Deliquência Juvenil em Angola
Deliquência Juvenil em Angola
Deliquência Juvenil em Angola
Neste presente trabalho vamos abordar sobre a delinquência juvenil suas causas,
prevenções e suas consequências.
E com base as pesquisas podemos constatar que em grande parte está relacionado
com o abandono familiar, maus tratos, a falta de atenção dos familiares.
Em outros casos a influência dos grupos em que se está inserido muitas vezes
influencia os comportamentos que temos. Nem sempre as decisões ou atitudes que os
adolescentes tomam, são por vontade própria, na maioria dos casos são influenciadas pelos
amigos. Existem, também, casos em que estas decisões ou atitudes são obrigadas.
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DELINQUÊNCIA JUVENIL – DEFINIÇÃO E CONCEITO
A delinquência não se produz de forma aleatória, parte da cultura, dos valores, dos
conflitos econômicos, políticos, sociais nos quais todos nós estamos imersos. Muitos jovens
carecem de planos ou projetos de vida e são considerados incapazes de se adaptar ao meio
social e assim, aos poucos, tomam a delinquência como caminho alternativo de
comportamento.
Este fenômeno foi estudado durante décadas, sobretudo as causas que podem levar um
menor a cometer delitos, já que normalmente se trata de um fenômeno multicausal como
veremos mais adiante.
Quase todos os países contam com jurisdições específicas para tratar deste tipo de
delinquência (Juizado de Menores), assim como centros de detenção destinados unicamente a
menores de idade.
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CAUSAS DA DELINQUÊNCIA JUVENIL
Dentro das causas da delinquência juvenil podemos encontrar diversas teorias que procuram
explicar o fenômeno reunindo diferentes fatores. As teorias se dividem em:
Teorias psicobiológicas
Estas teorias sustentam que a origem do comportamento criminoso se encontra na presença de
diversos fatores genéticos, psicobiológicos e psicofisiológicos que influenciam o impulso do
indivíduo em cometer o delito tanto de forma isolada, como relacionando-se entre si. Alguns
exemplos: excesso de agressividade, estados patológicos, anomalias genéticas.
Teorias psicomorais
Presença de fatores biofisiológicos, psicológicos, sociológicos ou morais são comuns na
formação do indivíduo com uma personalidade que tem tendência à delinquência. Por exemplo,
fatores como o egocentrismo, a agressividade, a indiferença afetiva, a labilidade afetiva.
Teorias psicossociais
Estas explicações teóricas se concentram no fato da delinquência ser resultado da interação
entre diferentes estímulos individuais, sociais e situacionais. Aqueles sujeitos que carecem de
recursos pessoais adequados serão mais vulneráveis a praticar delitos quando o estímulo em
questão estiver presente.
Teorias do conflito
Nesse caso são as contradições internas das sociedades modernas que provocam o
desencadeamento do ato delituoso. A frustração, a instabilidade social da época em que vivemos
e o ressentimento diante de um futuro incerto podem provocar agressividade e condutas
criminosas.
Consequências jurídicas:
Internamento terapêutico
Assistência ao centro durante o dia
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Permanência no centro durante o fim de semana
Tratamento ambulatório
Trabalho voluntário em benefício da comunidade
Realização de tarefas socioeducativas
Convivência com outra pessoa, familiar ou grupo educativo
Perda da permissão para dirigir ou do direito de tê-la
Proibição de assumir cargos públicos
Advertências
O insolente
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Apresenta uma estrutura psicológica e um padrão comportamental condicionados por um
transtorno da função socializadora e educativa do vínculo paterno.
É o que apresenta uma maior probabilidade de reinserção social, visto que sua resiliência se
encontra estagnada, mas com possibilidades de mudança.
O tipo de violência geralmente não tem uma motivação fixa nem um padrão, é bem mais
impulsivo e instrumental e algumas vezes, sob os efeitos das drogas e do álcool. Alguns
exemplos de delito são:
O indolente
Apresenta uma estrutura psicológica e padrões comportamentais condicionados pelo transtorno
da função nutritiva, o "vínculo materno".
Mostra transtornos de apego e de empatia, os quais deterioram sua capacidade para manter
vínculos interpessoais através do tempo, além de serem incapazes de reconhecer necessidades
e sentimentos de outras pessoas. Baixo controle de impulsos, podendo alcançar altos níveis de
agressividade. A possibilidade de reabilitação é baixa, pois seus níveis de resiliência são
mínimos.
Alguns exemplos de delitos que podem cometer são:
O incorrigível
O tipo menos comum de todos. Apresenta um nível maior de reincidência violenta e geralmente
agem sozinhos. São os mais perigosos quanto à sua expressividade e potencial criminoso.
Suas possibilidades de reabilitação são escassas, já que é provável que quando eram mais novos
estes indivíduos não desenvolveram processos psicológicos associados à empatia e à resiliência.
Alguns exemplos de delitos:
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Delitos maiores e crimes
Violações em série
Sequestros com tortura
Roubo com homicídio
Homicídios em série
Canibalismo
Agressões fatais
Além das causas da delinquência juvenil, existem muitas circunstâncias que podem favorecê-la
e mantê-la, ou o oposto. A seguir veremos estes fatores:
Fatores de risco
Encontramos, por um lado, os fatores de risco. Estes podem afetar de forma negativa no
desenvolvimento do comportamento dos jovens, podendo dar lugar a situações de maior tensão,
de falta de controle emocional, condutas criminais.
Fatores familiares: estresse familiar, abuso, negligência, estilo parental hostil, crítico e
punitivo.
Fatores de proteção
Por outro lado, aparecem os fatores de proteção, que são todas aquelas variáveis que atenuam o
efeito dos fatores de risco presentes nos indivíduos, se encarregando de diminuir a
probabilidade de desenvolver os problemas já mencionados.
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COMO PREVENIR A DELINQUÊNCIA JUVENIL
Os profissionais também enfatizam que a forma de prevenção mais adequada não é a primária, a
partir de um nível mais geral, mas sim a secundária e a terciária, porque permitem ver mudanças
diretas nas pessoas menores de idade. Por outro lado, a intervenção primária deve ser constante
no tempo para pode gerar algum tipo de resultado.
Fatores importantes a ter em conta para a prevenção por parte dos indivíduos: o controle de
impulsos e o nível de autoimagem e autoavaliação.
2.Investir em educação
4.Bolsa Formação
5.Apoiar a família
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AGRADECIMENTO
Primeiramente agradecemos a Deus por nos ter dado a vida, agradecemos ao professor
por nos ter dado a oportunidade de fazer este presente trabalho para que podessimos adiquirir
mais conhecimento sobre o tema. Também agradecemos aos nossos pais pelo incentivo que
deram para podermos terminar este trabalho e pela ajuda financeira, e também agradecemos à
nos mesmos pelo nosso esforço.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/24460/1/Tese %28delinqu%C3%AAncia_juvenil
%29.pdf https://pt.wikipedia.org/wiki/Delinqu%C3%AAncia_juvenil
https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3362/3/T_21283.pdf
https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/2651/1/WESLEY_Tese final_MAR%C3%87O_16.pdf
http://tpa.sapo.ao/noticias/sociedade/principal-causa-de-deliquencia-juvenil-e-o-desemprego
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