O documento discute os objetivos e princípios da auditoria e controlo interno nas organizações. A auditoria visa verificar as contas e garantir que as demonstrações financeiras refletem fielmente a situação financeira da empresa. Um bom sistema de controlo interno pode prevenir erros e fraudes e assegurar que os objetivos da organização são cumpridos de forma eficiente.
O documento discute os objetivos e princípios da auditoria e controlo interno nas organizações. A auditoria visa verificar as contas e garantir que as demonstrações financeiras refletem fielmente a situação financeira da empresa. Um bom sistema de controlo interno pode prevenir erros e fraudes e assegurar que os objetivos da organização são cumpridos de forma eficiente.
O documento discute os objetivos e princípios da auditoria e controlo interno nas organizações. A auditoria visa verificar as contas e garantir que as demonstrações financeiras refletem fielmente a situação financeira da empresa. Um bom sistema de controlo interno pode prevenir erros e fraudes e assegurar que os objetivos da organização são cumpridos de forma eficiente.
O documento discute os objetivos e princípios da auditoria e controlo interno nas organizações. A auditoria visa verificar as contas e garantir que as demonstrações financeiras refletem fielmente a situação financeira da empresa. Um bom sistema de controlo interno pode prevenir erros e fraudes e assegurar que os objetivos da organização são cumpridos de forma eficiente.
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A UFCD - Auditoria e Controlo Interno, permitiu-me alargar e reforçar os meus
conhecimentos sobre estes conteúdos, e cujos objetivos centraram-se no
aplicar os princípios de auditoria que permitam a verificação das contas e o controlo interno das organizações. Assim, e de uma forma geral os conteúdos dados vão de encontro a uma série de tópicos teóricos/práticos/técnicos descritos no referencial. Não pretendendo abordar nesta reflexão uma dissertação exaustiva sobre estes conteúdos, referindo apenas as razões porque levam as organizações a adotar sistemas de auditoria e de controlo interno. Independentemente das razões da auditoria, quer sejam esta de cariz legal (auditoria à entidade imposta por lei (revisão legal de empresas), auditoria externa (o auditor não é empregado da entidade), auditoria interna (o auditor integra os quadros de pessoal da entidade) ou ainda a auditoria voluntária ou convencionada (a auditoria à entidade é realizada por vontade das partes a auditar e os auditores - auditoria contratada por uma sociedade por quotas que não esteja sujeita a revisão legal), será sempre uma atividade independente e de assessoria da administração com uma avaliação formal e detalhada das demonstrações financeiras, de sistemas financeiros, registos, transações e operações de uma entidade ou de um projeto de uma empresa. É efetuada por contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registos e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração. Estas auditorias são apresentadas aos utentes da informação como certificados de saúde financeira. Como principal preocupação de um auditor, é verificar se a contabilidade dá uma imagem correta e fiel dos negócios da empresa. Como os orçamentos anunciam as metas de desempenho financeiro, uma auditoria procura responder a dois tipos de questões: - Se o atual desempenho financeiro da empresa vai ao encontro às metas definidas no orçamento definido pela administração? - Se as demonstrações financeiras são corretas, e refletem verdade ira mente a situação financeira da empresa, e foram construídas de acordo com as normas internacionais da contabilidade e auditoria. Para tal, um auditor quer seja interno ou externo á organização, tem de ter um grande conhecimento técnico e formação contínua, independência imparcialidade, soberania, comportamento ético, sigilo e descriminação, objetividade, cautela e zelo profissional. Como avaliação final, o auditor far-se-á munir de um relatório que é feito depois de todas as avaliações, exames, observações e outros. Neste relatório emite um parecer da situação da empresa, destacando todos os erros ou situações que pensa que devem ser alteradas. Originalmente a auditoria apontava para descoberta de erros e fraudes nas contas das empresas. No entanto, e atualmente os novos desafios empresariais são a ênfase no risco, na deteção de erro, de fraudes, nas falhas operacionais. Deste modo a finalidade primordial da auditoria é dar uma opinião sobre as demonstrações financeiras das empresas para ver se estas apresentam de forma verdadeira e apropriada a sua posição financeira e os resultados das operações e adicionalmente, contribuir para a eficiência operacional da empresa. Se uma empresa tiver um bom sistema de controlo interno consegue prevenir e controlar os erros, fraudes e falhas operacionais, criando condições para dissuadir as pessoas de os praticar. Mesmo que estes desvios aconteçam, a sua localização e apuramento processar-se-ão com maior rapidez e a tempo de identificar e punir os responsáveis. É importante assegurar uma correta organização dos serviços e correspondente segregação de funções a par da criação de condições atrativas de trabalho, seleção e formação dos recursos humanos, que assegurem não apenas elevados níveis de desempenho, mas também padrões de índole ético-moral que marquem de forma positiva o clima de trabalho na empresa e as suas relações com terceiros. Este controlo interno é um conjunto de ações sequenciais levadas a cabo pela administração, estabelecendo metas de desempenho, medir e avaliar esse desempenho e tomar medidas corretivas quando necessário. É indispensável a qualquer tipo de planeamento, pois, a administração precisa de saber se os objetivos estão a ser cumpridos de modo a fazer o uso mais racional dos recursos que são escassos. Qualquer que seja o planeamento, estratégico, tático ou operacional, são definidos para todos os níveis da organização, pelo que e como princípios gerais de controlo interno a organização definirá em organigrama a adequada distribuição de autoridade e responsabilidade de forma que cada funcionário conheça os limites das suas obrigações e direitos. A descrição de funções deve assegurar os cumprimentos integrais das tarefas de cada unidade de funcionamento sem gerar equívocos. Deve existir um conjunto de normas e procedimentos que garanta um controlo razoável não só sobre os ativos e passivos mas também sobre os gastos e os rendimentos. Alem disso, cada operação deve ser controlada por pessoas diferentes das que intervieram na sua realização ou registo. Como exemplo, temos o caso das reconciliações bancárias que não devem ser realizadas pela tesouraria. A competência do pessoal deve possuir as habilitações literárias e técnicas adequadas às funções que desempenham. Deverá ser rotina a rotação de funcionários já que diminui a oportunidade de fraudes, de erros de forma e permite o aparecimento de novas formas de abordar os problemas. O registo metódico dos factos ocorridos, cumprindo as regras contabilísticas e acompanhados de comprovativos ou documentos justificativos numerados de forma sequencial tornando possível controlar os documentos que se inutilizem ou anulem. Da experiencia na implementação de sistemas de controlo interno estão já identificadas áreas onde frequentemente poderá haver falhas, sendo: • Em termos de registos administrativos e contabilísticos - Nem todos os documentos estão assinados e identificados de forma legível pelos responsáveis, mencionando a categoria e a qualidade em que o fazem; - Há documentos sem numeração sequencial, classificação, registo e arquivo; - Registos de um serviço organizados de forma a estarem vedados a funcionários de outros serviços; - Ficheiros informáticos nem sempre guardados em local seguro e protegidos contra risco de incêndio. • Em termos de meios financeiros líquidos - Existência em caixa de grandes quantidades de dinheiro face às necessidades diárias, aumentando os riscos para o responsável; - Receitas cobradas diariamente pelos diferentes serviços não são depositados diariamente; - As reconciliações bancarias não são feitas mensalmente, nem em dia surpresa e por funcionários que não estejam ligados a tesouraria; • Em termos dos inventários - Inexistência de um local para receção das compras diferente do serviço de compras onde devem ser conferidas fisicamente, em qualidade e qualidade; - Raramente, o local de armazenagem é um único espaço, com uma única entrada e um único responsável; - O registo das fichas de stocks é feito pela mesma pessoa que controla e manuseia fisicamente as existências em armazém; - Durante o período de tributação raramente são feitos inventários periódicos e parciais, não se procedendo, consequentemente, à respetiva regularização. • Em termos de ativos fixos tangíveis - Dificuldade em manter um inventário atualizado; - Raramente a verificação física parcial confere com as fichas de imobilizado, quer porque o bem foi abatido ou mudou de lugar ou está avariado; - Nem sempre o valor dos seguros esta atualizado, de forma a ter o grau de cobertura adequada. Se já eram relevantes para mim as razões e objetivos das auditorias e controlo interno, pelo fato de ser parte de uma rotina que em termos profissionais anterior estava sujeito como colaborador numa sociedade anónima, (empresa mãe) sujeita a revisão oficial de contas, onde eram frequentes auditorias financeiras e de gestão, reportava o meu trabalho às chefias, com este módulo e os conteúdos dados, reforçaram e aumentaram ainda mais o valor que dou aos auditores. Obedecendo a normas e procedimentos de controlo interno implementados nas empresas subsidiárias, a disciplina, sentido de responsabilidade e principalmente a credibilidade mas informações que eram transmitidas aos superiores hierárquicos, eram uma preocupação quase diária visando e, indo de encontro à política de qualidade da organização. Apenas uma vez foi interpelado pelos auditores no sentido de facultar documentação de justificação do fundo de caixa para verificação e controlo dos meios financeiros líquidos a incluir em relatório solicitado pela administração. Nunca chegava a conhecer os resultados e considerações destes relatórios, no entanto os comentários do “diz que disse" eram na maioria favoráveis, não havendo medidas corretivas. O trabalho de auditoria como atrás referi, tem um cariz técnico e um grau elevado de conhecimentos muito abrangente nas áreas de contabilidade, gestão e fiscalidade, daí que os conteúdos dados nesta UFCD estão interligados e complementam os conhecimentos e saberes adquiridos na grande parte das outras UFCDS. A aplicabilidade prática dos conhecimentos que adquiri são importantes em termos profissionais e pessoais, isto porque disponho de mais e melhores conhecimentos, mais e melhores ferramentas e, poder para usá-los com maior confiança, irão garantir mais oportunidades de empregabilidade. Não exclui-o a possibilidade de procurar trabalho em empresas de auditorias, onde a minha exigência, determinação e experiência em contabilidade e gestão comercial possa ser uma mais-valia. Não senti dificuldades de maior nos temas abordados nesta UFCD.