Inq STF
Inq STF
Inq STF
Resumo
1 Introdução
1
Acadêmica do 10º período do Curso de Direito da Universidade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni/MG - UNIPAC. E-mail: laryssabene@hotmail.com.
2
Professor Orientador. Graduado em Direito pela Faculdade Santo Agostinho - FADISA. Pós-graduado em
Direito Previdenciário pela Universidade Anhanguera - UNIDERP. Professor no curso de Direito da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG – UNIPAC. Mestrando em Ciências das Religiões - temática
esfera pública e religiões, pela Faculdade Unida de Vitória. E-mail: vanio.guimaraes@trf1.jus.br.
2
3
Disponível em: <https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf>. Acesso
em: 03 de agosto de 2019.
3
4
Judicium est actus trium personarum significa que “a existência de um processo depende de três pessoas”.
5
Code d’Instruction Criminelle traduz-se em “Código de Instrução Criminal”.
4
Segundo Távora (2016), a doutrina, em parte, considera esse sistema como inquisitivo-
garantista, haja vista que respeita as garantias constitucionais e, concomitantemente, atribui ao
juiz a função de gestor das provas. Dito isso, a persecução é dividida nas fases de investigação
preliminar, dirigida pela autoridade policial judiciária, de instrução processual e de
julgamento, presididas pelo magistrado.
A legislação pátria, anteriormente a Constituição Federal de 1988, adotava o sistema
inquisitorial, de forma que no Código de Processo Penal de 1941 (CPP), conforme menciona
Távora (2016, p. 24), “preponderava a ideia que colocava o juiz em uma posição
hierarquicamente superior às partes da relação jurídica processual, como uma espécie de
super-parte, sem cautelas para preservar eficazmente sua imparcialidade”.
Entretanto, o CPP sofreu algumas reformas e com a entrada em vigor da Carta Magna
de 1988 o processo penal brasileiro passou a adotar o sistema acusatório, vez que a CRFB
(art.129, I) preconiza que compete privativamente ao Ministério Público a promoção da ação
penal pública, bem como o CPP (art. 155) prevê que o juiz constituirá a sua convicção por
meio da livre apreciação de provas, isto é, pelo livre convencimento motivado, sendo vedado
fundar-se unicamente em elementos de informação.
Urge enfatizar que “a legislação processual penal ainda não foi atualizada pelo
Congresso Nacional de modo a compatibilizar-se integralmente com este novo sistema,
embora algumas mudanças pontuais tenham sido feitas na lei ordinária”6.
Outrossim, é de bom alvitre salientar que:
não adotamos o sistema acusatório puro, e sim o não ortodoxo, pois o magistrado
não é um espectador estático na persecução, tendo, ainda que excepcionalmente,
iniciativa probatória, e podendo, de outra banda, conceder habeas corpus de ofício e
decretar prisão preventiva, bem como ordenar e modificar medidas cautelares. É
essa também a linha expressamente afirmada pela relatoria da Comissão do Projeto
de Código de Processo Penal, sugerindo uma leitura não radical do princípio
acusatório. (TÁVORA, 2016, p.25)
6
Disponível em: <http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15340066163&ext=.pdf>. Acesso em:
23 de julho de 2019.
5
7
Disponível em: <http://www.mpf.mp.br/pgr/documentos/INQ4781.pdf>. Acesso em: 02 de agosto de 2019.
6
O Ministro Alexandre de Moraes9 compreende cada Ministro como uma sede do STF
e sustenta que a matéria desse procedimento investigatório consiste na apuração dos crimes
supradescritos na portaria, isso
quando houver relação com a dignidade dos Ministros, inclusive com a apuração do
vazamento de informações e documentos sigilosos, com o intuito de atribuir e/ou
insinuar a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte, por parte daqueles
que tem o dever legal de preservar o sigilo; e a verificação da existência de
esquemas de financiamento e divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito
de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário e ao Estado
de Direito.
8
Disponível em: <https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf>. Acesso
em: 03 de agosto de 2019.
9
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/dl/alexandre-rejeita-arquivamento.pdf>. Acesso em: 06 de agosto
de 2019.
10
Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-
content/uploads/sites/41/2019/04/report-26.pdf> Acesso em: 08 de agosto de 2019.
11
Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-
content/uploads/sites/41/2019/04/Amigo-do-amigo-do-meu-pai.pdf> Acesso em: 09 de agosto de 2019.
7
12
Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-
content/uploads/sites/41/2019/04/report-26.pdf> Acesso em: 08 de agosto de 2019.
13
“Ibidem”.
14
Disponível em: <http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/ccr2/coordenacao/notas-tecnicas-para-processos-
legislativos/inquerito-fake-news-contra-ministros-do-stf-pgr-00133880-2019.pdf/view> Acesso em: 09 de agosto
de 2019.
15
“Ibidem”.
8
16
Disponível em: <http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15340066163&ext=.pdf>. Acesso em:
23 de julho de 2019.
17
“Ibidem”.
18
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/dl/alexandre-rejeita-arquivamento.pdf>. Acesso em: 06 de agosto
de 2019.
9
a dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III), a prevalência dos direitos humanos
(CF, art. 4º, II), da submissão única e exclusivamente à lei (CF, art. 5º, II), a
impossibilidade de existir juízo ou tribunal de exceção (CF, art. 5º, XXXVII). Ora, a
malsinada Portaria GP nº 69, de 14 de março de 2019, ao instituir investigação
criminal ilegal e inconstitucional, sem fatos específicos e contra pessoas
indeterminadas, viola as garantias mais básicas do Estado Democrático de Direito e
coloca em risco, em potencial, o direito de ir e vir de autoridades dos Três Poderes
da União.
Por fim, a última condição mencionada na ADPF, intentada pelo partido político Rede
Sustentabilidade, é o caráter subsidiário da Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental (art. 4º, § 1º, da Lei 9.882/99), ou seja, a exigência de utilizá-la somente quando
19
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/dl/rede-adpf-inquerito-ameacas-ministros.pdf>. Acesso em: 10 de
agosto de 2019.
20
“Ibidem”.
10
não houver outro mecanismo capaz de avaliar e solucionar a lesão à matéria constitucional no
controle de constitucionalidade.
Nesse prisma, a Rede Sustentabilidade 21 aponta que:
“O Processo”, obra de autoria de Franz Kafka, relata que o bancário Josef K., ao
despertar de uma manhã, foi preso sem ter conhecimento das razões e submetido a um
processo longo, sigiloso, por um delito não especificado, sendo impossibilitado de defender-
se. Esse livro censura ferrenhamente o abuso de autoridade do Poder Judiciário. (KAFKA,
2005).
O Inquérito 4.781 consolida a crítica de Franz Kafka supradita, dado que a sua portaria
de instauração não especifica os fatos (delimitação objetiva) e nem define quais são os
cidadãos que estão sendo investigados (delimitação subjetiva), além de não citar artigos da
legislação penal pátria e de revestir-se de arbitrariedade.
A inexistência da delimitação objetiva infringe o dogma constitucional da legalidade
estrita, que, consoante Ferrajoli (2002, p. 31),
21
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/dl/rede-adpf-inquerito-ameacas-ministros.pdf>. Acesso em: 10 de
agosto de 2019.
11
Em que pese a Portaria GP nº 69 não definir os fatos concretos que devem ser
investigados, não determinar os sujeitos que praticaram as infrações penais e violar, assim, o
princípio da legalidade estrita, não se faz necessária a delimitação de todos os crimes e
investigados, mas de uma identificação mínima para configurar uma justa causa e não
alicerçar-se em presunções.
O “caput” do art. 43 do RISTF preconiza que o Presidente da Corte Suprema poderá
instaurar o inquérito quando, no crime, estiver implicada “autoridade ou pessoa sujeita à sua
jurisdição”22. Visto que a competência do STF é demarcada no rol taxativo do art.102, I, da
CF e que a portaria não abalizou quais são os investigados, não se pode verificar se
enquadram-se em uma das hipóteses taxadas no artigo em comento, ou seja, se detêm o foro
no Supremo.
Por consequência, resta ausente um importante requisito para a instauração do
inquérito nos termos do art. 43 do RISTF, não se podendo olvidar que a competência do
Supremo Tribunal Federal é positivada na CRFB em “numerus clausus” e não cabe
interpretação extensiva por ato normativo primário ou pelo próprio STF, como ratifica a
jurisprudência pacífica da Corte23:
22
Disponível em: <https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf>. Acesso
em: 03 de agosto de 2019.
23
Disponível em: <https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/713068727/peticao-pet-8181-mg-minas-
gerais?ref=serp>. Acesso em: 19 de agosto de 2019.
12
pedido (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-
se. Brasília, 15 de maio de 2019. Ministro Ricardo Lewandowski Relator
(STF - Pet: 8181 MG - MINAS GERAIS, Relator: Min. RICARDO
LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 15/05/2019, Data de Publicação: DJe-104
20/0 5/2019).
Convém ressaltar que, como preceitua o art. 129, VII, da CF, compete ao Ministério
Público realizar o “controle externo da atividade policial”, nos termos da Lei Complementar
75/93, em todo inquérito.
O Inquérito Penal nº 4.781 é evidentemente inconstitucional, pois viola o art. 129, I, da
Constituição Federal, que prevê: “são funções institucionais do Ministério Público: I -
24
Disponível em: <https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf>. Acesso
em: 03 de agosto de 2019.
25
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/dl/rede-adpf-inquerito-ameacas-ministros.pdf>. Acesso em: 10 de
agosto de 2019.
26
“Ibidem”.
13
promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei”, bem como o sistema penal
acusatório adotado pela Carta Magna. Trata-se, assim, de inconstitucionalidade material, que,
conforme Barroso, “apud” Lenza (2018, p. 263):
A titularidade privativa da ação penal pública, com supedâneo no art. 129 da CF, é do
Ministério Público, como mencionado, incumbindo ao magistrado julgar a ação e não
conduzir o inquérito. A exceção que concede ao STF a prerrogativa de instaurar a inquérito
está prevista no art. 43 do RISTF, entretanto, o Inquérito Penal nº 4.781 não respeita os
requisitos necessários a sua instauração como já explanado acima.
Registre-se que a competência do STF é fixada, com base na Constituição, “tendo em
conta o foro dos investigados e não o foro das vítimas de ato criminoso, ou seja, a
competência do STF não é definida em função do fato de os membros dessa Corte serem
eventuais vítima de fato criminoso”27. Assim, posto a incompetência do Supremo Tribunal
Federal para instaurar o inquérito em estudo, assenta o § 2º do art. 2º, da Resolução nº
564/201528 que:
27
Disponível em: <http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15340066163&ext=.pdf>. Acesso em:
23 de julho de 2019.
28
Disponível em: <http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO564-2015.PDF>. Acesso em: 19 de
agosto de 2019.
14
A Lei Complementar 75/93 (art. 38, II), expressa, ainda, que compete ao MPF a
função de “requisitar diligências investigatórias e instauração de inquérito policial, podendo
acompanhá-los e apresentar provas”. Além disso, o Presidente do Supremo não remeteu,
preliminarmente, o inquérito à PGR para que consignasse o seu parecer, regra determinada
pelo o art. 46 da mesma lei, “vide”: “incumbe ao Procurador-Geral da República exercer as
funções do Ministério Público junto ao Supremo Tribunal Federal, manifestando-se
previamente em todos os processos de sua competência”.
Outrossim, o Ministro Alexandre de Moraes ordenou o cumprimento de medidas
cautelares no Inquérito penal nº 4.781, como a censura à revista Crusoé e ao site O
Antagonista, bem como a expedição de mandados de busca e apreensão, ausente qualquer
atuação da PGR. Isso, segundo a Procuradora-Geral da República29,
Assim, dado que o MP é o titular privativo da ação penal pública (art. 129, I, CF),
calha-o o poder de solicitar medidas cautelares na persecução penal, afrontado, a decisão do
Ministro Relator, a Lei maior e a imparcialidade, pendendo para uma sentença contaminada e
que não assegura a justiça.
A ofensa ao sistema penal acusatório, aderido pela Constituição Federal, do Inquérito
Penal nº 4.781, é indubitável, haja vista que o STF revestiu-se da função de um juiz
inquisidor, já que instaurou o procedimento investigatório, está conduzindo-o e, ainda,
determinou o cumprimento de medidas cautelares¸ afrontando todas as premissas que
fundamentam esse sistema, o que resultará, com o prosseguimento desse inquérito, em um
julgamento parcial, sem atenção aos princípios constitucionais, à própria Carta Magna e ao
ordenamento jurídico.
Nesse diapasão, aborda Lopes Jr. (2016, p. 42):
o processo penal acusatório caracteriza-se, portanto, pela clara separação entre juiz e
partes, que assim deve se manter ao longo de todo o processo [...] para garantia da
29
Disponível em: <http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15340066163&ext=.pdf>. Acesso em:
23 de julho de 2019.
15
imparcialidade (juiz que vai atrás da prova está contaminado) [...] e efetivação do
contraditório. A posição do julgador é fundada no ne procedat iudex ex officio,
cabendo às partes, portanto, a iniciativa não apenas inicial, mas ao longo de toda a
produção da prova. É absolutamente incompatível com o sistema acusatório
(também violando o contraditório e fulminando com a imparcialidade) a prática de
6atos de caráter probatório ou persecutório por parte do juiz [...]. Entendemos que a
Constituição demarca o modelo acusatório, pois desenha claramente o núcleo desse
sistema ao afirmar que a acusação incumbe ao Ministério Público (art. 129),
exigindo a separação das funções de acusar e julgar (e assim deve ser mantido ao
longo de todo o processo) e, principalmente, ao definir as regras do devido processo
no art. 5º, especialmente na garantia do juiz natural (e imparcial, por elementar), e
também inciso LV, ao fincar pé na exigência do contraditório.
5 Considerações Finais
Uma exceção em que o Poder Judiciário pode abrir um inquérito é a prevista no art. 43
do Regimento Interno do STF, sendo essa previsão legal o suporte da instauração do Inquérito
Penal nº 4.781. Contudo, não se afere os pressupostos preconizados nesse dispositivo legal, ou
seja, a concretização do crime na “sede ou dependência do Tribunal” e contra “autoridade ou
pessoa sujeita à sua jurisdição”30, porquanto as infrações penais foram praticadas na internet e
a Portaria GP nº 69/2019 não especifica quais são os crimes e os cidadãos que estão sendo
investigados.
Além de menosprezar os requisitos supraditos, o inquérito em estudo ofende o sistema
processual penal acusatório, assegurado pela Constituição Federal de 1988, já que aglutinou
as funções de acusar, defender e julgar no magistrado, típico do sistema inquisitorial, bem
como inobservou a regra do juiz natural, pendendo para um tribunal de exceção, proibido na
legislação vigente.
Assim, razão assiste à PGR quanto à inconstitucionalidade do Inquérito nº 4.781
depois de observado a afronta à separação dos poderes, aos princípios do devido processo
legal, da imparcialidade, do contraditório e da ampla defesa e à necessidade de participação
do Ministério Público nesse procedimento investigatório.
30
Disponível em: <https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf>. Acesso
em: 03 de agosto de 2019.
16
Abstract
The purpose proposed in this article is to verify the unconstitutionality of Criminal Inquiry
No. 4,781 / STF against the accusatory criminal system and the private competence of the
Public Prosecution Service to promote public criminal action, both provided for in the Federal
Constitution. The prerogative of opening of inquiry by the Judiciary Power is foreseen in art.
43 of the Rules of Procedure of the Supreme Court, in which its president based himself on
the opening of the inquiry with the purpose of investigating “fake news” involving his
ministers. However, it is necessary that the crime occurred at the seat of the Court and is
directed at that subject to the jurisdiction of the Supreme Court, which are not required in the
investigative procedure under consideration. The lack of knowledge and opinion of the
Attorney General's Office of the investigation and the deliberation of precautionary measures
hurts the legal system. The Brazilian criminal process is based on individual guarantees,
fundamental rights and principles, all of which are mandatory and guaranteed by the Major
Law. Criminal Inquiry No. 4,781 confronts these premises, the legislation and the Federal
Constitution itself, making room for material unconstitutionality, injuring the prosecution of
the Public Prosecution Service (MP), pending for an inquisitive criminal procedural system
and establishing an exceptional court.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Código de Processo Penal: Lei nº 3.689 de 03 de outubro de 1941. Vade Mecum,
27ª ed. atual. e ampl. - São Paulo: Saraiva, 2019.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Pet 8181 MG – Minas Gerais. Relator: Min. Ricardo
Lewandowski. Publicado no DJe-104 de 20.05.2019. Disponível em:
<https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/713068727/peticao-pet-8181-mg-minas-
gerais?ref=serp>. Acesso em: 19 de agosto de 2019.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Regimento Interno. Brasília, 2019. Disponível em:
<https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF.pdf>. Acesso
em: 03 de agosto de 2019.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão: Teria do Garantismo Penal. 3ª ed., São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2002.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22ª ed., São Paulo : Saraiva
Educação, 2018.
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único. 4. ed. rev., ampl. e
atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.
LOPES JR., Aury. Direito processual penal. 13ª ed., São Paulo : Saraiva, 2016.
KAFKA, Franz. O processo. 1ª ed, Companhia de Bolso, 2005. Tradução - Modesto Carone.
TÁVORA, N.; ALENCAR, R. R. Curso de direito processual penal. 11. ed. rev. e atual.
Salvador: Ed. JusPodivm. 2016.