Ciúmes
Ciúmes
Ciúmes
Caso eles notem alguma “ameaça” à qualidade da relação valiosa que eles têm com
outras pessoas, como seus pais ou cuidadores, é normal que demonstrem reações
bem complexas, as quais nem sempre são compreendidas pelos adultos, mas são
muito significativas.
É comum que as crianças sintam medo de perder uma relação tão intensa quanto
possuem com seus pais ou cuidadores, o que envolve, inclusive, um sentimento de
exclusividade que pode estar em risco.
Corrobora o fato de que ter uma criança com ciúmes é algo perfeitamente normal,
pois ela demonstra ali uma preocupação de que o elo com seus pais ou cuidadores
pode ser enfraquecido, algo super significativo especialmente para seres tão
pequenos, amáveis e dependentes quanto os bebês.
Intervenções
Nessa idade, é possível conversar sobre ciúmes de uma maneira diferente. Os pais
podem fazer as crianças pensarem por que estão se sentindo enciumadas, ao
mostrar que o fato de seu amigo da escola ter outro amigo não significa que ele
deixou de gostar do seu filho, por exemplo. Ou que o outro amigo ter sido elogiado
ou receber mais atenção naquele momento, não significa que ela não é querida pela
professora.
Um bom exemplo é quando os pais dizem algo positivo sobre seu irmão, isso
não significa que não pensem o mesmo sobre a outra criança. Assim,
ajudaremos os pequenos a reconhecer que todos podem ser elogiados e
cumprimentados sem que um se torne menos importante que o outro.
Por isso, dedique um tempo exclusivo para estar com a criança que está
demonstrando ser ciumenta. Além de essa atitude proporcionar uma boa dose da
atenção que ela está precisando, também será um momento para que sua
investigação e orientação aconteçam de forma íntima e proveitosa. Nesse tempo
exclusivo, esclareça que você como adulto ama os filhos a sua maneira, que
não prefere nenhum e que quando dá atenção a outro filho isso não significa
que você gosta menos da outra criança. “Mesmo que a mamãe não esteja de
olhando nesse momento, ela ainda te ama”
● incentivar o diálogo;
● elogiar as atitudes positivas da criança;
● dar carinho;
● participar de suas atividades;
● Promover atividades que incluam ela exclusivamente, assim como as outras
crianças também;
● Promover atividades que incentivem a cooperação em detrimento da
competição; Quando perceber que as irmãs estão competindo, não privilegiar
o olhar para a irmã “vencedora”.
Emoção terciária: Por trás do medo (medo de ser deixada, medo de ser menos
amada, medo de não ser boa o suficiente, sou a pior filha) - raiva - amor;
Quinto: Existem vídeos online sobre o ciúmes e podemos conversar sobre o vídeo,
fazer uma colagem sobre o desenho, passar uma atividade sobre.
Os pais também podem ajudar seus filhos a entenderem que eles não se
tornam menos importantes quando outra pessoa recebe atenção; Não precisa
desejar ser como o outro, será aceito da forma que for;
Explicar lado bom do ciúmes: sentiu ciúmes do outro, porque ele gosta muito
desse outro; sentiu também que poderia perdê-lo e isso doeria bastante;
Não pode entrar nessa competição de comprovar que ama as duas (você
sempre estará endividada) - Esclarecer que você ama, partir desse ponto e
depois acolher a falta (mas entender que ela sempre existirá) - Mais sobre o
que cada filho precisa do que qual mãe estou sendo.
1. Não seja juiz: tendemos a punir o irmão que agrediu, o mais impaciente
e não conversamos sobre o problema subjacente; Isso cria um senso de
injustiça, minha mãe gosta mais do outro.
2. Deixe de juiz e seja mediador: parar o que está acontecendo, escutar as
razões de ambos os lados, corrigir os dois sobre a sua colaboração na
permanência das brigas, tira a vítima e o vilão;
3. Escutar a necessidade de ambos.
4. Chamar espaço de responsabilidade, perdão e cooperação: o que você
fez?