Cristianismo Esotérico - Wikipédia, A Enciclopédia Livre

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Cristianismo

esotérico

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O cristianismo esotérico é a dimensão


da tradição cristã que se ocupa do
campo dos mistérios, da antiga
sabedoria e de métodos de realização
espiritual destinados àqueles com
vocação para aprofundar sua fé.
Historicamente, esta dimensão
esotérica ortodoxa, que não se afastou
dos princípios e diretrizes fundamentais
da tradição cristã, manifestou-se em
confrarias como a dos Cavaleiros
Templários (séculos XII a XIV), dos
"Amigos de Deus" (Der Gottesfreund,
séculos XIV a XVI) e Fedeli D'Amore
(séculos XIII a XV).

O Templo da Rosa Cruz, Teophilus Schweighardt


Constantiens, 1618.
Trata-se de um segmento minoritário,
uma vez que não se dirige às massas
nem faz proselitismo, e não é
estruturado em igrejas, apesar de a
maioria dessas correntes possuírem
cerimônias e rituais particulares, além
daqueles que compartilham com a
tradição cristã em geral. A esta
dimensão esotérica do Cristianismo
pertencem escolas como as citadas
acima, que foram lideradas,
respectivamente, pelas carismáticas
figuras de São Bernardo de Claraval
(Templários), Mestre Eckhart (Der
Gottesfreund) e Dante Alighieri (Fedeli
D'Amore).
A doutrina
As bases da doutrina esotérica cristã se
diferenciam segundo as escolas e
correntes. Segundo a escola
contemporânea da filosofia perene de
René Guénon e Frithjof Schuon, os
fundamentos teóricos do esoterismo
cristão estão nos próprios
ensinamentos de Jesus, como
expressos especialmente no Sermão da
Montanha e no Evangelho de São João.
Outras correntes mais afastadas da
religião advogam conceitos como
reencarnação e evolucionismo, que são
heterodoxos em relação à doutrina
tradicional.
Quando se fala de esoterismo cristão,
pode tratar-se de três coisas. Em
primeiro lugar, segundo Schuon, pode
ser a gnose cristã, baseada na pessoa,
nos ensinamento e dons do Cristo,
beneficiando-se ocasionalmente de
conceitos platônicos. Esta gnose
crística se manifestou em particular,
apesar de que de maneira desigual, em
escritos como os de Clemente de
Alexandria, Orígenes, Dionísio, o
Areopagita , Scotus Erigena e Mestre
Eckhart.[1]

"Em segundo lugar, pode se tratar do


esoterismo greco-latino incorporado ao
cristianismo: pensamos aqui acima de
tudo no Hermetismo e nas iniciações de
ofício. Este esoterismo cosmológico ou
alquímico cristianizado era
essencialmente vocacional, dado que
nem uma ciência, nem uma arte podem
ser impostas a todo mundo."[2]

"Em terceiro lugar, e mesmo antes de


tudo, e deixando de lado toda
consideração histórica ou literária,
podemos e devemos entender por
'esoterismo cristão' a verdade pura e
simples – verdade metafísica e
espiritual – na medida em que ela é
expressada ou manifestada mediante os
dogmas, rituais e outras formas do
cristianismo. Este esoterismo é a
totalidade dos símbolos cristãos na
medida em que eles expressam ou
manifestam a pura metafísica e a
espiritualidade una e universal." (Schuon)

Assim como as demais vertentes


cristãs, considera-se a Bíblia e,
especialmente os Evangelhos como
fontes de autoridade dos mistérios de
Deus. Algumas correntes mais
heterodoxas consideram a Bíblia não
como "palavra de Deus", nem deve ser
interpretada literalmente, ou considerá-la
à prova de erros. Outras escrituras que
não foram incluídas na Bíblia também
são consideradas, entre as quais os
evangelhos apócrifos. Cristo é
considerado o Logos, o "Verbo de Deus",
o intermediário entre Deus e os homens,
como o líder da humanidade e
governante do Universo, sendo
omnipresente como Deus, e por isso
tendo uma centelha dentro de cada
forma vivente (o chamado "Cristo
Interior").

Algumas correntes, como os Fedeli


d'Amore, organização esotérica cristã
liderada por Dante Alighieri na Idade
Média, sustentaram as teses
tradicionais cristãs acerca dos mundos
post-mortem, como as três moradas do
Paraíso, do Purgatório e do Inferno.
Outras tendências advogam que se trata
de "símbolos", ou, pelo menos, que não
sejam eternos. Cada pessoa paga por
aquilo que praticou, na exata proporção.
A todos é concedida a oportunidade de
reencarnação, para o aperfeiçoamento
do caráter; e a salvação será dada a toda
a humanidade - alguns em mais tempo,
outros em menos tempo.

Em algumas escolas cristãs esotéricas


não existem sacerdotes na hierarquia
outras não têm simplesmente hierarquia
entre "irmãos". Algumas escolas
geralmente se compõem de um ou mais
instrutores, mas que não ministram
qualquer tipo de sacramento. O único
sacramento reconhecido é a chamada
iniciação, que pode não ocorrer dentro
das escolas, mas, segundo afirmam os
cristãos esoteristas, é um processo de
ordem espiritual.

Algumas escolas sustentam que


existem nove iniciações[carece de fontes

?
] menores e quatro iniciações[3] maiores,
a Hílica, a Psíquica, a Pneumática e a
Gnóstica. Cada nível de iniciação
corresponde a um nível de identidade
própria e a um elemento e uma
descrição gnóstica diferente. Em O Livro
do Grande Logos, Jesus oferece aos
seus discípulos "os mistérios dos três
batismos por água, ar e fogo.[4] O
batismo pela água simboliza a
transformação da pessoa hílica, que se
identifica exclusivamente com o corpo,
num iniciado psíquico que se identifica
com a personalidade ou a psique. O
batismo pelo ar simboliza a
transformação do iniciado psíquico num
iniciado pneumático que se identifica
com o Eu superior. O batismo pelo fogo
representa a iniciação final que revela ao
iniciado pneumático a sua verdadeira
identidade como o Daemon Universal, o
Logos, o Cristo em si.

Segundo alguns, nas iniciações maiores


o homem adquire o poder da magia,
tendo, entre outras faculdades, a de falar
todos os idiomas como se fosse nativo
e constituir um corpo físico sem passar
pelo processo de gestação. Nem todas
as iniciações aconteceriam numa
mesma encarnação, sendo que poderia
haver crianças "excepcionais", de
inteligência muito acima da média, que
já teria sido iniciada em vidas anteriores.

Conversão
Não há proselitismo religioso dentro do
cristianismo esotérico. Os membros das
escolas cristãs esotéricas, tal como os
membros das outras vertentes religiosas
esotéricas, entendem que todas as
religiões são provenientes de Deus, que
as teria apresentado conforme as
necessidades espirituais e o nível de
evolução de cada povo. Alguns
sustentem que o cristianismo é a
religião preparada para os mais
avançados da humanidade, na escala de
evolução espiritual; outros argumentam
que isso é um etnocentrismo sem
qualquer fundamento. Também não
existem impedimentos àqueles que
desejarem se converter, desde que a
conversão seja por livre e espontânea
vontade. Não há juramentos especiais e
os convertidos podem livremente manter
contato com suas religiões de origem.
Notas históricas
O cristianismo esotérico remonta às
palavras e ações de Jesus Cristo quando
habitou entre os homens, na Palestina
do século I. Do ponto de vista histórico,
se expressou pelos escritos e exemplos
de vida de sábios como João, o
Evangelista, Orígenes, Clemente de
Alexandria, Dionísio, o Areopagita e
Mestre Eckhart, entre outros.
Manifestou-se também em escolas
exemplares como a dos Templários, dos
Fedeli d'Amore, dos "Amigos de Deus"
(Gottensfreund, liderados por Eckhart na
Alemanha e na Suíça medievais). Outros
creem atribuir suas origens aos
essénios. Eles são descritos como um
terceiro grupo que existiu para além dos
outros dois mencionados no Novo
Testamento, os hipócritas fariseus e os
materialistas saduceus. Os essénios
não são mencionados no Novo
Testamento e evitavam qualquer
referência a si próprios e aos seus
métodos de estudo e de adoração.
Jesus, de acordo com algumas
tradições cristãs esotéricas, foi um
elevado iniciado educado pelos
essénios, até aos trinta anos de idade, e
alcançou um estado muito elevado de
desenvolvimento espiritual. É possível
que a sua educação haja sido conduzida
entre os essénios nazarenos de Monte
Carmelo, uma comunidade na zona da
Galileia.

Outros creem que a existência histórica


de Cristo não é o mais importante,
embora não neguem necessariamente a
historicidade dos evangelhos, mas a
natureza alegórica da sua história não
deve ser confundida com a sua
historicidade, mas ser entendida nos
seus muitos níveis. A história de
Jesus,nome construído de forma a
igualar em guemátria o número místico
888, pode ser visto como um mito de
iniciação mística que conduz à
ressurreição espiritual ou como
representando o Daemon universal que
foi desmembrado e precisa de ser
remembrado, etc.

Uma crucificação rosacruz

Os ensinamentos ocultos Cristãos


referem que a maior fonte viva da
tradição Cristã esotérica, no decorrer do
desenvolvimento da civilização
ocidental, teve início no século XIV com
a constituição de uma irmandade
secreta de homens santos designada por
Ordem Rosa-cruz, que se expôs a si
mesma pela primeira vez na profunda
obra esotérica Fama Fraternitatis R.C.
Esta Ordem abriu a Iniciação nos
Mistérios, naquele tempo e nos séculos
que se seguiram, aos indivíduos com
maior preparação e mérito, qualidades
alcançadas por esforço dos próprios.
Por volta dessa época começa também
a idade da Alquimia, expressando o
conhecimentos oculto através de
escritos herméticos, do tipo
criptográfico, para evitar a perseguição e
o mau uso dos ensinamentos sagrados
por parte do homem. Nos seus
Manifestos do início o século XVII, a
Ordem Rosa-cruz menciona "nós
reconhecemo-nos verdadeiramente e
sinceramente professar Cristo (…)
viciamo-nos na verdadeira Filosofia,
levamos uma vida Cristã" (in Confessio
Fraternitatis, 1615) e estabelece o tempo
e o modo como viria a apresentar
publicamente ao mundo o seu
conhecimento, num esforço para trazer
uma "Reforma da Humanidade" através
de uma mais avançada fase da religião
cristã. O Cristianismo Rosacruz,
começado no início do século XX em
Monte Ecclesia relaciona-se a si próprio
com este renascimento público da
ordem.
A teosofia cristã clássica, que precede a
Sociedade Teosófica e o martinismo,
inclui alquimistas conhecidos, através
dos seus escritos, como estando ligados
ao movimento rosa-cruz. Entre os
cristãos teosofistas encontramos
homens letrados como Valentin Weigel,
Heinrich Kunrath, Johann Arndt, Johann
Georg Gitchel, Jakob Böehme, Gottfried
Arnold, Jan Baptist van Helmont, Robert
Fludd, John Pordage, Jane Leade, e
Pierre Poiret.

Mais tarde, é especialmente reconhecido


Emanuel Swedenborg porque uma igreja
seguiu os seus ensinamentos desde
1787: a New Church e a Swedenborgian
Church of North America. Martines de
Pasqually, Louis-Claude de Saint-Martin
e Jean-Baptiste Willermoz são três das
mais influentes figuras do martinismo,
que data do início do século XVII e
continua a existir até aos dias de hoje.

Outras perspectivas modernas sobre o


cristianismo esotérico incluem a Ordem
Hermética da Aurora Dourada e suas
principais ramificações, os Builders of
the Adytum, a Society of the Inner Light e
os Servants of the Light. Paul Foster
Case, W. E. Butler, Dion Fortune e Gareth
Knight em particular, são autoridades
desses ramos que contribuíram para a
literatura dedicada a um cristianismo
esotérico. Alguns dos modernos neo-
templários e neo-essénios são também
dignos de nota.

Fundamentos bíblicos
O Caminho ("Ego sum Via, Veritas et
Vita"):

Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o


Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém
pode ir até ao Pai senão por mim.
(João 14:6)

O Conhecimento Esotérico (vide


Parábola do Semeador):

Respondendo, disse-lhes: «A vós é


dado a conhecer os mistérios do Reino
do Céu, mas a eles não lhes é dado.
(Mateus 13:11)
Disse-lhes: «A vós foi dado a conhecer
os mistérios do Reino de Deus; mas
aos outros fala-se-lhes em parábolas, a
fim de que, vendo, não vejam e,
ouvindo, não entendam.» (Lucas 8:10)

A Vivência Mística (o coração):

Jesus disse, então, aos discípulos: «Se


alguém quiser vir comigo, renuncie a si
mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
(Mateus 16:24)
Depois, dirigindo-se a todos, disse: «Se
alguém quer vir após mim, negue-se a
si mesmo, tome a sua cruz, dia após
dia, e siga-me. (Lucas 9:23)
O Estudo Oculto (a mente - vide Venham
a mim as criancinhas):

e disse: «Em Verdade vos digo: Se não


voltardes a ser como as criancinhas,
não podereis entrar no Reino do Céu.
(Mateus 18:3)
Em verdade vos digo: quem não
receber o Reino de Deus como um
pequenino, não entrará nele.» (Marcos
10:15)

Escritos do século XX
"Quando se fala de esoterismo cristão,
pode tratar-se de três coisas: em
primeiro lugar, pode ser a gnose cristã,
baseada na pessoa, nos ensinamento
e dons do Cristo, beneficiando-se
ocasionalmente de conceitos
platônicos. Esta gnose crística se
manifestou em particular, apesar de
que de maneira desigual, em escritos
como os de Clemente de Alexandria,
Orígenes, Dionísio o Areopagita ,
Scotus Erigena, Mestre Eckhart,
Nicolau de Cusa, Jakob Böhme e
Angelus Silesius.

Em segundo lugar, pode se tratar do


esoterismo greco-latino incorporado ao
cristianismo: pensamos aqui acima de
tudo no hermetismo e nas iniciações de
ofício. Este esoterismo cosmológico ou
alquímico cristianizado era
essencialmente vocacional, dado que
nem uma ciência, nem uma arte podem
ser impostas a todo mundo.

Em terceiro lugar, e antes de tudo, e


deixando de lado toda consideração
histórica ou literária, podemos e
devemos entender por “esoterismo
cristão” a verdade pura e simples –
verdade metafísica e espiritual – na
medida em que ela é expressada ou
manifestada mediante os dogmas,
rituais e outras formas do cristianismo."
(Frithjof Schuon: O Esoterismo como
Princípio e como Caminho, pp. 29-30)

Os rosacruzes sustentam que nem o


judaísmo nem o "cristianismo
popular", mas sim o verdadeiro
cristianismo esotérico será a religião
mundial. (Max Heindel in Conceito
Rosacruz do Cosmos, [1] , 1909;
Fraternidade Rosacruz)
Este é o caminho da Sabedoria Divina,
da verdadeira teosofia. Ela não é,
como alguns pensam, uma versão
diluída do hinduísmo, ou do budismo,
ou do taoismo, ou de qualquer religião
particular. Ela é tão verdadeiramente
cristianismo esotérico como é
budismo esotérico, e pertence
igualmente a todas as religiões, e a
nenhuma com exclusividade. (Annie
Wood Besant in Cristianismo Esotérico
ou Os Mistérios Menores [2] , 1914;
Sociedade Teosófica)
No cristianismo, também,
especialmente no que concerne ao
seu ponto central, o Mistério do
Gólgota, nós temos de fazer uma
distinção entre concepções esotéricas
e conhecimento esotérico. Uma
contemplação esotérica do
cristianismo, acessível a todo o
mundo, está contida nos Evangelhos.
Lado a lado com esta contemplação
esotérica, sempre houve um
cristianismo esotérico para aqueles
que tinham vontade - como eu disse
antes - de preparar os seus corações e
mentes de uma forma adequada para
a recepção de um Cristianismo
esotérico. (Rudolf Steiner, Cristianismo
Esotérico e Esotérico [3] , 1922,
Sociedade Antroposófica)
Se este doutrina interior foi sempre
resguardada das massas, das quais
por um código simples foi dividida,
não é altamente provável que os
expoentes de cada aspecto da
civilização moderna—filosóficos,
éticos, religiosos, e científicos-sejam
ignorantes do verdadeiro significado
de todas as teorias e postulados em
que as suas crenças são fundadas?
Encobrem as artes e ciências que a
raça herdou de nações mais antigas
por debaixo do seu justo exterior um
mistério tão grande que só o mais
iluminado intelecto pode alcançar a
sua importância? Tal é sem dúvida o
caso. (Manly Palmer Hall, Os
Ensinamentos Secretos de Todas as
Eras [4] , 1928, Philosophical Research
Society)

Ensaios na actualidade
Frithjof Schuon: Forma e Substância
nas Religiões (S. Paulo, Sapientia,
2010).
William Stoddart: Lembrar-se num
mundo de esquecimento: Reflexões
sobre Tradição e Pós-Modernismo (S.
Paulo, Kalon, 2013).
Mateus Soares de Azevedo: Filosofia
Perene e Cristianismo: ante o desafio
da modernidade. Introdução de W.
Stoddart. (S. Paulo, Ibrasa, 2016).
Mateus Soares de Azevedo: O Livro
dos Mestres: Encontros com homens e
mulheres notáveis dos Tempos
Modernos (S. Paulo, Ibrasa, 2016).
Mateus Soares de Azevedo: Homens
de um livro só" (Rio de Janeiro, Best
Seller, 2009).
M. Soares de Azevedo: "O Sermão da
Montanha segundo a Filosofia Perene"
(Revista Interações, Faculdade
Católica de Uberlândia, 2012) [5]
Carol E. Parrish-Harra: The
Cornerstone of Esoteric Christianity
Charles Weber: Rosicrucianism and
Religion, Christianity
Jan Skogstrom: Esoteric Christianity -
What does it mean? and Some
Comparisons Between Exoteric &
Esoteric Christianity
Marie-José Clerc: Christ is the Divine
Messenger
Michael Hoffman:
Esoteric/Mystic/Experiential
Christianity
Norman D. Livergood: Esoteric
Christianity
Richard S. Kirby: The Focus of Esoteric
Futures

Ver também
Rama Mabel Collins
Coomaraswamy Cristianismo
Charles Webster místico
Leadbeater Cristianismo
Clarividência Espiritual
Helena Blavatsky Reencarnação
Igreja Católica Carma
Liberal Gnosticismo

Referências
1. Ver F. Schuon: L'Esoterisme comme
principe et comme voie, p. 29.
2. O Esoterismo como princípio e
como caminho, p.30
3. The Jesus Mysteries, Timothy Freke
& Peter Gandy, 1999
4. Mead, G. S. R. (1906), pp. 48

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Cristianismo_esotérico&oldid=58252117"

Última modificação há 6 meses por Raimundo57br

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