formulário 9)
FUTURO
Onde
Como
Por quê
Uso do tempo
Pessoas
importantes
Destaques
Mapa de medidas de curto prazo (Formulário 11)
Produtos / Processos
Subordinados
Superiores
Outros
Mapa de medidas de médio e longo prazo (Formulário 12)
Prognóstico 5/10 anos
País -
Mundo -
Negócios -
Empresa -
Produtos -
Pessoas -
Clientes -
Próximos 5 anos
Próximos 10 anos
Próximos 15 anos
REFERÊNCIAS
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BASTOS, E.A.M. Texto de 2008 E 2004??? pegar nome
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VER COM EDU QUEM SÃO - LOO (2007), STARR (2003), BARROS e SILVA (2002).