Relatório 2
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Relatório 2
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
ELETRONICA C – EA
CAPÍTULO 4
Pré-Relatório:
1. Introdução teórica: o amplificador operacional em malha aberta.
O amplificador operacional é um circuito eletrônico cada vez mais utilizado. Ele
pode ser entendido como um bloco construtivo de circuitos com oito terminais, sendo
apenas cinco deles relevantes para o entendimento deste relatório. Os cinco terminais
são a entrada inversora, a entrada não inversora, a saída, a fonte de alimentação
positiva (V+) e a fonte de alimentação negativa (V-) :
Entretanto, na prática, a tensão de saída está limitada aos valores +Vcc ou -Vcc,
da alimentação do Amplificador Operacional.
Além disso, considera-se que i+ = i- = 0. Contudo, cabe ressaltar que isso não se
baseia na suposição de que o AmpOp está na região linear.
Figura 4.1.
(a) O circuito apresentado na Figura 4.1 foi construído com o auxílio do software
LTspice, conforme a figura a seguir:
Figura 4.3.
Figura 4.4.
(d) Utilizando um gerador de sinais para gerar uma onda senoidal de 10 Hz, foram
feitas simulações de transitório durante 1s para diferentes valores de amplitude.
Parte Prática:
1. Parte A – O Amplificador Operacional como um Comparador.
1) Utilizando um LED, a resistência de 2660 Ω calculada anteriormente e uma fonte
de tensão VS = 15V, o circuito da Figura 4.2 foi montado no LTSpice.
2)
Figura 4.5.
Assim, conclui-se que os valores obtidos na parte prática, de 5mA para uma
tensão de 1V, é condizente com o resultado encontrado no pré-relatório.
Questões:
1. Como se comportou o LED durante a medição com o sinal AC?
Durante a medição com o sinal AC, é possível perceber que as tensões de saída
são sempre negativas para as amplitudes de 0,5V e 1V. Com isso, o LED não acende
nessas condições.
No entanto, para a amplitude de 2V, as tensões de saída atingem valores
positivos. Nesse caso, o LED pisca.
CAPÍTULO 5
Pré-Relatório:
1. Introdução teórica: amplificadores operacionais com realimentação.
Em um circuito composto por um amplificador operacional com realimentação, o
sinal realimentado na saída é subtraído do sinal de entrada. Isso ocorre devido a uma
realimentação negativa, que faz com que a diferença das tensões da entrada diminua
e, consequentemente, que a tensão de saída também diminua. Dessa forma, o
amplificador operacional opera em sua região linear.
Além disso, cabe ressaltar que em um circuito que possui um amplificador
operacional, caso não seja fornecido um caminho de realimentação negativa da saída
do AmpOp até a entrada inversora, então, em geral, o amplificador operacional estará
saturado.
R f Rf Rf
v o=− ( v v v
R a a R b b Rc c )
3. Análise e memória de cálculo: amplificador inversor.
(a)
Figura 5.1.
Para o circuito presente na Figura 5.1, tem-se que Rf = 12kΩ e o ganho A = 10.
Rf 12 kΩ
Como A= , então R1= =1,2 kΩ.
R1 10
Assim, utilizando os valores citados, esse circuito foi montado no LTspice,
conforme mostrado na figura abaixo:
Obs.: Os valores de +15V e -15V para +Vcc e -Vcc, respectivamente, foram
utilizados com o intuito de rodar a simulação.
Figura 5.2.
Para o circuito presente na Figura 5.2, tem-se que R f = 12kΩ e o ganho A 1 = 10,
A2 = 2 e A3 = 1. Com isso, determina-se que:
R R 12
A1= f → R1= f = → R1 =1,2k Ω
R1 A 1 10
Rf R f 12
A2= → R2= = → R2 =6 k Ω
R2 A2 2
R R 12
A3 = f → R3= f = → R 3=12 k Ω
R3 A3 1
Entrada Descrição
V1 Senoide de 0,5V de pico e frequência de 1 kHz
V2 Onda quadrada com 0,5V de pico, frequência de 1kHz e “duty cicle”
de 50%
V3 Tensão contínua de -2V
(b) Foi feita uma simulação de transitório durante 10ms com os valores de entrada
descritos na questão acima. Assim, obteve-se os seguintes resultados:
(c) Foi feita uma nova simulação de transitório durante 10ms, utilizando os valores
de entrada descritos abaixo.
Entrada Descrição
V1 Senoide de 1V de pico e frequência de 1 kHz
V2 Tensão contínua variando de -15V a 15V com passos de 0,01V
V3 Tensão contínua de 0V
Com o novo valor de R3, a simulação realizada na letra (b) foi refeita. Os
resultados estão descritos a seguir:
(e) Analisando os resultados das letras (B) e (D), é possível perceber que o
aumento do ganho A3 provocou um aumento na amplitude dos resultados de
VOUT. Isso ocorreu porque o valor de R3 diminuiu, o que permitiu maiores valores
de tensão de saída.
Parte prática:
1. Parte 1 – Amplificador Inversor.
Figura 5.3.
(a) Utilizando uma fonte de alimentação para V IN e variando seu valor de -15V a
+15V em passos de 1V, foi levantada a função de transferência V OUT x VIN.
b) Aplique uma onda senoidal de 1 kHz na entrada Vin. Meça as formas de onda Vin e
varie seu valor de -15V a +15V em passos de 1V e Vout com o osciloscópio e registre-
as no seu relatório. Aplique diferentes amplitudes de Vin e observe Vout. Discuta o que
foi observado.
Pode-se notar que as formas das ondas são as mesmas do pré-relatório, no entanto,
agora plotamos também o V(in) para ajudar na análise. Mas já era possível perceber a
saturação em V(out) em aproximadamente 14V.
(c) Aumente a frequência da onda para 5 kHz, 10 kHz e 100kHz. Meça as formas de
onda de Vin e Vout correspondentes e registre no seu relatório. Discuta o que foi
observado.
5khZ:
10khZ:
100khZ:
(note que o eixo x foi reduzido em 10 vezes nesse último exemplo para melhor
visualização)
O que se percebe é que, com a frequência de 5kHz, o amplificador, com defasagem,
mantem o ganho. Na imagem de 10kHz é possível ver que há um problema de
reprodução da onda, como se sua amplitude diminuísse, perdendo ganho.
Ainda, no exemplo de 100kHz, isso se torna ainda mais visível, mostrando que o sinal
também não está se invertendo mais.
2. Parte 2 – Amplificador Somador.
Assim, parece que se -1V < V1 < -0,1V, então Vout não estará saturada, com V2 =
14,6.