História Religiosa de Portugal-Vol3-pp353-585 PDF
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português
Nuno da Silva Gonçalves
DO LIBERALISMO AIMPLANTAÇAO
DA REPÚBLICA
O A D V E N T O D O R E G I M E LIBERAL encontrou as missões portuguesas numa O contexto político,
situação de profundo declínio. A África jazia abandonada; a China e o Japão
havia muito que se tinham fechado à presença europeia e missionária; resta-
legislativo e ideológico
vam as missões da índia, que se mantinham devido ao abundante clero da ar-
quidiocese de Goa, mas que eram palco de conflitos frequentes com os mis-
sionários da Propaganda Fide.
A agravar os efeitos da expulsão dos Jesuítas de todos os territórios portu-
gueses, decretada em 1759, nova amputação surgiria, em 1834, com a extinção
das ordens religiosas. Este depauperamento das capacidades missionárias portu-
guesas colidia, sobretudo no Oriente, com o desejo do papado de garantir a
prossecução efectiva da missionação. Nesse sentido, em 1832, o cardeal Pedicini,
prefeito da Congregação de Propaganda Fide, entregou ao embaixador de Por-
tugal em R o m a uma solicitação escrita em que se pedia ao Governo português
o cumprimento das obrigações de padroeiro relativamente às dioceses da índia
ou, em alternativa, que se dispusesse a renunciar ao exercício do padroado 1 .
Face à incapacidade do padroeiro de corresponder às obrigações assumi-
das, o papa Gregório X V I prosseguiu a política de erecção de vicariatos apos-
tólicos dependentes directamente da Propaganda Fide e, com o breve Multa
pracclara de 24 de Abril de 1838, acabou mesmo por desligar da jurisdição por-
tuguesa algumas cristandades das dioceses de Meliapor, Cranganor, Cochim e
Malaca, situadas fora dos domínios de Portugal 2 . N o seguimento dessa deci-
são, agravaram-se, na índia, as lutas entre o clero português e os missionários
da Propaganda, com consequências graves na vida religiosa das populações.
Esses conflitos em terras de missão eram acompanhados, em Portugal, por
acesos combates políticos que opunham liberais e ultramontanos e que a im-
prensa liberal não deixava de aproveitar para difundir sentimentos nacionalis-
tas, defender a soberania nacional e atacar a pretensa hegemonia da Igreja
romana 3 . A actuação da Santa Sé era encarada como ataque directo ao pa-
droado português no Oriente que Lisboa pretendia preservar com argumen-
tos históricos e políticos mas, contraditoriamente, recusando os meios in-
dispensáveis para o seu exercício, persistindo, por exemplo, na erradicação
das ordens religiosas.
A partir de 1851, tornou-se mais evidente a necessidade de estabelecer um
acordo com a Santa Sé sobre a situação eclesiástica 110 Oriente, de modo a
garantir não só interesses culturais e religiosos mas também o prestígio inter-
nacional de Portugal enquanto potência colonizadora. Por seu lado, para R o -
ma era importante que Portugal aceitasse reduzir a sua área de jurisdição reli-
giosa no Oriente, dispondo-se a reconhecer que a sua vastidão, em meados
do século xix, já não correspondia à capacidade efectiva de missionação de
que o país dispunha. Neste contexto, iniciaram-se negociações com a Santa
Sé em 1851. A 3 de Junho desse ano, Almeida Garrett foi nomeado ministro
plenipotenciário, encarregado de tratar com o internúncio e delegado apostó-
lico em Lisboa, Camilo di Pietro. Em Agosto de 1852, Garrett foi substituído < 1 rmã Luciana, da
por Rodrigo da Fonseca Magalhães, a quem coube conduzir as negociações CONFHIC, na Missão do
Imaculado Coração de Maria
até final 4 .
(São Tomé, 1998).
A defesa do Padroado era apoiada pela generalidade da classe política, F O T O : IRMÃ MARIA ISILDA
embora não existisse consenso quanto à sua extensão geográfica e às caracte- FREITAS/CONFHIC.
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Nas dioceses de padroado pleno, Portugal conservava o direito de apre- Primeira e última páginas da
sentação dos bispos e, em contrapartida, obrigava-se a providenciar à sua concordata assinada pelo
cardeal Jacobini e por
conveniente dotação, bem como dos cabidos, clero e seminários. C o m p r o -
Martens Ferrão, R o m a ,
metia-se, ainda, a cooperar com os prelados na fundação de escolas, orfana- 23.7.1886.
tos e outras instituições necessárias para o bem dos fiéis e para a evangeliza-
FOTO: ARQUIVO CÍRCULO
ção dos infiéis. Nas dioceses de semipadroado, apenas se previa que Portugal DE L E I T O R E S .
pudesse escolher o bispo a apresentar, numa lista de três nomes propostos
por intermédio do arcebispo de Goa. Fora destes territórios, o artigo io.° da
concordata estabelecia que a Santa Sé gozaria de plena liberdade para no-
mear bispos e adoptar as medidas que julgasse oportunas para o bem dos
fiéis25.
As reacções políticas à nova concordata foram diversificadas. Os gover-
nantes afirmavam que o tratado beneficiava o país; os bispos, por seu lado,
com excepção de D. J o ã o Crisóstomo de Amorim Pessoa e de D. Tomás
Gomes de Almeida, bispo da Guarda, enviaram felicitações ao papa. Entre os
liberais, não houve unanimidade sobre o documento mas O Conimbricense
publicou, em 1887, uma série de artigos que denunciavam a cedência de C e i -
lão à Propaganda Fide. N o Parlamento, receberam-se protestos de popula-
ções católicas de algumas regiões indianas, a que vários deputados se quiseram
associar 26 .
O episcopado evitou participar nos debates e apenas D. João Crisóstomo
compareceu na Câmara Alta para qualificar a concordata como «uma desonra
para a nação portuguesa». Também Tomás Ribeiro manifestou a sua oposi-
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ção, apresentando uma moção de censura ao Governo pelo facto de não ter
havido ratificação do documento no Parlamento. Contrariava, desse modo, a
posição de Andrade Corvo e de Martens Ferrão, segundo a qual o tratado de
1886 apenas dava cumprimento à Concordata de 1857. Tomás Ribeiro, con-
tudo, não aceitava a redução das dioceses portuguesas no Oriente, que o no-
vo acordo estabelecia, e defendia que as suas disposições levariam à extinção
das missões portuguesas na Asia.
Durante os debates parlamentares, o marquês de R i o Maior manifestou o
seu apoio à concordata e aproveitou para criticar o regalismo liberal, sugerin-
do até a abolição do beneplácito régio. Chegou a ser aprovada uma proposta
favorável à permanência de Ceilão no Padroado mas a Câmara de Deputa-
dos, posta diante da entrada em vigor do acordo, acabou por declarar o en-
cerramento das negociações 27 .
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fundar um seminário da Missão da China. Ofereceu essas instalações ao G o - Altar portátil, de Nossa
verno e, ao mesmo tempo, a sua colaboração, especialmente como professor Senhora de Africa, século xx,
de língua chinesa. O Governo aceitou a oferta, por decreto de 21 de Maio de Angola (folha-de-flandres,
metal, algodão, vela, couro,
1844, e decidiu fundar oficialmente o Colégio das Missões da China que, em
papel, cortiça, plástico e
Fevereiro de 1846, acolheu o seu primeiro aluno. marfim). Colecção Miguel
N o dia 8 de Dezembro de 1855, o egresso franciscano padre Luís da Nati- Neves.
vidade, que já colaborara com D . Veríssimo Serra no Bombarral, transferiu o
colégio para o edifício do extinto Seminário de Cernache de Bonjardim, ou- <3 Seminário de Cernache do
trora pertencente ao grão-priorado do Crato. A lei de 12 de Agosto de 1856, Bonjardim (anos 50).
referendada por Sá da Bandeira, ministro da Marinha e Ultramar, deu exis- FOTO: REVISTA BOA-NOVA.
tência legal e meios de subsistência ao Colégio das Missões Ultramarinas e
incorporou nele o das missões da China, destinando a instituição de Cerna-
che do Bonjardim à preparação de sacerdotes europeus para o serviço das
missões e à formação de professores para os seminários das dioceses ultrama-
rinas 30 .
Segundo os estatutos, o director do colégio era nomeado pelo G o v e r -
no, competindo-lhe assegurar a orientação da disciplina e do ensino e velar
pela preparação espiritual e missionária dos alunos. Salientaram-se, nesse
cargo, figuras de relevo a quem a dinamização da vida missionária muito
ficou a dever: D . J o s é Maria Pereira Botelho do Amaral e Pimentel, de
1865 a 1872, depois bispo de Angra; o padre J o s é Maria Ferrão de Carvalho
Martens, de 1874 a 1884, posteriormente bispo de Bragança e de Portalegre,
que alcançou da Santa Sé faculdade para que os alunos fossem ordenados ad
titulum missionis; D . António Tomás da Silva Leitão e Castro, de 1884 a
1885, bispo de Angola, que reformou os edifícios do colégio e os estatutos;
e o padre A n t ó n i o J o s é Boavida, de 1885 a 1910. D e 1861 a 1871, os Jesuítas
colaboraram na formação dos seminaristas, tendo a seu cargo os estudos e a
disciplina 3 1 .
Os sacerdotes formados no colégio eram padres seculares que assumiam o
compromisso de trabalhar como missionários por um determinado número
de anos, variável conforme a época e os territórios mas que ia, em geral, de
seis até dez anos. Terminado esse tempo, podiam regressar às dioceses de ori-
gem. A comprovar os frutos do colégio, registe-se que, entre 1856 e 1911, saí-
ram de Cernache do Bonjardim 317 sacerdotes a quem ficou a dever-se boa
parte da actividade missionária portuguesa, na segunda metade do século x i x
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Os missionários padre e nas primeiras décadas do século xx. Entre esses sacerdotes, viriam a ser es-
António Barroso e padre colhidos bispos eminentes, como D . António Barroso, D. Sebastião José Pe-
Sebastião José Pereira com reira e 1). João Gomes Ferreira 32 .
dois filhos e sobrinho do rei
do C o n g o , in In Memoriam,
O colégio contribuiu também para a formação missionária dos católicos
Porto, 1931, p. 5. por meio da pregação e da imprensa. Em 1856, iniciou-se a publicação do
jornal A Missão Portuguesa e, entre 1867 e 1872, publicaram-se os Anaes das
. " R o s t o de Annaes das missões
Missões Portuguesas Ultramarinas, a que se seguiram, de 1889 a 1892, os Anaes
portuguezas ultramarinas, n. u i, das Missões. Através destas publicações, davam-se a conhecer os usos e costu-
1867. (Lisboa, Biblioteca mes, a geografia, a fauna e a flora das regiões africanas e asiáticas, suscitando-
Nacional). -se, simultaneamente, o entusiasmo pela acção missionária. N o primeiro nú-
FOTO: LAURA GUERREIRO. mero dos Anaes das Missões Portuguesas Ultramarinas, justificava-se deste modo
a iniciativa que prometia ter continuidade trimestral: «As missões portuguesas
do ultramar são de tal importância religiosa e política que não podem deixar
de interessar vivamente todas as pessoas que nutrem sentimentos de religião e
patriotismo. A publicação portanto do que se passa no Colégio das missões,
assim como dos trabalhos e serviços dos filhos do mesmo Colégio nas remo-
tas possessões ultramarinas não pode deixar de ser bem recebida por todos os
verdadeiros portugueses.» 33
A partir de 1889, começou a pensar-se na oportunidade de transformar
o Colégio das Missões Ultramarinas num instituto ou sociedade missionária, à
semelhança do que já se fazia noutros países. A ideia foi lançada, em Lisboa,
pelo padre António Barroso e defendida, 110 Parlamento e junto do G o v e r -
no, pelo padre António José Boavida mas, apesar das comissões nomeadas pa-
ra o estudo da proposta, nada se concretizou nessa altura. Não se chegou à
institucionalização desejada mas garantiram-se, contudo, vários apoios do Es-
tado. E m decreto de 17 de Dezembro de 1868, já se tinham fixado as vanta-
gens concedidas aos sacerdotes europeus ou do Estado da índia que fossem
missionar nas províncias de São T o m é , Angola, Moçambique e Timor: além
de vencimentos, viagens pagas e subsídios especiais no caso de serem também
professores, era indicada a forma como os missionários deviam ser recompen-
sados, após determinado número de anos de serviço. O decreto de 3 de D e -
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ministros da religião nas colónias fosse confiada apenas ao clero secular portu-
guês, especialmente preparado para esse fim em instituições do Estado. Pre-
via-se, no mesmo diploma, a reorganização do Colégio das Missões Ultrama-
rinas e a extinção ou substituição das igrejas e missões estrangeiras, sem
prejuízo das obrigações assumidas por Portugal em convenções internacionais
quanto ao ingresso de missionários em Africa. Proclamava-se, finalmente, o
desejo do Estado de reduzir ao «estritamente indispensável» as despesas relati-
vas ao culto, mas reafirmavam-se, em simultâneo, os direitos de soberania em
relação ao Padroado do Oriente 64 .
A questão da manutenção do Padroado do Oriente não foi, contudo, pa-
cífica. A Lei da Separação determinava que a sua aplicação a cada uma das
colónias portuguesas fosse feita por meio de decretos especiais. Nesse sentido,
o ministro da Marinha e Colónias, capitão-de-mar-e-guerra António de Aze-
vedo Gomes, pediu, em oficio de 17 de Maio de 1911, que o governador-
-geral do Estado da índia se pronunciasse sobre a aplicação da referida lei no
Oriente. O assunto foi objecto de um parecer elaborado pelo secretário-geral
do Governo, Dr. Francisco Peixoto de Oliveira e Silva, em que se defendia
firmemente a manutenção do Padroado. O governador-geral, Dr. Francisco
Manuel Couceiro da Costa, apoiou inequivocamente esta posição, exarando
no despacho enviado para Lisboa a 7 de Março de 1912: «sendo-nie absoluta-
mente indiferente a questão religiosa, não posso apesar disso deixar de pugnar
pela conservação do Padroado, porque vejo, como português, que a sua ex-
tinção pode acarretar para esta província graves consequências, tanto 110 cam-
po económico, como no campo político e internacional»65.
Entretanto, em Lisboa, o então major Norton de Matos advogara a extin-
ção do Padroado do Oriente, em artigos publicados no jornal A Capital, 110
mês de Dezembro de 1911, onde afirmava que o Padroado não passava de 11111
encargo a que não correspondia qualquer interesse económico ou patriótico.
Em Goa, ao tomar conhecimento do conteúdo destes artigos, o secretário-
-geral do Governo preparou nova informação, refutando as afirmações de
Norton de Matos e reafirmando as vantagens do Padroado que o próprio
Governo britânico da índia reconhecia e valorizava.
Apesar das informações recebidas da índia, o ministro das Colónias,
Dr. Artur de Almeida Ribeiro, apresentou na Câmara dos Deputados, na ses-
são de 25 de Junho de 1913, uma proposta de lei em que se declarava extinto
o Padroado Português do Oriente e se previa a redução gradual das verbas a
ele destinadas até à completa cessação de quaisquer encargos para o Estado.
Objecto de dois pareceres contraditórios, a proposta do ministro não chegou
a ser discutida nem votada, acabando deste modo por prevalecer a posição
defendida pelo governador-geral do Estado da índia e pelo seu secretário-
-geral 66 .
A 22 de Novembro de 1913, Almeida Ribeiro, pelo decreto 11.0 233, apli-
cou os princípios da Lei da Separação, que não conseguira transpor para a ín-
dia, aos territórios portugueses de África e Timor e criou, simultaneamente,
as missões civilizadoras em que se excluía qualquer dimensão religiosa. Se-
gundo o preâmbulo do diploma, considerava-se urgente definir a situação das
missões religiosas e incrementar as missões laicas, na esperança de que a in-
fluência civilizadora destas últimas viesse a «acentuar-se eficazmente num fu-
turo próximo, em favor das raças indígenas e dos mais altos interesses da N a -
ção». Neste contexto — salvaguardando-se o Padroado do Oriente que se
considerava assunto ainda pendente — deixou de considerar-se como função
do Estado o exercício do culto público e o ensino religioso nas colónias, pelo
que o Governo, a partir de 1 de Julho de 1914, deixaria de prover cargos ou
benefícios eclesiásticos nas províncias de África e Timor.
Admitiam-se, no decreto, missões religiosas, de qualquer confissão, desde
que fossem compostas exclusivamente por portugueses europeus e o número
dos seus membros não fosse superior a três. Estas missões podiam ser objecto
de apoio oficial mas deviam submeter à apreciação do governador da provín-
cia os seus programas de ensino e de acção civilizadora e conformar-se com
as alterações que a autoridade lhes introduzisse. As missões católicas já exis-
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tentes que, no prazo de seis meses, não se adequassem a estes princípios, não
teriam direito a qualquer apoio do Estado.
Quanto às missões civilizadoras, formadas exclusivamente por leigos, se-
riam constituídas, em regra, por um professor devidamente habilitado e por
três auxiliares que exercessem alguma profissão útil em Africa, sendo-lhes
concedidas regalias equivalentes às dos funcionários públicos 67 . O decreto
n.° 3352, de 15 de Setembro de 1917, regulamentou a preparação destes «mis-
sionários» e criou o Instituto das Missões Coloniais com sede no antigo colé-
gio de Cernache do Bonjardim.
N o seu conjunto, estas medidas provocaram o empobrecimento e deca-
dência das missões, uma vez que os apoios oficiais reservados aos missionários
portugueses eram manifestamente insuficientes. Por outro lado, o ambiente
de aberta hostilidade à Igreja dos primeiros anos do regime republicano tor-
nava difícil organizar em favor das missões campanhas que suprissem a falta
de apoio por parte do Estado. Registe-se, contudo, que a República, muito
mais rapidamente do que o Liberalismo, acabou por reconhecer o papel in-
substituível das missões religiosas, o que tornou possível a progressiva altera-
ção da legislação que as regulamentava. Nesse sentido, o papel pioneiro cou-
be ao Governo-Geral de Moçambique que, logo em 1914, por portaria datada
de 13 de Agosto, não hesitou em suspender as principais disposições do de-
creto de 1913, mandando dar às missões os subsídios habituais. Essa medida
veio a ser legitimada a 8 de Março de 1919, quando o ministro das Colónias,
Carlos da Maia, publicou um decreto que autorizava os governos ultramari-
nos a concederem subsídios aos institutos religiosos que aceitassem, entre ou-
tras condições, submeter à aprovação dos governadores os respectivos esta-
tutos e se obrigassem a ter um superior português. Deviam, ainda, receber
anualmente um certo número de indígenas e efectuar estudos e comunica-
ções etnográficas.
A 10 de Maio de 1919, outro ministro das Colónias, o Dr. João Soares,
assinou o decreto n.° 5778 em que se estabeleciam as primeiras doze missões
laicas saídas de Cernache do Bonjardim mas em que se renovava, simulta-
neamente, a faculdade de constituição de missões religiosas. Preceituava-se,
no entanto, que os seus responsáveis seriam obrigatoriamente portugueses
eleitos pelos membros que as constituíam e que o pessoal das missões devia
ser sempre maioritariamente português. Estipulava-se, ainda, que o ensino
da história e da língua portuguesas só pudesse ser ministrado por portugue-
ses e que os missionários fossem considerados para todos os efeitos funcio-
nários públicos. Considerado inexequível, este decreto nunca chegou a ser
posto em prática 68 .
Nesse mesmo ano de 1919, haviam de dar-se passos decisivos para a revi-
são da legislação republicana a respeito das missões. Contribuiu para isso o
regresso à Europa de cinco padres seculares, vindos de Moçambique, que ini-
ciaram, na imprensa diária, uma intensa campanha a favor das missões, dando
entrevistas, fornecendo notícias e escrevendo artigos que ajudaram a criar um
ambiente favorável às missões católicas no ultramar. Foi sensível a estes argu-
mentos o ministro das Colónias, comandante Rodrigues Gaspar, que se dis-
pôs a consultar os próprios missionários, chamando para isso o padre José
Maria Antunes, que representava os Missionários do Espírito Santo, e o padre
Rafael da Assunção, franciscano, missionário em Moçambique. Na sequência
dessas conversações, foram publicados o decreto n.° 6322, de 24 de Dezem-
bro de 1919, e o decreto n.° 8351, de 26 de Agosto de 1922. O primeiro tem
particular importância por assegurar o recrutamento de missionários em Por-
tugal, concedendo aos diversos grupos a faculdade de nomearem um procu-
rador para abrir casas de estudo e autorizando as missões a empregarem 20 %
dos subsídios recebidos na formação de pessoal português. Tinha, contudo,
ainda o inconveniente de abstrair, nos missionários católicos, de qualquer re-
lação com a Igreja, não reconhecendo a intervenção da hierarquia e não dis-
tinguindo as missões religiosas das laicas.
O decreto n.° 8351 veio corrigir estes aspectos controversos, ao estabelecer
que os missionários, mesmo se equiparados a funcionários do Estado que os
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C r u c i f i x o , madeira entalhada,
«todos os meios para animar os artigos dos dois pactos solenes [...] concluídos
Moçambique, século x i x
entre a Igreja e o Estado, dum sopro de vida alegre, palpitante, avassalador» (Porto, diocese).
capaz de os tornar uma realidade fecunda 78 .
<3 D . Manuel Gonçalves
Ainda em 1940, dando cumprimento ao estipulado 11a Concordata e no
Cerejeira, cardeal-patriarca de
Acordo, Fio X I I , com a bula Solemnibus conventionibus, de 4 de Setembro, Lisboa, lendo uma alocução
reorganizou as circunscrições eclesiásticas no ultramar português: em Angola, aos microfones da Emissora
foi criada a arquidiocese de Luanda, tendo como sufragâneas as dioceses de Nacional sobre a Concordata
Nova Lisboa e Silva Porto; em Moçambique, foi estabelecida a arquidiocese de 1940, in História, 31
de Lourenço Marques, de que ficaram sufragâneas as dioceses da Beira e de (1997) 12.
Nampula; em Timor, erigiu-se a diocese de Díli; finalmente, a Guiné portu-
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(1945). Por sua vez, as casas de formação dos Jesuítas regressaram a Portugal,
em 1932, tendo-se fixado em Entre-os-Rios e em Guimarães e, posterior-
mente, em Macieira de Cambra, Braga, Cernache (Coimbra) e Soutelo (Vila
Verde) 86 .
Entre as religiosas, os grupos mais numerosos eram formados, em 1964,
pelas Irmãs de São José de Cluny, Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias
e Franciscanas Missionárias de Maria.
As estatísticas disponíveis são parcelares e a sua elaboração mais completa
não poderá concretizar-se sem o recurso a uma investigação com base nos ar-
quivos dos institutos missionários e do antigo Ministério do Ultramar. Infe-
lizmente, o Anuário Católico do Ultramar Português, que seria uma fonte mais
acessível de informação, existe apenas para alguns anos da década de 1960.
Vale a pena, em todo o caso, referir alguns dados fragmentários. Em 1927,
trabalhavam no ultramar português 233 sacerdotes europeus, 94 irmãos auxi-
liares e 316 religiosas. Em 1952, o número de sacerdotes tinha já ultrapassado
os 600, os irmãos auxiliares eram 186 e as religiosas 727, o que significava a
duplicação do pessoal europeu nas missões. De 1942 a 1950, partiram 354 no-
vos sacerdotes e, em 1951, mais 41. A presença de pessoal missionário estran-
geiro, regulamentada pelo Acordo e pelo Estatuto Missionário, tornou-se
mais significativa. Em 1951, entre os sacerdotes que partiram, 22 eram estran-
geiros e 19 portugueses; dos irmãos auxiliares, nove eram estrangeiros e oito
portugueses; entre as religiosas, cinco eram estrangeiras e 52 portuguesas. Dos
354 sacerdotes que partiram para as missões entre 1942 e 1950, 172 eram por-
tugueses e 182 estrangeiros, sendo o contigente italiano com 83 elementos o
mais numeroso, seguido dos holandeses com 56, dos suíços com 21, dos ale-
mães com 11 e dos franceses com seis87.
A presença organizada dos leigos como protagonistas da missionação, in-
centivada pelo papa Pio X I I , em 1957, na encíclica Fidei donum, foi tardia em
relação ao que aconteceu noutros países. Em 1960, o padre António da Silva
R e g o lamentava que, em Portugal, pouco se tivesse feito para corresponder
ao apelo do pontífice e sugeria: «Seria necessário criar entre a nossa juventude
universitária a ideia de serviço missionário. U m jovem médico, saído das
nossas faculdades, por exemplo, poderia dar um estágio de dois ou três anos
em qualquer hospital das missões. O mesmo se diga dos engenheiros, dos ar-
quitectos, dos farmacêuticos, dos professores liceais, etc.»88
Fonte: Anuário Católico do Ultramar Por-
Uma resposta significativa a esta necessidade foi dada, a partir de 1963, tuguês.
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A ANIMAÇÃO INTERNA
Os diferentes institutos religiosos procuraram incentivar a formação de as-
sociações de cooperação missionária que constituíssem uma retaguarda de
apoio ao trabalho que realizavam além-mar. Nesse sentido, surgiram associa-
ções como a Pia União Missionária Franciscana, o Sodalício de São Pedro
Claver ou a Associação de Nossa Senhora Rainha das Missões, ligada aos J e -
suítas. Em 1926, foi fundada, em Cucujães, a Pia Associação de Nossa Senhora
das Missões com uma dupla finalidade: despertar e fomentar entre os Portu-
gueses um verdadeiro interesse e amor pelas missões; e cooperar activamente,
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A DIMENSÃO MISSIONÁRIA DO CATOLICISMO PORTUGUÊS
congressos que se reuniram sucessivamente em Lisboa, Braga, Évora, Porto e Assembleia de sacerdotes e
Coimbra. Em 1945, teve destaque a I Semana das Missões no Império Portu- leigos durante a I Semana
guês, convocada para Lisboa, entre 28 de Janeiro e 3 de Fevereiro. Nos anos Nacional de Estudos
50 e 60, para lá das iniciativas já referidas dos diversos organismos da Acção Missionários (Tomar, 1962).
F O T O : MISSIONÁRIOS
Católica, há a assinalar os Dias de Estudos Missionários, realizados, em Lisboa COMBONIANOS DO CORAÇÃO
e 110 Porto, em 1960. Foram, porém, as Semanas de Estudos Missionários, DE JESUS.
organizadas pela Sociedade Missionária Portuguesa em colaboração com as
Obras Missionárias Pontifícias, que conseguiram maior implantação e dina- <3 Cartaz das Obras
mismo, realizando-se anualmente desde 1962 até 1978. Nas palavras de Pinha- Missionárias Pontifícias para
randa Gomes, constituíram, no país, «a mais sistemática obra de reflexão so- o Dia Mundial das Missões,
bre a sociologia, a prática, a pastoral e a teologia missionárias», tendo presente 24 de Outubro, século xx,
desde o início uma visão da acção missionária já inspirada pelas correntes de anos 70.
pensamento do Concílio Vaticano II. E ainda Pinharanda Gomes quem nos FONTE: OBRAS MISSIONÁRIAS
lembra que as Semanas Missionárias exteriorizam o pensamento missionário PONTIFÍCIAS.
português, pondo em relevo a sua evolução «da perspectiva imperial para a
perspectiva fraternal», permitindo-nos acompanhar o ritmo da pastoral mis-
sionária que, frequentemente, serviu de pretexto à rejeição dos modelos so-
ciopolíticos em vigor. A este propósito, são já de si reveladores os temas de-
batidos nalgumas dessas semanas: «Fé e contestação», em 1970; «Evangelização
e libertação», em 1974; «Igreja, cultura e revolução», em 1975 9 '.
Alguns acontecimentos eclesiais ou nacionais tiveram, nos anos 30 a 50,
especial repercussão na consciencialização missionária do país. Em 1934, reali-
zou-se a Exposição Colonial do Porto, tendo sido dedicado largo espaço às
missões. A 13 de Junho de 1940, por ocasião das celebrações nacionais do du-
plo centenário, o papa Pio X I I dirigiu ao episcopado português a encíclica
Saeculo exeunte octavo em que, depois de evocar o glorioso passado de Portu-
gal, abordava as questões missionárias mais urgentes e pedia a renovação do
zelo evangelizador dos Portugueses. «Quem — perguntava o papa — poderá
olhar com indiferença para os quase dez milhões de almas, que vivem nos
domínios portugueses, e que na sua imensa maioria esperam ainda a luz do
Evangelho?» Diante da escassez de missionários em Atrica, Pio X I I apelava à
animação missionária do país e confiava esse encargo à União Missionária do
Clero, à Sociedade Portuguesa das Missões Católicas Ultramarinas e aos insti-
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ASPECTOS DA M E N T A L I D A D E MISSIONÁRIA
N o período que vai praticamente até aos anos 60, o trabalho missionário
está associado, quase unanimemente, à ideia de colonização, numa convergên-
cia entre portuguesismo e cristandade que via a missão evangelizadora da Igreja
como indissociável da acção civilizadora de Portugal. A «dilatação da Fé e do
Império» é o lema que sintetiza o discurso político e eclesial e que, ao mesmo
tempo, expressa um ideal em que o país facilmente se revê. A semelhança do
que já tinha acontecido durante as últimas décadas da monarquia, reconhece-se
a importância das missões católicas pela sua presença estável entre as popula-
ções mas, para além desse interesse estratégico, a evangelização e a acção civi-
lizadora são encaradas como parte integrante das obrigações dos Portugueses
para com Deus, para com a humanidade considerada civilizada e para com os
próprios antepassados. Ainda em 1961, em declaração datada de 13 de Janeiro,
a propósito das comemorações do quarto centenário do Santo Condestável,
os bispos da metrópole, ao evocarem o Acordo Missionário de 1940, não he-
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A DIMENSÃO MISSIONÁRIA D O CATOLICISMO P O R T U G U Ê S
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q u e f o s s e m as p o p u l a ç õ e s a a p r o x i m a r - s e da cultura d o e v a n g e l i z a d o r . S i l v a
R e g o a d m i t e q u e o m i s s i o n á r i o terá s e m p r e m u i t a d i f i c u l d a d e e m d e s p i r - s e
p o r c o m p l e t o da sua p e r s o n a l i d a d e e u r o p e i a . M e s m o n ã o q u e r e n d o ser trans-
m i s s o r de cultura o c i d e n t a l , é s e m p r e v e í c u l o de cultura cristã q u e , p o r sua
v e z , n ã o p o d e escapar à o c i d e n t a l i z a ç ã o q u e a história l h e i m p r i m i u . C o n t u -
d o , o m i s s i o n á r i o « p o d e c e d e r , deseja c e d e r , estorça-se p o r c e d e r , p o r se f a z e r
t u d o para todos», m e s m o q u a n d o é o a f r i c a n o a sentir a atracção da c u l t u r a
o c i d e n t a l , d e i x a n d o - s e fascinar, s o b r e t u d o , pela sua v e r t e n t e t é c n i c a " " .
A adaptação admitida pelo padre Silva R e g o tem, por vezes, u m a d i m e n -
são c l a r a m e n t e c o n d i c i o n a d a e a p r a z o . A c e i t a , p o r e x e m p l o , q u e os c o m p o -
sitores de m ú s i c a litúrgica se d e i x e m inspirar pela m ú s i c a a f r i c a n a e até i n t e -
g r e m os seus i n s t r u m e n t o s tradicionais mas, de i m e d i a t o , acrescenta: « L o g o
q u e o i n d í g e n a o l h e , p r i m e i r o c o m a g r a d o , d e p o i s c o m i n d i f e r e n ç a e, final-
m e n t e , c o m a l g u m d e s p r e z o , para o seu tantã, a fim de a p r e c i a r a m ú s i c a de
i n s p i r a ç ã o e u r o p e i a , cessará c e r t a m e n t e a q u e l e e s t o r ç o de a d a p t a ç ã o . » " 1
C o m o c r i t é r i o geral, S i l v a R e g o n ã o d e i x a de l e m b r a r q u e a Igreja é c a -
tólica, apostólica e r o m a n a e, s o b r e t u d o , u n a , p e l o q u e a d i v e r s i d a d e d e v i a
m a n i f e s t a r - s e s e m p r e d e n t r o da u n i d a d e . E i m p o r t a n t e , c o n t u d o , salientar
q u e v ê a a d a p t a ç ã o , n ã o c o m o u m f e n ó m e n o de ascensão o u d e s c e n s ã o , m a s
c o m o u m e n c o n t r o . S e o m i s s i o n á r i o se limitasse a u m m o v i m e n t o tido c o -
m o d e s c e n d e n t e , a p r ó p r i a a d a p t a ç ã o acabaria p o r ser desprezada e r e n e g a d a ,
p r e c i s a m e n t e p o r a q u e l e s q u e tinha c o m o destinatários. P o r isso — d e f e n d i a
Silva R e g o — a Igreja n ã o tinha de adaptar-se à q u i l o q u e os p r ó p r i o s p o v o s ,
na sua e v o l u ç ã o , v ê m a rejeitar. T i n h a , sim, de i d e n t i f i c a r e adaptar-se à q u e -
les v a l o r e s culturais q u e p e r m a n e c e m p o r q u e f a z e m parte d o p a t r i m ó n i o da
própria h u m a n i d a d e " 2 .
N o s anos 6 o , assistimos à crise d o c o n c e i t o de missão sob o s i g n o da p o r -
t u g a l i d a d e , q u e r d e v i d o a o i m p a c t e da r e n o v a ç ã o o p e r a d a p e l o C o n c í l i o V a -
t i c a n o II, q u e r d e v i d o às circunstâncias v i v i d a s p e l o país: o c o n c í l i o v e i o r e -
c o r d a r q u e a m i s s ã o radica, e m p r i m e i r o lugar, na p r ó p r i a natureza da Igreja
e n v i a d a p o r C r i s t o e, s i m u l t a n e a m e n t e , abriu o c a m i n h o a e x p e r i ê n c i a s m a i s
ousadas d e i n c u l t u r a ç ã o ; o país, p o r seu l a d o , v i u - s e c o n f r o n t a d o c o m o e c l o -
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A DIMENSÃO MISSIONÁRIA DO CATOLICISMO PORTUGUÊS
ção, levando a uma identificação mais clara e exigente entre Igreja e missão.
Nesse contexto, uma mentalidade missionária que estivesse ainda associada a
um certo paternalismo ou relação de superioridade tinha de dar lugar a uma
visão eclesial em que todos se tornavam, simultaneamente, agentes e destina-
tários da missão. O risco desta nova abordagem, quando mal entendida, esta-
va na diluição de responsabilidades e no imobilismo a que poderia conduzir o
facto de todas as igrejas passarem a considerar-se unilateralmente «terras de
missão», esquecendo a dimensão de anúncio a que também estavam obriga-
das.
Perante o perigo do comodismo ou do indiferentismo, não deixaram de
surgir, nos anos 70, vozes de alerta. O padre António da Silva, em artigo
de 1970 publicado na Brotéria, lembrava um pressuposto anterior a qualquer
discussão sobre conceitos de missão: «a existência de vastos espaços culturais
ainda não provocados a exprimir-se cristãmente e a função provocadora da
Igreja de Cristo enviada pelo Pai e movida pelo Espírito» 116 . N o mesmo sen-
tido, foram vários os alertas lançados pelo padre Manuel Trindade na revista
Igreja e Missão. Embora consciente de que também Portugal precisava de ser
destinatário da missionação, perguntava: «Como vai a Igreja em Portugal vi- Revista Fátima Missionária, dos
Missionários da Consolata.
ver a sua missão? Fechando-se sobre si mesma, a pretexto de que é, também
ela, terra de missão? Ou antes abrindo-se generosamente, numa intercomu-
nhão constante de dar e receber, em pessoas, em ideias, em movimentos, em
sugestões, em recursos materiais, em contínuo pôr-em-questão duma vida
cristã que jamais terá o direito de se pensar acabada e perfeita?» 117 A necessi-
dade destes alertas era sinal evidente da crise de fé e consequente seculariza-
ção do mundo ocidental em que Portugal se enquadrava. Diminuindo a força
das convicções religiosas, reduzindo-se o número das vocações e aumentando
as necessidades de missionação dentro das próprias sociedades ocidentais, a
tentação era de relegar para segundo plano a atenção às igrejas mais jovens
e ao mundo não cristão.
Não estava ainda encontrada resposta cabal para estas contradições e in-
terrogações quando a Revolução de 25 de Abril de 1974 e o consequente
acesso à independência dos territórios ultramarinos portugueses obrigaram à
reformulação, em termos completamente novos, da actividade missionária da
Igreja portuguesa.
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X I V Semana Missionária tarefas de promoção e desenvolvimento que, segundo os interesses dos povos,
Nacional, 26 a 30 de Agosto fossem julgadas prioritárias 119 .
de 1996, Casa de Nossa O decorrer dos acontecimentos mostrou que o serviço desinteressado
Senhora do Carmo, Fátima.
referido pelo documento da Sociedade Missionária Portuguesa acabou por
FOTO: REVISTA BOA-NOVA.
revelar-se muito mais exigente do que se podia prever em 1974. Na realida-
de, o processo de descolonização, principalmente em Angola e em Moçam-
bique, veio abalar profundamente a missionação, provocando perseguições, a
morte de alguns missionários, a destruição e ocupação de muitas estruturas
materiais da Igreja e o regresso à Europa de grande número de sacerdotes, de
religiosos e de religiosas. Os muitos que permaneceram enfrentaram a guerra
e a violência gratuita e acompanharam a insegurança e a deslocação forçada
das populações. A o mesmo tempo, puderam testemunhar a vitalidade das co-
munidades cristãs que, na provação e no isolamento, souberam demonstrar as
raízes profundas da sua fé.
Superados os tempos mais difíceis, abertas algumas perspectivas de paz e
normalizadas as relações Estado-Igreja, criaram-se, em África, nos anos 90,
condições mais propícias para um relançamento da missionação. Também em
Portugal, a partir cie 1982, a própria animação missionária retomou fôlego,
passando a realizar-se anualmente, em Fátima, a Semana Missionária Nacio-
nal, promovida em conjunto pela Comissão Episcopal das Missões, pelas
Obras Missionárias Pontifícias e pelas federações dos institutos religiosos.
À consolidação e crescimento deste novo dinamismo apelou o papa João
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V I T A L I D A D E DO C A T O L I C I S M O NOS SÉCULOS XIX E x x
O l h a n d o para e s t e c o n j u n t o d e i n i c i a t i v a s , p o d e r - s e - á d i z e r q u e , t e r m i n a -
do o ciclo d o I m p é r i o , a missão renasceu mais livre de c o m p r o m i s s o s políti-
cos, mais desinteressada e mais universal. J á n ã o para dilatar a F é e o I m p é r i o
m a s s i m p l e s m e n t e p a r a q u e a I g r e j a c r e s ç a na d i m e n s ã o u n i v e r s a l q u e m u i t a s
gerações de portugueses ajudaram a concretizar.
NOTAS
1 ALMEIDA - História, vol. 3, p. 193.
2 Ibidem, p. 194.
3 MATTOSO - História, vol. 5, p. 282.
4 ALMEIDA — História, vol. 3, p. 198.
5 MATTOSO - História, vol. 5, p. 282.
6 BRAZÃO - Colecção, p. 156-169.
7 MATTOSO, vol. 5, p. 282.
8 Ibidem, p. 282.
9
NOVA collecção, p. 148-152.
1 0 ALMEIDA - História, vol. 3, p. 201.
11 MATTOSO - História, vol. 5, p. 283.
1 2 ROONEY - As missões, p. 25 ss.
13 Ibidem, p. 30.
14 Ibidem, p. 67-69.
15 Ibidem, p. 71 ss.
1 6 CORREIA - O método, p. 78.
17 AZEVEDO - Estudo, p. 19-33.
18 Ibidem, p. 32-35.
19 Ibidem, p. 18.
20
BOLKTIM da Sociedade de Geografia de Lisboa, 1881, p. 597 ss; ALMEIDA - História, vol. 3, p. 218.
2 1 CORREIA - O método, p. 86.
22
A REFORMA, p. 4.
2 3 ALMEIDA - História, vol. 3, p. 218 ss.
2 4 CORREIA - O método, p. 90 ss.
2 3 BRAZÃO - Colecção, p. 170-187.
2,1 MATTOSO - História, vol. 5, p. 283.
27 Ibidem, p. 283.
2 8 ALMEIDA - História, vol. 3, p. 185.
29 Ibidem, p. 193.
3 0 CORREIA - A dilatação, p. 53; ALMEIDA - História, vol. 3, p. 209 ss; AFONSO - A Sociedade,
p. 305 ss.
3 1A F O N S O - A Sociedade, p. 307.
3 2 OLIVEIRA - História, p. 242.
33
ANAES, n . " I.
3 4 REGO - Curso, p. 173.
3 3 CORREIA — O método, p. 98.
36 Ibidem, p. 80-83.
3 7 AZEVEDO - Estudo, p. 53.
3 8 ALMEIDA - História, vol. 3, p. 219.
3 9 CORREIA - A dilatação, p. 54.
411 ALMEIDA - História, vol. 3, p. 219.
4 1 CORREIA - O método, p. ioi; PORTUGAL em Africa, 1901, p. 543.
4 2 C L E M E N T E - Iniciativas, p. 57.
43 Ibidem, p. 59.
44 Ibidem, p. 59.
43 Ibidem, p. 63 ss.
4(1 Ibidem, p. 65.
47 Ibidem, p. 66.
4 8 R E G O - Centenário, p. 68.
4 9 ALMEIDA - História, vol. 3, p. 217.
50 Ibidem, p. 217; CORREIA - O método, p. 81 ss.
5 1 ALMEIDA - História, vol. 3, p. 217 ss.
52 Ibidem, p. 218.
5 3 Q U E R I O L - As missões, p. 18-30.
5 4 S A N T O S - Missões, P . 84 ss.
5 5 REGO - Curso, p. 311; CORREIA - O método, p. 108.
REGO - Centenário, p. 172; CORREIA - O método, p. 73.
3 7 P R U D H O M M F . - Problématiques, p. 152.
3 8 CORREIA - O método, p. 402.
59 Ibidem, p. 84.
60 Chronica, 1904, p. 142 ss.
'''JESUS - As missões, p. 1.
6 2 Chronica, 1905, p. 511.
6 3 LEITE - As missões, p. 139; CORREIA - A dilatação, p. 67.
396
A DIMENSÃO MISSIONÁRIA DO CATOLICISMO PORTUGUÊS
64
OLIVEIRA - Lei da Separação, p. no.
65
REGO - O Padroado, p . 35 ss.
6<l
Ibidem, p. 36 ss.
67
O L I V E I R A — Lei da Separação, p. 1 8 1 ss.
68
MISSÕES religiosas, p. 83.
69
LEITE - A s m i s s õ e s , p . 1 4 1 ss.; N O G U E I R A - O E s t a d o , p . 2 1 2 ss.; C O R R E I A - A dilatação,
P- 75-79-
70
CONSTITUIÇÃO, p. 53, 59.
71
BRAZÃO — Colecção, p. 203-210.
72
Ibidem, p. 211-217.
73
Ibidem, p. 239-257.
74
BRÁSIO - Pio XII, p. 358.
75
EXPOSIÇÃO de Arte Sacra, p. 49.
lh
Ibidem, p. 48.
77
OLIVEIRA - História, p. 268.
78
EXPOSIÇÃO de Arte Sacra, p. 56.
79
REGO - Curso, p . 6 0 3 ss.
80
Ibidem, p. 606-619.
81
BORGES - Concordatas, p. 128-131; REGO - Curso, p. 167.
82
TRINDADE - E cm Portugal?, p. 308.
83
Ibidem, p. 309; ORDENS religiosas, p. 108 ss.
84
MISSÕES religiosas, p. 56.
85
TRINDADE - E cm Portugal?, p . 3 0 9 ss.
86
ORDENS religiosas, p. 131 ss., 151 ss., 172 ss.
87
SILVA - A actualidade, p. 273.
88
REGO - Alguns problemas, p. 45.
89
MISSÕES de Angola, 1966, p. 4 ss.
9,1
LIVRO de actas da equipa de apoio ao Movimento Afris.
91
SEMANA Universitária, I, p . 60.
92
SILVA - A actualidade, p. 275.
93
FONTES - A Acção, p. 413-450.
94
Ibidem, p. 427.
95
Ibidem, p. 431.
GOMES - Os congressos, p. 69.
97
Ibidem, p. 145.
98
IGREJA CATÓLICA. Pio X I I - Carta encíclica «Saeciilo...», p. 71-78.
99
EXPOSIÇÃO de Arte Sacra, p. 64.
11,(1
PANORAMA, p. 2 4 , 1 8 6 , 3 8 6 ; N O T Í C I A S , p . 85 ss, 92.
101
PAR.4 UMA IGREJA, p . 533 ss.
102
FONTES - A Acção, p . 4 1 7 ss.
103
MISSÕES religiosas, p. 19-23, 45.
104
FONTES - A Acção, p . 4 1 8 ss.
105
Ibidem, p. 422.
106
BRÁSIO - História, p. 701.
1117
CAETANO - A alma, p. 134.
108
MOREIRA - A actualidade, p. 536.
109
Semana Universitária, I, p. 94.
""REGO - Alguns problemas, p. 16 ss.
111
Ibidem, p. 76.
" 2 Ibidem, p. 79.
113
FONTES - A Acção, p . 4 2 4 ss.
114
Ibidem, p. 426, 430.
1,5
TRINDADE - Quatro anos, p. 216 ss.
116
SILVA - A missiologia, p. 134.
1,7
TRINDADE - Portugal pais de missão, p. 473 ss.
118
T R I N D A D E — Evangelho, p. 472.
9
" PARA UM COMPROMISSO, p . 5 1 6 ss.
120
IGREJA CATÓLICA. JOÃO PAULO II - Discurso, p. 198.
121
IGREJA CATÓLICA, JOÃO PAULO II - Homilia, p. 200.
122
SÍNTESE FINAL, p. 83.
397
PLURALIDADE
RELIGIOSA
Correntes cristãs e não-cristãs
no universo religioso português
Condicionantes na configuração do campo
religioso português
Luís Aguiar Santos
INTRODUÇÃO: UMA UTENSILAGEM
CONCEPTUAL PARA ANÁLISE DO FENÓMENO
RELIGIOSO
A PROBLEMÁTICA DA PLURALIDADE RELIGIOSA na h i s t ó r i a c o n t e m p o r â n e a Objecto de estudo
p o r t u g u e s a é o o b j e c t o d e e s t u d o desta p a r t e .
A a u s ê n c i a o u d e b i l i d a d e p a t e n t e dessa p l u r a l i d a d e n ã o p o d e r e m e t e r a
h i s t o r i o g r a f i a a o s i l ê n c i o s o b r e esta t e m á t i c a , antes d e v e c o n v i d á - l a a d e b r u -
ç a r - s e s o b r e as suas causas, t a n t o m a i s q u e nestas r a d i c a r ã o c e r t a m e n t e c o n d i -
c i o n a l i s m o s d e g r a n d e i m p o r t â n c i a para a r e f l e x ã o h i s t ó r i c a e m g e r a l . P a r a
tanto, a l é m de historiar o a p a r e c i m e n t o e d e s e n v o l v i m e n t o dos próprios f e -
n ó m e n o s m i n o r i t á r i o s q u e f o r a m , d e finais d o s é c u l o x v i n a finais d o s é -
c u l o XX, a l t e r a n d o a p r ó p r i a c o n f i g u r a ç ã o r e l i g i o s a da s o c i e d a d e p o r t u g u e s a ,
i m p o r t a p r o b l e m a t i z a r o q u e d e v e ser e n t e n d i d o c o m o i n t e g r a n t e da c a t e g o -
ria d o «religioso» — isto p o r q u e a h i s t o r i o g r a f i a d e v e e v i t a r a s i t u a ç ã o , q u e
muitas vezes o c o r r e p o r m e r a «distracção m e t o d o l ó g i c a » , de limitar-se a r e -
p r o d u z i r as c o n c e p ç õ e s d o «religioso» v e i c u l a d a s p e l o s i n d i v í d u o s , g r u p o s e
é p o c a s q u e são o s e u o b j e c t o d e e s t u d o .
P a r a , n e s t e â m b i t o , se e n t e n d e r as e s c o l h a s d o s i n d i v í d u o s d e n t r o das
c o n d i ç õ e s d o c a m p o h i s t ó r i c o d e f i n i d o , é n e c e s s á r i o estar-se m u n i d o d e u m a
teoria explicativa d o c o m p o r t a m e n t o religioso dos indivíduos. E p o n t o de
partida neste estudo a asserção de q u e a atitude d o h o m e m perante a realida-
de é religiosa e q u e , de u m a perspectiva antropológica, o h o m e m é u n i v e r -
s a l m e n t e i n t e g r a n t e da c a t e g o r i a homo religiosus\ Nessa categoria não cabem
a p e n a s as e x p e r i ê n c i a s p r ó p r i a s das r e l i g i õ e s m o n o t e í s t a s m a s t o d a a g a m a d e
e x p e r i ê n c i a s h u m a n a s d o r e l i g i o s o , q u e i n t e n t a m l i g a r o u religar (daí o v o c á -
b u l o religião) a c i r c u n s t â n c i a d e cada p e s s o a a u m a d i m e n s ã o q u e t r a n s c e n d e o
r e a l c o n h e c i d o , u m a d i m e n s ã o d e coisas o u e s t a d o s q u e se e s p e r a m , q u e se
p r e t e n d e a l c a n ç a r e q u e é , p o r isso, u m a d i m e n s ã o d e expectativas. Estas e x p r i -
m e m - s e n u m a l i n g u a g e m própria, a dos símbolos, associados a e m o ç õ e s
t r a n s m i t i d a s c u l t u r a l m e n t e e assimiladas, v i v i d a s e t r a n s f o r m a d a s p o r c a d a p e s -
soa e n q u a n t o a g e n t e r e l i g i o s o .
401
PLURALIDADE RELIGIOSA
402
C O N D I C I O N A N T E S NA C O N F I G U R A Ç Ã O D O C A M P O R E L I G I O S O P O R T U G U Ê S
403
PLURALIDADE RELIGIOSA
O campo religioso ESTA BASE CONCEPTUAL DEVE SERVIR para analisar u m determinado campo
religioso, no tempo e no espaço; neste caso, o da sociedade portuguesa na
época contemporânea. Este campo religioso, com a mudança nas relações
com a Igreja hegemónica e o surgimento de redes, grupos e outras igrejas, ar-
ticula-se, assim, a partir das escolhas dos indivíduos — e nestas interfere a
percepção pelo indivíduo dos riscos, custos e benefícios envolvidos. Partindo
daqui, poder-se-á observar e analisar o campo religioso português como u m
todo, integrando todas as expressões que fizeram e fazem a sua diferenciação —
e por diferenciação entende-se a emergência de uma expressão religiosa com
experiências, símbolos ou princípios de fé que se distinguem ou de outras ex-
pressões ou d u m padrão dominante n u m determinado campo religioso.
A grande maioria desse campo é ocupado, nos séculos xix e xx, por expressões
cristãs — além da Igreja Católica Romana, pelas denominações (grupos) e igre-
jas protestantes (mais recentemente também por igrejas ortodoxas). Serão aqui
consideradas cristãs todas as expressões que assim se apresentem: a linha católi-
ca romana, a linha ortodoxa e a linha protestante (que abrange aqui não só as
404
C O N D I C I O N A N T E S NA C O N F I G U R A Ç Ã O D O C A M P O R E L I G I O S O P O R T U G U Ê S
O Encoberto, reprodução do
quadro a óleo de L i m a de
Freitas, 1987, in Portugal
Misterioso, 1998. Apesar de
uma uniformidade aparente, a
sociedade portuguesa sempre
foi atravessada por f e n ó m e n o s
religiosos de natureza
heterodoxa. Desde finais do
século x v i , o sebastianismo
assumiu-se várias vezes c o m o
u m a verdadeira «seita»
messiânica concorrente do
poder político e religioso
estabelecido.
expressões «clássicas» o r i g i n a d a s n o s é c u l o x v i , m a s t o d a s as r e s u l t a n t e s d e c i s ã o
o u e v o l u ç ã o das a n t e r i o r e s , m e s m o q u a n d o e s t a b e l e c e m n o v a s r u p t u r a s nas
d o u t r i n a s c r i s t o l ó g i c a s e e c l e s i o l ó g i c a s r e c e b i d a s ) . A s expressões n ã o - c r i s t ã s i n -
c l u e m t a n t o expressões ligadas a g r a n d e s c o r r e n t e s r e l i g i o s a s t r a d i c i o n a i s (o j u -
d a í s m o , o Islão, o c o m p l e x o r e l i g i o s o h i n d u , o b u d i s m o ) c o m o t o d a s as r e s -
tantes e a g e n e r a l i d a d e d o s f e n ó m e n o s r e l i g i o s o s , d e m a i o r o u m e n o r
organicidade.
405
PLURALIDADE RELIGIOSA
406
C O N D I C I O N A N T E S NA C O N F I G U R A Ç Ã O D O C A M P O R E L I G I O S O P O R T U G U Ê S
407
PLURALIDADE RELIGIOSA
E x - v o t o s . Estátua d o d o u t o r
Sousa M a r t i n s , Lisboa.
FOTO: JOSÉ M A N U E L
OLIVEIRA/ARQUIVO C I R C U L O
DE LEITORES.
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\ utt\w \
mais ou menos na estrutura simbólica veiculada pelo clero, há a dizer que são
fenómenos religiosos de grande espontaneidade e criatividade e que, em
geral, se mantêm de forma inorgânica — como um agregado de relações in-
dividualizadas entre o crente e o «santo», um género de individualismo reli-
gioso capaz de criar uma intimidade com o sobrenatural que explica pro-
vavelmente o seu sucesso histórico. De facto, o «santo» é «o depositário e
representante histórico do sagrado» e tanto a sua imagem como o seu nome
inspiram uma forte relação de afectividade no crente 10 . Aliás, o desenvolvi-
mento de uma devoção como aquela que certo meio popular lisboeta ergueu
à figura do médico filantropo José de Sousa Martins (1843-1897) lembra a for-
ça, que mesmo nos meios urbanos permanece, da arreigada tendência para
projectar expectativas em figuras que ganharam a fama de possuir qualidades
invulgares; mesmo que essa figura seja um médico de formação positivista
como Sousa Martins, o que não impede que, ainda hoje, pessoas que o não
conheceram adiram individualmente à devoção e façam dele um intercessor
das suas expectativas".
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PLURALIDADE RELIGIOSA
d e n t r o da q u a l t ê m d e ser e n t e n d i d o s os d e s e n v o l v i m e n t o s da R e f o r m a p r o -
testante e da C o n t r a - R e f o r m a . T a l u n i f o r m i z a ç ã o , q u e t e v e na I n q u i s i ç ã o
(estabelecida e m P o r t u g a l p o r bulas d e 1 5 3 6 e 1539, a p e d i d o da a u t o r i d a d e
p o l í t i c a ) u m i n s t r u m e n t o i m p o r t a n t e , n ã o se f e z só c o n t r a «infiéis» ( j u d e u s ,
m o u r o s ) o u «hereges» ( c o m o p r o t e s t a n t e s ) , m a s t a m b é m , a l é m d e d e t e r m i n a -
d o s c o m p o r t a m e n t o s s e x u a i s , c o n t r a as j á r e f e r i d a s g n o s e s m á g i c o - v u l g a r e s e
e s p e c u l a t i v a s — isto é, todas as g e s t õ e s d e e x p e c t a t i v a s e m a n i f e s t a ç õ e s r e l i -
giosas c o n s i d e r a d a s ilícitas e i n c o m p a t í v e i s c o m a v i v ê n c i a r e l i g i o s a d e f e n d i -
d a 1 7 . Esse ideal d e u n i f o r m i d a d e era tributário da c o n c e p ç ã o p o l í t i c o - t e o l ó g i c a
d o m i n a n t e da s o c i e d a d e c o m o m a t e r i a l i z a ç ã o v i s í v e l e p o l í t i c o - i n s t i t u c i o n a l
do símbolo neotestamentário de «corpo místico de Cristo», c o m o o d e m o n s -
tra, p o r e x e m p l o , o a r t i c u l a d o i d e o l ó g i c o da acta das C o r t e s d e 1 6 4 1 — a
a p r o p r i a ç ã o desse s í m b o l o f o i c o m u m nas s o c i e d a d e s cristãs d o O c i d e n t e , q u e
se s e r v i r a m da s i m b o l o g i a c r i s t o l ó g i c a e e c l e s i o l ó g i c a n e o t e s t a m e n t á r i a p a r a
e l a b o r a r e m a u t o - i n t e r p r e t a ç õ e s da sua e x i s t ê n c i a h i s t ó r i c a e da sua l e g i t i m i -
dade18.
M a s u m a tal u n i f o r m i z a ç ã o p e l o c l e r o c a t ó l i c o r o m a n o e p e l a a u t o r i d a d e
p o l í t i c a tinha ó b v i o s limites: n o s e g u i m e n t o d o m o v i m e n t o r e f o r m i s t a d o
C o n c í l i o de T r e n t o , as i n o v a ç õ e s g r i t a n t e s c o m o as o r i g i n a d a s p e l a R e f o r m a
p r o t e s t a n t e o u a v i v ê n c i a r e l i g i o s a d i f e r e n c i a d a de g r u p o s mais o u m e n o s s e -
g r e g a d o s ( c o m o j u d e u s e m u ç u l m a n o s ) p ô d e ser s u p r i m i d a , m a s n ã o as f o r -
m a s «espontâneas» da religiosidade p o p u l a r , q u e a I g r e j a c o n t i n u o u a ter d e
aceitar e enquadrar.
D a m e s m a f o r m a , e n t r e os m e i o s l e t r a d o s , a l g u m a s h e t e r o d o x i a s latentes
e n c o n t r a r a m n i c h o s de s o b r e v i v ê n c i a , c o m o o d e m o n s t r a a v o g a q u e t i v e -
r a m , d e s d e o s é c u l o x v i i , as f a m o s a s Trovas d o s a p a t e i r o d e T r a n c o s o c h a m a -
do Bandarra e a importante f o r m a popularizada de gnose especulativa q u e
i n s p i r o u (o s e b a s t i a n i s m o ) : a l i n g u a g e m c i f r a d a e d i v i n a t ó r i a desse t e x t o c o n -
seguiu captar a adesão de muitos indivíduos ( c o m o D . J o ã o de Castro e o p a -
dre A n t ó n i o Vieira) e suportar u m e m e r g e n t e messianismo político apelidado
d e «seita» p o r c o n t e m p o r â n e o s e e s t u d i o s o s m a i s r e c e n t e s 1 9 . N ã o d e i x a d e ser
s i n t o m á t i c a a f o r m a c o m o a I n q u i s i ç ã o , 11a é p o c a d e m a i o r v i g o r da c r e n ç a
sebastianista ( q u e , n a sua i m a g é t i c a , se c o n s e r v a v a ligada aos s í m b o l o s c r i s -
tãos), e v i t o u u m a t a q u e f r o n t a l e c o n t e m p o r i z o u c o m a «seita»; p o r seu l a d o ,
o m a r q u ê s d e P o m b a l p e r s e g u i u a l g u m a s das suas m a n i f e s t a ç õ e s m e n o s p e l o
seu c o n t e ú d o s i m b ó l i c o o u r e l i g i o s o e m a i s p o r a l e g a d a s l i g a ç õ e s a e l e m e n t o s
da C o m p a n h i a d e J e s u s (o messias político d o s e b a s t i a n i s m o p o d i a , na v e r d a d e ,
ser p r o j e c t a d o 110 m o n a r c a r e i n a n t e m a s t a m b é m a s s u m i r u m c o n t e ú d o c o n -
testatário, p r o j e c t a n d o - s e e m f i g u r a s m a i s o u m e n o s d e f i n i d a s q u e a p a r e c i a m
c o m o seus rivais).
O s i n s t r u m e n t o s r e p r e s s i v o s a o s e r v i ç o d o p a r a d i g m a da u n i f o r m i d a d e
confessional revelaram-se incapazes de suprimir a diferenciação religiosa mas
c o n t r i b u í r a m para i m p e d i r q u e essa d i f e r e n c i a ç ã o se d e s e n v o l v e s s e o r g a n i c a -
m e n t e e gerasse, n o c a m p o r e l i g i o s o , u m a s i t u a ç ã o r e a l m e n t e p l u r a l .
410
CONDICIONANTES NA CONFIGURAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
DURANTE QUASE TODO O SÉCULO x i x , a ausência de uma rede administra- O papel político
tiva de funcionários e serviços burocráticos locais que desse unidade institu-
cional à sociedade portuguesa m o t i v o u o estatuto de m o n o p ó l i o da Igreja
da Igreja Católica
Católica R o m a n a nas constituições de então e a manutenção de jure da u n i -
formidade confessional do país; além de uma preferência clara dos grupos so-
ciais dominantes pela preservação de uma estrutura de reprodução moral e
enquadramento religioso de uma população largamente aldeã e dispersa, u m
forte sentido prático fazia-os também perceber a utilidade de integrar no E s -
tado a rede paroquial da Igreja. Esta era a única que, organizada hierarquica-
mente sob a autoridade dos bispos, cobria todo o reino até à mais isolada das
aldeias; e os párocos eram os necessários mediadores entre as populações e o
Estado.
411
PLURALIDADE RELIGIOSA
A s s i m , os g r u p o s r e l i g i o s o s d i f e r e n c i a d o s q u e f o r a m s u r g i n d o e m P o r t u g a l
d e s d e o s é c u l o x i x e n c o n t r a r a m f o r m a s d e a c o m o d a ç ã o nesta t o l e r â n c i a de fac-
to — e m b o r a , c o m o se v e r á a d i a n t e n o s casos d o s j u d e u s e d o s p r o t e s t a n t e s ,
n ã o se p u d e s s e m c o n s t i t u i r c o m o pessoas j u r í d i c a s ( n ã o t e n d o e x i s t ê n c i a l e g a l
n e m s e n d o r e c o n h e c i d o s p e l o E s t a d o ) . P o r o u t r o l a d o , o c r e s c i m e n t o da i n -
f l u ê n c i a p ú b l i c a e p o l í t i c a d e u m s e c t o r da o p i n i ã o letrada e da i n t e l e c t u a l i d a -
de c r e s c e n t e m e n t e e m a n c i p a d o da c u l t u r a c l e r i c a l ( q u a n d o n ã o m e s m o a f i r -
m a n d o - s e «anticlerical») m u i t o c o n t r i b u i u para q u e , a partir das d é c a d a s d e
1 8 7 0 o u 1 8 8 0 , o p a r a d i g m a da u n i f o r m i d a d e r e l i g i o s a c o r p o r i z a d a na I g r e j a
C a t ó l i c a R o m a n a s o f r e s s e c o n s i d e r á v e l desgaste e as m i n o r i a s e n c o n t r a s s e m
a l g u m a m a r g e m d e m a n o b r a para as suas r e i v i n d i c a ç õ e s .
E m 1 8 7 4 , n o P o r t o , a p ó s insistência j u n t o das a u t o r i d a d e s l o c a i s , os c a s a -
m e n t o s c e l e b r a d o s na I g r e j a M e t o d i s t a p a s s a r a m a ser o f i c i a l m e n t e r e c o n h e c i -
d o s d e s d e q u e r e g i s t a d o s e m escritura n o t a r i a l ; da m e s m a f o r m a , f o i s e n d o f a -
c i l i t a d o o s e p u l t a m e n t o de p r o t e s t a n t e s e m c e m i t é r i o s p ú b l i c o s , s o b r e t u d o
a p ó s a r e p r e s e n t a ç ã o d e 29 d e A b r i l de 1 8 8 0 às C o r t e s ; ia-se f o r m a n d o assim
« u m c o n c e i t o j u r í d i c o para a r e g u l a m e n t a ç ã o d o r e g i s t o civil n o s actos d e s ú b -
ditos p o r t u g u e s e s n ã o m e m b r o s da c o m u n h ã o c a t ó l i c a r o m a n a » 2 0 .
E m 1 8 7 8 , o e s t a b e l e c i m e n t o pelas C o r t e s , p o r d e c r e t o d e 28 de N o v e m -
b r o , d o registo c i v i l d e n a s c i m e n t o s , c a s a m e n t o s e ó b i t o s para s ú b d i t o s p o r t u -
gueses não-católicos r o m a n o s foi o r e c o n h e c i m e n t o ó b v i o , p o r parte dos le-
g i s l a d o r e s , d e u m a s i t u a ç ã o n o v a q u e se p r e t e n d i a i n t e g r a r n a v i d a c i v i l : a
v á r i o s i n d i v í d u o s e f a m í l i a s q u e se h a v i a m e x c l u í d o da n o r m a d a u n i f o r m i d a -
d e c o n f e s s i o n a l s a n c i o n a d a j u r i d i c a m e n t e era dada a p o s s i b i l i d a d e d e e f e c t u a -
r e m esses r e g i s t o s nas c â m a r a s m u n i c i p a i s e n ã o , c o m o e n t ã o a c o n t e c i a , j u n t o
d o s p á r o c o s ( q u e e r a m f u n c i o n á r i o s p ú b l i c o s para o c u l t o o f i c i a l m a s t a m b é m
para a e s c r i t u r a ç ã o de r e g i s t o s o u d e r e c r u t a m e n t o m i l i t a r , p o r e x e m p l o ) .
M a s a d i f e r e n c i a ç ã o assim s u r g i d a e e m geral t o l e r a d a n ã o é s i n ó n i m o d e
p l u r a l i s m o : u s a n d o u m a l i n g u a g e m d e análise e c o n ó m i c a , este s ó e x i s t e q u a n -
d o a l g u m a s das firmas r e l i g i o s a s activas d e t ê m u m a p a r c e l a s i g n i f i c a t i v a d o
mercado r e l i g i o s o 2 ' . O r a , e m P o r t u g a l , d e s d e o s é c u l o x i x , só a I g r e j a e s t a b e l e -
c i d a d e t e v e u m a tal p o s i ç ã o , e s t a n d o o c o n j u n t o d e t o d o s o s restantes g r u p o s
r e l i g i o s o s , s a l v o raras e x c e p ç õ e s (caso da M a ç o n a r i a ) , c o n f i n a d o a u m a p o s i -
ção bastante minoritária e de m u i t o p o u c a visibilidade social e histórica. Este
f a c t o e x p l i c a q u e a g e n e r a l i d a d e desses g r u p o s n ã o t e n h a r e v e l a d o u m a p a r t i -
c i p a ç ã o d i r e c t a e d e t e r m i n a n t e n o s p r i n c i p a i s p r o c e s s o s d e m u d a n ç a na s o c i e -
d a d e p o r t u g u e s a c o n t e m p o r â n e a , p e l o q u e p o d e m ser c o n s i d e r a d o s marginais.
412
C O N D I C I O N A N T E S NA CONFIGURAÇÃO D O C A M P O RELIGIOSO P O R T U G U Ê S
413
PLURALIDADE RELIGIOSA
414
C O N D I C I O N A N T E S NA C O N F I G U R A Ç Ã O D O C A M P O R E L I G I O S O P O R T U G U Ê S
Jovens do Exército de
Salvação. Alguns grupos
religiosos «minoritários»,
sobretudo os mais antigos e
dedicados a actividades
caritativas, ganham com maior
facilidade um estatuto de
reconhecimento público e
respeitabilidade, mas é
relativamente aos grupos mais
controversos que o discurso
dominante da tolerância revela
mais vezes a sua fragilidade.
415
PLURALIDADE RELIGIOSA
416
C O N D I C I O N A N T E S NA CONFIGURAÇÃO D O C A M P O RELIGIOSO P O R T U G U Ê S
v o l v i d o s , p a r a o s p r ó p r i o s , g r a n d e s riscos e q u e , à p a r t i d a , n ã o r e p r e s e n t a u n i a
desestabilização da situação religiosa d o m i n a n t e . P o r seu lado, o caso mais li-
g a d o à o r i g e m dos g r u p o s protestantes — e m q u e p o r t u g u e s e s «nativos» c o -
meçaram a juntar-se a outros pequenos grupos religiosamente diferenciados
— r e v e l a n ã o s ó a i n c a p a c i d a d e d e investimento a u t ó n o m o na constituição de
g r u p o s d i f e r e n c i a d o s m a s t a m b é m a p e r c e p ç ã o dessa o p e r a ç ã o c o m o c o m p o r -
t a n d o g r a n d e s r i s c o s (sociais, r e l i g i o s o s ) p a r a o c r e n t e . E esses riscos d i m i -
n u í a m s u b s t a n c i a l m e n t e se o m e s m o c r e n t e t i v e s s e a p e n a s d e d e c i d i r j u n t a r - s e
a u m grupo já constituído.
D e s t e m o d o , n u m a s o c i e d a d e c o m t ã o p o u c a p r o p e n s ã o p a r a g e r a r p o r si
m e s m a a d i f e r e n c i a ç ã o e a pluralidade religiosas, a presença de imigrantes e
sobretudo de estrangeiros radicados ou de passagem f u n c i o n o u c o m o u m in-
dispensável p o n t o de partida e a p o i o para a f o r m a ç ã o de g r u p o s r e l i g i o s a m e n -
te d i f e r e n c i a d o s . O s s é c u l o s x i x e x x e m P o r t u g a l s ã o , a s s i m , u m p e r í o d o d e
a v a n ç o e c o n s o l i d a ç ã o d a d i f e r e n c i a ç ã o q u e s ó m u i t o r e c e n t e m e n t e está a
transformar o universo religioso n u m a realidade autenticamente plural.
NOTAS
1
Termo usado por ELIADE - O sagrado e o profano.
2 ESPÍRITO SANTO - A religião popular, p. 18.
3 FERREIRA - Prelecções filosóficas, sobretudo i e vi.
4 MOREIRA - Vidas convergentes, p. 124.
5 I T U R R A - A religião.
6
7
ELIADE - O sagrado e o profano.
Ver P O M B O - As artes divinatórias.
8 ESPÍRITO SANTO - A religião popular.
9 COSTA - Da serpente à Imaculada; ESPÍRITO SANTO - A religião popular.
111 SANCHIS - Arraial, p. 41.
11 PAIS - Sousa Martins.
1 2 BARBOSA - A minha vida, sobretudo p. 169-183.
13
14
Ibidem, p. 164-165.
Para um levantamento comentado da literatura religiosa portuguesa, M A T T O S O - Portugal.
15
Veja-se a prospecção apresentada, para os séculos XVII e xvin, por CAPELO - Profetismo e
esoterismo.
NOLDING - Influência gnóstica, p. 91-136, propõe um esboço destas mútuas influências.
1 6
17
Tal tendência repressiva contra «sortílegos, feiticeiros, adivinhadores, encantadores e blasfe-
madores» era ensaiada desde o período medieval (ARAÚJO - Magia, demónio, p. 45-60, historia essa
repressão em Portugal desde o século xiv até ao século xvni).
18
VoEGELiN - A nova ciência, p. 41-43.
1 9 AZEVEDO - A evolução do sebastianismo.
2 0 MOREIRA — Vidas convergentes, p. 321.
2 1 BAINBRIDGE - The sociology of religious, p. 351.
2 2 I A N N A C C O N E - Rational choice, p. 3 7 .
2 3 AZEVEDO - A evolução do sebastianismo, p. 7.
2 4 F O N T E S - A Acção Católica, p. 6 2 - 7 0 e 9 2 - 9 9 .
2 5 C O S T A — As tendências.
26
Veja-se, por exemplo, M O U R A - As Doroteias em Portugal.
417
A transformação do campo religioso portuguê
Luís Aguiar Santos
419
PLURALIDADE RELIGIOSA
Fachada do Arco da R u a no qual, a par de obras «técnicas» de medicina ou armas de fogo, se nota a
Augusta, Lisboa. A lenta preponderância de obras espirituais de clérigos, sobretudo portugueses e espa-
construção de uma autoridade
administrativa e centralizada
nhóis. A fundação da Academia Real da História (1720), onde figuravam lei-
do Estado foi permitindo a gos eminentes, é ainda demonstrativa do enorme peso do clero na cultura le-
secundarização do papel social trada de então e foi uma primeira tentativa de enquadramento e subsídio
e unificador da Igreja económico do poder político sobre essa cultura letrada em expansão (as aca-
estabelecida, nessas condições, demias tinham vindo a surgir em Portugal desde finais do século xvn com o
a secularização de
patrocínio de alguns nobres e clérigos, continuando algumas a existir no sé-
determinadas elites foi sendo
tolerada desde o século x v n i culo xvni).
ao sabor das conveniências do As reformas pombalinas da universidade e do ensino das chamadas «es-
Estado, e consolidou-se colas menores» (sobretudo de mestres de «ler, escrever e contar») — cuja
durante o século x i x . procura também crescia nas várias localidades do país — podem ser entendi-
FOTO: JORGE BARROS/ARQUIVO das como um esforço de enquadramento desta expansão da cultura letrada
C Í R C U L O DE LEITORES. pelo aparelho estatal, que optimizava então o funcionamento integrado das
suas várias componentes institucionais (nas quais se incluíam importantes ór-
gãos eclesiásticos, como a Inquisição, que a Coroa pretendia tutelar). A ex-
pulsão da Companhia de Jesus pelo Marquês em 1759, bem como a extinção
da Universidade de Évora (mantida pelos Jesuítas desde o século xvi) e a re-
forma que se quis então impor ao ensino superior (combatendo a influência
do «abominável» Aristóteles), foram sinais evidentes da forma como o pom-
balismo foi, em boa medida, uma tentativa de submeter as elites, desta vez
rigidamente, ao paradigma da uniformidade. A filosofia aristotélico-escolás-
420
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
421
PLURALIDADE RELIGIOSA
Consolidação maçónica ESTES DADOS EVIDENCIAM que os primeiros maçãos em Portugal, além da
sua origem estrangeira, estavam menos interessados em fazer prosélitos e mais
preocupados em não criar conflitos c o m o poder político. Apesar disto, em
1744, em dois autos-de-fé, foram condenados à prisão e às galés quatro m a -
çãos, dos quais um abjurou e os restantes foram resgatados pelas autoridades
britânicas.
Sob o governo do marquês de Pombal não se verificaram processos c o n -
tra maçãos na Inquisição e na Intendência de Polícia. Neste período p o m b a -
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A TRANSFORMAÇÃO D O C A M P O RELIGIOSO P O R T U G U Ê S
pelo abade Monteiro, a desavença de 1801 entre lojas do Porto e Lisboa: nes- ora separada, na M a ç o n a r i a se
fez e desfez a teia de
se ano de 1801, perante uma perseguição movida por Pina Manique, várias compromissos em que
personalidades ligadas à Maçonaria portuguesa (Hipólito José da Costa Furta- assentou a M o n a r q u i a
do de Mendonça e os abades Monteiro e José Ferrão de Mendonça e Sousa) C o n s t i t u c i o n a l , burguesa e
pediram ao então ministro da fazenda D. Rodrigo de Sousa Coutinho que n o m i n a l m e n t e católica.
interviesse; este, curiosamente, afirmou então não ser a Maçonaria contrária D u r a n t e o século x i x , as lojas
ao trono e conseguiu moderar as limitações postas à sua liberdade, embora maçónicas f o r a m o mais
importante instrumento de
aconselhasse prudência. sociabilidade das elites
O primeiro grão-mestre da Maçonaria portuguesa, tornada autónoma portuguesas, p e r m i t i n d o - l h e s ,
desde 1804, foi Sebastião José de Sampaio (que tinha o nome simbólico de s o b r e t u d o nos m o m e n t o s de
Egas Moniz) mas essa autonomização, feita a coberto da londrina Grande Lo- crise, agir c o m a u t o n o m i a
ja dos Antigos e através do duque de Sussex, não chegou nunca a obter a face ao Estado e à Igreja.
regularização formal pela Grande Loja de Londres, que para isso exigia o pré-
vio reconhecimento do governo português; assim, a regularização da Maço-
naria portuguesa nunca chegou a dar-se . 4
423
PLURALIDADE RELIGIOSA
424
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
425
PLURALIDADE RELIGIOSA
Maçonaria e liberalismo FOI ESTA DIVISÃO QUE ORIGINOU, após a vitória liberal em 1 8 3 4 e durante
algumas décadas, os dois Orientes e os dois grão-mestres que subsistiram na
Maçonaria portuguesa e que explicam a permanente divisão, em dois bandos,
da classe política na primeira metade de Oitocentos — poucas dúvidas po-
dem haver que eram os dois Orientes que articulavam o funcionamento e so-
lidariedade interna de cada uma das duas correntes políticas. É curioso que os
próprios miguelistas, pretendendo organizar-se como u m partido de oposição
após a vitória liberal em 1834, tenham constituído uma sociedade secreta de
moldes maçónicos, a Ordem de São Miguel da Ala (cujo grão-mestre era o
próprio D. Miguel); esta ainda estava activa em meados do século xix e de-
monstra bem a dependência das estruturas partidárias de então do tipo de so-
ciabilidade operacionalizado pela Maçonaria.
Até 1869, quando se dá a fusão dos Orientes rivais no Grande Oriente
Lusitano Unido sob o grão-mestre conde de Paraty, as lojas funcionaram co-
mo autênticos clubes liderados pelos chefes de fila dos principais bandos polí-
ticos; a inflexão iniciada nesse ano, no sentido da unidade da Maçonaria por-
tuguesa, além de coincidir com a pacificação política do regime (ou, na
verdade, de a permitir), esteve ligada a uma diminuição do vigor maçónico
em Portugal.
Nas últimas três décadas do século xix, a implantação (pelo menos em
número de lojas) parece ter inequivocamente diminuído e quase resumir-se a
Lisboa e Porto ", o que poderá explicar a opção da unidade como forma de
1
426
A TRANSFORMAÇÃO D O C A M P O RELIGIOSO P O R T U G U Ê S
E s t a r e l a t i v a p a z das elites s e c u l a r i z a d a s l i b e r a i s c o m a I g r e j a r a d i c a v a n o
e q u i l í b r i o d e f o r ç a s s o c i a i s e r e l i g i o s a s q u e se f o r a e s t r u t u r a n d o n a p r i m e i r a
m e t a d e do século x i x . O a l i n h a m e n t o de grande parte do clero c o m o regi-
m e m i g u e l i s t a ( 1 8 2 8 - 1 8 3 4 ) e r a e x p l i c á v e l q u e r p o r este b a r r a r a a s c e n s ã o d e
n o v o s p r o t a g o n i s m o s na sociedade p o r t u g u e s a (concorrentes c o m o d o clero)
q u e r p e l a d e p e n d ê n c i a da I g r e j a i n s t i t u c i o n a l r e l a t i v a m e n t e a o E s t a d o — e o As eleições municipais de 1908,
r e g i m e m i g u e l i s t a , e m 1 8 2 8 , p a r e c e r i a c e r t a m e n t e ir d u r a r . D o l a d o d a S a n t a por V e l o s o Salgado, 1913
(Lisboa, M u s e u da Cidade).
S é , « e m c o n f o r m i d a d e c o m a C o n s t i t u i ç ã o v a t i c a n a d e 1831», p e l a q u a l o p a p a
A sedutora R e p ú b l i c a
d e c i d i r a , e m c a s o das « v i c i s s i t u d e s d o s E s t a d o s » — a s s i m se e x p r i m i a — , e n - fraternal, «científica» e
trar e m r e l a ç õ e s c o m os « g o v e r n o s d e f a c t o » , G r e g ó r i o X V I t i n h a r e a t a d o r e - triunfante. As correntes
l a ç õ e s d i p l o m á t i c a s c o m D . M i g u e l , p o r e n t e n d e r q u e o c l e r o p o r t u g u ê s «lhe republicanas e socialistas,
era f a v o r á v e l » 1 2 . U m p o n t o d e v i r a g e m i m p o r t a n t e , q u e v e r d a d e i r a m e n t e a d v o g a n d o a ruptura c o m a
q u e b r o u a capacidade de a Igreja estabelecida desafiar o n o v o p o d e r político, mundividência religiosa
tradicional e c o m a solução
f o i a d e s o r g a n i z a ç ã o da sua e s t r u t u r a h i e r á r q u i c a d u r a n t e a g u e r r a c i v i l ( 1 8 3 2 -
de compromisso da
- 1 8 3 4 ) e o «cisma» c r i a d o p e l a p o l í t i c a e c l e s i á s t i c a d e D . P e d r o I V , o q u a l , à
monarquia constitucional,
m e d i d a q u e ia t o m a n d o o c o n t r o l o d o r e i n o p a r a a c a u s a d a C a r t a C o n s t i t u - veicularam desde finais do
c i o n a l , f o i e x p u l s a n d o os b i s p o s a l i n h a d o s c o m D . M i g u e l e p r o v e n d o as d i o - século x i x u m ideal de
ceses d e g o v e r n o s p o r si n o m e a d o s . E s t e e s t a d o d e c o i s a s c r i o u o b v i a m e n t e sociabilidade laica que
u m conflito c o m R o m a que, no entanto, c o l o c o u o Estado português e m transportava a sua própria
carga mitológica e simbólica.
c o n d i ç õ e s de n e g o c i a r c o m a Santa S é a sujeição d o clero à n o v a o r d e m j u r í -
d i c a ; esta s i t u a ç ã o c i s m á t i c a , aliada a o d e s m a n t e l a m e n t o das o r d e n s r e l i g i o s a s FOTO: ANTÓNIO
e à v e n d a das suas p r o p r i e d a d e s a p a r t i r d e 1 8 3 4 , l e v o u até a l g u n s l i b e r a i s a
RAFAEL/ARQUIVO CIRCULO
DE LEITORES.
427
PLURALIDADE RELIGIOSA
A guerra dos intelectuais A ESTA CRESCENTE DESCONFIANÇA, e m parte também motivada pelos es-
forços do papado de manter a sua influência sobre a multinacional malha
eclesial católica romana, juntou-se uma mudança de enorme significado nas
elites secularizadas, com a emergência, a partir da década de 1860, de uma
mundividência nutrida das crenças hegelianas e positivistas — estas criavam
expectativas n u m conhecimento científico total e objectivo, substitutivo das
outras formas de percepção e entendimento da realidade, que serviu a muitos
indivíduos c o m o «uma certeza sobre o significado da história, e seu próprio
lugar na história, que de outro m o d o jamais teriam» 14 .
Estas novas tendências intelectuais romperam a tensa e periclitante paz
entre as elites secularizadas e a Igreja estabelecida. O sinal desta mudança foi a
estranheza que causou à autodenominada «geração nova» a resposta de H e r -
culano ao encerramento das Conferências do Casino de Lisboa e m 1871 (que
pretendiam divulgar as novas crenças positivistas e hegelianas); as C o n f e r ê n -
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A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
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PLURALIDADE RELIGIOSA
rado por estas novas expressões não iludia muitas vezes o conteúdo religioso
do seu activismo, como o demonstra um relato paradigmático de Anselmo
Lorenzo sobre a reunião secreta de fundação, em 1871, da secção portuguesa
da Internacional: «Ali, como em visão profética, assistimos à dissolução dos
Estados [...], ao desaparecimento dessas categorias antagónicas denominadas
capitalistas e operários [...] e, por último, ao regresso da humanidade àquele
paraíso da fábula genesíaca (...) de onde, se foi expulsa pelo pecado da igno-
rância e a violência de um criador irritado, regressava regenerada pela virtude
da ciência e o poder da revolução.» 18 Ora, a campanha laicista que se iniciou
com a nova geração de intelectuais, marcada pelo positivismo e pelo hegelia-
nismo, pretendia já erradicar as funções desempenhadas pelo clero secular e
delas desligar o Estado e a educação dos cidadãos.
430
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
esse apelo justificou o surgimento dos chamados círios civis por iniciativa do
socialista Azedo Gneco, e que foram «estruturas marcadamente populares»
com «um papel fundamental na luta anticlerical até 1910, perdendo significa-
do a partir de então» 21 .
431
PLURALIDADE RELIGIOSA
432.
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
433
PLURALIDADE RELIGIOSA
A nova uniformidade A II REPÚBLICA (OU ESTADO NOVO), O regime político autoritário inau-
gurado em 1933, conseguiu depois forjar u m equilíbrio interno e montar u m
sistema repressivo de eficácia sem precedentes na história do país (polícia p o -
lítica, censura prévia generalizada), que em muito aumentou, para os indiví-
duos enquanto agentes religiosos, os custos de informação e oportunidade de
acesso às redes e grupos sob suspeita do Estado, sobretudo dos mais orienta-
dos para a contestação política. Assim se protegia da concorrência a platafor-
ma simbólica nacionalista patrocinada pelo Estado; este m o n t o u então, para
434
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
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PLURALIDADE RELIGIOSA
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A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
tradicionais — interesse que ficou patente, por exemplo, nos estudos de José <1 Jornal clandestino Avante!
(década de 1 9 4 0 ) . A «teologia
Teixeira Rego (1881-1934) e na obra de Aarão de Lacerda (1890-1947), O fenó- civil» de oposição. Graças a
meno religioso e a simbólica (1924), ambos já longe da mera prospecção arqueo- uma apelativa simbologia
lógica de uma típica obra positivista como Religiões da Lusitânia (1897-1913) de messiânica para certos sectores
José Leite de Vasconcelos (1858-1941). das elites e das massas
Como sensibilidade muito marcante no universo intelectual é importante populares, o Partido
referir-se a visão humanista, social e desdivinizada de Jesus Cristo que se en- Comunista foi, durante várias
décadas do século xx, o mais
contra em muitos autores, presente já na Geração de 70 3 5 , e que é uma ten- organizado e actuante dos
dência para um vago espiritualismo descristianizado ou, quando se valorizava grupos que contestavam o
a figura de Jesus Cristo, para um género de cristofilia adocicada e imanentiza- Estado Novo.
da; com ligações muito prováveis à influência do franciscanismo no universo F O T O : ARQUIVO C Í R C U L O
devocional português, esta tendência podia ainda aparecer, como no caso do DE LEITORES.
padre egresso João Bonança (1836-1924), associada a uma moral social e eco-
nómica igualitarista.
Tanto este tipo de espiritualismo ambíguo como o interesse pelos temas
teodiceicos desenvolvidos na especulação filosófica portuguesa podem ser ex-
plicáveis como procura de compensações, pela inquietação religiosa de indi-
víduos de cultura letrada, que não encontram no ambiente religiosamente
pouco diferenciado propostas simbólicas que os satisfaçam. Por esta razão, e
embora o positivismo viesse a desenvolver-se sob novas formas com autores
como Vieira de Almeida (1888-1962), Edmundo Curvelo (1913-1955) Mário e
bem como uma progressiva diversificação das posições políticas dos católicos
romanos — o que, na transição de 1974-1975, amorteceu o embate da inte-
gração da Igreja no regime democrático.
Mas importa agora ver que outras realidades religiosas se tinham vindo a
desenvolver em Portugal, desde princípios do século xix até às últimas déca-
das do século xx, e que estavam também a introduzir importantes alterações
no universo religioso português, mesmo tendo menor influência junto das
elites.
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PLURALIDADE RELIGIOSA
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PLURALIDADE RELIGIOSA
Interior da Sinagoga Shaaré administração de espaços e bens necessários à sua vivência religiosa, do ante-
Tikvá, 1904, Lisboa. cedente multiplicados e localizados em apartamentos alugados de prédios da
Integrados, mas recatados,
a reconstituição de uma cidade, incentivou a unidade orgânica do grupo. Assim, em Agosto de 1900,
comunidade de judeus os estatutos da Comunidade Israelita de Lisboa foram aprovados pelas famílias
praticantes em Lisboa no da capital (embora não ratificados pelos poderes públicos) e em Maio de 1904
século xx, consolidada pelas foi inaugurada em Lisboa, na R u a Alexandre Herculano, a primeira sinagoga
liberdades civis garantidas pelo de raiz da época contemporânea (Shaaré Tikvá ou Portas da Esperança) — o
Liberalismo, foi mais
resultante de um fluxo terreno era propriedade de particulares e o edifício fora construído sem forma
migratório de famílias exterior de templo, como estipulava o artigo 6.° da Carta Constitucional. Fo-
sefarditas do Norte de África ram, desde então e até 1959, segundo Schwarz, seus ministros oficiantes os re-
que de um «renascimento» do verendos Levy Bensimou de Jafa, Issac Jacob Wolfinson de Odessa, o rabino
judaísmo peninsular anterior Jacob Rodolfo Levy de Florença, o reverendo Menahem Mendel Diesen-
ao século xv.
druck e o reverendo Abraham Assor de Tânger.
A comunidade só conseguiu a aprovação oficial dos seus estatutos em J u -
nho de 1912, já depois do desestabelecimento da Igreja Católica Romana e da
adopção da nova constituição laica em 1911 — a dificuldade da sua aprovação
440
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A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
cado o facto de, desconhecendo a sua genealogia verdadeira, ter decidido es- Interior da Sinagoga do
crever uma simbólica (Linhagem de Ben-Rosh, 1920), na qual traçava as suas Porto.
origens desde um tal Barak Ben Avinoam da tribo de Naftali que fora esco- F O T O : N U N O CALVET/ARQUIVO
C Í R C U L O DE LEITORES.
lhido para chefe (Rosh) no século xn a. C.; e encontrava ainda um significado
para o seu nome: o patronímico Barros viria de Bar-Rosh («filhos do chefe») e
o de Basto dos bens da família em Terras de Basto. Tratava-se de um autênti-
co exercício simbólico de ligação ao universo sagrado judaico (as tribos do
povo escolhido), no qual Barros Basto fundava a atitude religiosa que daí em
diante iria orientar a sua vida. E m 1920, já noivo de uma judia, não deixou
que a recusa da comunidade judaica de Lisboa de aceitar a sua conversão o
impedisse de o conseguir e, «se em Lisboa não havia rabinos que se pudessem
constituir em tribunal para o receberem de regresso ao seu povo, ele foi pro-
curá-los a Tânger» 46 , de onde regressou com o seu certificado de judeu e o
nome de Abraham Israel B e n - R o s h .
443
PLURALIDADE RELIGIOSA
nas fora suposto por uns e negado por outros: que muitos descendentes de
cristãos-novos mantinham ainda, secretamente, vestígios de crenças e ritos j u -
daicos.
A comunidade judaica de Lisboa chegou a consultar o grão-rabino da co-
munidade sefardita da Palestina sobre a conveniência da conversão destes
criptojudeus ao judaísmo ortodoxo, mas o próprio Adolfo Benarus, redactor
da carta, levantava dúvidas sobre se «se deve introduzir no Judaísmo pessoas
que se encontram em condições muito especiais, vivendo em aldeias afasta-
das de toda a cultura judaica; pessoas destinadas talvez a abandonar, mais
tarde, por indiferença ou por interesse, os preceitos da nossa religião» 47 ; o
grão-rabino pronunciou-se favoravelmente a um esforço 110 sentido da in-
tegração mas a comunidade lisboeta não tomou nenhuma iniciativa para es-
se efeito.
E m 1926, a Anglo Jewish Association enviou a Portugal um emissário,
Lucien Wolí, e este, acreditando na possibilidade de aproximar os criptoju-
deus do judaísmo ortodoxo, apoiou a ideia de tornar o Porto no centro de
um esforço missionário e destacou o papel que Barros Basto poderia desem-
penhar para esse efeito; conseguiu, deste modo, a constituição de um Portu-
guese Marranos Committee, apoiado pelo meio judaico de Londres, no qual
se encontravam muitos descendentes de judeus portugueses e figuras ligadas
ao movimento sionista, como o historiador Paul Goodman. E m Abril de
1927, o Committee lançou um apelo internacional para ajuda financeira à
Comunidade Israelita do Porto, a qual pôde, nesse ano, consagrar a sua pri-
meira sinagoga (Mekor-Haim) e registar a adesão dos primeiros criptojudeus;
a ajuda financeira permitiu também a Barros Basto iniciar as suas viagens pelo
interior do país ao encontro das famílias criptojudias e fundar o primeiro pe-
riódico judaico português, o Ha-Lapid ( O Facho), de que era director e prin-
cipal redactor. Publicaram-se 156 números até 1958, nos quais, além de notí-
cias ou de pequenos trabalhos literários ou históricos, surgiram traduções de
textos litúrgicos do rito sefardi, destinados a influenciar a prática do judaísmo
nos centros criptojudaicos que se iam organizando; o jornal assumia-se assim
como um foco de cultura judaica em Portugal e como laço de unidade entre
os vários grupos locais. N o mesmo ano de 1927, Barros Basto iniciara um
curso elementar de Língua Hebraica, que veio a ser o embrião do Instituto
Teológico Rosh Pinah em 1929, o qual se propunha formar uma pequena
elite capaz de ligar os meios criptojudaicos ao judaísmo ortodoxo: para tanto,
conseguiu-se formar um grupo de alunos com rapazes de famílias criptojudias
que eram instruídos gratuitamente no Porto.
444
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
que se deveriam tornar no embrião de futuras comunidades (Belmonte, Vila <] Artur Carlos de Barros
R e a l , Escalhão). Basto (Abraham Israel Ben
Mas estes pequenos progressos eram ensombrados por dificuldades finan- Rosh) in Elvira de Azevedo
ceiras e missionárias: apesar da curiosidade internacional perante a «Obra do
Mea e Inácio Steinhardt, Ben
Rosh: biografia cio capitão Barros
Resgate», apenas chegavam a Portugal os apoios (limitados) do Portuguese Basto, o apóstolo dos marranos,
Marranos Committee que auxiliava as comunidades do Porto e Bragança; por 1997, Porto. De fundador
outro lado, a adesão das famílias criptojudias ficava muitas vezes aquém do es- do aduarismo e da religião
perado. Leo d'Almeida, num artigo do Ha-Lapid em 1929, fazia-se eco do mis- oryamita a «Apóstolo dos
to de receio e indiferença que pautava a atitude de algumas dessas famílias: «se Marranos». Autêntico
self-madc man religioso, Barros
conservais ainda a vossa fé bastante fortalecida [...] porque tanto receio em vos
Basto veio a ser uma vítima
declarardes seus fiéis adeptos?» 49 . A razão de ser dessa reserva poderia radicar no da sua dessintonia com um
facto de o criptojudaísmo ter criado a sua própria gestão de expectativas reli- meio pouco receptivo aos
giosas e, tal c o m o não evoluíra para outra realidade com o regime de tole- seus projectos arrojados.
rância religiosa a partir de 1834, também no princípio dos anos 30 do século
seguinte não encontrava nem grandes afinidades c o m o judaísmo ortodoxo
nem grandes vantagens em modificar-se; é provável que as mulheres que o
mantinham v i v o nas suas famílias não vissem com bons olhos a intromissão
destes judeus urbanos, da sua cultura letrada e da nova autoridade intelectual
e hierárquica que com eles chegava. O judaísmo ortodoxo pôde entusiasmar
ou interessar alguns dos criptojudeus mais instruídos, sobretudo homens adul-
tos ou j o v e n s candidatos aos estudos no Porto — que podiam integrar-se
num grupo de forte identidade religiosa e dominado pelo sexo masculino — ,
mas interessaria menos às mulheres e àqueles homens que teriam u m lugar de
segundo plano nas comunidades ortodoxas lideradas pelos mais familiarizados
c o m a cultura letrada, os estudos hebraicos e a teologia. Isto não quer dizer
que se tenha desenvolvido qualquer animosidade dos criptojudeus relativa-
mente ao esforço missionário da C o m u n i d a d e Israelita do Porto mas sim que
estes factores explicam, primeiro, a fraca adesão a esse esforço e, segundo, o
seu esboroamento após as contrariedades que dificultaram a empresa do
«Resgate» conduzida por Barros Basto.
445
PLURALIDADE RELIGIOSA
446
A TRANSFORMAÇÃO DO C A M P O R E L I G I O S O PORTUGUÊS
A «CISSIPARIDADE FRAGMENTÁRIA»
DA MINORIA PROTESTANTE
ALGUNS AUTORES PROTESTANTES TÊM RECLAMADO, c o m o i n t r o d u t o r e s d e Problemática das origens
um cristianismo reformado em Portugal, as figuras de Gil Vicente (c. 1465-
-c. 1536), padre Frei Valentim da Luz (1524-1562), Damião de Góis (1502-1574)
ou Francisco X a v i e r de Oliveira (1702-1783); porém, por muito que estas per-
sonalidades transportassem experiências religiosas próprias, estas não tiveram
o condão de se transfigurarem em expressões religiosas e muito menos em
vivências social ou historicamente relevantes, estruturando redes ou grupos.
Apenas Oliveira se converteu a outra Igreja cristã (anglicana), estando refu-
giado em Inglaterra, onde escreveu o Discours pathétique au sujet des calamités
presentes arrivées en Portugal (1756), em que interpreta o terramoto de então
c o m o j u í z o de Deus contra a idolatria dominante em Portugal. C o m o pôde,
j á no século x v i , dizer J e r ó n i m o de Azambuja (f 1563) no Concílio de T r e n -
to, «graças à providência divina e aos cuidados do nosso rei mui cristão, não
se vislumbram em Portugal quaisquer sinais da heresia luterana que enche o
mundo» 5 3 ; esta ausência de influência de ideias luteranas e reformadas explica
que a literatura religiosa destinada a combatê-las seja em Portugal escassa
e pobre, ao contrário daquela que pretendia chegar a judeus, muçulmanos e
cristãos-novos e integrá-los na uniformidade confessional que se construía.
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MAS FOI NA MADEIRA QUE O PRIMEIRO desses grupos apareceu, por acção
do médico e filantropo presbiteriano escocês Robert R e i d Kalley (1809-1888);
este era um filho espiritual do ímpeto missionário do revival que conduzira
um grupo de presbiterianos entusiastas a romper com a Igreja estabelecida da
Escócia e a constituir a autónoma Igreja Livre da Escócia. Kalley e a sua pri-
meira esposa (Margaret Crawford) estabeleceram-se no Funchal em 1838,
onde fundaram um hospital e escolas primárias para crianças e adultos; mas,
a essa actividade, o médico juntou a pregação e o ensino da Bíblia, forman-
do um numeroso grupo de fiéis, muitos por si alfabetizados, o que não tar-
dou a despertar a oposição das autoridades civis e eclesiásticas. Kalley escre-
veu que, para as gentes simples da ilha, «suas ideias de Deus eram pouco
mais do que a que lhes davam as imagens perante as quais estavam acostu-
mados a inclinar-se» e que «a situação entre os mais ricos não é também
muito melhor [...] o cepticismo religioso entre esses ocupa o lugar da su-
perstição que há entre as classes pobres» 61 ; daí que a sua grande preocupação
fosse divulgar a leitura e estudo da Bíblia, o que requeria a alfabetização de
boa parte da população.
E m Kalley encontra-se já o tipo de apelo religioso que caracteriza a acti-
vidade de todas as correntes do protestantismo clássico no campo religioso
português desde o século xix: uma expressão extremamente marcada pela lei-
tura e reflexão da Bíblia, pretendendo originar uma vivência que privilegia a
transformação interior do crente nessa relação com o Texto e a conduta pes-
soal; deste modo, Kalley introduziu uma proposta religiosa que, relativamen-
te à vivência dominante, substituía as expectativas e os investimentos religio-
sos tradicionais dos crentes (estes abandonavam a vivência devocional e
sacramental reproduzida cultural e socialmente 110 quadro da Igreja Católica
Romana a favor de uma vivência textual e reflectida da fé que, pela sua novi- Frontispício de edição princeps
dade, estaria muito dependente de experiências pessoais marcantes para os in- d e O Novo Testamento...,
divíduos envolvidos). traduzido por João Fereira de
Almeida, 1681 (Lisboa,
A capacidade de Kalley transformar a sua experiência pessoal numa ex- Biblioteca Nacional).
pressão religiosa perceptível por uma parte da população da ilha ficou patente O primeiro protestante
nas adesões que conseguiu cimentar, ao ponto de grande parte dessas pessoas português, natural de Torre de
vir a preferir exilar-se a negar a vivência a que aderira — Kalley constituiu, Tavares (Mangualde),
assim, a primeira rede cristã fora da Igreja Católica Romana no Portugal con- encontrava-se já aos 14 anos de
temporâneo. A novidade deste fenómeno foi lida pelas autoridades civis e idade nas índias Orientais,
onde se tornou pouco depois
eclesiásticas em termos de desafio à ordem jurídica, o que é importante para missionário calvinista e tradutor
se compreender o modo como continuava a ser entendida, em meados do da Bíblia na língua de
século xix, a vivência religiosa dominante enquadrada institucionalmente pela Camões. Para os protestantes
Igreja estabelecida — como a substância de uma uniformidade cultural, de portugueses, que valorizaram o
mundividência e vivência, que se pretendia preservar. literalismo da palavra bíblica
sobre o ritualismo tradicional e
O bispo do Funchal alegou ter recebido de Lisboa instruções para que as devocional, João Ferreira de
autoridades civis pusessem fim à obra missionária de Kalley; este, que chegara Almeida permanece como um
a ser louvado pela Câmara Municipal do Funchal em Maio de 1841, logo a heróico pai fundador de um
seguir foi instado a desistir do seu proselitismo sob ameaça de prisão. Mas cristianismo português
Kalley recusou e conseguiu mesmo aumentar o número daqueles que assis- reformado.
tiam às suas sessões de leitura e comentário das Escrituras, algumas das quais FOTO: LAURA GUERREIRO.
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ção; essa instabilidade repercutia-se ainda mais nas regiões periféricas do rei-
no, c o m o a Madeira, de mais difícil controlo administrativo e militar. Tal di-
ficuldade de controlo terá conduzido as autoridades, de m o d o desastrado, a
quererem pôr fim imediato a um f e n ó m e n o que percepcionavam c o m o p o -
tencial f o c o de tensão (a inacção das autoridades britânicas é também explicá-
vel por esta razão e, provavelmente, pelo facto de Kalley pertencer a uma
Igreja dissidente do presbiterianismo oficial escocês); por outro lado, a tole-
rância da capela lisboeta de G ó m e z y T o g a r (que será referida a seguir), na
mesma época, parece confirmar o que aqui se diz, revelando-se as autorida-
des capazes de aceitar u m grupo diferenciado numa área mais sujeita ao seu
controlo c o m o era a da capital.
O proselitismo protestante foi, assim, impedido de se desenvolver, j á que
as autoridades consideraram então que essas acções extravasavam a tolerância
e a liberdade de consciência previstas na Carta — era-se livre de ser protes-
tante mas não de advogar publicamente o protestantismo. Esta situação expli-
ca a importância que os grupos bíblicos domésticos e de oração e a actividade
da S B B E tiveram na preservação da vivência religiosa protestante e na capaci-
dade que esta demonstrou de ir atraindo mais fiéis n u m ambiente em que se
pretendia paralisar ou desencorajar todas as formas ostensivas de proselitismo.
Os grupos bíblicos e de oração possibilitavam a formação de redes religiosas
em torno de encontros para leitura e comentário da Bíblia, realizados em ca-
sas particulares c o m um número reduzido de pessoas. C o m existência, mes-
m o que muito limitada, na Madeira, em Lisboa e na zona da foz do D o u r o ,
estas redes permitiram a reprodução de uma vivência baseada na relação tex-
tual e reflectida c o m a expressão religiosa cristã, contornando as limitações j u r í -
dicas existentes sem violarem a legalidade.
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PLURALIDADE RELIGIOSA
Divcrsidadc interna A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS BÍBLICOS e de oração está patente nos casos
de Helena R o u g h t o n (1802-1883) em Lisboa e D i o g o Casseis (1844-1923) e m
Vila N o v a de Gaia, que iniciarão duas importantes redes protestantes nessas
zonas urbanas do país. R o u g h t o n , numa carta de 1867 dirigida a Kalley, dá
conta da existência daquilo a que chama «a nossa Casa de Oração» com 22
membros 6 5 . Esses membros, que incluíam portugueses c o m o J o ã o de Freitas
(seguidor de Kalley que se refugiara em Lisboa), estavam interessados nas
ideias dos chamados Irmãos de Plymouth (protestantes seguidores da doutrina
de J o h n Darby, também chamados darbistas, que recusavam qualquer ritualis-
m o na vivência da fé, a ordenação de ministros e uma sujeição das congrega-
ções locais a uma organização eclesiástica hierárquica), pelo que não estavam
satisfeitos nem c o m os anglicanos G ó m e z y T o g a r e A n g e l Herreros de M o r a
(f 1876), então chegado a Lisboa, nem c o m o capelão presbiteriano escocês
na capital desde 1866, R o b e r t Stewart (n. 1828).
Esta carta é bem demonstrativa da tendência precoce do pequeno sector
protestante português para a diferenciação interna e, neste caso, para a f o r m a -
ção de u m grupo e m Lisboa já distinto quer do episcopalismo anglicano quer
do presbiterianismo escocês oficial. Kalley, que pertencera no tempo da sua
missão madeirense a uma Igreja dissidente desse presbiterianismo oficial, e v o -
luíra no Brasil para o espírito autonomista e anti-hierárquico do congregacio-
nalismo mas não até ao ponto defendido pelos darbistas; na Carta aos membros
da Igreja Evangélica Fluminense (1879), escrita em Edimburgo, Kalley pretendeu
mais tarde contestar as ideias desta corrente, respondendo a u m folheto publi-
cado 110 R i o de Janeiro por R i c h a r d Holden (1828-1886), antigo presbítero
anglicano e agente da S B B E 110 R i o que estivera intimamente associado a
Kalley e à Igreja Fluminense até se ter tornado darbista. Ora, as pessoas reu-
nidas e m torno de Helena R o u g h t o n eram uma rede de crentes em Lisboa a
partir da qual vão presumivelmente constituir-se mais tarde os grupos c o n -
gregacionalista e dos Irmãos; estes grupos, sobretudo pelas suas doutrinas
eclesiológicas fortemente anti-hierárquicas, distinguir-se-ão de outros grupos
c o m o os episcopalianos (anglicanos), os presbiterianos e os metodistas, que
originarão as chamadas igrejas «sinodais» (isto é, governadas, c o m algum cen-
tralismo, por u m sínodo).
D e facto, a primeira fase da história do protestantismo português vai ca-
racterizar-se em boa medida pela existência destas duas correntes, a sinodal e
a anti-hierárquica, já presentes na década de 60 do século x i x na capital do
Colportor José Alexandre a país: da primeira faziam parte os episcopalianos próximos da capelania angli-
cavalo (i. a década do cana, de G ó m e z y T o g a r e de Angel Herreros de M o r a (outro espanhol r e f u -
século xx). O cavaleiro giado que fundou em 1867 a capela denominada «Igreja Evangélica Espanho-
andante do Evangelho
la»), e o pequeno grupo de crentes que começava a juntar-se num grupo
percorrendo o país ao serviço
da Sociedade Bíblica. Os bíblico e de oração do capelão presbiteriano escocês e agente da S B B E em
colportores distribuíam e Lisboa, R o b e r t Stewart; a segunda corrente, ainda também muito reduzida,
vendiam as Escrituras, era o grupo de R o u g h t o n . P o r seu lado, nesta época em Vila N o v a de Gaia,
pregavam nas feiras e espaços D i o g o Casseis iniciara mais u m grupo da corrente sinodal: fundando e m
públicos e, ocasionalmente, 1868, pelos seus próprios meios, uma congregação a partir de u m grupo bíbli-
fugiam da polícia e de
co e de oração, este industrial de Gaia tomou depois a iniciativa de a ligar
multidões intolerantes.
à Sociedade Missionária Metodista de Londres, a qual lhe enviou em 1871 o
ministro e missionário R o b e r t H a w k e y M o r e t o n (1844-1917). N o Porto, tam-
bém desde 1868, Frederica Smith mantinha em sua casa um grupo bíblico e
de oração que foi importante para criar, na segunda cidade do país, uma rede
que depois alimentaria a implantação de umas poucas congregações metodis-
tas e episcopalianas.
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advinha da sua confessionalidade, como se depreende da história do movi- Grupo da Associação dos
mento escutista. Escoteiros de Portugal.
Surgido na Associação Cristã da Mocidade de Lisboa em 1912, com duas
patrulhas de Bcy Scouts, o escutismo português esteve 110 seu começo ligado a
personalidades protestantes como Moreton, Rodolfo Horner e Eduardo M o -
reira, mas rapidamente, no seu processo de crescimento, teve de extravasar
esse meio: ainda em 1912, o grupo n.° 3, constituído no Liceu Pedro Nunes,
se apresentava como muito ecléctico, com «rapazes católicos, protestantes,
neutros [...] e até um israelita» e, curiosamente, o grupo n.° 2 fez, no Natal
desse ano, a sua apresentação pública numa festa promovida pela loja maçó-
nica Madrugada 69 . Esta descaracterização ficou patente nas traduções adopta-
das da Promessa de Baden-Powell: enquanto o grupo n.° 1 da Associação
Cristã da Mocidade adoptou a fórmula «cumprir os meus deveres para com
Deus e a Pátria» em substituição do original «para com Deus e o Rei» (esta-
va-se já em plena I República), a fórmula adoptada por volta de 1916 depois
da federação dos grupos na Associação dos Escoteiros de Portugal (fundada
em Setembro de 1913), veio a ser simplesmente «cumprir o meu dever para
com a Pátria» — em 1917, já os grupos n.° 1 e n.° 7, ligados à Associação
Cristã da Mocidade de Lisboa, estavam em rota de colisão com a direcção da
associação que, em nome do regulamento aprovado pelo governo, os impe-
dia de manter o compromisso de «lealdade a Deus» e um uniforme próprio.
Os dirigentes e rapazes destes dois grupos intervieram com grande espírito de
serviço em várias ocasiões sangrentas da conturbada vida lisboeta durante a
I República 70 ; mas, apesar do prestígio conseguido nessas acções, o escutis-
mo, em geral e enquanto realidade confessional, foi muito prejudicado pela
forma como o Estado (na I e na II Repúblicas) o condicionou. Também o
Corpo Nacional de Escutas, formado em 1925 na órbita da Igreja Católica,
teve de se apresentar como estrutura não-confessional para obter o licencia-
mento oficial. A mudança de regime, com a queda da I República, mante-
ve uma pesada «regulação» oficial sobre o movimento escutista: em Julho de
1932, a associação e o corpo foram levados a constituir uma Organização
Escutista de Portugal sob a égide do Estado (os adueiros, que nela não se
integraram, vieram a ser dissolvidos em Abril de 1934) e, nos anos seguintes,
sofreram grandes pressões para se integrarem na Mocidade Portuguesa, so-
455
PLURALIDADE RELIGIOSA
O «choque cultural» OUTRAS VIAS DE MISSIONAÇÃO, que evitassem tais dificuldades, foram pouco
exploradas pelo protestantismo «histórico». A via ensaiada por D i o g o Casseis de
um proselitismo apoiado num ritualismo mais elaborado e sedutor, capaz de se
aproximar da cultura religiosa dominante, não teve outros seguidores: os pro-
testantes «históricos», em geral pendendo para uma atitude iconoclasta e intra-
sigente, preferiam métodos de conversão em qualidade a formas de conversão
em quantidade, recusando concessões c o m o a decoração dos templos c o m
imagens ou situações em que os crentes dessem mostras de continuarem a in-
vestir em compensações. Este aspecto é importante porque, desde o sé-
culo x i x , o protestantismo introduziu em Portugal uma vivência religiosa em
que a fé cristã era vivida em termos de «adesão total», combatendo a lógica
do compromisso sincrético; e isto era uma novidade quase absoluta no
universo religioso português, contribuindo para o proselitismo protestante
funcionar c o m o u m verdadeiro choque cultural. Tal choque explica, parado-
xalmente, quer as dificuldades da sua difusão (nunca automática, mas traba-
lhada), quer a experiência profundamente desconcertante que transmitia a
muitos daqueles c o m quem contactava, os quais sentiam estar a deixar toda
uma herança cultural ancestral e a entrar num m u n d o novo.
«Cissiparidade» O C R E S C I M E N T O DO P R O T E S T A N T I S M O P O R T U G U Ê S f a r - s e - á p e l a «cissipari-
dade fragmentária» 73 , isto é, por u m processo através do qual só aumenta o
seu número de fiéis desmultiplicando-se numa série cada vez maior de gru-
pos autónomos (denominações). Este processo não resulta tanto da sua subdi-
visão interna mas da implantação progressiva de novos grupos n o campo reli-
gioso; estes conquistam um segmento que nunca cresce muito e ao lado do
qual se v ê m a estabelecer outros grupos (é certo que tentando também cres-
cer à custa dos j á instalados). A o longo de várias décadas foram assim apare-
cendo novas denominações (sempre apoiadas financeiramente no exterior)
que se iam acrescentando às anteriores, resultando a configuração da minoria
protestante numa realidade muito diversa mas muito pequena.
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Implantação dos baptistas SEGUINDO UM PROCESSO EVOLUTIVO SIMILAR ao dos Irmãos, surgiu tam-
bém ainda no século xix outra família denominacional que (com os Irmãos e
os congregacionalistas) integra a corrente aqui designada anti-hierárquica: os
baptistas. Estes têm a sua origem mais remota em Portugal com Joseph Char-
les Jones (1848-1928), filho de um comerciante baptista inglês radicado no
Porto (e um dos fundadores em 1834 e primeiros directores da associação co-
mercial dessa cidade); Jones foi baptizado por imersão em Londres em 1875,
aderindo à tradição baptista da sua família, mas dado não haver nenhum gru-
po baptista em Portugal, decidiu colaborar com os metodistas corno professor
de uma escola dominical no Porto entre 1872 e 1888 "'. A sua colaboração
com os metodistas e os episcopalianos não o impediu nem de se manter bap-
tista nem de comungar com outros grupos cristãos como os Irmãos (o que
era já uma prática baptista de «comunhão aberta»), Jones rompeu com os me-
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todistas e m 1888 e nesse mesmo ano terá realizado os cinco primeiros baptis-
mos por imersão de que há notícia em Portugal, organizando uma nova c o n -
gregação no Porto — a primeira denominação baptista. A congregação,
apesar de ameaças iniciais do pároco local e do bispo (que se repetiram e m
1903), manteve-se nos anos seguintes, dotando-se de uma escola bíblica d o -
minical e de uma escola primária; ligado à exportação de vinhos do Porto da
Casa Sandeman, J o n e s tinha os recursos que lhe possibilitaram financiar o seu
próprio trabalho missionário independente (nunca foi ordenado n e m esteve
na dependência do Tabernáculo de Londres), construir um templo de raiz e
chegar a juntar na sua congregação cerca de 400 pessoas no princípio de N o -
vecentos.
O u t r o missionário baptista p i o n e i r o foi R o b e r t R e g i n a l d Y o u n g
(1867-1923), chegado a Portugal em 1906, que implantou uma nova e bem
sucedida congregação baptista no Porto (de «comunhão restricta», embora
chegasse a haver ocasiões de confraternização com a congregação de Jones).
Mas, na ausência de Y o u n g , a congregação passou por várias crises de lideran-
ça, vindo um dos seus membros, Jerónimo Teixeira de Sousa (i868?-i928?),
a fundar com os dissidentes uma nova congregação independente; Sousa, que
emigrara ainda criança para o Brasil, esteve depois nos Estados Unidos e re-
gressou ao Brasil, c o m o missionário, logo após a ordenação. A sua presença
em Portugal no início do século x x devia-se j á a um esforço missionário dos
baptistas brasileiros (a Junta de Missões da C o n v e n ç ã o Baptista Brasileira), à
qual estava também ligado Zacarias Clay Taylor (1851-1919), missionário nor- Capa de Declaração de fé
te-americano sulista da Junta de R i c h m o n d , que fora um dos fundadores da baptista. Os grupos
protestantes foram quase
referida convenção; Taylor foi enviado a Portugal em 1908 para organizar o
sempre marcados pela
trabalho missionário já existente e fundou uma outra congregação no Porto, intransigência doutrinal e por
que absorveu a congregação de J e r ó n i m o Teixeira de Sousa e se constituiu uma certa crispação que
c o m o a primeira Igreja baptista «regular» segundo os moldes das igrejas bap- resultava em grande parte de
tistas da convenção brasileira. Depois da partida de Taylor, Sousa ficou à uma sensação de «cerco
frente do grupo, lançando em Janeiro de 1910 o jornal Estandarte Baptista (em cultural»; esta derivava menos
de uma situação de
1914 seria fundado outro periódico, O Cristão Baptista, e em 1926 António
perseguição do que da imensa
Maurício lançaria O Semeador Baptista), mas enfrentou graves dificuldades de ignorância que a respeito do
manutenção da obra (as ajudas escasseavam) que o farão embarcar para o B r a - protestantismo tinha a grande
sil. E m 1911, Sousa foi substituído por um casal de missionários enviado pela maioria da sociedade.
convenção brasileira, J o ã o J o r g e de Oliveira (1883-1958) e Prelediana Frias de
Oliveira. O seu trabalho reanimou a congregação, conseguindo uni-la à Igre-
ja pioneira de J o n e s em Setembro de 1912, graças às diligências de Arduíno
A d o l f o Correia (1865-1943), um famoso colportor da S B B E baptizado por J o -
nes em 1888 e cuja história pessoal de conversão e dedicação missionária é
b e m representativa da de dezenas de obreiros protestantes 77 ; a inauguração no
Porto, em 1916, do edifício do Tabernáculo Baptista, c o m a escola primária
anexa, foi o sinal desta consolidação da nova denominação. E m 1914, iniciou-
-se a instalação de congregações baptistas em Viseu e Tondela, trabalho em
que aparece a vocação pastoral de António Maurício (1893-1980) mas o grupo
revelou logo claras dificuldades para conseguir suportar uma dinâmica missio-
nária.
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t> 8.J C o n f e r ê n c i a da grande maioria dos seus fiéis (na praia de Pedrouços, j u n t o à torre de B e l é m ,
C o n v e n ç ã o das Assembleias c o m uma assistência de cerca de 500 pessoas). A Grande Depressão, entretan-
de D e u s e m Portugal, 1997, to, afectou a continuação do trabalho missionário. E m 1937, o número de
Lisboa, in Novas de Alegria,
membros comungantes nas 13 igrejas baptistas não ultrapassava os 516 e os
LV, n.° 662, M a r ç o / 9 8 .
A maioria da minoria: o baptistas dividiam-se em três frentes quase independentes: em Lisboa c o m
pentecostalismo, s o b r e t u d o o Torres, e m Leiria c o m Maurício e no Porto c o m Cerqueira.
ligado às Assembleias de Só após 1945, quando João Jorge Oliveira regressa a Portugal c o m o forte
D e u s , c o m a sua cultura apoio financeiro da norte-americana Conservative Baptist Foreign Mission
religiosa cristã de p e n d o r
Society ( C B F M S ) , o campo baptista se reúne c o m o entendimento entre
carismático, t e m tido u m
sucesso substancial na resposta
Oliveira e Maurício em Setembro de 1947. E então que, c o m os dois grandes
às expectativas espirituais de missionários portugueses reconciliados na C B P e u m forte apoio norte-
amplos sectores e m e r g e n t e s da -americano, se abrem novas congregações e se instala u m espaçoso seminário
p o p u l a ç ã o urbana. em Leiria dirigido pelo missionário da C B F M S Samuel Douglas Faircloth,
que começa a funcionar em 1950. A entrada no terreno missionário portu-
guês da N o r t h American Baptist Association ( N A B A ) em 1954 levou as qua-
tro igrejas que aceitaram a sua ajuda a fundarem a Associação de Igrejas B a p -
tistas Portuguesas (AIBP), que conseguirão algum crescimento, enquanto e m
1956, na 21.a assembleia geral da C B P , se reúnem 15 igrejas da metrópole e o i -
to do ultramar. A partir do início da década de 60, a Junta de R i c h m o n d
passou a cooperar directamente c o m a C B P , que continuou igualmente liga-
da à C B F M S , criando-se condições para o segundo fôlego de expansão mis-
sionária dos baptistas em Portugal: deu-se a recepção de número considerável
de pastores norte-americanos (por exemplo, Lester Carl Bell em 1968, que di-
rigiu a instalação e m Q u e l u z e m 1969 do actual Seminário T e o l ó g i c o Baptis-
ta), que ajudaram na supervisão da formação de pastores portugueses e na
grande expansão de locais de culto que depois se constituíam c o m o igrejas
independentes mas cooperando na C B P ; as juntas norte-americanas desen-
volveram a partir de então, dentro da convenção portuguesa, uma m e t o d o l o -
gia de financiamento apenas dos serviços e meios em que as igrejas nativas
não podiam auxiliar-se umas às outras por seus próprios meios, incentivando
a evolução daquelas para o sustento próprio.
A descentralização interna da denominação baptista permitiu também for-
mas de cooperação livre das igrejas locais c o m as juntas missionárias estran-
geiras (que se multiplicaram sobretudo após 1974) e c o m organismos de c o o -
peração portugueses que começaram a surgir, c o m o sinal evidente de algum
vigor já alcançado (de que são também sintomáticos alguns lares e creches
fundados por pastores ou igrejas); em 1989, o anúncio da redução da c o o p e -
ração financeira da Junta de R i c h m o n d deu-se numa altura e m que a d e n o -
minação reunia já cerca de 5000 membros dispersos por 130 igrejas e missões
(a grande parte ligada à C B P ) mas em que também «a maioria das igrejas
continua sem sustento próprio e integral, devido ao baixo número dos seus
membros e fracos recursos financeiros» e a «grande maioria dos obreiros re-
corre a u m trabalho secular, sendo que alguns deles, possuindo uma licencia-
tura, leccionam numa escola pública» 78 .
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V R o b e r t H a w k e y Moreton,
Julho, 1863, iti Alberto Aspey,
Por este caminho. Porto, 1971.
que se haviam tornado ministros episcopalianos que exploravam essa via: não
por acaso, essa convergência com o anticlericalismo estava presente em figu-
ras como a dos ex-padres Guilherme Dias da Cunha ou Joaquim dos Santos
Figueiredo. Este último, chegando mesmo a declarar-se republicano, intitu-
lou o opúsculo de 1892 em que justifica o seu abandono do sacerdócio Cris-
tianismo e ultramontanismo: protesto patriótico contra Roma, e n q u a n t o u m missio-
nário como o metodista Robert Moreton, já em 1877, se mostrava mais
crítico da confusão entre a animosidade contra Roma e a questão para si ver-
dadeiramente importante da procura da Salvação . 91
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na, metodista e presbiteriana 1 " 3 ; c o m o se viu antes, havia j á algumas décadas <3 Serviço religioso metodista
(á esquerda) e serviço religioso
que determinadas personalidades, de ambos os lados, haviam c o m e ç a d o a presbiteriano.
substituir o discurso crispado por u m maior sentido de autocrítica e abertu- A informalidade e a
ra ao outro. participação dos crentes é
Essa senda pôde, então, ser prosseguida por alguns sectores católicos que uma característica dos serviços
viam nesse diálogo uma das formas de operacionalizar o aggiornamento pro- religiosos protestantes que
ainda hoje contrasta com
m o v i d o pelo concílio, enquanto para os protestantes das igrejas sinodais se o culto católico, mas essa
tratava de uma ocasião histórica de saída de u m isolamento já secular dentro diferença era muito mais
do país (agravado, no seu caso, por uma falta de vigor missionário que as es- notória no século xix.
vaziava de u m propósito claro na sociedade portuguesa). Os contactos manti-
veram-se até à actualidade mas o carácter ultraminoritário das igrejas sinodais
é u m importante obstáculo à transformação do ecumenismo n u m esforço
consequente e c o m visibilidade social, permanecendo as denominações da
corrente anti-hierárquica refractárias a essa aproximação; esta diferença de ati-
tudes explicará, em boa medida, a «arrumação» de vários grupos protestantes
em duas grandes organizações federativas a partir de 1971: o Conselho Portu-
guês de Igrejas Cristãs ( C O P I C ) , constituído pelas igrejas sinodais, e a Alian-
ça Evangélica Portuguesa (AEP), refundada em 1974 e agrupando os grupos
da corrente anti-hierárquica (Irmãos, baptistas, pentecostais).
Só mais recentemente, desde 1994, a A E P se c o m e ç o u a fazer representar
em encontros desta natureza, embora estes se venham designando de «inter-
confessionais» e não «ecuménicos» 1 0 4 : a sua realização e as primeiras tentativas
de articulação de u m discurso c o m u m sobre a relação entre o mistério e
mensagem de Jesus e «os grandes problemas da sociedade portuguesa» são
indícios de uma aproximação que, se não mobiliza todos os protestantes, de-
monstra já noutros determinados efeitos das novas formas de convivência
desenvolvidas pela descompressão social facilitada pela nova ordem constitu-
cional inaugurada em 1976. D e qualquer m o d o , o ecumenismo estará sempre
condicionado pela relação que parece existir entre o vigor missionário (com
uma atitude de «concorrência» e disputa de fiéis) e a indiferença ou recusa do
seu aprofundamento; é que o ecumenismo assenta em geral numa atitude de
«convivência» que passa pela abstenção mais ou menos explícita de proselitis-
m o , o que é claramente contra natura para a generalidade das denominações
anti-hierárquicas que, tendo esse vigor missionário, dificilmente concebem o
seu abandono ou que, não o tendo, v i v e m em muitos casos — em termos de
mundividência e concepção da sua missão — como se o tivessem. Neste senti-
do, o início da abertura de algumas denominações da A E P à atitude e c u m é -
nica pode indiciar u m latente arrefecimento do seu vigor missionário e uma
progressiva desaceleração da sua capacidade de crescimento (que explicaria
igualmente a reivindicação recente de extensão aos seus pastores e congrega-
ções de alguns dos privilégios jurídicos e fiscais garantidos à Igreja Católica
pelo regime concordatário 1 0 5 .
Mas o aprofundamento da cultura religiosa ecuménica é ainda mais difi-
cultado pelo substancial crescimento que teve uma «terceira via» de outros
grupos e igrejas protestantes, cujas originalidades doutrinais e forte autonomia
organizativa as afasta do mainstream das denominações das áreas do C O P I C e
da A E P ; esses grupos e igrejas (Adventistas do. Sétimo Dia, Testemunhas de
J e o v á , Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, neopentecostais)
são no entanto bastante diferentes entre si e de longevidade muito desigual
no campo religioso português.
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O Cristologia mórmon. das e m congregações locais, cada uma c o m o seu «Salão do R e i n o » ) , A publi-
A compreensão da cação da revista mensal A Torre dc Vigia e de numerosos folhetos e tratados,
especificidade doutrinal de um bem c o m o a realização de algumas conferências, iniciou-se e m Portugal lo-
grupo como a Igreja de Jesus go e m 1925, pelo que o início da implantação do n o v o grupo remonta a es-
Cristo dos Santos dos Últimos
Dias é dificultada pelo se a n o " 0 .
divórcio crescente entre O esforço missionário c o m e ç o u a dar maiores frutos após a Segunda
grande parte das novas Guerra Mundial e encontrou dificuldades muito semelhantes às sofridas p e -
gerações e os conceitos lo m o v i m e n t o e m muitos outros países, sobretudo devido às posições in-
básicos do próprio transigentes das Testemunhas de J e o v á na recusa, não só de algumas tradi-
cristianismo «ortodoxo».
ções culturais que j u l g a m incompatíveis c o m os ensinamentos da Bíblia,
mas também do nacionalismo e do serviço militar. A abstenção política do
m o v i m e n t o foi compreendida pelas autoridades, que no entanto continua-
ram a dificultar as reuniões: c o m o era recordado por um m e m b r o em 1977,
«a polícia política acabou p o r reconhecer que não havia perigo político nas
Testemunhas de J e o v á . E então c o m e ç o u a mandar esses assuntos para a P o -
lícia de Segurança Pública (PSP). E a P S P acabou também p o r reconhecer
que não fazíamos mal a ninguém, que só estudávamos a Bíblia, só quería-
mos reunir-nos l i v r e m e n t e » 1 1 1 . Apesar disto, a recusa de incorporação nas
Forças Armadas e da prestação de serviço militar conduziu muitos crentes a
detenções pela Polícia, seguidas de interrogatórios e processos e m tribunal;
estes incidentes, frequentes, levantavam às autoridades a suspeita p e r m a n e n -
te em relação ao grupo, acusado algumas vezes de actuar «contra a seguran-
ça do Estado».
T a m b é m firmemente ligados à recusa de todas as formas de violência, e
mesmo do serviço militar, os Adventistas do Sétimo Dia definiram uma atitu-
de de maior flexibilidade que evitou estes choques frontais c o m as normas e a
prática republicana da «nação em armas»: dando aos crentes liberdade de
consciência, os adventistas em geral não recusavam a incorporação nas Forças
Armadas e a própria recruta, mas viram-se confrontados c o m maiores proble-
mas quando deflagraram os conflitos armados no ultramar a partir de 1961.
P o r é m , dada a sua postura menos intransigente, contaram quase sempre c o m
a compreensão das chefias militares, conseguindo evitar a participação em
acções violentas; esta diferença de atitude pode ajudar a esclarecer por que
razão os adventistas mantiveram o r e c o n h e c i m e n t o oficial desde 1935, en-
quanto as Testemunhas de J e o v á tiveram de esperar pelo ano de 1974 para a
legalização da filial portuguesa da Sociedade T o r r e de Vigia de Bíblias e
Tratados. Estes problemas foram entretanto ultrapassados c o m a nova o r -
dem constitucional de 1976, que reconheceu o direito à objecção de cons-
ciência (art.° 276, § 4).
Por outro lado, as formas peculiares de evangelização adoptadas pelas
Testemunhas de J e o v á — que se transformam voluntariamente numa espécie
de agentes de colportagem porta a porta — tendiam a reforçar a propensão
do Estado para a desconfiança e a intervenção das autoridades locais, mais
alerta relativamente à mobilidade de agentes de qualquer tipo de propaganda
de ideias que às reuniões de culto de pessoas previamente identificadas ou
conhecidas. M e s m o assim, as reuniões de culto foram inúmeras vezes proibi-
das e os domicílios de alguns crentes foram objecto de rusgas policiais, o c o r -
rendo a confiscação de literatura e até a prisão de crentes; o caso de maior
impacte foi o da prisão, n u m local de culto em Almada, de 49 crentes em J u -
nho de 1965, aos quais foi negado habeas corpus e vindo a ser sentenciados u m
ano depois a penas de prisão de vários meses c o m o «autores materiais do cri-
me contra a segurança do Estado» 1 1 2 .
A intransigência c o m alguns hábitos culturais estabelecidos, c o m u m e m
vários grupos protestantes desde o século x i x (desde o repúdio de todo o ri-
tualismo ou das formas devocionais c o m o as procissões, às restrições alimen-
tares dos adventistas ou ao hábito de fumar cigarros), é claramente mais pro-
nunciada entre as Testemunhas de J e o v á , que recusam também hábitos mais
enraizados na mundividência e m o d o de vida contemporâneo (festejos consi-
derados «profanos» c o m o o Natal e os aniversários, transfusões de sangue);
cria-se assim uma relação de maior tensão com o meio cultural e religioso
474
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
envolvente, que dá também aos crentes uma sensação mais sólida de pertença
ao grupo e de diferenciação relativamente à realidade mundana.
O grande número e mobilidade dos agentes de evangelização das Teste-
munhas de Jeová aumentou e aumenta igualmente em muito as probabilida-
des de chegar às pessoas mais receptivas à sua mensagem: de facto, o sistema
de colportagem porta a porta (que, ao contrário, das formas de divulgação
pelos media, permite um encontro humano e testemunhal imediato) reduz os
custos de informação religiosa e de oportunidade de investimento em novos
bens religiosos do crente potencial, enquanto o grupo religioso maximiza o
rendimento dos seus recursos de evangelização. A grande expansão consegui-
da pelas Testemunhas de Jeová, relativamente a qualquer outro grupo protes-
tante ou não, parece estar precisamente ligada ao fervor missionário próprio
do grupo; de facto, as Testemunhas de Jeová são talvez o grupo religioso
mais mobilizado (até ao nível dos crentes comuns) para a missionação, o que,
sobretudo após 1974, lhes tem trazido os correspondentes resultados em nú-
mero de adeptos.
As Testemunhas de Jeová chegaram a tentar a sua legalização em 1952 e
1960, conseguindo inclusivamente, em 1965, os bons ofícios do Departamen-
to de Estado norte-americano para esclarecerem a sua posição junto do então
ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Franco Nogueira; baldados esses es-
forços, nova tentativa foi feita em 1972 em conformidade com a lei de liber-
dade religiosa de Agosto de 1971, mas o Ministério da Justiça arquivou o pe-
dido de legalização, que só foi reconhecido e aprovado em finais de 1 9 7 4 " \
E m 1977 o número de membros portugueses «activos» era de 20 335 114 e em
1996 de 44 65o 1 1 5 , o que parece demonstrar que a liberdade de actuação obti-
da depois de 1974 foi bastante favorável à expansão da mensagem das Teste-
munhas de Jeová e à sua transformação no maior dos grupos religiosos mino-
ritários em Portugal.
A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS, um dos mais A Igreja de Jesus, Cristo
importantes grupos cristãos com origem nos Estados Unidos de meados do dos Santos dos Últimos
século xix, instalou-se em Portugal após 1974; a principal originalidade desta
Igreja é a recusa da ideia de que a Bíblia canónica encerre toda a Revelação, Dias
pelo que, além do Antigo e N o v o Testamentos, aceita também como inspi-
rados outros livros (como o Livro de Mórmon, que relata o estabelecimento de
uma outra Aliança entre Deus e um povo escolhido que teria habitado a
América em tempos remotos). O interesse que a Igreja desenvolveu pelo es-
tudo das genealogias de todos os grupos humanos, investigando e registando
os dados recolhidos em todo o mundo — no propósito também de dar um
baptismo post mortem a todos os que sem ele morreram — impediu ou difi-
cultou o seu estabelecimento em países onde os respectivos governos enca-
ram com suspeição tal actividade (como em Portugal antes de 1974). Legaliza-
da em 1976, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Utimos Dias tem estado,
desde então, presente no país com as suas equipas de missionários, fazendo
também prosélitos entre os Portugueses.
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A n ú n c i o de «astróloga
espírita».
479
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Anúncio de «astróloga reaver o seu espólio). Desde então, o espiritismo conheceu um processo de
parapsicóloga». Apesar de reorganização e reimplantação, atingindo em finais da década de 90 o nível
surgido em meios de alguma da década de 20 em termos de número de centros espíritas; a realização do
distinção social, o espiritismo
viu-se sempre «assaltado» pela II Congresso Espírita Português, em Novembro de 1994, marcou precisa-
curiosidade de um público mente a consolidação desta segunda fase da sua história. Neste novo período,
propenso ao sincretismo e além dos grupos kardecistas (na sua maioria federados na FEP), instalou-se
capaz de o confundir com em Portugal um outro ramo espírita, de origem brasileira, denominado R a -
realidades distintas, como a cionalismo Cristão 124 .
astrologia ou os serviços
tradicionais das chamadas A história do espiritismo em Portugal demonstra que a tolerância da dife-
«mulheres de virtude». renciação religiosa está muito limitada pela forma como as concepções cultu-
rais predominantes rotulam e «arrumam» as diferentes expressões e vivências;
neste caso, a originalidade das crenças e práticas espíritas encontraram consi-
derável dificuldade em serem reconhecidas como integrantes do religioso (e,
de acordo com a reivindicação dos próprios espíritas, também do científico).
O «limbo cultural» para onde esta situação acabou por remeter o espiritismo
foi a principal causa da incapacidade que este veio a ter, em condições adver-
sas aproveitadas pelos seus adversários, de se dotar de um estatuto jurídico —
e esse «limbo cultural» fora evitado, por exemplo, por grupos que, apesar de
ilegalizados antes de 1974, eram facilmente situados pelas concepções culturais
predominantes noutros campos, como a política ou a cultura intelectual.
480
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
e do campo religiosos num espaço regido por relações «de mercado» nas V Primeiro número da revista
quais o indivíduo, cada vez mais, é aquilo que escolhe ser (de entre as alter- Biosofia. A sociabilidade
nativas disponíveis ou que ele próprio é capaz de criar). N u m tal ambiente, religiosa tece-se hoje c o m o
uma grande parte dos indivíduos — ou mesmo a sua maioria — prefere gerir auxílio dos meios mais
diversos. Entre os cultores do
as suas expectativas e bens religiosos sem tecer compromissos c o m grupos ou,
esoterismo, a imprensa e a
pelo menos, reduzindo esses compromissos a um mínimo: esta tendência está literatura, os cursos e
patente no surgimento de grupos ou redes, c o m o por exemplo os ligados a conferências tenderam a
doutrinas esotéricas (caso da Sociedade Teosófica), que fornecem ao indiví- tornar-se as próprias formas
duo bens religiosos sem exigir em troca uma fidelidade exclusiva ou um pa- de expressão do religioso.
drão de comportamento rígido. Esta evolução, j á em parte iniciada pela pro-
gressiva diferenciação que se pôde ir formando à sombra de uma tradição de
direitos civis inaugurada pelo liberalismo (e não completamente aniquilada
pelo Estado N o v o ) , consolidou-se c o m as mudanças político-jurídicas de
meados da década de 1970, que permitiram uma maior e crescente permeabi-
lidade da sociedade portuguesa ao padrão cultural cosmopolita e individualis-
ta ocidental.
A par desta multiplicação de indivíduos autónomos e de redes, a perma-
nência no campo religioso de grupos mais exigentes e de igrejas deve-se, en-
tretanto, a dois factores: a força (e a atracção para os indivíduos) que conti-
nuam a ter as identidades e fidelidades tradicionais (que podem, muitas vezes,
ser geridas c o m compensações, c o m o acontece com muitos católicos roma-
nos nominais) e a preferência de um número substancial de indivíduos pela
adesão e participação em grupos (e igrejas) mais integradores.
Foi assim que em Portugal, grosso modo na segunda metade do século x x ,
se acelerou e intensificou a diferenciação religiosa, com a importação de qua-
se todas as expressões religiosas relevantes no m u n d o actual — vindo esta
mudança quantitativa e qualitativa a ser reforçada por correntes de imigração
(nomeadamente as desencadeadas pela descolonização) que conduziram à
«transplantação» e enraizamento recente no campo religioso português de c o -
munidades étnico-culturais de forte identidade religiosa até então dele ausen-
tes (à excepção da comunidade judaica, que passou por esse processo cerca de
século e meio antes).
481
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O Exterior da Mesquita de das correntes historiográficas académicas e mantida por uma série de autores
Lisboa. Inaugurado em 1984, que a cultivam c o m o favor do público — essa tendência para a «história
este local de culto dos oculta» nutre-se da renovação do sebastianismo e das especulações sobre o
muçulmanos situou-se, de
forma bem visível, numa zona Quinto Império e pode considerar-se representada numa obra c o m o a Histó-
central da capital. Apesar de ria secreta de Portugal (1977) de António T e l m o , que aí propõe a ideia de que
dificuldades de licenciamento «houve entre nós, senão connosco, uma organização esotérica que, de uma
que alguns grupos religiosos maneira perfeitamente consciente e intencional, procurou a partir desta pá-
continuam a enfrentar para tria, a que deu existência, redimir o m u n d o do mal e da divisão» 1 3 2 .
construírem templos de raiz
em várias cidades e vilas, as Há ainda grupos, nem sempre de grande duração, que cultivam outras
limitações legais do passado tradições ocultistas, nomeadamente o da Sociedade Gnóstica Internacional ou
quanto à visibilidade dos os ligados à mística templária, c o m o a O r d e m Suprema Militar dos T e m p l á -
locais de culto e ao uso dos rios e a O r d o N o v u s 1 3 3 .
cemitérios são hoje um Apesar de muitos cultores de tradições ocultistas preferirem um caminho
problema ultrapassado. individual que não chega a passar pela adesão a redes ou grupos, o campo
FOTO: JOSÉ M A N U E L fértil do estudo das doutrinas vai gerando novas formas de associação entre
OLIVEIRA/ARQUIVO CÍRCULO algumas dessas pessoas: um dos casos recentes mais significativo é o do C e n -
DE LEITORES.
tro Lusitano de Unificação Cultural ( C L U C ) , fundado em 1988 a partir de
um pequeno grupo de membros activos e que mantém, em forma de rede,
uma relação c o m u m número bem maior de adeptos e simpatizantes — ten-
do um interesse muito amplo por várias das tradições ocultistas mas também
pelos saberes convencionais, o C L U C organiza-se c o m o um centro de estu-
dos, convívio e conferências c o m uma actividade editorial própria cuja divul-
gação tem conduzido à constituição, mesmo na Europa e na América Latina,
de núcleos a si ligados. Sem possuir uma doutrina própria nem exigir sequer
uma adesão formal, o C L U C é um caso original de criação de novas formas
de sociabilidade religiosa — com algumas semelhanças com a Sociedade
Teosófica (a que alguns dos seus membros pertencem ou pertenceram) — ,
constituído em grande parte por pessoas de formação académica. A necessi-
dade sentida dentro deste grupo de representar alguns elementos simbólicos
conduziu à criação de um ritual anual (Lua Cheia de Junho), «visando a eleva-
ção da Terra em geral e da Humanidade em particular, de acordo com os
princípios do A m o r , da Paz, da Fraternidade e da Manifestação da Luz, b e m
c o m o de Síntese das tradições oriental e ocidental» 1 3 4 ; este ritual, satisfazendo
a sensibilidade estética dos participantes e fortalecendo os laços afectivos entre
os membros e simpatizantes do centro, é bem demonstrativo da propensão de
todas as expressões religiosas, mesmo as menos «convencionais», para a elabo-
ração de ritos.
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^mè^Má
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de anunciar uma nova religião monoteísta mundial que sintetizasse e supe- <] Centro Ismaili, Lisboa.
rasse todas as religiões históricas; o seu filho 'Abdu'1-Bahá ( 1 8 4 4 - 1 9 2 1 ) e o Local de reunião e actividades
neto deste, Shoghi Effendi ( 1 8 9 7 - 1 9 5 7 ) , como legítimos sucessores e intér- culturais, é também a base,
pretes dos seus escritos e profecias, implantaram depois a nova fé no Oci- em Portugal, de várias
dente (sobretudo nos Estados Unidos) e apresentaram-na, com amplo suces- instituições internacionais
votadas ao desenvolvimento.
so, como a concretização das esperanças messiânicas das grandes religiões e
como a via para «a unificação da humanidade, a união das diferentes religiões
do mundo, a reconciliação entre a religião e a ciência, o estabelecimento da
Paz Universal, do arbitramento internacional, de uma Casa Internacional de
Justiça, de uma língua internacional, a emancipação da mulher, a educação
universal [e] a abolição da escravidão industrial» 135 . Os bahá'ís dotaram-se
ainda de uma organização universal e inter-racial que, a partir de estruturas
locais eleitas, converge na sua Casa Universal de Justiça (desde 1 9 8 2 no monte
Carmelo, Israel) e pretende ser a concretização prévia de um futuro governo
mundial — esta pronunciada propensão mundialista e antinacionalista dos ba-
há'ís é o que explica a suspeição que suscitavam junto das autoridades portu-
guesas antes de 1 9 7 4 .
D e facto, desde que o European Teaching Plan, lançado em finais de
1 9 4 7 , trouxe a Portugal equipas de «pioneiros» (missionários) e realizou as
primeiras adesões entre portugueses, as actividades dos bahá'ís foram constan-
temente perseguidas: desde rusgas e interrupções de reuniões em casas parti-
culares (com a apreensão de literatura e documentação) até à expulsão de
«pioneiros», as autoridades tentaram sistematicamente prejudicar a implanta-
ção da Fé Bahá'í que, no entanto, foi contínua ao longo dessas décadas. Aus-
cultados informalmente aquando da preparação da lei de liberdade religiosa
em 1 9 7 1 , os bahá'ís só viriam a obter personalidade jurídica em 1 9 7 5 , ano a
partir do qual conheceram uma considerável expansão — no final da década
de 1 9 9 0 contavam cerca de 3 0 0 0 adeptos activos no país, distribuídos por
mais de 1 0 0 grupos locais.
487
PLURALIDADE RELIGIOSA
O «new age» caleidoscópico ASSOCIADO A ESTE FLUXO MIGRATÓRIO está igualmente a presença em Por-
tugal de grupos ligados à religiosidade afro-brasileira, nomeadamente o can-
domblé, através do Centro Afro-Brasileiro de Estudos Religiosos no Monte
da Caparica, e o umbanda, com o Terreiro Umbanda Ogum Megê em Ben-
fica (Lisboa); outros grupos também existentes, de origem africana, são a
Igreja Kinbangista e o tocoísmo, com a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo
no Mundo Tocoísta 137 .
De uma natureza religiosa e origem geográfica completamente diferente
(os Estados Unidos), é de assinalar — a partir do mesmo período — a pre-
sença da cientologia, através da Igreja Portuguesa de Cientologia desde 1988.
Há ainda uma série de fenómenos muito diversos e dispersos, mais difí-
ceis de classificar, mas que integram inequivocamente a vida religiosa con-
temporânea e são importantes protagonistas da recente «pulverização» do
campo religioso português. O universo normalmente designado new age é ac-
tualmente, à escala planetária e em Portugal, uma das parcelas mais signifi-
cativas do campo religioso, onde se cruzam uma infinidade de bens religiosos
ancestrais e recentes, por vezes incompatíveis (do mais variado ocultismo e
gnoses mágico-vulgares à percepção extra-sensorial, técnicas «orientais» de
meditação, crenças ecológico-apocalípticas, ficção científica, etc.), com a
procura e gestão religiosa individual ou em rede de muitos indivíduos que
raramente pertencem a grupos religiosos organizados. Na maior parte das ve-
488
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
zes, os adeptos e consumidores do new age desenvolvem contactos meramente Fernando Pessoa (1888-1935).
circunstanciais ou temporários com esses bens, os quais também aparecem Seduzido por várias propostas
sob a forma de «serviços», como as consultas de cartomancia ou astrologia 138 ; religiosas «heterodoxas»,
os bens religiosos new age permitem aos agentes religiosos uma gestão profun- Pessoa chegou a traduzir
damente individualizada e variada das suas expectativas, com um mínimo de obras teosóficas, a fazer cartas
astrológicas e a teorizar sobre
contrapartidas ou exigência de exclusividade. N o entanto, este tipo de reli- sebastianismo. O seu caso
giosidade resultou, em grande medida, da difusão social e em larga escala de ilustra bem a longevidade de
uma atitude e gestão religiosa já praticadas há muito tempo por determinados tendências que, sob a
indivíduos e sectores sociais mais restritos; um certo e precoce diletantismo designação de new age, passam
new age pode encontrar-se na figura de Fernando Pessoa e no modo como hoje por recentes.
cultivou sucessiva, simultânea ou alternadamente o espiritismo, a astrologia, o FOTO: ARQUIVO CÍRCULO
«neopaganismo», a teosofia e o rosa-cruzismo 139 . DE LEITORES.
Dentro do new age, uma das vertentes onde se tem desenvolvido uma re-
ligiosidade sui generis e de contornos de difícil definição é o da ovnilogia; <1 Boletim Nonsiamosoli da
associação Não Estamos Sós.
neste campo, muitas são as expectativas e as formas de relação dos curiosos Os cultores da ovnilogia são
com o chamado «fenómeno óvni» (objecto voador não identificado), desde muito diferentes entre si,
um interesse que se confunde (ou quer confundir) com a «investigação cien- podendo ir de simples
tífica» até à adesão a teorias segundo as quais a história e a situação actual da aficcionados da ficção
humanidade são explicadas através de contactos ocultos com seres alienígenas científica a crentes em
(é o caso de grupos como a associação Não Estamos Sós). O fascínio exerci- fenómenos alegadamente
«paranormais», por vezes com
do por esta temática pode resultar de uma transposição para o desconhecido raízes óbvias na religiosidade
espaço sideral dos seres fantásticos com que a imaginação religiosa antes po- popular.
voava a noite, os bosques ou os mares; mas parece estar também ligada, em
muitos casos, a um género de fascínio religioso pela tecnologia, bem patente
na forma como são em geral representados os alienígenas e a sua realidade
«sobrenatural». Apesar de alguns autores tentarem explorar, com moldes de
pesquisa científica, a «hipótese ovni» em determinados casos concretos 140 ,
uma grande parte das pessoas relaciona-se com este universo em termos de
crença — «acredita» ou «não acredita» em ovnis 1 4 1 .
489
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NOTAS
66
Acta do sinodo geral, 5.4.1880.
" S A N T O S - A primeira geração, p. 339-346.
7
68
Cit. SILVA - A Igreja, p. 750.
" R I B E I R O - História, p. 32-35.
9
711
Ibidem, p. 57-62.
71
Ibidem, p. 163-72.
490
A TRANSFORMAÇÃO DO CAMPO RELIGIOSO PORTUGUÊS
90
Vejam-se as convergências em S I L V A - A Igreja, p. 747-51.
9 1A S P E Y - Por este caminho, p. 189-90.
9 2 MOREIRA - A crise, p. 29.
9 3 M O R E I R A - Vidas convergentes, p. 380.
94
Ibidem, p. 390.
9 5 M A R Q U E S - Reacção, p. 165-6.
9 6 GUERRA — A perseguição.
9 7 BRANCO; SILVA - Panorama, p. 18.
98
Cit. G U E R R A - A perseguição, p. 19-20.
99
Este assunto está extensivamente tratado por vários autores em G U I C H A R D — Des protestan-
tismes.
1 0 0 MORGADO - Vós sois, p. 17.
1 0 1 F E L I Z A R D O - História, p. 163-8.
1 0 2 BRANCO; SILVA - Panorama, p. 20-23.
1 0 3 MARQUES - Reacção, n. 34, p. 166; CARDOSO - A Fundação, p. 115.
1 0 4 HORTA - A sociedade.
105 Y A L I A N Ç A E V A N G É L I C A - Reflexões e propostas, p. 60, art.° 9; p. 69, art." 6-8; p. 73-74,
E R
art.° 15 e 16.
106 p E R R E I R A _ o ministério.
F E R R E I R A - 75 anos, p. 20; F E R R E I R A - A Igreja Adventista, p. 6.
1 0 7
1 0 8 DIAS, «A Igreja».
109
TESTEMUNHAS, p. 26-41; O HOMEM, p. 306-328.
110
As TESTEMUNHAS, p. 2-3.
1 1 1 CINQUENTA mil, p. 29.
112
As TESTEMUNHAS, p . 5.
113
As TESTEMUNHAS, p. 5-6.
1 1 4 CINQUENTA mil, p. 29.
1 1 5 BLANDRE - Les Témoins, p. 38.
1 1 6 T A D E U - A vontade de Deus, p. 3 e 4.
1 1 7 TADEU - Nascidos, p. 44.
118
Tribuna Universal, n." 178, 7.1.1998, p. 12 e n.° 209, 3.2.1999, p. 4.
1 1 9 BRITO — O espiritismo, p. 128.
1 2 0 M A R Q U E S — Portugal, p. 515-7.
121
Cit. BRITO - O espiritismo, p. 127.
1 2 2 M A G A L H Ã E S - Álbum portuense, p. 105.
123
Para uma discussão da natureza de Jesus, ver R O S A — Dúvidas.
124
125
Ver SANTOS — O emblema.
Ver MATTOS - Racionalismo.
1 2 6 S A N T O S - O novo boletim.
1 2 7 S A N T O S - Para a história.
1 2 8 S A N T O S , art. cit. e Portugal Teosófico n.os 11 e 58.
129
Ver, por exemplo, B L A V A T S K Y - Conselhos.
1 3 0 COSTA - Meditações, p. 7.
1 3 1 M A T O S - A Maçonaria, p. 33-35.
1 3 2 TELMO - História, p. 24.
1 3 3 CAPELO - Projetismo, p. 45.
1 3 4 E S S L E M O N T - Bahá'u lláh, p. 183.
135
Carta circular de 20.5.1999.
1 3 6 L A G E S — Minority religious, p. 17.
137
Ibidem, p. 17.
1 3 8 B A I N B R I D G E - The Sociology, p. 363-91.
1 3 9 COSTA; ANES - Os mistérios.
140
Um exemplo é o de ARMADA; FERNANDES - As aparições.
141
Ver FERNANDES - Ovnis.
491
A dinâmica do universo religioso portuguê
Luís Aguiar Santos
493
PLURALIDADE RELIGIOSA
Legenda: (i) Estes números dizem respeito a Maio de 1998 e foram amavelmente coligidos pelo Dr. Wilson Brígido; alguns dos grupos locais aqui contabili-
zados têm muito poucos membros. (2) Inclui os «pós-budistas» da Perfeita Liberdade. (3) Apesar de não existirem grupos locais, o censo de 1 9 0 0 dá conta da
existência de 6 cristãos ortodoxos em Lisboa. (4) Número aproximativo incluindo grupos rosa-cruzistas e outros referidos na parte intitulada «A recente "pulveri-
zação" do campo religioso», excepto os maçónicos. (5) Números de 1 9 0 6 baseados na existência de periódicos espíritas em Lisboa, Porto e Ponta Delgada. (6)
Não inclui lojas maçónicas especificamente estrangeiras. (7) Apesar de não existirem grupos locais, o censo de 1 9 0 0 dá conta da existência de 34 muçulmanos em
Lisboa. (8) Não inclui capelanias estrangeiras, que eram 4 em 1813. (9) Em 1999, inclui pentecostais como Congregação Cristã em Portugal e Igreja Evangélica
Maranata e neopentecostais como Igreja Cristã Maná e IURD. (10) Em 1 9 0 6 , 2 igrejas «independentes» em Lisboa, sendo as restantes congregacionalistas; em
1999, Igreja do Nazareno, congregacionalistas, Acção Bíblica, Exército de Salvação, Igreja Evangélica Luterana, Igreja Cristã Presbiteriana e TEAM. (11) Em
1999, inclui uma congregação dissidente de Lisboa. (12) Existe uma União Nacional de Ioga de Portugal que, por recusar qualquer conotação religiosa, não dispo-
nibilizou dados sobre o número de centros por si representados. (13) Os números dizem respeito aos anos de 1826, 1 9 0 4 - 1 9 0 5 e 1995.
Fontes: Investigação do autor (incluindo respostas a um inquérito); ALMEIDA — Prontuário evangélico, p. 189-231; ANUÁRIO CATÓLICO, p. 41; BRITO — O espiri-
tismo em Portugal, p. 134; CAPELO — Profetismo, p. 43; COELHO — Manual político, p. 397-398; LAGES — Minority religious, p. 17; The Christian Science Journal.
119: 6 ( 2 0 0 1 ) , p. 9 4 ; MARQUES — Portugal, pp. 435, 4 7 9 e 517 (n. 184); M A T O S — A Maçonaria, p. 34-5; SANTOS — O novo boletim; Tribuna Universal, ano 5,
n.° 209 (3.2.1999), p. 4; SILVEIRA — Território, p. 45.
494
A DINÂMICA DO UNIVERSO RELIGIOSO PORTUGUÊS
495
PLURALIDADE RELIGIOSA
O Presidente da República, por cerca de metade desse período ser ocupado pela vigência de um regime
Dr. Jorge Sampaio (ao centro), autoritário, não há dúvida que o Estado N o v o permitiu a continuação da
no I Encontro Nacional
diferenciação religiosa que vinha ocorrendo do antecedente (excepto no ca-
Evangélico, 1998. As minorias
religiosas têm revelado graus
so dos grupos que investiam no activismo político ou tinham pontos de fric-
diferentes de necessidade de ção com o Estado) e deu à Igreja Católica Romana a possibilidade de se
reconhecimento público e reorganizar; e após 1974 os grupos religiosos diferenciados puderam conquis-
oficial, mas o seu crescimento tar uma situação jurídica mais definida e igualitária que lhes permitiu explo-
incentiva os responsáveis rar mais livremente as suas potencialidades de crescimento. Isto confirma, no
políticos a cortejarem esses caso português, a ideia de que a «desregulação» do mercado religioso, na
sectores emergentes da
sociedade.
proporção em que for feita, expande o «mercado» e leva a ganhos simultâ-
neos dos vários grupos religiosos mais eficientes, os quais passam a ter maior
capacidade de preencher as partes do campo religioso receptivas à sua men-
[> Mural maoista,
sagem 3 . Mas, ao mesmo tempo, essa «desregulação» dificulta a permanência
São Domingos de Benfica,
1983, Lisboa. «O marxismo é da posição hegemónica adquirida por um grupo como a Igreja Católica R o -
uma doutrina sempre j o v e m mana num tempo histórico muito longo de monopólio ou favorecimento
e científica». As modernas político — embora a adesão mais limitada por ela preservada se possa consi-
democracias liberais são um derar mais consciente e genuína. Assim, enquanto o grupo hegemónico per-
mercado religioso
de uma grande parte dos seus fiéis, outros grupos concorrentes conseguem
crescentemente
desregulamentado onde
mais facilmente atrair maior número de adeptos, mas uma grande parte do
concorrem as mais diversas campo religioso fica numa situação distante tanto da antiga referência reli-
crenças. Após o esmorecer da giosa hegemónica como das novas referências surgidas (sendo natural que,
mobilização revolucionária de solicitado a identificar-se em termos religiosos, recorra mais depressa à me-
1974-1975, outras propostas mória da antiga referência religiosa hegemónica do que às outras que tam-
simbólicas disputaram as
consciências e ocuparam o
bém conhece mal).
terreno. Estes factores podem explicar a compatibilidade da permanência estatística
FOTO: PAIXÃO ESTEVES/LISBOA, da hegemonia católica romana nos censos com a leitura sugerida pelos dados
M U S E U REPÚBLICA E relativos à «sedimentação» em núcleos de sociabilidade das diferentes propos-
RESISTÊNCIA. tas e identidades religiosas; porém, a importância numérica de uma vivência
ou de um grupo religioso não é necessariamente proporcional à sua visibili-
dade e influência social. Desde logo, nem todos os grupos revelam o mesmo
interesse ou capacidade em «massificar-se»: no caso da Maçonaria ou das cor-
rentes ocultistas organizadas isso resulta de uma opção deliberada mas noutros
grupos (vocacionados para essa «massificação»), como algumas igrejas protes-
tantes, resulta de uma incapacidade sua de atrair fiéis. Porém, o peso social de
um grupo decorre também da estratégia por si adoptada relativamente ao
meio social, pelo que os grupos activistas tendem a adquirir maior visibilida-
de e influência nas decisões colectivas (casos da Maçonaria 011 de correntes
assumidamente «políticas») do que os grupos que adoptam uma atitude de low
prcfile 011 preterem crescer através de um proselitismo «cara a cara» (as Teste-
496
A DINÂMICA DO UNIVERSO RELIGIOSO PORTUGUÊS
497
PLURALIDADE RELIGIOSA
498
A DINÂMICA DO UNIVERSO RELIGIOSO PORTUGUÊS
timas décadas do século xx, a Igreja Lusitana se veio a aproximar dessa ma-
triz, ganhando uma identidade perfeitamente sui generis dentro da minoria
protestante, mesmo da corrente «sinodal» (cujo modelo eclesial relativamente
centralizado é já intermédio do congregacionalismo protestante e da matriz
romana e ortodoxa).
Os grupos que conhecem este tipo de pressão e evolução — mesmo que
não tão pronunciado — sujeitam-se em geral a fenómenos de separação de
uma parte dos seus membros, que pretendem manter o entusiasmo original.
Por outro lado, parece haver uma clara relação entre entusiasmo e vigor mis-
sionário, enquanto o peso da liturgia convida os grupos a voltarem-se para
dentro e assumirem meramente a sua própria reprodução (o que é particular-
mente evidente em grupos de forte identidade étnico-cultural como as co-
munidades islâmicas, judaica e hindu em Portugal). O esforço missionário
(virado para fora) introduz um forte incentivo à centralização interna nos
grupos — a qual, se não pode apoiar-se na hierarquização de que dispõem as
vivências religiosas baseadas na liturgia (caso da Igreja Católica Romana), en-
contra uma solução em esquemas centralizados de gestão de recursos e defi-
nição de estratégias (caso de grupos como as Testemunhas de Jeová ou a
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) ou em lideranças carismá-
ticas, como é patente nos grupos pentecostais mais «mobilizados» (incluindo
os neopentecostais).
N u m campo religioso «desregulado», em que os indivíduos gozam de au-
tonomia, a concorrência entre os grupos é amenizada pela preferência de
muitos desses indivíduos por soluções de pouco ou nenhum compromisso
com grupos e identidades religiosas particulares (caso dos adeptos e consumi-
dores do new age) — o que evita que o conjunto dos grupos faça o pleno do
campo religioso e que o universo das crenças e expectativas a eles se reduza.
499
PLURALIDADE RELIGIOSA
500
A DINÂMICA DO UNIVERSO RELIGIOSO PORTUGUÊS
parte no seu pathos e na sua praxis; e dessa capacidade de adaptação sem disso- < 3 Criança em São Miguel,
Açores, 1991. «Libertámos
lução pode depender a sua sobrevivência.
assim os homens do domínio
Este problema da sobrevivência de um discurso simbólico que inspira que exercem uns sobre os
uma mundividência (e uma sociabilidade) coloca-se também no caso da me- outros em matéria de religião.
mória histórica das nações, que vive paredes-meias com o trabalho do historia- Q u e devem agora fazer?» in
dor e é reproduzido e revisto a cada geração — também aqui o conflito entre John Locke, Carta sobre a
símbolos ou discursos simbólicos e a crítica científica está omnipresente, co- tolerância, 1689. A liberdade,
tornando a fé e as crenças
mo lembra a célebre polémica sobre o «milagre de Ourique», autêntica teofa-
num assunto privado e de
nia fundadora do reino e da nacionalidade aceite por grande parte da cultura associação voluntária, coloca
letrada portuguesa até às primeiras décadas do século xix. Alexandre Hercula- mais radicalmente cada
no, na sua História dc Portugal, sem sequer analisar esse símbolo, simplesmente indivíduo numa encruzilhada
o ignorara ao articular outro discurso sobre a fundação do reino; dos seus de solicitações culturais e
oponentes que criticaram esse procedimento, uns acreditavam no milagre, problemas de consciência.
outros julgavam-no útil como crença legitimadora da independência e da FOTO: INÊS GONÇALVES.
existência histórica de Portugal. Mas, se Herculano representava a crítica
científica em face de um discurso simbólico, também se poderia dizer que, na
sua narrativa, propunha outra memória histórica, fundamentada noutras crenças
religiosas e políticas — se bem que mais abertas à auto-reflexão e, por isso
também, de maior agilidade intelectual e eficácia polémica.
Outro caso da corrosão a que estão sujeitas estas memórias históricas — so-
bretudo quando rápida e deliberadamente construídas e propagandeadas — é
o da plataforma simbólica nacionalista do Estado N o v o , assente numa visão
do passado nacional (materializada na Exposição do Mundo Português de
1940) que pretendia legitimar as grandes opções políticas do regime mas que
enfrentava já, 20 anos depois, uma atitude crítica de estudiosos e historiadores
que lhe retirava boa parte da sua eficiência, como ficou patente nas comemo-
rações do V Centenário Henriquino de 196o 6 . O mesmo deve dizer-se da vi-
são do passado nacional construída pelos marxistas portugueses, igualmente
corroída pela crítica da historiografia mais recente e cada vez menos capaz de
mobilizar as consciências para o activismo político; e essa crítica está hoje
contribuindo — involuntariamente — para a definição de novas memórias his-
tóricas.
Porém, nenhuma crítica historiográfica alguma vez substituiu a necessida-
de e a adesão das pessoas a memórias históricas, de que precisam para se situa-
rem no presente e que não são, em si mesmas, puramente «científicas» mas,
na melhor das hipóteses, aquilo a que se pode chamar de mitistória, isto é, um
misto de verdade contida nos dados e de discurso mítico feito de crenças e
expectativas projectadas no passado — e que funciona como mito público que
fornece à sociedade uma auto-interpretação e um sentido de propósito colec-
tivo 7 .
A forma como a sociedade, 110 seu conjunto, elabora uma visão de si
mesma e do seu devir, participa da forma (religiosa) como os indivíduos se
entendem e gerem as suas expectativas através de crenças e símbolos; e é por
isso que a religião tem consigo o futuro ou, como diz o ditado, «o futuro a
Deus pertence».
NOTAS
' J á analisados da perspectiva da diferenciação religiosa por V I L A Ç A - Notas de pesquisa.
2 V I L A Ç A - Notas de pesquisa, p 41-
3 FINKE - The consequences.
4 BAINBRIDGE - The Sociology, p. 78.
5 HORTA - Pensamento, p. 92.
'' MATOS - O V Centenário.
7 M C N E I L L - The care and repair.
501
Conclusão geral
António Matos Ferreira
Manuel Clemente
O conhecimento proposto pela história religiosa, enquanto âmbito espe-
cífico da elaboração do discurso historiográfico, não diagnostica nem assegura
a validade das experiências religiosas e a perenidade das suas formas. C o m o
instância de memória, e no seu distanciamento crítico, procura compreender
a mútua modelação da religião e da sociedade como interacção das várias
percepções sobre a condição humana, através da capacidade destas em se or-
ganizarem e, através dos seus mais variados agentes, integrarem e sustentarem
o viver colectivo, em comunidade política e cultural mais ampla.
Nesta História Religiosa de Portugal, a contemporaneidade portuguesa foi,
assim, apreciada a partir de um universo multifacetado, quer considerando a
predominância hegemónica da tradição do catolicismo, quer nas múltiplas
configurações que essa mesma tradição foi comportando e na diversificação
religiosa ocorrida com a pluralidade confessional verificada nestes dois últi-
mos séculos. Procurou-se atender à vitalidade destas componentes, pela cons-
tatação das profundas alterações verificadas nas práticas e mentalidades, assina-
lando os contornos de uma recomposição religiosa, que também o é do
ponto de vista do conjunto da sociedade portuguesa.
Neste período, realizaram-se profundas alterações quanto ao estatuto e ao
desempenho do religioso no país, ao nível jurídico e comportamental. A so-
ciedade liberal formulou-se inicialmente como Estado confessional, onde
prevaleceu a concepção de funcionarização da religião, não só pelos acordos
concordatários com a Santa Sé, mas pela persistência de uma política e ecle-
siologia regalistas, como também por uma legitimidade pública do catolicis-
mo em detrimento de outras práticas religiosas. Deste ponto de vista, a Igreja
Católica R o m a n a , procurando a sua autonomia e liberdade, sempre teve um
entendimento da sua existência como dimensão pública, vendo no Estado
uma mediação para a sua acção e reivindicando-se como herança determi-
nante do existir colectivo.
Este modo confessional de compreender a realidade foi, contudo, perma-
nentemente questionado. D e diferentes maneiras, esta confessionalidade con-
frontou-se com o estabelecimento da separação entre o Estado e a Igreja, as-
sociado ao desenvolvimento da secularização, com momentos expressivos na
afirmação de uma laicidade muitas vezes formulada de forma redutora, como
controlo da influência eclesiástica e combate anticlerical e anti-religioso. Este
regime de separação, vigente a partir do início da Primeira República, não
obteve a diminuição da influência do catolicismo; pelo contrário, reforçou-o
internamente, transferindo para a sociedade civil uma forte determinação de
unidade religiosa enquanto garante da própria sobrevivência nacional.
Assim, a percepção de um país moralmente unido numa fé surgia como
formulário ideológico de uma restauração política e religiosa, onde a pacifica-
ção sociopolítica correspondia à tentativa de unificação, e mesmo uniformi-
zação, nacional; e a sobrevivência colectiva se compreendia como manuten-
ção de um império, expressão de um destino glorioso em contraponto à
depressão e decadência nacionais.
Existindo sintomas evidentes de níveis de desafectação em relação à Igreja
Católica R o m a n a , desde a Primeira República que se manifestava, simulta-
neamente e de forma continuada, um constante reconhecimento de que o
catolicismo persistia como a principal e determinante referência religiosa e
moral da sociedade. Esta situação, afirmada pela própria autoridade eclesiásti- <] Os dias, pintura de Pedro
ca, é também sustentada pela compreensão generalizada dos agentes do Esta- Sobreiro, 1998 (colecção
do e por muitos mentores socioculturais. Apesar do processo de secularização particular).
503
C O N C L U S Ã O GERAL
504
C O N C L U S Ã O GERAL
Desfile público no
encerramento do
X I I I Encontro Internacional
Homens e Religiões,
organizado em Lisboa de 24
a 26 de Setembro de 2000.
Entre os vários líderes
religiosos vê-se D . J o s é da
C r u z Policarpo, patriarca de
Lisboa, co-organizador da
iniciativa.
FOTO: PAULO A I D O / VOZ DA
VERDADE.
505
C O N C L U S Ã O GERAL
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ÍNDICE GERAL
A Afonso, infante de Portugal, cardeal, bispo da Guarda, de Viseu,
Abbeville, João de, cardeal-legado, I, 317 arcebispo de Lisboa, II, 2 1 , 103, 135, 144, 148, 149, 150, 196,
Abdelaziz, 1, 93 2 1 3 , 230, 2 3 1 , 235, 383, 492
Abderramão I, califa de Córdova, I. 97 Afonso, Luís, 1, 406
Abderramão II, califa de Córdova, I, 100 Afonso, Maria, I, 470
Abdu'1-Bahá, III, 487 Afonso Maria de Liguori, santo, II, 647; III, 145
Abelardo, II, 538 Afonso, Pedro, I, 70, 72.
Abelly, Louis, bispo de Rodez, II, 440-441 Atonso, príncipe real. I, 502. 504
Abet, Moisés Ben, I, 75 Afonso I, rei das Astúrias, I, 95, 103
Aboazar Lovesendes, I, 441 Afonso III, rei das Astúrias e Leão, I, 94, 95, 103, 104, 158, 304
Aboim, João Peres de, mordomo-mor, I, 1 9 1 , 322, 467-468 Afonso VI, rei das Astúrias, Leão e Castela/imperador da Espanha,
Aboim, Maria, I, 467-468 I, 100, 103, 104, 106, 107, 109, 129, 209, 210, 225, 304, 309,
Aborto, III, 247, 295, 301, 3 1 2 334, 356, 357, 434, 439
Abravanel, Isaac, 1, 63, 86 Afonso VII, rei das Astúrias, Leão e Castela/imperador da Espanha,
Abreu, António, II, 454 I, 2 1 3 , 307
Abreu, João Manuel de, II, 91 Afonso IX, rei das Astúrias e Leão, I, 187, 455
Absentismo, I, 2(14. 239, 247, 248-249, 284, 290; II, 1 1 , 25, 27. Afonso X, rei das Astúrias, Leão e Castela. 1, 41, 58. 9«. 104, 117,
195, 224, 234, 253, 378, 379. 518 119, 124, 192, 3 1 9
Absolutismo (ver Tradicionalismo) Afonso I. rei do Congo, II. 271
Abu 'Abd-Allâh (Al-Yâburi), I, 125 Afonso I (Henriques), rei de Portugal, I, 98. 102, 106, 107, 109,
Academias, II, 40, 91, 379-380, 463, 498, 629; III, 420, 421, 148, 167, 170, 179, 185, 210, 2 1 3 , 224, 225, 226, 228, 234,
448 235, 241, 305, 306, 307-308, 309, 3 1 1 , 3 1 2 , 344, 379. 433,
Acção Católica Portuguesa (ver também Associativismo e militância 445-452, 508; II, 489, 629
católica), III, 1 3 1 , 132, 135, 136, 142, 150, 155, 157, 163, 174, Afonso II, rei de Portugal, 1. 4, 36, 41, 56, 68, 69, 106, 1 1 5 ,
176, 1 7 7 - 1 8 1 , 184-188, 189, 191, 192, 194, 195, 196, 197, 198, 126, 146, 174, 183, 193, 216, 232, 235, 264, 269, 306, 307, .
199-200, 202, 214, 216, 218, 220, 221-222, 225, 227, 228, 3 1 1 , 3 1 2 , 3 1 4 - 3 1 5 , 324, 462
229-231, 231-238, 238-239, 240, 244, 246, 254-255, 260, 267. Afonso III, rei de Portugal, I, 8, 53, 56, 58, 60, 106, 114, 146,
270, 272-273, 288-289, 291, 298, 302-307, 309-310, 380, 148, 164, 166, 168, 170, 176, 177, 183, 187, 191, 193-194,
381-382, 383, 385, 392, 413-414, 437 2 3 1 , 235, 236, 243, 270, 306, 307, 31í>, 317-320, 322, 355,
Acciaiuolli, Filippo, núncio apostólico, cardeal, II, 172-173, 175 402, 406, 462, 463, 467
Accoramboni, Octávio, colector apostólico, II, 157, 648 Afonso IV. rei de Portugal, I, 59, 60, 68, 108, 1 1 2 , 146, 233,
Açores (ver também Angra), II, 103, 119, 325, 504, 654, 655; III, 324-326, 327, 4 1 1 , 463, 464, 468, 480, 485, 489, 624, 660
30, 92, 1 5 1 , 257, 264, 441, 451, 462-463 Afonso V, rei de Portugal, I, 41, 45, 54, 62, 63, 67, 68, 69, 75,
Aculturação e inculturação, II, 10, 39, 258, 259, 270, 271, 272, 77, 104, 107, 108-109, 1 1 0 , 1 1 1 , 1 1 2 , 1 1 5 , 1 1 6 , 233, 333, 495,
277-278, 278-279, 281, 290, 293, 294, 298-302, 305, 307-308, 496, 499; II, 16, 49, 153, 263, 266, 407, 433, 449, 451, 558,
309, 3 1 0 - 3 1 1 , 386-387, 459, 460, 506-507, 582, 594, 615, 630, 606, 608, 648, 659
641, 650, 653; III, 368, 384, 390-392 Afonso VI, rei de Portugal, II, 81. 87, 163, 182, 466, 557, 644
Adriano, imperador romano, I, 53 Afonso Sanches, infante de Portugal, 1, 160, 2 3 1 , 472
Adriano I, papa, 1, 34 Afonso Sanches, fidalgo, I, 463
Adriano V, papa, I. 321 Africa (ver também Colonização e colonialismo, Missionação), II,
Adriano VI, papa, II, 148 II, 46, 103, 119, 261, 265-267, 272, 276, 280, 289, 293, 303,
Adriano, santo, 427 307, 504, 510, 585, 644; III, 55, 86, 166, 182, 214, 249, 268,
Aduarismo (ver Escutismo) 269, 270-271, 305, 353, 358, 370, 383-384, 387-388, 392, 457,
Adventismo, III, 456, 460, 465-466, 470, 471-472, 474 469-470, 476, 488, 494
Advento, I, 29 Agden, Febádio de, I, 25
Aetemi Patris, encíclica papal, 111, 124 Aggiomamento (ver Vaticano II)
Afonso, Álvaro, 11. 490 Agnosticismo, II, 44; III, 12, 43, 46, 96, 174, 197, 370, 437
Afonso Betotes, conde, I, 304 Agnus Dei, II, 362, 367
Afonso, bispo da Guarda, I, 4 1 2 Agostinhas, I, 498; II, 557, 603
Afonso, bispo de Falência, e de Lamego, I, 175 Agostinho, santo, bispo de Hipona, I, 2 1 , 30, 32, 34, 222, 224,
Afonso, conde de Ourém, I, 398 261, 346, 348, 362, 416, 445; II, 33, 364, 391, 538, 587, 637,
Afonso, duque de Bragança, II, 16 659, 662
Afonso, Gaspar, II, 363 Agostinhos, I, 185, 192, 222, 228, 373, 412; II, 19, 23, 24, 42,
539
INDICE GERAI.
74, 77, 176, 202. 203, 206, 215. 276. 291. 360, 387, 401, 422, Aljubarrota, I. 45
433, 576, 603, 606-607, 648 Alie, médico, I. 108, 1 1 4
Agreda, Maria de Jesus, II, 636 Almada, II. 603; 111, 296, 474
Agricultura e mundo rural, I, 214, 262, 263, 264, 275, 280, 283, Almada, Francisco de Sousa e. II, 453
462, 467; II. 317, 354-355, 371, 485. 528-529, 566. 628, (,42. Almansur, Yaqub. I, 94, 99. 434
650; 111. 17, 23, 26, 30, 3 1 , 42, 44-45. 76. 80, 83, 85, 91, 95, Almeida, II, 90
100, 146. 148, 182. 198. 208, 2 1 0 - 2 1 1 . 216, 232-233, 300, Almeida, António, II. 455
301, 307, 309, 364, 368, 372, 389, 407, 4 1 1 , 445, 468 Almeida, António de, III, 1 1 3 , 121
Aguiar, Américo Monteiro de (padre Américo), III. 133, 191 Almeida, António José de, presidente da República, III, 432
Aguiar. Joaquim António de, III, 3 1 , 137, 369, 426 Almeida, Apolinar de, II, 288
Aguilar, Francisco de Azeredo Teixeira de (Samodães, 2." conde Almeida, Carlos Ferreira de. II. 627
de), III. 49, 103, 110, I 15, 1 2 1 - 1 2 2 Almeida, Cristóvão de, II, 572, 630, 634, 635, 649
Aires, Francisco, II, 421 Almeida, Fortunato de, I, 2, 144. 145-146, 147. 307; II, 287, 430,
Aiuti. André, núncio apostólico, 111. 90-91, 92, 94, 100 655; III. 12, 47
Aix-en-Chapelle, 1, 244 Almeida, Francisco de, II, 502, 649
Ajuda da Fé, I. 70, 80-86 Almeida Garret, 1." visconde de. III, 25. 7 1 , 88, 1 2 1 - 1 2 2 , 353
Alandroal, 1. 122 Almeida, Gustavo de. Ill, 217
Alão de Lille, I, 381 Almeida, Jerónimo de, bispo de Angra e Açores, II, 654
Alarcão, Jorge, I, 13, 15 Almeida, João de, III. 222
Albani, Nicola, II, 357-358 Almeida, João Ferreira de, III, 281-282, 447, 448
Alberto de Áustria, arquiduque, cardeal, inquisidor-geral e vice-rei Almeida, João J. da Costa, 111, 453
de Portugal. 11, 110, 1 1 1 , 350, 381-382, 576 Almeida, Jorge de, bispo-conde de Coimbra, arcebispo de Lisboa,
Alberto (Maglio), santo, II, 375, 577 inquisidor-geral, regente. I. 382; 11, 2 1 , 110. 136, 42,S, 450,
Albuquerque, Afonso de, vice-rei da índia, II, 268, 269, 362, 386 475, 494
Albuquerque, Fernando. Ill, 467 Almeida, Leo de, III. 445
Albuquerque, Henrique Ribeiro Ferreira de. 111. 453 Almeida, Manuel Nunes de, 111. 222
Albuquerque, Jorge de, II, 268 Almeida, Teodoro de, II, 40, 41, 42, 44, 205, 392, 398, 402,
Albuquerque, Mouzinho de, 111, 363 423-424, 442, 612, 615, 621, 630
Alcácer do Sal, I, 104, 179, 183, 185, 235-236, 277, 456; III, 255 Almeida, Tomás de, bispo de Lamego, do Porto, e
Alcobaça. I, 70. 75, 100, 145, 169, 183, 190, 1 9 1 , 214. 216, 217, cardeal-patriarca de Lisboa, II. 166, 536, 550, 565
235, 280, 282, 350-351. 370, 381. 384. 385, 396, 410, 413, Almeida, Tomás Gomes de, bispo de Angola e Congo, e da
416, 417; II. 202-203, 205, 208, 324, 367. 356, 418, 449, 495 Guarda, III, 46, 359, 363
Alcobaça, João de. I, 39, 70, 75. 77 Almeida, Vieira de, III. 437
Alcorão, L 91, 95, 12'): II. 66, 407 Almeirim, II, 451
Aldeias e aldeãos (ver também Agricultura), I. 8-10, 44-45, Almendra, Júlia de, III, 224
139-140, 141, 203, 205, 206, 2 1 3 - 2 1 4 , 249. 267, 277-283, 360; Almóadas, I, 99, 192. 447, 456-457
II, II, 78, 79, 1 2 1 , 204, 2 1 3 , 223, 239, 241, 250, 3 2 1 , 394, Alniorávidas, I, 99, 103, 436
401, 414-415, 452, 466, 485, 51 1, 552, 570, 571, 577, Al-Mutamid, Abbad bin Muhanimad, rei de Sevilha, I, 434
607-608, 628, 642; 111, 17, 23, 26, 30, 3 1 . 42, 44-45, 76, 80, Alprão, Afonso de, inquisidor, I, 41, 393
83, 85, 91, 95, 100, 146, 148, 182, 198, 208, 2 1 0 - 2 1 1 , 216, Alquimia, 11, 374, 375
232-233, 300, 301, 307. 309, 364, 368, 372, 389, 407, 4 1 1 . Alumbrados (Iluminados), II, 75-77, 107, 570, 581, 605
445, 468 Alva, Julião de, bispo de Portalegre e de Miranda, II, 227, 240,
Alden, Dauril, III. 388 494
Alegria, José Augusto, II. 492 Álvares, Afonso, II. 67, 452, 453
Alejandre, Juan Antonio, II, 549-550 Álvares, João, I. 384-385; II, 16, 383
Alemanha I, 28, 34; II, 51, 58, 97; 111. 55, 80, 100, 108, 214. Alvares, Luís, bispo de Portalegre, II, 433
222, 227, 358, 448, 483 Alvares, Luís, padre jesuíta, 11, 455, 630
Alenquer, I, 2 3 1 , 455, 499-501, 502; 11. 332, 348, 652, 653, 655 Álvaro, conde, 1, 496
Alexandre, José, III, 468 Alvaro, duque de Viseu, 1, 63
Alexandre II. papa, I, 116 Álvaro, Paulo, I, 101
Alexandre III. papa, I, 3 1 1 Alves, António Durão, III. 166
Alexandre IV. papa, I. 176, 179, 455-456 Alves, Francisco Manuel (abade de Baçal), III. 443
Alexandre V, papa, I. 328 Alves, João, bispo de Coimbra, 111, 251, 281
Alexandre VI, papa, II, 17, 432, 468, 608, 659 Alves, |oão Carlos, III, 187
Alexandre VII. papa. II. 97, 163 Alves, José da Felicidade, 111, 271, 273, 274
Alexandria, I, 34 Alves, Sebastião José, III, 377
Alexandrino, Silvério, II, 453 Alvito. I, 60, 462
Alfaias litúrgicas, I, 246, 267, 271-273, 347, 352, 37(1. 391, 431, Amadeu (ou Amador) da Silva de Meneses, beato, I, 339, 362,
432, 474! 475, 476-477, 484, 488; II, 195, 253, 254, 348, 357, 374, 505; II. 648
480-484, 522-523, 562, 568, 569-570, 606, 608; III, 257 Amaral, Francisco de, II, 630
Alfaqueque, I, 106 Amaral, João Bosco Mota, III, 267
Alfarde, Pedro, I, 447 Amaral, Luís, I. 145
Algarve, I. 186; 11, 50, 65, 99, 103, 129, 202; III, 441. 462, 482 Amaral, Pedro, II. 247
Algarve (diocese do), 1, 144, 180, 192, 193, 194. 41(1; II. 122, Amaral, Sebastião do. II, 604
145, 191, 192, 2 1 2 , 390, 415, 523, 525, 630; III, 206, 207. Amarante, Carlos da Cruz, II, 580, 664
281. 467 Amélia de Orléans, rainha de Portugal, 111, 467
Aliaga, Luís de, II, 1 1 1 América, II, 270. 272, 276, 274, 277, 280, 290-291, 296-297,
Aliança Evangélica Portuguesa (AEP), III, 471, 479 301, 303, 302, 307. 506-507, 510, 628; 111. 272, 310, 450, 463,
Aliança Neo-Espiritualista Portuguesa (ver Espiritismo) 469
540
INDICE GERAI.
Américo, bispo de Coimbra, I, 392 486, 488-491, 507; II. 1 1 . 12, 38, 49, 52, 56-62, 68, 78-79.
Américo, padre (ver Aguiar, Américo Monteiro de) 85-86, 87, 88, 125-128, 153, 235, 252, 257-258, 262, 299-302,
Ameríndios (ver América) 307, 3 1 1 , 317-322, 325-326, 327-328, 339, 345, 361-362, 365,
Amorim, Ana de Jesus Faria de, III, 173 369-375, 379, 385, 424. 451, 452-462, 474, 475, 484-486, 510,
Amzalak, José, III. 439 521, 522-523, 529-557, 572-573, 582, 583. 591, 594, 612-614,
Amzalak, 'Leão, III, 439 618, 622, 625, 627, 628, 633, 634, 641, 650, 652-657, 661,
Amzalak, Moisés, III, 441 675; 111. 9, 1 1 , 28, 70-71, 86, 87, 91, 94. 105, 136, 148,
Anahory, Simão, III. 439 1 5 1 - 1 5 2 , 173, 257, 258-259, 262-266, 401-406, 406-411, 414,
Anaia, João, bispo de Coimbra, I, 167, 241 437, 438, 443, 476, 477, 478. 497-499, 503-506
Ananda Marga Pracaraka Samga, III, 487 Antunes, Francisco, III, 368
Anarquismo, III, 18, 38, 49, 50, 101, 435 Antunes, João, II, 580
Ancel, Alfred, bispo aux. de Lyon, III, 29(1 Antunes, João, III, 482
Anchieta, José de, 11. 458, 459; III. 395 Antunes, João Lobo, III. 345
Andaluz, Luísa, III, 172 Antunes, José. 111, 285
Andeiro, João Fernandes, conde, I, 65, 328 Antunes, José Maria, padre espiritano, III, 368, 371
Anderson, James, III, 421 Antunes, Manuel Luís Marinho, III. 264
Andrade, António de, 11. 289 Antunes, Manuel, padre jesuíta, III, 279
Andrade, António de Feliciano de. II. 631 Anunciação, Francisco da, II. 413, 422, 603
Andrade, António do Espírito Santo, II. 630 Anunciação (Povolide), Miguel da, bispo-conde de Coimbra, II.
Andrade, Diogo de Paiva de, II, 402, 424, 433, 434, 630 39, 40. 141. 172, 173, 174, 176, 214. 228, 235, 254, 255, 381.
Andrade, Filomena, I, 145 384, 388, 389, 397, 525-526, 550, 619, 672
Andrade, Gomes Freire, grâo-mestre do Grande Oriente Lusitano, Aparições, II, 355, 577, 619, 625, 630, 631, 637; III. 153, 158,
II, 93; 111, 423, 424 238, 243, 403
Andrade, José Dias de, III, 432 Apologética, I. 4. 2 1 , 39, 43-44, 69-86, 1 1 6 . 127-129, 229, 232,
Andrade, Lucas de, II, 251 377^ 453. 457; II. 43, 56, 63, 65-66, 70, 346, 382, 398-399,
Andrade, Luís Álvares de, II. 580, 594, 595, 661 400, 407, 420, 432-442, 574, 625, 646, 647, 648, 651; III. 41.
Andrade, Manuel Tavares, II, 349 42. 44, 45, 46, 53, 70, 72-73, 75, 83, 84, 89, 91, 92, 93, 98,
Andrade, Matias de, II, 423 99-100, 1 1 3 , 120-122, 123, 124, 139, 155, 174-175, 186, 262,
Andresen, Sopliia de Mello Breyner, III, 288 288, 447. 450, 451, 464-465, 468, 504
Anes, Estêvão, chanceler-mor, I, 1 9 1 , 322, 402, 462, 463, 467 Apostolado da Oração, III. 58, 105, 106, 1 1 4 - 1 1 5 , 144, 150, 159,
Ângela de Foligno, santa, 11, 571 166, 178. 226, 288
Anglicanismo, II, 74; III, 38, 44. 428, 445-446, 447, 448, 449, Apostolado dos Leigos (ver Laicado)
451-454, 470 Aposlolicam actuositatem, declaração conciliar, I I I , 225, 302
Angola, II, 97, 1 2 1 , 189. 193, 267, 268, 270, 276, 282, 286, Apóstolos do Coração Imaculado de Maria, 111. 226
385-386; III, 223, 243, 250-251, 308, 355, 362, 364, 366, Apresentação, Egído da, II. 629
367-368, 369, 374, 394, 456, 457, 466, 469, 498-499 Apresentação, Luís da, II, 63
Angra e ilhas dos Açores (diocese de), II, 380-381, 559, 561. Apríngio, bispo de Beja, I, 240, 349
654-655; III. 138 Aquitânia, I, 30, 3 1 , 34
Animais, II, 541 Árabes, I, 4, 92. 1 1 7 - 1 1 8 , 1 2 1 - 1 2 2
Animismo (ver Paganismo) Aracoeli, Francisco de, II, 42, 572, 649
Anjos, II, 621-625 Aragão. I. 4
Anjos, Luís dos, II. 37, 361, 424, 643 Aranda, Mateus, II, 492
Anjos, Manuel dos, II, 649 Aranha, Brito, II. 383
Anselmo, José, II, 619 Aranha, João Afonso, vedor da Fazenda, bispo de Salim, e do
Ansur, I. 432 Porto, I, 327
Ansures, Pedro, I, 436 Aranha, Tomás, II, 596, 649
Antão, santo, I. 360 Araújo, Ana Cristina, II, 318, 591, 592-593
Anticlericalismo, I. 472; II. 10, 177, 268, 621: III, 1 1 , 17, 23, 3 1 , Araújo, António, II, 387
38-40, 41. 46, 47, 52-54, 55, 59, 70, 74, 86, 91, 94-95, 95-96, Araújo, Francisco Salgado, II, 181
98-99, 105, 106, I I I . 1 2 0 - 1 2 1 , 122, 137, 139-142, 144, 148, Araújo, José, II, 438
153-154, 162, 167-168, 178, 197, 199, 209, 326, 355, 363, Arcanjos, António dos, II, 630, 649
369-370, 412, 426, 428-436, 466, 467, 495, 498, 503 Arganil, I. 179
Anticristianisnio, I, 86-87 Argote, Jerónimo Contador, II, 572
Anticristo, 1. 37 Arianismo, I, 25-29, 48, 33, 240, 303
Antijudaísmo, I. 43, 55, 56, 58-59, 60, 61, 63-69, 69-86, 382; II. Arias. Juan, III, 289
9," 49-51, 52-54, 63-64, 65, 2 1 3 , 220-221, 3 3 1 , 374, 382, 407; Aries, Philippe, II, 621
III, 446 Aristóteles, III, 402, 420, 429
Antioquia, I, 284 Aries, I. 25
Antoine-Fréderic Ozanam, beato, III, 1 1 2 Arouca, I, 145, 175, 208, 219, 233, 455, 460
Antonino, bispo de Mérida, I, 33 Arquitectura (ver também Arte sacra), I, 37, 122-123, 274, 286,
Antonino de Florença, santo, II, 642 368-370, 388, 389, 390, 466; II, 277. 326, 346, 355-356,
António de Lisboa, santo, I, 37, 339, 360, 374, 457, 472; II. 87, 466-473, 482, 580, 605, 607, 608, 609, 664; III, 7 1 , 124, 158,
324, 641-642; 111. 55, 146, 160-161 220-224, 257
António, infante de Portugal, II. 144-145 Arquivos e bibliotecas, I, 145, 215, 240, 267, 271, 345-348,
António, Lauro, III, 209 350-351, 366, 367, 381, 384, 388, 392-393, 397, 407, 412,
António, mestre, I, 70, 77, 80-86 413-417, 432, 445, 460; 11, 24, 30, 33, 35, 59, 60, 102,
António, pnor do Crato, II, 80, 81, 1 1 1 , 136-137, 156, 420, 606 124-125, 195, 199, 235, 251, 254, 256, 256, 347, 357, 375,
Antropologia (ver também Festas, Sociologia), 1, 13-14, 44, 391, 418, 426, 434, 449, 472, 510, 5 3 1 , 532, 606, 629
423-424, 430-431, 442, 445-452, 457-458, 461, 465, 479-480, Arrábida, II, 18, 24
541
INDICE GERAI.
Arrais, Amador, bispo de Portalegre, esmoler-mor, II, 382, 420, Avila e Bolama, 1." marquês e 1." duque de, primeiro-ministro,
421, 433, 467. 494, 542, 553, 573, 589-590 III, 41
Arroteia, Fernando de, I. 377 Avito. I, 34
Ars, santo cura de (ver Jean-Marie Vianney) Avril. J.. I, 248
Arte sacra (ver também Arquitectura), I, 271-273, 379, 380, Azambuja, Jerónimo de, 11, 124, 433; III. 447
391-392; II, 277, 281. 359, 462-486, 563, 574; III, 71-72, Azambuja, João Esteves Afonso de, chanceler-mor, bispo do
74-75, 100, 110, 136, 161, 182, 220-225, 257, 385, 390 Algarve, do Porto, Coimbra e arcebispo de Lisboa, cardeal, I,
Artes decorativas (ver Escultura e artes decorativas. Indústria, 1 1 1 , 252
artesanato e operariado) Azevedo, António de Araújo de, conde da Barca, III. 423
Artur, rei dos bretãos, II, 88 Azevedo, Carlos Moreira. III, 161, 280
Ascenção, Marceliano da, II, 43 Azevedo, Egídio Pereira de Oliveira e, III. 356-357
Ascensio, Eugénio, II, 66 Azevedo, Francisco de. II. 416
Asclico, santo, I. 427 Azevedo, João Lúcio de, II, 171
Ásia (ver também Padroado régio), II, II, 66, 68, 1 1 9 , 142, 154, Azevedo, Joaquim. Ill, 1 1 6
161, 170, 188, 193, 261, 274, 276-277, 282. 292, 293, 303-305, Azevedo, José Pegado da Silva, II. 438. 440
307, 308, 646; III, 55, 86, 166, 182, 305, 358, 364, 370, 428, Azevedo, Nicolau da Maia, II, 634
447-448, 477, 487. 494 Azevedo, visconde de, III, 122, 123, 124
Assembleias de Deus, III. 461-463 Azpicuelta Navarro. Martin, II. 23, 214. 380. 498. 545. 546, 638
Assistência, I. 238, 262, 359, 365, 366, 374. 423, 428, 460-470,
478, 485, 491; II. I I . 22, 36, 59, 174. 179, 214, 234. 244, 251. B
326, 329-331, 334, 347, 356, 357, 393, 394, 420, 456, 460, Babo. Francisco, III, 148
521, 563, 589, 609, 634, 646, 647, 648, 654. 655, 656, 659, Baçal, abade de (ver Alves, Francisco Manuel)
664, 673, 674; III, 37, 38, 43, 44, 46, 47, 49, 50, 92, 93, 96, Bacon, Francis, II, 317
98, 110, 114, 1 3 1 , 1 3 2 - 1 3 3 , 137, 144, 160. 161, 163, 164, 168, Baden-Powell, III. 442, 455
172. 186. 194, 195, 198, 212, 252, 264. 266, 364. 366, 373, Baha'i, III. 415. 486-487, 494
439, 442. 449, 460, 462, 472. 476, 482 BahâVllâh, III. 486
Associação Sukio Mahikari, III. 487 Baião, A. J. S„ III, 472
Associativismo e militância católica (ver também Acção Católica Baião, Francisco (o Gaijo), II. 67
Portuguesa). III, 34, 38, 40, 44-45, 46, 47, 48, 49. 50, 54, 57, Baião, José Pereira, II, 42
58, 59, 91, 92-93, 94, 97, 98, 99-101, 102, 103, 104, 106, 108. Balbi, Íl, 202
I l l , 1 1 2 - 1 1 3 , 1 1 6 - 1 1 9 , 1 1 9 - 1 2 1 , 122-123, 125, 130, 1 3 1 - 1 3 3 , Baldino, Justo, bispo de Ceuta, I. 377
137-138, 144, 146-147, 154. 158, 159, 167-168, 169, 174-177, Balthasar, Urs von, III. 288
1 7 7 - 1 8 1 , 182, 184-188, 192, 195, 202, 2 1 3 , 225-238, 244. 246, Banda, 1, 13
256, 260-261, 262, 266-269, 270, 271-277, 278-279, 291, Bandarra, Gonçalo Anes, II, 82-83, 84, 85, 86; III, 410
293-294, 299-300, 302-313, 321-322, 364, 365-367, 380-381, Banha, João Rodrigues, II. 136
386, 413-414, 433, 495, 496, 505 Baptista, António Alçada, III, 204, 278, 290
Assor, Abraham, III, 440 Baptista, António F., III. 462
Assunção, Diogo da, II. 62 Baptista, João, II, 40, 205
Assunção, José da, II. 418, 431-432 Baptista, Júlio César, I, 185, 307, 328
Assunção, José Reis da, III, 176 Baptista, Manuel, II, 387
Assunção, Lino da. II. 621 Baptista. Maria F„ III, 462
Assunção, Manuel da, 11. 387 Baptistas, 111. 458-460, 461, 463, 464, 468, 470. 471
Assunção, Rafael da, prelado de Moçambique, bispo de Cabo Baquiário, I. 203
Verde, 111. 371 Barata-Feyo, 111. 222
Astorga, I, 6, 32-33, 149, 237 Barbaro, Ludovino, 11. 420
Astrologia, II. 80, 370, 3 7 1 . 374-375, 489 Barberini, cardeal, II. 160
Ataíde, António de, vedor da Fazenda, conde da Castanheira, 11. Barbosa, Francisco, II. 374
227 Barbosa, Jerónimo Soares. II. 621
Ataíde. João de, I. 494-495, 497, 502-504, 505 Barbosa, João Morais. I. 37
Ataíde, João de. bispo de Viseu, II, 227 Barbosa, Joaquim, II. 453
Ataíde, Jorge de, bispo de Viseu, II. 1 1 2 , 156, 227 Barbosa, José, II, 630, 649
Ataíde, Luís de, vice-rei da índia, II, 459 Barbosa, José F. Amorim. 111. 408
Atanásio, santo, patriarca de Alexandria, 1, 354 Barbosa, José Francisco de A. Freire, II. 630
Ateísmo (ver também Agnosticismo, Descrença), II, 44, 58; 111, 1 1 , Barbosa, Pedro, I, 145
12, 88. 157, 168, 174, 193, 243, 422, 437. 467 Barcelos, I, 252; II. 4 1 5 . 510; III. 56, 373
Atouguia, I, 494-495 Barradas, Sebastião, II, 433
Augusto, imperador romano, I, 137 Barreiro, III, 223
Au milieu des sollicitudes, encíclica papal (1892). 111. 43, 56 Barreiros, Gaspar, II, 359
Aurora, conde de, III. 373, 382 Barreto, Francisco, bispo do Algarve, II, 214
Áustria, II, 174; III, 1 1 2 Barreto, José, III, 338
Ayala, Josefa de (|osefâ d'Ôbidos), II, 574, 576 Barreto, Manuel Agostinho, bispo do Funchal, 111, 54, 138
Avili, II, 317 Barreto, Melchior Nunes, II, 386
Aveiro. I, 252, 498; II, 350 Barroco, II, II. 38, 235, 246, 343, 359, 365, 401. 413, 414, 421,
Aveiro (diocese de), I, 252; II, 193, 210; III, 68, 134, 169, 198, 434-435, 437-441, 470-472, 495, 498, 500, 502, 5 1 1 . 555, 565,
207, 253, 254, 281 576, 579, 622, 630, 641; III. 71
Aveiro. Pantaleão de, II, 357 Barros, Ana, I, 145
Avelar, Francisco Gomes de, arcebispo-bispo do Algarve, III, 75 Barros, Brás de, II, 546
Avicena, I, 123 Barros, Henrique de Gama, I. 1 1 4
Ávila, I. 18 Barros, João de, II, 63, 86, 383, 386, 424, 494
54 2
INDICE GERAI.
Barros, Manuel de, II, 457 247, 248-252, 286, 290-291, 308-309, 3 2 1 , 328, 400, 407, 408,
Barros, Maria Filomena Lopes de, I, 108 409, 499; I I , 54, 109, 138, 142, 144-146, 148, 149, 150, 1 5 1 ,
Barroso, António José de Sousa, prelado de Moçambique, bispo de 157-158, 159. 161-162, 165, 167, 176, 177. 195. 197, 212, 219.
São Tomé de Meliapor e bispo do Porto, 111. 54, 56, 139, 140, 220, 221, 222-224. 378, 379, 488, 519; I I I , 26, 29, 3 1 , 33, 40,
362, 368, 378 67. 88, 91, 93, 103, 104. 1 1 1 , 141, 370, 433
Barroso, Pêro, II. 650 Beneplácito régio, I. 327: 11, 167-168, 174-175, 176. 177, 178,
Barruel, abade, 111, 424 181, 390, 672; 111, 68, 139-140, 141, 142, 360, 414. 428
Bartolomeu, santo, I, 465 Benevides, Gregório, II. 524
Bartolomeu dos Mártires, beato, arcebispo de Braga, II, 19, 22, Bensabat, Levy, III, 439
25-26, 137, 146, 2 1 3 , 2 1 4 - 2 1 5 , 227, 234, 253, 255, 336, 359, Bensaúde, Abraham, III, 439
361, 379, 380, 384, 385, 387, 391, 394-395, 397, 398, Bensimou, Levy. III. 440
400-401, 408. 414, 415, 420, 428. 430, 433, 443. 493, 517, Bento de Núrsia, santo, I, 205, 207, 208, 209, 346, 356, 357-360,
518, 520, 521, 522, 523, 524, 525, 526, 534, 546, 548, 553, 367
554, 559, 570, 612, 638-639, 640, 646 Bento XII, papa, 1, 228
Basílio de Cesareia, santo, I. 205; II. 659 Bento XIII, papa, 1, 75, 228; II, 388, 6 1 3
Basilissa, mártir, I, 427 Bento XIV, papa, II, 40, 88, 163, 169, 301-302, 388, 427, 482,
Basto, Artur Carlos Barros (Abraham Israel Ben Rosli). 111. 441-447 549, 565, 593, 613, 643, 662-663, 664; I I I , 423
Basto, Domingos, 111. 176 Bento X V , papa, I I I , 130, 161
Basto, José António de Sousa, visconde da Trindade, 11. 664 Berberes, 1, 4. 92, 93, 101
Basto, Maria do Rosário, I, 145 Berdiaeff, Nicolas, III, 177
Batalha, I, 377, 378; II. 355 Berg, Daniel, 111, 461
Baxete, Clemente, II, 357, 358 Bergier, II, 44
Beato de Liebana, I, 122, 346, 349-350, 3 5 1 , 416 Bermudes, Félix, 111, 482
Beatriz (ou Brites) da Silva de Meneses, beata, I, 339, 375, 498, Bermudo Ordonhes, príncipe, 1, 423
501, 648 Bernardes, António de Oliveira, I I , 577
Beatriz, duquesa de Viseu e de Beja, I. 496 Bernardes, Diogo, I I . 434, 453
Beatriz, rainha de Portugal, I. 319-320; II. 451 Bernardes, Manuel, II. 29, 33, 208, 388, 416, 419. 421. 595, 603,
Becket, Thomas (ver Thomas Becket) 605, 614, 622, 630, 636, 641. 649
Beckford, II. 503 Bernardino de Sena, santo, I. 374; II, 618
Beckford, William, II, 673 Bernardo, arcebispo de Toledo, I. 209, 210, 225, 242, 309, 356,
Beda, santo, II, 317 436. 438
Beirante, Ângela, 1, 192 Bernardo, bispo de Coimbra, I, 166-167, 225, 226, 356
Beirão, Raimundo dos Anjos, III. 114 Bernardo, bispo de Siguenza e arcebispo de Compostela, I. 209
Beja. I. 16, 56, 67, 106-107, 125, 250. 472; II. 197, 202, 485 Bernardo, cronista, I, 444
Beja (diocese de), I, 185; II. 193, 206, 210, 220; III. 53, 160, Bernardo de Claraval, santo. I, 37, 212, 2 1 3 , 380, 387-388, 460;
172, 206, 207, 216 II, 23, 24. 33. 406, 419, 576, 620, 622
Beja, António de, 11. 375 Bérulle, Pierre, cardeal, II. 631
Belchior, Maria de Lourdes, 111. 299 Besant, Annie, I I I , 482
Belém, Jerónimo de, II, 42, 508, 619, 621 Bethencourt, Francisco, II, 369-370
Bélgica, II, 58, 563-564, 573, 621; III. 83, 100. 121. 135, 140, Bezerra, João, II, 62
170-171, 179, 180, 183, 477-478 Bezerra, Lima, 11. 334
Bell, Aubrey, II. 433-434 Bíblia e exegese bíblica, I, 29, 32, 36, 43, 48, 54, 72-74, 75, 86,
Bell, Lester Carl, III, 460 91, 129, 261, 263, 341, 346, 347, 348-349, 350-351, 362, 367,
Bellannino, Roberto (ver Roberto Bellannino) 370, 384, 387, 392, 393, 398, 401, 450; II, 38, 82, 84, 88,
Bellet, Maurice, III, 290 214. 218, 235, 258, 279, 299, 334, 377, 382, 383, 391, 392,
Belmonte, 111, 439, 443, 445, 446 397, 398-399, 409, 4I7, 4I8, 426, 427, 432, 433, 434, 437.
Belo, António Mendes, bispo do Algarve e cardeal-patriarca de 451. 453, 454. 456, 457, 459, 460, 469, 478, 479, 480, 517,
Lisboa. 111, 46, 59, 140, 142, 144, 162, 166, 167 574, 576. 577, 580, 581, 621, 622, 623, 625, 632, 634, 650,
Belo, Fernando, III. 279-280 660, 662; III, 28, 46, 78, 80, 83, 1 1 1 , 118, 1 5 1 , 169, 189, 214,
Belo, João, III, 372, 377 218, 260, 266, 271-272, 276, 279-280, 287, 304, 402, 447.
Belo, Ruy, 111, 288 448-449. 451, 452, 454, 457, 459, 461, 462, 463, 464, 467,
Beltrão, João, II, 428 474, 477, 478, 497, 498
Bem, António Caetano de, II, 43 Bichi, Vincenzo, núncio apostólico e cardeal, I I , 160, 165, 166,
Bem Público, O, III, 46 168, 171
Benadife, Isaac, 1, 62 Bidarra, Manuel, 111. 238
Benarus, Adolfo, III. 441, 444 Bigote, J. Quelhas, II, 610
Benedita, ermita, 1, 221 Birmânia, II. 276
Beneditinas, I. 170, 175, 183. 291, 292, 357; II, 460 Bishko, Charles, I, 206
Beneditinos, 1, 7, 148, 159, 165, 172, 179, 2 1 0 - 2 1 1 , 215, 216, Bispos, I, 18, 20-21, 3 1 , 32, 33, 34, 41, 54-55, 129, 139, 146,
217, 219, 228, 345, 353, 357, 370, 385, 386, 393, 431; II, 17, 203, 204, 205, 215, 222, 227, 233, 237-244, 245, 246, 248,
152, 202, 203, 204, 205, 359, 422, 460-461, 495, 576, 629; III, 249. 250, 252, 255, 262, 274, 284-286, 287, 288, 289, 303,
26, 75, 1 1 4 , 170-171, 224, 252, 322 304, 306, 3 1 2 . 317, 318, 319, 320, 3 2 1 , 322-326, 328, 329,
— Cistercienses, I, 9, 100, 143, 145, 160, 170, 172. 175. 176, 183, 332-333, 352, 354. 356, 357, 366, 3 7 1 , 375, 387-397, 398,
188, 190, 194, 212-214, 216, 217, 219. 221, 227, 228, 233, 235, 399, 407, 408, 4 1 1 , 423, 431, 472; II. 9, 1 1 , 2 1 . 25-26, 27, 63.
256, 279, 280, 281-282, 357, 367-370, 378, 379, 420, 454-455, 91, 99, 103, 105, 110, 1 1 2 . 135, 136, 137, 138, 140, 143, 146,
471; II, 17, 202-203, 208, 377, 421, 429, 494-495, 576 149, 151. 156, 157, 158, 159, 160, 161-164, 165, 169, 170,
— Cluniacenses, I, 9, 100, 209-210, 2 1 1 - 2 1 2 , 2 1 3 , 345, 356-360, 172, 174, 175, 179, 181, 189, 194, 198, 212-220, 222, 225-235,
424, 431, 432, 442, 444, 453: II. 660 237, 242, 243, 249, 250, 251-255, 262, 279, 288, 289,
Benefícios (ver também Padroado régio), 1, 7-8, 146, 244, 245, 293-294, 296-297, 299, 308, 325, 336, 337, 345, 346, 359,
543
INDICE GERAI.
379, 382-385, 386-387, 388-389, 393, 404, 463, 468, 487, 488, Braga, João de, provincial dos Dominicanos, II, 19
517-518, 564, 570, 584, 614, 642, 646, 674; III, 21, 22, 25, Braga, Joaquim Teófilo, presidente da República, II. 452, 655; III.
26-27. 28, 29, 30, 32, 34, 38, 46-47, 48, 53, 54, 67-68, 68-69, 53, 429, 430, 466
74. 75, 77, 78, 80, 82, 88, 89, 90, 91, 92, 97, 103, 104, 105, Bragança, I, 59-60, 376; II, 355, 573; III. 438
112, 1 2 1 . 123, 138-142, 142-144. 152, 154, 155, 157, 162, Bragança e Miranda (diocese de), I, 156-158; II, 191, 192, 198,
164-169, 172, 173-174, 176, 178, 179, 180. 182, 185, 192, 195, 209-210, 2 1 3 , 214, 215, 225, 325, 404, 534, 535, 543, 545,
198, 207, 210, 2 1 4 - 2 1 5 , 216, 217, 226, 227, 229, 233-234, 549, 592, 609; 111, 173, 222, 444, 445, 446
235-236, 238, 240, 241, 242, 247, 248, 249, 250-251, 253, Bragança (casa ducal e real de), 1, 63, 379, 494, 505; II, 145, 210,
256, 258-259, 260, 261, 265-266, 270, 273, 274, 275, 278, 230, 500
284, 290, 291, 292, 293, 296, 297, 302, 304, 305-306, 308, Bragança. Alexandre de, arcebispo de Évora, mquisidor-geral, II,
309, 310, 328, 359, 362, 373, 374. 377, 388-389, 4 1 1 , 423. 110, 112, 145, 230
424, 428, 433. 449, 456, 459, 468, 504 Bragança, Gaspar de, arcebispo de Braga, II, 164, 230, 235, 367,
Bizantinos (Império Bizantino), I. 141; II, 660 391, 397-398. 428, 499, 529
Bladio, João, II. 429 Bragança, João de, bispo de Viseu. II, 27, 145, 230
Blasfémia e sacrilégio, I, 41, 87; II, 68. 78, 102, 1 17, 255, 407, Bragança, Joaquim, 1, 355, 366
470, 518-525, 566, 569-570, 615 Bragança, José de, inquisidor-geral, arcebispo de Braga, II, 110,
Blavatsky, Helena P.. 111. 481, 482 112, 135, 172, 173, 219-220, 23(1. 242, 388-389, 390, 417, 499,
lilois, Louis de, II, 24, 420 620, 641
Bluteau, Rafael, II, 374 Bragança, Nuno de. III, 288
Boaventura, santo, I. 230, 373, 374; II, 23, 24, 33. 72, 419, 576 Bragança, Teodósio de, arcebispo de Évora, II. 145, 196, I98,
Boavida, António José, III, 361, 362, 363, 378 210, 219, 230, 253, 387, 421, 467
Bobadilla, Francisco de, II, 580 Branca, infanta de Portugal, I, 231
Bolano, Afonso de, II, 266 Branco, José Oliveira, III, 347
Boléo, José Paiva, III. 260-261 Brandão, Caetano, bispo de Belém do Pará e arcebispo de Braga,
Boletim de Informação Pastoral, 111, 216, 218, 224-225. 254, 261, 11, 176, 216, 230, 392-393, 398, 428, 499, 507, 529, 657; 111.
314, 392 ' 75
Bombarda, Miguel, III, 53, 124 Brandão, Francisco, II. 620, 621
Bombarral, III' 360 Brandão, Hilarião, II. 420-421. 571
Bomtempo, João Domingos, II, 503 Brandão, Luis. II, 421
Bona, Henrique de, I. 447 Brandão, Pedro, bispo de Cabo Verde, II, 433
Bonald, III. 84 Brandão, Raul, III. 74, 88, 93
Bonança, João, III, 431. 437 Brás, Camilo, II, 621
Bonifacio VIII. papa, I, 388 Brás. Joaquim Alves, 111. 191
Bonifácio IX, papa, I, 192, 235; II. 16 Brasil, II. 10, II. 54, 55, 58, 59, 63, 66, 85. 92, 93, 102, 103,
Bordalo, José, II. 453 104. 119. 121. 129, 1 3 1 , 152. 165, 166, 168, 172, 188-189,
Borges, António A., II, 159 191, 193, 194, 233, 261, 265, 270, 274, 275. 276, 281, 285,
Borges, Ferreira, II, 93 286, 289-291, 293, 302, 303-304, 308, 309, 339, 387, 393,
Borges. Gomes, I, 484 412, 434, 458-459, 462, 468, 476. 505, 506-507, 5 1 1 , 553,
Borges, José Primeiro, III, 386 560, 564, 580, 585, 628, 629-630, 644, 657-658, 673; 111, 2 1 .
Bórgia, Rodrigo, cardeal, I. 408 22, 23-24, 27, 55, 91, 92, 108, 242, 249, 278, 388, 423, 450,
Borgonha, João de, II, 428 452, 456. 458, 459, 461-462, 468, 471, 476. 480. 488
Borja, João de, II, 359 Brásio, António, III, 255, 381, 387-388, 390
Borrow, George. III, 449 Braudel, Fernand, II. 69-70
Bosco Deleitoso, I. 384; II, 420 Brazão, Eduardo, III, 159, 168
Bosch, David, II, 273-274 Brígida, santa, II, 631
Bossuet, Jean, II, 675 Brihuega, Bernardo de, 1, 384, 477
Bota, Isabel Roiz, I, 484 Bringel, José de. II. 621
Botafogo, Diogo Gonçalves, I, 408 Bríson, Olivier, II, 74
Botão, Fátima, I. 145 Brito, Bernardo de, II. 346, 362
Botelho, Damião, II. 436 Brito, Estevão de, II, 500
Boulard, Fernand, III, 216 Brito, José de, II, 664
Bourdon, Léon, III, 388 Brochardo, Estevão Anes, chanceler-mor, bispo de Coimbra, I, 324
Boyajjian, James. II. 58 Brotéria, III, 287, 288, 386, 393, 468
Bowker, Colin Monypenn, III, 462 Bruno, Giordano, II, 375
Bowker, Margaret, III. 462 Bruno, Sampaio, III. 53, 1 1 1 , 149, 437, 467
Braga, I, 24, 33. 139, 140. 195, 238, 267, 277, 283, 286, 326, Bruslé, Jean-Thomas, II, 90
333, 344, 3 7 1 , 388, 406; II, 241, 356, 360-361, 361, 379, 407, Bruxaria (ver Magia)
466, 492-494, 503, 517, 558, 565, 568, 579-580; III, 45, 58, Bucério, André, II, 457
92, 104, 108, 1 1 5 , 124, 134, 170, 190, I94, 253, 285 Buchanan, George, II, 73, 75, 603, 638
Braga (diocese de), I, 6, 103, 144-145. 146, 148-161, 163, 169, Budismo, II, 306, 308, 310; III. 402, 405, 488, 494
179, 193, 194, 210, 230, 240, 241, 242, 245, 246, 264, 265, Budomel, chefe africano, II, 264
277, 286, 305, 309-310, 317, 324, 326, 340, 355, 357, 370, Buescu, Ana Isabel, III, 66
388, 391, 394, 399, 406, 407; II. 22, 25-26, 135, 141, 158, Bula da Cruzada, II. 142, 148, 158, 162, 174; III, 69, 90, 138
189, 191, 196, 198, 210, 2 1 2 , 2 1 3 , 214, 215, 216, 224, 225, Bulhões, António da Madre de Deus, II, 630
240, 250, 356, 364, 393, 400, 401, 402, 404, 405, 408, 409, Bulhões, Miguel de, II, 657
426, 429, 430, 443, 449-450, 461, 487-488, 509, 519-520, 521, Bulhões, Valentim de, II, 39
522, 523-524, 526-527, 561-562, 563, 568, 578, 580-581, 591, Burdino, Maurício (antipapa Gregório VIII), bispo de Coimbra e
6 1 0 - 6 1 1 , 612, 637-638, 660; III, 53, 135, 151, 152. 173, 198, arcebispo de Braga, 1. 209, 21(), 2 1 1 , 225, 307, 340, 356, 407,
206, 2 1 1 , 254, 258, 294-295, 464 439
544
INDICE GERAI.
545
INDICE GERAI.
Carvalhais, José Guedes, III, 220 Catarina de Áustria, rainha e regente de Portugal, II. 16, 24, 53,
Carvalho, Alberto Teixeira de, III, 382 55, 100, 140, 141, 143, 147,'149, 152, 227, 229, 232, 360,
Carvalho, António Mendes de, bispo de Elvas, II, 494 362, 433, 451, 461, 564, 622
Carvalho, Cristina, I, 145 Catarina de Bragança, rainha da Grã-Bretanha, II. 229, 557, 569
Carvalho, Guilherme Henriques de, bispo de Leiria, Catarina de Génova, santa, II, 419
cardeal-patriarca de Lisboa, III, 68, 75 Catarina de Sena, santa, II, 23, 419
Carvalho, Henrique de, III, 367 Catarina, duquesa da Bragança, II, 455, 606
Carvalho, Jerónima de, 11, 606 Cátaros, I. 36
Carvalho, Jerónimo Ribeiro de, II, 585, 630, 649, 650 Catequese e catecismos, I, 249, 354, 376, 384, 400, 481; II, II,
Carvalho, João de Sousa, II, 503 16-17, 19, 22, 26, 28, 29, 30, 32, 35, 39, 40, 190, 214, 225,
Carvalho, Joaquim Ramos de, II, 252 234, 239, 244, 246-247, 249, 251, 268, 321, 339, 345,
Carvalho, Jorge de, II, 596 377-393, 394, 396-397, 397-398, 401, 406, 414, 420, 443, 455,
Carvalho, José da Silva, III, 426 456, 457, 476, 486, 507, 518, 521, 522. 523, 525, 526, 535,
Carvalho, Manuel dos Santos, 111, 458 537, 538-543, 545, 548, 549, 552, 553-554, 555, 559, 563,
Carvalho, Nicolau de, II, 428, 430 572, 574, 581, 594, 6 1 1 - 6 1 3 , 617, 622, 627, 640, 646, 647,
Carvalho, Silva, II, 93 662; III. 68, 109, 124-125, 130, 131, 139, 150-151, 166,
Carvalho, Tristão Barbosa de, II, 421 169-170, 171, 172, 186, 198, 210, 213, 214-215, 240, 276, 411
Casa dos Catecúmenos, II, 381-382 Catolicismo cm Portugal, O, III, 94-101
Casal, Gaspar do, bispo-conde de Coimbra, II, 227 Católico, O, III, 68-69
Casaca, A. J. S„ III. 472 Catroga, Fernando, 111, 66, 91, 331
Casale, Ubertino do. II, 571 Cavalaria, Vidal Ben Benveniste de, I, 75
Casamento (ver Matrimónio, Família) Cavalieri, Caetano Orsini, núncio apostólico, II, 171
Casares, II, 74 Ceilão, II, 276, 289, 306, 386; III, 359, 360, 447
Cascais, III, 163 Ceita, João de, II, 402, 4 1 1 , 434, 630
Casini, II, 438 Celanova, Afonso de, conde, 1, 221
Casinigo, Francisco, II. 145 Celanova, Nuno de, I, 221
Casseis, André, III, 453, 464 Celas, I, 219
Casseis, Diogo, III, 452, 453, 456, 464, 465, 466, 498 Celestino III, papa, I, 161, 226
Castanheira, António, II, 624 Cemitérios (ver Morte)
Castela, Afonso de, II, 179 Censuais (ver Património eclesiástico)
Castelo Branco (diocese de), II, 193; III, 68, 308 Censura, II, 24, 63, 71. 83, 102, 105, 114, 117, 1 2 1 - 1 2 5 . 156,
Castelo Branco, Afonso, bispo do Algarve, bispo-conde de 156, 158, 173, 175, 176, 195, 407-409, 452, 455-456, 474-475,
Coimbra, vice-rei de Portugal, II, 139, 141, 198, 231, 433, 494 633, 641, 662, 673; 111, 25, 43, 66, 175, 220, 245, 247, 268,
Castelo Branco, Agostinho, II, 375 271, 409, 420, 423, 436, 448
Castelo Branco, Camilo, II, 365 Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), III, 48, 91,
Castelo de Vide. I, 69 108, 125, 146, 1 5 1 , 159, 163, 178, 189, 193, 220, 226, 233,
Castilho, Diogo de, II, 1 1 1 269, 288, 381. 390
Castilho, José Feliciano de, III. 42, 71 Centro Católico Português (ver Partidos políticos e religião)
Castilho, Pedro de, inquisidor-geral, vice-rei de Portugal, II, 110, Centro de Cultura Católica, III, 285
1 1 1 . 136, 139, 234, 318, 475 Centro de Cultura Operária, III, 275
Castro, Agostinho de, arcebispo de Braga, II, 228, 234 Centro de Informação e Documentação Anti-Colomal (CIDAC),
Castro, Alvaro Pires de, marquês de Cascais, II, 585 III. 271
Castro. André de Melo e, II. 168 Centro de Reflexão Cristã, III, 262, 291-292
Castro, Aníbal Pinto de. II, 432, 436, 438 Cerejeira, Manuel Gonçalves, cardeal-patriarca de Lisboa, III, 144,
Castro, António Tomás da Silva L. e, bispo de Angola e Congo, 163, 174, 176, 180, 181, 189, 190, 193, 195, 214, 231,
III, 361 233-234, 238, 242-244, 250, 256, 272-273, 281, 283, 284, 285,
Castro, Baptista de, II. 353 302, 373, 382, 389-390
Castro, Dinis de Melo e, bispo de Leiria, II, 228 Cernache do Bonjardim, III, 360-362, 369, 370, 371, 377, 389
Castro, Diogo de, II. 55 Cerone, Domênico Pietro, II, 510
Castro, Euclides Pinto Rios de, III. 336 Cerqueira, Luís, bispo de Funai, 11, 277, 288, 3 1 1
Castro, Francisco, inquisidor-mor e bispo da Guarda, II, 32, 108, Certeau, Michel de, I. 492-494
110-111, 112, 162, 222, 228 Ccrtiorcs facti (1561), bula papal, II. 143
Castro, Gabriel Pereira de, II. 156, 181, 182 Cervantes Saavedra, Miguel de, II. 124
Castro, Izaque de, II, 62 Ceuta (diocese de). I, 147, 148, 179
Castro, João de, II, 85, 87; III. 410 Chacon, Pedro, II, 317
Castro, João de, vice-rei da índia, I I , 110 Chagas, António das, II, 35, 206, 240, 244, 249, 414, 415, 417,
Castro, João Baptista de, I. 144; II, 202, 438 422, 572, 580, 582, 604
Castro, Júlia, I, 145 Chagas, Filipe das, II, 571
Castro, Luís de, II, 55 Chagas, Manuel das, II, 634
Castro, Manuel de, II, 30 Châmoa Rodrigues, I, 432
Castro, Martinho de Melo e, II, 42, 166, 176 Champeaux, Jacqueline, 1, 16
Castro, Mateus de, II, 294-296 Chancinho, João Gonçalves, I, 392
Castro, Miguel de, bispo de Viseu, arcebispo de Lisboa, Chardin, Teilhard de, III, 288
governador do reino, II, 35, 135, 136, 156, 228, 548 Chatellier, Louis, II, 240
Castro, Teotónio Vieira de, bispo de Meliapor, arcebispo de Goa, Chateaubriand, René, III, 1 1 2
III, 155, 377 Chaves, II, 249, 415
Castro, Vicente da Soledade e, arcebispo da Baía e presidente das Chaves, Antão Martins de, bispo do Porto. I. 398, 249
Cortes Constituintes, III, 27, 66 Chaves, Castelo Branco, III, 435
Castro, Vieira de, III, 428 Chaves, João de, 11. 379, 380
546
INDICE GERAI.
Chaves, José Nunes, III, 453 Clemente XIII, papa, II, 39, 565; III, 423
Chaves, Luís, II, 653 Clemente XIV, papa, II, 175, 565
Chaves, Margarida de, II, 36, 362 Clenardo, Nicolau, I, 123; II, 214
Chenu, Henri, III, 289 Clero, I, 6-9, 36, 44, 138, 141. 142, 210, 237, 238, 261-262,
Chica, Gabriel da la, II, 414 264-265, 269, 318, 320, 322, 327, 354, 339-417, 430, 436,
Chichorro, Martini Afonso, I, 107 438-440, 498, 499; II, 2 1 , 22, 26-28, 3 1 , 36, 42, 54, 7 1 , 75,
Children of God (Meninos de Deus), III, 498 78, 96, 99, 1 1 3 , 139, 1 4 1 , 1 5 1 , 153-154, 156, 157-158, 159,
Cicouro, Manuel J. Fernandes, vigário-geral da diocese de Évora, 1 6 1 - 1 6 2 - 1 6 3 , 168-169, 174, 175, 177, 179, 180, 198, 251, 253,
III, 67 255, 256, 267, 268, 270, 271-272, 275, 276, 277, 288, 289,
Chiffoleau, Jacques, 1, 291; II, 587 3 0 8 - 3 1 1 , 334, 335, 338, 352, 369, 374, 377-378, 393, 394-417,
China e Macau, II, 39, 168, 170, 188, 194, 262, 270, 271, 272, 452, 503, 522, 523, 537, 539, 540, 549-550; III, 22-23, 25,
275, 276, 281, 284, 288, 289, 292-293, 294, 297, 298, 26-27, 27-28, 30, 3 1 , 34, 38, 40, 44, 45, 49, 54, 67, 68-70,
299-302, 306, 387, 505-506, 619, 624-625; III, 353, 354, 358, 74, 75-76, 77-78, 79, 82, 84-85, 86, 87-88, 89-91, 92-94,
361, 373, 377, 445 96-97, 99, 1 0 1 , 102, 103, 105, 116, 119, 1 2 0 - 1 2 1 , 122,
Chiquito, padre (ver Silva, Francisco Nunes da) 123-124, 129, 135, 139, 142, 143, 144. 148, 154, 157, 163,
Christian, William, II, 627 166, 167-168, 1 7 1 , 173, 179, 180, 1 8 1 , 182, 184-185, 205-214,
Christus dominus, decreto conciliar, III, 250 217, 222, 249, 251, 253, 254-255, 256, 266, 270-271, 273-274.
Chrodegang de Metz, I, 222 275-276, 277, 279, 280-281, 291, 293, 294-295, 297, 302, 307,
Cibeles, I, 16 3 1 5 , 318, 319-320, 356-357, 358, 360-366, 378-379, 380, 381,
Cícero, II, 432 407, 408-409, 4 1 0 - 4 1 1 , 419, 420, 424, 425, 427, 428, 430,
Cidade, Hernâni, II, 407 432, 448, 449-450, 465, 484, 485
Cidade Rodrigo, I, 169, 175 — Regular (ver também Congreganismo, Mosteiros e
Cidades e citadinos, I, 9-10, 36, 39, 45, 137, 138, 139, 140, 142, monaquismo), 1, 6-7, 9, 72, 80, 100, 244, 278, 291-293, 423,
194, 203, 222, 230, 232, 238, 241, 249, 264, 275, 277, 283, 442-460, 460-480, 481; II, 1 1 , 16-20, 25, 42, 73, 1 1 3 , 1 1 4 ,
289^ 326, 360, 363, 366, 373, 377-378, 381, 388-391, 427, 124, 135, 201-208, 217-218, 221, 228-229, 234, 338, 347, 450,
452, 460, 461, 467; II, 1 1 , 78, 1 2 1 , 204-205, 2 1 1 , 212, 241, 456, 558, 606, 630, 644, 673; III, 98, 104, 109-110. 1 1 2 ,
270, 277, 291, 303, 317, 318, 3 2 1 , 323, 334. 377, 400, 402, 1 1 3 - 1 1 4 , 363-364, 426, 468, 469
415, 432, 466, 472, 485, 497, 5 3 1 , 541, 577, 629; III. 17, 23, — Secular, I. 7-8, 222, 224, 228, 230, 2 3 1 , 233, 237-252,
45, 51, 76, 85, 87, 95, 98, 108, 134, 142, 146, 148, 149-150, 262-263, 269-270,, 278, 283-284, 286-291; II, 20-22, 25, 26,
164, 173, 182, 195, 197, 198, 204-205, 208, 2 1 3 - 2 1 4 , 246, 249, 27-28, 32, 1 1 3 , 135, 208-225, 228-229, 240, 243, 249, 254,
255, 257, 260, 293, 296, 300, 307, 308, 3 1 3 , 317, 318, 320, 297, 338, 378, 385, 388, 453, 518, 521, 531-534, 544, 558,
445, 452, 487 562-563, 594, 612, 630, 632, 673-674, 675; 111, 53, 88, 100,
Ciência e religião, I, 1 1 9 , 124, 393; II, 39, 41, 43-44, 72, 85, 104, 1 1 0 - 1 1 1 , 141, 361-362, 426, 433, 438, 452-453, 459
205, 216, 217, 218, 235, 292-293, 317, 365, 369, 391, 392, Cocheril, Maur, 1, 145, 148, 179
413, 424, 425, 441, 442, 464, 568, 662, 664; III, 37, 4 1 , 42, Coelho, Adolfo, II, 614; III. 41
47, 49, 53, 66, 84, 89, 90, 91, 94, 95, 106-108, 122, 124, 139, Coelho, António Borges, I, 102, 130
148, 1 5 1 , 188, 356, 362, 402-403, 421, 422, 429, 430, 475, Coelho, Domingos Pinto, III, 49, 356
477, 478-480, 487, 489, 499-501 Coelho, João, II, 587
Cientologia, III, 488, 494 Coelho, João Baptista Ribeiro, III, 331
Cieslik, Hubert, II, 256 Coelho, Jorge, II, 104
Cimballi, Gabriel, 11, 166 Coelho, Jorge de Albuquerque, II, 362, 363
Cinatti, Ruy, III, 288 Coelho, Luís Pinto, III. 187
Cinema, III. 176-177, 205, 209, 219-220, 277, 435, 476, 506 Coelho, Maria Helena da Cruz, I, 145, 218-219
Cintra, Lindley, I, 450 Coelho, Mateus, I, 411
Cipriano, santo, bispo de Cartago, I, 20, 137, 237, 427 Coelho, Simão, II, 433
Círculo Católico de Operários, III, 45, 48, 49-50, 91, 99, 100, Cogominho, Fernão Gonçalves, I, 485
1 0 1 , 137, 146, 193 Cohen. Abraham, III, 439
Cismas, I, 147, 228, 235. 327-333, 396, 398; II, 160, 162-163, Cohen, Simeão, 111, 439
170; III, 30, 33, 67, 103, 1 1 1 , 1 1 2 , 142, 427-428, 431-432 Cohen, Yosef Ha, 1, 53
Cismontanismo (ver Ultramontanismo) Coiança, I, 7, 53, 208-209, 287, 352-353, 356
Cisneros, cardeal, II, 648 Coimbra, I, 37, 70, 94, 100, 102, 104, 116, 122, 143, 210, 219,
Cissiparidade, III, 452, 456 224, 225, 227, 2 3 1 , 241, 282, 292, 319, 344, 348, 3 5 1 , 360,
Clara, santa, I. 256, 375 363, 374, 377, 389-390, 396-397, 407-410, 4 1 1 , 412-413, 416,
Claraval, 1, 100 433-440, 450, 455, 470-480, 507; II, 19, 20, 30, 39, 73, 80-81,
Clarissas, 1, 160, 170, 184, 219, 2 3 1 , 233, 470-480; II, 17-18, 152, 81-82, 90, 91, 92, 103, 124, 129, 140, 141, 144, 204-205, 241,
202, 203, 205, 206, 208, 256, 291, 422, 497-498; III. 323 3 1 8 - 3 2 1 , 345, 3 5 1 , 361, 401, 417, 422, 454, 492, 494, 551,
Claro, João, 1. 386-387; II, 16 559, 560, 564, 653, 656; III. 47, 90, 92. 106, 124, 188, 193,
Cláudio, dux da Lusitania, I, 29 232, 233, 285, 355, 364, 421, 431, 434, 438, 456
Clavius, II, 317 Coimbra (diocese de), I, 139, 144, 146, 161, 163. 166-170, 172,
Clemente, Cipriano, I, 407 176-177, 193, 194, 2 1 1 , 227, 240, 242, 245, 246, 247, 250,
Clemente III, antipapa, I, 309, 334 277, 286, 345, 355, 357, 389-390, 394, 395, 396-397, 399,
Clemente, Manuel, III, 1 7 1 , 365 407-409, 412, 413, 436-440, 456; II, 22, 136, 143, 189, 197,
Clemente IV, papa, 1, 243, 320, 321 198, 210, 2 1 1 , 2 1 3 , 214, 218, 220, 222, 223, 224, 225, 254,
Clemente V, papa. 1. 175, 234, 262 339-340, 404-405, 429, 449, 450, 459, 525, 5 3 1 , 534, 561,
Clemente VII. papa, I, 328, 329, 332; II, 54, 96, 147, 188 568, 640, 641; III, 66, 88, 1 5 1 , 198, 253
Clemente VIII, papa, II, 194, 274, 564, 582, 595, 662 Coimbra, Henrique de, II, 505
Clemente X, papa, 11. 158, 163, 297, 621, 622, 629 Coimbra, Leonardo, III, 149, 164, 288, 432, 482
Clemente XI, papa, II, 144, 301, 536, 565 Coimbra, Paio de, I, 339, 472
Clemente XII, papa. II, 88, 171 Colares, Nicolau Fernandes, II, 440, 650, 658
547
INDICE GERAI.
Colbert, Jean, bispo de Montpellier, II, 390 263-264, 279, 284, 285, 286, 287, 303, 304, 352, 356, 357,
Colegiadas, I, 39, 145, 155, 193, 195, 249, 250-252, 270, 274, 436, 520
284, 289, 340, 379, 407, 4 1 1 , 452; II, 166, 176, 212, 222, 234, — Provinciais, I. 24. I, 33, 139, 141. 237, 249, 284; II, 280, 379,
378, 404, 405, 487, 497, 510, 518, 572 401, 402, 409; III, 129, 142, 147, 159, 164-170, 171, 173, 174.
Colégio Português (em Roma), III, 89-90, 135, 2 1 0 251, 257-258, 414, 433
Colégios (ver Ensino) Conciliam, III, 278, 290
Colombo, Cristóvão, II, 265, 273, 282 Concordatas, I, 243, 322-324, 333, 4 1 1 ; II, 153, 158, 169, 176,
Colonização e colonialismo (ver também Missionação), II, 270, 180; III, 54, 69, 78, 129, 181, 192, 201, 203, 206, 234, 236,
290-291, 299, 3 1 1 ; III, 12, 21, 27, 30, 40, 44, 53, 54-55, 57. 244, 270, 294, 295, 300-301, 325, 354-355, 358-360, 373-375,
1 8 1 - 1 8 2 , 183, 218, 223, 236, 245, 246, 248, 250-251, 251-252, 379, 415, 428, 432-433, 434, 469, 471, 503, 504
267, 268, 269, 270-271, 273, 274, 276, 292, 296, 304, 305, Conde, Sílvio, I. 145
308, 3 1 3 . 353-396, 466, 469-470, 474, 481, 485, 503, 504 Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, I, 6, 70, 148, 159, 165,
Colonna, Agapito, bispo de Lisboa e cardeal, I. 392 183, 194, 212, 222-228, 244, 291, 362-366, 370; II, 203, 205,
Colportores (ver também Protestantismo), III, 459, 462, 468, 470, 377, 472, 495-496, 637, 651
474, 475 Cónegos Regrantes de Santo Antão, 1, 179, 195
Combonianos (Missionários Combonianos do Coração de Jesus), Cónegos Regulares de Santa Cruz (Crúzios), I, 167, 168, 169,
III. 386 170, 179, 221, 224-225, 250, 255, 270, 277, 292, 360, 363-366,
Comemorativismo, 111, 146, 383, 385, 388-389, 432, 433, 469, 374, 377, 389, 391, 397, 399, 407, 410, 433, 445-460,
501 470-474; II. 17, 144, 152, 187, 422, 429. 449, 452, 568-569;
Comendas. I, 292, 293, 370, 383-384; II, 144-145, 1 5 1 , 222 III, 322
Comércio, I, 36, 56, 58, 60, 63-65, 86, 114. 262, 264, 266, 269, Conimbricense, O, III, 355, 359
282, 400, 413, 428, 460, 462, 464, 465, 467; II, 49, 54-55, 58, Confalonieri, Giovanni Battista, II, 357
59, 62, 63, 67, 74, 102, 1 2 1 - 1 2 4 , 129, 1 3 0 - 1 3 1 , 1 5 1 , 172, 173, Conferência de Berlim (1885), III, 358, 370
263, 267, 275-276, 281, 282, 284, 286, 287-288, 294, 304, Conferência Episcopal Portuguesa, III, 247, 250-251, 253, 254,
333, 334, 347, 350, 360, 364, 370, 449, 458, 474-475, 517, 259, 260, 262, 263, 266, 267, 269-270, 275-276, 292, 295,
526-527, 528, 642. 648, 674; III. 356, 368, 416, 422, 439, 441, 296, 300, 301. 306, 310, 3 1 5 , 327, 328-330
449, 458, 459, 506 Conferências do Casino, III, 41, 82, 428-429
Comestor, Pedro, I, 384 Conferências Vicentinas (Sociedade de São Vicente de Paulo), III,
Comissão Democrática Eleitoral (CDE), III, 268
46, 146, 172, 308-309
Comissões «Justiça e Paz», III, 269-270
Confissão e direcção de consciência (ver também Penitência e
Compromissos, II, 327-328, 332
culpa), I, 374, 381, 382, 386; 11. 21-24, 25, 28-29, 30-31,
Comte, Auguste, III, 434, 467
33-34, 68-69, 73, 74, 75, 77, 106, 118, 128, 144, 195,
Comunas (de judeus), I. 53-54; II, 407
214-217, 244, 251, 281, 329, 349, 374, 378, 379, 384, 388,
Comunhão e Libertação, III, 3 1 0
390, 394, 409, 416, 418, 422, 424, 425. 458, 530, 539,
Comunidade Interdiocesana para o Diálogo e Acção do Clero 542-543, 544-552, 554, 556, 558, 560, 605, 606, 6 1 1 , 627,
(CIDAC), III, 274 634, 637, 647; III, 27, 53, 59, 98, 103, 1 1 1 , 144, 150, 154,
Comunidade Islâmica de Lisboa (ver Islão, Muçulmanos) 213, 4 1 1 , 430
Comunidade Israelita de Lisboa (ver Judaísmo, Judeus) Confrarias e irmandades (ver também Misericórdias), I, 184, 194,
Comunidades Neocatecumenais, III, 308 241, 377, 378, 384, 386, 407, 460, 465; 11, 42, 62, 64, 127,
Comunismo, III, 157, 180, 199, 204, 227, 229, 242, 243, 275, 187, 199, 222, 240, 247, 323-334, 338, 346, 350, 352, 367,
289, 305. 415, 430, 435, 437, 468, 497, 501 377, 466, 470, 473, 496, 503, 508, 564, 568-570, 572, 574,
Conceição, Amador da, II, 596 577, 580. 582-584, 589-591, 592, 593, 594, 608, 609, 618,
Conceição, António da, II, 557 619-620, 625, 627, 629, 631, 636, 648, 652, 653-654, 655-656,
Conceição, Domingos da, II, 496 660, 674, 675; III, 80, 98, 1 1 5 , 1 5 1 . 160, 163, 166, 173. 197,
Conceição, Filipe da, II, 649 252, 264
Conceição, Gabriel, II, 534 Confucionismo, II, 300
Conceição, Manuel da. II. 436, 572 Congar, Yves, III. 225, 289
Conceição, Sebastião da, II, 422 Congo (ver Angola)
Concepcionistas, II, 291; III. 323 Congregação da Doutrina Cristã, III, 151
Concílio Plenário Português (ver Concílios Provinciais) Congregação das Criaditas dos Pobres, III, 172
Concílios Congregação das Franciscanas Hospitaleiras, III, 364
— Ecuménicos, I, 24, 25, 26, 27, 33, 116, 195, 222, 229, 232, Congregação das Franciscanas Missionárias de Maria, III, 189, 2 1 2 ,
237, 238, 242-243, 244, 246, 249, 264, 284, 308, 310, 3 1 7 , ' 223, 364, 379
321, 328, 386, 397-399, 400, 406, 407; II, 10, 15, 21, 22, 23, Congregação das Franciscanas de Nossa Senhora da Vitória, III,
24, 25-26, 3 1 , 32, 36, 37, 38, 39, 42, 7 1 , 97, 136, 146, 147, 379
153, 181. 194, 196, 206, 2 1 1 , 2 1 3 , 214, 220, 222, 223, 224, Congregação das Religiosas Reparadoras de Nossa Senhora de
228, 230, 2 3 1 , 233-234, 235, 250, 251, 252, 253, 260,'272,' Fátima. 111, 172
275, 317, 332, 336, 359, 377, 382, 388, 392, 394, 397, 399, Congregação (de Nossa Senhora da Caridade) do Bom Pastor, III.
400, 404, 406, 418, 424, 426, 428, 429, 430, 432, 461, 114
462-463, 467, 470, 474, 482, 486, 493, 518, 529, 530-531, Congregação dos Pobres de Jesus Cristo, I, 222, 362; II, 496
532, 537, 538, 539, 543, 544, 552, 553, 554, 559, 563, 603, Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, III, 171
625, 629, 632, 633, 638, 640, 641, 646, 662, 674; 111, 19, Congregacionalismo, III, 450, 452, 458, 459
27-28, 40, 41, 43, 63, 78, 82, 124, 125, 129, 1 3 1 , 135, 136, Congreganismo e congregações religiosas, I. 352, 370, 431; II, 10,
170, 182, 197, 205, 209, 218, 223, 225, 228, 229, 237, 245, 1 1 , 38. 41-42, 152, 207-208, 239, 240, 242, 297, 415, 425,
248, 249-257, 259, 260, 265, 266, 272, 274, 277,' 283, 284, 467, 495, 498-499, 564, 589, 631, 634, 645, 646-649, 671; III,
288, 292, 294, 295, 296, 302, 304, 305, 306, 307-308, 310, 12, 25. 26, 30, 3 1 , 34, 38-40, 4 1 , 52, 53, 54, 55, 57, 67,
323, 325, 368, 391, 392-393, 410, 447, 452-453, 470, 485, 505 74-75, 77, 79-80, 81, 85, 91, 96, 97, 98, 103, 104, 108,
— Peninsulares, I, 2 0 - 2 1 , 29, 23, 27, 33, 97, 1 3 7 , 138-139, 109-110, 1 1 3 - 1 1 4 , 132, 137, 146, 169, 171. 172-173, 203, 206,
203, 204, 208-209, 220, 237, 238, 239, 240, 257, 262, 2 1 1 - 2 1 4 , 223, 225-226, 227, 251-252, 282-284, 286, 287, 288,
548
INDICE GERAI.
289, 308, 310, 3 1 1 - 3 1 2 , 322-324, 355-356, 357, 363-365, 371, 494, 499-503, 509, 510, 536, 567-568, 569, 596, 606, 607,
372, 373, 378-379, 383-384, 414-415, 426, 428, 431, 495 608, 624; III, 424, 425, 448
Congressos católicos, III, 43, 45, 49, 57, 58, 84-85, 91, 113, 116, Corte Real, Diogo de Mendonça, secretário de Estado, II, 337
121, 122, 123, 133, 135, 137-138, 146, 147, 1 5 1 , 170, 187, Corte Real, Jerónimo, II, 453, 588
191, 191-195, 198, 200, 203, 214, 215, 216, 217-218, 222, 224, Cortes (ver também Parlamento), I, 56-63, 66, 106-107, 110, 116,
225, 229-231, 232-233, 237, 238, 241-243, 248, 252-253, 321, 327, 494; II, 53, 63, 80, 102, 1 1 3 , 135, 137, 140, 153,
256-257, 262, 278, 283, 294, 302, 305, 324, 327-328, 330, 156, 159, 162, 170, 179, 196, 334, 393, 427, 629; III, 410, 412
373, 381-383, 394, 395 Cortesão, Jaime, II, 616, 652, 655, 656; IH, 149
Consciência, Manuel, II, 43, 424, 615, 620-621 Corvo, Andrade, III. 360, 363
Conselho Português de Igrejas Cristãs (COPIC), III, 471 Costa, Afonso, III, 47, 49, 137, 140, 142, 144
Conselhos presbiterais, III, 253-254, 294, 295 Costa, Aires da, II, 430
Conselhos laicais, III, 305 Costa, António da, II, 450; III. 56, 1 1 3
Consolatinos (Instituto Missionário da Consolata), III, 3 1 1 , 386 Costa, Avelino de Jesus da, I, 144, 145, 148, 150, 247, 264, 307,
Constança, I. 328, 397 309, 348, 434; II, 426, 309
Constança, rainha de Astúrias, Leão e Castela, imperatriz da Costa, Bartolomeu da, II, 36
Espanha, I, 210, 436 Costa Cabral, 1.° conde e 1." marquês de, primeiro-ministro, 111.
Constança da Sicília, rainha de Aragão, II, 651 32, 1 1 6
Constantino, imperador romano, I, 17, 22, 267; II, 526 Costa, Catarina da, II, 36
Constantinopla, I, 25 Costa, Diogo da, bispo do Porto, II, 235
Constituições políticas, III, 23, 24, 28, 37, 56, 66, 68, 82, 87, Costa, Estevão de Jesus Maria da, bispo de Angra, e de Meliapor,
1 1 1 , 373, 376, 392, 406, 4 1 1 , 425, 426, 440, 441, 465 III, 67
Constituições diocesanas, 1. 249, 264, 399-400; II, 21, 25, 28-29, Costa, Francisco M. Couceiro da, III, 370
31, 36, 158, 195, 196, 213-214, 219, 223-224, 225, 234, 235, Costa, Hipólito José da, II, 92, 93
251, 318, 325, 336, 339-340, 356, 364, 377-379, 380-381, 382, Costa, João da. II, 24, 73, 638
385, 394, 395, 398, 399, 402, 403, 404, 405, 406, 407, 408, Costa, João Bénard da, III, 290, 345
409, 427, 428-429, 430, 449-450, 452, 456, 461, 464, 467-468, Costa, Jorge da, arcebispo de Braga, II, 235, 428
474-475, 486, 487-488, 494, 517, 518, 519-520, 521, 522, Costa, Jorge da, bispo do Algarve, bispo de Évora, arcebispo de
523-524, 525, 526-527, 528-529, 530, 531-532, 533-534, 535, Lisboa, cardeal (Alpedrinha), II. 148, 149, 150, 235, 378, 379,
537-538, 539-540, 542, 543, 545, 548, 549, 554, 557, 558, 426, 487, 6 1 1 - 6 1 2
559, 560, 561-562, 563, 564, 566-567, 583-584, 588, 589, 591, Costa, José M. Cardoso, III, 347
592, 593, 6 1 1 , 614, 618, 637-638, 640, 654, 662 Costa, José Plácido da, III, 461
Constituições e regras de vida consagrada, 1, 100, 230, 234, 351, Costa, Magalhães, III, 176
352, 356, 357-360, 362-363, 364, 365, 367, 385, 416, 420, Costa. Manuel Gonçalves da, I, 172, 175
428, 431, 478, 498; II, 36, 205, 206, 425, 498, 499, 615 Costa, Manuel José da, vigário-geral da diocese de Viseu, III, 68
Conti, Inocenzo, núncio apostólico, II, 175-176 Costa, Martinho da, arcebispo de Lisboa, II, 235
Contra-Reforma, II, 10, 15-38, 177-178, 208, 272-274, 275, 322, Costa, Mécia da, II, 374
324-325, 326, 327, 454, 462-463, 474, 498, 510, 539, 548, Costa, Paula, 1, 145
562, 573, 580, 583, 589, 615, 616, 627, 634, 644, 645, 664, Costa, Pedro da, bispo do Porto, II, 235
675-677; III. 410 Costa, Tomás da, II. 433
Corbiaco, Pedro de, 1. 411 Costa, Uriel da, II, 58
Corbin, Solange. II. 449 Coste, René, III. 289
Córdova, I, 95, 101, 427 Couceiro, Henrique M. de Paiva, III, 367
Cordeiro, Aleireo, III, 478 Couros, Mateus de, II. 3 1 1
Cordeiro, Luciano, III, 356, 367 Courtois, Victor, III, 368
Cordovil, António da Costa, 11, 630 Coutinho, Fernando, bispo do Algarve, I. 128
Cornélio, I, 237 Coutinho, Francisco, II, 606
Coroa, Guilherme, II, 74 Coutinho, Francisco de Lemos Faria, bispo-conde de Coimbra, II,
Corporativismo, III, 45, 179, 180-181, 187, 189, 193. 195, 303 232
Corpus dc Würzburg, I, 30 Coutinho, Francisco de Sousa, representante de Portugal junto da
Correa, Pedro, II, 630 Santa Sé, II, 160, 161, 162
Correia, Afonso, I, 332 Coutinho, Francisco José, II, 501
Correia, Amador, II, 459 Coutinho, Guiomar, I, 494
Correia, António. II, 649 Coutinho, João, bispo do Algarve, de Lamego, e arcebispo de
Correia, Arduíno Afonso, III, 459 Évora, II, 179, 222
Correia, Francisco, II, 418 Coutinho, João Ramos de Azevedo, II, 174
Correia, Joaquim Alves, III. 189-190, 3 1 1 , 382, 468 Coutinho, José de Moura, bispo de Lamego, III, 68
Correia, José Manuel Pinto, III, 267 Coutinho, Manuel, bispo de Lamego, II, 224, 388
Correia, Manuel. II, 500 Coutinho, Manuel Tavares, II, 145
Correia, Paio Peres, mestre da Ordem de Santiago, I, 190, 236 Coutinho, Luís, bispo de Viseu, de Coimbra, e arcebispo de
Correio Nacional, III, 100 Lisboa, I, 391
Corte, I, 180, 183, 209, 210, 213, 214, 216, 217, 218, 224, 227, Coutinho, Luísa de, condessa do Sabugal, II, 35
232, 235, 243, 251, 303, 323, 327, 333, 366, 370, 377, 384, Coutinho, Rodrigo de Sousa, III, 422
408, 423, 432, 434, 453-455, 462-470, 474, 476, 477, 478, Couto, Gustavo do, III, 382
488, 495, 496, 497, 499-501, 502-505; II, 10, 17, 18, 20, 40, Couto, Manuel do, II. 459; III, 72
49, 50-51, 52, 55, 63, 75, 81, 83, 85, 87-88, 97-102, 103, 109, Couto, Manuel José G. do, II, 241, 417
112, 1 1 3 , 138-139, 140, 144-145, 148, 149, 151-154, 159, 162, Coutos, I. 153, 190, 213, 267, 277, 281, 283, 333, 444, 462
166, 170, 172, 176, 179, 189, 198, 227-228, 229-230, 232, 234, Coutos, John, II, 90
251, 273, 329, 338, 345, 352, 357, 358, 359, 385, 409, 4 1 1 , Covilhã, I. 104, 169; III, 187, 214, 438, 444, 462, 468
414, 420. 430, 442, 449, 451-452, 470, 471-472, 488-490, 492, Crawford, Margaret, III. 449
549
INDICE GERAI.
Crawley-Boevey, Matéo, III, 145, 171 Curado, Diogo, II, 409, 630
Crato, I. 69, 143, 191; II, 119, 187; III, 68, 361 Cúria diocesana (ver também Burocracia), I, 289, 393-397, 398,
Crescónio de Tui, bispo de Coimbra. I. 100, 166, 227, 242, 356, 399, 401; II. 187, 194-199, 212, 220, 222, 233; III. 169
407, 438-439 Curcilhos de Cristandade, III, 227, 308
Criptojudaísmo (ver Judaísmo) Curto, Diogo Ramada, II, 124
Cristão Integral, O, III, 187 Curvelo, Edmundo, III, 437
Cristâos-novos (ver também Inquisição), I. 43; II, 9, 52-64, 74,
75, 84, 85, 1 2 1 , 1 3 1 , 141, 158, 162, 169, 213, 2 2 1 , 284, 3 3 1 ,
374, 382, 470, 496, 672, 673, 438-439, 442-447 Dabella, Abraham, III, 439
Crispino, Gilberto, I, 70 Dade, Martini, I, 322
Cristiano, Paulo, I, 72 Dagama, João Fernandes, III, 450
Cristina, santa, I, 427 Deanhardt, Cristiano Eduardo, III, 448
Cristo, Francisco de, II, 496 Dallas, Alexander, III, 451-452
Cristo, João de, II, 495 Dalmácio, arcebispo de Compostela, I. 356
Cristo, Luís de, II, 497 Daniélou, Jean, III, 288
Cristo Rei, Juventude de, III. 343 Darby. John, III, 452
Cristóvão, Fernando, III, 299 Dardra, Diogo, II. 453
Cristóvão, João, I, 43 Daun, João Carlos de Saldanha de Oliveira, primeiro-ministro,
Cristóvão, mártir, 1. 427 marechal (1." duque de Saldanha), III, 103, 110, 1 1 3 , 1 1 5 , 355,
Cromberger, Jacob, II, 429 426
Cruz, Afonso da, II, 421 David, Pierre, I, 139-140, 141, 144, 307, 436
Cruz, Agostinho da, II, 495-496 David, rei de Israel, II, 490
Cruz, Fernando da, II, 571 Decadência e crise, III, 54, 83, 11o, 137, 155, 177, 228, 235, 245,
Cruz, Francisco Rodrigues da (padre Cruz), III, 144-145 251, 254, 256, 268, 277, 280, 302-303, 422, 426, 432, 503
Cruz, Hilário da, II, 496 Décio, imperador romano, 1, 20
Cruz, Jacinto António Crespo da, III, 68 De Confessione Verae Fidei, I, 25-26
Cruz, Joana da, II, 87 Dehergne, Joseph, II, 256
Cruz, Luís da, II. 454 Dehonianos (Sacerdotes do Coração de Jesus), III, 3 1 1 , 386
Cruz, Maria da, II, 498 Dei vcrbum, constituição dogmática (1965), III, 257
Cruz, Guilherme Braga da, 111, 203 Delgado, Cosme, II, 492
Cruz, Manuel Braga da, III, 91, 1 1 6 , 138, 143, 194, 233, 245, Delgado, Humberto, III, 269
292, 296 Della Rovere, Marco, núncio apostólico, II, 135, 150, 179
Cruz, Manuel Lopes da. III. 175, 176, 219, 220 Dellon, Charles, II, 90
Cruz, Pedro da, 1, 339 Delumeau, Jean, II, 244, 359, 361, 538, 540, 541, 542, 553, 563,
Cruzada, 1. 36, 102-108, 116, 129, 142, 236, 445, 450, 456, 497, 622; III, 262
499, 505; II. 66-67, 68, 85, 144, 146, 148, 166, 262, 263-264, Democracia e direitos humanos, I, 360; III, 18-19, 43, 59, 63,
268, 270, 489, 527, 624, 648, 655; III, 187, 432 129, 188, 195, 229, 245, 246, 247, 249. 253, 254, 255, 266,
Cruzada Nacional D. Nuno Alvares Pereira, III, 1 6 1 - 1 6 2 278, 289, 291, 292-302, 304, 305, 306, 3 1 3 , 324, 325, 330,
Crúzios (ver Cónegos Regulares de Santa Cruz) 416, 437, 465, 471, 475, 479-480, 483, 487, 496, 504
Cucufate, santo, I, 344 Democracia Cristã (ver Doutrina social da Igreja; Partidos políticos
Cueva, cardeal, II, 161 e religião)
Cultuais, associações, III, 141, 142 Demografia (ver também Sociologia), I, 68, 217, 218-219; II, 25,
Ciiin ad itiliil magis (1536), bula papal, II, 103, 150 60-62, 65, 66, 77, 93, 1 1 4 - 1 1 7 , 129-130, 190, 195, 201-203,
Cum dilecti (1674), bula papal, II, 169 208-212, 217, 219, 220, 224, 225, 226, 244, 252, 277, 283,
Cnm sicut praefectus rex (1501), bula papal, II, 17 287, 291, 292, 293, 298, 302, 306, 323-324, 350, 355, 401,
Cunha, Ana Cannas da, II, 62 415, 497, 504, 518, 531-534, 562, 572, 591, 634; III, (»7, 70,
Cunha, António da, II, 572 83, 98, 104, 1 1 3 , 114, 1 1 5 , 139, 1 4 1 , 155, 1 7 1 , 180, 187, 197,
Cunha, cardeal (ver Meneses, Carlos da Cunha e) 198, 201-202, 203, 206-209, 210, 2 1 1 , 215, 216, 235, 238,
Cunha, Cristina, I, 145 245, 264, 277, 281, 284, 286, 287, 305, 314-324, 361, 364,
Cunha, Guilherme Dias da, III. 454, 464, 466 379-380, 394, 395, 423, 431, 450, 453, 456, 458, 459, 460,
Cunha, João Cosme da, arcebispo de Évora, inquisidor-geral, 463, 464, 467, 472, 475, 476, 480, 482, 486, 487, 493-495
cardeal, governador de justiças do Reino, II, 40-41, 110, I I I , Demóstenes, II. 432
193, 391 De potcstate regia, II, 173
Cunha, José Anastácio da, II, 91 De regno Portugaüiae (1275), bula papal, I, 322
Cunha. Luís, III, 223 Dereine, Charles, I, 222
Cunha, Luís da, diplomata, 11, 57, 64, 201 Desamortização (ver também Extinção das ordens religiosas.
Cunha, Luís da, secretário dos Negócios Estrangeiros, II, 173 Património), I, 265-266, 269-271, 324, 333; II, 143, 1 5 1 , 157,
Cunha, Manuel Baptista da, arcebispo de Braga, III, 58 175, 178, 179-180, 333, 673
Cunha, Mário, I, 145 Descartes, René, III, 421
Cunha, Nuno da, inquisidor-geral, cardeal, primeiro-ministro do Descobrimentos e Império (ver também Colonização e
Despacho, II, 110, 1 1 1 , 166, 550 colonialismo, Missões), I, 124, 333; II, 10, 49, 54, 58, 66-67,
Cunha, Nuno da, representante de Portugal junto da Santa Sé, II. 8(1, 85, 86-87, 97, 99, 104, 119, 142, 147-148, 149, 162, 188,
160 190, 193, 195, 196, 225, 226, 228-229, 230-231, 233, 239,
Cunha, Rodrigo da, inquisidor-geral, bispo de Portalegre, e do 273, 375, 381-382, 385, 456-459, 468, 475, 488, 497, 499,
Porto, arcebispo de Braga, e de Lisboa II, 137, 226, 234, 428, 503-508, 510, 5 1 1 , 534, 564, 567, 6 1 1 , 621, 624, 627, 628,
474, 557, 609, 652-653 629, 652, 671
Cunha, Simão da, II, 624-625 Descrença (ver também Ateísmo, Agnosticismo) I, x; II, 77-78,
Cunha, Tristão da. II, 147-148, 358 78-79, 106, 568; III, 1 1 , 23, 71,^83, 94-96, 104, 105, 106-108,
Cupientesfidemcatholicam, II. 103 1 1 1 , 196, 197, 199, 2 1 5 - 2 1 6 , 413. 449
550
INDICE GERAI.
Descristianização (ver Secularização) 111, 25, 1 2 1 , 152, 166, 170, 172, 173, 202, 225, 250, 310,
Desengano de perdidos, II, 66, 72 3 1 1 - 3 1 2 , 454
Desporto, III, 100 Direito civil (ver também Constituições políticas), 1, 43, 53-59, 95,
Desterro, António do, bispo de Angola e Congo, e do Rio de 106,107,108, 264, 265, 267, 268-271, 327, 409, 410, 4 1 1 , 499;
Janeiro, II, 228 II, 9, 25, 49-50, 64, 93, 102, 103, 1 1 3 , 141, 157, 173-174, 175,
D'Étaples, Letèvre. II, 419 181-182, 2 1 1 , 317, 332, 333, 334, 337, 344, 373, 391, 526,
Deus, João de, III, 125 529, 534, 558, 593, 608, 613, 624, 655; 111, 17, 25-26, 39-40,
Deus, João de, frei, II, 546, 649 49-50, 53, 55, 56, 88, 96, 1 1 1 , 136-137, 138, 139, 140-142,
Deus, João de, mestre, I, 339, 381 160, 164, 168, 189, 194, 266, 298, 362-363, 364-365, 369-370,
Deus, Manuel de, II, 249, 422, 525-526, 605, 612 371-372, 372-373, 376-377, 406, 4 1 1 , 415, 416, 426, 428,
Deus, Rodrigo de, II. 27, 3 1 , 421. 571 432-433, 441, 450, 465, 468, 474, 475, 479, 493, 503-504
Deza, Diego, II, 1 1 1 Direitos humanos (ver Democracia)
Diabo, I, 43; II, 12, 102, 249, 281, 370, 3 7 1 , 372, 373, 374, 379, Diversidade religiosa, III, 1 2 - 1 3 , 19, 31-32, 38, 44, 76, 87, 91,
437, 438, 526, 554, 606, 612, 613, 622, 644 104, 1 3 1 , 137, 168, 245, 249, 253, 257, 291, 303, 305, 306,
Dias, André, I, 386; II, 508 307, 3 1 1 , 3 1 3 , 314. 322, 323, 327, 401-501
Dias, Baltazar, II, 453 Divinis illitis magistri, encíclica papal (1929), III, 194, 201, 203
Dias, Gaspar, II, 510 Divórcio (ver Família, Matrimónio)
Dias, Guilherme, III, 124, 465 Dízima, 1, 54-55, 107, 144, 262, 263-265, 282, 286, 314, 320,
Dias, Jaime Lopes, II, 655 366, 382; II, 99, 136, 142, 190, 195, 255, 392; 111, 26, 30, 68,
Dias, José do Patrocínio, bispo de Beja, III, 155, 160, 172-173 103, 476
Dias, José Sebastião da Silva, II, 72, 73, 77, 90, 174, 420, Doctrina vcritatis ecdcsiac, II. 174
675-676; III, 195, 204 Documentação católica, III, 291
Dias, Maria, II, 80-81 Doder, Gerhard, II, 502
Dias, Mor, I, 2 3 1 , 470-474, 477 Doença (ver Epidemias, Medicina)
Dias, Nicolau, II, 420, 571, 582, 584, 587 Dolto, Françoise, III, 290
Diaz de Bivar, Rodrigo, cl Cid, I. 439 Domingo (ver também Festas, Tempo), I, 144, 354; 11, 318, 3 2 1 ,
Diaz Martinez, Pablo, I, 206 377, 381, 388, 389, 392, 394, 395, 397, 401, 409, 486,
Diaz y Diaz, M. C „ 1, 137, 138, 220, 347, 348 5 1 7 - 5 2 1 , 525-529, 609, 612, 650, 653; III, 97-98, 103, 144,
Diesendruck, Menahem M., III, 440 197, 216, 247, 3 1 3 - 3 1 4 , 314-322, 330, 495
Dignidades e hierarquia, I, 235, 237, 245-246, 289, 290, 396, 406, Domingos, Bento, III, 291
4 1 1 , 424; II, 100, 108-110, 1 1 1 , 1 1 2 , 1 1 3 , 114, 126, 135-136, Domingos, bispo de Coimbra, I, 392
143, 165, 166, 197, 198, 222-223, 233, 326, 327, 329, Domingos de Gusmão, santo, 1, 229, 231-232, 339, 581
3 3 1 - 3 3 2 , 336-337, 337-338, 340, 345, 3 5 1 , 487, 489, 493, 500, Domingues, Ernesto, 111, 386
502, 509, 524-525, 608 Domingues, Francisco, chanceler-mor, I, 252, 324
Dinis, Joaquim Dias, II, 255 Domingues, Geraldo, bispo de Évora, 1, 324
Dinis I, rei de Portugal, I, 41, 55, 58, 60, 107-108, 1 1 4 , 117, Domingues, Rui, I, 396
146, 148, 149, 150, 154, 158, 164, 173, 175, 176, 177, 180, Dominicanas, I, 184, 498; II, 80, 623; III. 1 1 3 , 1 1 4
183, 187, 192, 194, 217, 234, 235, 243, 269, 270, 3 1 3 , 320, Dominicanos, I, 36, 41, 72, 166, 170, 184, 192, 194-195,
3 2 1 , 322-323, 410, 463, 464, 467, 468, 470, 478, 485; II. 153, 228-233, 263, 291, 317, 339, 345, 373, 377-378, 379, 381, 382,
489, 652, 660 386, 393, 398, 412, 452, 452, 456, 460, 461, 468, 469, 472,
Dioceses (ver também Bispos), I, 5, 18-20, 96-97, 137-194, 478, 492, 501; II, 15, 18-19, 23-24, 52, 97, 109, 114, 152,
195-201, 204, 212, 225, 227, 230, 237-248, 265, 277, 279, 154, 202, 204, 205, 207, 218, 240, 242, 262, 265, 270, 276,
284-286, 287, 309, 310, 320-321, 343, 355, 388, 398, 399, 284, 299, 300, 301, 362, 377, 378, 399, 400, 422, 423, 424,
410, 452, 453; II, 10, 72, 99. 100, 104, 135-136, 138, 141, 541, 560, 571, 580, 581, 582-584, 628, 629, 637, 642, 648,
142, 1 5 1 . 152, 159, 165, 168, 169, 170, 175, 179, 180, 650, 664; III, 1 1 3 , 173, 174, 283, 287, 291, 322
187-199, 233, 241, 262-263, 271, 278, 281-284, 287, 288, 289, Dominus ac Redemptor (1773), bula papal, II, 175
291, 293-294, 296-297, 373, 377, 427, 468, 550, 562, 675; 111. Dondeyne, A., III, 278
30, 3 1 , 39, 67-68, 69, 76, 1 1 1 . 124, 130, 134-135, 166, 169, Doroteias, 111, 2 1 2
175, 179, 216, 217, 222, 224, 240-241, 253-254, 283, 286, 287, Doutrina social da Igreja (Católica), III, 43, 44-50, 55, 58-59, 7 1 ,
295, 299, 307, 316-317, 3 1 8 - 3 2 1 , 323, 324, 374 85, 86, 91, 93-94, 101, 102, 104, 106, 1 1 2 , 116, 130, 1 3 2 - 1 3 3 ,
Diocleciano, imperador romano, 1, 5, 18, 137 137-138, 139, 142-143, 146, 172, 177, 178, 180. 182, 187,
Diogo Gonçalves, conde, I, 423 188-191, 191-195, 196, 199, 227, 229, 231, 232-233, 242, 246,
Diogo, rei do Congo, II, 386 247, 252, 255, 256, 266-277, 278, 289, 301, 304, 328, 330, 433
Dionísio (o Areopagila), pseudo-, 11, 72 Duarte, Francisco, II, 438
Dionísio, Sant'Ana, III, 437 Duarte, Inácio, II, 417
Diplomacia (ver também Santa Sé), I, 303, 307, 327, 397-398, Duarte, infante de Portugal, comendário de Tarouca, I, 144, 230;
408; II, 49-50, 90, 95-97, 138, 144-146, 146-182, 194, 198, II, 646
226, 232, 260, 268, 290, 301, 3 1 1 , 386, 489, 499, 585; III, Duarte I, rei de Portugal, I, 43, 50, 54, 61, 67, 77, 104, 116,
416, 423, 448, 450, 452, 453, 463 480, 485, 494, 496, 498, 499; II, 418, 488-489; III, 439
Direito canónico (ver também Constituições diocesanas), I, 47, 49, Duarte, Urbano. Ill, 262
141, 142, 144, 220, 228, 237, 238, 239, 242-243, 246, 247, Duby, George, I. 36, 2 1 5
262, 264, 267, 268, 281, 284-285, 286, 308, 339, 342, 346, Duquoc, Christian, III, 289
347, 352-353, 380, 381, 387-388, 391, 392, 393, 397, 398, Dupanloup, bispo de Orleães, III, 77
399, 400, 401, 406, 407, 409, 410, 4 1 1 , 412, 499; II, 15, 16, Durão, Paulo, III, 204
22, 25-26, 27, 28, 29, 3 1 , 38, 59-60, 95-96, 102, 103, Durkheim, Émile, II, 369
104-108, 109, 1 1 3 , 1 2 1 , 157, 158, 176-177, 181-182, 196, 198,
214, 216, 217, 222, 224, 228, 230, 2 3 1 , 233, 252, 317, 332,
336, 373, 391, 427, 456, 462-463, 474, 493, 5 1 8 - 5 2 1 , 530,
E
Eanes, Gil, II, 273, 282
532, 537, 539, 548, 550, 552, 553, 559, 614, 625, 643, 662; Eanes, Soeiro, bispo de Lisboa, I, 395
551
INDICE GERAI.
Ebrard, Aymerico, bispo de Coimbra, I, 166 Epigrafia, I, 53, 203, 483, 488
Eça, Pedro Barbosa de, II. 137 Epistola Episcoporum Franciae, I, 34
Echkart, mestre, II, 420 Equipas de Nossa Senhora, 111, 203
Economia (ver também Dizima, Benefícios, Património Era Nova, III. 189
eclesiástico), I, 60-62, 129, 165, 169, 175, 182, 183, 217, Erasmismo, I, 387; II, 16, 2 1 , 66, 7 1 , 73, 74, 75, 124, 214, 396,
218-219, 246, 247, 248, 249, 261-301, 3 1 3 , 390, 391, 396-397, 407, 452, 519, 631, 637, 638, 639
400, 407, 408, 409, 4 1 1 , 412, 413, 424, 428-429, 431-432, Erasmo, 11. 75, 380, 419, 641
440, 453, 455, 461, 462, 464-465, 467, 470. 474, 478, 487; II, Erdmann, Carl, I, 306-307, 450
56, 67, 96, 100, 102, 103, 1 0 9 - 1 1 0 , 114, 119, 126, 129, Eremitismo, I, 160, 175, 192, 214, 220-222, 224, 227, 230, 339,
1 3 0 - 1 3 1 , 135-136, 138, 140, 142, 143-144, 144-145, 148, 346, 360-362, 367, 374, 428, 452, 453, 494, 498, 501, 504; II,
153-154, 157-158, 160, 165, 166, 168-169, 176, 177, 180, 190, 19, 451. 496, 582
191, 195, 198, 208, 212, 2 1 5 - 2 1 6 , 221, 223, 235, 242, 253, Enuígio, I, 448
257, 279, 284-286, 307, 317, 3 2 1 , 326, 328-329, 330, 3 3 1 , Escatologia, I, 348-351, 360, 362, 453, 458, 498, 502; II, 38, 74,
332-334, 340, 346-347, 348-349, 351, 360, 392, 393-394, 398, 80, 81-88, 272, 370-371, 379, 421, 468-469, 475, 643, 644,
404-405, 450, 460, 461. 462, 468, 470, 474-475, 476, 482, 650-652, 653, 655, 658; III, 410, 437, 460, 471, 486-487, 497
485, 489, 491, 496, 517, 519-520, 523, 524, 527-528, 533, 557, Escolar, Maria Anes, 1, 494
558, 587, 592-593, 594, 636, 673-674; 111, 2 1 , 23, 26, 3 1 , 34, Escolas (ver Ensino)
45, 47, 49, 68-69, 93, 117, 118, 130, 132, 134, 141. 182, 194, Escolástica (ver também Neotomismo), 1, 339, 362; II, 218, 235,
203, 216, 226, 238, 245, 256, 266, 267-268, 304, 305, 3 1 5 , 538; Ili, 102, 420-421, 429. 430
327, 358, 365, 372, 373, 376, 380, 381, 404, 412-413, 414, Escoto, Tomás, I. 37, 412
416, 419, 425, 434-435, 436, 438, 439, 441, 445, 456, 458, Escravatura, I. 104, 130, 206, 279-280; II, 50, 66-67, 136, 270,
460, 462, 463, 464, 470, 472, 473-474, 475-476, 480-481, 280-281, 286, 433, 503, 510, 534, 552, 585, 648, 658; III, 106,
488-489, 495-496, 498 457
Ecumenismo e irenismo, II, 78, 88, 91, 469; III, 190, 218, 237, Escultura e artes decorativas, I, 370, 378. 390, 459, 475, 483, 487,
257, 289, 324, 454, 467, 470-471, 473, 504-505 488, 490, 492; II, 326, 367, 391. 469, 473, 474, 476, 478, 480,
Eddy, Marv Baker, III, 475 542, 568, 580, 594, 607, 608, 616, 621, 624, 630, 632, 641.
Editoras (ver Imprensa) 660-661, 664
Educação (ver Infância e juventude, Ensino, Universidades) Escutismo, III, 1 3 1 , 147, 162. 190-191, 227, 277, 298, 309, 337,
Emerenciana, santa, I, 427 442, 455-456, 472
Encarnação (Santa Cruz), Gaspar da, ministro de Estado, II, 140, Esmeraldo de Situ Orbis, II, 652
227, 228, 672 Esoterismo (ver também Magia, Superstições), III. 409, 442, 477,
Enes, António, III, 124, 363, 368 481-484, 494, 496
Episcopado (ver Bispos, Conferência Episcopal Portuguesa, Espanha, I, 5, 15-35, 53, 69, 72, 93, 103, 137, 147, 175, 179,
Pastorais) 207, 209, 210, 2 1 3 , 214, 222, 314, 320, 328, 329, 339, 357,
Escada, José, III, 222 388, 408, 410, 427, 455, 477, 478, 484, 499, 502, 505; II. 17,
Escardo, II, 4 1 3 19, 23, 32, 37, 49-50, 51. 53, 54, 58, 64-65, 66, 77, 80, 83,
Escobar, André Dias de, I, 339 84, 87, 96, 97, 99, 104, 105, 109, 110, 1 1 1 - 1 1 2 , 1 1 3 , 118,
Escobar, Pedro de, II, 494 119, 125, 128, 130, 136-137, 145. 149, 154, 156, 159, 160,
Ésquio, Nicolau, II. 24, 420. 422 161, 162, 163, 172, 174, 194, 262-263, 265, 266, 270, 272,
Efrém, santo, I. 347 273, 274, 282, 284, 286, 293, 294, 296, 302, 308, 347, 355,
Egas, bispo de Viseu e de Coimbra, I, 242, 320, 324 358-359, 390, 410, 419, 423, 428, 429, 437, 451, 489, 494,
Egas, João, arcebispo de Braga, I. 3 1 9 510, 549, 567, 576, 585, 6 1 1 , 617, 629, 641, 643, 647-648,
Egipto. I, 29 671, 675; III, 70, 135, 148, 178, 227, 258, 280
Elias, profeta, II, 88 Esperança, Francisco da, II, 509-510
Elipando, bispo de Toledo, I, 34 Esperança, Manuel da, II, 497, 642, 653
Elvas, I, 60, 66, 67, 110, 1 1 5 , 203; II, 494; III, 173 Esperanças de Portugal, II, 81-85
Elvas (diocese de), I, 179, 162, 191, 618; III, 68 Espiritanos (Congregação do Espirito Santo), III, 114, 226, 284,
Elvira, I, 20-21, 29, 137, 138, 203, 237, 262; II. 520 308, 3 1 1 . 355-356. 363, 364, 367, 368. 369, 3 7 1 , 372, 378,
Enoc, profeta. II. 88 381, 386
Ensino (ver também Seminários, Universidade), I, 9, 32, 37. 225, Espiritismo (ver também Esoterismo), III, 415. 476-477, 493, 494,
227, 229, 238, 240, 246, 248, 340, 359, 365-366, 374, 377, 495
391, 392, 393, 398, 400-413, 420, 438, 445, 481; II, II, 19-20, Espirito Santo (culto do), I, 354, 325-326; II, 409, 456, 482,
22, 27, 28, 39, 69, 85, 140, 152, 175, 205, 2 1 3 - 2 1 5 , 222, 232, 650-658; III, 1 5 1 , 265
235, 240, 241, 246, 250, 270, 272, 294, 324, 334, 377, 378, Espírito Santo, Arnaldo, I, 204
380-382, 383, 384, 388, 391-392, 393, 394, 397, 399-400, 401, Espírito Santo, João do, II, 422
403, 417, 418, 454, 455, 457, 458, 459, 460, 487, 488, 489, Espírito Santo, José do, II, 630, 634, 649-650
492, 493, 494, 496, 498, 500, 502, 503, 505, 544, 559, 560, Espiritualidade e devoções (ver também Hagiografia e santidade;
565, 572, 609, 621-622, 632, 637, 638, 644, 646, 647, 648, Mosteiros e monaquismo), 1, 8-10, 44-45, 170, 2 1 5 , 268,
655, 656-657, 658, 664, 671; III, 17, 32, 34, 37, 38, 39, 41, 339-387, 423-505; II. I I , 15-44, 69-70, 7 1 - 7 2 , 74-77, 235,
46, 48, 53, 56, 62, 75-76. 89-90-91, 92, 96, 98, 100, 101, 105, 244, 246, 247, 249, 250, 251, 306-308, 317-322, 323, 324,
1 1 3 , 114, 119, 125, 132, 135, 137, 142, 143, 147, 163, 326-327, 330, 332, 345, 346-359, 359-365, 377, 400, 401,
167-168, 172, 174, 182, 188-189, 191, 194, 198, 200-211, 2 1 2 , 406, 407, 4 1 2 - 4 1 4 , 416, 418-425, 434. 466, 467, 468, 473,
220, 224, 234, 247, 251, 252, 266, 276, 277, 278, 296, 301, 476, 478-480, 482, 497, 522, 525-526. 549, 552, 555,
310, 326, 364, 373, 376, 409, 414, 431, 439, 441, 448, 449, 558-596, 603-664; III, 12, 27-28, 40, 42, 43, 65, 70-73, 74,
454, 458, 459, 460, 465, 472, 478, 495, 505 78, 79-80, 83, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 94, 100, 104, 106,
Entroncamento, III, 273-274 108-109, 110, 1 1 1 , 1 1 4 - 1 1 5 , 1 1 6 , 130, 1 3 1 , 136. 139, 144,
Epidemias, 1, 68, 271; II, 52, 350, 369, 401, 454, 566, 574, 615, 145, 147, 148, 149, 1 5 1 - 1 5 2 , 1 5 3 - 1 5 9 , 159-164, 170, 171,
647, 653, 654. 655; III, 79 173, 177, 182, 183, 185, 186, 189, 190, 199, 202, 2 1 2 , 2 1 3 ,
Epifania, Manuel da. II. 416, 440 226-227, 229, 239, 240, 242-243, 244. 245, 2 5 1 , 255, 258,
552
INDICE GERAI.
263, 290, 308, 310, 3 1 3 , 324-325, 407-408, 4 1 0 - 4 1 1 , 413, Évora (diocese de), I, 144, 149, 169, 177, 179, 180, 185-192, 193,
437, 449, 474, 505 235, 241, 245, 246, 247, 250, 270, 289, 290, 355, 390, 410; II,
Esprit, III, 204, 229, 278 22, 144, 161, 188, 1 9 1 . 196-197, 198, 210, 2 1 1 , 2 1 3 - 2 1 4 , 217,
Estado Novo (II República), III, 18, 63, 129, 173, 180, 181, 183, 223, 224, 240, 390, 427, 428-429, 450, 454, 6 1 1 , 624, 640,
188, 189. 191, 192, 193, 195, 203, 229-231, 233-239, 243-244, 654; III, 97-98, 173, 254, 255, 294
245-247, 255, 256, 259, 267-275, 280, 282, 288, 292-294, 296, Évora, Eusébio de, II, 415
372-377, 415, 416, 433-435, 442, 454, 455-456, 465, 468-469, Évora, José Maria da Fonseca e, bispo do Porto, II, 228
472, 474. 475, 479, 483, 487. 496, 501, 504 Évora, Paio de, I, 252
Estados Unidos da América (EUA), II. 58; III. 108, 190, 227, 450, Exame de Consciência, II, 30
456, 459, 460, 461, 462, 468, 470, 472, 473, 475. 476, Exegese bíblica (ver Bíblia e exegese bíblica)
480-481, 483, 486, 488, 498 Exército Azul de Nossa Senhora de Fátima, III. 227
Estanislau Kostka, santo, II. 644 Eximinis, Francisco, II. 23
Este, João Baptista de, II, 63 Exorcismo, II, 249
Estella, Diogo de, II, 401 Expectação, Manuel da, II. 422
Estevão, arcebispo de Braga. I, 395 Extinção das ordens religiosas, II, 10, 38, 179, 507, 673; III, 12,
Estevão, arcebispo de Toledo, I, 304 25, 26, 30, 3 1 , 34, 55, 67, 72, 74-75, 76, 90, 102, 103, 109,
Estevão, bispo de Liége, II. 659 1 1 2 , 116, 137, 160, 172, 353, 369, 426, 427, 431
Estevão da Guarda, I, 60 Ex-votos. II. 348, 361, 484-486, 654; III, 1 5 1 , 264
Estevão, José, III. 72
Estevão, mestre, I, 447 F
Estevão, santo, I, 69 Facundo, santo, I, 427
Estevão, Tomás, II, 386 Fafes, Egas, bispo de Coimbra, 1, 3 1 9
Esteves, Fernando, I, 351 Faircloth, Samuel Douglas, III, 460
Esteves, Gonçalo. I, 494 Falcão, Manuel Franco da Costa de Oliveira, bispo de Beja, III,
Esteves, João, II, 502 216, 3 1 5 , 326, 392
Esteves, Mana, I. 468, 469-470 Faleiro, Manuel. II. 496
Estrabão, I, 1 3 Família, I, 205, 206, 207-208, 214, 2 1 5 - 2 1 6 , 217, 218, 219, 220,
Estrada, José Possidónio, II, 593 236, 238, 241, 247, 250, 252, 267, 268-269, 280, 304, 345,
Estremoz, I, 67; II, 630 382, 392, 398, 401-402, 408, 423-424, 428, 430, 431, 440-441,
Etéria (ou Egéria), I, 203 462, 464, 470, 471. 472, 474, 478, 479, 481-492, 495,
Etiópia, II, 1 5 1 . 263, 272, 282, 288, 456-457, 504 498-499, 501, 502, 507; II, 36, 50, 58, 60-62, 80, 88, 1 1 3 ,
Etnografia (ver Antropologia religiosa) 128, 110, 138, 143, 144-145, 148, 149, 176, 221, 225, 230,
Elsi sucepti (1443), bula papal, II, 265 231-232, 235, 308, 329, 333, 344, 420, 476, 530, 533, 537,
Eucaristia e liturgia, I. 9, 33, 36, 99-100, 166, 207, 209, 210, 212, 552-553, 563, 581, 616, 625, 634, 636, 648; III, 26, 46, 91,
224, 225, 246^ 247, 249, 262, 264, 265, 2 7 1 , 286, 290, 98, 100, 109, 110, 1 1 1 , 1 1 2 - 1 1 3 , 1 3 1 , 137, 146, 168, 172, 174,
344-348, 352, 354-355, 356, 357, 358, 361, 366, 367, 375, 191, 194, 200, 201-202, 212, 216, 234, 240, 242, 246, 247,
377, 381, 391-392, 400, 407-408, 413-414, 427-428, 431, 432, 262, 266, 276-277, 301, 305, 3 1 4 - 3 1 5 , 406, 431, 438-440, 441,
433, 436-440, 464, 476, 484, 490, 491, 502; II. 1 1 , 19, 28, 442, 443, 445, 451, 478
3 1 - 3 2 , 38, 42, 56, 68-69, 74, 75, 78, 106, 118, 127, 194, 2 1 3 , Faria, Adão Salgado Vaz de, III, 173
220, 251, 255, 279, 317, 323, 327, 329-330, 332, 334, 338-344, Faria, António, II, 505
349-350, 377, 378, 379, 380, 385, 393-394, 391, 393-394, Fana, Baltazar de, representante de Portugal junto da Santa Sé, II,
398-399, 403, 405-406, 409, 418, 420, 421, 426-432, 434, 449, 143, 198
451, 452. 456, 458, 469, 470, 476, 480-484, 486-510, 517-522, Faria, Francisco, II, 388
522-526, 543, 545, 552, 558-563, 564-568, 568-70, 587-588, Faria, Francisco Leite de, III, 388
589, 592-593, 594, 606, 607, 608, 612, 620, 624, 627, 631, Faria, João de, representante de Portugal junto da Santa Sé, II,
634, 637, 658-664, 646, 650, 652, 657, 658, 659, 660; III, 4(1, 144
43, 71-72, 85, 97-98. 103-104, 109, 1 1 0 , 1 1 1 . 114, 1 1 5 , 130, Faria, José Freire de, II, 657
136, 142, 145, 150, 154, 155, 159-160, 163, 166, 170-171, 182, Faria. Manuel, II, 510
183, I85, 194, 198, 210, 2 1 3 , 217, 219, 221, 223, 224, 226, Fana, Manuel, III, 224
238, 239, 240, 247, 252-253, 274-275, 277, 283, 294, 308, Faria, Manuel Severim de, II, 214, 434
3 1 3 - 3 1 4 , 314-322, 391, 410, 422, 451, 454, 456, 463, 485, Faria, Tomé de. II. 433, 649
495, 498-499 Farinha, Afonso Peres, prior do Hospital, I, 235, 322
Eudistas, II, 647 Farinha, António Lourenço, 111, 388
Eugénio IV, papa, II, 265, 608 Faro, I, 17, 98, 108-109, 137; II, 630
Eulália, santa, I. 18, 23, 238-239, 427 Faro, André de, II, 504
Eulógio, santo, I, 1 0 1 , 427 Fascismo. III. 193, 203, 435
Europa, 111, 247, 249, 278, 292, 298, 301, 3 1 3 , 324, 327, 408, Fátima, II. 625; III, 130, 1 3 3 - 1 3 4 , 145, 152-159, 162, 163, 172,
409, 463 176, 182, 185, 187, 206, 216, 219, 223, 224, 227, 230, 232,
Eusébio de Cesareia, santo, 1. 346 238-245, 257, 259-262, 273, 287, 340, 394, 395
Eutrópio, santo, 1, 240 Fátima e a redenção dc Portugal, III, 157
Eymeric, Nicolau, I. 328 Febronius, Justinus, II, 173, 174
Evmgelii mmtiandi, encíclica papal (1975), III. 136, 265, 309 Feitiçaria (ver Magia)
Evangelista, João, II, 621 Félix, bispo de Urgel, I, 34
Evangelização (ver Missões do interior, Missionação) Félix, José Maria, III, 157
Evangelização: anúncio de liberdade, III, 299 Félix, santo, I, 427; II, 659, 664
Évora, I. 17, 18, 37, 46, 53, 67, 102, 104-106, 109, 125, Fenícios, I, 14
122-123, 137, 252, 345, 390, 396; II, 99, 100, 102, 103, 124, Feio, António, II, 402, 4 1 1 , 434
129, 204, 241, 340, 350, 359, 403, 454, 467, 492, 494, 501, Fermo, José da, II, 403
539, 551, 559, 624; III, 286, 287-288, 420, 462 Fermo, Serafino da, 11, 23, 419, 603
553
INDICE GERAI.
Fernandes, Álvaro. 11, 489 641, 642, 646, 647. 648, 650, 652-654, 655-657, 659, 660,
Fernandes, André, bispo de Funai (Japão), II, 82, 83, 455, 504 675; 111. 1 1 , 70-71, 87, 98-99, 105, 1 5 1 , 152, 157-158, 159,
Fernandes, António, II. 492 161, 166, 173, 1 8 1 , 187, 239, 242, 257, 258-259, 262-264, 385,
Fernandes, António Mendes, II, 203 414, 463, 474
Fernandes, António Teixeira, III, 338-339 Feudalismo (ver Senhorialismo)
Fernandes, Domingos da Apresentação, bispo de Aveiro, III, 195, Fiães, I. 100
197, 199 Fialho, José, bispo de Olinda, da Baía, e da Guarda, II, 228
Fernandes, Duarte, II, 450 Fidei donum, encíclica papal (1957), III, 379, 392
Fernandes, Eduardo Mata, III. 479 Fidel, I, 238
Fernandes, Francisco, II. 450 Figanière, visconde de, III, 482
Fernandes, Garcia, II, 624, 662 Figueira, Baltasar Gomes, II, 574, 576
Fernandes, Godinho, arcebispo de Braga, I, 150 Figueiredo, Antero de, III, 164
Fernandes, Isabel. II, 24, 77, 559, 603 Figueiredo, António Pereira de, II, 39, 40. 41. 140, 174, 175, 182,
Fernandes, João, II, 67 614-615, 616, 672; III, 80, 428, 448, 464
Fernandes, José Manuel, III, 221, 222 Figueiredo, Cristóvão de, II, 573, 658, 662
Fernandes, Lopo, II, 491 Figueiredo, Fernão Homem de, II, 585
Fernandes, Manuel, II, 388, 397, 421, 622, 659 Figueiredo, Fidelino de, III, 437
Fernandes, Manuel António, III, 187 Figueiredo, Joaquim dos Santos, bispo eleito da Igreja Lusitana, III,
Fernandes, Maria de Lourdes Correia, II. 424, 544, 552 454, 466
Fernandes, Pedro, II, 140 Figueiredo, Manuel de, II, 440
Fernandes, Vasco (Grão-Vasco), I, 398; II. 573 Figueiredo, Mateus Castanho de, II, 634
Fernandez, Melicia, II, 34, 36 Figueiredo, Pais de, 111, 175
Fernando, I, 448 Figueiredo, Vítor, 111, 223
Fernando (o Infante Santo), beato, infante de Portugal, governador Filipa de Lencastre, rainha de Portugal, II, 631
da Ordem de Avis, I. 63, 235, 413; II, 36 Filipe, António, 1, 123
Fernando, duque de Bragança, I, 496 Filipe de Néri, santo, II, 43, 564, 647
Fernando, frei, II, 77 Filipe II, rei de Espanha (I de Portugal), II. 49, 80, 100-102, 109,
Fernando, infante de Portugal. I, 314, 335 110, 136-137, 141, 154, 156, 167.' 192, 227-228, 279, 280,
Fernando, infante de Portugal, II, 357 286, 330, 344-345, 358, 359, 381-382, 467, 509, 534, 576
Fernando, marquês de Vila Real, I, 497 Filipe III, rei de Espanha (II de Portugal), II. 63, 102, 1 1 2 , 130,
Fernando (o Católico), rei de Aragão, II, 266 154, 157, 167, 178, 192, 227-228, 284, 287, 466, 468, 629
Fernando I (o Magno), rei das Astúrias e de Leão, I, 94. 166, 209, Filipe IV, rei de Espanha (III de Portugal). II, 63, 102, 119, 137,
433, 434 154, 158, 159, 161, 167, 178. 192, 227-228, 293, 410
Fernando II, rei das Astúrias e de Leão. I, 185 Filipe II (Augusto), rei de França, I, 308
Fernando III, rei das Astúrias e de Leão e Castela, I. 187 Filipinas. II, 154
Fernando IV, rei das Astúrias e de Leão e Castela, I, 149, 175 Filosofia, I, 127, 132, 339, 386-387; II, 43-44, 180, 181-182,
Fernando I, rei de Portugal. I, 39, 54, 55, 60, 328-332, 4 1 1 , 488, 214-216, 218, 374, 423; III, 91, 108, 1 1 2 , 125, 149, 174, 196,
494; II, 49, 656 260, 279, 287, 288, 428, 432. 437, 499, 504
Fernando II, rei de Portugal, III, 68 Finanças (ver Comércio)
Ferno, Pintaguida da, II, 564 Fiore, Giochino di. I. 41; II, 650-651
Ferraz, João. II. 427 Firrao, Giuseppe, núncio apostólico, II, 171
Ferreira, António, II, 412 Fiúza, Cláudio, II, 417
Ferreira, António Alves, III, 138 Flâmula Ansures, I, 347
Ferreira, António José, III. 224 Flávio Josefo, I, 384
Ferreira, António Matos, III, 91, 143, 173-174, 238, 255, 422 Füchte, Augustin, 1, 423
Ferreira, Augusto, 11, 426 Florença, I, 397-398; II, 632
Ferreira, Ernesto, III, 472 Focolares, III, 308
Ferreira, Francisco Leitão, II, 438 Fóios, Cristóvão de, II, 572, 649
Ferreira, Gonçalo, I, 370 Folieto, Hugo de. I. 416
Ferreira, Guilherme L. Santos, III. 453 Foligno, Tomasuccio di, I. 39
Ferreira, J. Augusto, II, 159 Fonseca, Afonso, II, 433
Ferreira, Januário Torgal, bispo castrense, III, 344 Fonseca, António da, II, 406, 421
Ferreira, João Gomes, III. 362 Fonseca, Caetano da, II, 621
Ferreira, José Maria Cabral, III, 323-324 Fonseca, Cristóvão da, II, 499
Ferreira, José Dias, III. 68 Fonseca, Fernando Taveira da, II, 202
Ferreira, Manuel, II, 404, 455 Fonseca, João da, II, 421, 560
Ferreira, Paulo da Trindade, 111, 136 Fonseca, Joaquim Diniz da, III. 175
Ferreira, Silvestre Pinheiro, III, 429, 437 Fonseca, Manuel, III, 436
Ferrão, Martens, III, 356, 358, 360 Fonseca, Manuel Frutuoso da, III, 48, 49, 91
Ferreira, Medeiros, III, 293, 301 Fonseca, Maria da. I, 498
Ferreira, Nuno Estevão, 111, 217, 278-279 Fonseca, Miguel da, II, 492
Ferreira, Virgílio, III, 209, 437 Fonseca, Tomás da, 111, 162
Ferro, António, 111, 178 Fontaine, Bernardo, abade de Claraval, I, 2 1 2
Festas e romarias, I, 44, 69, 290, 355, 374, 377-378, 378, 379, Fontaine, J.. I, 30
381, 484; II, 12, 272, 277, 279, 318, 3 2 1 , 322, 323, 325, 326, Fontana, José, III, 431
327-329, 334-335, 339-340, 345, 349-350, 351-352, 355, 359, Fontanes, Simon, II, 503
379, 401-402, 436, 449-450, 454, 455, 457, 458, 461. 486, Fontes, Paulo, III, 381
499, 503, 508-509, 510, 519, 520, 521, 535-536, 552, 557, Forais (ver Municípios)
563-564, 565, 568, 584, 585-58, 615, 619, 620, 625, 627, 634, Foreiro, Francisco, II, 388, 396, 429, 433
554
INDICE GERAI.
555
INDICE GERAI.
556
INDICE GERAI.
270-271, 273, 274, 275, 276, 292, 304, 305, 308, 360, 392, 395-396, 415, 420, 421, 428, 429, 430, 450, 454, 492, 494,
393, 424, 425-426, 442, 445, 448, 450, 451, 457-458, 474, 497 495, 522, 559, 568, 571, 647
Guerra, Fernando, chanceler-mor, bispo do Algarve, Porto e Henrique I, rei de Castela, I, 214, 455
arcebispo de Braga, I, 160, 163, 246, 264, 406, 413; II, 16, 2 1 , Henrique VIII, rei de Inglaterra, II, 147
377, 378, 379-380. 490, 492, 558 Henriques, Aleixo de Miranda de, bispo de Miranda, e do Porto,
Guerra, João Pedro Miller, III, 266, 267 11, 225
Guerreiro, Bartolomeu, II, 409 Henriques, Amador, II, 19
Guerreiro, Isabel, III, 462 Henriques, Francisco, 11, 588, 658
Guerreiro, Manuel, III, 462 Henriques, Henrique, II, 386
Guichard, P„ 1. 93 Henriques, Lagoa, 111, 222
Guido de Vico, cardeal-legado, 1, 307 Heráldica. I, 390, 396, 483, 488, 489; II, 480, 570, 624
Guilherme I, o Conquistador, rei de Inglaterra, I, 309 Herculano, Alexandre, 1. 102, 434; II, 57, 96; III, 39, 40, 67, 7 1 ,
Guilherme, Manuel (pseud. Paulo Cardoso), II, 388, 422, 424, 560 74, 75-76, 77-82, 102, 1 1 2 , 118, 120, 355, 428, 501
Guimarães, I. 39, 97, 155, 195, 207, 208, 230, 249, 251, 252, Heresia (ver Heterodoxia/heresia)
289, 294, 344, 345-347, 350, 3 5 1 , 376, 4 1 1 . 423-432, 442, Hermann, Jacqueline, II. 87
444, 452; II. 355, 378, 404, 405, 497, 615, 642, 653-654; III. Hermenegildo (ou Mendo) Gonçalves, conde de Portucale, I, 423,
45, 173, 252 428
Guimarães, Francisco Vaz de, II. 452 Hermenegildo Guterres, conde de Coimbra, I, 304, 345
Guimarães, João Francisco, II, 664 Hermes Trismegistus. II. 375
Guiomar, condessa. I, 61 Herp (ou Hárfio), Henrique, II, 24, 66, 72, 420, 422
Guiomar, condessa de Atouguia, 1, 502 Heterodoxia/heresia (ver também Sebastianismo), I, 4, 17, 2 1 , 23,
Guiomar Ferreira, condessa de Barcelos, I, 492 24, 25-45, 48-51, 228, 229, 294, 303, 398, 412, 477, 498; II,
Guitton, Jean, III, 289 12. 24, 32, 33, 58, 68-69, 77-81, 87, 95, 99, 102, 1 2 1 , I53,
Gundemiro, abade de Santo Tirso, I, 440 162, 170, 173, 272, 279-280, 288, 338, 349, 379, 398, 400,
Guiné, III, 374-375, 485 407, 408, 463, 475, 5 1 3 , 521, 522-523, 613-614, 632, 638,
Gusmão, Alexandre de, II, 35, 42, 421 644, 662-664, 673; III, 44, 94-95, 175. 192, 410, 413, 423,
Gusmão, Domingos de, bispo de Leiria, arcebispo de Évora, II, 437, 447, 450, 479
229 Hewitson, William H „ III. 450
Gusmão, Luísa de, rainha e regente de Portugal, II, 81, 83, 85, Higino, bispo de Córdova, I, 29, 30-31
162, 229, 352, 557, 615 Hilário de Poitiers. 1, 25
Guterres, Paio, 1, 416 Hinduísmo, II, 85-86, 268, 272-273, 279, 281, 302, 305, 306,
308; III, 405, 416, 486, 494, 499
Historiografia, I, 1 - 1 0 , 95, 96, 102, 103, 1 1 4 , 118, 123-124,
Haeften, II, 576 144-146, 237, 238, 240, 241, 303, 305-307, 374, 375, 384,
Haering, Bernard, III, 289 406, 410, 423, 430, 433, 436, 441, 442-444, 445-452, 453,
Hagiografia e santidade, I, 18, 2 1 , 44, 46, 97-99, 130, 238, 239, 456, 477, 480, 481, 499, 508; II, 9-12, 15, 19, 22, 24, 26,
268, 343-344, 346, 360, 362, 373, 374-375, 377, 384, 392, 37-38, 50-52, 57, 58, 59, 69-70, 73, 80, 86, 233, 235, 240,
424-428, 430-431, 432, 445, 447, 453, 456-457, 459, 465, 243, 244, 250-251, 254, 255-256, 264, 268, 273, 286, 289,
470-471, 472, 474-480, 481, 497, 498, 501-505; II, 12, 22, 23, 303-308, 310, 3 1 1 , 318, 334, 346, 383, 402-403, 414, 430-431,
25, 32-33, 35, 36, 37-38, 42, 70, 79-80, 87-88, 164, 234, 247, 432, 437, 454, 456, 458, 462, 468, 471-472, 489, 492, 494,
249, 250, 308, 322, 324, 328, 345, 346, 353-359, 359-365, 497, 498, 499, 501-502, 504, 508, 528, 529-530, 536, 538,
391, 399, 406, 420, 424, 426, 449, 450, 451, 452, 453, 454, 540, 541, 542, 543, 549-550, 552, 587, 608, 610, 621, 622,
455, 456, 458, 459, 460, 463, 480, 484-486, 499, 503. 509, 642-643, 644, 645, 652-653, 662, 671-676; III. 9 - 1 3 , 17, 23,
510, 541-542, 557, 576, 582, 588-589, 606, 607, 609, 610, 41-42, 45, 62-63, 65, 66, 75, 77, 82, 83, 88, 91, 1 1 5 - 1 1 6 , 1 2 1 ,
614, 615-616, 619, 627, 634-636, 636-650, 662; III, 7 1 , 77, 123, 135-136, 137. 161, 218, 257, 262-264, 387-388, 401-406,
145, 1 5 1 . 158, 160-164, 257, 263, 268, 395, 407-408, 414, 429, 503
432, 467 Holanda (Países Baixos), II, 55, 58, 59, 74, 88, 129, 286, 287,
Hall, Henrique, 111, 457 289, 290, 296, 304, 475, 573, 621; III, 227, 272, 447, 498
Harding, Estevão, abade de Claraval, I, 212, 367 Holanda, Francisco de, II, 357
Hardstedt, Jack, 111, 462 Holden. Catherine, III, 457
Hare Khrishna (ver também Hinduísmo), III, 487, 494 Holden, Richard, III, 452
Hárfio, Henrique (ver Herp. Henrique) Homem, António, II, 62
Harmel, Léon, III, 45 Homem, Armando Carvalho, I, 307, 327
Haskell, Stephen N., III, 465 Homem, Fernando Soares, II, 400
Hastings, Gilberto de, bispo de Lisboa, II, 179, 228, 394 Honório II, papa, I, 224
Heffernan, Thomas, I, 447 Honório III, papa, I, 229, 3 1 4 - 3 1 5
Heindel, Max, III, 483 Horner, Rudolfo, III, 455
Heinzelmann, M., I, 238 Horologium Fidei, I, 339
Hemerico, rei suevo, I, 303 Horta', II, 92
Henrique, bispo do Congo, II, 271 Horta, Correia da, III, 25
Henrique, conde de Portucale, I, 103, 142, 148, 161, 210, 2 1 1 . Horto do Esposo, I, 384
305, 439-440, 444 Hospitaleiros de São João de Deus, III, 62, 114, 3 1 1
Henrique, infante de Portugal, governador da Ordem de Cristo, Hugo, bispo do Porto, I. 161, 242, 340, 355
duque de Viseu. I, 233, 235,^379, 4 1 1 , 480; II. 99, 148, Hugo de São Vítor, II, 538
263-264, 468, 652 Hugo Ripelino, I. 350
Henrique I, arcebispo de Évora, cardeal, inquisidor-geral e rei de Hugo, santo, abade de Cluny, I, 209, 2 1 0
Portugal, II, 18, 2 1 , 22, 24, 25, 72-73, 75, 96, 100, 102-105, Humanae vitae, encíclica papal (1968), III, 246, 306
107, Í10. 112, 1 2 1 , 136, 139, 141, 144, 148, 149, 150, 1 5 1 , Humanismo, I, 497; II, 9, 24, 71, 214, 239, 272, 374, 399-400,
152, 153, 188, 191, 193, 210, 2 1 3 , 214, 217, 230, 232, 382, 419, 420, 429, 459, 462, 470, 484, 490, 495, 541, 643-644
557
INDICE GERAI.
Hungria, II, 70, 147; III, 233 índia, II, 10, 49, 53, 55, 58, 62, 66, 67-68, 72, 80, 90, 100, 102,
Hurtado, Juan, II, 19 103, 104, 1 1 3 , 122, 129-130, 1 3 1 , 140, 148, 1 5 1 , 152, 158,
Huss, Jan, I, 41-43 169, 188, 193, 194, 233, 262, 268, 269-270, 272-273, 275,
Hyde, Douglas, III, 242 276, 279-280, 281, 284, 285, 286, 289, 291-292, 294-296, 297,
298, 302, 305-306, 307, 3 1 1 , 357, 363, 375, 386-387, 412,
I 449, 456, 457-458, 459-460, 468, 476, 488, 500, 504, 505,
Ibn Bassani, 1, 436 572, 585, 587, 628, 630, 646; III, 86, 135, 236, 238, 269, 2 7 1 ,
Ibn Vega, 11, 52 353, 354, 358, 369, 370, 373, 376-377, 384, 387, 388, 447,
Iconografia, I, 368, 376, 380, 390; 11, 12, 23, 25, 70, 127, 128, 451
164, 247, 249, 327, 346, 356, 391, 468-469, 474, 482, Indiferentismo (ver Descrença)
541-542, 555, 556-557, 562, 568, 573, 574-577, 587-589, 594, Indochina, II, 292, 296, 302, 306
595, 616-618, 618-620, 621, 622-623, 624, 625, 627, 629, Indústria, artesanato e operariado, I, 65, 262. 264, 275, 280,
631-633, 634, 636, 637-638, 639, 640, 641, 646, 648, 651-652, 281-282; II, 53, 54, 1 3 1 , 346, 377, 382, 401, 452, 526,
655, 658, 660-664; III, 152, 156-157, 158, 161, 163, 240, 506 572-573, 582, 636, 673; III, 43, 44-45, 46-47, 48, 49, 50, 51,
Idácio, bispo de Chaves, I, 25, 28, 33, 34, 238, 303, 406 85, 91, 92, 100, 155, 178, 180, 182, 187, 188, 197, 199, 212,
Idácio, bispo de Merida, I, 30-31, 32 216, 227, 231, 240, 255, 256, 275, 297, 301, 302, 309, 317,
Idanha-a-Velha (diocese de) (ver Guarda, diocese da) 318, 324, 356, 368, 487
Ideologias, III, 12, 17, 18, 21-22, 22-23, 24-25, 37, 38, 44-45, In eminentissime dignitatis, bula papal (1393), I, 192
46, 53, 55-56, 57, 81, 85-86, 146. 193, 241, 246, 267, 402, Inês, santa, I. 427
403-404, 412-413, 425, 504, 505 Infância e juventude (ver também Catequese, Ensino, Família,
Idrisi, I, 97 Universidades), III, 48, 53, 57, 1 3 1 , 132, 133, 135, 147, 150,
Igaeditanos, I, 13 156-157, 160, 162, 163, 164, 177, 179, 187, 190-191, 194, 199,
Igreja da ( ientologia (ver Cientologia) 201, 203, 204-205, 215, 216, 220, 228, 230-231, 233, 239,
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (ver Mórmons) 251, 255, 268, 270, 271, 277, 304, 306, 307, 308, 3 1 1 , 317,
Igreja e Estado (ver Religiões e Estado) 324, 343, 382, 395, 429, 431, 435. 455-456, 482, 498
Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal (ver Presbiterianismo) Inferno (ver Paraíso)
Igreja Evangélica (Cigana) de Fidadélfia, III, 463 Informations Catholiques Internationales, III, 207, 259
Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica (ver Anglicanismo) «Inglesinhos», padres, III, 85, 86, 87
Igreja Maná (ver Pentecostalismo e neopentecostalismo) Inocêncio, bibliógrafo português, II. 435
Igreja Messiânica Mundial, 111, 487 Inocêncio, bispo de Mérida, I, 237
Igreja Universal do Reino de Deus (ver Pentecostalismo e Inocêncio II, papa. I, 226, 307, 308
neopentecostalismo) Inocêncio III, papa, I, 228, 229, 230, 243, 308, 310, 3 1 1 , 3 1 3 ,
Ildefonso, santo, I, 406 399
llduara, condessa, I, 432 Inocêncio IV, papa, I. 75, 161. 177, 247, 316-317, 3 1 7 - 3 1 8
Ilharco, João, III, 262 Inocêncio V, papa, I, 3 2 1 , 322
llli Gonçalves, I, 379 Inocêncio VIII, papa, I, 43
Iluminismo, II, II, 38-44, 64, 201, 202, 216, 217, 225, 235, 334, Inocêncio IX, papa, II, 1 1 1
390-393, 398, 422, 424, 425, 442, 464, 473, 568, 672, 675; III, Inocêncio X, papa, II, 159
483 Inocêncio XI, papa, II, 560
Iluminura, II, 418, 629 Inocêncio XII, papa, II, 301
Imitação de Cristo, II, 420, 434, 453 Inocêncio XIII, papa, II, 565
Imola, João de, 1, 4 1 3 Inocêncio XV, papa, II, 582
Imprensa e editoras (ver também Censura, Literatura, Livro Inquisição, I, 36, 41, 43, 128-129, 393, 494; II. 9-10, 12, 24,
religioso). I, 382, 386; II, 22-24, 25, 26-33, 51, 63, 66, 70-71, 29-30, 33, 49, 50, 52, 55-58, 59, 60-62, 63-64, 66, 67, 70,
83, 90, 102, 117, 124-125, 127, 158, 196, 241, 242, 280-281, 72-74, 77, 80, 81-88, 89-92, 9 5 - 1 3 1 , 136, 1 4 1 , 149, 1 5 0 - 1 5 1 ,
3 1 1 , 3 1 7 - 3 1 8 , 345, 346, 357, 372, 375, 382-385, 385-387. 390, 152-153, 162, 169-170, 172, 173, 176, 195, 2 1 2 , 221, 222, 232,
392, 394, 396, 400, 407, 410, 417, 418, 421, 424, 426, 427, 233, 240, 242, 246, 249, 250, 2 5 1 , 278-279, 284, 297, 334,
428, 429, 451, 452, 453, 461, 497, 522, 544-545, 558, 572, 360, 372-374, 375, 381, 396, 407, 419, 422, 452, 455-456,
587-588, 595, 615-616, 618, 621, 630, 636, 663; III, 94, 122, 5 1 1 , 519, 541, 550, 551-552, 558, 585, 632, 638, 639, 644,
124-125, 133, 163, 164, 172, 183, 201, 202, 2 1 3 , 220, 227, 645, 672-673; III, 25, 41-42, 410, 420, 422, 438
228-229, 278, 287, 288-290, 384, 389, 419-420, 421, 423, 450, Instituições particulares de solidariedade social (ver Assistência)
464, 478, 482 Instituto Regnuni Dei, III, 255-256
Imprensa periódica, rádio e televisão (ver também Censura), II, Instituto Superior de Estudos Teológicos (ISET), 111, 280, 281,
674; III, 39, 40, 42, 44, 45-46, 47, 48, 50, 53, 56, 58, 68-69, 282-283, 291
73, 85, 91, 1 0 0 - 1 0 1 , 103, 1 1 3 , 1 1 4 - 1 1 5 , 1 1 6 - 1 1 7 , 118, 119, Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), 287
122, 123, 125, 133, 135, 140, 144, 153, 154, 156. 158, 160, Instituto São Tomás de Aquino, III, 287
162, 171, 174, 175-176, 182, 186, 189, 190, 194, 195, 205, ínsua, André da. II, 362
207, 210, 214, 216, 218-219-220, 222, 224-225, 228-229, 236, Insulíndia, II, 275, 306; III, 447
238, 245, 246, 252, 254, 260-261, 266, 269, 271-272, 277, Inter Coetera (1456). bula papal, II, 99, 265
278, 282, 284, 287, 288, 290-291, 294, 296, 297, 299, 301, Integralismo Lusitano, III, 164, 432
305, 306, 325, 354, 355, 359, 362, 363, 365, 366, 367, 368, Interregno (1383-1385), I, 1, 147, 2 7 1 , 280, 281, 289, 332-333,
370, 3 7 1 , 385-387, 392, 419-420, 424, 429, 432, 435, 444, 488
450, 453. 459, 462, 463, 464, 465-466, 473, 474, 476, 477, Invasões germânicas, I. 2 1 , 203, 303
478, 482, 489, 505 Invasões Francesas, II, 93, 1 3 1 , 254, 334, 356, 407, 4 1 0 - 4 1 1 , 625;
Inácio de Azevedo, beato, II, 644; III, 395 III, 2 1 - 2 3 , 424, 448, 451
Inácio de Loyola, santo, II, 33, 421, 558, 616 Ioga, III, 487, 494
Inculturação (ver Aculturação) Irão, III, 486
Index dos livros proibidos, II, 24, 7 1 , 73, 105, 124-125, 156, I76, Ireneu, santo, I, 17
452, 453, 475 Irlanda, I, 203; 11, 90; III, 422, 426, 451, 453
558
INDICE GERAI.
Irmandades (ver Confrarias) Jerónimos, I, 221-222, 382, 413, 496, 498; II, 16-17, 205, 415,
Irmãos de São João de Deus (ver Hospitaleiros de São João de 420, 468
Deus) Jerusalém, 1, 53, 86, 370-371, 389, 445, 505; II, 85, 87, 272, 346,
Irmãos de Plymouth (Irmãos Darbistas), III, 452, 457-458, 464, 357, 469, 577, 578, 579, 650
471 Jesuítas, II, 1 1 , 16, 19-20, 22, 28, 33, 35, 36, 40, 42, 63, 73, 80,
Irmãs de São José de Cluny, III, 114, 364, 379 85, 87, 107-108, 114, 124, 136, 140, 145, 152, 164, 172-173,
Irmãs de São Vicente de Paulo (Filhas da Caridade de São Vicente 175, 176, 202, 2 1 4 - 2 1 5 , 216, 217, 239-240, 241, 242, 242,
de Paulo), II, 631; III, 39, 79, 80, 81, 98 243-244, 246-247, 249, 261, 272, 274, 275, 276, 277, 284,
Irmãs Missionárias de São Pedro de Claver, III. 386 288, 289, 290, 291, 292-293, 299-302, 302-303, 308, 359, 363,
Irmãs Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, III, 382, 383, 384, 385-386, 388, 390, 398, 399-400, 403, 415, 417,
214 421. 432, 436, 454-455, 456-460, 473, 498-499, 504, 505-506,
Irmãzinhas dos Pobres, III, 1 1 4 5 1 1 , 557, 559-560, 565, 568, 572, 580, 603, 615, 616, 617,
Isabel de Aragão (ou de Portugal), santa, rainha de Portugal, 1. 619, 621, 622, 625, 644, 646, 656, 657-658, 671-672, 675,
77, 128, 2 3 1 , 233, 339, 375*. 464, 465, 470-471, 472, 676; III, 17, 38, 42, 53, 58, 77, 80, 104, 105, 1 1 1 , 1 1 2 , 1 1 3 ,
474-480, 497; II. 166, 648, 651, 652, 653, 655, 656, 660; 111, 1 1 4 - 1 1 5 , 118, 132, 137, 144, 159, 162, 166, 173, 174, 178,
163 204, 212, 220, 226-227, 279, 285, 287-288, 308, 318, 353,
Isabel, santa, rainha da Hungria, I, 375, 472, 477, 478 355, 361, 363, 364, 368, 369, 378, 379, 380, 388, 410, 420,
Isabel de Leão, Castela e Aragão, rainha de Portugal, II. 49, 50 430, 431. 434
Isabel de Portugal, imperatriz do Sacro Império e rainha de Jesus, Agostinho de, arcebispo de Braga, II, 360, 401, 430, 461,
Espanha. I, 497 493-494, 495, 578, 581
Isabel de Urgel, duquesa de Coimbra, I. 385. 494 Jesus, Gabriel de, II, 495
Isabel (u Católica), rainha de Castela, II, 494 Jesus, Guiomar de, II, 571
Isabel, rainha de Portugal, II, 16 Jesus, João de, II, 638
Isentos, I, 143, 167, 168, 181. 185, 2 1 1 , 212, 226-227, 228, 2 3 1 , Jesus, Luzia de, II, 87
235, 250, 264, 391, 394, 395, 399, 439, 444; II. 187, 253; 111, Jesus Maria, Inácio de, II, 388
68, 361 Jesus, Miguel de, II, 459
Isidoro, bispo de Beja, I, 406 Jesus, Quirino Avelino de, III, 57, 58, 366
Isidoro, santo, arcebispo de Sevilha, I. 29, 70, 205, 208, 220, 280, Jesus, Ruperto de, II, 650
346, 349; II. 65 Jesus, Tomé de, II, 19, 32, 33, 419, 420, 433-434, 571, 619
ísis, I, 16 loana, beata, infanta de Portugal (Santa Joana Princesa), I, 339,
Islão, I. 34, 36, 39, 43, 91-129, 436, 438; II, 9, lo, 49, 64-68, 465, 501-502, 504; II, 36, 606, 617
70, 75, 79, 102, 103, 117, 259, 262, 263, 273, 285, 288, 296, Joana, duquesa de Bragança, I, 497
305, 407, 646, 659; III, 405, 416, 485-486, 494, 499 Joana-Francisca Frémiot de Chantal, santa, II, 647
Isolanis, Isidoro, II, 636 Joana, infanta de Portugal, II, 557
Israel, 111, 487 Joanes, Bartolomeu, I, 464-467, 491
Itácio, bispo de Faro, I, 3 1 , 32 João Baptista, santo, II, 407
Itália, I, 26, 27, 93, 203, 221, 410, 413, 427, 457, 477, 478; 11. João Bemoim, rei africano, II, 267
37, 58, 59. 75, 104, 1 1 3 , 125. 129, 166, 174, 240, 309-310, João Berchmans, santo, II, 644
3 1 1 . 418, 475, 483, 500, 502, 503, 508, 510, 5 1 1 , 564, 616, João, bispo do Porto, I, 333
621, 648; III, 43, 45, 48, 76-77, 78, 80, 90, 104, 106, 179, João, bispo de Safim, II. 487
183, 222, 227, 308, 3 1 0 João Capistrano, santo, I, 374
Iuna, I, 1 3 João Cassiano, santo, I, 204, 205, 346, 384
Ivo, Manuel Tibério P. B „ II. 174 João Clímaco, santo, II, 33
João, confessor régio, I. 217
J João Crisóstomo, santo, II, 413, 607-608
João Damasceno, santo, II, 33
Jacobini, Domênico, núncio apostólico, e cardeal-secretário de
Estado, III, 47-48, 91, 104, 358 João da Cruz, santo, II, 422, 423, 647
Jacinta Marto, beata, III, 154, 158 João da Mata, santo. II. 659, 664
Jacinto, santo, II. 648 João de Avila, santo, II, 19
Jácome, António Fagundes, II, 571 João de Brito, santo, II, 291, 644; III, 384, 395
Jaime, duque de Bragança, 1. 496, 497, 504-505; II. 18 João de Colónia, I, 385
Jaime I. rei de Aragão, I, 72, 77, 458, 478; 11. 88 João de Deus, santo, II, 616
Jaime II, rei de Aragão, I, 77 João de Santarém, bispo de Biclara, I, 406
Jamdudum in Lusitauia (1911), encíclica papal, III, 140 João, duque de Bragança, II, 455
Jansenismo, II. 38, 40, 42, 107, 164. 171, 174, 177, 218, 390-392, João Eudes, santo, II, 631, 647
397-398, 422, 521, 532, 621, 672, 675; III, 114 João, infante de Portugal, governador da Ordem de Santiago, I. 69
Japão, II, 188, 194, 270, 272, 275, 276, 277-278, 281, 282, 284, João X X I , papa, I, 3 2 1 , 322, 340
286, 287-288, 289, 292, 294, 296, 306, 307, 309, 310, 387, |oão XXII, papa, I, 146, 234, 3 1 3 , 324, 388, 399, 564, 588, 631,
460; III. 353, 388, 488 659
Jardim, Gomes, III. 464-465 João XXIII, papa, 111. 218, 228, 245, 267, 268
Jardo, Domingos Anes, chanceler-mor, bispo de Évora e Lisboa, I. João I, rei das Astúrias, Leão e Castela, I, 329
243, 412, 470 João I, rei de Portugal, I, 39-41. 45, 54, 61, 65, 66, 67, 68, 69,
Jean-Marie Vianney, santo cura d'Ars, III, 145 75, 77, 106, 1 1 0 , 1 1 1 , 114. 116, 142, 217, 222, 235, 266, 269,
jejuns e práticas ascéticas (ver também Eremitismo), I. 32, 36, 39, 294, 326, 332-333, 494, 495, 505; II, 49, 417-418, 489, 631,
49, 362, 363, 365, 381. 400; II, 36, 38, 44, 59-60, 68, 73, 78, 652
318, 3 2 1 , 406, 418, 419, 421, 422, 425, 474, 526-527, João II, rei de Portugal, I, 41, 62, 63, 69, 70, 80, 81, 1 1 2 , 118,
527-528, 603, 643, 644, 647, 672 127, 379, 382, 495, 502, 504; II, 17, 49, 50, 167, 263,
Jericot, Pauline, III, 117, 365 266-267, 271, 272, 348, 352, 359, 385, 434, 475, 536, 606,
Jerónimo, santo, I, 29, 34, 205, 221, 346, 348 608, 656, 659
559
ÍNDICE GERAI.
João 111. rei de Portugal, I. 8(1, 86; II, 10. 16, 18, 19, 55, 73, 95, K
99-100, 102, 103, 1 1 0 , 135, 138, 139, 141. 144, 147, 148, Kadoorie, família, III, 445
1 5 0 - 1 5 1 , 152, 167, 168, 178, 188, 190, 191, 192, 193, 198, Kagan, Richard, II, 57
227, 229, 234, 242, 268, 270, 272-273, 275, 281. 284-285, Kalley, Robert Reid, III. 449-450, 452, 458, 468
357, 358, 380, 383, 412, 424, 432, 433, 434, 451, 453, 468, Kalley, Sarah Poulton, III, 450
475, 492, 546, 568, 569, 606, 643; 111, 92 Kangxi, imperador chinês, II, 293, 301
João IV, rei de Portugal, II, 63, 81, 82, 85, 86, 102, 1 1 1 , 137, Kaplan. Yosef, II, 57, 59
140, 1 4 1 , 142, 158-163, 167, 178, 182, 1 9 1 , 192, 194, 219, Kardec, Allan, III, 476-477
226, 229, 301, 338, 345, 352, 410, 496, 497, 500, 508, 510, Raspar, Walter, 111, 289
528, 557, 567-568, 615, 624, 629, 634. 671 Kempis, Tomás de, I, 384; II, 23, 420
João V, rei de Portugal, II, 63, 1 1 1 , 140, 142, 164, 165, 166, Koseba, Ben, I. 53
1 6 7 - 1 7 1 , 173, 178,' 182, 189, 190, 194, 227, 228, 230, 254, Kung, Hans, III, 278
302, 337, 352, 388, 455, 461, 467, 471-472, 482, 499, 500,
501-503, 507, 510, 564, 593, 608, 609, 629, 631, 634-635, L
652, 672 Laborde, padre, III, 163
João VI, príncipe regente e rei de Portugal, II, 172, 177, 217, 352, Lacerda, Aarâo de. III, 437
629; III. 21, 23, 28. 110, 425, 439 Lacerda, Fernando Correia de, bispo do Porto, II, 653
João (Evangelista), santo, II, 88 Lacerda, José Pereira de, cardeal e bispo do Algarve, II, 166; III.
João Paulo II, papa, III, 130, 133. 136, 163, 247, 248, 260, 262, 118
309, 326, 394-395, 483 Lacerda, Manuel de, II, 372
Joaquim, António, II, 424 Lacordaire, Henri D., III, 7 1 , 1 1 2
Joboatão, frei, II, 506 Lages, Mário, III, 314
Jommeli, II. 503 Laicado (ver também Acção Católica, Associativismo Católico,
Jones, Joseph Charles, III, 458-459 Laicidade), I, 7, 9, 3 1 , 36, 44, 1 4 1 , 208, 216, 2 2 1 , 237, 238,
Jorge, bispo de Angra e Açores, II, 654 264-265, 278, 348, 3 5 1 , 354, 362, 374, 384, 390, 423-505; II,
Jorge, duque de Aveiro e governador da Ordem de Santiago, II. 2 1 , 22-24. 27, 30-31. 32, 33, 34, 36, 72, 77, 109, 143, 152,
358 175, I79, 210, 220, 223, 240, 242, 256, 264-265, 335, 338,
Jorge, Marcos, II, 22, 243, 383, 386 397, 417-418, 419, 420, 424-425, 496, 523, 539, 549, 559, 560,
Jorge, santo, I. 427 571, 572, 584, 603-605, 605-611, 631, 673; III, 42, 45, 48, 49,
José, Samuel Mor, III, 439 58-59, 74, 75, 90, 94-106, 1 1 9 - 1 2 3 , 125, 129, 130, 135, 146,
José, príncipe da Beira, II, 620 173, 177-181, 184-188, 192, 193, 194, 195, 199, 214, 218, 221,
José I. rei de Portugal (ver também Pombalismo), II, 90, 172, 176, 224-238, 248, 249, 251, 253, 254, 257, 266, 271-273, 274,
302, 345, 391, 472, 503, 569, 620; 111, 423 275, 276, 278, 284, 285, 286, 287, 289, 291, 292-294, 297,
José, santo, II, 634-636 298, 299-300, 302-313, 321-322, 327-328, 379-382, 388, 395,
João da Cruz (ou de Ávila), santo, II, 395-396, 420 414
Jubileu (anos jubilares), II, 356, 358, 559-560, 565; III, 135 Laicidade e laicização (ver também Secularização), I. 424, 492-494;
Juda, rabi-mor, I, 55 II, 128, 202, 674; III. 10, 13, 34, 41-42, 46, 49, 62-63, 65, 66,
Judaísmo e criptojudaísmo, I, 20, 43, 53-87, 261, 354, 412; II, 9, 77, 1 1 9 - 1 2 0 , 12'). 136, 140, 142, 143, 147. 152, 164, 196, 200,
49, 55, 57, 58, 59, 60, 62, 63, 68, 79, 84, 96, 102, 106, 117, 252, 290, 307, 3 1 3 , 326-327, 366, 370, 406, 412, 419, 430,
1 2 1 , 129, 279, 382, 407, 551, 653; III, 405, 412, 416, 438-447, 433, 503-504
455, 472, 481, 493, 494, 499 Laicismo (ver Anticlericalismo)
Judeus (ver também Cristàos-novos), I, 4-5, 19, 37, 39, 53-87, 93, Lajes, Mendes, 111, 49
109, 116, 127-129, 130, 238, 264; II, 9, 49-52, 57, 84, 99, Lama, Eduardo, III, 382
380, 452, 523, 526, 527, 534, 536, 569, 613, 650, 651; III, Lambekowen, Godofredo, bispo de Nanquim, II, 229
410, 438-447 Lambruschini, cardeal, III, 68
Judiarias, I, 53-59, 66-69; II, 9, 56 Lambert, Pedro de la Motte, II, 296
Julião, bispo do Porto. I, 319 Lamego, I, 94, 104; II, 103, 404, 466, 498; III, 227
Julião, governador visigodo de Ceuta, I, 93 Lamego (diocese de), I, 139, 144, 1 6 1 , 167, 170, 172-175, 179,
Julião, mestre, deão de Coimbra, I, 3 1 5 180, 193, 194, 240, 246, 265; II, 30, 33, 193, 195, 214, 2 1 5 ,
Julião, Pedro, médico, I, 123 223-224, 332, 355, 402, 405-406, 450, 522, 527, 609; 111, 258
Julião, santo, 1, 406, 427 Lammenais, Hugues F. R . de, III, 42, 7 1 , 1 1 2
Júlio César, político romano, I, 406 Lampreia, Lourenço, I, 377
Júlio II. papa, II, 17, 144, 266, 606 Lapa, José, III. 308
Junot, general francês, II, 93, 1 3 1 ; III, 22, 424 Lapa, Rodrigues, 1, 126
Junqueiro, Guerra, III, 124, 148, 149, 164, 432, 437 La Puebla, Juan de, 1, 505
Junta do Exame do Estado Actual e Melhoramento Temporal das Laredo, Bernardino de, II, 33
Ordens Religiosas, II, 42 Las Casas, Bartolomeu de, bispo de Chiapas, II, 280
Junta Geral das Missões (ver Missionação) Latam, Moisés, I, 63
Júpiter, I, 15 Latim, I, 340, 374, 393-394, 401; II, 378, 418, 451, 454, 508,
Jurisdição eclesiástica, 1, 3 1 3 , 3 1 5 , 318, 322, 327, 406-407; II, 25, 612
95-96, 99, 102, 135, 136, 138, 143. 150, 1 5 1 , 153, 157, 158, Latrão (ver Roma)
167, 1 7 1 , 172, 174, 176, 177, 178, 179, 181, 189, 193, 195, La Vissãga, conde, II, 387
210, 234, 242, 297, 336, 379, 548, 608, 632, 674; 111, 78-81. Lazaristas (ver Vicentinos)
84, 88, 1 1 1 . 1 1 9 - 1 2 0 , 304, 355, 371-372, 373 Lázaro, José dos Reis, III. 482
Justa, santa, I, 427 Leach, E„ I, 27
Justiniano, Diogo da Anunciação, II, 572 Leal Conselheiro, 1. 43, 59, 77, 127; II, 488; III, 439
Justiniano, imperador romano, I, 406 Leal, António de Freitas, III, 222
Justo, santo, I, 427 Leal, Gomes, III, 85. 125, 430, 432
Juventude (ver Infância e juventude) Leal, Joana Mendes, III, 341
560
INDICE GERAI.
Leandro, santo, arcebispo de Sevilha, I, 240, 347 Leovigildo, rei visigodo, I, 27, 28, 139, 303
Leão, I, 20, 237 Lernia, duque de, II, 1 1 2
Leão, Francisco de, II, 360 Levy, Isaac A „ III, 439
Leão, Duarte Nunes de, I, 507 Levy, Jacob Rudolfo, III, 440
Leão, Gaspar de, arcebispo de Goa, I, 24, 66, 72-73, 419, 421 Lewis, Harvey Spencer, III, 483
Leão I, papa, I, 33 Lião, I, 228, 397, 398; II, 632
Leão IX, papa, I, 2 1 1 Liberalismo, II, 10, 38, 42, 91, 92-93, 1 3 1 , 177, 182, 193, 225,
Leão X, papa, II, 18, 145, 148, 149, 534, 582, 608, 624 235, 253, 254, 407, 4 1 1 , 442, 492, 5 1 1 , 580, 625, 672, 673,
Leão XII, papa, 11, 88; III, 29 674-675, 676; III, 17-19, 21-44, 49, 50-51, 52, 55-56, 57, 63,
Leão XIII, papa, I, 161; III, 43, 45, 47, 55, 56, 68, 89, 91, 93, 65-66, 68, 70, 71-72, 76-82, 85, 87, 91, 94-95, 97, 100,
104, 106, 108, 1 1 5 , 124, 138, 232, 358, 358, 363 102-104, 105, 106, 1 0 9 - 1 1 1 , 1 1 2 , 1 1 3 , 117, 1 2 1 - 1 2 2 , 124, 130,
Lebret, padre, III, 272 139, 146, 185, 193, 198, 200, 269, 274, 325, 353-368, 3 7 1 ,
Lebrigand, Yvette, I, 224 406, 414, 422, 424-426, 438, 439-440, 445-451, 465-467, 493,
Le Bras, Gabriel, III, 216, 217 497-498
Le Brun, Jacques, II, 318 Libério, Papa, I, 26
Leça da Palmeira, II, 491 Lichnowsky, Félix, príncipe, III, 70-71
Leconte, Ernest, III, 368 Lima, Campos, III, 49
Ledesma, Martinho de, II, 546 Lima, Catarina de, II, 622
Legados pios e testamentos, I. 216, 217, 262, 265-267, 268, 269, Lima, José António Godinho, III, 285
294-298, 3 1 3 , 340-341-342, 345, 347, 348, 366, 378, 379, 381, Lima, Lourenço de, II, 177
392, 393, 397, 401-402, 406, 416, 423, 428, 431, 433-434, Lima, Manuel de, II, 424, 630, 649
442, 456, 458-460, 462-465, 467-468, 470, 474, 475, 476, 484, Lima, José da Silva, III, 259
487-488, 488-489, 490, 491, 501; II. 100, 125, 136, 151, 157, Lima, Sebastião de Magalhães, grào-mestre do Grande Oriente
174, 195, 2 1 1 , 329, 333, 334, 346, 348-349, 401, 487, 491, Lusitano, III, 430, 432
519-520, 521, 584, 588, 590, 591, 592-593, 608, 622, 624, Limpo, Baltazar, bispo do Porto e arcebispo de Braga, II, 2 1 , 105,
636, 660, 674-675 136, 140, 232, 354, 428, 433, 531-532
Legião de Maria, III, 227 Limpo, Manuel Espírito Santo, II, 91
Lefèvre, Jeanne S„ III, 482 Linaje Conde, A., I. 203, 205, 206
Le Goff, Jacques, II, 587 Linguística, I, 203, 240, 340, 379; II, 273, 279, 300, 374, 380,
Leigos (ver Laicado) 386-387, 399, 457, 458, 459, 460, 507, 518, 607, 627-628,
Leigos para o Desenvolvimento, III, 3 1 2 658; III, 357, 447, 460
Leiria, I, 66, 69, 108, 143, 168, 169, 170, 194, 227, 250, 376, Linhares, Loba de, I, 375
391, 452; II. 187. 355, 356, 449; III, 460 Lino, António, III, 222
Leiria-Fátima (diocese de), II, 189, 191, 212, 318, 475; III, 68, Lino, José, bispo de Angola e Congo, III, 366
134, 169, 206, 207, 224, 254 Lippe, Wilhelm, conde de, II, 90; III, 423
Leiria, Gil de. II. 234 Lippomano, Luiggi, núncio apostólico, II, 1 5 0 - 1 5 1 , 152
Leiria, Vasco de, I, 382-383 Lira, Nicolau deVl, 77-78; II, 65
Leis, Gil das, I, 468 Lira, Sérgio, I, 145
Leis, João das, I, 484 Lisboa, I, 17, 18, 45, 53, 59, 60, 61, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 104,
Leis, Pedro das, I. 468, 469, 470 107, 108-109, 129, 167, 170, 222, 227-228, 344-345, 362, 374,
Leitão, Álvaro, II, 572, 649 378, 386, 396, 4 1 1 , 463-464-470, 472, 502; II, 9, 23-24, 32,
Leitão, António Vieira, bispo de Angra e Açores, II, 655 52, 67, 68, 72, 77, 90, 92, 93, 102, 103, 1 1 3 , 124, 128, 129,
Leitão, Manuel Rodrigues, II. 182 137, 204, 2 1 1 , 241, 255, 326, 330, 337, 338, 346, 350, 355,
Leite, José Pedro Pinto, III, 267 361, 379, 381, 384. 412, 414, 451, 454, 462, 467, 468, 470,
Leite, Serafim II, 255-256, 387, 458; III, 382, 386, 388 473, 474-475, 476, 482-484, 489, 495, 499, 501, 508, 532,
Leite, Teresa Pinto, II, 130 536, 551, 559, 564, 565, 569-570, 572, 580, 582, 584, 591,
Leitoa, Brites, I, 501 592, 603, 620, 629, 631, 642, 646, 648, 652, 655; III, 45, 48,
Lemos, Francisco de, bispo-conde de Coimbra, II. 173, 389 50, 57, 58, 70-71, 73, 79, 84-86, 97, 100, 104, 114, 1 2 1 , 139,
Lemos, João, III, 1 1 2 , 125 163, 164, 1 7 1 , 188, 190, 192, 216, 221, 223, 224, 256, 273,
Lemos, Jorge de, bispo do Funchal, II. 141 285, 364, 403, 422, 423, 439-442, 443, 445, 446, 448, 451,
Lemos, Luís de. II, 409-410 454, 456, 457, 459, 460, 462, 465, 471, 472, 477, 482,
Lemos, Luís de Figueiredo e, bispo do Funchal, II, 195 485-486
Lencastre, Jaime de, bispo de Ceuta, II, 230 Lisboa (diocese de), I, 25-27, 37, 56, 96, 98, 144, 145, 169,
Lencastre, João de, duque de Lamego, II, 18, 230, 232 179-185, 193, 194, 228, 241, 245, 246, 255, 317, 392, 407,
Lencastre, José de, bispo de Miranda, de Leiria, inquisidor-geral, II, 410, 447; II, 22, 99, 135, 149, 158, 161, 188, 189, 193, 196,
110, 230 323, 327, 3 3 1 , 352, 353, 363, 364, 374, 394, 396, 401-402,
Lencastre, Pedro de, duque de Aveiro, bispo de Elvas, 403, 404, 406, 429, 452, 461, 474-475, 487, 518-519, 5 3 1 ,
inquisidor-geral, cardeal, II. 108, 110, 230 533-534, 537, 562, 566-567, 6 1 1 , 617, 620, 631, 647; III,
Lencastre, Veríssimo de, arcebispo de Braga, inquisidor-geral, II, 124-125, 162, 198, 206, 222-223, 252-253, 254, 255, 280-281,
110, 1 1 1 , 215, 230 294, 295, 308, 3 1 5 , 324
Lennon, John, III, 402 Lisboa, Cristóvão de. II, 434, 567, 624, 649
Leocádia, santa, I, 427 Lisboa, Francisco de, II, 18
Leonardo de Porto Maurício, santo, II. 581 Lisboa, Gomes de, I, 339
Leonor de Aragão, rainha e regente de Portugal, I, 498, 499 Lisboa, Marcos, bispo do Porto, II, 28-29, 640
Leonor de Portugal, imperatriz do Sacro Império, II, 449 Lisboa, Vicente de, inquisidor, I, 41, 377, 393
Leonor, infanta de Portugal, I, 496 Literatura (ver também Teatro, Oratória sacra), I, 347, 384-387,
Leonor, rainha de Portugal, I, 496, 504; II, 16, 17, 352, 359, 385, 433, 462, 504; II, 124, 408-409, 418, 434, 441, 574, 613, 628;
418, 452, 606 III, 7 1 , 72-73, 75, 81, 87-88, 125, 148-149, 164, 204, 288,
Leonor de Castela e Aragão, rainha de Portugal, II, 420 290, 408, 430, 435
561
INDICE GERAI.
562
INDICE GERAI.
563
INDICE GERAI.
274, 289, 290, 295, 3 1 2 , 3 1 3 - 3 1 4 , 3 1 8 - 3 1 9 , 322, 406, 430, Mendonça, André Furtado de, 11, 404
443, 504 Mendonça, António de, 11, 557
Mattoso, José, 1, 1, 23, 30, 140, 144, 148, 158, 170, 206, 210, Mendonça, cardeal, 11. 612
216, 227, 230, 236, 307, 346, 347, 3 5 1 , 352, 356-357, 362, Mendonça, Elvira, II, 34, 36
393, 423, 431, 432, 439, 442-443. 445, 446, 447, 450, 452, Mendonça, Eugênia de, 11, 145
462; III, 3 1 5 Mendonça, Francisco de, 11, 437, 595-596
Mattoso, José Alves, bispo da Guarda, III, 152, 241 Mendonça, Francisco de Almeida, representante de Portugal junto
Mauriac, François, 111, 205 da Santa Sé, II, 176
Maurício, António, III, 459, 460 Mendonça, Hipólito José da Costa F. de, III, 423
Maurício, Fernando, III, 255 Mendonça, João de, bispo da Guarda, II, 234
Mauro, Frédéric, II, 286 Mendonça, José de, cardeal-patriarca de Lisboa, 11. 40, 124
Maurras, Charles, III, 178, 190 Mendonça, Nuno de, II, 158
Mayne, José, II, 44 Mendonça, Teresa de, II, 497
Maximiliano I, imperador do Sacro Império, II, 359 Mendonza y Sandoval, Baltazar de, III, 1 1 1
Maximiliano II, imperador do Sacro Império, II, 1 1 0 Menendez Pidal, Rámon, 1, 434
Mazel, Bertrand du, colector papal, I, 392 Meneres, Clara, III, 222
McGregor, Robert, III, 457 Meneses, Aires Teles de, I, 504
Mea, Elvira, II, 1 0 9 - 1 1 0 Meneses, Aleixo de, arcebispo de Goa e de Braga, vice-rei da
Medeiros, Francisco de, III, 483 índia, II, 35, 139, 433
Medicina (ver também Epidemias), I, 377, 459, 462, 468; II. 329, Meneses, Carlos da Cunha e, cardeal-patriarca de Lisboa, III, 24,
345, 347-349, 354, 361-365, 370-371, 374, 455, 485, 487, 496, 25, 27, 66, 425
503, 535, 537, 562-563, 589-590, 614, 627, 636, 640, 642, Meneses, Catarina de, II, 35
646, 653, 654; III, 144, 147. 194, 2 1 2 , 226, 252, 312, 356. Meneses, Fernando de, arcebispo de Lisboa, II, 191
357, 449, 474, 475-476 Meneses, Francisco Xavier de, 4." conde da Ericeira, II, 536
Médicis, Cosme de, II, 357 Meneses, João de, I. 465
Medina, João, I, I Meneses, João Afonso de, arcebispo de Braga, II, 2 3 1 , 493
Meditação Transcendental, III, 487 Meneses, Leonor de, I, 465-466, 488, 490-492
Meireles, António Augusto de Castro, bispo de Angra, e do Porto, Meneses, Manuel de. bispo de Lamego, e de Coimbra, II, 232
III, 155 Meneses, Pedro de, 1, 488-492; 11, 399
Melanchtón, Philip, 11. 75 Meneses, Rodrigo Anes de Sá Almeida e, 3." marquês de Fontes,
Melo, António Barbosa de, III. 233 II, 170
Melo, António Ribeiro de, III, 453 Meneses, Sebastião César de, bispo eleito do Porto,
Melo, Evaldo Cabral de, II, 59 inquisidor-geral, II, 82, 108, 1 6 1 , 181
Melo, Fernando de Castro, II, 596 Menino Jesus, Inês do, II, 497
Melo, Fernão Alvares de, II, 62 Menir, Juda Aben. I, 60, 61, 63
Melo, Francisco, II, 145 Mensageiro do Sagrado Coração de Jesus. III, 58, 114-115, 159
Melo, Francisco Manuel de, II, 3 1 , 163, 206, 425, 437, 592 Mentone, João Agostinho de, II, 621
Melo, Henrique de, I, 496 Mercado, Tomás de, II, 280-281
Melo, João de, bispo do Algarve, bispo de Coimbra, e arcebispo Mercedários, II, 291, 648
de Évora, II, 21, 103, 105, 1 1 2 , 139, 154, 157, 196, 388, Mérida, I, 16, 17, 18, 2(1, 28-29, 137, 139, 237, 238-239, 241
428-429, 450. 492, 579, 640, 654 Meróbriga, I, 14
Melo, Jorge de, bispo da Guarda, II, 234, 235 Mértola,' I, 130, 203
Melo, Jorge de, bispo de Miranda e de Coimbra, II, 215, 230 Mértola, Luís de, II. 34, 35
Melo, Jorge de, capitão-mor de Cananor, II, 268, 269 Merton, Thomas, 111, 288
Melo, José António Gonçalves de, II, 59 Mesa da Consciência e Ordens, II, 1 1 0 - 1 1 1 . 139, 149, 1 5 1 , 152,
Melo, José Maria de, II, 42 158, 176, 222, 232, 381, 606
Melo, Luís da Cunha de Abreu e, bispo de Beja, II, 27 Mesquita, Luís de, II, 3 1 1
Melo, Martini Afonso de, bispo de Lamego, II. 230 Meslin. M „ I, 23, 26-27
Melo, Nuno Álvares Pereira de, bispo de Lamego, II. 397 Messianismo (ver Escatologia, Sebastianismo)
Melo, Nuno Álvares Pereira de, duque do Cadaval, II, 536 Metanoia, III, 190, 3 1 1
Melo, Pedro Paulo de Figueiredo da Cunha e, arcebispo de Braga, Metodismo (ver também Protestantismo), III, 412, 452, 453, 454,
cardeal, III, 67 456-457, 458-459, 464, 466, 471
Melo, Sebastião José de Carvalho e, marquês de Pombal (ver Metsys, Quentin de, II, 606
também Pombalismo), III, 1 1 3 Meyer, Paul, III, 472
Melo, Tomás de, II, 663 Mexia, Libânia Galvão, III, 1 1 4
Menair, Stuart, III, 457, 458 Mexia, Martini Afonso, bispo de Lamego, de Viseu, e de Leiria,
Mendes, Afonso, patriarca da Abissínia, II, 288, 454 II, 179
Mendes, Alves, III, 73 Migécio, 1, 34
Mendes, Gonçalo, I, 441 Migrações, II, 50, 58-59, 63, 64-65, 67, 122, 130, 380, 629; III,
Mendes, Gonçalo, inquisidor, I, 41, 393 1 2 - 1 3 , 17, 44-45, 46, 132, 1 5 1 , 182, 245, 248-249, 256, 259,
Mendes, Manuel, II, 492, 494 262, 264, 266, 267, 304, 3 1 2 , 3 1 5 , 327, 390, 416, 422, 423,
Mendes, Paio, arcebispo de Braga, I, 241 426, 461, 462-463, 463, 470, 481, 485-486, 488, 504
Mendes, Soeiro, I, 441, 444 Miguéis, João. I, 448
Mendo, bispo de Lamego, I, 395 Miguéis, José Rodrigues, III, 435
Mendonça, Afonso Furtado Castro do Rio, governador-geral do Miguel I, pretendente ao trono de Portugal, II, 352, 4 1 1 ; III. 28,
Brasil, II, 59, 215, 570 29-30, 67, 103, 360, 403, 425, 426, 427
Mendonça, Afonso Furtado de, bispo da Guarda, e de Coimbra, e Miguelismo (ver Tradicionalismo)
arcebispo de Braga, e de Lisboa, II, 135, 226 Milagres, II, 346, 347-349, 354, 356, 360-365, 379, 407, 451,
Mendonça, Alfredo Zuzarte de, III, 162, 176 458, 484-486, 582, 615, 630, 634, 635, 639-640, 641, 642,
564
INDICE GERAI.
643, 644; III, 66, 80, 148, 1 6 1 , 409, 444, 460, 463, 476, Monteiro, abade, III, 423
501 Monteiro, Diogo, II, 33, 421, 571
Milan, Luís, II, 508 Monteiro. Inácio, II. 243
Milão, I, 2 1 , 25 Monteiro. Jerónimo, II, 638
Milenarismo, I, 36, 39, 349-351, 361 Monteiro, Manuel, II. 438
Milheiro, António. II, 430 Monteiro, Nicolau, II. 159, 163, 181
Miller, William, III, 473 Monteiro, Pardal, III. 472
Mina, Fernão Gomes da, I, 63 Monteiro, Teresa Líbano, 111, 292
Minho, I 103; 111, 86 Montemor, Afonso Geraldes de, I, 49
Miranda, Aleixo de, bispo de Miranda, II, 609 Montemor-o-Velho, I, 455
Miranda do Douro, II, 360, 609 Montemorency-Laval, Francisco de, II. 296-297
Miranda, Gil Lourenço de, I, 485 Montesquieu, II, 675
Miranda, Isabel de, II. 23, 36 Montijo, I. 60
Miranda, Sá de, II. 412 Montoia, Luís de, II. 19, 419, 420, 606
Mirandela, II, 609-610 Montúfar, Alonso de, arcebispo do México, II. 280
Mirare vos, encíclica papal (1832), III, 43 Monzo, Júlio, 111. 50
Misericórdias (ver também Assistência, Confrarias e irmandades), I, Mora, Angel Herreros de, III, 452, 453
379, 384, 460; II, 53, 64, 174, 277. 358, 412, 458, 5 1 1 , 539, Morago, Estevão Lopes, II, 494
572, 574, 589, 591. 608-609, 632, 662, 674-675; III, 252 Morais, António J. Lopes de, vigário-geral da diocese de Coimbra,
Missão abreviada, II, 240-241. 417; III, 72 III, 67
Missionação, I, 2, 4-5, 7. 18-19, 17-34, 43. 138, 237, 239, Morais, João da Silva, II. 501
261-262, 423; II, 10, 12, 25, 66, 68, 70, 86, 97, 99, 129-130, Moral (ver também Confissão. Penitência e culpa), I, 249,
135, 142, 147, 152, 154-156, 170, 190, 228, 2 3 1 , 239, 2 5 5 - 3 1 1 , 362-363, 364-365, 380-387, 398, 399, 400, 428, 430, 431, 432,
385-387, 456-459, 468, 469, 503-508, 534, 612, 644, 646, 647, 448, 449-450, 451, 467, 468, 492-494, 504; II, 10, 1 1 , 2 1 , 23,
657-658, 671-672; II. 12, 13, 3 1 , 32, 38, 54-55, 57, 77, 78, 25, 27-36, 41, 44, 77-78, 102, 117, 128, 141, 197-198, 205,
85, 114, 1 1 7 - 1 1 8 , 1 1 9 , 136, 162-163, 1 7 1 , 172, 173, 181-182, 206, 214-216, 220-221, 225, 2 3 1 , 234, 235, 239, 242, 243-246,
218, 226, 232, 256-257, 265, 299, 3 1 3 , 324, 353-396, 428, 249-250, 251, 252, 253, 254-255, 268, 269, 272, 291, 307,
454, 457, 462, 469-470, 498 3 2 1 , 337, 339-340, 345, 372, 377, 379, 380, 383, 384, 390,
Missões do interior, II, II, 25, 239-250, 251, 390, 414-417, 422, 392, 397, 398, 399, 400, 406, 408, 409, 4 1 1 - 4 1 2 , 416, 417,
423, 440, 442, 508, 5 1 1 , 553, 580, 582, 604, 614, 620, 646, 418, 420, 422, 423, 425, 434, 437, 450, 451, 454, 455-456,
647, 675; III, 12, 80, 97, 108, 110, 1 1 3 , 114, 1 1 5 , 1 1 6 - 1 1 7 , 457, 458, 459, 460-462, 463, 464, 475, 480, 523, 524, 530,
119, 129, 210, 2 1 3 - 2 1 4 , 217, 255, 257, 299, 3 1 3 , 381 531, 539, 541, 544, 550, 551-552, 553, 561, 564, 614, 627,
Mística, I, 362, 373, 380, 382; II, 23, 44, 77, 79-80, 87, 406, 637, 640, 641, 643, 644, 646, 672, 673; III. 25, 26, 27, 43,
418, 419, 420, 421, 422, 424, 437, 576, 603, 614. 616, 617, 46-47, 5 1 . 53, 54, 59, 73, 75, 77, 79, 83, 84, 86, 91, 92, 93,
622, 631, 636, 640, 643, 644, 648, 652; III, 163, 484 95, 96, 100, 1 1 0 - 1 1 1 , 1 2 1 , 125. 144. 145, 152, 157-158. 162,
Mitraísmo, I, 15, 16 167, 168, 173, 177, 178, 182, 194, 196, 199, 204, 205,
Mobili, Vincenzo, 11, 162 209-210, 239, 242, 246, 247, 266, 289, 304, 305-306, 3 1 5 ,
Moçambique, II, 188, 193-194, 276, 285, 286, 287, 305, 585; 111, 360, 365, 390, 4 1 1 , 434, 437, 445, 483, 503, 505
223, 250-251, 292, 362, 364, 369, 3 7 1 , 374. 394, 454, 462, Morales, pintor, 11, 573
469, 485, 486 Moreira, Adriano, III, 390
Moçárabes, I. 4-5, 34, 46, 92-102, 104, 120-122, 130, 166, 209, Moreira, António Montes, I, 25, 26; III, 325-327
225, 240, 264, 345, 433-440, 441; II. 407, 426 Moreira, Domingos A., I. 161, 163, 164, 165
Moisés, profeta hebreu, I. 37, 91 Moreira, Eduardo, III, 445, 451, 454, 455, 456, 466-467, 468
Moita, Luís, III, 271 Moreira, Gaspar, II, 249
Moita, Nóbrega, II, 268 Moreira, Hipólito, II, 620, 649
Molesmes, Roberto de, I, 367 Moreira, Luís. Ill, 223
Molina, António de, II, 27-28, 31 Moreira, Rafael, II. 580
Molina, Juan de, II, 33 Moreton, Robert Hawkey, III, 452, 454, 455, 457, 464, 466
Molinismo, II, 44, 107, 532, 605, 644 Mórnions, III, 475, 499
Molinos, Miguel de, II, 644 Morte, I, 46. 53, 167, 183, 195, 203, 214, 216, 239, 240,
Monaquismo (ver Mosteiros) 265-267, 269, 3 1 2 - 3 1 3 , 322, 348-351, 354, 366, 367-368, 370,
Monarquismo (ver também Liberalismo, Tradicionalismo), III, 162, 376, 384, 390, 423, 424, 428, 430, 442, 452, 453, 460, 462,
189, 267, 422, 424 467, 468, 478, 480-492, 502, 504; II, 60, 68, 78-79, 128, 177,
Monzon, Francisco, II, 546 300, 301, 322, 324, 329, 332, 334, 3 7 1 , 373, 377, 394, 401,
Mondonhedo (diocese de), I. 6 404, 406, 413, 416, 468, 485, 510, 521, 532, 553-557, 558,
Mongóis. II. 262 564, 567, 577, 583-584, 587-596, 613, 622, 631-634, 636, 642,
Moniz. António Bernardo da Fonseca, bispo do Algarve, e do 674-675; 111. 66, 82, 140, 145, 148, 263, 412, 439, 441, 448,
Porto, III, 67 467, 504
Moniz, Júlio Botelho, III, 244 Morujão, Maria do Rosário, 1, 145
Moniz, Egas, I, 442, 450; III, 423 Moser, conde de, III, 124
Moniz, Henrique, II, 87 Moser, Eduardo de, III, 451
Moniz, Martini, I, 439 Mosteiros e monaquismo, I, 5, 6-7, 53, 70, 75, 97, 100, 1 0 1 , 122,
Moniz, Mendo, I, 442 130, 140, 144, 145, 146, 1 4 8 - 1 6 1 , 165-166, 167, 168, 169-170,
Monofisitas, II. 272, 288 183, 190-192, 193, 194, 203-220, 230, 239-240, 250, 267, 268,
Monsaraz, João de, 11, 621 270, 271-273, 273-274, 275, 277, 279, 280, 283-284, 285, 286,
Montalembert, conde de, III, 7 1 , 77, 83, 105, 121 291-292, 293, 304, 340, 343, 345-348, 350, 351-354, 356-360,
Montanha, José Furtado, III, 444 362, 378, 379-380, 389, 390, 391, 393-394, 395, 396, 401,
Montano, bispo de Toledo, I, 33 402-406, 407, 4 1 0 - 4 1 1 , 413, 416, 423-432, 433, 440-452, 460,
Montecorvino, João de, arcebispo de Pequim, II, 262 465, 467-468, 483, 488-492; II, 32, 36, 62, 141, 143, 144, 195,
565
INDICE GERAI.
201-202, 206-207, 222, 317, 324, 359, 402, 424, 432, 451, II, 216, 336, 338, 339, 340, 344, 350, 362-363, 372, 378, 379,
460-461, 466, 468-469, 487, 491, 495, 509, 518, 642, 643, 379, 426, 427, 449, 450, 451, 452, 454, 457, 460, 461, 462,
657; III, 81 486-511, 553, 564, 572, 581, 582, 584, 608, 615, 620, 650,
Mota, Agostinho, III, 46 653, 654, 655, 656, 657, 658, 672; III, 7 1 , 73, 86, 224-226,
Mota, Joaquim Magalhães, III, 267 253, 258, 269, 274-275, 277, 391, 402, 450
Mota, Paulo, II, 634 Myslici Corporis, encíclica papal (1943), III. 170, 177, 185, 225
Mounier, Emmanuel, III, 190, 204, 229
Moura, II, 34 N
Moura, Agostinho Lopes e, bispo de Portalegre e Castelo Branco, Nabo, António, II, 430, 522
III, 216, 218 Nação, A, III, 46, 56, 73, 76, 100, 103, 111, 112, 123
Moura, Cristóvão de, vice-rei de Portugal, II. 347 Nacionalismo. I, 1, 451, 484; II, 80, 81, 86-87, 136-137, 154,
Moura, Francisco Pereira de, III, 237, 267 156, 157, 162, 1 7 1 , 179, 228, 229, 284, 308, 334, 407,
Moura, Helena Cidade, III, 268 4 1 0 - 4 1 1 , 434, 438, 455, 567-568, 582, 585, 606, 623-625,
Moura, Horácio de, III, 227 629-630, 634-636, 643, 671, 675; III, 12-13, 27, 39, 40, 41,
Moura, Isabel de, II, 347-348 44, 55, 56, 57-59, 66, 73, 76-82, 85, 92, 93, 104, 110, 1 1 1 ,
Moura, Manuel Vale de, II, 372 1 1 2 , 1 1 7 - 1 1 8 , 135-136, 147, 148, 149, 157, 158, 159, 1 6 1 - 1 6 2 ,
Mourarias (aljamas), I, 5 180, 181, 192, 240, 243-244, 245, 246, 268, 326, 353, 355,
Mourisca, Francisco da Mata, bispo de Camiona-São Salvador 356, 357, 362, 363, 365, 367, 368, 373, 376, 388-393. 430,
(Uije), III, 2 1 3 432, 433-435, 442, 465, 466, 469, 503, 504
Mouton, Alexandre, II, 90 Nacional-Sindicalismo (ver Fascismo)
Movimento Apostólico de Schoenstatt, III, 227 Nahaman, Moisés Ben, rabi, I, 72, 75-76
Movimento Católico (ver Acção Católica, Associativismo Católico, Nanctus, abade, I, 220
Laicado) Napoleão I, imperador dos Franceses, II, 93, 177, 625; III, 77
Movimento Casais de Santa Maria, III, 203 Napoleão 111 (Luís Napoleão), imperador dos Franceses, 111, 76
Movimento de Renovação da Arte Religiosa, III, 220-222, 271 Nascimento, Aires. I. 447, 448
Movimento de Unidade Democrático (MUD), III, 189 Nascimento, Brites do, II, 498
Movimento de Resistência Cristã, III, 344 Nascimento, José do, II, 630
Movimento do Apostolado das Crianças, III, 308 Nasoni, Nicolau, II, 473
Movimento Esperança e Vida, III, 227 Natal e Advento, I, 374, 465; II, 242, 317, 3 2 1 , 415, 449, 451,
Movimento Fons Vitae, III, 308 452, 454, 457, 491, 495, 509; 111, 186, 263, 455
Movimento Mariano de Oração e Reparação, III, 3 1 0 - 3 1 1 Natália, mártir, I, 427
Movimento Oásis, III, 227 Natividade, António da, II, 595
Movimento por Um Lar Cristão, III, 203 Natividade, Francisco da, 11, 41, 674; III, 361
Movimento por Um Mundo Melhor, III, 227, 277 Natividade, José da, II, 422
Movimento Shalom, III, 308 Navarro, Judas, I, 60
Muchagato, Jorge, II, 468 Navarro, Moisés, I, rabi-mor, I, 60
Muçulmanos (ver também Islão), 1, 4, 53, 91-129, 1 3 0 - 1 3 1 , 141, Nazaré, II. 329, 333, 334, 346-347, 347-349, 350, 351, 352, 353,
148, 192, 206, 232, 240, 241, 279, 280, 285, 304, 310, 343, 355, 461-462, 466, 628; III, 72. 1 1 5 , 152
427-428, 430, 431, 432, 434-436, 440, 448, 453; II, 9, 49, 51, Nazismo, III, 193, 203
64-68, 87, 130, 263-264, 272, 380, 407, 510, 526, 613, 651; NeefFs, Jacobus, II, 576
III, 410, 438, 485-486 Negro, I, 62, 63
Mulher, I, 9, 44-45, 5 1 , 170, 184, 188, 190, 203, 206. 208, 214, Negro, Abraão, rabi-mor, I, 54
215, 218-220, 2 3 1 , 233, 236, 256, 291, 292, 352-354, 357, Negro, David, I, 60, 61
380, 423, 424, 427, 428-432, 453-456, 459-460, 463. 467-470, Nemésio, Vitorino, III, 261-262
470-480, 498, 501-502; II, 17-18, 23, 33, 34-35, 77, 130, 136, Neotomismo, III, 104, 108, 124, 159, 174, 178
141, 202-203, 204, 208, 242, 249, 330, 331, 335-336, 338, Nery, Rui Vieira, II, 498, 500, 501-502, 510
340, 344, 347, 362, 370, 3 7 1 , 389, 413, 450, 454, 458, 460, Nestorianismo, II, 272, 279-280
497-498, 525, 541-542, 550, 555, 563, 573, 588, 603, 605, Neto, Alberto, III, 274-275
606-607, 614, 616, 643, 644, 648, 649, 655; III, 39-40, 43. 53, Neto, António Lino, III. 382
80, 83, 85, 91, 97, 1 1 4 , 124, 1 3 2 - 1 3 3 , 147, 152, 172-173, 187, Neto, Francisco Lino, III, 236
194, 197, 203, 212, 215, 216, 224, 227, 240, 268, 276, 286, Neto, José Sebastião, bispo de Angola e Congo e cardeal-patriarca
288, 289, 290, 295, 298, 304, 305, 306, 309, 317, 320, de Lisboa, III, 54, 74, 89, 138, 144
322-324, 364, 366, 438, 445, 478, 483, 487 Neto, Pedro, II, 505
Muller. João Guilherme Cristiano, 111, 448 Neto, Vítor, III, 91
Multa pracclara, breve papal (1838), III. 353 Nettesheim, Henrich Cornelius Agrippa von, II. 375
Mumadona Dias, condessa de Guimarães, I, 207, 345, 346, Neumann, H. F., III, 472
423-432, 442, 460 Neves, Gregório, III, 214
Mun, Albert, conde de, III, 45, 142, 143 Neves, Maria das, II, 36
Munia Dias, I, 432 Neves, Moreira das, III, 74, 175, 260
Municípios e comunidades locais, I, 45, 53-54, 56, 58-59, 60, 61, New Age, III, 488-489, 499
62, 63, 106-107, 1 1 2 , 114, 1 1 5 , 116, 130, 167, 193, 322, 391, Newton, Isaac, III, 421
462, 468-469; II, 53, 54, 59, 64, 92, 102, 193, 242, 323, 327, Niccoli, Ottavia. II, 644
337, 340, 350, 450, 461, 564, 584, 624, 629, 653-654, 656; III, Niceia, I, 26, 27, 33, 237
160, 252, 317, 406, 412, 449 Nicolau Hispano, legado papal, I. 322
Munis, I, 13 Nicolau III, papa, I, 321
Miinster, Jerónimo, II, 271, 357 Nicolau IV, papa, I, 322, 411
Muraton, II, 44, 438 Nicolau V, papa, I, 413; II, 99
Murteira, Mário, III, 267 Nicolau Tolentino, santo. II, 364, 484, 648
Música e dança, I, 246, 346, 347, 352, 380, 386, 400, 401, 432; Nicotra, Sebastião, núncio apostólico, III, 155, 167
566
INDICE GERAI.
567
INDICE GERAI.
470-480, 494-497; II, 15, 16-20, 38. 41-42, 53, 64, 72, 87, 99, Pais, Álvaro, bispo do Algarve, I, 37-39, 49, 77, 1 1 6 , 326, 340,
1 1 3 , 127, 136, 1 5 1 , 152, 157, 168, 187. 217-218, 228, 229, 399, 4 1 2
230, 232, 233, 234. 266, 291, 355, 402-403, 4 1 1 , 415, 467, Pais, Baltazar, II, 437
494-495, 496-498, 503-505, 564, 589, 628, 637, 641, 646-649, Pais, Durão (ou Durando), bispo de Évora, I. 243, 320, 322. 390
672; 111. 58, 98, 110, 114, 146, 160, I73, 308, 3 1 1 Pais, Geraldo, I, 392
Ordens terceiras, II, 77, 87, 218, 4 1 1 , 425, 572, 609, 633, 644, Pais, Gualdim, mestre dos Templários, I. 236
660, 664, 675; III, 58, 98, 110, 114, 146, 160, 173, 308, 3 1 1 Pais, Pedro, I, 340-341
Ordonho I. rei das Astúrias, 1, 103, 104 Pais, Sidónio, presidente da República, 111, 153, 432
Ordonho II, rei das Astúrias, I. 102, 104. 130 Pais, Sidónio de Freitas Branco, 111. 237, 254, 305, 306
Orense, I, 6, 148, 149, 317 Paiva, António Luis de. Ill, 222
Organização das Nações Unidas (ONU), III. 268, 269, 302 Paiva, Gonçalo Pais de, bispo de Coimbra, I, 100, 225, 241
Orígenes, I, 34 Paiva, Heliodoro de. II. 495
Orlandis, José, I, 303 Paiva, Luís, III, 458
Orneias, Alvaro de, I, 485 Paiva, Miguel da, II, 574
Orneias, João de, abade de Alcobaça, I, 370 Paiva, Vicente Ferrer Neto de, III, 355, 428
Orôncio, arcebispo de Mérida, I, 304 Paixão, Diogo da, 11, 534
Orósio (P.). 1, 2 1 , 28, 33, 34, 346, 406 Palacio. Paulo de, II, 2 1 , 544
Ortigão, Ramalho, III, 74, 84-86, 94 Palavra, A, III, 46, 48, 56, 100
Ortiz Villegas, Diogo, bispo de Ceuta, de Tânger, de São Tomé, Palència, I, 33
e de Viseu, II, 383, 571, 612 Paleografia e diplomática, I. 340, 348, 394-397, 433, 434, 439,
Ortodoxia, I, 25-26, 30, 33, 34, 361, 391; II, 9, 10, 1 1 , 12, 32, 456; II. 418, 449
33, 35, 38, 56, 71-72, 73, 96, 117, 118, 153, 162, 171, 174, Pallu, Francisco, II, 296, 297
194, 220-221, 239, 240, 242, 249-250, 251, 252, 272-273, 278, Palmeiro, João, I. 324
279-281, 307, 322, 323, 327, 336, 339, 350, 381, 383, 384, Palmela, I." duque de, 111, 1 1 8
388, 390, 391, 394, 415, 416, 419, 420, 432, 437. 441, 456, Palomo, Frederico, II, 240, 243, 246
468. 474. 475, 484, 498, 508-509, 510, 513, 529, 530, 531, Pamfili, cardeal, II. 160
535, 539, 545, 550, 552, 584, 603, 606, 615, 625, 631, 632, Pamplona, Manuel António. II. 621
633, 637, 641. 658-659, 662-663, 671; III, 25-26, 43, 44, 66, Paracelso, II, 375
94, 100, 205, 409-410, 4 1 1 , 414, 441, 445 Parada, António Carvalho de, 11, 36, 181
Ortodoxos, I, 398; II, 70, 259, 301; III, 404, 484-485, 494 Paraíso, Purgatório e Inferno, I, 368-370, 371; II. 68, 239, 249,
Oryamismo, III, 442 250, 377,' 397, 409, 458, 539, 553. 555, 558, 584, 587-596,
Oseredo Trutesindo, I, 347 605, 622, 627, 631-634, 641, 658, 662, 674; III, 148, 156, 402
Osio de Córdova, 1, 26 Parampali, Alexandre, II, 296
Osório, Jerónimo, bispo do Algarve, I. 128; II, 51-52, 74. 137, Paraty, conde de. grâo-mestre do Grande Oriente Lusitano Unido,
140, 433 III, 426
Ossa (serra de), 1. 192, 195, 221, 362, 496, 498, 501 Paredes, Pedro Álvares de, II, 105
Osuna, Francisco de, II. 24, 419, 603 Parenética (ver Oratória sacra)
Ourém, I, 122 Paris, II, 433
Ourivesaria (ver Alfaias litúrgicas) Parisse, Michel, I, 221
Ovnilogia, III, 489 Parlamento (sécs. xix e xx), II, 38, 1 3 1 , 674; III, 23-24. 25,
Owens, George, III, 457. 458 26-27, 38, 56-57, 66, 68, 75, 78, 88, 89, 91, 92, 104, 110.
Ozanam (ver Antoine-Fréderic Ozanam) 189, 203, 355-356, 359-360, 362, 370, 372, 373, 412, 425,
426, 467
P Paróquias, 1, 5-6, 1 3 9 - 1 4 1 , 142, 144, 147-148, 150-58, 163-165,
Paçanha, João, II. 571 168-169, 170-172, 176, 177, 180-183, 187-190, 192, 193,
Pacca, Bartolomeu, núncio apostólico, II, 177 195-201, 248-252, 248, 264, 267, 273, 274, 284-286, 290-291.
Pacem in tcrris, encíclica papal (1963), 111, 228, 237, 247, 268, 292, 365, 366, 377-378, 390, 391, 407, 4 1 1 , 469, 481; II, 25, 26,
343 27, 99, 128, 138, 187, 189, 195, 199, 212, 214, 222, 224, 242,
Pacheco, Carneiro, III. 374 243, 249. 254. 323, 324. 325, 326, 3 3 1 , 351-352. 378,
Pacheco, Duarte, II, 652 380-381, 382, 388, 389, 401, 402, 404, 405, 406, 429, 462,
Pacheco, Pantaleão Rodrigues, bispo de Elvas, e capelâo-mor do 476, 517, 518-520, 522, 523, 525, 548, 552, 558, 562, 591,
reino, II, 163 594, 608, 615, 627, 641, 655; III, 26, 30, 3 1 , 67, 68, 80, 82,
Paço de Sousa, I, 440, 442 85, 88, 95, 96, 100, 109, 1 1 5 , 116. 124, 130, 133, 141, 146,
Pacómio, santo, 1, 205, 346 149-150, 169, 171, 173, 175, 179, 186-187, 196, 197-198, 199,
Padilha, Jerónimo, II, 19 2 1 3 , 215, 221, 228, 252, 262, 264, 276-277, 280, 295,
Padrinhos e madrinhas, II, 534-537, 537-538, 553, 612, 628 319-320, 324, 368, 4 1 1 , 412, 454, 459, 494, 495
Padroado régio, I. 145, 146, 148, 150, 154, 155, 156, 158, 164, Partidos políticos e religião, 111. 49-50, 55-58, 91-92, 101, 102,
166, 168, 169, 170, 172-173, 174, 175, 176, 177, 180, 182, 187, 103, 104, 105, 122, 123, 138, 143, 145, 177, 180, 187-188,
188, 189, 191, 192, 193-194, 250, 333, 4 1 1 , 494; II, 99, 108, 229, 246, 247, 275-276, 278, 289, 293, 297, 298, 301, 330,
138, 142, 144, 148, 149, 150, 154, 158, 161, 163, 169, 170, 426, 504
194, 222, 225, 255, 256, 260, 266, 275-278, 284, 286-287, Pascal, Blaise, II. 538
289, 293-299, 302, 308, 608, 672; 111. 27, 32, 55, 76, 78, 1 1 2 , Páscoa, Quaresma e Paixão, 1, 69, 87, 370-371, 465; II. 3 1 , 50,
166, 353-356, 358-360, 364, 370, 373, 376-377, 387, 428 60, 73. 242, 272, 317, 321-322, 389, 403, 414, 415, 449, 451.
Paganismo, I, 13-17, 20-25, 29, 46, 65, 70, 79, 262, 266, 272, 452, 454, 457, 497, 501, 525, 543, 545, 554, 558, 565, 566,
278-279, 303, 336, 3 7 1 , 373, 380, 381-382, 504, 538, 582, 567-568, 572-577, 577-581, 591, 603, 605, 613, 616, 618-621,
594, 614, 615, 637, 641, 650, 653, 655, 662; III. 1 1 , 94, 95, 624; III, 54, 73, 85, 86, 103, 139, 159, 173, 186, 224. 263,
148, 193, 257, 408-409 431
Paio, mestre, I, 315, 377; II, 407 Pascoaes, Teixeira de, III, 149, 432
Paio, santo, 1, 232, 344, 427 Pascoal Bailâo, santo. II. 647-648
568
INDICE GERAI.
569
INDICE GERAI.
Pereira, Nuno Teotónio, III, 222. 223, 271 Pinto, Fernão Mendes, 11, 387, 505-506
Pereira, Pedro Teotónio, III, 271 Pinto, Heitor, II. 16, 229, 420, 433, 542
Pereira, Paulo, II, 469 Pinto, José Augusto Vaz, III, 187
Pereira, Sebastião José, III, 362 Pinto, Manuel, III, 262
Pereira, Tomás, II, 506 Pinto, Manuel Vieira, bispo de Nampula, III, 269
Peres, Abril, I. 392 Pinto, Mário, III, 270
Peres, Domingas, I, 471 Pinto, Oliveira, III, 356
Peres, Domingos, I. 340-341 Pinto, Tomás, II, 362
Peres, Fernando, I, 279 Pintura, I, 376; II, 326, 348, 463-464, 473-480, 542, 573,
Peres, João, I, 401 574-577, 580, 587, 588-589, 594, 606, 616, 617, 619, 622-623,
Peres, Lourenço, 1, 470 631, 632, 641, 652, 658, 661-664
Peres, Paio, I, 441 Pio II, papa, II, 16, 265, 266
Perestrello, Francisco, III, 2 1 9 Pio IV, papa, 11, 549, 559, 564, 646
Perez, David, II, 503 Pio V, papa, II, 28, 97, 191, 387-388, 398, 429-430, 548, 563,
Perez de Chichón, Bernardo, II, 66 584, 621, 646
Pérez, Martini, I, 44, 381-382, 4 1 3 Pio VI, papa, II, 565, 620, 675; III, 77
Perez Moya, Juan, II. 643 Pio VII, papa, II. 88, 177, 621; III. 77
Pcifcctac caritatis, decreto conciliar, III, 323 Pio VIII, papa, II, 88; III, 29
1'ener, Bertolomeu, I, 402 Pio IX, papa, II, 631; 111, 40, 43, 45, 76-77, 87, 88, 108, 1 1 2 ,
Perier, Reymondo, I, 402 1 2 1 , 354, 355
Perier, Vasco, I, 402 Pio X, papa, III, 125, 140, 144, 150, 1 5 1 , 167
Perilongue, Manuel José, II, 202 Pio XI, papa, III, 155, 162, 164, 166, 170. 178, 180, 201, 225,
Per grata nobis (1886), encíclica pontifícia, III. 47, 55, 91 378
Perseguições e mártires, 1. 18-20, 232, 238-239, 343, 375, Pio XII, papa, III, 130, 156, 161, 162, 170, 182, 185, 187, 219.
427-428, 448, 454, 456-458, 472, 478; II. 42, 258, 277, 279, 225, 238, 240, 241, 268, 373-374, 379, 383-385, 389, 392
288, 3 0 1 , 307, 345, 426, 454, 458-459. 637, 640, 644 Pires, Álvaro, II, 560
Pérsia, II, 262, 288 Pires, Bartolomeu, II, 506
Pesca, salinas e navegação, I, 275, 282; II, 66, 67, 1 2 1 - 1 2 4 , 156, Pires, Benjamim Videira. III, 388
229, 258-259, 261-262, 263, 273, 362-363, 375, 456, 468, 485, Pires. Diogo, II, 624
488, 505, 528-529, 563, 574, 585, 628-629, 636, 641, 652; 111, Pires, Francisco, prior-mor de Santa Cruz, I, 228
407 Pires, Luis, bispo do Algarve, do Porto, e arcebispo de Évora, e
Pessoa, Fernando, 111, 482, 489 de Braga, I, 400; II, 3 1 , 377-378, 393, 404, 449-450, 487, 492,
Pessoa, João Crisóstomo de Amorim, arcebispo de Goa. Ill, 355, 509, 526, 612, 637
358, 359 Pires, Martinho, bispo de Évora, I, 323
Petardo, O, 111. 53 Pires, Martinho, bispo do Porto e arcebispo de Braga, I, 245, 323,
Petrarca, I. 384 324, 362
Picard, Christophe, I, 98 Pires, Tomé, II, 272
Piedade, António da, II, 650 Pires, Vasco, II, 494
Pietro, Camilo de, internúncio e cardeal, III, 353, 354 Pires, Videira, III. 305
Piloto, Guilherme, I, 392 Planto, II, 412
Pimentel, Alberto, III, 1 1 5 - 1 1 6 Pobreza (ver também Assistência, Doutrina social da Igreja), 1. 36,
Pimentel, António Filipe, II, 472 39, 222, 224, 228, 230, 233, 261, 291, 354, 3 6 1 , 363, 373,
Pimentel, António J. de Mesquita, II, 393 374, 386, 423, 432, 453, 460, 462, 463, 464, 465, 466-470,
Pimentel, Guilherme, 111. 451 472, 475, 477, 478, 491, 492, 497, 501. 504; II, 36, 205, 208,
Pimentel, Jerónimo, III. 49, 56 214, 223, 240, 3 3 1 , 369, 420, 563, 654; III, 233, 276, 366, 475
Pimentel, José Maria P. B. do Amaral, bispo de Angra e Açores, Poder (ver também Religiões e Estado), I, 208, 2 1 5 , 216, 218,
III, 361 219, 230, 237, 238, 241, 250-251, 267, 274, 303, 304, 308,
Pina, Fernão de, II, 74 314. 3 1 5 , 318, 319, 333, 360, 367, 373, 377, 378, 386, 387,
Pina. Luis de, III. 205, 220 388, 390, 391-393, 399, 428, 431-432, 438-439, 442, 444,
Pina, Manuel Correia Baptista de Basto, bispo-conde de Coimbra, 445-446, 452, 453, 455. 461, 475, 476, 477, 478, 479, 480,
III, 56, 88, 89-90, 104, 124, 138 491, 497, 499, 504; II, 9, II, 12, 15, 16, 49-50, 5 1 , 52-54, 56,
Pina, Rui de, I, 118, 480, 499 59, 62, 64, 69-70, 72, 75, 77, 81, 82, 87, 90-91, 93, 96-97,
Pinamonte, Pedro, II, 620 108, 1 1 1 , 124, 128, 1 3 0 - 1 3 1 , 135. 136, 138, 140, 143, 144,
Pinheiro, António, bispo de Portalegre, II, 433 149, 1 5 1 , 152, 153-154, 156, 160, 161. 163-164, 165, 170, 171.
Pinheiro, António, mestre-de-capela, II, 500 172, 175, 176, 177, 179, 180, 181, 187, 1 9 0 - 1 9 1 , 195, 212,
Pinheiro, Diogo, bispo do Funchal, II. 231 219-220, 226, 233, 234, 239, 242, 249, 251, 257, 261, 266,
Pinheiro, Margarida, I, 501 306, 307, 317, 323, 324-325, 326, 327, 3 3 1 - 3 3 2 , 334-335,
Pinheiro, Rodrigo, bispo de Angra e Açores, e do Porto, II, 2 3 1 . 336-337, 340, 345, 359, 360, 369, 370, 374, 379, 391, 393,
234, 383 394, 399, 407, 409, 452, 462, 468, 469, 470, 471, 472-473,
Pinheiro, Rui Gomes, bispo de Angra e Açores e governador da 475-476, 480, 483, 484, 539, 542, 545, 548, 549, 550-551,
Casa do Civel, II, 105 553, 569, 614, 637, 642, 646, 651; III, 404, 409, 416, 425
Pinhel, III. 160, 444 Policarpo, João Francisco de Almeida, III, 91
Pinhel (diocese de), II. 193; III, 68 Policarpo, José da C-ruz, cardeal-patriarca de Lisboa, III, 250, 2 5 1 ,
Pinho, Ambrósio de, II, 494 273, 299, 328, 505
Pinho, Custódio, II, 296 Polónia, II, 70, 262, 648; III, 233, 484
Pintado, Valentim Xavier, III. 237, 267 Pombal, 1, 250
Pintasilgo, Maria de Lourdes, III, 230, 268, 301 Pombalismo, II, 1 1 , 39-40, 64, 87, 90, 107-108, 128, 1 3 1 , 140,
Pinto, Albano Vaz, III, 217 141, 145, 164, 168, 169, 171-176. 178, 179, 189, 190, 191-192,
Pinto, Baltazar Correia, II, 572 202, 2 1 1 , 214, 216, 226, 228, 230, 2 3 1 , 232-233, 240, 261,
570
I N D I C E GERAI.
302-303, 323, 333, 345, 390-392, 398, 473, 593, 660, 671-673, Primícias, 1, 263-264
676; III, 17, 34, 80, 137, 353, 369, 410, 420, 421, 422-423. Primitivo, santo, I, 427
438, 439 Principio de divino amor, II, 32-33
Pombeiro, I, 217, 357; II, 136, 629 Priscilianismo, I, 29-33, 48-49, 205, 238, 303
Ponce de la Fuente, Constantino, II, 396 Prisciliano, bispo de Avila, I, 29
Ponte de Lima, II, 326, 641 Prisões (ver Tribunais e sistemas penais)
Pontes, Francisco da Madre de Deus, II, 630 Problemas sociais à luz da fé, Os, III. 187
Pope, Tomás Godofredo, III, 453, 465 Procissões, 1, 69, 238-239, 377-378, 458; II, 74, 125, 127, 243,
Populorum progressif, encíclica papal (1967), III. 269, 301 244, 246, 278, 3 2 1 , 325, 327, 334-345, 350, 359, 413, 427,
Porcíúncula, Francisco de, II, 77, 571-572, 603, 649 449, 450, 452, 461, 473, 480, 482, 488, 490, 508, 510, 5 1 1 ,
Porres, João de, IL 428 522, 554, 563-564, 572, 580, 584, 593-594, 620, 624, 625,
Porta, Giambattista, II, 375 636, 641, 647, 650, 652, 653-654, 655, 656-657; III, 97, 98,
Portalegre, I, 169-170; II. 494; III, 465 104, 1 5 1 , 152, 159-160, 173, 2 1 3 , 258
Portalegre (diocese de), II, 119, 191, 198, 240, 467-468, 474, 475, Proença-a-Nova, III, 296
542; III, 68 Proença, Raul. III, 437
Portas, Nuno, III, 223 Profetismo (ver Escatologia)
Porto, I, 195, 219, 277, 3 1 2 , 317, 324, 326, 333, 456, 460; II, Profuturo, arcebispo de Braga, I, 33
16-17, 40, 92, 93, 103, 122-124, 241, 327, 328, 3 3 1 , 340-343, Propaganda Fide, congregação romana (ver também Santa Sé), II,
415, 461, 473, 560, 565, 569, 591, 592, 619-620, 664; III, 45, 154-156, 260, 274, 292, 293-299; III, 78, 353, 355, 358, 359
48, 5 1 , 54, 57, 58, 7 1 . 92. 114, 1 1 5 , 1 2 1 , 187, 193, 221, 256, Prósperi, padre, III, 1 1 5
285, 286, 290, 412, 422, 423, 443, 445, 451, 453, 456, 458. Protestantismo (ver também Diversidade religiosa), 1, 387; II, 1 1 ,
459, 461, 477 15, 2 1 , 24, 68-75, 68-75, 88, 90, 96-97,' 102, 107, 117, 137,
Porto (diocese do), I, 6, 67, 96, 144-145, 146, 161-166, 167, 169, 256, 260, 268, 272, 288, 293, 317, 359, 360, 374, 382, 400,
193, 194, 216, 230, 242, 245, 246, 264, 265, 3 1 2 , 317, 319, 456, 498, 510, 532, 533, 569, 632, 644, 646, 648; III, 23, 32,
324, 326, 340, 355, 357, 365, 391, 399, 406-407, 452; II, 38, 40, 44, 50, 54, 108, 124, 1 3 1 , 1 5 1 , 168, 192, 199, 243,
28-29, 157-158, 172, 189-190, 208, 212, 2 1 3 , 240, 325, 395, 368, 404, 410, 412, 416-417, 422, 441, 445, 447-476, 477, 479,
403, 406, 408, 409, 488, 522, 528, 5 3 1 , 534, 539-540, 593, 484, 493, 494, 495, 496, 498-499, 504
6 1 1 , 612, 637-638, 640, 660; III, 161, 162, 173, 198, 206, Providencialismo, I. 445, 450; II, 86, 623, 652, 672: III, 23,
253-254, 269, 294, 308, 464 135-136. 1 5 2 - 1 5 3 , 156, 241, 243, 447
Porto, João, III, 194 Províncias eclesiásticas, IV, 137, 138, 143, 179-180. 192, 193, 204,
Porto, Rodrigo do, II. 545 241, 304, 310. 355, 388, 398; II, 138, 152, 187, 188-189, 196.
Porto, Vitorino do, bispo de Cabo Verde, II, 504 233, 281, 294, 427, 430; III, 138, 166
Portocarreiro, João Viegas de, arcebispo de Braga, I. 317, 318 Psicologia, I, 453, 457, 498; II, 257, 406, 5 1 1 , 672; III. 205, 287,
Portocarreiro, Maria, condessa de Viana, 1, 492 290, 478
Porto, Pedro do, II, 494 Puente, Luís de la, II, 36, 560
Portugal, Afonso de, arcebispo de Évora, I, 339; II, 227, 231 Pugio Fidei Adversas Maurus, I, 72-73, 8o
Portugal, Alvaro de, duque de Aveiro e Torres Novas, II, 361 Punição, sistema de, I. 8, 286, 304, 3 1 5 , 317, 319, 320, 3 2 1 , 322,
Portugal, Diogo de, 1, 339 354, 360. 381, 391, 398, 399, 430; II. 73, 77, 87, 88, 91. 96,
Portugal em África, III, 363, 386 117, 124-128, 1 5 1 , 156, 157, 1 6 1 , 174, 176, 235, 2 5 1 , 252,
Portugal, Francisco de. conde de Vimioso, II, 227 340, 379, 399, 427, 428, 430, 452, 520, 521, 523, 524, 527,
Portugal, João de, bispo da Guarda, e de Viseu, II, 137, 156, 227 532, 542, 558, 614; III, 56
Portugal, Manuel de, II, 420 Purgatório (ver Paraíso)
Portugal, Marcos, II. 503 Purificação, Estevão da, II, 34-35, 433, 595
Portugal, Martinho de, arcebispo do Funchal, II, 147, 227, 2 3 1 , Purificação, Gabriel da, II, 630, 649
234 Purificação, João da, II, 649
Portugal, Miguel de, bispo de Lamego, II, 159, 384, 450 Purificação, José da, II, 649, 658
Portugal, Vasco de, I, 39
Portugal Vellw, O, III, 119, 121 Q
Positivismo. III, 37, 41, 49, 51, 108. 139, 402, 428, 429, 430, Quadros, António, III, 437
434, 435, 436-437, 442, 446, 477, 482 Quanta cura, encíclica papal (1864), e Sylllabus erronim, III, 40, 77
Potâmio, bispo de Lisboa, I, 25-27, 48, 240 Quaresma, Pêro, II, 505
Pouget, II, 390 Quedas, José Lopes, III, 462
Poulat, Émile, III, 3 1 1 Queimado, II, 433
Póvoa do Varzim, II, 636; III, 151 Queirós, Eça de. II, 365; III, 74, 86-87, 87-88, 91, 94, 96, 429
Pradalié, Gerard, I, 210. 433, 439 Quental, Antero de, III, 41-42, 82, 84, 429, 430, 437
Prado, André do, I, 339 Quental, Bartolomeu do, II, 421, 571
Prado, Domingos Lourenço, II, 574 Queriol, Nuno de Freitas, III, 367
Prado, José do, II, 431 Quietação, José da, II, 649
Prado, Juan do, II, 58 Quod apostolici muneris, encíclica papal (1878), III, 43
P R A G M A , cooperativa, III, 237-238, 271, 272 Quoist, Michel, III, 205
Prazeres, Afonso dos, visconde de Barbacena, II, 422
Pregação (ver Oratória sacra) R
Premonstratense, I, 166, 175, 224, 228, 362 Rabaldes, Pedro, bispo do Porto, I. 241
Presbiterianismo, III, 421, 449-450, 452, 456-457, 471 Racionalismo (ver Ciência)
Presépio, I, 374; II, 510, 617, 618 Rademaker, João Carlos, III, 1 1 3
Preste João, II, 263, 418 Rádio (ver Imprensa periódica)
Prestes, António, II. 453 Rahner, Karl, III, 289
Preto, Marcos Pinto Soares Vaz, III, 31 Raimundes, Maria, II, 606-607
Primado das Espanhas, I, 309-310, 406 Raimundo, conde borguinhão, I, 103, 210, 304, 438, 439
571
INDICE GERAI.
Raimundo de Penaforte, santo, I, 72, 339; II, 648 193-194, 207, 209-210, 213, 216, 217, 218, 219, 224-225, 232,
Ralliemcnl (aproximação), III, 38, 56, 58, 102, 104, 129, 138, 143, 233. 235, 238. 243-244, 265-266, 267, 269-270, 277, 27S,
168, 234 303-333. 339, 354, 356, 378, 379, 387, 389, 390, 391,
Ramière, padre, III, 1 1 4 398-399, 4 1 0 - 4 1 1 , 412, 432, 446, 448-451, 464, 492. 494.
Ramires, Fernando, bispo do Porto, de Jaén e de Badajoz, I, 323 495-496, 499; 11. 9, 10, 16, 18-19, 25, 39, 53-54, 63-64, 74,
Ramiro II. rei das Astúrias e Leão. 1, 423 90-91, 102-103, 104, 107-108, 1 1 0 - 1 1 2 , 1 1 2 - 1 1 3 , 114, 118,
Ramon, Pedro, II, 456 124, 126-127, 128, 1 3 1 , 135-182, 195, 198, 225, 226-228, 232,
Ramos, António de Jesus, III, 138, 141 233, 234, 239, 242, 253-254, 261-262, 265, 266, 267-270, 272,
Ramos, Cláudia, I, 145 275, 277, 278, 279, 280, 284-285, 287-288, 289, 290-291,
Ramos, José, III, 1 1 6 292-293, 293-294, 296, 297, 299, 301, 302-303, 303-305. 306,
Ramos, Luís Mana da Silva, III. 72-73, 124 307. 308, 3 1 1 , 326. 327, 329-330, 330-331, 332, 334, 336-337,
Randulfo, abade de Leça, I, 352 344-345. 357, 372, 373, 381-382. 384, 385, 393, 407, 409-412,
Rangel, Miguel (ou Miguel Homem de Coimbra), bispo de 461, 464, 468, 470. 471-473, 475-476, 482-483, 488-490, 495,
Cochim, e do Congo, II, 229 499-503, 510, 526, 534, 536, 549, 550, 564, 567-568, 569,
Raposo, Alfredo F.. Ill, 472 570, 629-630, 631, 634, 652, 656, 659, 672-675, 676; 111, 1 1 .
Rates, Estevão Pires de, I. 322 12, 13, 17-18, 21, 23-25, 26-27, 28-30, 32-34, 37, 38, 39-40,
Rattazi, Maria, princesa, III, 87 41, 43, 46, 50-51, 53, 54-57, 58-59, 65. 66-69, 73, 76-78, 81.
Ratton, Jácome, III, 424 82-84, 85, 87 88-89, 91, 93, 96, 97, 104, 105-106, 108-109,
Rau, Virgínia, II. 642 1 0 9 - 1 1 1 , 1 2 1 , 123, 125, 129, 136-137, 138-143, 155, 165, 166,
Raul, ermita, 1. 221 168, 173, 174, 177, 181, 183, 187-188, 189-190, 1 9 1 , 192. 195,
Ravizza, Francisco, núncio apostólico, II, 163 201, 203, 218, 229-231, 233-239, 243-244, 249, 267-268,
Rebelo, António da Silva, bispo de Bragança, III, 67 271-272, 273, 274, 275-276. 280. 282, 289, 292-298, 300-302,
Rebelo, Jerónimo da Costa, bispo do Porto, III, 68 305, 307, 314, 325-327, 328, 330, 353-360, 361, 362-363,
Rebelo, João, II, 247, 500, 587 364-365, 366, 368, 369-377, 385, 387, 392-394, 404, 406,
Rebelo, Francisco de São Luís, II. 621 409-410, 4 1 1 - 4 1 2 , 414-416, 420-428, 429, 430-435, 438, 439,
Rebelo, Manuel Moreira. II. 525 440-441, 444, 446, 449-451, 454, 455-456, 465-468, 474, 475,
Rebelo, Rodrigo, capitão de Cananor, II, 272 47'). 483, 485, 487, 493, 495, 496, 498, 499, 503-505
Reboredo, Amaro, II. 388 Religiosidade popular (ver Antropologia religiosa)
Recaredo, rei visigodo, I. 27. 303 Relíquias, I, 5. 239, 265, 343-344, 360, 3 7 1 , 382, 398, 428, 447,
Recemundo, I, 347 456, 458, 459, 475. 491; II, 25, 80, 187, 249, 334, 338, 346,
Recesvindo, rei visigodo, I, 304 354, 367, 359, 379, 391, 463, 482, 50'). 607. 617, 631, 636,
Recio, Rivera, I, 34 637, 642
Recolhimentos, I, 236, 455, 463, 468-470; II. 17 Rema, Henrique Pinto, II, 256; III, 388
Reconquista e repovoamento (ver também Cruzada), I. 4, 6, 93, Renascença, estação de rádio, III, 135, 176, 204, 214, 218-219, 246,
94, 102-08, 116, 130, 1 3 1 . 139, 1 4 1 - 1 4 2 , 148, 161, 166, 167. 277, 296, 297, 325
169, 170, 172, 179, 183, 185, I86, 187, 206, 227, 232, Renascimento (ver Humanismo)
233-237, 240, 241, 243, 244, 248, 270, 279, 281, 285-286, Rendeiro, Francisco Fernandes, bispo do Algarve, e de Coimbra,
286-287, 304-305, 309, 310, 378, 433, 434-436, 445, 447, 448, III. 250
450, 456, 462, 505; II, 68. 262, 272, 282, 627, 642, 655, 659 Renovamento Carismático Católico, III, 308
Redenção de cativos (ver Trinitários), I, 104-06, 462, 463; II, 66, Renovato, arcebispo de Merida. I, 240
348, 532, 646, 648, 659-660 Rentfro, Clarence, III. 466, 471, 472
Redentoristas, II, 647; III, 289, 3 1 1 Republicanismo e 1 República, II, 93; 111, 18, 37, 41, 47, 49,
Redol, Alves, III, 436 50-54, 57, 58-59, 63, 66, 76, 91, 101, 102, 105, 108, 1 1 2 , 122.
Reforma Católica (ver Contra-Reforma) 123, 129, 136-144, 147, 148, 152, 153-154, 160, 162, 164,
Regalismo, I, 327, 333; II. 39-40, 91, 1 3 1 , 153-154, 156-157, 168, I78, 183, 204, 236, 267, 297, 355, 369-372, 406, 4I5,
162, 164, 166-167, 171-177, 179, 1 8 1 - 1 8 2 , 235, 390-394, 501, 416. 429-435, 440-441, 442, 454, 455, 465, 466-467, 47S, 503
672; III, 1 1 , 26, 27, 28, 34, 40, 67, 68, 70, 73. 76, 77. 83-84, Resende, André de, II, 428, 429
88, 89, 105, 1 1 0 , 1 1 1 , 138, 141, 360, 425, 427-42'). 432-433, Resende, Garcia de, cronista-mor do reino, I, 81, 118, 382; II.
453, 495, 501 2 1 , 383, 418, 536, 546, 608, 613
Régio, José, II, 573; III. 164, 290 Resende, Sebastião Soares de, bispo da Beira, III, 250, 269
Registo civil (ver também Republicanismo). III, 412, 430, 431, Ressurreição, António da, 11, 496
453 Restauração católica, III, 63, 102, 125, 129, 136, 143, 1 5 1 ,
Registos paroquiais, II. 531-534, 537-538, 542-543, 552, 558 158-159, 166. 167-168, 171, 172, 173, 177-178, 181-184, 187,
Rego, António da Silva, II, 255; III, 366, 379, 387, 390-391 192, 195-196, 204, 234, 241. 303, 3 1 3 , 314, 414
Rego, Carlos Martins do, III, 162 Reubeni (ou Rubeni), David, II, 74, 99
Rego, José Teixeira, 111. 437. 482 Rerum novarum, encíclica papal (1891), III, 43, 46-47, 91, 187, 433
Regra de Sacerdotes, 1, 27 Reva, divindade autóctone, I, 13
Regras, João das, I, 39 Révah, Israel, II, 57
Reinei, Alexandre, II, 62 Revoluções e revoltas (ver também Interregno), II, 52-53, 99, 67;
Reinhard, Wolfgang, II. 530 III, 18, 21, 23-32, 34, 37, 38, 42, 43, 45, 46-47, 49, 51, 53,
Reinoso, André, II, 574 54, 56, 57, 59, 65, 66-67, 71. 76. 77. 84, 85, 105, 106, 1 1 2 ,
Reis, Ângelo dos, II, 649 129, 135, 136, 138, 143, 148, 152, 159, 245, 246, 247, 267,
Reis, António, II, 388 271-272, 284, 292-302, 304, 423, 424, 429, 437, 450, 455
Reis, Gaspar dos, II, 634 Rezola, Mana Inácia, III, 293, 301
Reis, Jacinto, II, 610 Riario, Alexandre, II, 156
Reis, Manuel dos, II, 630 Riba de Vizela, Gil Martins de, I, 462
Reis, Pereira dos, III, 149-150, I71 Riba de Vizela, Martini Fernandes de, I. 3 1 5
Religiões e Estado (ver também Padroado régio), I, 8, 32, 53-55, Ribeira, Maria Pais, I, 187
60-62, 137, 1 4 1 - 1 4 2 , 143, 144, 146, 149, 167, 16'). 175, Ribeiro, Agostinho, bispo de Lamego, II, 232
572
INDICE GERAI.
Ribeiro, Álvaro, III, 437 Romanos (Império Romano) I, 1, 5, 14-18, 20, 2 1 , 137-138, 1S5,
Ribeiro, António Manuel Pereira, bispo do Funchal, III, 155 203, 237, 238, 241, 261-262, 267, 303, 349, 378, 427, 428; II.
Ribeiro, António, cardeal-patriarca de Lisboa, III, 237, 238, 247, 3 7 1 , 412, 432, 451, 480, 526, 615
251, 253, 292, 302 Romantismo, III. 71-72, 80, 1 1 2 , 159, 164
Ribeiro, Aquilino, II, 672 Romanus Pontifex (1455), bula papal, II, 99, 265
Ribeiro, Artur de Almeida, 111, 370 Romanus Pontifex (1681), bula papal, 11, 170
Ribeiro, Catarina, II, 77, 581, 603, 605 Romarias (ver Festas e romarias)
Ribeiro, Daniel, 11, 58 Rooney, Cristóvão José, III, 364
Ribeiro, Diogo, II, 386-387 Rops, Daniel, III. 288
Ribeiro, Hintze, primeiro-ministro, III, 53, 57, 91, 137, 415, 428 Roquete, padre, III, 72, 73
Ribeiro, José Maria do Casal, III, 42, 49, 56, 122 Rosa-Cruz (ver Esoterismo)
Ribeiro, Lourenço, II. 493, 649 Rosa de Lima, santa, II, 616, 648
Ribeiro, Luís, II, 453, 455 Rosa, Honorato, III, 279
Ribeiro, Manuel, III, 145, 163, 164 Rosa, J. A. Faure da, III, 478
Ribeiro, Maria Manuela Tavares, III, 71 Rosa, Maria de Lurdes, III. 162
Ribeiro, Maria Raquel, III, 268 Rosário, 581-587, 6 1 1 , 615; III, I5S, 2 1 3 , 243
Ribeiro, Mário Sampaio, II, 490, 510 Rosário, Diogo do, II. 22, 622, 643
Ribeiro, Orlando, III, 3 1 5 Rosário, Luís do, II, 649
Ribeiro, Tomás, III, 359-360 Rosas, Fernando, III, 345
Ribera, Pedro de, II, 548 Rosendo, santo, bispo de Mondonhedo, I. 7, 207, 208, 3 5 1 . 423,
Ricard, Robert, II, 570, 672. 675; 111, 388 428, 430, 431; II. 354
Ricardo de São Vítor, legado papal, I, 209, 436 Roubão, Álvaro de Escobar, II, 650
Ricci, Giovanni, núncio apostólico, II, 1 5 1 , 301 Roughton, Helena, 111, 452, 457, 465
Ricci, Mateo, II, 299-300, 309, 3 1 1 Roupinho, Fuas, II, 346
Ricci, Scipione, bispo de Pistóia, II, 621 Rousseau, Jean-Jacques, II, 675
Richard, Jean-Baptiste, II, 90 Roverto, João, I, 456
Rilvas, condessa de, III, 189 Ruão, Jerónimo de, II, 346
Rio Maior, III. 223, 462 Rudolfo, imperador do Sacro Império, II. 359
Rio Maior, marquês de, III, 360 Rutina, santa, I, 427
Ritual (ver Antropologia religiosa) Rufo Festo, I, 406
Rivail, Hypollite L. D. (ver Kardec, Allan) Russel. Charles T „ III, 473
Roberto, ermita, I, 221 Russel, Ricardo, bispo de Portalegre e de Viseu, II, 229
Roberto Bellarmino, cardeal, santo. II, 30, 388 Rússia. Ill, 156, 227, 435-436, 481, 485
Robinson, George, III, 465 Rutherford, Joseph, III, 473
Robles, Melchior da Graça Brito, II, 182
Rocha, Alano da, II. 581
Rocha, Francisco Xavier da, II, 630 Sá, António de, II, 572, 630, 649, 658
Rocha, João, II, 454 Sá, Artur Basílio de, III, 387
Rocha, Manuel da, II, 630 Sá, Diogo de, II, 63
Roche, Jean, III, 326 Saa, Mário, III, 446
Rodes, Alexandre de, II, 296 Sabelianismo, I, 34
Rodrigo, bispo da Guarda, I, 319, 320 Sabran, Dauphine, I, 478
Rodrigo, frei, I, 436 Sabran, Elzéar, 1. 478
Rodrigo, rei visigodo, I, 93 Sacramento, Pantaleão do, II, 649
Rodrigues, Ana, «beata», II, 80-81 Sacramento, Valério do, bispo de Angra e Açores, II, 228
Rodrigues, Ana Maria, I, 145 Sacramentos (ver também Eucaristia), I, 33, 138, 144, 249, 262,
Rodrigues, António dos Reis, bispo tit. de Madarsuma e aux. de 269, 308, 340, 346, 354, 355, 361, 366, 370, 381, 385, 398,
Lisboa, III, 270, 344, 345 400. 448; II, 25, 27-28, 36, 52, 60, 68, 69, 73, 78, 99, 195,
Rodrigues, Francisco, II, 403, 499, 387 199, 220, 223, 225, 234, 244, 247, 2 5 1 , 252, 253, 254, 258,
Rodrigues, José, III, 161 323, 324, 325, 329, 377, 378, 380, 385, 409, 416, 426, 427,
Rodrigues, Lourenço, bispo da Guarda, Coimbra, e de Lisboa, I, 428, 430, 450, 478, 486, 521, 529-557, 612, 646; III, 67, 96,
392 97, 103-104, 130, 140, 147, 150, 159, 170, 173, 186-187, 196,
Rodrigues, Luís, II, 383, 42') 198, 199, 308, 3 1 3 - 3 1 4 , 318, 356-357, 389. 43o. 449
Rodrigues, Manuel Bento, bispo-conde de Coimbra Sacro Império Romano-Germânico (ver também Alemanha, Áustria
e cardeal-patriarca de Lisboa, III, 124 e Itália), 1, 308; II, 91, 146
Rodrigues, Maria João, II, 483 Sá da Bandeira, marquês de, 111, 361, 366
Rodrigues, Martinho, bispo do Porto, I, 3 1 1 , 3 1 2 - 3 1 3 Saeculo exeunte octavo, encíclica papal (1940), III, 383, 392
Rodrigues, Samuel, III, 66 Sagrada Família, Alexandre da, bispo de Angra e Açores, II, 41,
Rodrigues, Simão, II, 19, 75, 588 235
Rodrigues. Teresa de Jesus, I, 145 Sagrado/profano, I, 390, 424, 430, 448, 453, 465, 505; 11, I I , 39,
Roeder, Anton Herman, III, 448 126-127, 187, 249, 2 5 1 , 318, 3 2 1 , 326, 335, 337, 339, 345,
Rogério, frei, II, 504 346, 369, 407, 408-409, 450, 452, 455, 460, 461, 462, 463,
Rolo, Raul Almeida, II, 443 471, 475, 485, 498, 508-509, 564, 594-595, 614, 618, 630,
Roma, I, 34, 56, 68, 1 1 0 , 1 1 1 , 3 7 1 , 388, 397, 398, 406, 407; II. 640, 642; III, 1 1 , 62, 63, 66, 7 1 , 1 5 1 , 152, 405, 414
18, 40, 85, 97, 147, 159, 166, 2 3 1 , 346, 356-357, 388, 399, Salazar, Abel, III. 435
427, 434, 470, 482, 487, 539, 543, 553, 568, 675; III, 106, Salazar, António de Oliveira, primeiro-ministro, III, 155, 189, 190,
1 1 2 , 1 2 1 , 162, 225, 233, 271, 280, 302, 305, 385 235-236, 238, 271, 274, 373, 390, 434, 435, 446
Romão, santo, I, 427 Saldanha, 1 d u q u e de (ver Daun, João Carlos de Saldanha de
Román, Jerónimo, II. 19 Oliveira)
573
INDICE GERAI.
Saldanha, José Sebastião de, III, 424 69, 74, 76-82, 84, 85, 88, 89-90, 91, 92, 103, 104, 105, 106,
Saldanha, Teresa de, III, 1 1 3 , 114 10S. 109, 1 1 1 , 1 1 5 , 117, 122, 124, 125, 130, 133, 135, 138,
Salesianos, III, 114, 2 1 2 , 226, 3 1 1 , 364, 369 139, 154, 161. 162, 166, 169, 170, 173-174. 176, 1 9 1 - 1 9 2 , 201,
Salgado, Pêro, tesoureiro-mor, I, 463, 466 218, 219, 225, 228, 233, 239, 241, 245, 250, 257, 260, 262,
Salgueiro, João, III, 233, 267 266, 268, 269, 273, 282, 286, 288, 295, 300-301, 302, 305,
Salgueiro, Manuel Trindade, arcebispo de Mitilene, e de Évora, 353, 354-355, 357, 358-360, 373-375, 377, 381, 383, 384-386,
111. 187, 193, 241-242 394-395, 427-428, 452-453, 456, 466, 503
Salinas, Juan de, provincial dos Dominicanos, II, 240, 415 Santa Teresa, Inácio de, arcebispo da Goa, e bispo do Algarve, II,
Salla, duque, I, 238 228, 550, 672
Saló. Mettia Bellintani da, II, 564 Santa Teresa, João de, II, 422
Salomão, Miguel Pais, bispo de Coimbra, I, 167, 227, 255, 389 Santa Teresa, Lourenço de, II, 630
Salomão, rei de Israel, II, 469 Santarém, I, 28, 37, 53, 56, 67, 94, 106, 1 1 9 , 1 1 5 , 122, 145, 219,
Salomon, H. P., II. 59 2 3 1 , 249, 251, 252, 270, 321, 345, 4 1 1 . 487, 491, 393, 642;
Salomon, Israel, III, 438 III, 92, 462
Salta, Manuel de São Plácido, II, 630 Santarém (diocese de), III, 134
Salvado, Pedro, I, 407 Santiago de Compostela, I, 6, 18, 143, 148, 180, 241, 265,
Salvador de Ganfei, santo, II, 354 307-309, 310, 345, 3 7 1 , 388, 406, 407, 444, 476, 478; II, 346,
Salvador, José Gonçalves, II, 59 357, 358, 641
Salvador, Luis de, II, 268 Santiago do Cacém, II, 654
Salvadores, Pedro, bispo do Porto, I, 242, 317 Santiago, Francisco de, II, 510
Salzedas, I, 216 Santiago, Jorge de, bispo de Angra e dos Açores, II, 21
Sameiro (ver Santuários) Santo André, Isabel de, II, 362
Samodães, 2." conde de (ver Aguilar, Francisco de Azeredo Santo Angelo, António de, II, 422
Teixeira de) Santo Angelo, Gregório de, cardeal, legado papal, I. 161
Sampaio, Adrião Pereira Forjaz de. III, 124 Santo António, Brízida de, II, 557
Sampaio, Alberto, I, 139 Santo António, Sebastião de, II, 437-438, 440, 630
Sampaio, Sebastião José de, grão-niestre do Grande Oriente Santo António, Urbano de, II, 630
Lusitano, II, 93; III, 422 " Santo Elias, Antão de, II, 501
Sanipiro, I, 406 Santo Eliseu, António de, II, 630, 649
Sancha, beata, infanta de Portugal, I, 170, 214, 233, 314, 3 1 5 , Santo Tirso, I, 216, 217, 440-444; III, 204
339, 454, 456, 45X Santos. António Ferreira dos, III, 224
Sanches, Ribeiro, II. 64 Santos, António Ribeiro dos, II, 44, 174, 383-384, 392, 672; III,
Sánchez Albornoz, Cláudio, I, 93, 102 447
Sánchez de Vercial, Clemente, I, 382; II, 382 Santos, Artur Gomes dos, III, 74, 94-101, 102, 105, 1 1 3 . 123,
Sancho I, rei de Portugal, 1, 56, 216, 219, 231, 233, 235, 306, 125, 1 5 1
3 1 1 , 3 1 2 - 3 1 3 , 314, 447, 454, 659 Santos, Cândido dos, I, 163; II. 434
Sancho II, rei de Portugal, I. 56, 187, 191, 192, 2 3 1 . 232. 236, Santos, Delfim, III, 437
269, 306, 308, 314, 3 1 5 - 3 1 9 , 335. 397 Santos, Délio Nobre, III, 482
Santana, Manuel Fernandes de, III, 49, 91, 124 Santos, Domingos Maurício Gomes dos, III, 382
Santa Ana, Amador de, II, 387 Santos, Eugénio dos, II, 240
Santa Ana, António de, II, 630 Santos, Francisco Inácio Pereira dos, III, 180, 195
Santa Ana, João de, II, 411 Santos, Isidro Duarte, III, 479
Santa Ana, José Pereira de, II, 42, 453 Santos, João Duarte dos, II, 430
Santa Catarina, Lucas de, II, 343-344 Santos. Lúcia de Jesus, III, 145, 154, 156
Santa Catanna, Luis de, II, 649 Santos, Luciano dos, II, 610
Santa Cecília, Valeriano da, II, 496 Santos. Luís dos Reis, II, 588
Santa Clara, Joaquim de, II, 41, 620, 621 Santos, Manuel dos, II, 501
Santa Fé, Jerónimo de, 1, 74, 75 Santos, Manuel Mendes da Conceição, bispo de Portalegre,
Santa Mana, Agostinho de, II, 42, 422, 610, 629 arcebispo de Évora, III, 155, 163, 171, 173, 193, 199, 242
Santa Maria, António de, II, 596 Santos, Maria G. Nobre, 111, 482
Santa Maria, Francisco de, II. 496, 630 Santos, Maria José Azevedo, I, 145
Santa Maria, Gabriel de, II, 4 1 3 Santos, Miguel dos, II, 433
Santa Maria, José de, II, 460 Santuários, I, 5, 8. 13, 14, 15, 21, 24, 29, 96, 97, 238, 248, 262.
Santa Mana, Nicolau de, I, 228; II, 431 267, 273, 274, 275-276, 284, 285, 378-379, 389-390, 496; II.
Santa Maria, Pedro de, II, 16-17, 383, 420, 570 49, 187. 278, 326, 367, 346-359, 391, 407, 449, 461-462, 466,
Santa Sé, I, 26, 142, 145-146, 161, 175, 176-177, 179, 192, 216, 467, 486, 519, 544, 562, 577-581, 6 1 1 , 614, 615, 618, 625,
222, 224, 226, 227, 228, 230, 2 3 1 , 233, 243, 249, 250, 256, 627, 628, 631, 636, 642, 654, 664; III, 1 1 5 , 1 3 3 - 1 3 4 , 1 5 1 , 152,
265, 269, 286, 306, 307-313, 314-322, 328-333, 342, 375, 377, 153-159, 264
386, 387, 391, 394, 397, 398, 399, 400, 406, 408, 410, 412, São Bernardino, Domingos de, II, 387
436-438, 440, 451, 455-456, 470, 499-501; II, 9, 16, 17, IH, São Bernardino, Francisco de, II, 629
26, 39, 40, 42, 44, 53, 54. 55, 56, 63, 68, 74, 78, 80, 83-84, São Boaventura, Alvaro de, bispo da Guarda, e de Coimbra, II,
87, 88, 89, 90, 95-97, 99, 102, 108, 1 1 3 , 135, 138, 141, 143, 234
144-146, 146-182, 188, 189, 190, 191, 193, 194-195, 198, São Boaventura, Fortunato de, arcebispo de Évora, II, 4 1 1 , 418;
226-227, 228, 229, 235, 237, 253, 254, 260, 262-263, 265-266, III, 66, 67, 70. 425
274, 275, 278, 280, 284, 293-302, 317, 349, 367, 377, 382, São Boaventura, João de, II, 411
387-388, 397, 427-428, 429-432, 464, 476, 489, 501, 520, 525, São Boaventura, Juliano de, II, 617
549, 559, 560, 563, 565, 568, 582, 584, 593, 621, 625, 629, São Boaventura, Miguel de, II, 488
631, 632, 633, 634, 642, 643, 651, 662, 671; III, 22, 27, São Caetano, Inácio de, bispo de Penafiel, inquisidor-geral,
28-30, 3 1 , 32-34, 40, 41, 42-44, 47-48, 54, 58, 62, 63, 67-68, ministro do Despacho, II, 42, 192, 230
574
INDICE GERAI.
São Carlos, Manuel de, 11, 572, 630 Seixas, Cunha, III, 437
São Domingos, Inês de, II, 362 Seixas, Joaquim de, II, 177
São Félix, João de, II. 501 Seixas, José da Natividade, II, 572
São Francisco, Carlos de, II, 572 Semanas de Estudo (ver Congressos Católicos)
São Francisco, João de, II, 572, 650 Semanas Sociais (ver Congressos Católicos)
São Francisco, Luis de, II, 572, 587, 630 Semide, I, 2 1 9
São Gualdino, Manuel de, arcebispo de Goa, II. 604 Seminários (ver também Ensino, Pedagogia). 11, 22, 25, 27,
São Jario, Guilherme de, 1, 402 214-217, 297, 301, 398, 401, 467, 493, 505, 506; 111, 34, 38,
São Januário, visconde de, 111, 356 68-70, 76, 90-91, 92, 93-94, 96, 103, 104, 105, 1 1 0 , 1 1 2 , 119,
São Jerónimo, Miguel de. II. 557 124, 129, 1 3 1 , 144, 166, 168, 171, 173, 182, 198, 2 0 5 - 2 1 1 ,
São João, Gabriel de, II, 495 214, 217-218, 220, 224, 247, 261, 265, 2 7 1 , 273, 278, 279,
São Jorge da Mina, fortaleza, II, 267-268, 270 280-282, 283, 286, 296, 360-362, 366, 369, 370, 377-378, 414,
São José, Francisco de, II, 44 459, 460
São José, Luís de, II, 630 Séneca. II. 412
São José, Martinho de, II, 42 Senhorialismo (ver também Coutos), I, 36, 39, 141, 143-144, 193,
São Matias, João de, II, 387 264, 270, 275, 277-284, 314, 317, 319, 324, 370, 452, 462,
São Miguel da Ala, Ordem de, III, 426 467, 478, 480-492, 498; II, 307, 608
São Miguel da Mota, I, 14 Senhorinha, santa, II, 353-354
São Miguel, Diogo de, II, 498 Sequeira, Bento, II. 625
São Miguel, Gaspar de, II, 387 Sequeira, Gustavo de Matos, II, 618
São Miguel. Jacinto de, 11. 441 Sequeira, Manuel, III. 462
São Fedro, Acúrsio de, II, 625 Serafins, Catarina dos, II, 498
São Fedro, António de, II, 571 Sérgio, António, III, 190, 435, 437
São Tomás, Bento de, II, 650 Serpa, Maria de, II, 603
São Tomás, Domingos de, 11. 649 Serra, José Francisco Correia da, II, 91
São Tomás, Fedro de, II, 634 Serra, Veríssimo Monteiro da, bispo eleito de Pequim, III,
São Tomé, cristãos de, II, 272, 279-280, 282, 457 360-361
São Tomé e Príncipe, II, 276, 281; III. 362 Serrano, Pedro, I, 370
São Vicente, cabo de (Sagres) I, 97-99, 130 Serrão, Domingos Vieira, II. 573
Sãozinha (ver Teixeira, Maria da Conceição de Pimentel) Serrão, Joel, I. 1
Sáraga, Salomão, III, 41 Serrão, Vítor, II, 513, 576
Saragoça, I, 3 1 - 3 2 , 203 Servas de Nossa Senhora de Fátima (Congregação das), 111, 154,
Saraiva, António José, I, 450; II, 57, 60, 116 172
Saraiva, Francisco de São Luís, bispo-conde de Coimbra, Sés (ver também Dioceses), I, 274, 275, 340, 366, 3 7 1 , 378,
cardeal-patriarca de Lisboa, II, 202, 392; III, 23, 26. 66, 68, 70, 388-390, 398; II. 468, 476, 487, 489, 492-494, 500, 501, 503,
74, 75, 1 1 9 - 1 2 0 509-510, 518, 568, 608, 630, 655, 656
Sarmento, Francisco de Jesus Maria, II, 392, 431, 595 Sesmarias, Lei das, I, 39
Saturnino, santo. I, 427 Sesnando, conde de Coimbra, 1, 166
Savonarola, Gerolamo, I, 387: II, 452 Setúbal, I. 69, 277; 11, 17, 92, 3 3 1 , 5 1 1 ; 111. 48, 451, 453
Scarlatti, Domenico, II, 502 Setúbal (diocese de), III, 134, 254, 3 1 5
Schall, Adam. II. 293 Severac, João de, II, 262
Schwantes, Ernesto, III, 471-472 Séverin, Gérard, III, 290
Schwarz, Samuel, III. 439-440, 443, 444, 446 Sevilha, 1, 143, 180. 192, 239, 434; II, 220, 221
Schillibeckx, E.. III, 278, 289 Shoghi, Effendi, 111, 487
Schoepper, Jacop, II, 396 Sículo, Catuldo, I, 504
Schurhammer, Georg, II, 256; III, 388 Sigilismo ejacobeia, II, 39, 40, 173, 228, 391, 397, 407, 413,
Schütte, Josef Franz, II, 256; III, 388 422, 504, 549-550, 603, 672
Schwarz, I, 53 Sigilografia, I, 394-396. 406
Scriptoria, I, 227, 340, 350, 357, 359, 364, 366, 367, 370, 407, Silva, Agostinho da, 111, 437
413-417, 446; II, 418 Silva, Alberto de São Gonçalo da, II, 649
Scmlinium Scriplurarum, I, 75 Silva, Alfredo Henrique da, III, 456-457, 465, 468
Seabra, Mein Gomes de, I, 496 Silva, Abúndio da (ver Silva, Manuel Isaías Abúndio da)
Sebastianismo, II, 81-88, 582, 634-636; III, 83, 405, 410, 413, Silva, Américo Ferreira dos Santos, cardeal, bispo do Porto, III,
424, 432, 437, 483 47, 124, 464
Sebastião I, rei de Portugal, 11, 25, 55, 80, 85, 86, 87-88, 100, Silva, António da, III, 386, 388, 393
102, 139, 140, 148, 150, 153, 156, 286, 352, 358, 362, 429, Silva, António de Santo Ilídio da Fonseca e Silva, III, 67
454, 509, 619, 622, 659 Silva Júnior, António Rodrigues da, III. 482
Sebastião, santo, I, 427; II, 324 Silva, Augusto da, III, 318
Seco, Diogo, II, 455 Silva, Augusto Vieira da, I, 144
Secularização (ver também Laicidade), I, 424, 492-494; II, 128, Silva, Carlos, I, 145
1 3 1 , 202, 233, 589, 672, 673-674, 675; III, 10-13, 17, 27, 38, Silva, Diogo da, bispo de Ceuta, e inquisidor-geral, II, 95, 102,
41-42, 46, 49, 62-63, 65, 84, 108, 136, 182, 196, 197, 198, 112
200, 217, 252, 253, 255, 264, 307, 314, 3 1 5 , 317, 318, Silva, Duarte da, II, 63
328-330, 381, 406, 414, 419-438, 499, 503-506 Silva, Estevão Soares, arcebispo de Braga, I. 232, 314, 3 1 5
SEDES, III. 267-268 Silva, Florentino de Andrade e, administrador apostólico da diocese
Segnen, II. 438 do Porto, e bispo do Algarve, III, 339
Ségur, monsenhor, III, 1 1 5 Silva, Francisco Mana da, arcebispo de Braga, III, 258, 295
Seia, I, 94, 104 Silva, Francisco Nunes da, padre «Chiquito», III, 44
Seixas, Carlos, II, 502 Silva, Francisco Peixoto de Oliveira e, III, 370
575
INDICE GERAI.
Silva, Helena Vaz da, III, 278 Soares, Franquelim Neiva, II, 524, 528
Silva, Jerónimo Peixoto da, II, 572 Soares, João, bispo-conde de Coimbra, 11, 2 1 , 66; II, 140-141,
Silva, João da, 11, 571 235, 383, 386, 433
Silva, João da Mota e, cardeal, II, 166 Soares, João, III. 371
Silva, João Salvador Marques da, III, 482 Soares, Manuel Lourenço, II. 214, 572
Silva, Jorge da, II, 32, 420, 570 Soares, Pedro, bispo de Coimbra, 1, 232, 246, 3 1 1 , 3 1 3 , 3 1 4
Silva, José Alves Correia da, bispo de Leiria, III, 154 Soares, Pêro Roiz, II, 86
Silva, José Augusto Santos e, III, 457 Soares, Rui, I, 324
Silva, José de Avé Maria Leite Costa e, II, 620 Soares, Torquato de Sousa, I, 307
Silva, José de Seabra da, II, 174, 672 Sobral, conde do, III, 467
Silva, José Pedro, bispo de Viseu, III, 254 Sobral, Viriato, III, 458
Silva, Luís da, bispo de Lamego, da Guarda, e arcebispo de Évora, Sobrinho, João, II, 433
II, 232, 234, 455 Socialismo, III. 18, 37, 38, 41, 42, 43, 47, 49, 50, 130, 159, 180,
Silva, Manuel Isaías Abúndio da. III, 49, 74, 1 0 1 - 1 0 6 , 331 193, 267, 299, 430
Silva, Manuel Luís Coelho da, governador da diocese do Porto, Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, III, 448-449, 451, 452,
bispo-conde de Coimbra, III, 140, 172, 464 459, 467
Silva, Manuel Pires da, III, 380 Sociedade de Geografia, III, 357, 367-368
Silva, Manuela Santos, I. 145 Sociedade de Missões (ver Anglicanismo)
Silva, Manuel da, II, 402, 572, 596, 649 Sociedade de São Vicente de Paulo (ver Conferência Vicentina)
Silva, Manuel de Matos, III, 377 Sociedade Portuguesa das Missões Católicas Ultramarinas (Sociedade
Silva, Maria Manuela, 111, 233, 268, 275 Missionária da Boa Nova), III, 378, 383. 385-386, 389, 393-394
Silva, Miguel da, bispo de Viseu, cardeal, II. 2 1 , 99, 144, 147, Sociologia (ver também Antropologia, Demografia, Geografia). I.
148-149, 150 2 1 5 - 2 1 6 , 219, 221, 235, 236, 247, 249, 251, 252, 261, 289,
Silva, Pedro da, bispo de Cochim, II, 229 290-291, 292-293, 318, 323, 375, 381, 388, 391, 392, 408,
Silva, Pedro da Mota, cardeal, II. 140 410, 4 1 1 . 428, 431, 433, 442, 443, 445-452, 453-454, 460-470,
Silva, Pedro Vieira da, bispo de Leiria, II. 163 471, 472-474, 507; II. 10, 20-21, 32, 35, 36, 49, 52, 54, 55,
Silva, Sílvia Cardoso Ferreira da, III, 164 56-62, 64-65, 66, 75, 77-78, 80, 88-89, 90, 92, 93, 102,
Silva, Simão da, II, 268 106-107, 109, 110, 1 1 1 - 1 1 3 , 114, 1 1 5 - 1 1 7 . 130, 135-136, 137,
Silveira, Bento Coelho da, II, 576, 580, 587, 589, 662 143-145, 148, 1 5 1 - 1 5 4 , 169-170, 190, 197, 206-208, 210,
Silveira, Gonçalo da, I, 498-501, 502 2 1 2 - 2 1 3 , 222-223, 227-232, 239, 242, 249, 2 5 1 , 252, 255, 257,
Silveira, João Álvares da, II, 105 291, 297, 303, 305, 308, 3 1 1 , 323-334, 335, 336-337, 345,
Silveira, Manuel da, II, 630 350-351, 352, 370, 372, 373, 374, 377, 385, 401. 404-405,
Silveira, Nuno Martins da, 1. 485, 486, 498-501 406, 408, 4 1 1 . 412, 414, 435, 436-437, 452, 462, 475, 482,
Silveira, Pedro, II, 206 485, 508-510, 517, 527, 533, 535-536, 537, 539, 549, 550, 557,
Silveira, Vasco da, I. 499 564, 569-570, 581-582, 585, 591, 592, 603, 604-605, 608, 609,
Silves, I, 87, 186, 192, 392; II, 630; III, 187 6 1 0 - 6 1 1 , 625, 632, 636, 637, 646, 656-657, 660, 675; III,
Silvestre, mestre, I, 339 1 0 - 1 1 , 12-13, 17, 18, 19, 21-22, 26, 43, 49, 62, 65-66, 76, 82,
Silvestre, santo, I, 344 85-86, 91, 130, 1 3 1 , 132, 183, 188, 189, 197, 198, 200, 204,
Simão Stock, santo, II, 631 2 0 5 - 2 1 1 , 213, 215, 216-217. 218, 232, 252, 255, 260-261,
Simões, Martinho, bispo eleito de Coimbra, I, 438-439 262-264, 288, 296, 3 1 1 , 313-325, 353-354, 423, 429, 431, 436,
Simplício, papa, I. 284 438, 441-442, 444, 445, 449, 451, 452, 453, 456, 405-406,
Sincretismo, I. 1 4 - 1 5 410. 416, 463-464, 465, 468, 474-475, 476, 477, 478, 480-481,
Sindicalismo, III. 133, 189, 194, 247, 275, 296, 297, 298, 301 482-483, 484, 487, 488-489, 493-497, 503-506
Sinédrio, III. 424 Sócrates, III, 499
Sinfósio, arcebispo de Braga, I, 32, 303 Soeiro, Fernando, II, 649
Sinibaldi, Giacomo (Tiago), III, 90, 91, 94, 124 Soledade, Fernando da, II, 496, 572, 596
Sínodos, I, 249, 286, 352, 398, 399-400, 407; II. 2 1 , 170, 234, Soledade, Vicente da (ver Castro, Vicente da Soledade)
377, 378, 382, 390, 393, 403, 404, 405, 406, 407, 408, 449, Solozano, Diogo, II, 495
461, 474, 487, 509, 517, 519, 521, 522, 523-524, 526, 534, Soto, Domingos, II, 280
538, 558, 562, 6 1 1 . 612, 629, 637, 654; III. 1 5 1 . 152, 170, Soto Rábanos, José Maria, I, 70
269, 298, 299, 328, 452, 453, 456-457, 464, 470
Sousa, Agostinho de Jesus e, bispo de Lamego e do Porto, III, 166
Síntese, 111. 290-291
Sousa, António de, II, 1 1 9
Sintra, I. 59, 122; II, 519, 656; III, 364 Sousa, António Caetano de, 1, 77; II, 37
Sintra, Rodrigo de, inquisidor, I, 4 1 , 393 Sousa, António Freire Gameiro de. bispo de Aveiro, II, 210
Sirmium, I, 25 Sousa, António de Vasconcelos e, bispo de Lamego, e bispo-conde
Sisnando, conde de Coimbra, I. 100, 433-438 de Coimbra, II, 227, 234, 254. 255
Sisnando de Beja, santo, I, 101, 427 Sousa, António Luís de, marquês das Minas, II. 536
Sisnando, rei visigodo, I, 204 Sousa, Benevenuto de, III, 48. 49, 53, 144
Sistemas penais (ver Tribunais) Sousa, Borges de, III, 224
Sisto IV, papa, II. 266, 377, 582 Sousa, Caetano de, II, 422
Sisto V, papa. II. 97, 154, 2 1 3 , 274, 5 1 1 , 624 Sousa, Catarina de, II, 617
Smith, Frederica, III, 452 Sousa, Diogo de, bispo de Miranda, do Porto, e arcebispo de
Soalhães, João Martins de, bispo de Lisboa e arcebispo de Braga. I. Braga, I, 264; II, 214, 215, 2 3 1 , 382, 428, 488, 492, 497, 517,
243. 323, 324 518, 534, 546-547, 6 1 1 , 612, 637
Soares, André, II. 579 Sousa, Diogo de, bispo de Miranda, e arcebispo de Évora, II, 231
Soares, Brás, II, 23 Sousa, Faria e, II, 281
Soares, Cipriano, II, 400, 401 Sousa, Francisco de, II, 30
Soares, Estefânia, I, 3 1 5 Sousa, Francisco de, conde do Prado, representante de Portugal
Soares, Francisco Pires, III, 450 junto da Santa Sé, II. 163, 165, 201, 388, 416
576
I N D I C E GERAL
Sousa, Francisco Saraiva de, II, 29 Tavares, Ambrósio da Silva, II, 499
Sousa, Gaspar de, II, 80 Tavares, António. II, 649
Sousa, Jerónimo Teixeira de, 111, 459 Tavares, Francisco de Sousa, II, 24, 419, 420, 603
Sousa, João de, bispo do Porto, e arcebispo de Lisboa, II, 198, Tavares, José Félix, II. 499
232, 384 Tavares, Pedro, II, 385-386, 645
Sousa, José de, II, 630 Tavira, Gil de, provincial dos Dominicanos, I, 398
Sousa, José Ferrão de Mendonça e, III, 423 Távora, António de, bispo do Porto, II. 230
Sousa, José Xavier de Cerveira e Sousa, bispo do Funchal, Beja e Távora, Fernando, III. 223
Viseu, III, 67-68 Távora, João Cosme de, bispo de Leiria, II, 230
Sousa, Luís de, representante de Portugal junto da Santa Sc. II, 19 Távora, João Mendes de, bispo-conde de Coimbra, II, 143, 181,
Sousa, Luís de, cronista, II, 145-146, 165, 167-168, 170, 385, 406, 230
418, 433, 584, 642 Távora, Lourenço Pires de, representante de Portugal junto da
Sousa, Luís de, bispo do Porto, e arcebispo de Braga, II, 21 Santa Sé, II. 145, 146, 152
Sousa, Manuel Abrunhosa e, III, 314 Távora, Maria de, II, 347-348
Sousa, Manuel Caetano de, II, 526, 649 Távora. Miguel de, arcebispo de Évora, II. 228, 230, 235, 550,
Sousa, Manuel de. II, 428, 430 672
Sousa, Manuel de, capitão da Guarda Real, III, 422 Távora, Rui Pires de, II, 87, 145-146
Sousa, Manuel de, capelão do Santuário de Fátima, III, 154 Tçuzu, João Rodrigues, II, 31 1
Sousa, Manuel Rocha e, III. 180 Teatinos, II, 422, 467, 646
Sousa, Manuel Vieira de, III. 468 Teatro e espectáculos, I, 378; II, 246, 336, 339, 340, 350,
Sousa, Pedro, I, 408 412-414, 418, 434, 437, 449-462, 498, 501-503, 508, 509, 510,
Sousa, Sebastião da Mata e, II, 649 565, 573, 578-580. 592, 608, 614, 622, 647, 656, 657; 111, 7o.
Sousa, Teixeira de, primeiro-ministro, III, 53 73, 100, 465, 476, 506
Sousa, Tomás de, 11, 434 Tedeschini, Frederico, cardeal, III, 242, 385
Sousa, Vasco de, II, 649 Teive, Diogo de, II, 24, 73, 75, 454, 638
Souto, Inácio Ferreira do, II, 39-40 Teixeira, António, II, 375, 502
Souto, José Inácio Ferreira, II, 173 Teixeira, António Braz, II, 437
Spalding, cardeal, III, 92 Teixeira, Jerónimo, bispo de Angra e Açores, II, 655
Spínola, Antonio Ardizone, II, 414, 567, 630, 634, 635, 649 Teixeira, Manuel, II, 256; III, 388
Spínola, Carlos, II, 3 1 1 Teixeira, Manuel de Santa Marta, II, 440
Spinoza, Baruch, II. 58 Teixeira, Marcos, II, 1 1 9
Spirago, III, 151 Teixeira, Maria da Conceição de Pimentel («Sãozinha»), III, 164
Sprenger, Tiago, II, 582-583 Teixeira, Tomás. II, 596
Stahlberg, Ingrid, III, 462 Teles, Afonso, I, 187
Stahlberg, Jarl, III, 462 Teles, Baltazar, II, 22. 383, 455, 504, 565
Stevenson, Robert, II, 494 Teles, Basílio, III. 432, 437
Stewart, Robert, III, 452 Teles, Fernão, I, 488
Stilwell, Peter, III, 274-275, 346 Teles, José Manuel Galvão, III, 272-273
Suarez, Francisco, II, 1 8 1 , 622 Teles, Leonor. 1, 39, 61; II, 656
Suécia, III, 461, 462 Teles, Luís da Silva, II, 384
Suevos, I, 21, 27, 102, 139. 141, 144, 203-205, 220, 303 Teles, Rodrigo de Moura, arcebispo de Braga, II, 356, 384, 428,
Suicídio, III, 85 528, 565
Sulpício Severo, 1 29. 32, 346 Televisão (ver Imprensa periódica)
Summa de Officio Inquisitions, 1, 43 Telmo, António, III, 484
Sunna, arcebispo de Merida, I, 28-29, 303 Telo, arcebispo de Braga, I, 400; II, 37S, 579-580
Sunnila, bispo de Viseu, I, 240 Telo, João Afonso, conde de Barcelos, I. 61, 492
Super Iltius Spécula, I, 43 Telo, prior-mor de Santa Cruz, I, 167, 225, 226-227, 365, 407,
Superstições, I, 22-23, 41, 47; II, 38, 102, 117, 225, 239, 250, 445. 447, 448
301, 364, 3 7 1 , 372, 374, 379, 380, 538, 614, 615, 615, 627, Tempi, Lucas, núncio apostólico, II, 164, 168
637, 638, 639, 654; III, 94, 148, 152, 168, 257. 373, 402-403, Templo Shiva, III. 487
422, 429, 449 Tempo c o Modo, O, III, 228-229, 261, 269, 278, 290
Susana, santa, I, 344 Tentúgal, I, 433, 488-492
Suso, Henrique. II, 420, 422 Teodomiro. conde godo, I, 129
Sussex, duque de, III, 423, 448 Teodósio I, duque de Bragança, II, 508
Sylllabus errorum (ver Quanta cura) Teodósio II, duque de Bragança, II, 500, 634
Swami, Abhay, III, 487 Teodósio, príncipe real, II, 557
Swan, Charles, III, 457, 469 Teologia, I, x, 72,73, 74, 77, 78, 84, 87, 240, 261, 339-387, 398,
399, 401, 410. 4 1 1 , 424, 433, 460; II, 9, 15, 16-17, 27-29, 39,
68-69. 71, 72-73, 83, 114, 124, 163, 176, 177, 180, 181, 194.
Tadeu, Jorge, III, 476 214-217, 217-218, 230-231, 239, 257-258, 300, 307, 3 2 1 , 369,
Tailândia, II, 297 372, 378, 380, 385, 388, 401, 406, 420, 421, 423, 429, 434,
Taio de Saragoça, I, 347 454, 476, 498, 532-533, 534, 535, 538, 539-540, 541-542, 544,
Talmude, I, 72, 75, 80 550, 555-556, 559, 560, 562, 563, 621, 622, 625, 631, 632,
Tarnen, Pedro, III. 288 637, 638-640, 650, 658-659, 662; Hl. 9, 1 1 , 13, 28, 41, 43, 70,
Tarique, 1, 4 73, 75-76, 84, 86, 94, 100, 102, 108, 120, 122, 123, 124, 125,
Tarouca, I. 100, 216, 277; 11. 144 130, 1 3 1 , 135. 136. 145, 147, 148, 157. 169, 170-171, 174,
Tarroso, Domingos, III, 437 177, 178, 182, 185, 193, 196, 200, 201, 202, 203, 212, 214,
Tauler, II. 24, 603 216, 217-218, 225, 229, 239-240, 242, 243, 248. 250, 252-253,
Taylor, Zacarias Clay, III, 459 255, 256-257, 258-259, 260, 261, 263, 265, 266, 268, 269,
5 77
INDICE GERAI.
271-272, 277, 278-292. 299, 302, 304, 306, 310, 3 1 1 , 3 1 3 , Torres Novas, I, 375; III, 485
325, 357, 386, 392-393, 409, 420, 444, 447, 450, 451, 452, Torres Vedras, I. 60, 250, 252
460, 463, 464, 466, 471, 473, 475-476, 477, 485, 505 Torres. Veiga, II, 1 1 4 - 1 1 6
Teosofia (ver Esoterismo) Tortosa, I. 74-75
Teotónio, santo, prior de Santa Cruz, I, 102, 227, 365, 407, 416, Tortura, II, 88, 105, 107, 121
445, 447, 448-449; II, 359 Toscano, António, 11, 224, 419
Terceira, 1." duque da, 111, 118 Toscano, Sebastião, II, 19, 433
Terêncio, II, 412 Tourada, II, 206, 462
Teresa, beata, infanta de Portugal e rainha das Astúrias e Leão, I, Tournon, Maillard de, patriarca de Antioquia. II, 301
170, 214, 2 3 1 , 233, 314, 3 1 5 , 339, 454, 455 Toyotomi Hideyoshi, II, 288, 294
Teresa, condessa de Portucale e rainha, 1, 103, 142. 210, 212, 226, Trabalhador, O, III, 187, 189, 194
305, 307, 357, 379, 448-449 Trabalho, I, 360, 367; II, 517-521, 526-529; III, 26, 110, 1 1 1 ,
Teresa de Jesus (ou de Ávila), santa, II, 23, 33, 421, 576, 622, 187. 194, 298, 308, 368
634, 647 Tradicionalismo (ver também Ultramontanismo), II, 4 1 1 ; III, 25.
Teresa do Menino Jesus, santa («Santa Teresinha»), III, 145, 26, 27, 28-30, 3 1 , 32, 40, 42-43, 45, 50, 53, 55, 56, 66-69,
162-164 7 0 . 77, 80, 82, 83, 91, 100, 101. 102-104, 118. 119, 1 2 1 . 365,
Teresa Sanches, I, 187 403, 425-426, 427, 432
Teresianos, III, 308 Tradução, 1. 370, 374, 375. 384, 385, 387; II, 2 1 , 22, 25, 26, 33.
Terramotos e catástrofes naturais, II, 164, 169, 322, 334, 345, 473, 38, 40-41, 49. 174. 242, 386-387, 390, 396, 417, 420, 440, 544
565, 574, 636, 653, 672; III, 447 Tramali, Lorenzo, colector apostólico, II, 157
Tertuliano, I, 17, 18; II, 526 Tranoy, Alan, I, 46
Tesauro, Manuel, II. 438 Trento, concílio de, I. 248, 397; II. 10. 15, 2 1 , 22, 23, 24.
Testa, Carlos, III, 434, 467 25-26, 3 1 , 32, 36, 37, 38, 39, 42, 7 1 , 97, 136, 146. 147, 153,
Testamentos (ver Legados pios) 181, 194, 196. 206, 2 1 1 , 2 1 3 , 214, 220. 222, 223, 224, 228,
Testemunhas de Jeová, III. 415, 464, 473-475, 496-497, 499 230. 2 3 1 , 233-234, 235, 250, 2 5 1 , 252, 253, 260, 272, 275,
Thomas Becket, santo, II. chanceler-mor da Inglaterra, arcebispo 317. 332, 336, 359, 382, 392, 394, 397, 399, 400, 404, 406,
de Cantuária, I, 309/459 418. 424. 426. 428, 429, 430, 432, 436. 456, 461, 462-463,
Thomas, Hugh, II, 28o 467, 468, 470, 474, 482, 486, 493, 518. 529-531, 532, 534,
Thomaz, Luís Filipe, II, 256, 272, 281 535, 537, 538. 544, 548, 552, 554, 559, 563, 603, 625, 629,
Tiago, santo (ver também Santiago de Compostela), I, 18, 46-47 632, 633, 638, 640, 641, 642, 646, 662, 674; III. 27-28, 41-42,
Tibães, I, 217 76, 150, 250, 410, 447
Tibete, II. 276, 289 Trèves. I, 32
Tibúrcio, bispo de Coimbra, I, 319 Tribunais e sistemas penais (ver também Inquisição), I, 233,
Timor, II, 276, 286, 289; III. 362, 370, 374, 377, 470 264-265, 267, 2 7 1 . 391, 393, 396; II. 40, 75, 81, 85, 135. 136,
Tinhorão, Ramos, 11, 506 137, 139, 140. 1 4 1 , 144, 153, 157-158, 168. 176, 195, 196-197.
Tirso, santo, I. 427 212, 220, 232. 242, 244, 252, 373, 393, 398, 558, 609; III,
Tocoísmo, III, 488 190. 410, 4 1 1 . 414, 415, 423, 434, 450, 467, 468, 474, 487
Tokugawa Ieyasu, xógum, II. 292 Trindade, Bento da, II, 621
Toledo, I. 27, 33, 100, 103, 139, 141, 203, 220, 238, 240. 279, Trindade, Manuel, III. 386, 392, 393
286, 305, 309, 310, 319, 407, 436; II. 149, 359 Trindade, Manuel de Almeida, bispo de Aveiro, III, 250, 251, 266
I oledano, Isaac, I, 62 Trindade, Paulo da, II, 505
Toledano, Jacob, III, 439 Trinitários, 1, 184, 191, 195, 462; II, 152, 659-660, 664
Toledano, Juda, I. 63 TrufFet, monsenhor, III, 366
Toledano, Rodrigo, I, 436 Tuccio, Stefano, II, 455
Tomar, I, 143, 252, 264; II, 80, 103, 187, 325, 3 3 1 , 469, 636, Tudeíldo, abade de Leça, I, 207, 352
655; III. 68, 377 Tui, I. 6, 146-148, 194, 265
Tomás de Aquino, santo, I, 70, 381; II, 218, 372, 409, 648 Tunísia, I, 497
Tomás, Manuel Fernandes, II, 93 Turcos (Império Otomano), II, 58, 85, 87. 146, 166, 259, 584,
Tomás Moro, santo, I. 387; II, 88; III, 497 646
Tomás, Pedro, II, 584 Tyndale, III, 477
Tomé, mestre, I, 322
Tomé, santo, 11, 500 u
Tommasucio da Foligtio, I, 221 Ulfias, bispo ariano, I, 25
Tondela, III, 459 Ulrich, Maria, III, 203
Tonti, Giulio, núncio apostólico, cardeal, III, 92 Ultimato (1890), III, 37, 51, 53-55, 57-58, 161, 358, 466, 469
Torgal, Luís Reis, II, 156, 181; III. 91 Ultramontanismo e Cismontanismo. 111, 17, 27, 34, 38, 40, 43,
Toribio, bispo de Astorga, I. 33-34 44, 75. 76-82, 84, 92, 104, 106, 1 1 1 , 1 1 2 . 122, 141, 353, 355,
Tornar, Robert, II, 500 428-429. 448, 466
Torneiro, Francisco Cardoso do, II, 119 Unamuno, Miguei de, III, 148
Torquato, santo. I, 343-344 União Católica dos Industriais e Dirigentes do Trabalho, III, 227
Torreies, Raimundo, 1. 454 União Noelista Portuguesa, III, 132, 147, 191, 214, 221-222
Torres, Alberto Pinheiro, III, 382 União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (ver Rússia)
Torres, Álvaro de, II, 420 Unisco Godinhes, I, 347, 441
Torres, António Pinheiro, III, 56 Universidades (ver também Ensino), 1, 37, 233, 242, 339, 340,
Torres, Augusto Ferreira, III, 459 391. 407, 408, 410-413, 470, 499; II, 20, 22, 39, 40, 64, 72,
Torres, Cláudio, I, 102, 130 103, 1 1 3 , 124. 140. 163, 170, 171, 176-177. 1 8 1 , 204, 217-219,
Torres, José Veiga, II, 551 220, 230, 2 3 1 , 232. 233, 301, 3 1 8 - 3 2 1 , 380, 398, 422, 428,
l orres, Manuel, II, 417 429. 432, 473, 492, 629, 638. 671; III, 47, 70, 72, 85. 90, 100,
Torres, Paulo Irwin, III, 459-460 102, 124, 132, 135, 1 5 1 , 159. 174. 187, 1 9 1 , 192, 194, 195,
578
INDICE GERAI.
199, 221-222, 229, 231, 233, 240, 250, 252, 255, 256, 264, Vaz, Euclides, III, 222
265, 269, 277, 278, 279, 280, 281, 283-285, 285-286, 288, Vaz, Francisco, II, 453, 458
290, 299, 308, 310, 3 1 2 , 324. 355, 388, 392, 420-421, 429, Vaz, Jorge, II, 494
431, 434 Vega, Lopo de, II, 124
Urbanismo (ver Cidades) Veiga, Tomás da, II, 434
Urbano II, papa, I, 3 1 0 Velez, Francisco, II, 492
Urbano IV, papa, II, 564 Velho, Domingos, II, 32, 34-35, 37
Urbano VI, papa, I, 328, 329, 332-333 Veloso, Francisco, III, 189
Urbano VII, papa, II, 97 Veloso, José, II, 596
Urbano VIII, papa, II, 159, 160, 349, 582, 643 Veloso. Teresa, I, 307
Urros, I. 104 Venegas, Francisco, II, 662
Ursino, Virgilio, cardeal protector de Portugal, II, 160 Venegas, Miguel, II, 454, 455, 459
Ursulinos, II. 577 Ventura, Leontina, I, 3 1 5 - 3 1 6 , 319, 447, 462
Utopia, II, 88 Ventura, Maria de Lurdes Garcez, I, 307, 3 1 3
Verba. João da, I, 377
V Verbiest, Ferdinand, II. 293
Vacariça, I. 5, 53, 97,101, 204, 208, 347 Verney, Luís António, II, 436, 438, 440, 672
Vadre, Guilherme de, II, 649 Vestes sacras, I, 352, 365; II, 223-224, 299, 449, 475, 480, 483,
Valada, marquês da, 111. 118, 366 522, 535, 618, 631, 632, 674
Valdenses, I, 36 Viana do Castelo. 124, 330, 359, 450, 609; III, 114, 163, 451
Val dos Prazeres, Joaquim de, II, 423 Viana do Castelo (diocese de), III, 135
Valdês, Fernando, II, 1 1 1 Viana, Amorim, III, 437
Valença do Minho, I, 147-148, 179; 11, 90, 91 Viana, Martinho de, II, 432
Valença, Manuel de, II, 496 Vianney, Jean-Marie (ver Jean-Marie Vianney)
Valência, Martinho de, 11, 4 1 3 Vicente, António Balcão, I, 145
Valente, António Sebastião, arcebispo de Goa, III, 355 Vicente, bispo do Porto, I, 320, 395
Valente, Cristóvão, II, 507 Vicente de Paulo, santo, II, 647; III, 145
Valente, Diogo, II, bispo de Funai, II, 288 Vicente Ferrer, santo, I, 75, 415, 623-624
Valente, Vasco Pulido, 111, 137, 140 Vicente, Gil, II, 449, 450, 451-452, 508, 592, 614, 622; 111, 447
Valeriano, I, 427 Vicente Hispano, chanceler-mor e bispo da Guarda, I, 177, 187,
Valério, Agostinho, II, 432 246, 3 1 4 - 3 1 5 , 339
Valério de Bierzo, I, 205, 221 Vicente, Lourenço, vedor da Fazenda e arcebispo de Braga, I, 327,
Valignano, Alexandre II, 277, 309, 3 1 0 - 3 1 1 334
Valladolid, Afonso de, 1, 74 Vicente, Luís, II. 452
Vallone, Bartolomeu, II, 456 Vicente, mestre, deão de Lisboa, I, 3 1 5
Valtanás, Domingo de, II, 31 Vicente, santo, I, 130, 447
Vaniba, rei visigodo, 1, 304 Vicentinos (Congregação da Missão), II, 176, 240, 242, 244, 246,
Vampirismo, II, 371 301, 647; III, 79, SO, 85, 86, 87, 1 1 2 , 3 1 1
Vandelli, Domingos, II, 91 Vidal, João Evangelista de Lima, bispo de Angola e Congo,
Vantivelli, Luigi, II, 482 arcebispo-bispo de Vila Real e de Aveiro, III, 197, 198, 377,
Vannutteli, Vicente, núncio apostólico, III, 358 378
Varandas, José, 1. 145 Vidigueira, II, 34
Varela, Sebastião Pacheco, 11, 649, 650 Vidigueira, conde da, representante de Portugal junto da França,
Varzim, Abel, III, 180, 187, 189, 193, 194 II, 159
Vasconcelos, A. G. Ribeiro de, 1, 472; 111, 106-107, 170 Viegas, Gonçalo, 1, 236
Vasconcelos, António de, II, 421, 622, 656 Viegas, Soeiro, bispo de Lisboa, I, 314; II, 659
Vasconcelos, Carolina Michãelis de, II, 650 Vieira, António, II, 55, 57, 81-86, 140, 169, 1 9 1 , 339, 399, 402,
Vasconcelos, Evaristo de, III, 220 406, 407, 409, 4 1 1 - 4 1 2 , 413, 414, 421, 434, 435, 436, 437,
Vasconcelos, Fernando de Meneses, arcebispo de Lisboa, II. 231 438, 440, 504, 541, 556-557, 572, 585, 608, 630, 634, 649,
Vasconcelos, Francisco Mendes de. I, 504 657-658; 111. 395, 410
Vasconcelos, João de, II, 585 Vieira, Maria Pilar, 111, 172
Vasconcelos, Joaquim de, II, 502, 503 Vieira, Nicolau Tolentino, 111, 450
Vasconcelos, Joaquim Leite de, II, 451 Vieira, Simão, II, 454
Vasconcelos, Jorge Ferreira de, II, 403-404, 412, 4 1 3 Vieira, Siza, III, 326
Vasconcelos, José Leite de, III, 437 Vienne, I. 116, 397, 398
Vasconcelos, Manuel Góis de, II, 30, 3 1 , 546 Vilaça, Francisco, II, 415
Vasconcelos, Miguel de, II, 137 Vila do Conde, I, 472; II, 18
Vasconcelos, Sebastião Leite de, bispo de Beja, III, 53, 138, 139 Vilafranca, Francisco de, II, 19
Vasques, Aires, bispo de Lisboa, I, 179, 317, 320 Vila, Francisco de, II, 163
Vasques, Martinho (ou Martini), inquisidor-mor, 1, 41, 393 Vila-Lobos, Vasco Queimado, 1, 494
Vataça Láscaris, I, 470-471, 474, 476-477 Vilanova, Arnaldo de, II, 651
Vaticano, I Concilio do, III, 40, 41, 43, 78, 82, 124, 125, Vila Real, II, 210, 220, 390; III, 170, 445
452-453 Vila Real (diocese de), III, 135, 1 5 1 , 169, 258
Vaticano, II Concilio do, III, 19, 63, 129, 1 3 1 , 135, 136, 170, Vila Real, Manuel Fernandes. II, 62, 63
182, 197, 205, 209, 214, 218-219, 223, 225, 228, 229, 246, Vilar, Hermínia, I, 145
248-257, 259, 260, 265, 266, 269, 272, 273, 274-275, 276, Vilar, Irene, III, 161
277, 278-279, 280, 283, 284, 288, 292, 293, 294, 295, 296, Vilas Boas, Baltazar de Faria, bispo de Elvas, II, 550
302, 304, 305, 306, 307-308, 310, 314, 323, 325, 368, 391, Vilas Boas, conde de, III, 382
392-393, 470-471, 485, 505 Vilas Boas, Manuel do Cenáculo, bispo de Beja e arcebispo de
579
INDICE GERAI.
Évora, II, 41-42, 176, 210, 218, 230, 235, 382, 383, 392, 93, 96, 173, 207, 208, 216, 247. 251, 257, 280, 281, 314, 323,
398, 403, 412, 4 1 3 , 414, 416, 432, 434, 435-436, 441, 675; 384, 387
III, 2 1 , 75 Voegelin, III, 499
Vila Viçosa, I, 222, 496, 497, 504; II, 500, 572, 631; 111, 241 Volovitch. Marie Christine, III. 91
Vilela, Francisco, II, 418 Voltaire, II, 675; III, 70
Vilela, Gaspar, II. 3 1 0 Volumus et presentium (1273), bula papal, I. 321
Vilela, Sebastião da Madre de Deus, II, 650 Votos de Santiago, I, 265
Vilhena, Beatriz de, condessa do Vimioso, II. 603 Votos religiosos, 1, 291
Vilhena, Maria de, 1, 486, 487-488 Voz de Fátima, A, 111, 154
Villae, I. 16, 2 1 , 138, 139-140 Voz de Santo Amónio, A, III, 58, 101, 138, 175
Villacastín, Tomás de, II. 33
Vímara Feres, conde de Portucale, I. 304
Vimioso, 111, 438
w
Waldeck, Christian von, príncipe, III, 448
Vio, Tomás de, II, 2 1 , 22, 544
Wellington, Arthur Wellsley, 1." duque de, III, 424, 448
Virgílio, papa, I, 33
Weyden, Roger Van, II. 574
Virgílio, poeta romano, 1, 347
Wicki, José, II, 256; III, 388
Viseu, 1, 94, 104; II, 494, 509-510; III, 286, 459
Wilby, John, III, 449
Viseu (diocese de), I, 6, 139, 144, 161, 167, 170-172, 177, 179,
Willeke, Venâncio, II. 506
193, 194, 277, 355; II, 193, 197-198, 210, 216, 223, 250, 381.
Wilmart, 1. 25
394, 398, 399, 408, 464, 475, 554; III, 207
Witte, Charles-Martial de, III, 388
Visigodos, I, 2 1 , 27-29, 92-94, 102, 137-139, 141, 142, 185,
Wiznitzer, Arnold, II, 59
203-206, 220, 238-240, 241, 262-264, 267, 279, 280-281,
Wolfinson, Isaac J „ III, 440
303-304, 352, 378, 427, 431
Visitação, Maria da, II, 32, 80 Wolf, Lucien, III, 444
Wright, Henrique M „ III, 457
Visitações, I. 212, 239, 271, 365, 367, 370; II, 1 1 , 19, 22, 25, 27, Wyclif, J „ I. 41-43
59, 103, 105, 106, 1 1 8 - 1 2 1 , 1 2 1 - 1 2 5 , 136, 141, 172, 190, 195,
197, 223, 224, 225, 234, 235, 243, 250-255, 277, 301, 325,
328, 332, 348, 364, 377, 378, 379, 380, 401, 426, 460, Yahia, Juda Ben, I, 77
461-462, 475, 486, 487, 507, 518-519, 520, 522-523, 523, 524, Yerushalmi, II. 53
527-528, 532, 537, 549, 584-585, 588, 590, 6 1 1 - 6 1 2 , 638, 641, Yongzheng, imperador chinês, II, 301
662, 664; III, 144 Young, Robert Reginald, 111, 459
Visitações ad limina, 11, 179, 2 1 1 Yudisthira, II. 87
Visitandinas, II, 42, 619, 621, 647; 111, 323
Vital, Domingos Fezas, III, 187, 192. 193
Viterbo, Joaquim de Santa Rosa de, II, 614
z
Zagalo, António, II, 411
Vitiza, rei visigodo, I, 93
Zamora, Afonso de, converso judeu, I, 75
Vítor Emanuel II, rei de Itália, III, 77
Zamora, Martinho, bispo de Lisboa, I, 332
Vitória, santa, 1. 427
Zelada, Francisco Saverio, secretário de Estado da Santa Sé, II, 40
Vitorino, Orlando, III. 437
Zenha, Francisco Salgado. Ill, 300
Vives, Juan Luis, II. 419
Zénon, bispo de Mérida, I. 238
Vocações, I, 362, 365, 370; II, 377, 379, 645, 675; III, 3 1 , 67, Zurara, Gomes Eanes de, II, 264, 489
580
ÍNDICE de AUTORES
A Z E V E D O , Carlos A. Moreira Organização eclesiástica do espaço. Do Império Romano ao
Introdução geral, I, ix-xxvii reino asturiano-leonês, I, 137-142
B E T H E N C O U R T , Francisco A vida monástica na Hispânia durante a Antiguidade Tardia,
Rejeições c polémicas, II, 49-93 I, 203-206
A Inquisição, II, 95-131 O episcopado. A) Das origens á Alta Idade Média,
C L E M E N T E , Manuel 1, 2 3 7 - 2 4 1
A vitalidade religiosa do catolicismo português: do Liberalismo
J O R G E , Ana Maria C . M.; V I L A R , Hermínia Vasconcelos
à República, III', 65-127 A vida eremitica, I, 220-222
C L E M E N T E , Manuel; F E R R E I R A , António Matos Monarquia e Igreja: convergências e oposições: Da «Igreja
Introdução geral, III, 9-13 constantiniana» ao reino asturiano-leonês, I, 303-305
Conclusão geral, III, 503-506 J O R G E , Ana Maria C . M.; R O D R I G U E S , Ana Mana S. A.
C L E M E N T E , Manuel; F O N T E S , Paulo F. de Oliveira Introdução, I, 1-10
Vitalidade do catolicismo português nos séculos xis c xx. L A V A J O , Joaquim Chorão
Introdução, III, 62-63 Islão e cristianismo: entre a tolerância c a guerra santa,
C O S T A , João Paulo Oliveira e I, 9 1 - 1 3 3
A diáspora missionária, II, 255-313 M A R Q U E S , João Francisco
F E R N A N D E S , Maria de Lurdes Correia Introdução, II, 9-12
Da reforma da Igreja à reforma dos cristãos: reformas, pastoral Os itinerários da santidade: milagres, relíquias e devoções,
e espiritualidade, II, 15-38 II, 359-367
F E R R E I R A , António Matos A palavra c o livro, II, 377-447
Religião c sociedade na época contemporânea, III, 15-59 A música religiosa e litúrgica: a longa persistência da polifonia,
F E R R E I R A , António Matos; C L E M E N T E , Manuel II, 4 8 6 - 5 1 5
Introdução geral, III, 9-13 O teatro religioso e litúrgico, II, 449-462
Conclusão geral, III, 503-506 Preceito dominical, II, 517-521
F O N T E S , Paulo F. de Oliveira A celebração do sacrifício da missa, II, 522-525
O catolicismo português no século xx: da separação à O culto vespertino, II, 525-529
democracia, III, 129-351 A renovação das práticas devocionais, II, 558-601
F O N T E S , Paulo F. de Oliveira; C L E M E N T E , Manuel Oração e devoções, II, 603-670
Vitalidade do catolicismo português nos séculos xix c xx. A concluir, II, 671-676
Introdução, III, 62-63 N O G U E I R A , Bernardo de Sá
G O M E S , Saul António O espaço eclesiástico cm território português (1096-1415),
.4 religião dos clérigos: vivências espirituais, elaboração I. 142-201
doutrinal c transmissão cultural, I, 339-421 P A I V A , José Pedro
G O N Ç A L V E S , Nuno da Silva A Igreja c o poder, II, 135-185
A dimensão missionária do catolicismo português, Dioceses c organização eclesiástica, II, 187-199
III, 3 5 3 - 3 9 7 Os mentores,' U, 201-237
G O U V E I A , António Camões As missões internas, II, 239-250
Sensibilidades e representações religiosas: O controlo do tempo, As visitas pastorais, II, 250-255
II, 3 1 7 - 3 2 2 .4 magia e a bruxaria, II, 369-375
Procissões, II. 334-345 P E N T E A D O , Pedro
As artes c o sagrado, II, 462-486 Confrarias, II, 323-334
A sacramentalização dosritosde passagem, II. 529-557 Peregrinações c santuários, II, 346-358
J O R G E , Ana Maria C . M. R O D R I G U E S , Ana Maria S. A.
O sincretismo religioso hispânico e a penetração do O surgimento das correntes milenaristas c da questão da
cristianismo, I, 13-2(1 pobreza voluntária, I, 35-43
Do combate contra o paganismo ao controlo das «superstições», A permanência das «superstições» c a diabolização da
I, 20-25 feitiçaria, I, 43-51
O eclodir da dissidência; a querela arianista, I. 25-29 Patrimónios, direitos e rendimentos eclesiásticos. I, 261-301
O repto do priscilianismo c a emergência dc «novas» correntes
R O D R I G U E S , Ana Maria S, A,; J O R G E , Ana Mana C. M.
heterodoxas, I, 29-34 Introdução. I, 1-10
583
INDICE DE A U T O R E S
582
CORRIGENDA e ADENDA
1.° VOLUME
• p. V , linha 1 , onde se lê «Apresentação» deve ler-se «Introdução geral»
• p. VI, linha 3 2 , onde se lê «De Afonso Henriques a Sancho II: uma difícil delimitação de poderes
( 1 1 2 8 - 1 2 4 5 ) 307» deve ler-se «De Afonso Henriques a Sancho II: uma difícil delimitação de poderes
( 1 1 2 8 - 1 2 4 5 ) 305»
• p. VI, linha 3 3 , onde se lê «Dos poderes em presença 304» deve ler-se «Dos poderes em presença 307»
• p. X I I I , linha 6, onde se lê «cultual» deve ler-se «cultural»
• p. X V , linha 3 1 , onde se lê «faz-se» deve ler-se «fez-se»
• p. X V I , linha 3 3 , onde se lê «1951» deve ler-se « 1 8 5 1 »
• p. 6, linha 19, onde se lê «laicos» deve ler-se «leigos»
• p. 28, linha 3 1 , onde se lê «Vitae» deve ler-se «[Liber] Vitas»
• p. 48 (notas 1 2 6 , 129, 130); p. 254 (nota 96); p. 2 5 7 (notas 242, 247, 257, 259, 2 6 1 , 268, 2 7 1 ) ; p. 258
(nota 276); p. 3 3 4 (notas 4, 8, 9); p. 5 1 4 , onde se lê « V I T A E sanctorum patrum emeritensium» deve ler-
-se «(LU3ER] vitas sanctorum patrum emeritensium»
• p. 104, na legenda da ilustração, onde se lê «baixo-relevo da Igreja Matriz de Santiago do Cacém (século
xiv)» deve ler-se «Retábulo da Vida e da Ordem de Santiago, pintura a óleo sobre madeira, século xvi,
Museu Nacional de Arte Antiga»
• p. 1 3 7 , linha 14, onde se lê «O traçado das três vias romanas teria também contribuído também para»
deve ler-se «O traçado das três vias romanas teria contribuído também para»
• p. 203, na legenda da ilustração, onde se lê «Igreja de Santa Clara» deve ler-se «Igreja da Graça»
• p. 204, na legenda da planta da Igreja, onde se lê «Montélios, Real, Braga» deve ler-se «Montélios, Bra-
ga»
• p. 234, na legenda da ilustração deve ler-se «Cristo jacente, séculos xiv-xv; proveniente do Mosteiro de
Santa Clara-a-Velha (Coimbra, Museu Nacional Machado de Castro)»
• p. 238, linha 34, onde se lê «a origem étnica pode ser conhecida para o século VIII» deve ler-se «a ori-
gem étnica pode ser conhecida para o século vn»
• p. 2 5 3 (nota 2 e 3), onde se lê «Idem» deve ler-se «Ibidem»
• p. 254 (nota 89), onde se lê « I S I D O R O — De ecclesiasticum officium» deve ler-se « I S I D O R O — D e
ecclesiasticis officiis»
• p. 294 (nota 46), onde se lê «p. 2 6 0 - 2 6 1 » deve ler-se «p. 268-269»
• p. 295 (nota 55), onde se lê «de meados a finais do século xiv» deve ler-se «de meados do século x i v a
finais do século xv»
• p. 295 (nota 68 e 73), onde se lê « V E L O S O E M A R Q U E S » deve ler-se « V E L O S O ; M A R Q U E S »
• p. 298 (nota 155), onde se lê «no capítulo 4 desta 2:' parte» deve ler-se «no próximo capítulo»
• p. 300 (nota 2 3 1 ) , onde se lê «ver 2. 3 Parte, cap. I» deve ler-se «ver capítulo intitulado «Organização
eclesiástica do espaço»»
• p. 3 0 1 (nota 255), onde se lê «veja-se a Parte 2. a , cap. 2» deve ler-se «veja-se o capítulo intitulado «As
instituições e o elemento humano»»
• p. 3 2 1 , na legenda da ilustração deve ler-se «Jacente de D. Durão Pais, bispo de Évora; proveniente da
Sé de Évora (Évora, Museu de Évora)»
• p. 330, na legenda da ilustração deve ler-se «Tríptico da Colegiada de Santa Maria da Oliveira, século x v
(Guimarães, Museu de Albérto Sampaio)»
• p. 446, na legenda da ilustração deve ler-se «Jacente de D. Afonso Henriques, 1 5 1 8 - 1 5 2 2 / 1 5 3 5 (Coim-
bra, Igreja de Santa Cruz)»
• p. 479, na legenda da ilustração, onde se lê «Sintra, Palácio da Pena» deve ler-se «Sintra, Palácio da Vila»
583
CORRIGENDA E ADENDA
• p. 483, na legenda da ilustração, onde se lê «Évora, Casa Cadaval» deve ler-se «Évora, Igreja dos Lóios,
Casa Cadaval»
• p. 5 0 1 , na legenda da ilustração, onde se lê «Aveiro, Museu Municipal» deve ler-se «Aveiro, Museu de
Aveiro»
• p. 5 1 4 , linha 72, onde se lê «VITA Sancti Theotoni. In PM» deve ler-se «VITA Sancti Theotoni. In
PMH»
• p. 5 1 9 , linha 60, onde se lê « C H E V A L I E R , R . [...] Aufstieg und Niedergang der Rõmanischen Well» deve
ler-se « C H E V A L I E R , R . [...] Aufstieg uiid Niedergang der Rõmischen Welt»
2.° VOLUME
• p. 49, linha 20, onde se lê «O diploma régio de 1496 contra judeus e muçulanos» devi ler-se «O diplo-
ma régio de 1496 contra judeus e muçulmanos»
• p. 4 5 1 , na legenda da ilustração, onde se lê «Frontispício do Auto da barca da Glória, 1 5 1 9 , de Gil Vi-
cente» deve ler-se «Frontispício do Auto da barca do Purgatório, 1 5 1 7 , de Gil Vicente»
• p. 4 2 1 , linha 20, onde se lê «D. Teodósio de Bragança» deve ler-se «D.Teotónio de Bragança»
584