tp1 09
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O Amplificador Operacional (AmpOp) tem duas entradas e uma saída, além dos terminais
de alimentação, +VCC e −VCC. As entradas designam-se por entrada não inversora, (+) e
entrada inversora, (−). À diferença entre as tensões de entrada chama-se entrada diferencial,
Vd = v+−v−. O ganho em malha aberta do amplificador, A, que é a relação entre a tensão de
saída e a tensão diferencial, é muito elevado, tipicamente da ordem de 105 ou mesmo
superior. A impedância de entrada do AmpOp. é muito elevada, da ordem das dezenas ou
centenas de MΩ, enquanto a impedância de saída é baixa, da ordem das unidades ou
dezenas de Ω. Os AmpOp. são alimentados com fontes de alimentação, usualmente
simétricas, +VCC e −VCC.
Na figura 1 apresenta-se o símbolo do AmpOp. e o modelo de um AmpOp. que pode ser
utilizado para fazer uma análise funcional de circuitos com AmpOps.
Na análise de circuitos lineares com AmpOps é usual considerar estes como dispositivos
ideais a fim de simplificar a análise.
Um AmpOp. ideal tem: impedância de entrada infinita (Rin=∞) impedância de saída nula
(Ro=0) e ganho em malha aberta infinito (A=∞).
Como a impedância de entrada é muito elevada (ou infinita), a tensão vf vem dada por
(divisor de tensão):
R2
vf = v
R1 + R2 0
Substituindo vf nas primeiras equações resulta:
v0 A
= .
vi 1 + A R2
R1 + R2
v0 R1 + R2 R
= = 1+ 1
vi R2 R2
Vejamos agora que a realimentação introduzida por R1 faz com que a montagem seja
estável. Se o ganho A é muito elevado, então a tensão diferencial vd tem de ser muito
próxima de zero. Imagine-se que uma perturbação no circuito torna a tensão vd ligeiramente
positiva. Desta forma a tensão vo irá subir fazendo com que a tensão vf também suba. Mas
com vi constante, um aumento de vf faz com que a tensão vd baixe, anulando a perturbação.
Uma análise idêntica se poderia fazer considerando realimentação positiva, isto é, com as
estradas inversora e não inversora trocadas. Neste caso R1 seria ligado à entrada não-
inversora e a montagem seria instável: um aumento de vd conduz a uma diminuição de vo e
também de vf e, por sua vez, a um novo aumento de vd (em vez de uma diminuição). Em
termos práticos isto significa que a saída iria saturar, isto é, atingiria o mínimo (ou máximo)
valor possível de saída, próximo de -VCC (ou de +VCC).
Notas:
i)- Esta montagem apresenta sempre um ganho superior ou igual a 1.
ii)- Com R2=∞ e/ou R1=0, teremos uma montagem com ganho 1 conhecida como “seguidor
de tensão”.
As montagens com AmpOp. podem ser analisadas tendo em conta que estes são ideais, de
acordo com as duas regras seguintes:
regra 1 : considerar as correntes de entrada num AmpOp. nulas.
regra 2 : considerar v+ = v (vd=0)
Vejamos agora a montagem inversora, nome que deriva de o ganho da montagem ser
negativo. A tensão na entrada não inversora é zero (regra 2), logo, a corrente em R2 e R1 é
i = vi/R2 e vo= -iR1+0. Assim:
R1
vo R
=− 1
vi R2 R2
vi −
Nesta montagem chama-se à entrada não vo
inversora “ponto do massa virtual” pois trata- +
se de um ponto de potencial zero apesar da
corrente não poder entrar no Amp. Op.
Figura 3 - Montagem inversora
f
.
3 - Amplificador Operacional Real
O AmpOp. real apresenta um conjunto de limitações, como seria de esperar. Entre elas as
mais importantes são as seguintes:
iii) - Correntes de polarização. As correntes de entrada do AmpOp. não podem ser nulas
pois são as correntes de base do amplificador diferencial. Contudo podem ser de facto
muito baixas, ou porque os transístores têm um ganho muito elevado, ou porque se utilizam
FETs nas entradas ou ainda devido à existência de técnicas especiais de redução destas
correntes. Estas correntes são tipicamente da ordem das décimas de µA para muitos Amp.
Op. Outro factor a ter em conta é que estas correntes de polarização não são exactamente
iguais; ao valor médio da diferença dá-se o nome de correntes de “offset”.
iv) - tensão de “offset”. Esta limitação resulta essencialmente das desigualdades existentes
nos dois ramos do amplificador diferencial. Quando a tensão diferencial, vd, for
exactamente nula, a tensão de saída poderá não o ser. A tensão de offset de entrada define-
se como a tensão diferencial que deverá existir nas entradas de forma a obter uma tensão de
saída nula.
4. Objectivos do trabalho
1. Placa breadboard.
2. Fontes de Alimentação;
3. Voltímetro Digital DC;
4. Gerador de Sinais;
5. Osciloscópio digital;
6. Cabos de ligação para a base de experimentação e para os equipamentos laboratoriais.
5. MONTAGENS
Nomes:_____________________________________________________________
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E) Vi = 2 sin(2π.103t) [Volt]
Registo de Vi e Vo
B) Vi = 2 sin(2π.103t) [Volt]
Registo de Vi e Vo
D) Comentário ao resultado:
E) Características de transferência e ganhos experimentais