UFCD 7851 Trabalho - Debora Araujo

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Trabalho de Avaliação 1

UFCD 7851 - Aprovisionamento, Logística e Gestão de Stocks

Formanda: Débora Lima Rodrigues Araujo


Formadora: Sara Renata Silva Vieira

INTRODUÇÃO

O aprovisionamento pode ou não incluir a atuação de compra, de material e de


encomenda dos stocks, na receção e armazenamento dos produtos, etc.

Atualmente, o aprovisionamento, com a sua subcomponente compras, é considerado


um setor fulcral da atividade comercial, sendo, quase sempre, decisivo relativamente
aos resultados finais, uma vez que é sempre fácil vender bem o que foi comprado.

As ligações funcionais do aprovisionamento com os outros departamentos ou setores


da empresa, são variadas e, quando eficazes otimizam a rentabilidade da empresa.

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APROVISIONAMENTO

Conceito: O "Aprovisionamento”, por si só, representa geralmente a maior despesa


das empresas, é de esperar que seja uma área muito pressionada em termos de
eficiência e eficácia.

É uma área em evolução dentro das empresas, com cada vez mais responsabilidades,
pois o que antes se chamava simplesmente “aprovisionamento", hoje apresenta
nomes como: sourcing, supply manegement, etc.

A par desta “mudança” de nome, verifica-se um crescente reconhecimento da


importância das atividades de “aprovisionamentos" no sucesso da empresa.

Vantagens: Gerar diferenciação face à concorrência, através de uma seleção


criteriosa de fornecedores qualificados que assegurem a qualidade dos fornecimentos
e serviços prestados.

Desvantagens: Reduzir os custos e os prazos de entrega dos produtos (bens tangíveis


e serviços) fornecidos através de contratação adequada, de gestão económica dos
stocks, de armazenagem e expedição convenientes.

Métodos de Valorização: Visto a necessidade emergente de evoluir o


departamento do aprovisionamento, as empresas começaram a procurar hipóteses e
opções para melhorar o desempenho do aprovisionamento. A gestão do
aprovisionamento ganhou uma nova denominação:

 Análise da satisfação dos requisitos


 Criação de novas soluções
 Inovação em base do tempo
 Preparação para inovação
 Aumento da receita
 Melhoria de custos

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GESTÃO DE STOCKS

A Gestão de Stocks assume nas empresas modernas um papel fundamental, sendo


uma das ferramentas mais importantes ao dispor da gestão para maximizar os seus
resultados líquidos. A manutenção de um nível adequado de stockagem e um desafio
que é colocado aos gestores, já que é necessário minimizar os custos de stockagem,
não pondo em risco á operacionalidade de toda a logística das empresas.

A gestão de stocks é dito de forma simplificada, o conjunto de ações que visa manter o
stock ao mais baixo nível em termos quantitativos e de custo, garantindo
simultaneamente o fornecimento regular da empresa e a melhor execução das tarefas
de aprovisionamento e armazenagem.

Assim, a gestão de stocks tem como objetivo definir quais os produtos a encomendar,
qual a altura em que devem ser encomendados e em que quantidade.

Conceito de Gestão de Stocks

É um Conjunto de operações que permite, após conhecer a evolução dos stocks


que se verificou na empresa, formular previsões destes e tomar decisões de quanto
é, quando encomendar na finalidade de conseguir a melhor qualidade de serviço ao
mínimo de custo.

Traz o objetivo de envolver a determinação de três decisões principais: Que é o que


comprar, quanto comprar e quando comprar.

Conceito de Stocks

Stocks, consiste em todos os bens e materiais que são armazenados por uma
determinada organização para serem consumidos, utilizados no futuro.

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Um stock é um conjunto de artigos que esperam uma utilização mais ou menos
próxima. Assim, tanto Stock a mercadoria existente num espaço de venda como a
que existe num armazém ou como a que tem na despensa de nossas casas.

DIFERENTES TIPOS DE PROCURA QUE ESTÃO NO STOCK

A fase do ciclo de vida do produto e consoante a incidência de variáveis que a afetam


diretamente, pode apresentar diferentes tipos, de procura.

Quanto à incidência da procura no ciclo de vida do produto:

Procura aleatória: quando as vendas são dispersas no tempo e nos pontos de venda,
não se podendo encontrar qualquer modelo estatístico que as reproduza.

Procura uniforme: quando já é possível definir um modelo estatístico que mostre a


evolução das vendas no tempo. Neste tipo de procura pode distinguir-se três
categorias:

 Tendência crescente: as vendas encontram-se em ascensão progressiva,


característica de um produto em fase de crescimento do seu ciclo de vida;
 Tendência constante: as vendas encontram-se estabilizadas, com pequenas
oscilações, o que permite prever o seu comportamento temporal com elevada
fiabilidade,
 Tendência decrescente - as vendas encontram-se em queda nítida, o que
identifica claramente a fase de declínio de um produto.

Quanto às variáveis exógenas:

Procura sazonal: se o produto tem maiores vendas em determinadas épocas do ano.


Estas vendas anormais na realidade são cíclicas, mantendo-se ocasionais e fracas fora
da época alta.

Procura decorrente: resulta da aplicação de um factor de correcção a uma procura


bem caracterizada, transformando-a na procura pretendida.

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TIPOS DE STOCKS

Stock normal

O stock normal agrupa todos os artigos consumidos de modo mais ou menos


regular. Este divide-se em stocks ativos e stocks de reserva.

 Stock ativo: artigo que no armazém ocupam o espaço dos equipamentos


de arrumação (estantes, caixas, etc.) de onde são retirados para satisfação imediata
das necessidades correntes dos utilizadores.
 Stock de reserva: constitui as existências do stock normal que não tem no
local destinado ao stock ativo.

Stock de segurança

O stock de segurança (ou de proteção): parte do stock global destinado a tentar


prevenir ruturas de material, provenientes de:

 Eventuais excessos de consumo em relação aos previstos;


 Aumentos de prazo de entrega em relação aos que tinham sido acordados;
 Rejeições de material na sua receção;
 Falta de material por deterioração, roubos, etc.

Stock afetado

O stock afetado é parte do stock global que se encontra destinado a fins específicos.
Quando um artigo, embora constitua consumo de vários serviços, é fundamental
para o consumo de um deles e está a escassear, por vezes reserva-se parte do seu
quantitativo retirando-a do stock normal onde fisicamente se encontra.

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Stock global

O Stock global é toda a existência física de determinado artigo num dado momento,
que é igual à soma dos stocks: normal, de segurança e afetado.

Outros tipos de stocks

 Stock máximo – valor máximo atingido pelo stock normal.


 Stock médio – valor médio das existências em determinado período de tempo.
Stock máximo – valor máximo atingido pelo stock normal.
 Stock mínimo – valor mínimo atingido pelo stock normal. Este stock é
calculado para determinados materiais, que se destinam a garantir a existência de
uma quantidade mínima.

CLASSIFICAÇÃO DE STOCKS

No que se refere à sua posição em relação ao processo produtivo, os stocks


podem classificar-se:

Produtos de comercialização: produtos adquiridos aos fornecedores destinados à


venda.

Produtos de consumo: produtos adquiridos aos fornecedores para consumo interno


da organização.

Matérias-primas ou componentes: artigos que se incorporam no produto final.

Materiais auxiliares: materiais que se destinam à fabricação mas que não se


incorporam na produção.

Materiais de conservação: peças e acessórios, ferramentas, embalagens.

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Produtos finais: (produto acabado).

Baseado na sua utilidade, os stocks podem ainda ser colocados numa destas
categorias:

 Stock em lotes - constitui o stock adquirido no sentido de antecipar as


exigências, nesse sentido, é feita uma encomenda em lotes numa quantidade maior do
que o necessário;
 Stock de segurança - é o stock destinado a fazer face a incertezas tanto do
ponto de vista do fornecimento como das vendas;
 Stock sazonal - trata-se do stock constituído para afrontar picos de procura
sazonais, ou ruturas na capacidade produtiva.
 Stock em trânsito - são artigos armazenados com vista a entrarem no processo
produtivo;
 Stock de desacoplamento - trata-se do stock acumulado entre atividade da
produção ou em fases dependentes.

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CONCLUSÃO

Embora se confundam muitas vezes, compras e aprovisionamento não são sinónimos.


Na realidade, compras refere-se a um conjunto de atuações iniciadas pela identificação
de uma necessidade e compreendem, normalmente a seleção de um ou mais
fornecedores, negociação de preço e de restantes condições de venda. Por outro lado,
o aprovisionamento pode ou não incluir a atuação de compra, de material e de
encomenda dos stocks, na receção e armazenamento dos produtos, etc.

O aprovisionamento gere todo o ciclo entre empresa e fornecedores e os produtos a


adquirir, este conceito está relacionado com a logística de entrada. Designa-se como
aprovisionamento o processo que vai desde a entrada até ao momento da produção.

Desde a deteção da necessidade que origina um processo de compra, até à receção da


mercadoria, toda a operação decorre numa sucessão de etapas que têm que ser
percorridas, quer sejam simples, ou extensas.

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BIBLIOGRAFIA

Relatorio_Estagio_Rita_Pereira_2009.pdf (uc.pt).

Downloads - Economia/Fiscalidade/Contabilidade/Banca e Seguros - Manual De


Aprovisionamento, logística e Gestão de stocks (forma-te.com).

Downloads - Marketing/Publicidade/Vendas/Comércio - Gestão de stocks - introdução


(forma-te.com).

introducao_ao_aprovisionamento_e_gestao_de_stocks_formando.pdf.

Logística/Gestão do aprovisionamento/Funções do aprovisionamento - Wikilivros


(wikibooks.org).

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