O documento discute como a pornografia afeta negativamente a habilidade dos homens em serem bons amantes. A pornografia ensina práticas sexuais que não agradam às mulheres e condiciona os homens a se excitarem com o sofrimento feminino. Isso prejudica as relações sexuais reais e pode levar as mulheres à disfunção sexual.
O documento discute como a pornografia afeta negativamente a habilidade dos homens em serem bons amantes. A pornografia ensina práticas sexuais que não agradam às mulheres e condiciona os homens a se excitarem com o sofrimento feminino. Isso prejudica as relações sexuais reais e pode levar as mulheres à disfunção sexual.
O documento discute como a pornografia afeta negativamente a habilidade dos homens em serem bons amantes. A pornografia ensina práticas sexuais que não agradam às mulheres e condiciona os homens a se excitarem com o sofrimento feminino. Isso prejudica as relações sexuais reais e pode levar as mulheres à disfunção sexual.
O documento discute como a pornografia afeta negativamente a habilidade dos homens em serem bons amantes. A pornografia ensina práticas sexuais que não agradam às mulheres e condiciona os homens a se excitarem com o sofrimento feminino. Isso prejudica as relações sexuais reais e pode levar as mulheres à disfunção sexual.
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Pornografia Torna os Homens
Péssimos na Cama
Oct 8, 2019 · 11 min read
O que excita as mulheres? Bom, eles não mostram isso no
Red Tube. “Eu odeio pornografia. Eu não a odeio porque ela é imoral, ou porque ela frequentemente explora gostos “incomuns”, ou porque ela revelou um lado bestial nos humanos que nós fingimos não estar lá. Eu odeio pornografia porque fazer sexo com um homem que já assistiu muito dela é a pior coisa. A pior coisa. Pelo bem de suas futuras parceiras (ou parceiros), vá com calma nesse pornô. Muitos homens jovens assistem hoje pornografia muito mais do que eles farão sexo com outros seres humanos. Suas crenças sobre a pornografia virão do pornô e não de interações reais com seres humanos reais. E os humanos reais que eventualmente fazem sexo sofrerão com isso. A maior parte da pornografia é sobre assistir mulheres fingindo gostarem de atos sexuais que são desprazerosos pra elas. Não precisava ser assim, mas é. Homens que assistem esse conteúdo estão praticamente sendo ensinados práticas sexuais que, no melhor dos casos, não vão funcionar na vida real. Porque isso importa? Bom, se você tem 18 anos e é virgem, as únicas coisas que você estará aprendendo são coisas que vão deixar suas parceiras miseráveis. Pior que isso, no entanto, é que os homens estão ficando acostumados a ver mulheres fingindo estarem excitadas. Ser bom na cama, fundamentalmente, é sobre ser capaz de ler a outra pessoa, e os homens estão aprendendo com dicas falsas. Humanos são bastante sofisticados em ler as expressões emocionais de outros seres humanos. Podemos dizer quando alguém está mostrando um sorriso falso, porque existem certos músculos involuntários que só podem ser ativados quando alguém está genuinamente sorrindo. Similarmente, podemos dizer quando alguém está triste, ou sentindo dor. Mas as atrizes pornô não estão genuinamente sentindo prazer. Na verdade, elas frequentemente estão com dor. Coloque isso na sua cabeça. A ex atriz pornô Shelly Lubben descreve a filmagem do pornô: Pra acrescentar no processo de deixar sua mente dormente, as mulheres nunca são capazes de sentir algum prazer real, e nem poderiam — é uma atuação, há muitos cortes durante as cenas. No fundo os diretores sempre gritam “corta!”, e o fluxo das ações é interrompido para que possam pegar um enquadramento melhor, ajustar a luz ou limpar fluidos corporais. Os pornógrafos repetidamente param as cenas e pede para que os atores “congelem” a cena em uma posição durante atos sexuais bastante extremos, o que causa bastante dor física e emocional para as atrizes. Eu falo de experiência pessoal quando digo que no meio de uma cena de pornografia hardcore com vários atores ao mesmo tempo ditos para “congelar” em posição por vários minutos quando a iluminação ou as câmeras são ajustadas é algo extremamente doloroso e degradante. É também muito humilhante quando as cenas são cortadas para que limpem fluidos corporais como sêmen, fezes e sangue. -Shelly Lubben em uma descrição da filmagem de pornografia. Então, os homens se tornam condicionados a assistirem mulheres em dor fingindo estar gostando do “sexo”. Quão boa atriz é sua atriz pornô na média? Será que boa ou “profissional” o suficiente para cobrir todas as dicas sutis que seu corpo dá que ela está sentindo dores ou passando por uma experiência degradante? Boa o suficiente para fingir um prazer sexual de forma genuína? Eu suspeito que não. Isso significa que o homem jovem na média está começando pior que zero quando falamos de sexo real, com mulheres reais. Se ele está fazendo sexo com uma garota, e seu corpo está demonstrando que ela está sentindo dores, (através de suas expressões faciais, ou os sons que ela faz), ele vai pensar que é assim que sexo deveria ser porque foi isso que ele viu e aprendeu na pornografia. Se ela estiver verdadeiramente excitada, ele não vai saber identificar isso, porque ele assistiu a tantas e tantas mulheres fingindo estarem excitadas que sua habilidade de identificar excitação sexual genuína e prazer genuíno foi arruinada. E eu estou falando no melhor dos casos om a pornografia. Se esse cara assistiu vídeos onde as mulheres estavam no mínimo fingindo estarem gostando daquilo. Pornografia mais sadística ensinará pior — ensinará os homens a derivarem prazer do ato de causar dor à mulher — e eu nem estou falando sobre BDSM. Eu estou falando sobre pornografia “leve” onde os homens penetram as mulheres de maneira que as machuca, propositalmente. Jenna Jameson descreve uma de suas cenas mais “épicas” no pornô com TT Boy em sua autobiografia (ALERTA DE GATILHO): Nós corremos pelas preliminares — alguns beijos e um pouco de sexo oral — e depois o inferno foi solto. Ele me atingiu tão rápido e forte que eu precisei de cada pedaço do meu autocontrole para manter meu foco e continuar no clima…. Eu podia sentir minhas coxas se ferindo contra as dele. Então de repente tudo parou. Ele tirou e ejaculou direto dentro da minha boca. Eu não estava esperando que ele chegasse lá tão depressa. “Isso é tudo?”, eu perguntei. “Não”, ele disse. Ele pegou meu quadril e me ajudou a subir no seu colo e começou a bater meu corpo contra sua pélvis, me penetrando. Eu estava bastante em forma física e tinha um bom cárdio, mas ele se movia com tanta força e velocidade que minha cabeça ficou leve, e eu estava perdendo o fôlego. Eu senti como se minhas entranhas fossem sair pra fora. E então, finalmente, ele ejaculou — de novo. “Isso é tudo?”, eu perguntei. “Não”, ele grunhiu. E ele me penetrou novamente. O cara era uma máquina. Não tinha intervalo. Seu foco nunca diminuía. Sua intensidade nunca falhava. Ele me jogava violentamente de posição em posição, e ejaculava cada vez. Eu estava em choque. Eu nunca tinha transado daquela forma minha vida inteira. Eu não podia esperar que ele terminasse. Eu estava começando a ficar ferida pra valer. Finalmente, depois de quatro ejaculações, ele disse, “Espera. Eu preciso comer alguma coisa”. “Já terminamos?”, eu me ousei perguntar. “Nem perto”, ele disse. Eu não achava que podia aguentar mais daquilo, mas mantive minha boca fechada. Ia ver o que ele faria a seguir. Ele saiu de perto, devorou três latas de atum, e voltou ainda com uma ereção enorme. Dentro de minutos, ele estava novamente batendo, me penetrando de forma violenta, em todas as posições que eu poderia imaginar ou não, até que finalmente, com uma última ejaculação climática, ele terminou. O tempo havia passado: 156 minutos…. Eu literalmente manquei para fora do set, lambendo minhas feridas…. -Jenna Jameson, How to Make Love Like a Porn Star: A Cautionary Tale Obviamente, o “prazer” de TT Boy era o centro da cena. Ele ejaculou — o quê? — 5 vezes? E dela era esperado que só estivesse ali e aguentasse a dor. E isso é normal, coisa padrão na pornografia. Esse é o tipo de pornografia que os jovens estarão consumindo em quantidades inimagináveis. ESSE é o tipo de pornografia com o qual uma geração vai crescer e modelar suas vidas privadas. Porque alguma mulher alguma vez iria querer que isso fosse feito com ela? Mesmo Jenna Jameson, que romantiza muito do pornô do qual participou, admitiu, “Eu não podia esperar que ele terminasse. Estava começando a ficar realmente machucada”. Eu quase exitei em postar essa citação, porque eu tenho certeza que algumas pessoas vão lê-la e pensar, “isso parece excitante”. Claro — Jameson é uma estrela pornô, e ela quer sempre se apresentar como sexy em sua autobiografia e então ela vai escrever as coisas de uma maneira que sabe que vai excitar as pessoas. Mas, de certa forma, isso meio que prova meu ponto. Uma mulher sofrendo uma quantidade considerável de dor parece um relato sexy para uma grande quantidade de pessoas. E, tudo bem, algumas mulheres gostam de sexo mais violento, e ela podem ir fazer sexo violento ou doloroso à vontade. Não vou entrar no mérito dos motivos. Mas eu tenho bastante segurança que a maior parte das mulheres não gosta de sexo doloroso. Ou, talvez elas romantizem a ideia dele, de novo, não vou entrar nos porquês, mas quando suas vaginas estão de fato sendo queimadas até a carne, elas se dão conta de que se sentem miseráveis. Nós idealizamos mulheres em dor como a epítome do sexo “hardcore” e depois nos perguntamos o porquê de quase metade das mulheres sofrerem de disfunção sexual feminina. Nós criamos pornografia que molda e então atende ao prazer masculino enquanto erotizamos o sofrimento das mulheres, e depois filosofamos sobre a baixa libido das mulheres. Homens aprenderam a se excitar com o sofrimento feminino, e mulheres esperam se sentirem excitadas por seu próprio sofrimento. Mas, sofrer é uma droga, e muitas mulheres eventualmente decidem que elas preferem não fazer sexo do que sofrer sempre que fazem. E então, quando seus relacionamentos sofrem de uma anorexia sexual, o conselho oferecido às mulheres com suas baixas libidos é usualmente conselhos sobre como agradar aos homens. Joan Sewell, em seu livro “I’d Rater Eat Chocolate” (ou “Eu Prefiro Comer Chocolate, t.l.), descreve um livro da ‘especialista em relacionamentos’ Myreah Moore chamado “Date Like Man”, ou “Namore Como Homens”: Nele há uma sessão com o ousado título “Como fazer sexo como um homem”. Mas, muito curiosamente, a maior parte do capítulo fala sobre o que os homens querem sexualmente, não as mulheres. Aqui estão alguns subtítulos: Homens gostam de sexo oral Conheça o Mr. Feliz Beije-o, Lamba-o, Aperte-o, Provoque-o Garganta profunda Homens gostam de mulheres que engolem Homens gostam de pornografia Homens gostam de lingerie Homens gostam de linguagem obscena Homens gostam de mulheres que aumentam o volume Homens gostam de mulheres flexíveis Homens gostam de lésbicas (essa sempre me pega) .. -I’d Rather Eat Chocolate: Learning to Love My Low Libido by Joan Sewell Quando eu penso sobre querer fazer sexo como um homem, eu penso sobre querer gostar de fazer sexo com um abandono imprudente de todo o resto, como fazem os homens. Devotar toda a minha energia para agradar um parceiro masculino sob o custo do meu próprio prazer não é fazer sexo como um homem. É fazer sexo como os homens gostam. Infelizmente. Pensamos em todas essas ‘curas’ pra baixa libidos das mulheres — pílulas ou cremes de testosterona, fazer com que os maridos ajudem na limpeza (?) — mas nenhuma dessas curas é sobre de fato fazer mais coisas que excitam as mulheres. Nenhuma delas é explorar a parte erótica sob a perspectiva das mulheres e seus corpos. Ninguém nunca olha para as raízes do desejo feminino, e o porquê de tantas de nós nos sermos cortadas dele. Como diz Vera Mass em Facing The Complexities of Women’s Sexual Desire: ..Livros que, enquanto afirmam a importância do sexo para as mulheres e prometem providenciar um guia para mulheres ansiosas por seus ‘eus’ sexuais…. devotaram apenas por volta de 6% do volume para a discussão sobre o tópico de desejo sexual feminino. -Facing the Complexities of Women’s Sexual Desire by Vera S Maass Todos as dicas sexuais por aí geralmente tendem a circular de volta para a mesma coisa: Como as mulheres podem ficar mais confortáveis fazendo o que os homens gostam? Até mesmo mulheres relatando seu próprio prazer virou uma coisa suspeita, pois em algum ponto do caminho, essas mulheres entenderam o que os homens gostam se elas fingirem estar excitadas. Então, agora temos todas essas mulheres primeiramente clamando amar sexo, e amarem transarem de mais de 5 formas antes do final de semana, mas três anos dentro de seu casamento elas já estão se sentindo como se quiserem dizer “não encoste em mim”. E os homens estão todos confusos, como se dissessem, “Ah meu Deus, ela fingiu estar gostando do sexo, mas quando eu me casei com ela ela virou celibatária! Ela me enganou!”, mas qualquer homem que esteja atento não ficaria confuso com isso de maneira alguma. Se uma mulher é constantemente fácil de agradar, se ela não requere nenhum esforço, se ela sempre quer fazer o que você quer fazer, se ela nunca faz pedidos ou se abre sobre seus desejos e suas próprias fantasias, amigo, ela está fingindo. Aparentemente, 80% das mulheres fingem orgasmos na metade do tempo durante o sexo. Metade do tempo. 80%! E claro, os homens não conseguem saber, porque tanto do ‘sexo’ ao qual eles foram expostos envolveu os gemidos insinceros de atrizes pornô. Os pesquisadores descobriram que as mulheres são frequentemente mais silenciosas quando elas estão realmente sentindo prazer, como durante o sexo oral ou nas preliminares. Elas fazem os barulhos mais eróticos quando o sexo começa a ficar desconfortável ou quando elas ficam entediadas. Elas também começam a fazer mais barulho quando sentem que seus parceiros estão prestes a chegar ao clímax — para dar uma guinada na autoestima deles, muitas reportaram. -CBS News Eu nunca finjo orgasmos, e fazer sexo com homens que estão condicionados com a pornografia e precisar fingir orgasmos é uma droga. Eu sou como, a perpétua portadora de más notícias. Não, eu não cheguei lá ainda. Desculpe, eu preciso de mais atenção. Mais tempo. Mais preliminares. Me desculpe, mas tudo que você aprendeu sobre sexo está errado. A cultura da pornografia deturpou o prazer feminino pra que ele seja apenas mais uma coisa que as mulheres fazem para o benefício dos homens. E é por isso que eu já me cansei do feminismo ‘sex-positive’. Sexo pode ser divertido, e o prazer pode estar sendo bom pra você, mas, na minha experiência, muito poucas mulheres são realmente aventureiras o suficiente para saírem em uma busca real do seu próprio prazer genuíno. Muitas mulheres parecem ser sexualmente bem resolvidas pois essa é uma maneira de atrair homens, mas a melhor estratégia para atrair homens realmente é fingir que tudo que os excita também te excita. O feminismo da positividade sexual, enquanto bom na teoria, frequentemente se torna outra maneira de justificar o oferecimento do prazer masculino apenas. A maior parte das mulheres, eu acho, se prendem em uma rotina ao redor do prazer dos homens porque parece mais seguro alimentar os prazeres de outra pessoa do que parece se abrir a respeito de si mesma. Se você não está realmente recebendo prazer no sexo, você é a pessoa no poder; seu parceiro sempre vai te querer mais do que você o quer. Isso pode te dar algum nível de controle. E, universalmente, enquanto as mulheres podem não ser aquelas que estão aproveitando o sexo, elas de fato parecem ser aquelas que o controlam. Manter um controle seguro sobre o sexo provavelmente era a forma como as mulheres negociavam pelas coisas que elas precisavam quando perceberam que elas dependiam de seus parceiros para a sobrevivência. Mas, essa forma de controle do sexo veio com um custo; isso custou seu prazer. De qualquer forma, nós agora agimos como se esse fosse o estado normal das coisas; as mulheres têm uma energia sexual menor que os homens por causa da testosterona e é isso! Mas, francamente, eu fico até surpresa que as mulheres tenham uma energia sexual tão grande como temos, dado quão pouco da nossa cultura é devotada a apelar para o desejo e vontades femininas. Nós somos bombardeadas de frases como “a aparência não importa para as mulheres”, o que eu só posso responder com um HAHAHA. É, a aparência não importa quando as mulheres não estão esperando conseguir nenhum prazer sexual real nunca fora de um relacionamento. O que muitas não estão. Mas se você quer realmente atrais mulheres, por motivos que não sejam algo como o que há dentro da sua carteira, cuide sim de sua aparência. O cara mediano coloca a expectativa tão baixa nesse sentido que, francamente, você provavelmente não precisa fazer um esforço descomunal para ser bem atraente. E, mesmo que você não fique um galã, ter uma aparência bem cuidada, mostrado que você se importa e se cuida, é bom o suficiente. Além de tudo, é um sinal de que você dá valor a atração física que a mulher tem por você. Então, o que fazemos sobre isso tudo? Eu não tenho a menor ideia. Seriamente, essa situação está tão bagunçada que a melhor coisa que eu pude pensar em fazer, por mim mesma, particularmente , foi não fazer sexo com homens durante 5 anos. Mas, no geral, eu acho que pra começar, precisamos entender quando falamos sobre o que as mulheres gostam no sexo, nós estamos perpetuando muito mais mentiras que verdades. A sociedade, ou você, precisa reaprender do que as mulheres gostam, genuinamente, de mulheres reais e com diálogos sinceros. Ignorem as mídias, e IGNORE O PORNÔ. Ignore qualquer um tentando te vender alguma coisa ou te tornar um cliente. E passe mais tempo observando e vivendo a vida real. Texto traduzido livremente por mim ❤ Nina Cenni. Siga e divulgue a Recuse A Clicar! Link para o texto original. Recuse A Clicar
Prevenção e combate aos danos devastadores da pornografia …