A Obra Completa de Orumilá

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1

 A OBRA COMPLETA
COMPLETA DE ỌRÚNMÌLÁ 
 A SABEDORÍA DIVINA 

Autor: Mr. Cromwell Osamaro


2

 A PRECOCE ASSOCIAÇÃO DO AUTOR COM COM ỌRÚNMÌLÁ........................


ỌRÚNMÌLÁ...................................... ...........................8
.............8
O CONVITE DIVINO........................
DIVINO.....................................
...........................
...........................
...........................
..............................................
................................ 15
ỌRÚNMÌLÁ E AS OUTRAS DIVINDADES...........................
DIVINDADES........................................ ...........................
............................
.......................17
.........17
 A FUNDAÇÃO DO MUNDO....................
MUNDO..................................
............................
...........................
...........................
......................................
........................ 18
 A CRIAÇÃO DA DIVINOSFERA:...................
DIVINOSFERA:................................. ...........................
...........................
.......................................
......................... ...... 18
 A PRIMEIRA TENTATIVA DE ESTABELECER A VIDA NA TERRA..................................... TERRA..................................... 19
OUTRAS DIVINDADES RETORNAM PARA O CU...................................... CU.............................................................
....................... !!
 AS DIVINDADES RETORNAM PARA A TERRA........................ TERRA.................................................................
.............................
................ !!
O DIN"EIRO VEM PARA O MUNDO...........................
MUNDO....................................................................
...........................................
.............................. !#
O PRINC$PIO DOS CONFLITOS F$SICOS.........................
F$SICOS.......................................
...........................
...........................
........................
.......... !#
O PRINC$PIO DA DESTRUIÇÃO DO MUNDO.......................... MUNDO........................................ ............................
..............................
................ !#
 A DESTRUIÇÃO FINAL DO MUNDO................... MUNDO................................
...........................
...........................
...........................
..........................!%
............!%
 A SE&UNDA MORADIA NA TERRA......................
TERRA...................................
...........................
............................
...........................
.......................!5
..........!5
 A VINDA DAS OUTRAS DIVINDADES.......................
DIVINDADES..................................... ...........................
...........................
................................
.................. #'
O MUNDO SE ESTABELECE.............................
ESTABELECE.......................................... ...........................
...........................
...........................
...........................
............. #1
COMO O "OMEM VEIO DO CU PARA A TERRA...................................TERRA..............................................................
........................... #!
 A INFLU(NCIA DO OBSTÁCULO DIVINO NO NOSSO DESTINO..................... DESTINO.......................................##
..................##
 A FUNÇÃO DO AN)O &UARDIÃO................
&UARDIÃO..........................................................
...........................
...........................
...............................
................. ##
 A FORÇA DO DESTINO EM NOSSAS NOSSAS VIDAS.............................
VIDAS....................................................................................
........................... #%
 A POSIÇÃO DO ORÁCULO EM NOSSAS VIDAS......................... VIDAS.......................................
............................
..........................#5
............#5
 AS OR$&ENS DOS PROBLEMAS VIVENCIADOS PELOS SERES "UMANOS NA TERRA
...........................
.........................................
...........................
...........................
............................
...........................
...........................
................................................
.................................. #7
O RELACIONAMENTO DO "OMEM COM DEUS.......................................
DEUS..................................................... ..........................#9
............#9
O EFEITO DAS OFERENDAS SACRIFICAIS EM NOSSAS N OSSAS VIDAS......................................%#
VIDAS......................................%#
O LU&AR DE *+U NO SISTEMA PLANETÁRIO............. P LANETÁRIO........................... ...........................
.......................................
.......................... %,
O SI&NIFICADO ESPECIAL DO BODE PARA *+U.............. *+U ............................
...............................................
................................. 5!
O LU&AR DAS FEITICEIRAS NO SISTEMA PLANETÁRIO............ PLANET ÁRIO.......................... .....................................
....................... 5#
C-DI&O DE CONDUTA DE ỌRÚNMÌLÁ..................................
ỌRÚNMÌLÁ................................................ ............................................
.............................. 5,
ELO&IOS DE ỌRÚNMÌLÁ  PERSEVERANÇA..................
PERSEVERANÇA................................ ...........................
...........................
.......................57
.........57
 A EFICÁCIA DA PACI(NCIA NO IFISMO.............. IFISMO............................
...........................
...........................
...........................
.......................58
..........58
CONCEPÇÃO DE IFÁ DO BEM E DO MAL...................................
MAL...........................................................................
...........................,1
.............,1
COMO AL&UM PODE ENTRAR EM CONTATO COM ỌRÚNMÌLÁ...................................,#
 A FUNÇÃO DA OR$ENTAÇÃO DIVINA EM NOSSAS VIDAS...............................................VIDAS............................................... ,5
 A IMPORT/NCIA DA F DO DEVOTO NA RELI&IÃO DE IFÁ.................. IFÁ................................
...........................
.............,,,,
 A &ENEALO&IA DE IFÁ.................
IFÁ...............................
...........................
...........................
............................
...........................
................................
................... ,7
ORDEM DE IDADE &ENEAL-&ICA DE IFÁ ............................ .........................................
...........................
...............................,8
.................,8
E)IO&BE OU O&BE0ME)I.....................
O&BE0ME)I..................................
...........................
............................
...........................
...........................
..........................
............ ,9
 A CABEÇA COMO UMA DIVINDADE...................
DIVINDADE.................................
...........................
...........................
............................
........................
.......... ,9
E)IO&BE VAI V AI PARA A TERRA...........................
TERRA.........................................
............................
...........................
...........................
..........................
............ 7'
O NASCIMENTO DE E)IO&BE......................
E)IO&BE...................................
...........................
............................
............................................
.............................. 71
OS TRABAL"OS TERRESTRES DE E)I0O&BE................................
E)I0O&BE.............................................. ...................................7!
.....................7!
O MILA&RE NO MERCADO..........................
MERCADO..................................................................
............................
...........................
...............................
.................. 7!
O MILA&RE DO ALEI)ADO E DO CE&O.....................................
CE&O.................................................. ...........................
............................7!
..............7!
O RESULTADO DA I&NOR/NCIA AOS AVISOS DE E)IO&BE........................ E)IO&BE...........................................7#
...................7#
COMO E)IO&BE SOBREVIVEU A IRA DOS MAIS VEL"OS...............................................
VEL"OS............................................... 7%
COMO E)IO&BE ADUIRIU TRAN2ILIDADE MENTAL..................................... MENTAL....................................................7% ...............7%
E)IO&BE RETORNA PARA O CU POR DENÚNCIA...............................
DENÚNCIA............................................ ...........................
.............. 75
O CASAMENTO DE E)IO&BE.....................
E)IO&BE...................................
...........................
...........................
............................................
.............................. ..7, .. 7,
O SE&UNDO CASAMENTO CA SAMENTO DE E)IO&BE.......................
E)IO&BE.........................................................................................
...................................... 77
COMO E)IO&BE A)UDOU UM LITI&ANTE A VENCER EM SEU S EU CASO.............................79
COMO E)IO&BE FE3 UMA MUL"ER ESTRIL TER UM FIL"O............................. FIL"O......................................... ............79
79
COMO E)IO&BE AU4ILIOU A MONTAN"A A RESISTIR RES ISTIR AO ATAUE DE SEUS INIMI&OS
...........................
.........................................
...........................
...........................
............................
...........................
...........................
................................................
.................................. 8'
COMO A MÃE DE E)IO&BE O SALVOU DE SEUS INIMI&OS............................................
INIMI&OS............................................ 8'
COMO E)IO&BE SE TORNOU O REI DOS OLODUS.......................... OLODUS........................................ ................................
.................. 81
3

CONTROVRSIA ENTRE E)IO&BE E OLOFEN..........................


OLOFEN........................................
........................................
.......................... 8#
 A BATAL"A DE E)IO&BE COM A MORTE..........................
MORTE.......................................
...........................
............................
......................8%
........8%
CARACTER$STICAS NOTÁVEIS DE E)IO&BE.................................
E)IO&BE..............................................
..............................
................. .....85
..... 85
O ENI&MA PARA OS AO.........................
AO.......................................
...........................
...........................
...........................
.................................
.................... 87
POEMAS DE E)IO&BE PARA O PRO&RESSO E PROSPERIDADE..................................87
 A6PETEBI ABORRECE E)IO&BE.....................
E)IO&BE..................................
...........................
...........................
........................................
........................... 88
OE6U 0 ME)I........................
ME)I.....................................
...........................
............................
...........................
...........................
................................
.................. ......... 89
OUTROS TRABAL"OS CELESTES DE OE6U.................................
OE6U..................................................................
................................. 91
COMO O PEI4E VEIO A SE MULTIPLICAR.........................
MULTIPLICAR...................................... ...........................
............................
......................91
........91
OE6U0ME)I REVELA O RETORNO DAS DIVINDADES AO MUNDO................................9! MUNDO................................9!
O NASCIMENTO DE OE6U0ME)I......................
OE6U0ME)I....................................
............................
...........................
.....................................9#
........................9#
 A VINDA DE )E*SN PARA A TERRA........................
TERRA......................................
...........................
.................................
.................... ......9%
...... 9%
COMO ELE VEIO SER C"AMADO )E*SN....................................
)E*SN.................................................. .................................9%
...................9%
OS TRABAL"OS TERRESTRE DE OE6U ME)I............................
ME)I.........................................
..............................
................. ......95
...... 95
PORUE OS FIL"OS DE OE6U ME)I NÃO USAM &ORRO............................. &ORRO.............................................95 ................95
COMO E)I0 OE RESOLVEU O PROBLEMA DA MORTE.............................................
MORTE............................................. ......9,
COMO OE6U ME)I &AN"OU BENEF$CIOS E PRESENTES............................................97
OE6U ME)I SE TORNOU O REI DA MORTE.........................
MORTE......................................
...........................
...............................
................. 97
COMO OE6U ME)I DEU NOME A UMA CRIANÇA DE ADENIMI......................................
ADENIMI...................................... 98
IOR$0ME)I.................
IOR$0ME)I..............................
...........................
............................
...........................
...........................
............................
......................................
........................ 99
TRABAL"OS DE IOR$0ME)I NO CU............................
CU.........................................
...........................
............................
.........................
........... 99
IOR$ ME)I FE3 DIVINAÇÃO PARA A6UN CONTA DE CORAL....................................1''
ELE TAMBM FE3 DIVINAÇÃO PARA O C"UMBO............................
C"UMBO.......................................... ...........................
.................1''
....1''
E)I6O6O IOR$ FE3 DIVINAÇÃO PARA O LEÃO; A VACA E O BÚFALO.......................1'1
IOR$ ME)I DEI4A O CU PARA A TERRA.............................
TERRA..........................................
.........................................
............................ 1'!
O NASCIMENTO DE IOR$ ME)I...................................
ME)I.................................................
............................
......................................1'#
........................1'#
IOR$0ME)I BRI&A POR SENIOR$DADE NA TERRA............................
TERRA.....................................................................1'#
...............1'#
COMO IOR$ ME)I SOBREPU)A TODOS OS SEUS IRMÃOS.........................................
IRMÃOS......................................... 1'5
COMO IOR$ ME)I SE TORNOU UM PODEROSO SACERDOTE DE IFÁ.......................1'7
OS TRABAL"OS POSTERIORES DE E)IO&BE.......................
E)IO&BE.....................................
.........................................
........................... 1'7
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA UMA CRIANÇA APENAS..................................
APENAS......................................................
.................... 1'9
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA P ARA ORARE:...........................
ORARE:.........................................
............................
...........................
..........................
.............11'
11'
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA 6INIUN:..........................
6INIUN:........................................
...........................
........................................
........................... . 11'
RECOMENDAÇÃO AOS FIL"OS DE IOR$0ME)I.....................
IOR$0ME)I..................................
...........................
...........................
............. 111
IDI ME)I AU4ILIA ODE LADO DE FORA A RECUPERAR PROSPERIDADE..................111
COMO O AMENDOIM VEIO A SE MULTIPLICAR................................
MULTIPLICAR.....................................................
..................... ......... 11!
IDI ME)I; FE3 DIVINAÇÃO PARA O S(MEN E PARA A MENSTRUAÇÃO FEMININA......11!
IDI ME)I COMO UM NOTÁVEL LUTADOR...........................
LUTADOR.........................................
..............................................
................................ 11#
IDI ME)I PARTE PARA
PA RA A TERRA.......................................
TERRA....................................................
.............................................
................................ ...115 ... 115
IDI CURA UM ALEI)ADO E UM "OMEM CE&O..................................
CE&O................................................
...............................118
.................118
 A CURA DO CE&O E A "RNIA MA&OADA.............
MA&OADA...........................
............................
...................................
..................... .......119
....... 119
CONFUSÃ
CONFUSÃO O E DESENT
DESENTENDI ENDIMEN MENTO TO COMEÇA
COMEÇARAM RAM COM OS CINCO CINCO OLODUS OLODUS DO
CORPO &ENEAL-&ICO DE IFÁ. ....................................
..................................................
..................................................
.................................... 119
 A DIF$CIL TRAVESSIA DA PROSPERIDADE PARA O MUNDO................ MUNDO.......................................
....................... .1!'
O ENCONTRO DE OBARA ME)I COM INIMI&OS....................
INIMI&OS..................................
...........................
............................1!,
...............1!,
OBARA ME)I TRANSFORMA PRETO EM BRANCO......................................
BRANCO................................................... ....................
.......1!7
1!7
OBARA 0 DEMONSTRA IN&RATIDÃO PARA A MÃE...................................
MÃE......................................................................
.........1!9
1!9
OBARA ME)I &AN"A UM T$TULO DE C"EFIA..............................
C"EFIA...........................................
...........................
.......................1!9
.........1!9
COMO OBARA ME)I PERSEVEROU EM SUA PROSPERIDADE......................................1#'
PROSPERIDADE......................................1#'
O ÚLTIMO &RANDE MILA&RE E4ECUTADO POR OBARA ME)I....................................1#1
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA A FORMI&A ERIRA........... ERIRA.........................
...................................................
..................................... 1##
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA A ÁRVORE &ENEAL-&ICA..........................
&ENEAL-&ICA.................................................1##
.......................1##
O6ONRON ME)I PARTE DO CU PARA O MUNDO...........................
MUNDO.......................................................................
................ 1##
O6ONRON ME)I TORNA0SE O &RANDE C"EFE DE ILAE O6O...................................1#5
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA A6PON PARA SER POSS$VEL TRA3ER PA3 A IF UANDO
ESTAVA EM &RANDE CONFUSÃO...................................
CONFUSÃO................................................ ................................................
................................... 1#,
4

 A SALVAÇÃO DE A6ERIAE......................
A6ERIAE....................................
............................
......................................................
........................................ 1#,
O MAU DESTINO DA COROAÇÃO DE ADE&UAE.............................
ADE&UAE..........................................................1#,
.............................1#,
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA TODAS AS DIVINDADES ANTES DELAS PARTIREM DO CU
PARA A TERRA...........................
TERRA........................................
...........................
............................
...........................
...........................
..................................
.................... 1#7
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA O CROCODILO.............................
CROCODILO........................................... ........................................
.......................... 1#8
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA O PEI4E E O RATO PARA OS MULTIPLICAR.....................1#8 MULTIPLICAR.....................1#8
IROSUN0ME)I VEM PARA O MUNDO.........................
MUNDO.......................................
............................
........................................
.......................... . 1#9
IROSUN0ME)I FE3 DIVINAÇÃO PARA MIN"OCA...................................
MIN"OCA.............................................................
.......................... 1%'
IROSUN 0 ME)I COMEÇA UMA NOVA VIDA NA TERRA ..................................................1%!
..................................................1%!
 A BENEVOL(NCIA DE IEROSUN0ME)I....................
IEROSUN0ME)I................................. ...........................
...........................
...........................
..................
....1%#
1%#
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA AIROOSEBO E A RAIN"A MÃE DO TRONO DE BENIN..1%%
COMO IEROSUN0ME)I OBTEVE POPULARIDADE COM MA)ESTADE...........................1%5
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA OLOU DE OU .............................. ................................................................
.................................. 1%5
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA AS VENDEDORAS DE E6O E 6AR DE ODERE.............1%,
IFÁ 0 ALLAE TOMA A COROA DE ODERE......................................
ODERE...................................................
...........................
....................
......1%,
1%,
O ÚLTIMO TESTE
T ESTE PARA IROSUN0ME)I......................
IROSUN0ME)I................................... ...........................
...........................
............................1%7
...............1%7
OUANRIN ME)I SE PREPARA PARA VIR AO MUNDO..............................
MUNDO................................................
.................. ..1%8
OANRIN ME)I AMARRA AS MÃOS DOS SEUS INIMI&OS............................................1%9
 A E4PERI(NCIA DE OANRIN0ME)I COMO COMO UM COMERCIANTE................................
COMERCIANTE................................ ..151
OANRIN0ME)I TESTA SUAS MÃOS NA A&RICULTURA...............................................15!
OANRIN0ME)I ASSUME UMA NOVA ESPOSA............................
ESPOSA..........................................
...................................15%
.....................15%
OANRIN0ME)I P<S EM 4EUE AS MAUINAÇ=ES DE SEUS INIMI&OS...................155 INIMI&OS...................155
OANRIN0ME)I NO LIMIAR DA PROSPERIDADE..............
PROSPERIDADE............................ ...........................
................................
................... 155
OANRIN0ME)I SE TORNOU FAMOSO POR MEIO DE SEU FIL"O...............................15,
O ÚLTIMO MAIOR TRABAL"O DE OANRIN0ME)I 0 ELE SALVOU A ESPOSA FAVOR$TA
DO OLOFEN DAS TRAMAS MALFICAS DE SUAS COMPAN"EIRAS............................157
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA DUAS ESPOSAS DO MESMO MARIDO..............................158
OS TABAL"OS CELESTES DE >&ÚNDA0ME)I...................................
>&ÚNDA0ME)I........................................................
..................... ........ 1,!
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA P ARA A BOA..........................
BOA........................................
...........................
...........................
............................
.................
...1,#
1,#
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA ODE...........................
ODE.........................................
...........................
...........................
.................................1,%
...................1,%
E)I0O6O SEDU3 A ESPOSA DA MORTE....................................
MORTE.................................................
.......................................1,5
..........................1,5
 A SE&UNDA ESPOSA DE E)IO6O..................
E)IO6O................................
...........................
....................................................
....................................... 1,7
E)IO6O FO&E DO CU PARA A TERRA......................................
TERRA...................................................
.....................................
........................ 1,9
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA OI..........................
OI........................................
...........................
................................................
................................... 1,9
E)IO6O SE INSTALA NA TERRA......................................
TERRA....................................................
.................................................
................................... 17'
>&ÚNDA0ME)I CURA A ESTERILIDADE DAS ESPOSAS DO OLOFEN...........................17! OLOFEN...........................17!
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA A&UOFENIA O FOSSO CAÇADOR...................................177
CAÇADOR...................................177
ELE TAMBM FE3 DIVINAÇÃO PARA DOIS PESCADORES:............... PESCADORES:............................. ............................178
..............178
COMO >&ÚNDAME)I RECEBE O CODNOME DE >&ÚNDA0)A0ME)I.............................178
SEUS
SEUS SUBR
SUBRO&O&ADADOS OS TOMA TOMARA RAM M CO CONT NTA A DA DIVI DIVINA NAÇÃ ÇÃO O PARA PARA O PR$N PR$NCI CIPE
PE
"ERDEIRO DO REINO DE BENIN.........................
BENIN.......................................
............................
...........................
.................................
.................... 178
ELE AU4ILIOU O POVO DE OO EM SUA &UERRA COM ILES"A.................................179
>&ÚNDA0ME)I PARTE PARA O CU.....................................
CU..................................................
...........................................
.............................. 18'
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA O AL&ODOEIRO.................................
AL&ODOEIRO.............................................. ...........................
.....................
.......18%
18%
OSAME)I SE PREPARA PARA VIR AO MUNDO.............................
MUNDO.............................................................
................................ ..18%
O NASCIMENTO DE OSAME)I.......................
OSAME)I....................................
...........................
............................
.........................................
........................... 18,
*+U FINALMENTE RECEBE SEU BODE DE OSAME)I..........................
OSAME)I...................................................................187
.............187
 AS FEITICEIRAS DESCOBREM A VERDADE.......................
VERDADE...............................................................
................................188
..................188
OSAME)I FA3 DIVINÇÃO PARA OS DE3ESSEIS OBA........................... OBA.....................................................
.......................... 189
OSAME)I  ACUSADO
ACUS ADO DE SER UM FEITICEIRO........................
FEITICEIRO..................................................................
........................189
..........189
OSAME)I DESCOBRE A CAUSA DOS SEUS PROBLEMAS.............................................19'
OSAM
OSAME)IE)I FINA
FINALM
LMEN ENTE TE A)US A)USTA TA SUAS SUAS CO CONT NTAS AS CO COM M A FEIT FEITIÇ IÇARARIA IA CO COM M UM
CONV(NIO........................
CONV(NIO.....................................
...........................
............................
...........................
...........................
............................................
.............................. 19'
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA O AMENDOIM...............................
AMENDOIM............................................ ........................................19%
...........................19%
FE3 DIVINAÇÃO PARA O "OMEM BRANCO UANDO ELE ESTAVA ANSIOSO PARA
SABER COMO PRODU3IR UM SER "UMANO VIVO........................... VIVO........................................................19%
.............................19%
5

ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA A SINCERIDADE E PARA A FALSIDADE............................195


OTUME)I PARTE DO CU PARA A TERRA.......................................................................195
OTUME)I ABRE CAMIN"O PARA A PROSPERIDADE VIR PARA O MUNDO..................198
 A OR$&EM DO &OLPE DE ESTADO CONTRA ANTI&UIDADE? AUTOR$DADE.............. .198
OTUME)I VAI AT IMODINA PARA AU4ILIAR OS IMOLES..............................................!''
OTUME)I VAI A IME6A....................................................................................................... !'!
EDI ELEMERE REVELA COMO ỌRÚNMÌLÁ BATAL"OU POR PROSPERIDADE EM
FAVOR DE SEUS SE&UIDORES....................................................................................... !'5
E)I ELEMERE VEM PARA O MUNDO................................................................................ !',
SUCESSO DEPERTA A INIMI3ADE PARA E)I ELEMERE.................................................!1#
COMO O BODE SE TORNOU O ALIMENTO BÁSICO DE *+ ........................................ !1%
 A DIVINAÇÃO PARA EE OLOMO MEFA MÃE DE SEIS FIL"OS................................!15
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA O &ATO.................................................................................!17
E6AME)I SE PREPARA PARA VIR AO MUNDO................................................................!17
E6AME)I PARTE PARA TERRA......................................................................................... !17
E6AME)I &AN"A UMA COROA.........................................................................................!18
POEMA PARA CORRI&IR OS TRAÇOS DIF$CEIS DE E6AME)I......................................!18
OLO&BON FE3 DIVINAÇÃO PAR E6UN E PARA IFAA O TI&RE E O &ATO DO MATO
............................................................................................................................................. !!'
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA E&"ERUN O PÁSSARO MAIS BONITO NO CU BEM COMO
PARA O U&UN OU ABUTRE.............................................................................................. !!1
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA O CAÇADOR COM UMA ESPOSA TEIMOSA......................!!#
OLO&BON0ME)I PARTE DO CU PARA A TERRA...........................................................!!#
ELE SEDU3IU A ESPOSA DE >&ÚN................................................................................. !!%
COMO >RÚNMÌLÁ DEI4OU O MUNDO............................................................................. !!%
 ATIVIDADES DE OSEME)I NO CU...................................................................................!!7
OSE0ME)I PARTE PARA A TERRA.................................................................................... !!9
OSEME)I ASSUME A ARTE E A PRÁTICA DE IFÁ............................................................!#!
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA A6INELE DE IERE.......................................................... !#!
 A EST-RIA DE MÁ SORTE DE OLO6OSE........................................................................ !##
 A DIVINAÇÃO PARA OLUBADAN DE ÌBDN...................................................................!#%
ELE FE3 DIVINAÇÃO PARA OLO6ÚN...............................................................................!#%
 A E4PERI(NCIA PESSOAL DE OSEME)I..........................................................................!#5
OSEME)I VIVEU MUITO MAIS UE UALUER OUTRO OLODU..................................!#5
OFUNME)I REVELA UANTO TEMPO DEUS LEVOU PARA COMPLETAR SUA CRIAÇÃO
............................................................................................................................................. !#,
COMO O PAPA&AIO SE TORNOU UM S$MBOLO DE NOBRE3A.....................................!#7
ỌRÚNMÌLÁ CONVERTE A AUTOR$DADE DE TODAS AS OUTRAS DIVINDADES PARA S$
MESMO................................................................................................................................ !#8
OFUNME)I PARTE PARA A TERRA................................................................................... !#9
O NASCIMENTO DE OFUNME)I........................................................................................ !#9
OFUNME)I RETORNA PARA O CU..................................................................................!%'
OFUNME)I RETORNA PARA O CU..................................................................................!%1
 A OR$&EM DA FRATERNIDADE SECRETA.......................................................................!%1
 A SE&UNDA VINDA DE OFUNME)I PARA TERRA...........................................................!%!
 A DIVINAÇÃO PARA ORAN&UN E A6>&ÚN.................................................................... !%!
DIVINAÇÃO PARA A&ANBI; A MUL"ER ESTRIL DE IF................................................!%#
B

INTRODUÇÃO 
A filosofia de Ifá é uma das mais antigas formas de conhecimento revelada a humanidade.
Infelizmente as revelações de r!nm"lá# t$m desde o in%cio dos tem&os# sido escondidas no mais
com&leto sigilo e a'ueles 'ue &oderiam dis&or de tem&o e &ossuir horas de folga &ara ad'uiri(los#
n)o tinham recursos de ir atrás deles. *udo o 'ue sa+emos ho,e de Ifá# tem sido &assado de geraç)o
em geraç)o. -uito do 'ue o &ovo conhece so+re Ifá é tam+ém revelado até mesmo ho,e em dia#
 &elo &r/&rio r!nm"lá# &or'ue ele regularmente surge &ara seus seguidores em sonhos# &ara ensiná(
los o 'ue é necessário sa+er so+re sua o+ra. 0 conhecimento de Ifá tem so+revivido essencialmente
 &ela tradiç)o oral de um sacerdote de Ifá &ara outro. enhum esforço consciente tem sido feito &ara
 &u+licar a o+ra de r!nm"lá com&leta &ara o &!+lico consumidor. Até os sacerdotes de Ifá entre
eles# s)o fre'entemente relutantes em com&artilhar conhecimento &or temor 'ue se o mesmo se
tornar de dom%nio &!+lico# a fachada m%stica oculta a 'ual eles o&eram será destru%da. Isto n)o é
totalmente sua falta# &or'ue levaram &elo menos 21 anos de a&rendizado &ara &roduzir um
sacerdote eficiente.

-as &elo fato 'ue este tra+alho era diretamente ins&irado &elo &r/&rio r!nm"lá# n)o seria fácil
 &ara ninguém dis&or de tem&o# esforços e dinheiro# &ara iniciar desta maneira numa aventura
interminável. A'uilo é dizer 'ue a sociedade de Ifá chamada conhecimento é interminável#
imutável e imortal. er(se(á de suas revelações 'ue r!nm"lá# em+ora a mais nova de todas as
divindades criadas &or eus# era verdadeiramente a &r/&ria testemunha de eus 'uando começou a
criar outras su+stncias orgnicas e inorgnicas. 6ste é o &or'ue de ser consultado como o 7l8ri
9&in. :omente ele conhece a verdadeira natureza e 0r%gem de todos os o+,etos animados ou
inanimados criados &or eus.

6ste conhecimento tem lhe dado desta maneira incom&aráveis &oderes 'ue fazem(no o mais
eficiente de todos os adivinhos# 'ue eram as &rimeiras criaturas de eus.

:eus seguidores 'ue s)o ca&azes de alcançar algo do conhecimento conse'entemente controlam
enorme &oder o 'ual tem muitas vezes confundido muito em chamando na magia ou fetiche.

;or outro lado < e=&ress)o >I?@ encerra as revelações# estilos devida# e religi)o ensinada &or
r!nm"lá. 6ste é o &or'ue de ser fre'entemente dito 'ue r!nm"lá é a divindade mas Ifá é sua
 &alavra.

0 sacerdote de Ifá é o &edaço da +oca de r!nm"lá e até com&arativamente recentemente# ele era o
ei=o em torno do 'ual a vida diária da comunidade girava. a'ueles dias era res&eitável ir
a+ertamente até ele &ara +uscar soluç)o &ara os &ro+lemas da vida. Atualmente tem se tornado
moda consultar um sacerdote de Ifá em segredo a+soluto e furtivamente.

*r$s fatores t$m sido os res&onsáveis &or esta es&etacular mudança de atitude.

0 &rimeiro é a chegada da civilizaç)o moderna e a educaç)o trazida desta forma. A segunda é a


des&/tica influ$ncia das religiões modernas as 'uais eram usadas &ela es&écie humana como armas
 &ara con'uistas n)o a&enas das mentes mortais# mas tam+ém &ara manifestamente am+ições de
territ/rio.
K

0 terceiro é o im&acto agregado das duas &rimeiras forças. As crianças dos sacerdotes de Ifá# n)o
mais dese,am ser associadas com a religi)o e ao modo de vida de seus &ais# aos 'uais eles re,eitam
como su&erstições &ag)s.

-uitos sacerdotes de Ifá dotados de +rilhante conhecimento te/rico e &rático do oráculo# t$m
morrido n)o restando nada gravado de suas ri'uezas de conhecimento e e=&eri$ncia. 0 volume de
livros os 'uais eu estou &restes a me lançar s)o uma tentativa &ara dei=ar um relato hist/rico da
grande o+ra de r!nm"lá.

6les se destinam a &rovocar de+ates &ara o enri'uecimento do conhecimento de modo 'ue as


gerações vindouras conhecer)o so+re r!nm"lá e seu acesso &ara religi)o# em tem&o# ser orgulhoso
 &or estar associado com ela. 6ste tra+alho se designa tam+ém &ara assistir a estudantes da filosofia
de Ifá na o+tenç)o mais &rofunda do conhecimento o Ifismo# t)o +em 'uanto gerar interesse nele.

*am+ém irá &rover assist$ncia &ara a'ueles 'ue foram iniciados na religi)o # mas 'ue continuam a
duvidar da veracidade da conce&ç)o inteira de r!nm"lá.

?re'entemente 'uando uma &essoa vai a um sacerdote# ele conta &ara seu cliente os encantamentos
do du es&ec%fico 'ue se a&resentou &ara ele. e&ois disso ele &rescreve os sacrif%cios a serem
feitos sem &reocu&ar(se em narrar ao 'uestionador a hist/ria fundamental do sacrif%cio 'ue ele está
 &edindo &ara fazer. 6les o fazem &or 'ue acreditam 'ue a mente n)o iniciada n)o irá entend$(los.

0 cliente começa a 'uestionar se o sacrif%cio é ou n)o relevante.

:e ele faz ou n)o o sacrif%cio# torna a re&utaç)o do sacerdote de Ifá incerta e n)o as suas convicções
da necessidade disto. -ais im&ortante é uma tentativa &ara fazer a religi)o se classificar como
muitas religiões novas# como o ,uda%smo# cristianismo# +udismo e islamismo. 6stas outras religiões
tinham a vantagem da documentaç)o anterior. Cuanto ao mais# n/s veremos 'ue Ifá é muito mais
rico e mais antigo cor&o de conhecimentos.

D im&ortante notar 'ue todavia este tra+alho n)o coloca reivindicações 'uais'uer 'ue se,am &or
conta com&leta da religi)o de Ifá. E dito 'ue ninguém &ode sa+er no total a 0+ra com&leta de
r!nm"lá. 6ste tra+alho é &ortanto o in%cio# e a &es'uisa continuará durante toda a vida do autor.
6s&era(se 'ue ela será atualizada de tem&os em tem&os tendo em vista a aus$ncia de &es'uisas e
revelações adicionais.

;or outro lado# o escritor es&era com esses volumes de dezessete livros no todo# desmistificar a
filosofia da Feligi)o de Ifá. Gontrário a todas as a&ar$ncias e=ternas# n)o há nada mágico so+re Ifá.
A arte é análoga ao tra+alho de astrologia. 9m astr/logo conta o futuro de um homem lendo o
com&ortamento das estrelas 'ue estavam no céu na é&oca em 'ue a &essoa nasceu. o mesmo ,eito
'uando uma criança nasce# os instrumentos &rinci&ais de divinaç)o de Ifá s)o usados &ara
sensi+ilizar sua ca+eça e escutá(la. 0 instrumento irá declarar o nome do du 'ue é sua estrela guia.
0 sacerdote de Ifá irá ent)o revelar a hist/ria da vida do du 'ue surgiu &ara ele e &ode &roclamar
com cem &or cento de certeza 'ue a vida da criança irá tomar alguns caminhos 'ue a&arecem no
du. E uma coisa 'ue acontece 'uando o du &articular surge no ,ogo 'uando uma &essoa é
iniciada na religi)o de Ifá e na sociedade secreta H0g+odu.

;or e=em&lo# se a cerimJnia do nome ou durante a iniciaç)o em ifá # 6,iog+e é o du 'ue surgir # a
 &essoa &ode convenientemente ser informada de 'ue sua hist/ria de vida seguirá o caminha da vida
de 6,iog+e.
25

su+ida na &almeira a 'ual tinha ra&idamente crescido na frente de sua casa. 6le tinha rece+ido tr$s
dias &ara se &re&arar. 6le su+iu na &almeira e &ediu &ara todos os seus seguidores su+irem de&ois
dele. isto 'ue eles alcançaram o cume da &almeira# eles todos foram a+sorvido &ara dentro do céu.
Assim 'ue todos eles estavam em segurança no céu# seguiu(se um aguaceiro de chuva 'ue alagou e
consumiu o mundo.

A'uele foi o fim da divinosfera e a &rimeira tentativa de criar uma ha+itaç)o na terra. ;ode ser
o+servado &elas amostras anteriores 'ue o mal &artici&ou muito &ouco ou n)o fez &arte da
destruiç)o do mundo.

CAPÍTULO IV 
A SE(UNDA MORADIA NA TERRA

r!nm"lá revela 'ue se &assaram sete gerações no céu antes 'ue eus decidisse lançar(se em uma
segunda e=&eri$ncia &ara a ha+itaç)o da terra.

As divindades haviam argumentado 'ue a &rimeira tentativa falhou &or'ue houve cozinheiros
demais &re&arando a so&a. eus rendeu(se as sugestões das divindades e decidiu dar a cada um
deles a chance de e=&or suas a&tidões. ?oi Elenini a divindade do infort!nio 'uem &ro&Js 'ue a
\g!n# o engenheiro# seria dada a &rimeira tentativa. \g!n aceitou o desafio e decidiu sem demora
 &artir &ara a miss)o. 6ste é o motivo &or'ue ele é considerado como o desco+ridor de caminhos# o
des+ravador do universo.

Alag+ede H\g!n o metal# ferro divino# foi ent)o enviado &or eus &ara &re&arar o caminho &ara os
outros. Gomo ferreiro da divinosfera Ho mundo das divindades# ele foi im&lantar a infra(estrutura
 &ara os outros constru%rem no mundo. \g!n era contudo# t)o egoc$ntrico 'ue ele n)o viu motivo em
consultar mais alguém no céu &ara se aconselhar antes da &artida com seus seguidores em sua
miss)o. 6le &artiu &ara a terra com seus 2SS seguidores sem se incomodar em fazer as devidas
 &re&arações &ara alimentá(los na terra. 6le achou 'ue esta+elecer uma moradia num am+iente
virgem era como ir &ara a guerra. \g!n tam+ém é uma divindade guerreira. Cuando ele vai &ara a
guerra# ele vai sem &rovis)o alguma &ara se alimentar. 6le come do 'ue seu e=ército &ilha# ao longo
da trilha. 6le veio &ara a terra com a mesma su&osiç)o. Xogo eles chegaram < zona cinza HT entre o
céu e a terra. A zona cinza é chamada Rades# 'ue é a casa dos Imere HAi[u em UorV+á e Ig+a[huan
em Wini. A &artir da% eles se lançaram &ara a zona negra da fronteira# aonde n)o havia luz do sol.
6ra chamada 6re+u. -uitos via,antes costumavam se &erder na'uela zona# na é&oca 'uando as
 &essoas via,avam livremente entre o céu e a terra. 9ma vez 'ue se a&ro=imavam da escurid)o do
!tero feminino assim era &ara os via,antes 'ue estavam vindo &ara o mundo. Ghegando na terra# ele
colocou os seus homens &ara tra+alhar sem demora# &re&arando resid$ncias tem&orárias e estradas.

 a manh) seguinte seus 2SS seguidores mortais &erguntaram a ele o 'ue eles iriam comer. Oá 'ue
n)o havia comida &or &erto. 6le disse(lhes &ara cortar lascas H&edaços de &au do mato em volta
 &ara comer. 6les comeram as lascas a&enas &ara alegrar seus corações# mas s/ aguçaram seus tu+os
digestivos. Gom 14 dias ele tinha &erdido mais da metade de seus seguidores mortais &ara a
inaniç)o.

6le foi dei=ado sem o&ç)o# e=ceto +aterem em retirada &ara o céu com o restante enfra'uecido &ara
contar a eus 'ue ele n)o tinha comida com a 'ual alimentar seus seguidores. Assim foi como
\g!n a+andonou sua miss)o e retornou ao céu.
2B

6m seguida eus convidou a divindade da água H0lo[!n &ara ir ao mundo esta+elecer uma
moradia &rovis/ria. A ele tam+ém foram determinadas 2SS &essoas &ara acom&anhá(lo ao mundo.

Gomo \g!n# 0lo[!n tam+ém &artiu sem fazer as &re&arações ade'uadas &ara a viagem. Ghegando
na terra# os seguidores da divindade da água tam+ém lhe &erguntaram o 'ue eles iriam comer e ele
lhes deu água &ara +e+er# a 'ual falhou no fornecimento de nutrientes. Gomo seus seguidores
estavam se tornando escassos devido < inaniç)o# 0lo[!n# como \g!n# retornou ao céu &ara
informar do fracasso de sua miss)o.

eus convocou um n!mero de outras divindades &ara esta incum+$ncia# mas eles &olidamente
declinaram em ir# ,á 'ue eles duvidavam se teriam alguma chance de sucesso na miss)o a 'ual tinha
desafiado os esforços de seus irm)os mais velhos \g!n e 0lo[!n. eterminado a instalar uma
ha+itaç)o no mundo# eus finalmente convidou r!nm"lá Ha :a+edor%a divina a fazer uma
tentativa. r!nm"lá imediatamente +uscou conselho dos irm)os celestes mais velhos 'ue o
aconselharam a &rocurar a assist$ncia de Du. 6le fez sacrif%cio &ara Du# 'ue o recomendou ir ao
mundo com uma +agagem contendo amostra de todos os g$neros aliment%cios# &ássaros# ré&teis#
animais# etc.# dis&on%veis no céu.

6le coletou todos os itens em sua sacola de adivinhaç)o chamada HA[&o(mini,e[un em UorV+á e
Ag+avo[o em Wini e &egou seus seguidores &ara levá(los com ele &ara o mundo. 6sta misteriosa
sacola tinha caracter%sticas es&etaculares. ?azer com 'ue o 'ue 'uer 'ue fosse colocado nela se
tornasse mais leve# e &roduzir tudo o 'ue dela fosse e=igido.

Gontudo r!nm"lá cometeu um engano inicial# em n)o avisar seus colegas mais velhos# \g!n e
0lo[!n# 'ue tinham feito anteriormente esforços em v)o &ara se esta+elecer no mundo. Gomo ele
 &artiu do céu &ara sua ,ornada# Du foi zom+ar de \g!n e 0lo[!n# 'ue r!nm"lá havia +uscado e
conseguido a li+eraç)o dele antes da &artida &ara o mundo# e 'ue ele estava indo &ara ter &leno
sucesso onde eles tinham falhado. 6le revelou(lhes 'ue suas falhas formam seu castigo &or n)o
terem +uscado e n)o terem recrutado seu a&oio antes de ir &ara a terra. 6le os fez se lem+rar do
 &rovér+io celeste de 'ue >0 c)o segue a&enas a'ueles 'ue o tratam com +enevol$ncia.

;or inve,a e raiva# \g!n criou uma es&essa floresta &ara o+struir o caminho# ele tinha chegado antes
ao mundo.

Ghegando na'uele &onto r!nm"lá e seus seguidores n)o &uderam &rosseguir# &ois eles careciam de
instrumentos &ara lim&ar seu caminho através da floresta. 6n'uanto es&eravam# o rato ofereceu(se
 &ara traçar o caminho &ara a terra. 6le realmente traçou o caminho &orém sendo um animal
 &e'uenino# o caminho 'ue ele lim&ou n)o era largo e forte o suficiente &ara &ro&orcionar a
 &assagem ade'uada de uma figura humana.

?oi neste estágio 'ue r!nm"lá chamou \g!n &ara a,udá(lo. \g!n com&areceu e re&reendeu
r!nm"lá &or n)o t$(lo comunicado antes de &artir &ara o mundo. r!nm"lá imediatamente se
descul&ou com \g!n e e=&licou 'ue longe dele ignorá(lo# ele tinha na realidade &edido a DV &ara
informá(lo de sua iminente ,ornada &ara a terra. Cuando \g!n relem+rou 'ue Du realmente viera
avisá(lo# ele se calou e concordou em lim&ar a rota 'ue ele havia +lo'ueado. *odavia ele informou
r!nm"lá 'ue ,á na terra# ele alimentaria seus seguidores com a mesma comida Hlascas com 'ue ele
H\g!n tinha alimentado seus seguidores durante sua +reve &erman$ncia na terra. este modo a
floresta foi removida e r!nm"lá continuou sua ,ornada com seus seguidores.
2K

Antes de r!nm"lá atingir o 6re+us# a fronteira entre o céu e a terra# 0lo[um tam+ém criou um
o+stáculo# um enorme rio &ara interce&tar o caminho recém constru%do &or \g!n &ara o mundo.
Cuando ele e seus seguidores chegaram < margem do rio# n)o &uderam &rosseguir em sua viagem.

e&ois de rondar durante algum tem&o# 0lo[!n surgiu e 'uestionou r!nm"lá &or ter ousado &artir
 &ara o mundo sem t$(lo comunicado. ovamente r!nm"lá se descul&ou e e=&licou 'ue ele tinha na
verdade# antes da &artida# enviado DV &ara avisá(lo de seu &ro&/sito de via,ar &ara a terra.

Felem+rando 'ue de fato Du o tinha informado# 0lo[!n &erdoou r!nm"lá e secou
instantaneamente o rio &ara 'ue r!nm"lá e sua e'ui&e &rosseguissem &ara o mundo.

Gontudo antes de &artir 0lo[!n recomendou a r!nm"lá a fazer o 'ue ele fez &ara alimentar seus
seguidores# com água# 'uando chegassem ao mundo.

Gom essas &rescrições r!nm"lá entrou no mundo. 0 &onto no 'ual eles entraram era uma floresta
muito densa# ent)o ele ra&idamente convocou seus seguidores &ara construir ha+itações tem&orárias
 &ara eles mesmos en'uanto ele estava ocu&ado &lantando &rodutos agr%colas 'ue trou=e do céu.

e modo 'ue estando sendo &lantados# Du interveio e os fez desenvolver(se e &roduzir frutas no
mesmo dia do seu &lantio. a manh) seguinte os &rodutos agr%colas estavam todos &rontos &ara
serem colhidos. 6stes inclu%am milho# um ti&o de +ananeira# inhames# co'ueiros# etc# e uma
variedade de frutas. 0s &ássaros e animais 'ue ele trou=e tam+ém se multi&licaram da noite &ara o
dia através das ma'uinações de Du e eles tam+ém estavam &rontos &ara o a+ate ao amanhecer.

;ela manh) os seguidores de r!nm"lá se reuniram &ara &erguntar &or sua comida# em res&eito <
 &romessa feita a \g!n no céu# de alimentar seu &ovo como ele havia feito# r!nm"lá deu lascas de
madeira &ara todos eles. e&ois ele tam+ém res&eitou a &romessa feita a 0l/[un# dando lhes água
 &ara +e+er.

Isto é muito sim+/lico# &or 'ue a &artir da% a tradiç)o foi esta+elecida de 'ue os seres humanos
iniciariam seus dias mascando lascas &ara lim&ar os dentes. Isto é seguido &elo uso da água &ara
en=aguar suas +ocas.

6sta tradiç)o so+reviveu até os dias de ho,e se +em 'ue com &e'uenas modificações# como o uso da
escova de dente e &astas com as 'uais ainda assim se a&ro=imam da mastigaç)o das lascas. A&/s a
escovaç)o dos dentes a água ainda é usada &ara en=aguar a +oca.

A&/s ter dado as lascas e a água &ara seus seguidores# eles ainda estavam &erguntando &or sua
comida. 6le lhes informou &ara irem < fazenda 'ue tinha ent)o florescido e colher os g$neros
aliment%cios &ara comerem. 6les tiveram um dia no cam&o e começaram a comer todo ti&o de
alimento &ara alegrar seus corações. 0s animais e &ássaros tam+ém estavam dis&on%veis em
a+undncia &ara &ro&orcionar carne &ara todos eles. ali em diante eles &ermaneceram alegremente
na terra como seus &rimeiros ha+itantes.

-ais tarde r!nm"lá via,ou &ara o céu &ara informar seu sucesso a eus# e todas as outras
divindades começaram a ir &ara o mundo uma a&/s a outra com suas comitivas de seguidores.

 /s &oderemos ver nos &r/=imos ca&%tulos e volumes# 'ue os feitos de r!nm"lá evocaram a
inimizade &ara ele das outras divindades. Isto é a interminável inve,a no mundo de ho,e entre os
ativos e os vaga+undos# e=cel$ncia e indol$ncia# sucesso e fracasso e todas as outras forças
 &ositivas e negativas# 'ue afetam as vidas dos seres humanos.
2P

Isto e=&lica &or'ue a'ueles 'ue se esforçam em ter sucesso se e=&õem ao descontentamento
da'ueles 'ue tentam e falham ou a'ueles 'ue se recusam a tentar tudo. E im&ortante relem+rar
neste estágio# 'ue tudo 'ue n/s fazemos 'ue nos +eneficia na vida é em funç)o do roteiro divino#
acom&anhado ao mundo &or seu ancestral 0r%ginal 'ue esta+eleceu uma ha+itaç)o humana na terra.

0s ade&tos de Ifá s)o ho,e descendentes do &rimeiro con,unto de seres humanos 'ue seguiram
r!nm"lá ao mundo. 0 mesmo é verdade de \g!n e seus seguidores# <ng/ e seus seguidores#
0lo[!n e seus ade&tos# :an[&ana e seus fiéis# etc.# etc.

 esse %nterim# r!nm"lá foi ao céu &ara informar do sucesso de seus esforços ao ;ai *odo
;oderoso. Ghegando# r!nm"lá re&ortou o sucesso de sua &rimeira miss)o a eus e finalmente ao
Gonselho de ivindades. As novidades do seu sucesso forma rece+idas com murm!rios de inve,a e
marcou o in%cio do encerramento da afinidade 'ue e=istiu entre as divindades. este &onto# se
demonstra 'ue ao contrário do 'ue se tem acreditado Du n)o é o cul&ado &or todo o azar# &or'ue
ele é a&enas a &ersonificaç)o do mal# e n)o o mal em si.

 /s &oderemos ver mais tarde 'ue a&esar de n)o ter o &oder de criaç)o# ele tem ha+ilidade &ara
mutilar 'ual'uer coisa e 'ual'uer um 'ue foi criado# o 'ue é es&erado# &ois eus se a&resenta &ara
neutralizar as forças das trevas as 'uais Du re&resenta. Assim Du garante 'ue longe de serem
eliminadas# as forças do mal continuam &ros&erando.

6ste com+ate tem continuado &ara e=&ressar &or si mesmo a &re&onderncia do mal so+re o +em na
terra# até o &resente momento &elo menos. /s veremos mais so+re estes argumentos 'uando
formos analisar a influ$ncia de Du no firmamento.

 a ca+eça de muitas divindades &erversas# é a ivindade da -orte 'uem é res&onsável &ela morte
de todos os seres vivos criado &or eus. a verdade n/s veremos 'ue ele é a !nica divindade 'ue se
alimenta diretamente dos seres humanos a 'ual era a mais contente entre todas as divindades
'uando o homem foi criado &or eus. 6le e=clamou na criaç)o do homem# >?inalmente eus criou
um alimento +ásico Ha&etec%vel &ara mim

6le a&anha suas v%timas &or meio das 'uatro divindades mais agressivas. 0 &rimeiro deles é \g!n#
'ue é res&onsável &or toda destruiç)o 'ue resulta da luta# fogo# guerras e acidentes. 6le dizima &or
grandes 'uantidades. Rá <ng/# 'ue tam+ém destr/i a&esar de faz$(lo s/ 'uando suas v%timas
infringiram leis naturais. Rá :an[&ana 'ue destr/i indiscriminadamente através das e&idemias e
doenças divinas a 'ual é a es&osa da morte e 'uem destr/i &ela eutanásia. *am+ém há a oite
ivina# 'ue destr/i seres inocentes &ela multid)o. *odas estas divindades s)o criadas &or eus e
tem seu &oder dado &or 6le. /s veremos 'ue a mais &oderosa de todas as divindades criadas &or
eus é o Infort!nio ou 0+stáculo. 6le é a divindade mais chegada a eus# &or ser o res&onsável
 &elo ;alácio ivino.

-uitas destas divindades assumiram imediatamente uma &ostura agressiva no momento em 'ue
sou+eram 'ue r!nm"lá tinha rou+ado a cena deles. 6les imediatamente votaram em ir e destruir o
mundo esta+elecido &or r!nm"lá.

e sua &arte# ele ra&idamente convocou Du &ara au=iliá(lo# o 'ual disse &ara n)o se &reocu&ar. Du
garantiu a r!nm"lá 'ue as divindades +elicosas destruiriam a si mesmas antes de destruir o mundo
criado &or ele. r!nm"lá tam+ém foi < divindade 0+stáculob6lenini e +an'ueteou(o ela+oradamente
 &ara angariar o seu su&orte e coo&eraç)o. 6n'uanto isso# todas essas divindades começaram a fazer
 &lanos &ara sua viagem a terra.
2Q

0U6`9 -6OI nos revelará mais tarde como todos eles &artiram &ara o mundo e como se levou tr$s
anos &ara lá chegar.

r!nm"lá tinha sido avisado &ela divinaç)o &ara se certificar# 'ue era &or fim autor%zado a via,ar
 &ara a terra. 6le tam+ém foi advertido 'ue haveria uma chuva torrencial na terra 'ue durariam mil
dias e noites. 6le desafiou a chuva e n)o &rocurou nenhum a+rigo antes de chegar ao seu destino.

9ma a&/s a outra# as divindades &artiram &ara a terra# chegando na fronteira# desco+riram 'ue
teriam 'ue atravessar o !ltimo rio no céu com uma min!scula &onte de corda# a 'ual s/ &oderia
acomodar um &assante de cada vez. Xevaram +astante tem&o &ara atravessar o caminho &oss%vel do
rio. Ghegando ao 6re+us# regi)o de trevas cont%nuas# desco+riram 'ue estava chovendo e todos
começaram a &rocurar a+rigo aonde &udessem &ermanecer. *odos seus &lanos &ara destruiç)o do
mundo tinham(se eva&orado no ar rarefeito# como resultado das dificuldades 'ue eles encontraram
no caminho tramadas &or Du . 6ntre as divindades amigáveis 'ue estavam no caminho de
r!nm"lá# estava 9le Hcasa e YgLdL Hfeitiçariabencantamento. 9le# 'ue n)o faz movimento &ediu a
r!nm"lá &ara carregá(la em sua +olsa divinat/ria. YgLdL# 'ue n)o tinha mem+ros informou a
r!nm"lá 'ue a +atalha 'ue o es&erava na terra seria muito árdua# &ortanto ele o advertiu &ara levá(
lo engolindo(o# au=iliando o ent)o em tudo a'uilo 'ue ele disse 'ue r!nm"lá viria a &assar.

r!nm"lá atendeu os dois &edidos.

e modo 'ue avisado# ele es&erava &or tudo das divindades agressivas 'ue &artiram &ara a terra
antes 'ue ele fosse. Cuando ele chegou na margem do rio# encontrou somente uma divindade
es'uerda H\si.

6ra a Fainha da ?eitiçariabWru=aria Hchamada IZami 0soronga em UorV+á e IZenighee[&e em Wini.

6la tam+ém estava fraca &ara atravessar a &onte. 6la tinha im&lorado a todas as outras divindades
 &ara a,udá(la a atravessar a &onte# mas todos eles recusaram# &or'ue tradicionalmente tinham medo
dela.

Cuando ela viu r!nm"lá vindo# ela lhe im&lorou &ara a,udá(la# mas ele lhe res&ondeu dizendo 'ue
a &onte &odia a&enas com um !nico ocu&ante &or vez. 6nt)o ela &ro&Js 'ue r!nm"lá a+risse sua
 +oca &ara ela voar &ara dentro# &rometendo sair no final da a&onte. Gom o 'ue r!nm"lá foi
o+rigado a aceitar. 6le tinha ignorado o fato de 'ue ela era a !nica divindade 'ue ,urou destru%(lo na
terra. a ca+eceira da &onte# r!nm"lá disse(lhe &ara sair# mas ela se recusou com +ase em 'ue seu
estJmago era o domic%lio ideal &ara ela. 6le +lefou 'ue ela &assaria fome dentro do seu estJmago#
mas ela cancelou o +lefe# tomando um &edaço de seu intestino e dizendo(lhe 'ue toda sua comida
 +ásica era a+undante dentro dele. HGoraç)o# f%gado# intestinos# etc

;erce+endo o risco em tinha se envolvido# ele ra&idamente usou seu instrumento de divinaç)o &ara
 +uscar a soluç)o. 6le tirou uma ca+ra de sua sacola# sacrificou e a cozinhou. 6stando o cozido
 &re&arado# ele a convidou &ara vir &ara fora &ara comer# mas ela disse 'ue ela s/ &oderia comer em
 &articular. 6le ent)o conseguiu uma rou&a +ranca e fez uma +arraca im&rovisada com ela. 6la ent)o
saiu e se escondeu dentro da tenda e comeu a carne de ca+ra.
6n'uanto ela estava a&reciando a sua refeiç)o# r!nm"lá desa&areceu na escurid)o do 6re+us#
enfrentando a chuva e sem olhar &ara trás# e continuou sua ,ornada sem &arar. 6le encontrou as
outras divindades +uscando a+rigo em um &onto ou outro na +eira da estrada.
31

6le foi avisado a &re&arar um novo encantamento es&ecial# referido como ]+etug+etu em UorV+á#
ou Ataighimua em Wini. e&ois de &re&ará(lo# ele o utilizou em visita a \g!n e &ediu(lhe &ara
entregar
entregar todos os A7 'ue ele tinha so+ sua cust/dia.
cust/dia. Gom este encantament
encantamentoo é &oss%vel
&oss%vel invocar
invocar
'ual
'ual'u
'uer
er um cond
conduz
uzin
indo
do(o
(o como
como orde
ordena
narr o usuá
usuári
rio.
o. ;or
;or esta
esta raz)
raz)oo r!n
r!nm"
m"lá
lá &re&
&re&ar
arou
ou o
encantamento conforme o com+inado e fez visita a \g!n. Ghegando na casa de \g!n# r!nm"lá
disse(lhe 'ue ele veio &ara levar todos os A7 com ele. :em nenhuma hesitaç)o 'ual'uer 'ue se,a#
\g!n foi até seu tesouro e o trou=e todo &ara fora e o entregou &ara r!nm"lá.
r!nm"lá. Gom o A7 em suas
m)os r!nm"lá foi &ara casa e chegando engoliu a todos os A7.

Ginco dias de&ois# \g!n 'uis usar seu &r/&rio A7 e foi ao seu tesouro +uscá(lo. ;ara seu es&anto
desco+riu 'ue n)o a&enas n)o localizava o seu &r/&rio A7# como tam+ém todos os &ertencentes as
demais divindades tinham desa&arecido.

6le tentou relem+rar 'uem o visitou durante os cinco dias# mas ,á 'ue sua mem/ria havia lhe
falhado# ele decidiu checar com as divindades. 6le foi &rimeiro a casa de r!nm"lá &erguntar se ele
foi até sua casa coletar o seu A7. r!nm"lá negou t$(lo visitado alguma vez# e t$(lo dei=ado em
 &az &ara ca&turar os A7 dele. Gom o A7 divino desa&arecido# r!nm"lá e seus seguidores
tiveram uma trégua e começaram a levar a vida alegremente e em &az.

O MUNDO SE ESTA$EECE

Assim 'ue +ases firmes foram esta+elecidas &ara a ha+itaç)o &ermanente na terra# mais ha+itantes
do céu começaram a fazer visitas fre'entes. A'ueles 'ue tornaram o céu um lugar ina+itável
fugiram &ara o mundo. 0utros sa%ram &or curiosidade. A grande maior%a da'ueles 'ue seguiram as
divindades ao mundo eram seus seguidores no céu.

6ste livro estará se restringindo a&enas aos familiares de r!nm"lá e <'ueles 'ue o seguiram ao
mundo.

Inicialmente# foi &oss%vel &or muito tem&o caminhar a &é do céu &ara este mundo e voltar.

?oi um &edido feito &elo g$nero feminino a Du 'ue aca+ou com a &assagem f%sica entre o céu e a
terra.
terra. Anterior
Anteriorme
mente
nte## era &oss%v
&oss%vel
el dei=ar
dei=ar o céu e chegar
chegar ao mundo
mundo ainda
ainda com as l%m&id
l%m&idas
as
lem+ranças de tudo a'uilo 'ue se dese,asse# a fim de &oder realizar na terra. ?oi Du e 6lenini 'uem
 +lo'uearam a mem/ria durante a &assagem. Cuando as divindades &artiram do céu uma a&/s a
outra# eles a+andonaram os seus seguidores e descendentes em uma vida sem rumo na terra.

 /s ,á vimos o conflito 'ue caracterizou a co(ha+itaç)o terrestre das divindades.  medida 'ue elas
retornaram &ara o céu# uma a&/s a outra# os conflitos se tornaram ainda mais ferozes entre os leigos
mortais. 0 'ue esclarece os com+ates# guerras# traições# tumultos e destruiç)o m!tua 'ue continua
com vida entre os ha+itantes da terra até os dias de ho,e. ?oi assim desde o in%cio e assim
 &ermanecerá até o fim dos tem&os. A cul&a n)o é totalmente dos homens# é o refle=o do conflito
interminável entre o +em e o mal.
32

CAPÍTULO V 
COMO O &OMEM "EIO DO C%U PARA A TERRA

Rá sem&re a tend$ncia de ver o homem a+solutamente de uma &ers&ectiva +iol/gica. 9m homem e


uma mulher unem(se e uma criança nasce deles# a criança nova é vista como uma identidade
inde&endente. /s ,á vimos 'ue no in%cio da colonizaç)o terrestre# seres humanos via,avam &ara
este mundo so+ as ordens de uma ou outra das divindades.

 /s veremos nos &r/=imos ca&%tulos 'ue a &erman$ncia de um homem no mundo é sim&lesmente
uma continuaç)o de suas atividades no céu. /s ,á vimos 'ue antes do homem vir viver no mundo#
os ha+itantes do céu via,aram a &é &ara a terra# com&letavam suas tarefas na terra e retornavam &ara
o céu. ?oi DV 'uem +lo'ueou a livre &assagem entre o céu e a terra e fez do !tero feminino o
caminho de &assagem entre os dois lugares.

6nt)o antes# a &élvis em todos os animais como nas &lantas era na ca+eça# mais es&ecificamente na
testa e tam+ém n)o era reconhecida e nem res&eitada# tanto nos animais como nos seres humanos.
humanos. A
 &élvis# 'ue era um organismo vivo no céu# foi &ara a divinaç)o e lhe foi dito &ara fazer sacrif%cio
com um +ode &reto &ara Du e assim foi feito. e&ois disso Du &ediu a f$mea &ara a+rir suas
 &ernas e tirou a &élvis &ara fora de sua testa e a &osicionou entre as &ernas dela. 6le ent)o e=traiu
uma &arte do couro do cor&o do +ode com o 'ual a &élvis havia lhe feito o sacrif%cio# e Du usou o
 &ara revestir a &élvis com&letamente no seu novo domic%lio entre as &ernas femininas. e&ois disso
DV foi até a fronteira entre o céu e a terra e a +lo'ueou &ara sem&re com uma escurid)o total.

A'uela &arte do sistema &lanetário a 'ual se a&ro=ima na mitologia grega do chamado 6re+us. ?oi
Du 'ue
'uemm +lo'ue
+lo'ueouou &erma
&ermanen
nentem
tement
entee e ordeno
ordenouu 'ue fossem
fossem gua
guarda
rdado
doss os &ortõe
&ortõess do céu#
céu#
 &ermanentemente ocu&ado &or via,antes vindos da terra &ara &edir &or crianças no céu# a &artir da%#
'ual'uer um# animais e seres humanos igualmente 'ue 'ueriam ter crianças a&elariam < &élvis e o
!tero de todas as f$meas foi feito &ara sim+olizar a escurid)o e o mistério da &assagem &elo 6re+us.
0 &er%odo de gestaç)o 'ue leva &ara uma f$mea dar a luz a um ,ovem# tam+ém se a&ro=ima do
tem&o levado &elas diferentes es&écies de fam%lias animais &ara via,ar do céu# do tem&o 'ue uma
criança leva.

 /s veremos como a atraç)o m!tua entre os /rg)os re&rodutores de macho e f$mea veio a
caracterizar a +ase de toda a e=ist$ncia. /s tam+ém desco+riremos nos &r/=imos ca&%tulos como o
 &$nis e a &élvis &or um lado e o /vulo e o es&ermatoz/ide no outro# fizeram o sacrif%cio &ara tornar
 &oss%vel a eles coo&eraram
coo&eraram &ara dar a luz a uma criança do céu.

Antess de vir
Ante vir &ara
ara o mun undo
do## todo
todoss os sere
seress hum
humanos
anos faze
fazem
m seus
seus &r/&
&r/&ri
rios
os &edi
&edido
doss e
com&rometimento no ;alácio ivino de eus. Alguns &referem fazer visitas +reves ao mundo e
retornar ao céu t)o ra&idamente 'uanto eles vieram. 0utros &referem retornar na fase inicial da
vida# meia idade# en'uanto outros &referiam retornar na idade madura. Cuando n/s fazemos nossos
 &edidos no altar divino no ;alácio de eus# o servo favor%to de eus# chamado Infort!nio# a mais
 &oderosa das divindades# é a !nica &resente. 0s UorV+á chamam(no 6lenini en'uanto os Wini o
chamam de Ido(Woo. 6sta é a !nica força ca&az de ser o+stáculo < realizaç)o do nosso destino na
terra# &or 'ue ele está &resente 'uando n/s fazemos nossos votos de vida. A'ueles 'ue s)o
cuidadosos o suficiente em &agar homenagem a ele antes de &artida do céu rece+em uma licença
 &ara ir ter com seus neg/cios na terra sem &ro+lemas ou o+stáculo.
o+stáculo.
33

A IN#U)NCIA DO O$ST!CUO DI"INO NO NOSSO DESTINO

IMor%gog+e# um dos 0du mais velhos Hdisc%&ulo de r!nm"lá# revelará mais tarde a influ$ncia em
nossas vidas da divindade chamada Infort!nio. 6lenini HIdo(Woo é o guarda da Gmara interna do
;alácio divino de eus# aonde todos vamos nos a,oelhar &ara fazer os &edidos e ,uramentos &ara a
nossa &erman$ncia no mundo. 9ma vez tendo com&letado as &rovid$ncias &ara nossa &artida#
seremos conduzidos &or nossos >an,os guardiões < cmara interna# aonde fazemos nossos &r/&rios
dese,os. eus n)o nos conta o 'ue vai ou n)o vai acontecer conosco ou nos dar algum des%gnio
es&ecial. *udo a'uilo 'ue vemos# dese,amos fazer ou transformar# 6le sim&lesmente a+ençoa
dizendo >( Cue assim se,a minha criança

Cuando IMor%gog+e estava indo


indo &ara a terra# ele fez um &edido# 'ue 'ueria modificar a face da terra#
eliminando todo mal e elementos viciosos. ;ara ser ca&az de e=ecutar sua tarefa# ele solicitou de
eus um &oder es&ecial so+re a vida e a morte. eus res&ondeu 'ue seu &edido estava concedido.

6nvolvido &elo &oder concedido a ele &or eus# &artiu ra&idamente em sua ,ornada &ara a terra. :eu
an,o guardi)o o relem+rou da necessidade de assegurar seus &edidos com 6lenini a mais &oderosa
divindade# mas ele disse ao seu an,o 'ue n)o havia força maior 'ue eus e desde 'ue ele tinha
o+tido autor%zaç)o divina# n)o via &or'ue se ,ustificar com alguma divindade inferior. Assim 'ue
dei=ou o &alácio divino# 6lenini inverteu os dese,os de IMor%+og+e. a chegada a terra# ele
desco+riu 'ue ao contrário de seus &edidos# estava se encontrando &or acaso em dificuldades. eio
a sa+er 'ue tudo a'uilo 'ue ele &ediu estava acontecendo sem&re ao contrário. Cuando ele rezava
 &ara &essoas viverem#
viverem# eles morriam# en'uanto a'ueles 'ue
'ue ele dese,ava mortos# viviam.
viviam.

6le se tornou muito amargurado e desiludido# &or 'ue ninguém se atrevia a ir até ele &ara consultar
o oráculo# ou &edir au=%lio# desde a'uilo 'ue havia feito# &agava muito caro &or isso. A&/s &assar
fome dentro de sua frustraç)o &or algum tem&o# ele decidiu retornar ao céu.

Ghegando ao céu# ele foi ao seu an,o 'ue o relem+rou do aviso dado a ele antes da &artida do céu.

?oi neste &onto 'ue ele concordou em ir ao oráculo# aonde foi informado a fazer sacrif%cios
ela+
ela+or
orad
ados
os &ara
&ara 6len
6lenin
ini#
i# a mais
mais velh
velhaa das
das divi
divind
ndad
ades
es.. 6le
6le fez
fez o sacri
acrif%
f%ci
cioo e reto
retorn
rnou
ou
su+se'entemente
su+se'entemente &ara a terra &ara uma vida &rodutiva e realizada.

A #UNÇÃO DO AN*O (UARDIÃO

0 &rinci&al ar'uiteto do nosso destino# tanto no céu como na terra é o nosso an,o guardi)o. 6le nos
informa o 'ue fazer antes da vinda do céu &ara o mundo. Alguém 'ue segue a direç)o e as
instruções de seu an,o guardi)o nunca se &erde. 0s UorV+á o chamam 6leeda e os Wini o chamam
6hi. A'ueles 'ue s)o meticulosos o +astante &ara ir ao oráculo no céu antes de vir &ara o mundo# e
fazer tudo a'uilo 'ue lhes for avisado no ,ogo &ara fazer# agenta melhor até mesmo mudanças de
uma &erman$ncia tran'ila e razoável na terra.

A'ueles 'ue se recusam a acatar as &rescrições ou ent)o fazem a&enas metade# encontram todo ti&o
de &ro+lemas em am+as as ,ornadas# na vida e no mundo. *odas as criaturas animadas &or eus t$m
seu
seu an,o
an,o guar
guardi
di)o
)o indi
indivi
vidu
dual
al.. *ant
*antoo as divi
divind
ndad
ades
es infe
inferi
rior
ores
es e huma
humano
noss igua
igualm
lmen
ente
te s)o
s)o
conhecedoras de ter seus guardiões. 6sses guardiões moram no céu e guardam vigia so+re nossas
atividades na terra. Acredita(se na mitologia 'ue a som+ra de uma &essoa é a imagem do seu
guardi
gua rdi)o.
)o. os seguin
seguindo
do aon
aonde
de 'ue
'uerr 'ue n/s vamos.
vamos. 0casio
0casional
nalmen
mente
te 'ua
'uando
ndo n/s estamo
estamoss
adormecidos# sonhamos com um evento &or vir e algumas &essoas atualmente est)o &erce+endo
34

estes eventos. 6stes livros est)o re&letos de &assagens nas 'uais o guardi)o de várias &essoas lhes
a&arece em sonhos &ara guiá(los em suas atividades na terra. Isto acontece na maior%a dos casos
'uando um indiv%duo está se desviando do caminho
caminho do seu destino e ele n)o é dado a ir consultar o
oráculo.

E em tais circunstncias 'ue o an,o recorre ao uso dos sonhos ou avisos através de amigos %ntimos e
 &arentes# &ara nos advertir so+re eventos &restes a acontecer. Cuando o an,o desco+re 'ue seu
 &u&ilo n)o acredita em sonhos# sem&re
se m&re &ode falar com ele através de outras divindades. Rá muitos
e=em&los em 'ue um vidente estranho chega &ara uma &essoa ao longo da ,ornada em seu local de
tra+alho ou em sua casa &ara alertá(lo de &erigos &restes a acontecerem e o 'ue ele &ode fazer &ara
desviá(los.

Assim todos os e=em&los s)o ar'uitetados &or nossos an,os. ;ara a'ueles 'ue acreditam no oráculo
e em sacrif%cios# s)o fre'entemente avisados a fazer sacrif%cios &or meio de seus an,os.

 /s iremos desco+rir através destes livros 'uais materiais &ara tais sacrif%cios s)o usados &elos
an,os &ara rece+er 0r%entaç)o do Alto &oder &ara ter su&orte na realizaç)o dos vários o+,etivos de
nossas vidas.

0 &a&el mais im&ortante do guardi)o é usar o sacrif%cio feito &or seu tutelado no céu &ara
homenagear todas as divindades com &rovável desem&enho de funç)o em suas atividades diárias na
terra. A'ueles 'ue falham em fazer tais sacrif%cios no céu# s)o os 'ue se tornam &o+res na terra. 0s
sacrif%cios s)o feitos através de nossos an,os antes de &artir do céu# e a&ro=imando(se a semeadura #
n/s semeamos# fato 'ue# como a noite segue o dia# &roduz o +enef%cio o 'ual n/s colheremos de&ois
no mundo.

E uma &ar/dia da ,ustiça divina# louvar uma vida de &er&étua &rivaç)o e &en!ria# levando isso como
integridade moral. ;o+reza n)o é sinJnimo de virtude# &or 'ue a ninguém é dada < o&ç)o de
escolher entre o&ul$ncia e &en!ria.

A verdade sim&les é 'ue ninguém colhe a'uilo 'ue n)o &lantou# ninguém vai &egar seu &acote de
 &agamento donde ele n)o tenha tra+alhado.
tra+alhado. inguém vai tirar dinheiro de um +anco no 'ual ele n)o
tenha de&ositado ou tenha crédito.

 inguém es&era colher dividendos de uma com&anhia na 'ual ele n)o tenha investido. 6 ninguém
es&era o+ter um certificado ou di&loma de um curso ou estudo 'ue ele n)o tenha realizado com
sucesso. a mesma maneira# ninguém es&era ter uma vida +oa na terra# se n)o fez o sacrif%cio antes
de sua vinda do céu.

A #ORÇA DO DESTINO EM NOSSAS "IDAS

Gomo ,á foi indicado# a duraç)o de nossa &erman$ncia na terra# o ti&o de tra+alho 'ue fazemos# e o
grau de nosso sucesso ou fracasso na vida s)o todos funções de nossas &r/&rias solicitações
destinadas. /s veremos &or e=em&lo os tra+alhos de IMor%+og+e# 'ue se uma &essoa escolhe &agar
uma visita rá&ida no mundo# n)o haveria virtualmente nada 'ue se &udesse fazer &ara &rolongar a
vida de tal &essoa na terra# e=ceto em raras circunstncias# aonde seu guia divino &ode modificar o
destino &ro&enso. 6sta classe de &essoas é 'ue s)o chamadas IMERE em UorV+á e Ig+o[huan em
Wini# v$em &ara o mundo &or umas &oucas horas# dias# semanas# meses ou anos e morrem 'uando
chega < hora escolhida. ?oi a&enas r!nm"lá 'ue desco+riu o segredo de como &rolongar as vidas
de tais &essoas na terra# 'ue ocorre a&enas se os &ais da criança s)o ca&azes de desco+rir &elo
oráculo com +oa anteced$ncia# 'ue o nascimento da criança será Imere.
35

;or e=em&lo uma &essoa vem do céu com a determinaç)o de se tornar um fazendeiro na terra.
e&endendo do ti&o de li+eraç)o de &oderes celestes 'ue ele o+teve# ele &oderá gostar de
agricultura logo 'ue ele se torne adulto no mundo e &ros&erar imensamente. :e &or outro lado ele
falhou na o+tenç)o da li+eraç)o dos &oderes su&eriores no céu# ele &ode se tornar um &rofissional
com&letamente diferente no 'ual ele nunca será ca&az de encontrar o fim# tendo se desviado fora
das suas escolhas vocacionais ou &rofissionais. 9m &onto significante &ara se ter em mente é 'ue
ninguém alguma vez relem+ra suas frases no céu na &artida &ara a terra.. DV usa o &er%odo de
es&era no 6re+us e o &rocesso da infncia &ara a&agar H+lo'uear toda mem/ria do 'ue n/s somos
no céu e o 'ue &lane,amos fazer na terra.

 inguém veio alguma vez do céu# e=ceto os Imere# com &edidos ruins &ara si mesmos. *odo mundo
dese,a ter sucesso na'uilo 'ue faz# mas seu sucesso de&ende &rinci&almente na 'uantia de
autor%zaç)o 'ue rece+eu das altas divindades antes da vinda &ara a terra. Algumas &essoas fogem do
céu sem o+ter a li+eraç)o de ninguém. Rá &essoas 'ue divagam &or toda &arte no mundo &or 'uerer
uma vida estável. Cuase invariavelmente uma vida tran'ila es'uiva(se deles em toda &arte# ,á 'ue
eles n)o fizeram &rogramaç)o &ara isso. *ais &essoas v$m ao mundo &ara censurar e cul&ar eus#
seu guardi)o ou suas ca+eças e com&anheiros humanos# &or suas falhas e infort!nios. -as eles t$m
'ue cul&ar unicamente a si mesmos.

D como alguém &artindo &ara uma nova fazenda sem estar < altura do tra+alho e nem ter comida
 &ara a ,ornada.

 a chegada ao mundo# um n!mero de &essoas é afortunada tendo +ons &ais 'ue v)o a algum ti&o de
oráculo ou outro ti&o de sacerdote. :/ os &ais s)o ca&azes de desco+rir a tem&o o ti&o de criança
'ue eles t$m# eles &odem iniciar suficientemente cedo a tarefa &ara o &re&aro dos &és da criança no
caminho certo do seu destino.

9m as&ecto muito im&ortante do destino de uma &essoa é a divindade dominante de sua vida.

Gomo indicado anteriormente# ante&assados dos homens vieram a este mundo so+ a liderança de
uma ou outra divindade. E a alguém 'ue veio so+ a 0r%entaç)o de r!nm"lá 'ue será re'uerido 'ue
se,a +em sucedido servindo r!nm"lá no mundo. 0 mesmo é verdade &ara todas as demais
divindades como \g!n# <ng/# 0lo[!n# Za# etc.

o mesmo modo# é a &essoa 'ue veio so+ a 0r%entaç)o de 0r%sa la Hre&resentaç)o &ersonificada
de eus 'ue irá &ros&erar seguindo o caminho da religi)o moderna.

A tragédia da e=ist$ncia do homem é 'ue 'uando um seguidor de uma divindade o+serva os


seguidores de outras divindades# felizes e contentes em sua &r/&ria facç)o# ele acredita 'ue ele seria
igualmente +em sucedido# a+andonando os serviços de sua &r/&ria divindade &elo serviço de outra.

Rá &essoas 'ue ou caem da frigideira &ara o fogo ou &assam através da vida como se estivessem
envolvidos em uma +usca sem fim &or um &orto seguro.

A advert$ncia &ara tais &essoas é irem ao algum ti&o de oráculo# eles t$m a funç)o e autor%zaç)o
 &ara desco+rir suas divindades 0r%entadoras. *)o logo isto se,a desvendado uma &ro&orç)o
considerável do tamanho de seus &ro+lemas terá sido resolvida.

A POSIÇÃO DO OR!CUO EM NOSSAS "IDAS


3B

A consulta oracular Hdivinaç)o é definida como a faculdade da &revis)o. em da &alavra em latim
>ivinatus# ivinare  &rever. A arte e a &rática da &revis)o dos eventos futuros ou o
desconhecidos# &or meio de oráculos ou ocultismos. 9ma &rofecia# &rediç)o ou aug!rio.

ivinaç)o é a arte de &ossuir vis)o# &ers&icácia e &erce&ç)o das sortes# infort!nios e futuro. ;ode
ser feito algo &ela oraç)o de videntes crist)os ou através de um sacerdote de Ifá# ou algum outro
sacerdote de outra divindade# ou através de algum outro ti&o de oráculo. ;or \g!n# <ng/# 0lo[!n#
etc# sacerdotes 'ue &rev$em o futuro 'uando &ossu%dos tam+ém s)o um divinador.

Gom refer$ncia em &articular a ivinaç)o de Ifá# é feita numa das 'uatro maneiras &elo sacerdote
de Ifá.

;ode ser feira com um 0+i de 'uatro &artes# arremessado ao ch)o e inter&retando a &roclamaç)o do
du surgido através das &eças do 0+i. 0 alcance do oráculo &elas 'uatro &artes do 0+i é limitado e
s/ sacerdotes de Ifá altamente e=&erientes v$em e dizem muito so+re isto.

ivinaç)o é feita muito fre'entemente com o 0[&ele# o 'ual é ca&az de traduzir o alcance total do
oráculo de Ifá. /s veremos mais tarde 'ue há 25B 0dus no cor&o de Ifá. Alguns &rinci&ais
chamados 0lodus s)o em n!mero de dezesseis. 0s 24S restantes s)o chamados sim&lesmente dus.
*odos eles contudo s)o tratados &or seus nomes individuais.

Cuando o 0[&ele é lançado ao ch)o# o sacerdote l$ em voz alta o du 'ue tem a&arecido &ara
informar ao in'uiridor.

Xogo 'ue o nome do du é sa+ido# o sacerdote traça imediatamente a tra,et/ria da'uele 0du
relevante &ara a 'uest)o &erguntada.

:u&onhamos 'ue um homem se &re&arando &ara via,ar do céu &ara a terra vá a um sacerdote de Ifá
no céu &ara consultar o oráculo e o sacerdote o&te &or usar o 0[&ele# :u&onhamos ainda 'ue de&ois
de lançado seu o[&ele# 0g+e(0ligun saia. 0 sacerdote de Ifá sim&lesmente irá relem+rar o sacrif%cio
'ue 0g+e(0ligun fez antes da &artida &ara a terra no começo dos tem&os. :e &or outro lado 0g+e(
0ligun a&areceu numa divinaç)o terrestre &ara um homem 'ue 'uer fazer uma viagem# o sacerdote
de Ifá tam+ém se lem+rará < e=&eri$ncia de 0g+e(0ligun numa situaç)o similar 'uando ele estava
no mundo.

0 du a&arecendo &or meio deste instrumento oracular é similar <s estrelas as 'uais os astr/logos
l$em 'uando nasce uma &essoa. 0 sacerdote de Ifá tem um conhecimento razoável do 'ue cada du
fez no céu e durante sua vida na terra. :e alguém &or conseguinte vai ao oráculo e um du em
 &articular surge# o sacerdote s/ relem+ra o evento em &articular na vida e o tra+alho da'uele du#
 &ertinente ao assunto em 'uest)o e informa ao consulente &ara fazer a mesma coisa 'ue r!nm"lá
fez em circunstncias similares. :e ele recomenda sacrif%cio e é feito de acordo# o consulente
certamente o+terá de certa forma o au=%lio 'ue r!nm"lá teve na mesma situaç)o.

A terceira forma de divinaç)o é o I[in ou HI[en em Wini. 6ste é constitu%do &or 1B caroços de
 &almeira transferidos entre as duas &almas das m)os. 0 sacerdote de Ifá &ede ao consulente &ara
tocar sua ca+eça com os 1B I[in e o sacerdote começa em+aralhando os I[in entre as m)os.

9sando a &alma es'uerda como +ase &ara os I[in# ele tenta remov$(los todos com a m)o direita. :e
 &or e=em&lo ele remov$(los todos ficando dois I[in na &alma es'uerda ele ent)o marca uma linha
no &Nn(Ifá HWande,a de Ifá com IZerosun ou &/ divinat/rio. 6le tam+ém marca duas linhas se
a&enas um I[in &ermanecer na m)o es'uerda.
3K

6le vai &or meio deste &rocesso fazendo oito vezes até &reencher o du e faz$(lo a&arecer na
 +ande,a. 6ste &rimeiro du 'ue surge na +ande,a# o 'ual fornecerá as informações 'ue o sacerdote
irá inter&retar de&ois.

e&ois da marcaç)o do &rimeiro du# vai +uscar confirmaç)o através do mesmo &rocesso o+tendo
o segundo du. ;ara com&letar o &rocesso ele finalmente 'uestiona se há algum o+stáculo no
assunto do in'uiridor. :e é revelado &ela terceira marcaç)o na +ande,a 'ue há o+stáculos# o
sacerdote continuará a &erguntar a causa e o ti&o# antes constatando o 'ue tem sido feito a esse
res&eito &elo consulente. 0s detalhes deste &rocesso será e=&licado neste livro mais tarde.

A 'uarta e mais im&ortante forma oracular é uma 'ue tem seu lugar 'uando uma &essoa está
 &re&arando seu &r/&rio assentamento de r!nm"lá ou 'uando ele é iniciado em Ifá. Cue é 'uando
ele se encaminha &ara 9g+odu. 0 &rocesso ad'uire a mesma forma anterior# mas neste momento o
 &rimeiro du 'ue sai no 9g+odu# se torna o nome do iniciado de r!nm"lá. A vida hist/rica
da'uele du é narrada ao iniciado e sua vida irá e=&erimentar os mesmos &ro+lemas e e=&ectativas
como a'ueles do du.

AS OR'(ENS DOS PRO$EMAS "I"ENCIADOS PEOS SERES &UMANOS NA TERRA

:e o guardi)o &erce+e 'ue o n!mero de inimigos 'ue está determinado a destruir seu filho ou filha#
ou frustrar sua fortuna Hsorte na vida s)o muitos# ele a+orda uma ou outra divindade &ara seguir seu
filho Ha ao mundo &ara &roteg$(lo Ha contra as ma'uinações de tais inimigos.

Ghegando a terra# se uma &essoa é afortunada de encontrar &or acaso o condutor divino
suficientemente cedo na vida# ele é ca&az de levar uma vida confortável. ;or outro lado < &essoa
 &erde seu caminho e o&ta &or uma religi)o 'ue lhe trará os +raços com&ridos do seu 0r%entador
divino# ele ou ela torna(se v%tima de todas as dificuldades criadas &elos inimigos declarados HT.

6ste é o &or'u$ de nossos ante&assados conce+eram a &rática da cerimJnia da nomeaç)o como um


meio de desvendando as &ers&ectivas e &ro+lemas 'ue es&eram &elo recém nascido# a fim de iniciar
cedo a remover os o+stáculos de seu caminho.

A'ueles 'ue t$m vivido uma vida razoavelmente inofensiva no céu# talvez venham ao mundo sem
muitos &ro+lemas. Rá &essoas 'ue s)o vistas ter sucesso sem muitas dificuldades na vida. *ais
e=em&los s)o contudo raros em nosso meio.

 ormalmente nos tornamos adultos no mundo &ara desco+rir a n/s mesmos tendo dificuldades com
nossos &ais# irm)os# irm)s# colegas# contem&orneos# associados# maridos# etc...#etc.# sem conhecer
e=atamente o &or 'ue .

;essoas tomam anti&atia &or outras a &rimeira vista sem uma causa a&arentemente vis%vel. Ao
mesmo tem&o ,ustamente 'uando todas as es&eranças &arecem ter aca+ado# alguém a&arece do azul
 &ara oferecer socorro. A'ueles 'ue entendem os segredos da vida n)o s)o fre'entemente
sur&reendidos &or esses acontecimentos# &or 'ue o &lano foi feito com anteced$ncia no céu.

 inguém vem ao mundo com mau destino. Ao contrário da idéia tida comumente 'ue eus ordena#
se,a 'ual for o destino 'ue nos aconteça na terra# o ;ai unicamente confirma tudo 'ue n/s
dese,amos &ara n/s mesmos 'uando com&arecemos no altar divino &ara fazermos nossos &edidos
 &ela &erman$ncia na terra.
3P

E irreal imaginar 'ue o todo misericordioso e amado eus discriminará ordenando a alguns a se
tornarem +em sucedidos e outros a se tornarem falidos e frustrados na terra.

*odos vindo &ara a terra &edem &or sucesso e &ros&eridade. 9ma ilustraç)o &rática e=&licará este
fenJmeno.

Gomo ,á demonstrado no ca&%tulo do destino# nossa vida na terra é continuaç)o de nossa vida no
céu. Gomo n/s tivemos muitos inimigos e amigos no céu# assim n/s os temos na terra. ;ortanto
'uando uma &essoa vai ante o altar divino &ara fazer seus &edidos &ara sua ,ornada a terra# ele roga
 &or todas as coisas +oas da vida. Cuando ele com&leta suas &reces# eus o marca com seu cetro de
autor%dade e diz >Cue se faça &ara voc$.

Cuase imediatamente um maledicente vem < frente do altar de eus no céu &ara dizer 'ue logo 'ue
a &rimeira &essoa inicie a su+ir a escada do sucesso ele Ha o arrastar)o &ara +ai=o. ovamente eus
avaliza com seu cetro os &edidos do inimigo do &rimeiro orador.

Xogo o amigo da &rimeira &essoa vem &edir 'ue todas as vezes 'ue o inimigo sair &ara atingir o
 &rimeiro &edinte# ele Ha o defender)o. eus tam+ém confirmará os &edidos da terceira &essoa.

A corrente de &edidos continua desta maneira# sem 'ue ninguém sai+a se as &essoas anteriores s)o a
favor ou contra ele Ha. 6les todos v)o &ara o mundo# e &odem nascer como crianças dos mesmos ou
de &ais diferentes. Gomo eles se tornam adultos# &odem se ver como irm)os# irm)s# amigos# colegas
de escola# colegas de tra+alho# mem+ros de um mesmo clu+e# namorados# maridos# es&osas ou
ent)o entre es&osas do mesmo marido.

6fosa estava tendo muitos &ro+lemas no céu# e ele concluiu a&/s sua via,em retornando da terra 'ue
era um lugar interessante &ara viver. 6le decidiu &or fim aos seus &ro+lemas no céu# via,ando &ara a
terra.

6le foi antes ao ivino ;alácio e fez vários &edidos &or &ros&eridade e longevidade na terra. 0 ;ai
*odo ;oderoso a+ençoou seus &edidos e ele estava convencido de 'ue a'uilo era tudo 'ue ele
 &recisava.

Xogo 'ue 0dioma ficou sa+endo 'ue 6fosa estava &artindo &ara o mundo# ele tam+ém ,urou segu%(
lo &ara acertar suas contas com ele. ?oi antes ao Altar ivino &ara &edir &or sucesso na sua
em&reitada de fazer 6fosa 'uitar seu dé+ito de 3S[ na terra. -adame A[uarosa 'ue afiançou 6fosa
em sua d%vida com 0dioma# tam+ém veio ao ivino Altar &ara &edir 'ue ela tam+ém viria ao
mundo &ara au=iliar 6fosa a cum&rir sua tarefa de 'uitar o dé+ito. 0s &edidos dela tam+ém
rece+eram as +$nç)os divinas.

0 guardi)o celeste de 6fosa# sendo um an,o 'ue o&era no es&%rito# sa+ia o 'ue 0dioma e A[uarosa
tinham reservado &ara seu tutelado na terra# o guardi)o de 6fosa avisou(o &ara n)o dei=ar o céu sem
 &agar seu dé+ito. 6le res&ondeu 'ue se ele tivesse dinheiro suficiente# n)o estaria indo &ara a terra.

:em fazer sacrif%cio de es&écie alguma# 6fosa &artiu &ara a terra.

 o entanto seu guardi)o foi a \g!n e a&elou a ele &ara conduzir 6fosa no mundo. \g!n aceitou.

6fosa nasceu &osteriormente na terra numa fam%lia &ol%gama. 6le era o 'uarto filho da es&osa mais
velha da fam%lia H&rimeira es&osa. A irm) do &ai de 6fosa tam+ém dera a luz a 0dioma# en'uanto a
3Q

colega da m)e de 6fosa deu a luz a A[uarosa. Assim as crianças cresceram# viviam na mesma
localidade# mas eles estavam sem&re discutindo entre eles.

9m dia# 6fosa estava retornando dos cam&os de seu &ai# 'uando viu uma armadilha colocada &or
0dioma# a 'ual tinha &ego um ]rass(cutter Hcortador de gramaTT. 6le o li+ertou e levou &ara casa
como se tivesse sido &ego em sua &r/&ria armadilha.

Ghegando em casa ele convenceu sua irm) A[uarosa a vender o ]rass(cutter &ara ele no mercado.
6le foi vendido &or 3S`. este meio tem&o 0dioma foi aos cam&os e viu todos os ind%cios 'ue sua
armadilha tinha sido me=ida. 6m um e=ame detalhado ele desco+riu todos os sinais de 'ue sua
armadilha tinha &ego um ]rass(cutter# &or'ue todos as far&as dos &elos do animal ainda estavam no
ch)o. 6le n)o estava ciente de 'ue 6fosa tinha levado um ]rass(cutter &ara casa. Cuando 0dioma
chegou em casa# contou sua a&reens)o a sua m)e# 'ue sa+ia 'ue A[uarosa tinha levado um ]rass(
cutter ao mercado &ara vender no dia anterior. A mulher fez uma visita < casa de 6fosa e 'uestionou
A[uarosa so+re a 0r%gem do animal 'ue ela vendera no mercado. 6la res&ondeu 'ue &ertencia a
6fosa. Ghegando em casa a mulher contou a novidade a seu filho 0dioma# 'ue teve certeza de 'ue
fora 6fosa o cul&ado da remoç)o do ]rass(cutter. o &r/=imo confronto 'ue houve entre os dois#
6fosa n)o teve o&ç)o sen)o confessar 'ue removera o animal# mas 'ue tencionava entregar o
dinheiro &ara 0dioma. 6ste &ediu seu dinheiro# mas 6fosa disse 'ue havia gasto. A'uele dé+ito de
3S` se arrastou# até 'ue os mais velhos intervieram.

Xogo 6fosa adoeceu e morreu na se'$ncia. A[uarosa tam+ém ficou doente# ,ustamente antes de ser
dada em casamento e ela tam+ém morreu.

?oi a vez da m)e de 6fosa a&elar a todas as divindades &ara destruir 'uem 'uer 'ue fosse o
res&onsável &ela morte do seu filho. Assim 0dioma conse'entemente adoeceu e tam+ém morreu.

A tri&la tragédia &rovocou uma reuni)o dos mais velhos da localidade# 'ue ordenaram 'ue as
mortes deveriam ser investigadas. 9m sacerdote foi convocado e a consulta ao oráculo revelou 'ue
todos eles ,á tinham acertado a d%vida 'ue eles trou=eram do céu &ara a terra. 6le informou 'ue a
tragédia s/ &oderia ter sido revertida se os seus &ais ao invés de recorrerem aos mais velhos da
noite# tivessem feito os sacrif%cios necessários# os 'uais o trio tinha falhado em fazer antes da vinda
no céu.

CAPÍTULO VI 
O REACIONAMENTO DO &OMEM COM DEUS

6sta 'uest)o tem ocu&ado a atenç)o de &ensadores através das eras. Alguns fil/sofos argumentam
'ue a relaç)o entre eus e o homem é como a relaç)o entre um &ai ,á falecido e seus so+reviventes.

0utros t$m argumentado 'ue eus viveu uma vez# mas 'ue morreu há muitos mil$nios atrás e 'ue é
seu es&%rito 'ue continua a 0r%entar as 'uestões do sistema &lanetário# da mesma maneira 'ue
alguns acreditam 'ue as almas dos ancestrais continuam a ditar as &rinci&ais regras de algumas
'uestões.

As revelações de r!nm"lá confirmam 'ue a e=ist$ncia de eus n)o &ode e nunca &oderá ser o+,eto
de de+ate. A maneira &ela 'ual ele tem ordenado o &ro,eto do céu e de toda a terra e tam+ém a
4K

 a luz dos acontecimentos# a divindade chamada Du a 'ue estaremos nos referindo neste livro# é
uma entidade 'ue n)o deve ser vista como inde&endente a eus. 6le veio a ser ao mesmo tem&o do
'ue eus. A su&erior%dade de eus reside no fato de 'ue Du n)o &ode criar# assim como eus é a
!nica autor%dade 'ue tem este &oder. -as Du &ode mutilar# transformar e causar danos 'uando ele
'uer# e ele tam+ém &ode ser construtivo e até im&arcial# 'uando é &ersuadido a fazer isto. eus é a
!nica ag$ncia 'ue &ode ser +oa e distri+uir +enef%cios e +$nç)os do começo ao fim. 6le n)o tem 'ue
ser su+ornado &ara ser favorável aos seus filhos. Ao inverso# Du está sem&re a&roveitando a
o&ortunidade 'ue tiver &ara demonstrar 'ue# caso alguém n)o reconheça a sua autor%dade# ele terá
meios de o+rigar a esta &essoa a faz$(lo# criando(lhe &ro+lemas deli+eradamente.

eremos tam+ém 'ue Du# em sua ca&acidade de distri+uir o mal# &ode con'uistar as melhores
mentes# tomar conta delas e mani&ulá(las de acordo com sua vontade. ?oi esse Du 'ue tomou conta
da mente de X!cifer e o fez se voltar contra eus. ?oi tam+ém ele 'uem tomou conta de mente de
Oudas Iscariotes e o fez se voltar contra Oesus Gristo. E o mesmo Du 'ue volta o filho contra o &ai#
a es&osa contra o marido# amigos contra amigos# irm)os contra irm)os# homens contra homens#
nações contra nações# a terra contra o céu# etc.

*em se discutido 'ue ele é 'uem tem maior 'uantidade de seguidores dentre 'ual'uer comunidade
de criaturas vivas. )o há ser criado &or eus 'ue Du n)o &ossa mani&ular# começando com as
divindades 'ue eus criou &rimeiro# &ara au=iliá(lo na administraç)o do 9niverso. Du criou tantos
 &ro+lemas &ara elas 'ue ele aca+ou usando(as conforme sua vontade. Cuando estas divindades
 &er&etraram o mal# tanto umas contra as outras# 'uanto contra os indefesos mortais# elas o estavam
fazendo so+ a influ$ncia de Du e n)o como servidores de eus. Algumas destas divindades
 &ensaram várias vezes 'ue &udessem ignorar Du e &rosseguir assim.

Gonforme descrito no ca&%tulo anterior# 'ue tratava da criaç)o do mundo# eus mandou suas
duzentas divindades &referidas &ara a terra# mas Du veio com elas como a ducentésima &rimeira
H2S1a. divindade. *odas elas trou=eram consigo instrumentos recolhidos dentro do 'uarto mais
%ntimo da casa de eus# e=ceto Du# 'ue é um fenJmeno inde&endente. 6sses instrumentos#
ferramentas e miudezas 'ue estas divindades trou=eram com elas &ara o mundo# consistem os
materiais com os 'uais seus seguidores s)o iniciados &ara seus cultos em diferentes fé e ordens
religiosas até ho,e. A diferença entre as outras divindades e Du é 'ue ele n)o tem religi)o &r/&ria e
ninguém é iniciado &ara seu culto e=clusivo. Gom e=ceç)o da &edra &rocurada na água corrente de
um rio# 'ue é usada &ara &re&arar seu altar e de seu animal favor%to# o +ode# n)o há 'ual'uer outro
instrumento ou ferramenta com a 'ual Du &ossa ser associado. :eu altar em geral é &re&arado
a&enas &or a'ueles 'ue &referem recrutar a sua a,uda# ante ao seu antagonismo# e n)o 'ue a ele
este,am servindo de alguma outra maneira discern%vel.

A verdade so+re o lugar de Du na divinosfera é 'ue esse é o lugar mais traiçoeiro e enganoso de
todos. /s iremos desco+rir mais tarde nesses livros# 'ue logo de&ois 'ue ele veio ao mundo com
essas divindades# elas todas tentaram mant$(lo isolado e < &arte. 6las se recusaram a reconhecer seu
 &oder e autor%dade. eremos tam+ém 'ue &ro+lemas ele criou &ara todo o gru&o como estratégia
 &ara o+rigá(los a reconhecerem seus &oderes. esco+riremos 'ue 'uando todas as divindades
resolveram vir ao mundo &ara definir sua &r/&ria &osiç)o na hierar'uia# elas concordaram 'ue cada
uma feste,aria todas as outras em suas &r/&rias casas# seguindo uma ordem hierár'uica de
Antigidade. 0r%á Xá estava indicado &ara ser o &rimeiro# uma vez 'ue tinha sido escolhido
como re&resentante do &r/&rio eus na terra. Du de certo modo alertou(os de 'ue ninguém &oderia
 &retender ser mais antigo do 'ue ele# &or'ue ele estava lá antes 'ue 'ual'uer outro tivesse sido
criado. 6las o mandaram calar(se.
4P

0r%á la ent)o começou a &re&arar a sua &r/&ria festa. esse dia# t)o logo a mesa foi estendida
 &ara 'ue comidas e +e+idas fossem servidas# DsV &iscou seus olhos &ara dois dos filhos de 0r%á
 la e eles foram imediatamente tomados &or convulsões. Cuando a festa estava &ara começar#
gritos foram ouvidos vindos do Rarém de 0r%á la e todos a+andonaram a mesa de ,antar &ara
desco+rir o 'ue estava acontecendo. Antes 'ue 'ual'uer um deles &udesse fazer alguma coisa# as
duas crianças morreram.

0 mesmo incidente# em diversas variações# aconteceu 'uando chegou < vez das outras divindades.

 o final# todos aca+aram concordando em dei=ar Du iniciar com os +an'uetes# e de&ois disso todas
as outras fizeram suas festas sem atrasos ou im&edimentos.

6sse incidente ilustra claramente 'ue ninguém &ode com&etir e confrontar Du. -esmo eus# 'ue
teor%camente tem &oder &ara eliminá(lo da su&erf%cie do sistema &lanetário# &ermitiu 'ue ele
transitasse livremente entre os &o+res e indefesos mortais. r!nm"lá é a !nica divindade 'ue sa+e
como administrar Du até ho,e. eremos em 0+ge(0di como Du tornou(se um &arceiro %ntimo de
r!nm"lá. 6le é a !nica divindade 'ue sa+e como a&lacar Du e o+ter dele o má=imo de &roveito. 6
é &or isto 'ue r!nm"lá# sa+endo 'ue ele é o ar'uiteto do infort!nio# está sem&re a recomendar seus
seguidores &ara 'ue ofereçam fre'entes sacrif%cios a Du.

Cual'uer um 'ue dese,e ser +em sucedido em &lantar# caçar# negociar e etc# é avisado &or r!nm"lá
 &ara 'ue comece dando a Du o seu +ode. eremos de&ois em 0+ge(0[anran como um estrangeiro
recém(chegado 'ue 'ueria ser fazendeiro foi instru%do &or seus vizinhos &ara 'ue &lantasse nos
 &ntanos# 'uando todos eles sa+iam muito +em 'ue durante as chuvas# tudo o 'ue tivesse sido
semeado nos &ntanos seria destru%do &elas enchentes. r!nm"lá instruiu o fazendeiro &ara 'ue
desse um +ode &ara Du# 'ue reagiu sus&endendo as chuvas na'uele ano. *odos os outros
fazendeiros da cidade fizeram suas &lantações no to&o das colinas e nos vales# e suas &lantações
secaram &ela falta de água. *odos eles ent)o tiveram 'ue com&rar alimentos do novo fazendeiro#
na'uele ano# &or'ue suas &lantações no &ntano tinham &ro&iciado as mais ricas colheitas.

 o ano seguinte# o novo fazendeiro foi aconselhado &elos mais velhos da cidade a fazer sua fazenda
nas colinas# en'uanto eles fariam as deles nos &ntanos. 0 visitante foi novamente a r!nm"lá# 'ue
mais uma vez recomendou(lhe 'ue desse um +ode a Du. e&ois de fazer a oferenda# o fazendeiro
começou a &lantar na colina. *endo aceito a oferenda# Du veio uma vez mais &ara a+rir a rolha com
a 'ual havia estancado o +arril da chuva do céu no ano anterior. Gomeçou a chover t)o fortemente
'ue s/ a fazenda so+re as colinas floresceu imensamente. *odas as outras# feitas nos &ntanos#
foram destru%das &elas enchentes. 9ma vez mais a cidade inteira teve de com&rar alimentos do
recém(chegado durante todo o ano seguinte. 6stes dois acontecimentos fizeram do novo fazendeiro
o mais &r/s&ero homem da cidade. eremos mais tarde como aca+ou &or ser coroado +a de toda a
regi)o# 'uando considerarmos os feitos de 0g+e(0[anran# um dos Ndus de 6,iog+e.

 este &onto# esta hist/ria tem o !nico interesse de demonstrar 'ue Du &ode ser um a,udante valioso
 &ara a &essoa 'ue n)o o su+estimar ou negligenciar. 6 é &or isso 'ue antes eu o descrevi como
divindade da raz)o ou a interaç)o entre o +em e o mal. 6le age de diferentes modos. 6le &ode
influenciar a mente de um ,uiz encarregado de um caso &ara realizar ou im&edir um ,ulgamento 'ue
afete a 'ual'uer &essoa# de&endendo de 'ue esta tenha ou n)o feito oferendas a ele. eremos de&ois
como ele &uniu um conceituado general do e=ército 'ue tinha sido mandado &elo rei em miss)o de
con'uistar uma cidade inimiga. Antes de &artir &ara a guerra# o general +uscou um adivinho# onde
foi instru%do a dar um +ode a Du. 6le estava# no entanto# t)o certo de sua ha+ilidade 'ue n)o
considerou necessário fazer 'ual'uer sacrif%cio. A% ent)o ele seguiu &ara a guerra# mas foi avisado
'ue ficasse consciente do infort!nio 'ue viria de&ois de seus atos de +ravura em +atalha.
4Q

6le foi mesmo vitor%oso nas +atalhas# e 'uando voltou ao rei &ara narrar(lhe o seu sucesso# Du
influenciou um dos conselheiros reais a dizer 'ue n)o seria suficiente narrar como ele tinha
su+metido o rei da cidade dominada# mas 'ue o ]eneral devia demonstrar como ele tinha agido.

6n'uanto ele dançava e demonstrava seus movimentos com a es&ada# Du tirou a es&ada da m)o do
]eneral e ela caiu de suas m)os ferindo o rei# 'ue imediatamente caiu inconsciente.

0 ]eneral foi imediatamente &reso e acorrentado# aguardando ,ulgamento e e=ecuç)o. 6 foi durante
o tem&o de &ris)o 'ue o general lem+rou(se do sacrif%cio 'ue ele tinha dei=ado de fazer a fim de
evitar desastres de&ois de sua vit/ria na +atalha. 6le ent)o mandou uma mensagem a sua es&osa#
'ue imediatamente ofereceu um +ode a Du. *endo rece+ido o 'ue dese,ava# Du foi em es&%rito a
r!nm"lá# 'ue era tam+ém o médico do rei# 0r%entando(o &ara 'ue usasse um determinada folha
 &ara fazer o rei reco+rar a consci$ncia. r!nm"lá instantaneamente dei=ou seu &alácio &ara curar o
rei e t)o logo usou as folhas indicadas &or Du# fez com 'ue o rei voltasse a si. ovamente# Du
tomou conta da mente do conselheiro real 'ue antes tinha dado a sugest)o 'ue aca+ara gerando a
catastr/fica demonstraç)o de Xuca com a es&ada e fez lhe desta vez# recomendar com&ai=)o. 0
mesmo conselheiro a&elou ao rei 'ue lem+rasse dos +ons serviços 'ue o general ,á lhe &restara no
 &assado# retomando o ditado de 'ue >9m servo leal n)o &ode ser condenado com +ase em um !nico
erro fortuito e n)o intencional. :ua sugest)o foi &rontamente aceita &elo rei e o general foi
 &erdoado e finalmente homenageado &or sua vit/ria.

6sta hist/ria# como veremos de&ois# ilustra claramente o 'ue r!nm"lá tem ensinado a seus
seguidores 'ue ninguém &ode vencer uma +atalha com Du# &or'ue ele tem o &oder de influenciar
todas as criaturas e mani&ulá(las a sua vontade. Du é ca&az de dominar um homem com um estalar
de dedos. 0s homens &odem a&enas evitar a c/lera de Du# alimentando(o ou a&lacando(o
 &eriodicamente# sem necessariamente terem de su+meter(se a ele. Du é ca&az de voltar &ais contra
filhos# tornar o inocente cul&ado# voltar es&osas contra os maridos# +ru=as contra os homens e
transformar fortuna em infort!nio# de&endendo a&enas de 'ue esse alguém tenha &rocurado sua
a,uda ou incorrido em seu des&razer.

0 &a&el de Du como divindade do +em e do mal &ode ser claramente ilustrado nas revelações de
Irosun(Irete# 'ue nos contar)o mais tarde como um sacerdote chamado 0[&ini fora advertido &or Ifá
 &ara 'ue nunca dei=asse sua casa &ara dar consultas fora# sem antes oferecer# cedo &ela manh)# um
inhame assado a Du# &or sete dias seguidos.

6le seguiu a advert$ncia ao &é da letra &or seis dias consecutivos. o sétimo dia# foi intimado muito
cedo# &ela manh)# &ara ir ao &alácio real# &or'ue o rei &recisava dele &ara uma decis)o urgente. :em
es&erar &ara dar &rimeiro o inhame assado a Du# ele &artiu a&ressadamente &ara o &alácio# a&esar
de ter intenç)o de faz$(lo t)o logo retornasse < sua casa. Du ficou a+orrecido e decidiu fazer com
'ue o sacerdote &agasse &or ter dado maior defer$ncia ao rei do 'ue a ele.

0[&ini foi ao &alácio e lhe disseram 'ue as coisas n)o iam indo +em &ara o rei. 6le disse 'ue os
s!ditos n)o estavam &agando seus im&ostos &ontualmente e# com isto# a fortuna do &alácio vinha
diminuindo. 0 rei 'ueria 'ue ele desco+risse &or'ue isto estava acontecendo e como melhorar a
situaç)o. A&/s a consulta oracular# 0[&ini disse ao rei 'ue fizesse o sacrif%cio e a situaç)o daria
sinais de melhora na'uele mesmo dia. 6le &redisse 'ue a&/s o sacrif%cio# caçadores trariam ao
 &alácio na'uele dia uma ser&ente# um veado vivo e not%cias de dois caçadores 'ue tinham
conseguido a+ater um +!falo e um elefante.
5S

0 rei seguiu ra&idamente as &rescrições e ficou es&erando 'ue as &redições de 0[&ini se


manifestassem. *erminado o tra+alho# 0[&ini voltou &ara casa# todas as suas &redições iriam se
mostrar verdadeiras# mas Du estava determinado a im&edir 'ue elas se manifestassem.

6n'uanto isso# Du se transfigura em um velho cidad)o e toma &osiç)o na &onte 'ue dá acesso <
cidade H9+ode em UorV+á. Cuando o homem com a ser&ente chega# o anci)o diz a ele 'ue# no seu
 &r/&rio interesse# n)o vá ate o &alácio# &or'ue o rei está fazendo certos sacrif%cios e os sacerdotes de
Ifá lhe tinham recomendado 'ue 'ual'uer caçador 'ue viesse ao &alácio com 'ual'uer animal# ou
 &ara contar 'ue tivesse a+atido 'ual'uer caça Hera tradiç)o# na'ueles tem&os# 'ue 'ual'uer &essoa
'ue a+atesse um animal grande deveria contar ao rei &ara render(lhe homenagem# deveria ele
mesmo Ho caçador# ser usado como v%tima do sacrif%cio 'ue estava sendo oferecido no &alácio
na'uele dia.

*)o logo o homem 'ue trazia a sucuri ouviu as más not%cias# agradeceu o velho homem e sentou(se
 &erto da 9+ode &ara es&erar. 0 homem com o veado vivo# o 'ue havia matado o +!falo e o 'ue
havia matado o elefante tam+ém se refugiaram tem&orariamente &erto da &onte. *odos eles
aca+aram &assando a noite ali# nem ousando entrar na cidade e muito menos ir até o &alácio.

e&ois de es&erar em v)o 'ue as &revisões de 0[&ini se tornassem verdadeiras# o rei se a+orreceu e#
na manh) seguinte# mandou chamar 0[&ini mais uma vez. esta vez# 0[&ini ,á tinha dado o
inhame a Du# em+ora com atraso.

Ghegando ao &alácio# o +a acusou(o de incom&et$ncia e de ser mentiroso e tra&aceiro. 6le estava
irremediavelmente em desgraça. e&rimido# 0[&ini retornou a sua casa# em+rulhou seu Ifá e ,ogou(
o no rio 0un# &or t$(lo enganado nas &redições.

 o entanto# t)o logo ele tinha dei=ado o &alácio# Du# 'ue ,á tinha rece+ido seu inhame# foi contar
aos caçadores 'ue aguardavam na 9+ode# 'ue os sacrif%cios na &alácio haviam terminado# e 'ue o
caminho estava a+eto e 'ue eles &oderiam &rosseguir até o &alácio. *odos eles chegaram lá ao
mesmo tem&o &ara renderem suas homenagens ao rei.

0 rei admirou(se de 'ue todos eles tivessem chegado ao &alácio ao mesmo tem&o e &erguntou(lhes
se &or acaso todos teriam ido caçar no mesmo lugar. 6m res&osta# eles lhe contaram# sem medo#
como tinham &assado a noite na 9+ode# em+ora# na verdade# tivessem chegado < cidade na vés&era.

 esse momento# o rei entendeu 'ue as &revisões de 0[&ini tinham se cum&rido na %ntegra# mas 'ue
as malévolas ma'uinações de um desconhecido tinham assustado os caçadores. 0 rei mandou
ra&idamente um chamado a 0[&ini# &edindo(lhe descul&ar &or incomodá(lo t)o cedo. isse(lhe
ent)o 'ue todas as &revisões tinham se realizado# recom&ensou(o e conferiu(lhe um alto t%tulo.
0[&ini mais tarde voltou &ara casa < frente de um corte,o triunfal.

*)o logo chegou em casa# correu &ara o rio 0un &ara recu&erar seu Ifá e# ao chegar em casa#
a&aziguou(o com a oferenda de uma ca+ra 'ue o rei lhe havia dado. 0s leitores &odem imaginar
como# falhando em dar um m%sero inhame assado a Du# tantos transtornos foram causados. D &or
isso 'ue# no culto de Ifá# as &essoas s)o sem&re ensinadas a fazer as oferendas &rescritas &ara Du
sem 'ual'uer demora.

9m e=em&lo final é dado em Irosun(0sa# o do +ar+eiro real 'ue é alertado &ara fazer sacrif%cio &ara
Du a fim de evitar 'ue as suas tarefas n)o consigam ser com&letadas. 6le se recusou a faz$(lo.
 esse %nterim o rei &ede ao +ar+eiro 'ue venha ao &alácio lhe cortar o ca+elo. Cuando &erce+eu 'ue
51

o +ar+eiro tinha se recusado a fazer(lhe o sacrif%cio# Du se transforma em um velho cidad)o e vai
ao +ar+eiro &ara cortar o ca+elo# chegando e=atamente na hora 'ue ele está de sa%da &ara o &alácio.

0 velho homem tenta convencer o +ar+eiro a atend$(lo antes de sair. 6ste faz o 'ue &ode &ara
convenc$(lo a voltar mais tarde# uma vez 'ue está indo atender o rei# mas n)o consegue.
?inalmente# decide# &elo &reço de 5 [o+o# cortar o ca+elo do anci)o. -as a% &erce+e 'ue < medida
'ue vai cortando(lhe o ca+elo# este vai crescendo# instantaneamente# e a&esar de levar o dia inteiro
cortando o ca+elo do homem# nem um !nico fio de ca+elo cai no ch)o.

 o fim do dia# o velho acusa o +ar+eiro de inefici$ncia e recusa(se lhe &agar o com+inado &or'ue o
seu ca+elo e está mais com&rido do 'ue estava antes de vir cortá(lo. 6 é nesse &onto 'ue o +ar+eiro#
tendo desa&ontado o rei na'uele dia# entende 'ue devia ter feito o tal sacrif%cio. 0 'ue deve ser
o+servado nessas análises é 'ue# como todas as outras divindades# Du é invis%vel e &ode influenciar
situações e fatos de diversas maneiras. E errado su&or 'ue eus es&ere de n/s# sim&les mortais# 'ue
antagonizemos Du# &or'ue n/s nem ao menos &odemos v$(lo &ara a+rir(lhe com+ate. 6le o&era em
es&%rito e# muitas vezes# age &or &rocuraç)o. A regra do culto a Ifá é dar a Du o 'ue 'uer 'ue se,a
necessário &ara agradá(lo# e# <s outras divindades# o 'ue elas dese,arem# e s/ assim alguém &oderá
ter a chance de atingir os o+,etivos de seu destino.

 medida 'ue vivemos# n)o temos meios de nos confrontar com forças invis%veis# 'uer elas tenham
 +oas ou más influ$ncias em nossas vidas. erdade é 'ue# < medida 'ue seguimos as regras de ouro#
fazendo <s outras criaturas de eus a'uilo 'ue es&eramos 'ue elas façam &ara n/s# estamos
diretamente a serviços de eus. -as isso n)o significa 'ue n)o estaremos vulneráveis a outras
forças malignas# inve,osas de nossas virtudes e determinadas a e=&ulsar os atri+utos da +ondade da
face da terra. r!nm"lá revela 'ue# o modo como eus es&era 'ue n/s rea,amos a estas forças do
mal n)o é fazendo o mal# mas defendendo(nos delas.

A 'uest)o agora é# como os seres humanos 'ue se 'uei=am das maldades dos outros contra eles#
 &odem eles mesmos &edir a+solviç)o total &or &raticar o malT

0 chefe de um escrit/rio 'ue insiste 'ue seus su+ordinados lhe &aguem &ro&inas antes de &romov$(
los# chefes homens 'ue insistem 'ue seus su+ordinados do se=o feminino# casadas ou n)o# v)o com
eles &ara a cama antes de serem recomendadas &ara rece+er seus direitos de rotina ebou &rivilégios#
o tra+alhador 'ue e=ige &ro&ina de uma concessionária antes de garantir isenções estatutárias ou
c%vicas# o &olicial 'ue rece+e &ro&ina um caso# de modo a alterar o curso da ,ustiça# o +ancário 'ue
causa &re,u%zos ao &!+lico fazendo o&erações de cm+io no mercado negro# assim im&edindo 'ue
esse dinheiro se,a usado &ara cum&rir o+rigações nacionais leg%timas# a'ueles 'ue usam meios
f%sicos e dia+/licos &ara +uscar a morte de alguém 'ue este,a atra&alhando seu caminho de ganho#
lucro# &romoç)o ou com&etiç)o# 'ual'uer &essoa 'ue falsifi'ue uma situaç)o < custa de outros &ara
seu ganho &essoal# 'ual'uer &essoa 'ue &artici&e da con'uista de uma &osiç)o ou indicaç)o# em
detrimento de outros e &ara seu &r/&rio +enef%cio# 'ual'uer um 'ue rou+e seu vizinho a+ertamente
ou n)o# e 'ual'uer funcionário &!+lico 'ue inflacione o custo de um &ro,eto ou contrato &ara
aumentar sua &r/&ria comiss)o# n)o &ode es&erar invocar a graça de eus# n)o im&orta 'u)o
fervorosas se,am suas &reces. E um &rinc%&io fundamental das regras da divinosfera 'ue a'ueles 'ue
 +uscam a +$nç)o das divindades# devem faz$(lo se tiverem <s m)os razoavelmente lim&as. enhum
homem &ode# so+ 'ual'uer ,ustificativa# es&erar melhor ,ustiça dos &oderes su&eriores denegrindo a
integridade de outros# 'uando s)o# eles mesmos# cul&ados de ofensas semelhantes.

Cuando nos enga,amos em 'ual'uer &rática 'ue n)o se,a sadia# estamos agindo como agentes do
mal e n)o como servidores de eus. :e uma &essoa dessa es&écie está rezando ou &edindo algo e
es&era 'ue eus e suas divindades escutem suas &reces# está sim&lesmente es&erando e=trair água
54

 +em sucedida cuidando das dez crianças sem nenhum transtorno# mas 'uando foi sua vez de ir ao
mercado# sua irm) negligenciou seu !nico filho.

6la chorou amargamente e decidiu a+andonar a casa aonde viveu com sua irm).

6las tinham um irm)o com o 'ual elas vieram ao mundo ao mesmo tem&o# mas 'ue &referiu morar
no meio da floresta# &or'ue ele n)o dese,ava ser incomodado &or ninguém. 6ra Ir/[j.

Cuando Ir/[j ouviu a feiticeira chorando# ele a convenceu a revelar o 'ue estava acontecendo# e ela
lhe contou como os filhos de sua irm) 0g+0r% assassinaram o seu !nico filho# sem sua m)e ser
ca&az de im&edi(los.

Ir/[j consolou(a e lhe garantiu 'ue a &artir da% ele se alimentariam dos filhos de 0g+0r%. ?oi a
 &artir da% 'ue# com o au=%lio de Ir/[j# a feiticeira começou a &icar as crianças de 0g+0r% uma a&/s
as outras. eremos tam+ém como r!nm"lá interferiu &ara im&edir a feiticeira de destruir todas as
crianças de 0g+0r% e o &or'ue a ri=a continua até ho,e. ?oi r!nm"lá 'ue a&elou a Ir/[j e a
feiticeira e &ediu(lhes 'ue aceitassem# a fim de &arar o assassinato dos filhos mortais dos leigos.

E deste modo 'ue r!nm"lá introduziu o sacrif%cio HDtutu de oferendas <s senhoras da noite# o 'ual
envolvia um coelho# ovos# fartura de /leo e outros itens comest%veis.

a mesma maneira como Du n/s n)o &odemos nos o&or as feiticeiras sem o su&orte &rinci&al
ade'uado. /s a&enas tentamos desco+rir &or meio do oráculo o 'ue n/s &odemos lhes dar &ara
angariar seu a&oio e no instante em 'ue o fizermos lhes dar o 'ue mais elas &edirem# elas com
fre'$ncia descem novamente so+re alguém 'ue n)o entendeu este as&ecto da e=ist$ncia humana#
eles s)o os 'ue caem com facilidade v%timas de +ru=aria.

?inalmente r!nm"lá foi decretado &ela divinaç)o &!+lica a ser o !nico ca&az de cativar a mulher.
Assim 'ue ele foi a+ordado &ara a tarefa# fez os sacrif%cios necessários e ao invés de ir ao Yl! 0muo#
com um e=ército# ele foi com um corte,o dançante o 'ual adentrou reto &ara dentro da cidade.

Cuando as mulheres viram o longo corte,o de homens maravilhosamente vestidos e mulheres


dançando na cidade com melodiosa m!sica# elas &erce+eram 'ue era momento de voltar &ara a casa
de Ifé. Antes de elas com&reenderem o 'ue estava acontecendo# eles ,á estavam todos de volta a Ifé
e havia reconciliaç)o e ,!+ilo geral.

6ste incidente ilustra novamente de maneira clara 'ue n)o é fácil derrotar as forças das feiticeiras
 &or meio de agress)o sem a&elar &ara uma autor%dade su&erior. A maneira mais fácil de &roceder
 &ara com elas é &or meio de a&ascentamento. r!nm"lá n)o resolve nenhum &ro+lema através de
confronto a menos 'ue todos os meios &oss%veis de conciliaç)o tenham falhado. Até mesmo nesse
caso# ele fre'entemente ele solicita o au=%lio das divindades mais agressivas &ara fazer o serviço
su,o &ara ele. 6 ele é uma divindade muito &aciente. 6le diz 'ue s/ &ode reagir de&ois de ter sido
ofendido trinta vezes e até neste momento# levar no m%nimo tr$s anos &ara se sentir ofendido# de&ois
ainda dando ao ofensor am&la o&ortunidade de arre&ender(se.

A !nica força ca&az de so+re&u,ar o &oder das feiticeiras é a terra. 6m 0se(0sa H0semolura
teremos a informaç)o de como o &r/&rio eus &roclamou 'ue o solo H0to ou Ale seria a !nica
força 'ue destruiria 'ual'uer feiticeira ou divindade 'ue transgredisse algumas das leis naturais. Isto
foi &roclamado na é&oca 'uando um Gurandeiro do Géu chamado 6Ze to Zu 0[e to Uoi 0run tinha
se com&rometido na destruiç)o das divindades terrestres devido < suas condutas &erversas na terra.
55

0semolura# 'uem trans&ortou a m)e das feiticeiras &ara o mundo# &or'ue nenhum outro tentou faz$(
lo# tam+ém nos contará 'ue o ,uramento 'ue 0r%á lá fez a feiticeira su+meterem(se foi ao solo.
0 ,uramento foi su+metido em o&osiç)o a in,ustificável destruiç)o de vidas humanas. Gonta(nos
 &or'ue as feiticeiras n)o t$m &oderes &ara destru%rem o filho sincero de eus# am+os s)o seguidores
de votos de r!nm"lá.

eremos tam+ém 'ue o enorme &oder manuseado &elas anci)s da noite# lhes foi dado &elo ;ai *odo
;oderoso# na é&oca em 'ue eus vivia livre e fisicamente com as divindades. ?oi dado a feiticeiras
o &oder e=clusivo de manter vigia sem&re 'ue eus estivesse tomando seu +anho &ouco antes do
galo cantar. 6ra &roi+ido ver eus des&ido. As feiticeiras divinas eram as !nicas a 'uem foi dada
esta autor%dade. 6las fre'entemente davam sinal ao galo 'ue eus ,á tinha tomado seu +anho#
de&ois disso o galo cantava &ela &rimeira vez na manh).

eus n)o a+andona o restante da sua criaç)o < merc$ das anci)s da noite. ;or meio de 0sa(0se#
r!nm"lá revelará como eus conta conosco &ara nos &roteger contra os &oderes das feiticeiras.

Ravia uma linda moça no &alácio de eus 'ue estava &ronta &ara casar. \g!n# 0sonZin H0sun e
r!nm"lá estavam interessados na garota. eus consentiu em dar a m)o da moça em casamento ao
admirador 'ue &rovasse ser merecedor de sua m)o. A tarefa a ser cum&rida como &rova de
elegi+ilidade &ara a m)o da moça era colher um tu+érculo de Inhame da fazenda divina sem 'ue+rá(
lo.

\g!n foi o &rimeiro voluntário a realizar a tarefa. 6le foi < fazenda e desenraizou o tu+érculo. *)o
logo ele o &u=ou# 'ue+rou(se# o 'ue logicamente descartava a sua candidatura.

0sun foi o &r/=imo a tentar sua sorte e tam+ém &assou &ela mesma e=&eri$ncia. ?oi < vez de
r!nm"lá ir até a fazenda. -as ele n)o se direcionou diretamente &ara a fazenda. 6le decidiu
desco+rir &or'ue a'ueles 'ue tentaram antes dele falharam e o 'ue fazer &ara ser +em sucedido. 6le
consultou o oráculo e durante a consulta foi informado do 'ue era desconhecido a todos# eus tinha
nomeado as anci)s da noite &ara zelar &ela fazenda.

6ram elas &ortanto# as res&onsáveis &elos inhames mágicos arrancados 'ue+rarem. 6le foi
recomendado a fazer um +an'uete &ara elas com <[ar<# 8[N e todos os itens de coisas comest%veis# e
um grande coelho# e tam+ém &ara servir o +an'uete na fazenda < noite. e acordo ele e=ecutou o
sacrif%cio de noite. a'uela noite todas as guardi)s da fazenda divina +an'uetearam(se com a
comida. a mesma noite# r!nm"lá teve um sonho no 'ual as feiticeiras enviaram alguém &ara lhe
dizer &ara n)o ir a fazenda no dia seguinte. 6le deveria ir um dia de&ois.

 o dia seguinte elas fizeram a chuva cair &esadamente so+re o solo a fim de amolec$(lo.

e&ois disto todas as feiticeiras fizeram um ,uramento solene de n)o encantar o inhame de
r!nm"lá a 'ue+rar.

0 terceiro dia# r!nm"lá foi < fazenda e arrancou o inhame com sucesso e o entregou a eus# 'ue
instantaneamente cedeu a garota &ara ele em casamento.

eve(se o+servar 'ue eus n)o falou nada aos admiradores da garota so+re a coisa estranha 'ue os
aguardava na fazenda. 6le t)o &ouco lhes disse como solucionar a 'uest)o 'ue sa+ia 'ue iriam
enfrentar.
5B

?oi a&enas r!nm"lá# 'ue nunca se lançou em algo sem &ensar +em antes de agir# ele sa+ia 'ue era
a&enas a&ascentando as feiticeiras 'ue ele &oderia &egar o 'ue ele 'ueria.

CAPÍTULO X 
C-DI(O DE CONDUTA DE ỌRÚNMÌ!

e maneira +astante interessante# todas as divindades tem caracter%sticas e ta+us similares. a


de&end$ncia da variaç)o do grau de agressividade# eles todos aceitam a imuta+ilidade das leis
naturais# as 'uais te/logos e te/sofos t$m codificado dentro dos 1S mandamentos de eus. Isto n)o
é dizer 'ue algumas divindades n)o mataram 'uando eles acreditaram ter fortes ,ustificativas &ara
faz$(lo# no momento em 'ue c/digos terrestres e celestes admitiram a &uniç)o ca&ital como medida
 &ara sentenciar os ofensores ca&itais.

:em e=ceç)o# todas as divindades tam+ém aceitaram a su&remacia de eus. o caso de r!nm"lá#
ele dei=ou na mem/ria de todos seus a&/stolos# disc%&ulos# sacerdotes e seguidores 'ue ele é a&enas
um servo de eus# e no melhor conceito de eus# este é o &or'ue ele é geralmente chamado
A,i+0r%a `&eero e 9[&in.

A,i+0r%a `&eero significa a !nica divindade 'ue acorda de manh) &ara ir saudar eus na Feuni)o
do destino# en'uanto 'ue 6leeri 9[&in significa a divindade 'ue se sentou como testemunho do
 &r/&rio eus na corte do destino# 'uando o destino de todas as criaturas estava sendo designado.

eremos mais tarde como r!nm"lá foi nomeado testemunha de eus 'uando 6ste começou seu
tra+alho criativo. \g!nda(-e,i nos revelará de&ois neste livro &or 'ue eus ordenou a todas as
divindades a retornarem &ara o Géu de&ois de fundarem a terra. Cuando a terra estava em estado de
desordem ele enviou 6lenini &ara ca&turá(los todos e traz$(los de volta ao céu.

6,i(0g+e# o mais velho missionário de r!nm"lá# irá na se'$ncia revelar como ele retornou ao
mundo so+ o nome de 0moonighorog+o &ara ensinar ao &ovo do mundo como &roceder em
concordncia com os dese,os de eus. 6le demonstrou &elos &receitos# e=em&los e ações como
viver e agir em concordncia com as leis naturais e como viver em &az com eus. 6le tam+ém
demonstrou 'ue a verdadeira felicidade vem a&enas 'uando alguém devota um &ouco do seu tem&o
de modo a+negado ao serviço dos outros. 6le tam+ém ilustra a virtude do amor ao &r/=imo. :em
dizer 'ue se alguém ama seu &r/=imo# n)o &oderá seduzir a sua es&osa# matá(lo# alimentar rancor
contra ele# rou+ar sua &ro&riedade e enganá(lo.

;ortanto como um fil/sofo &rático# r!nm"lá estima alguém 'ue muito &ode aumentar todo o amor
 &or seu &r/&rio vizinho# o lado +om muitas vezes está em ser rec%&roco. 6ntretanto# r!nm"lá é
e=tremamente contra retaliações e vinganças &or'ue as divindades sem&re ficar)o ao lado dos
 ,ustos.

A &rimeira o+rigaç)o de um homem com ele mesmo# é &reservar(se através da divinaç)o e do


sacrif%cio. :e uma &essoa forte está se envolvendo em alguma guerra a+erta ou discreta contra
alguém 'ue carece de &oder &ara com+ater estas forças invis%veis# r!nm"lá adverte recorrer <
divinaç)o 'uando na d!vida e fazer algum sacrif%cio &rescrito aos altos &oderes. 9ma fez feito o
sacrif%cio# o rece&tador irá 'uase 'ue imediatamente intervir nas ma'uinações do mal feitas &elos
inimigos conhecidos e desconhecidas.
5K

r!nm"lá recomenda a seus seguidores a n)o se envolverem em &re&arados medicinais destrutivos#


 &or'ue os mesmos &odem conduzi(los a sua &r/&ria imolaç)o. Gontudo há alguns disc%&ulos de
r!nm"lá cu,a so+reviv$ncia no mercado é a &re&araç)o de remédios# mas a&enas com &ro&/sitos
construtivos# de salvaç)o e li+ertaç)o.

r!nm"lá é o melhor &rofessor da eficácia da &erseverança. 6le ensina 'ue en'uanto &ode haver
remédios 'ue n)o se,am eficazes# n)o há &aci$ncia 'ue fracasse em so+re&u,ar todas as
dificuldades# &or'ue as divindades ir)o ao final socorrer a'ueles 'ue &erseveraram.

EO(IOS DE ỌRÚNMÌ!  PERSE"ERANÇA

r!nm"lá recomenda &erseverança em tudo o 'ue seus seguidores fazem. 6les n)o &oderiam em sua
 &r/&ria vontade vingar alguma ofensa feita a eles &elos outros. 6le n)o 'uer seus seguidores
envolvidos em ações dia+/licas# es&ecialmente a'uelas 'ue o+,etivam a destruiç)o de outras
 &essoas. 6le avisa nos &oemas# 'ue a'ueles 'ue tomarem as almas de outros# tam+ém &agar)o com
suas &r/&rias almas ou com as almas de seus filhos e netos. 6le insiste 'ue a &osiç)o dele é a
melhor &ara &roteger seus filhos# caso eles n)o resolvam tomar as leis da natureza em suas &r/&rias
m)os. r!nm"lá insiste em 'ue se alguém &lane,a a morte contra seus filhos# ele certamente fará
com 'ue a cons&iraç)o n)o tenha sucesso.

Gontudo se seus filhos# revidarem &lane,ando tam+ém a morte ou a ru%na da'ueles 'ue o
ofenderam# r!nm"lá re,eitará a ,ustificaç)o dos argumentos nos casos de cada filho# 'uando as
divindades se reunirem em ,ulgamento so+re a 'uest)o. enhuma 'uest)o é esta+elecida sem ter
sido determinada &elas divindades. 6stas &or sua vez# n)o condenam ninguém sem um ,ulgamento
lim&o. -as se alguém ad'uire &or &reem&ç)o ao ,ulgamento divino &ela lei do retorno# olho &or
olho# ele &erde a ,ustiça de sua causa. r!nm"lá recomenda 'ue seus seguidores tenham
conhecimento de 'ual'uer um 'ue 'ueira &lane,ar o mal contra eles# sua &rimeira reaç)o será ir ao
oráculo a fim de desco+rir se a &essoa terá sucesso.

?re'entemente se o &eso da cul&a está dentro da outra &essoa# será dito 'ue o inimigo n)o o
vencerá. :e &or outro lado# o &eso da cul&a se inclina levemente contra voc$# voc$ será 0r%entado
durante a consulta oracular no sacrif%cio o 'ual deverá fazer a fim de 'ue a cons&iraç)o maléfica
contra sua força &essoal n)o tenha sucesso.

Ao invés de fazer sacrif%cio# algumas &essoas &referem ainda os atos vingativos através da ida aos
feiticeiros &ara &re&arar remédios mortais# com os 'uais com+ater o inimigo. 6m alguns casos# se
r!nm"lá v$ 'ue o remédio 'ue seu filho está &re&arando contra seu inimigo fará a ele algum mal e
o mesmo o+terá re&ercuss)o dolorosa no desenrolar# ele neutralizará a força do remédio e o tornará
in!til.

iante desta situaç)o a &essoa forte começa a se 'uestionar se o feiticeiro o enganou. 6le n)o o fez.
r!nm"lá tem a&enas demonstrado &ara seus filhos 'ue destruir algum inimigo é destruir a si
mesmo. :e voc$ a&onta um dedo na direç)o do seu inimigo# os 'uatro restantes# os 'uais s)o em
maior n!mero# e sim+olizando o eco# est)o a&ontando &ara voc$. r!nm"lá ilustrará 'ue alguém 'ue
alguém 'ue cava a se&ultura de seus inimigos está ao mesmo tem&o cavando sua &r/&ria. 6ste é o
motivo de 'ue a oraç)o fre'ente de r!nm"lá é &ara o +em dos amigos# inimigos# feiticeiras#
divindades# irm)os e irm)s# assim 'ue &or esta raz)o a'ueles 'ue lhe dese,am mal talvez n)o o
alcancem.

6le defende 'ue é fre'entemente muito recom&ensador &ara voc$ orar &or um inimigo 'ue está
 &lane,ando o mal contra voc$ do 'ue 'uando as divindades se unem &ara solucionar o caso# o &eso
5P

da &ro+idade estará a seu lado. E melhor ter o su&orte das divindades em uma certa situaç)o do 'ue
atrair so+re si a sua re&rovaç)o.

A E#IC!CIA DA PACI)NCIA NO I#ISMO

r!nm"lá diz 'ue 'uando ele está com &ressa# sua ra&idez de aç)o n)o é mais rá&ida do 'ue o &asso
com o 'ual a &e'uenina formiga ou o ágil caracol se move. 6le diz 'ue sem&re 'uando ele está se
deslocando e uma árvore cai atra&alhando seu caminho# ele es&era &ela árvore ca%da# até 'ue ela
a&odreça até o fim antes de ele continuar sua ,ornada.

:e &or outro lado uma &edra +lo'ueia o seu caminho# ele irá aguardar até 'ue a folhagem se
amontoe até o cume da &edra# até ultra&assá(lo como uma &onte fornecida &elo amontoado de
folhas. Até mesmo 'uando ele resolve reagir# n)o o faz de tal modo diretamente. 6le a&ela &ara
algumas das mais agressivas divindades como Du# \g!n# :an[&ana ou <ng/# fazendo sacrif%cios
 &ara eles e e=ortando(os a agirem em seu favor.

r!nm"lá diz 'ue se ele reagem muito ra&idamente# o fará de tal modo em tr$s anos e a&enas
'uando sua &aci$ncia tiver sido e=aurida. -as 'uando ele finalmente decide reagir# o faz sem
'ual'uer &iedade.

0g+e(:uru &ro&orciona a clara ilustraç)o de como r!nm"lá age neste conte=to.

6ra uma vez uma &rincesa residente em IMo# cu,a +eleza era de tal modo cativante 'ue todos os
homens n)o eram considerados 'ualificados o +astante &ara ela. :eu &ai# o +a de IMo# tinha sido
informado a n)o contratar casamento &ara ela com ninguém e=ceto com um homem escolhido &or
ela mesma. Cuando o &ovo de Ifé ouviu so+re sua fama e +eleza# eles decidiram dis&utar sua m)o
em casamento. \g!n foi o &rimeiro a fazer uma tentativa. ?oi a IMo e a vis)o da &rincesa
deslum+rou o com&letamente e ele ,urou n)o res&eitar nada nem ninguém &ara con'uistar o seu
amor &ara si.

Cuando \g!n declarou seu amor# ela aceitou(o sem nenhuma hesitaç)o. 6ntretanto insistiu 'ue ela
tinha 'ue morar com seu &retendente na casa de seu &ai# sugest)o a 'ual \g!n &rontamente aceitou.
6la o entreteve &rimorosamente &or sete dias.

 o terceiro dia de sua chegada a IMo# a &rincesa &ediu a \g!n &ara lhe contar so+re suas &roi+ições
a fim de reduzir(se <s chances de atrito entre eles.

Antes de \g!n dei=ar Ifé e ir &ara IMo# ele tinha sido &revenido a fazer sacrif%cio a seu an,o
guardi)o e a Du# a fim de retornar de sua miss)o com vida &ara casa. \g!n ga+ou(se de 'ue
antigamente nenhuma +atalha ,amais tinha desafiado sua força e valor# e ele n)o via motivo em
fazer &re&araç)o sacrificial alguma 'uando ele estava indo encontrar uma mulher. 6le n)o fez o
sacrif%cio.

6m res&osta a &ergunta da &rincesa# \g!n informou(lhe 'ue estava &roi+ido de /leo do caroço de
 &alma HAdin ou 9den e menstruaç)o. 6m outras &alavras ele é &roi+ido de ver 'ual'uer assento
manchado &elo flu=o menstrual da mulher.

Assim 'ue os sete dias de hos&italidade cessaram# a &rincesa viu sua menstruaç)o. 6la ent)o
 &re&arou uma refeiç)o com Adin &ara \g!n comer. Cuando ela entregou a comida &ara \g!n
comer# ela deli+eradamente sentou em sua almofada sem &roteger seu flu=o menstrual.
5Q

Cuando \g!n se acomodou &ara sa+orear a refeiç)o desco+riu 'ue a so&a fora &re&arada com Adin.
Cuando ele levantou sua ca+eça furiosamente &ara &rocurá(la# viu tam+ém 'ue havia flu=o
menstrual em seu assento.

6m f!ria \g!n lançou(se &ara gol&eá(la e ela ra&idamente correu aos a&osentos de seu &ai &or
socorro. Cuando seu &ai viu \g!n &erseguindo sua filha# o +a usou seu A8 &ara con,urá(lo a
 &arar e ra&idamente ordenou \g!n a se transfigurar num malho usado &elos ferreiros# o 'ual ele é
até ho,e. 6ste foi o fim da tentativa de \g!n em con'uistar a &rincesa de IMo &ara sua es&osa.

A&/s es&erar em v)o &elo retorno de \g!n com a &rincesa &ara Ifé# seu irm)o mais novo 0sonZin
H0sun em Wini decidiu seguir &ara IMo &ara uma du&la miss)o# a de localizar \g!n e se &oss%vel de
con'uistar a &rincesa &ara si. Antes da &artida &ara IMo# tam+ém foi avisado a ele &ara fazer
sacrif%cio &ara seu an,o guardi)o e oferecer um +ode a Du. 6le tam+ém se ga+ou 'ue como
 &ro&rietário de todos os remédios dia+/licos 'ue e=istem# seria degradante &ara ele fazer algum
sacrif%cio &ara 'ual'uer outra divindade. 6nt)o ele &artiu &ara IMo.

 a chegada a IMo# ele foi ra&idamente a&resentado < &rincesa 'ue lhe concedeu a rece&ç)o inicial e
hos&italidade a 'ual ela havia regalado anteriormente a \g!n. o terceiro dia da chegada de
0sonZin ela tam+ém lhe im&lorou a desvendar 'uais suas &roi+ições a fim de minimizar os riscos
de atrito. 6m res&osta# 0sonZin 'uis sa+er se ela tinha encontrado \g!n anteriormente. 6la
confirmou 'ue sim# mas 'ue devido < rece&ç)o ordinária 'ue ela deu a \g!n# ele tam+ém se sentiu
ultra,ado em retornar &ara casa e decidiu +uscar uma nova resid$ncia distante de Ifé e IMo. uma
dis&osiç)o de +a,ulaç)o &ro&osital &ara os encher os olhos de 0sonZin de orgulho# ela lhe contou
'ue o os olhos de \g!n estavam tam+ém desagradáveis# e 'ue o olhar afável de 0sonZin lhe era
mais agradável.

Gom o 'ue 0sonZin foi desarmado e &rosseguiu a revelar(lhe o 'ue ele &rescrevia a a+stenç)o# /leo
de &alma e menstruaç)o. 6la tran'ilizou 0sonZin# como havia feito com \g!n antes dele# 'ue ela
meramente fez a &ergunta a fim de &revenir o risco de algum desentendimento entre eles.

;ouco de&ois do término da lua de mel a &rincesa ficou menstruada. 6la ent)o &re&arou uma so&a
grossa com o fino /leo de &alma &ara 0sonZin comer. 6la tam+ém foi a sua cama &ara manchá(la
com seu flu=o.

Cuando 0sonZin estava &restes a iniciar a sua refeiç)o &redileta# ele desco+riu 'ue fora &re&arada
com /leo de &alma. 6nt)o ele a+andonou a comida fazendo(a lem+rar 'ue era seu interdito /leo de
 &alma em sua comida. 6la se descul&ou a+raçando(o e o atraindo &ara a cama &ara romancear. -as
t)o logo ele &reste a deitar(se na cama# &erce+eu o flu=o# acusou(a de tentar matá(lo.

Cuando ele &egou seu +ast)o &ara amaldiçoar a &rincesa# ela novamente correu &ara os a&osentos
de sue &ai# e ele &aralisou 0sonZin com seu A8. 0 +a ordenou lhe a se transfigurar em um &ote
de água# o 'ue ele é até ho,e. -ais uma vez# 'ue assinalou o fim da tentativa de 0sonZin em
con'uistar a &rincesa &ara si.

A&/s aguardar em v)o &or \g!n e 0sonZin retornarem &ara casa# o &ovo de Ifé encarregou
r!nm"lá a ir &rocurá(los. 6nt)o ele convocou seus AMo &ara uma consulta oracular e eles lhe
disseram 'ue \g!n e 0sonZin n)o estavam mais. 6le foi advertido de 'ue antes de ir a IMo# ele
deveria fazer sacrif%cio &ara seu Ifá e dar um +ode a Du. 6le foi &revenido 'ue muitos maus tratos o
aguardavam em IMo# a menos 'ue ele controlasse sua mente &ara nunca e=aurir sua &aci$ncia até
'ue a mesma realmente findasse. 6le fez o sacrif%cio e ent)o &artiu &ara IMo# de&ois de dar
satisfações ao ancestral de tudo 'ue ele e=&erimentasse.
BS

Ghegando lá# ele começou a dançar no &ort)o da cidade# e as &essoas reuniram(se &ara rece+$(lo.
Gonse'entemente a &rincesa veio em seguida e declarou seu amor &or ele. 6le retri+uiu seu amor e
consentiu em viver com ela na casa de seu &ai. 6la ofereceu a hos&italidade usual a r!nm"lá e
aca+ou &erguntando(lhe 'uais seus interditos. Antes de consentir em res&onder essa 'uest)o# ele
 &erguntou so+re o &aradeiro de seus irm)os mais velhos# 'ue vieram antes a IMo &ara o+ter sua m)o
em casamento. 6la contou a r!nm"lá 'ue o &rimeiro foi muito agressivo &ara o seu gosto#
en'uanto o segundo foi muito dia+/lico &ara o seu agrado. ?oi &or este motivo 'ue ela modificou
sua &ro&osta e como resultado de seus desa&ontamentos decidiram nunca mais &isar em Ifé
novamente ou colocar os &és nas terras IMo. 6la &resumia 'ue eles tinham ido montar novas casas
em outras cidades. r!nm"lá n)o acreditou na est/ria# mas foi o suficiente &ara dei=á(lo em guarda.

?inalmente ele revelou(lhe 'ue seus interditos eram rato# &ei=e# galinha# ca+ra# +ucho de ca+ra
H0guonziram em Wini e 6du em UorV+á# /leo de &alma# vinho de &alma e menstruaç)o feminina.
Gasualmente < &arte deste !ltimo item# todas as outras comidas &or acaso eram g$neros aliment%cios
de 'uem r!nm"lá muito gosta.

;oucos dias de&ois# a mulher ficou menstruada e &re&arou uma comida com rato &ara r!nm"lá e
sentou(se ,ustamente em seu assento de Ifá. Cuando r!nm"lá viu o rato em sua comida# ele
 &erguntou(lhe &or'ue ela lhe deu a'uilo de 'ue ele era &roi+ido. 6la lhe e=&licou 'ue era &or'ue
n)o havia carne em casa. A&/s refletir &rofundamente# r!nm"lá lhe disse# 'ue a alma do
casamento é o com&artilhamento das &enas e dos &razeres m!tuos. E &or causa do amor a alguém
'ue uma &essoa come o 'ue lhe é &roi+ido. ;or'ue eu deveria temer a morte 'uando tenho a rainha
da +eleza ao meu lado. Gom a'uela declaraç)o amorosa# ele a a+raçou e de&ois de ele ter comido#
ela se levantou da onde estava em seu assento &ara a&anhar os &ratos# r!nm"lá ent)o viu 'ue o
adorno de &ano +ranco de seu assento tinha sido manchado com flu=o menstrual. ovamente ela se
descul&ou com ele &elo motivo 'ue o flu=o veio ines&eradamente. 6le a &erdoou de +om grado e
saiu &ara lavar o tecido manchado ele mesmo. A &rincesa ficou confusa.

9ma vez a&/s outra# a mulher deu(lhe tudo do 'ue r!nm"lá tinha lhe dito ser &roi+ido# mas ele se
recusou a &erder sua calma. A&/s e=aurir a lista de g$neros &roi+idos de r!nm"lá e ele n)o ter
 &erdido sua calma# a &rincesa de IMo decidiu numa aç)o de &rovocaç)o com&letamente nova#
convidar um amante de fora a vir e visitá(los so+ o &rete=to de ser um &arente dela.  noite# o
amante fez amor com ela ante os vários olhos de r!nm"lá. 6ram e=atamente S3 anos a&/s
r!nm"lá tinha ido morar com ela. a manh) seguinte r!nm"lá mandou vir água &ara o amante
tomar seu +anho. Gomo ele estava &restes a &artir# r!nm"lá sugeriu 'ue ele se ,untasse < mulher
 &ara escoltá(lo. 6ra tem&o &ara sua reaç)o. Assim 'ue eles se encontraram fora da cidade# ele
invocou Du &ara interferir. Du usou sua &r/&ria ca+eça &ara formar uma avalanche no caminho# e
o amante 'ue ia na frente rece+eu uma &ancada no seu &é e caiu. Ao mesmo tem&o r!nm"lá
a&ontou seu 9ran[e &ara ele e o transfigurou em um caracol# o 'ual ele ra&idamente 'ue+rou e usou
 &ara &urificar o cor&o da mulher da contaminaç)o 'ue ela &egou do intruso. Cuando eles chegaram
em casa# a &rincesa# 'ue ficou muito amedrontada com a +ravura deste &retendente infinitamente
 &aciente# foi até seu &ai &ara &roclamar 'ue ela tinha encontrado o marido e ela consentiria em
casar. :eu &ai ra&idamente convocou r!nm"lá e sua filha e am+os &rofessaram 'ue eles estavam
dis&ostos a se tornar marido e mulher. o m$s seguinte ela ficou grávida.

?oi neste estágio 'ue r!nm"lá &ediu &ermiss)o ao seu sogro &ara retornar com sua es&osa a sua
cidade natal de Ifé. 6le &rontamente atendeu. a sua chegada em casa em Ifé# ele a&resentou as
es&osa como >IZa ile IMo# significando o &roduto do meu sofrimento em IMo. 0 'ue é a 0r%gem da
 &alavra UorV+á >IZaMo a 'ual significa es&osa.
K4

de 6,iog+e. 9m tanto tardiamente# ele correu &ara a casa de Illo# &ara ali servir a sua ca+eça
 &rivadamente. Illo lhe deu &ermiss)o &ara servir a sua ca+eça em sua casa.

*)o logo 0[aa sentou(se &ara rezar &ara sua ca+eça# 0[ere veio < casa de Illo. Gomo 0[aa dizia
suas orações# 0[ere as res&ondia com >A8. 0[aa o advertiu 'ue n)o deveria res&onder A8 &ara
ninguém em suas orações. 6le ent)o correu longe da casa de Illo. Ao mesmo tem&o 0[ere mudou
de atitude e começou a cantar >0[aa# ,o[oo [&e[&e re [&e

 este momento o homem com o +umerangue 'ue estava &rocurando &or 0[aa# ouviu o es'uilo
gritando e começou a rastrear a sua &osiç)o. Gomo o es'uilo continuava a +errar histericamente#
0[aa atirou nele e matou(o. 0 Romem ent)o cortou uma for'uilha do es&esso ar+usto &ara iluminar
o seu interior. 6n'uanto fazia isto viu 0[aa no ch)o e o matou ao mesmo tem&o em 'ue notou ao
lado da 0[aa morta# um es'uilo morto e um caracol 'ue a +oá ia usar &ara servir a sua ca+eça. 6le
 ,untou todos eles e foi &ara casa.

0 ar+usto havia sido cortado com uma foice 'ue estava no cor&o de uma &almeira# ela se alegrou e
teve novo contato com a vida assim 'ue o ar+usto foi cortado &ois estava interrom&endo o ar fresco
de alcançá(la. 6sta foi < 'uest)o# a &almeira foi < !nica 'ue fez todos os sacrif%cios nos momentos
certos. este dia foi a +oca do es'uilo 'ue o matou# tam+ém foi ele 'uem informou ao homem onde
a +oá estava escondida e invariavelmente atraiu a morte &ara ela.

Isto tam+ém e=&lica o &or'ue 'ue 'uando surge no 9g+odu 6,iog+e &ara um homem alto e de tez
escura# significando &ros&eridade assegurada &ara esta &essoa# &or causa da altura da &almeira 'ue
sozinha fez o sacrif%cio. :e &or outro lado sair &ara um homem +ai=o e claro# a menos 'ue ele faça
sacrif%cio n)o terá sucesso na vida. 6ste é o significado da omiss)o do +ai=o Illo e o claro es'uilo e
da +oá em dei=arem de fazer os sacrif%cios &rescritos.

COMO E*IO($E SO$RE"I"EU A IRA DOS MAIS "E&OS

A +enevol$ncia do ,ovem 6,iog+e o tornou t)o &o&ular 'ue sua casa estava ,orrando com os
chamados dia e noite. 6le curou a doença# fez sacrif%cio &ara os &o+res se tornarem ricos. A,udou no
 &arto de crianças e au=iliou o &arto de toda mulher grávida 'ue &recisou de sua assist$ncia.

6ssas atividades trou=e(lhe admiraç)o dos +eneficiários de sua magnitude# mas lhe trou=e a
inimizade da maioria dos aMo mais velhos 'ue n)o &oderiam com&reender seu altru%smo e
 +enevol$ncia. Xogo ele ficou intran'ilo e uma noite# teve um sonho no 'ual seu an,o lhe informou
'ue alguns mais velhos estavam cons&irando contra ele. Cuando ele levantou de manh)# ele estava
t)o confuso 'ue decidiu ir &ara a divinaç)o.

COMO E*IO($E AD1UIRIU TRAN12IIDADE MENTA

6le foi aos seguintes sacerdotes de Ifá &ara divinaç)o


A,ogodole efo ni mo [&e ifami
\sigi sigi le e[&o
9see mi oo,ag+a ig+o
A+u [ele [an lo ode ide

6les o avisaram &ara fazer sacrif%cio &ara seu Ifá com um cesto de carac/is. Oá 'ue ele n)o tinha
dinheiro &ara com&rar carac/is# todas as &essoas 'ue ele tinha au=iliado anteriormente trou=eram
K5

todos os carac/is re'uisitados &ara ele. 0s carac/is foram 'ue+rados e o li'uido deles foi coletado.
0s AMo coletaram folhas 6ro e as maceraram no li'uido dos carac/is &ara 6,iog+e se +anhar com
ele.

A&/s o sacrif%cio# ele começou a viver em &az. 6ste é o &or'ue 'uando 6,iog+e surge durante a
divinaç)o# a &essoa é avisada &ara oferecer carac/is &ara Ifá. Cuando sai no 9g+odu a ca+ra &ara a
cerimJnia n)o devera ser oferecida na'uele dia até 5 dias de&ois. 0 'ue e &ara ser oferecido na'uele
dia 0g+odu s)o carac/is# rato seco e &ei=e seco. Cuando a &az de es&%rito retornou &ara e,iog+e
a&/s a cerimJnia ele se regozi,ou cantando 9ru[o iro# 6rero lu uru[o iro 6rero.

E*IO($E RETORNA PARA O C%U POR DENÚNCIA

Antes de 6,iog+e fazer o sacrif%cio# os mais velhos 'ue sentiram 'ue ele estava o+struindo seu meio
de so+reviv$ncia fazendo milagres de graça# foram ao céu um a&/s o outro &ara re&ortar a eus.

6les o acusaram de estragar o mundo e introduzir um novo c/digo de so+reviv$ncia o 'ual era
totalmente alienado aos costumes da terra. ;or outro lado# 6,iog+e n)o tinha vida &r/&ria# &or'ue
dedicava todo seu tem&o a serviço dos outros. Cuando crianças tinham convulsões ele era chamado
a fim de curá(los# o 'ue com encantamentos. 6le fazia o &arto de mulheres grávidas# acalmava
dis&utas das &essoas e ia em socorro dos o&rimidos. -al sa+ia ele 'ue estas atividades humanitárias
tinham incomodado os altos sacerdotes tradicionais a &onto de até mesmo &lane,arem matá(lo.

 este estágio 0lodumare H0salu+ua em Wini# o ;ai no Géu# enviou &ara 6,iog+e um Gavaleiro
Geleste &ara ir +uscá(lo. 0 Gavaleiro usou seu discernimento &ara decidir uma estratégia &ara
arrastar 6,iog+e &ara o céu. Antes de chegar < casa de 6,iog+e# ele retirou seu uniforme e colocou(o
em sua mala e fingiu ser um &edinte desem&regado &rocurando &or tra+alho. Ghegando a casa de
6,iog+e muito cedo &ela manh)# su&licou &ara 'ue lhe fosse dado o em&rego de criado a fim de
 &ossi+ilitá(lo ganhar a vida. 6,iog+e lhe disse 'ue ele n)o tinha em&rego &ara oferecer# &ois sua
 &r/&ria ocu&aç)o era &restar serviços de graça <s &essoas do mundo.

Gomo estava &restes a tomar seu café da manh) 'uando o visitante chegou# o convidou &ara comer
com ele# mas o homem e=&licou 'ue n)o estava 'ualificado &ara comer no mesmo &rato 'ue
6,iog+e# o visitante insistiu 'ue ele comeria 'ual'uer coisa 'ue restasse de&ois 'ue 6,iog+e tivesse
comido. 6n'uanto transcorria esta discuss)o# alguns novos su&licantes vieram chorando &or au=%lio.

6les se 'uei=aram 'ue a !nica filha de seus &ais teve convulsões e 'ueriam 'ue 6,iog+e fosse e
revivesse a criança. :em fazer a sua refeiç)o matinal ele saiu# seguido &elo Gavaleiro Geleste.

6le chegou a casa# colocou seu ,oelho es'uerdo no ch)o e re&etiu um encantamento# a&/s o 'ual ele
chamou &elo nome da criança tr$s vezes e ela res&ondeu. A criança ent)o res&irou# a+riu seus olhos
e &ediu &or comida. 6n'uanto ele estava com&letando a'uela o&eraç)o de cura# outro su&licante o
a+ordou im&lorando &ara a,udá(los a salvar uma mulher grávida 'ue tinha estado em tra+alho de
 &arto durante toda < noite. 6le foi diretamente &ara a casa da &arturiente 'ue estava 'uase dando seu
!ltimo sus&iro. Assim 'ue chegou# ele fez uma consulta oracular rá&ida e assegurou &ara as &essoas
'ue a mulher se salvaria. 6le lhe deu IZerosum H&/ divinat/rio e a água &ara engoli(lo. 6n'uanto
ela engolia a água ele re&etiu um encantamento e a criança com toda a &lacenta sa%ram ao mesmo
tem&o.
6,iog+e e seu visitante foram ent)o &ara casa# neste momento ,á &assava +em do meio(dia e ele
ainda n)o tinha tomado seu des,e,um. Cuando estavam chegando em casa encontraram um gru&o de
 &essoas es&erando. As &essoas tinham uma dis&uta &ara a 'ual o re'uisitavam &ara resolver &ara
KB

eles. 9m a&/s o outro ele au=iliou e a&lacou todas as dis&utas e as &essoas foram ,untas &ara suas
casas alegremente e reconciliadas. este momento ele ficou com&letamente livre &ara &oder comer
a sua refeiç)o# o sol estava 'uase se &ondo. 6le sentou(se &ara comer a comida &re&arada &ara ele
mais uma vez e convidou novamente o visitante &ara comer# e este insistiu em comer de&ois dele.
6n'uanto ele estava começando a comer# o visitante foi até a sala e colocou o seu uniforme de
cavaleiro. A vis)o do cavaleiro em seu uniforme celeste fez 6,iog+e &erce+er 'ue ele era um
mensageiro divino do céu. Imediatamente &arou de comer e &erguntou ao cavaleiro celeste 'ual a
mensagem 'ue tinha &ara ele# neste &onto o cavaleiro lhe informou 'ue eus 'ueria 'ue ele fosse ao
céu mais uma vez. 6le ra&idamente se vestiu e &artiu &ara o céu com o homem.

*)o logo eles se colocaram fora de casa# o cavaleiro o a+raçou e 'uase 'ue instantaneamente am+os
estavam no &alácio de eus. *)o logo eles chegaram# a voz de eus &ediu &ara 0monighorog+o
H6,iog+e ( nome celeste antes de sua vinda &ara o mundo dar e=&licações &ara a criaç)o de muita
confus)o no mundo e 'ue ele tinha &ertur+ado as outras divindades na terra. 0monig+orog+o se
a,oelhou &ara oferecer uma e=&licaç)o# mas antes 'ue ele dissesse uma &alavra# o mensageiro
enviado &ara ca&turá(lo se ofereceu &ara falar em seu lugar. 0 cavaleiro e=&licou 'ue o ;r/&rio ;ai
*odo ;oderoso n)o &oderia ter feito o 'ue 0monighorog+o fez na terra. 6le demonstrou 'ue desde
cedo 0monighorog+o n)o tinha se'uer tem&o &ara comer uma refeiç)o a&ro&riada# &ois ele no
serviço de lavrador da es&écie humana# n)o rece+ia 'ual'uer recom&ensa 'ue fosse.

0 mensageiro e=&licou 'ue era uma tentativa de se com&ortar na terra como eles faziam no céu# o
'ue a+orreceu as divindades am+iciosas da terra.

0uvindo os detalhes das o+servações do mensageiro# eus ordenou a 0monighorog+o levantar(se


de sua &osiç)o# ,á 'ue ficou claro 'ue todas as den!ncias feitas anteriormente contra ele eram fruto
de inve,a e ci!me. 6nt)o eus lhe ordenou a voltar ao mundo &ara continuar as suas +oas o+ras#
mas 'ue da% em diante ele deveria co+rar razoáveis honorários &elos seus serviços# mas continuaria
a a,udar os necessitados. 6,iog+e ent)o rece+eu a +enç)o de eus e dei=ou o &alácio.

Antes de retornar &ara o mundo# ele decidiu encontrar seus AMo celestes 'ue fizeram a consulta
oracular &ara ele antes de &artir do céu &ela &rimeira vez.

6le foi < 1 ( 6duMe [o[o me,in,a Mon saraMon [&elen,e [&elen,e.
2 ( 6,o(me,in,a# Mon saraMon loro[u loro[u.

:ignificando H1 Cuando duas folhas de cocoZam est)o +rigando# o vento as carrega &or toda &arte.
H2 Cuando duas ser&entes est)o lutando# elas se enrolam uma com a outra.

6les o avisaram &ara oferecer um outro +ode a Du# lhe disseram ainda 'ue ele encontraria &or
acaso uma linda mulher na terra com 'uem ele casaria. A&/s se casar com ela# era &ara ele dar um
grande +ode mais uma vez &ara Du# assim a'uela mulher lhe traria força e &ros&eridade# mas 'ue
se ele a &ermitisse &artir ele retornaria &ara a &en!ria. 6le fez o sacrif%cio a Du no céu e retornou
 &ara a terra. Assim 'ue cerrou seus olhos# como tinha sido feito &elo cavaleiro celeste# ele estava
logo acordando de seu sono na terra. 0s su&licantes estavam começando a se &erguntar &or'ue
6,iog+e dormira &or tanto tem&o na'uela manh).

O CASAMENTO DE E*IO($E
KK

Cuando &or fim ele acordou# a &rimeira &essoa 'ue ele encontrou na'uela manh) foi uma +ela
mulher clara chamada 6,i(Alo. 6le se a&ai=onou assim 'ue colocou seus olhos nela e a mulher lhe
disse 'ue ela viera &ara se oferecer em casamento &ara ele.

A&/s casar(se com a mulher es'ueceu(se de dar o grande +ode &ara Du# como ele havia sido
instru%do no céu a fazer. 6,i(Alo era filha de um chefe muito im&ortante de Ifé. 6la ficou logo
grávida e deu a luz a um menino 'ue ,á era inválido no !tero# o &ai 'ue era ca&az de curar outras
invalidezes# n)o &odia curar seu &r/&rio filho. Assim é &or'ue v$m dizendo 'ue um doutor &ode
curar os outros# mas n)o a si mesmo.

6,i(Alo estava t)o frustrada so+re o nascimento do inválido 'ue se recusou a ficar com 6,iog+e &ara
cuidar dele# finalmente ela em&acotou as suas coisas da casa de 6,iog+e dei=ando a criança &ara
trás.

;osteriormente Du# \g!n e 0+alifon visitaram 6,iog+e &ara lhe &erguntar &or'ue ele n)o tinha
sido visto do lado de fora de sua casa ,á fazia algum tem&o. 6le res&ondeu 'ue 6,i(Alo o tinha
dei=ado com uma criança inválida &ara cuidar. 6nt)o# eles se ofereceram &ara ir +uscar um AMo no
céu. 0s dois AMo eram desta vez 6duMe [o[o me,i e 6,o -e,in,a# 'ue coincidentemente eram os
AMo 'ue fizeram a divinaç)o &ara 6,iog+e em sua !ltima via,em es&iritual ao céu. 6les o
relem+raram do grande +ode 'ue eles haviam dito a ele &ara dar a Du de&ois de casar na terra# afim
de 'ue sua es&osa n)o o a+andonasse. 0s AMo &re&araram um remédio &ara lavar as &ernas da
criança e a vida retornou instantaneamente a seus mem+ros. e&ois do 'ue foi dado o +ode a Du.

6m seguida ao sacrif%cio e a cura da criança# 6,i(Alo n)o voltou &ara 6,iog+e# &or'ue neste meio
tem&o ela tinha contra%do matrimJnio em 0luMeri. o entanto a &orç)o do remédio usada &ara
curar o filho de 6,iog+e foi feita com um A8 &ara ele usar &ara mandar a es&osa retornar &ara ele#
se assim ele o dese,asse. Oá 'ue se deu conta de 'ue ela ,á casara com outro homem# 6,iog+e
 &referiu usá(lo &ara chamar 6,i(Alo &ara encontrá(lo em uma vereda longe dos inve,osos de Ifé. 6le
tam+ém usou o A8 &ara comandar 0luMeri# 'ue seduziu a sua es&osa# a encontrá(lo na mesma
vereda. *)o logo a du&la surgiu &erante ele# con,urou(os a se a+ai=arem e os uniu em um s/ cor&o e
os trocou de &osiç)o &ara nunca mais se lem+rarem de nada.

O SE(UNDO CASAMENTO DE E*IO($E

A &rimeira es&osa de um verdadeiro filho de 6,iog+e nunca ficará muito tem&o com ele# a menos
'ue se,a de tez escura# a &r/=ima mulher 'ue 6,iog+e encontrou era chamada IMereb^ere# 'ue era
uma feiticeira. *odavia# n)o im&ortando o 'uanto mais eles tentem evitar# os filhos de 6,iog+e
Ha'ueles &ara 'uem 6,iog+e surge durante a iniciaç)o de Ifá ou 9g+odu aca+am mais
fre'entemente do 'ue n)o# casando com uma mulher 'ue faz &arte do mundo da feitiçaria. :e ele
tiver tr$s es&osas# no m%nimo duas delas devem ser feiticeiras.

6,iog+e estava mesmo muito &o+re 'uando se casou novamente e eles estavam vivendo na fronteira
da fome. *odas as vezes 'ue eles matavam um rato# r!nm"lá dava a ca+eça &ara a es&osa. A
mesma coisa aconteceu com um &ei=e# uma galinha e ainda uma ca+ra. Gom o tem&o eles foram
ca&azes de dar uma ca+ra# claro 'ue seus lucros estavam começando a melhorar. ;or fim eles se
tornaram t)o +em financeiramente &ara construir sua &r/&ria casa# educar os filhos e casar com
outras es&osas. este &onto ele decidiu oferecer um agradecimento a seu Ifá.

6le ent)o com&rou uma vaca &ara um grande +an'uete &ara o 'ual ele convidou outros sacerdotes
'ue eram mem+ros de sua fam%lia. urante o +an'uete# 'uando a carne estava sendo re&artida entre
KP

os convidados < es&osa mais velha es&erou como de costume lhe ser dada a ca+eça da vaca. A&/s
es&erar em v)o lhe ser dada < ca+eça# a es&osa mais velha arrancou(a &ara si. Cuase 'ue
instantaneamente# alguns dos muitos sacerdotes vingativos a re&reenderam# &or'ue a ca+eça n)o era
 &arte certa da vaca a ser dada a uma mulher. A ca+eça da vaca ent)o foi tomada dela.

6la ainda es&erou &or algum tem&o &ara dei=ar o marido interferir &ara corrigir a situaç)o. Cuando
n)o houve reaç)o &ositiva vinda dele# ela se retirou da sala de +an'uete &ara o 'uarto.

*r$s dias de&ois ela ,untou seus o+,etos &essoais fora da casa de 6,iog+e e foi morar com seu irm)o
chamado Ir/[j# 'ue lhe deu seu santuário logo de&ois.

Gom a cerimJnia de agradecimento aca+ada# 6,iog+e saiu em +usca dela. e&ois de vasculhar todo
lugar em v)o ele foi a seu irm)o 'ue confirmou ter lhe dado ref!gio.

endo onde estava IMere# 6,iog+e &erguntou(lhe &or'ue ela o dei=ara t)o sem cerimJnia# com
lágrimas nos olhos ela res&ondeu(lhe 'ue 'uando eles eram &o+res ele sem&re lhe dera a ca+eça de
'ual'uer animal# eles &odiam ter recursos &ara matar &ara comer e nenhum sacerdote ou mem+ro de
sua fam%lia os visitou neste &er%odo. 6la &erguntou &or'ue isto era assim# &or'ue a&enas 'uando
eles estavam numa situaç)o +oa financeiramente o suficiente &ara +an'uetear uma vaca# 'ue eles
vieram retirar(lhe o &rivilégio do rece+imento da ca+eça. ;or'ue nenhum mem+ro de sua fam%lia
n)o veio &ara e=igir as ca+eças do rato# &ei=e# galinha# etc...

6m uma recitaç)o de um encantamento ela e=clamou

Cue homem &ode ga+ar(se de ser t)o grande 'uanto o elefante.


Cuem &ode &roclamar ser t)o grande 'uanto o +!falo.
Cuem &ode se ga+ar de ser mais influente 'ue o rei.
 em um &ano de ca+eça &ode ser mais largo do 'ue a'uele usado &elas mais velhas da noite. em a
corda t)o longa 'uanto a'uela usada &elas feiticeiras
 em o cha&éu &ode ser mais famoso 'ue uma coroa. a largura ou na am&litude# a m)o n)o &ode
ser mais alta 'ue a ca+eça.
0 cume de uma &almeira é mais alto 'ue as folhas na ca+eça da &almeira.
Aonde e=iste a realizaç)o de m!sica é o som do sino 'ue toca mais alto 'ue os outros instrumentos
a &almeira é a mais influente 'ue as outras árvores na floresta.

Xogo 'ue 6,iog+e ouviu este &oema ele tam+ém estava em lágrimas e su&licou a sua es&osa &ara
 &erdoá(lo. A es&osa ent)o sentiu &ena dele e aceitou retornar com ele &ara casa so+ a condiç)o de
'ue ele aceitaria a&aziguá(la com uma &eça de tecido +ranco# algum dinheiro e servir lhe a ca+eça
de uma ca+ra.

Isto e=&lica &or'ue &ara 'ual'uer um 'ue é nascido &or 6,iog+e no 9g+odu é re'uerido servir a
ca+eça &ara sua es&osa mais velha# < altura de sua &ros&eridade com uma ca+ra.

Cuando sai na divinaç)o &ara uma &essoa 'ue era nascida &or 6,iog+e# será &erguntado a ele se ,á
tem servido sua es&osa com uma ca+ra. 6le será informado 'ue sua es&osa mais velha# se amarela# é
uma feiticeira +enevolente 'ue &oderá au=iliá(lo a &ros&erar na vida# &rovidenciando ele de evitar
des&rezá(la.
;or outro lado# se saiu no ,ogo &ara um homem cu,a es&osa saiu de sua casa# ele será avisado &ara ir
e lhe im&lorar &ara retornar &ara ele sem nenhuma demora# afim de 'ue ele n)o retorne &ara a
 &en!ria.
1SQ

EE #E3 DI"INAÇÃO PARA UMA CRIANÇA APENAS.

A]W0 -0*A X0 0*9# A]W0-0*A X00Fk# foram os dois seguidores de iMor% 'ue
fizeram divinaç)o &ara 0mo[an# ou 0[on+i# a !nica filha de seus &ais. 6les advertiram(na a+ster(se
do há+ito de sair sozinha &elo dia ou na noite.

6la foi avisada &ara servir sua ca+eça com um galo e oferecer um +ode a Du. 6la tam+ém deveria
 ,untar todos os comest%veis e em+rulhá(los em uma sacola de ráfia Ho[e em Zoru+a e e+o em +ini
incluindo e[uru Hemini e[i em +ini e uma galinha &e'uena &ara o coraç)o da floresta# &ara seus
inimigos Herhu em +ini ota em Zoru+a# ela tam+ém estaria oferecendo um galo.

6la fez o sacrif%cio &ara Du# e estava &restes a ir &ara casa com a sacola de ráfia sacrificial &ara
fazer o sacrif%cio na floresta 'uando seu &ai &ediu &ara &re&arar comida &ara ele.

Antes ela terminar de cozinhar a comida &ara seu &ai# toda mulher tinha sa%do &ara o mercado e a
rua estava deserta e erma.

A'uele era o cenário no 'ual ela sairia de casa sozinha &ara o mercado correr atrás dos materiais a
fim de &re&arar e de&ositar o seu sacrif%cio. Ao chegar ao coraç)o da floresta# ela se assentou &ara
rezar ,unto da sacola sacrificial. Instantaneamente a&areceu um homem 'ue era um not/rio +andido
'ue tinha aterrorizado o &ovo na'uela e=tens)o da floresta &or um tem&o muito grande. Cuando o
 +andido a chamou# ela começou a tremer. 0 +andido estava &reste a assassiná(la 'uando foi
im&edido &or Du# 'ue nesse %nterim tocou suavemente com &ensamentos conciliat/rios.
conciliat/rios.

0 +andido +ai=ou sua guarda e lhe disse &rimeiro &ara ir ao mercado com&rar(lhe alguns artigos.

6le lhe deu seu dinheiro# &ara com&rar(lhe um galo no mercado# mostrando(lhe o caminho a &egar
em sua ,ornada e alertando(a a retornar desacom&anhada.

Ghegando ao mercado# ela mesma com&rou o galo &ara sacrificar &ara <ng/ +em como foi
ordenada &elo +andido. Cuando ela estava no mercado um &oderoso vendaval começou a so&rar
seguido &or uma &esada tem&estade. 0 vento forte arrancou &ela raiz uma enorme árvore na
vizinhança de onde o +andido vivia na floresta e des&edaçou sua ca+ana# matando(o imediatamente.

Cuando a chuva acalmou# a garota se &Js em retorno &ara a floresta# &ara entregar o galo &ara o
 +andido. Cuando ela chegou ao &onto onde o +andido or%entou(a &ara es&erar &or ele# ela chamou
 &ara dar(lhe a encomenda. )o houve res&osta# contudo ela viu os sinais de uma árvore ca%da e
seguiu as &egadas até chegar a desco+rir 'ue o +andido morreu em+ai=o da árvore ca%da.

6nt)o ela usou o galo do +andido &ara servir a sua ca+eça na'uele momento. Cuando ela se ergueu#
viu todas as &ilhagens do homem acumuladas durante anos. 6la ,untou o 'ue &ode dos valiosos
tesouros e foi &ara casa. Ao chegar contou sua e=&eri$ncia a seu &ai 'ue imediatamente a
acom&anhou &ara a floresta &ara coletar o restante dos valores.

6n'uanto isso# ela serviu <ng/# com 1 galo 'ue com&rou no mercado. e&ois disso foi com duas
ca+r
ca+ras
as## &ano
&anoss e cola
colare
ress &ara
&ara agra
agrade
dece
cerr ao sace
sacerd
rdot
otee de Ifá#
Ifá# 'ue
'ue fez a divi
divina
naç)
ç)oo &ara
&ara ela
ela
acrescentando uma sacola de dinheiro e cheia de inhames. :ua e=&eri$ncia a tornou &r/s&era de&ois
disso. Cuando este odu surge na divinaç)o# < &essoa será recomendada a n)o se mover s/ em
lugares 'uietos a fim de evitar o risco de cair v%tima de assaltantes# 'ue talvez matem a&esar de ter
feito o sacrif%cio recomendado.
11S

EE #E3 DI"INAÇÃO PARA ORARE:

0 terceiro dos seguidores de IMor%(-e,i# foi Aro i I[&in# 'ue fez divinaç)o &ara 0rare# um &o+re
'ue estava sofrendo atrás da linha da inaniç)o# tendo &assado &en!ria &or um longo tem&o# seu an,o
lhe a&areceu numa noite &ara recomendá(lo a ir a r!nm"lá &ara consultar. 6nt)o foi a 6,i IMor% 'ue
 &ediu &ara Aroni `&in &ara fazer divinaç)o &ara ele. 6le foi recomendado a esforçar(se &ara fazer
os &re&arativos &ara seu &r/&rio r!nm"lá# tam+ém lhe foi dito &ara dar um +ode a Du e criar um
c)o desventurado de&ois de fazer todos os sacrif%cios. 6le saiu &ara &rocurar dinheiro com o 'ual
faria as coisas 'ue foram &edidas &ara fazer.

A tradiç)o na cidade na'uele tem&o era 'ue 'uando morria o rei# todos os homens adultos da cidade
com&rariam um c)o e o amarrariam na encruzilhada.

`o[%ro# o le)o# viria do céu &ara levar em+ora um dos c)es. esse %nterim o 0+a da cidade morreu e
todo homem adulto começou a amarrar seus c)es em diversas encruzilhadas da cidade. 0rare seguiu
o e=em&lo dos outros e tam+ém amarrou o seu miserável c)o na encruzilhada. 6le fez isto a&enas
 &ara satisfazer o costume do &ovo &or'ue estava certo de 'ue o visitante celeste n)o estaria
interessado em seu miserável c)o.

Cuando `o[iro finalmente visitou a cidade# ele ca&turou o c)o de 0rare. a manh) seguinte todo
mundo achou seu c)o onde eles estavam amarrados e=ceto 0rare# cu,o c)o tinha sido &ego &or
`o[iro.

0 costume do local era 'ue a &essoa cu,o c)o fosse &ego seria coroada o novo rei da cidade.
Cuando o fazedor de reis `ing -a[eis# finalmente verificou 'ue era o c)o de 0rare 'ue fora
ca&turado# ele foi convocado &ara um conclave secreto e o &re&araram &ara a coroaç)o.

A&/s o 'ue ele foi coroado como novo rei# um +an'uete de agradecimento foi oferecido no 'ual
houve alegria geral# e ele cantou em louvor ao AMo 'ue fez divinaç)o &ara ele.

EE #E3 DI"INAÇÃO PARA 6INIUN:

0s 'uatros seguidores de 6,iMor% foram Alastuhe `ute Atushe Arare `ure# 'ue fez divinaç)o &ara
`II9 Hinossauro# 'uando outros animais maiores estavam tentando de&ortá(lo de seu &a%s
natal. 6le foi avisado na divinaç)o &ara fazer sacrif%cio com um carneiro# uma ca+ra e um +ode.

e&ois do sacrif%cio o sacerdote avisou(o a ir a terra dis&utada e cercá(la com sua urina. A&/s isto
ele ficou em &é no t%tulo &ara a terra. 6le foi &ara ficar lá e o+servou o seu su+se'ente
desenvolvimento.

6le atualmente fez como lhe foi dito e circulou a terra com sua urina# &arou no meio e gritou 'ue
'ual'uer 'ue achasse certo contestar a &osse de sua terra encontraria sua luta.

0utros concorrentes# desafiando seu t%tulo# tinham sido vistos &or `iniun# durante longo tem&o eles
foram a seu encalço &ara matá(lo. Cual'uer um 'ue cruzou o c%rculo de urina caiu e morreu
instantaneamente.

Cuando os outros viram o 'ue estava acontecendo fugiram a+andonando `iniun &ara herdar a casa
de seu &ai em &az. 6ste é &or'ue `iniun é descrito como 6I *0-9 I*0 ]WA 9UI 0^0 6FA
`0 0]W0.
111

Cuando surge na consulta oracular &ara alguém lutando &ela &osse e &ro&riedade de alguma coisa a
'ual &or direito lhe &ertence# será dito &ara fazer um sacrif%cio similar a este e certamente vencerá a
dis&uta.

RECOMENDAÇÃO AOS #I&OS DE I5OR'0ME*I.

 o auge de sua &ros&eridade um sacerdote de Ifá#


I fá# visitou IMor%(-e,i# o sacerdote era chamado 6I
AOA WA A^A I AOA WAU0 significando o c)o volta &ara a casa com a &essoa com a 'uem
ele saiu &ara um &asseio. 6le
6le deu a IMor% o seguinte aviso na forma
forma de um &oema
Ifá *etu -omi `o Momi ririe o[&e te,u momi rire 6,i [o[o IMor%.
-eu Ifá tem cuidado +em de mim#
6u tam+ém cuidarei +em do meu Ifá#
A &almeira divina me &rotege como eu tam+ém servirei r!nm"lá com todo o meu coraç)o.

Cuando IMor%(-e,i surge a um novo iniciado na religi)o de Ifá no 9g+odu# a &essoa será
recomendada a servir r!nm"lá sinceramente
sinceramente &or'ue# r!nm"lá
r!nm"lá tam+ém cuidava +em
+em dele sem&re.

CAPÍTULO XVI - EDI - MEJI 


 I I
II II
II II
 I I

6di -e,i# é um dos 0lodu &oderosos na fam%lia de Ifá. 6le é muito agressivo e +elicoso. 6n'uanto
no céu# era mais conhecido &or sua +elicosidade do 'ue &or seu sacerd/cio. o entanto ele era um
sacerdote de Ifá eficiente. o relato de suas várias atividades no céu# ele n)o fez muito da &rática de
Ifá. Ao invés disso# a'uela &arte de seus tra+alhos estava &rinci&almente
&rinci&almente cheia &elos Hsu&licantes.

;or e=em&lo# 'uando 0dé He=terior ou fora foi a ele &ara divinaç)o# sua fortuna estava decaindo#
foi um dos assistentes de Idi -e,i 'uem o au=iliou.

IDI ME*I AU4IIA ODE 9ADO DE #ORA A RECUPERAR PROSPERIDADE.

0 su&licante chamado 6^F6 AW0Fk ;6*6`I X00 I?A ?9 06 IO0 *I^AFA 06
:9.

As tr$s es&osas de 0de o tinham dei=ado# 'uando ele se tornou muito &o+re &ara satisfaz$(las
materialmente# os nomes de suas tr$s es&osas eram
1. IF6 ou H,og
H,ogoo +rin'
+rin'ued
uedo
o HI`9
HI`9 em
em Wini
Wini
2. 0Z
0Zia
ia ou H&raze
H&razer
r HoZa
HoZanmM
nmManan em Wini
Wini
3. 9,o ou Hdanç
Hdança
a ou H9g+e
H9g+e mMen
mMen em
em +ini
+ini.
.

?oi o su&orte e a coo&eraç)o eficaz de suas tr$s es&osas 'ue deu a 0dé sua identidade. Cuando elas
o dei=aram ele se tornou muito insens%vel &ara seu +rilho# sua vida. ?oi sem dizer do 'ue o Xado de
?ora s/ se tornava atrativo 'uando há +rincadeiras ao ar livre# grace,os# m!sica e danças. As
112

 &essoas saem &ara +rincar e dançar. ;razer é manifestado &rinci&almente na e=&ress)o de &essoas
fora de suas casas.

;ara ter de volta suas es&osas


es&osas o sacerdote
sacerdote de Ifá avisou &ara 0de fazer sacrif%cio
sacrif%cio de uma ca+ra e
a+ater a segunda ca+ra &ara um +an'uete em sua casa. 6ra &ara ele assar inhame no fogo e foi
garantido 'ue# en'uanto o inhame estava assando# suas es&osas retornariam &ara ele uma a&/s a
outra. 6le fez o sacrif%cio conforme foi dito. A&/s o sacrif%cio ele &re&arou um &ote de inhame e
colocou no fogo. 0s convidados &ara o +an'uete estavam chegando e ,antando a carne# 'uando Du#
chegou em Ire e falou &ara ela 'ue foi um erro ela ter dei=ado seu marido s/ &or'ue sua fortuna
sofreu um ecli&se tem&orário. 6le afirmou 'ue até ecli&ses eram &assageiros e ef$meros# 0de ,á
estava novamente na &ros&eridade em grande caminho.

*anto o 'ue muitas &essoas ,á estavam +an'ueteando em sua casa diariamente. Du adicionou
na'uele momento a um dos tais +an'uetes 'ue estava em andamento. Du visitou as outras duas
mulheres e lhes contou a mesma hist/ria. As es&osas ent)o decidiram ir e verificar a est/ria e elas
 &rocurariam o inhame cozinhando
cozinhando e ,untariam as m)os e &re&arariam
&re&arariam a comida.

Xogo de&ois# todas elas ficaram satisfeitas em ficar com 0dé &or +em. Gom o retorno de suas
es&osas a &ros&eridade de 0de floresceu novamente. Cuando Idi -e,i# surge &ara uma &essoa cu,a
fortuna esta aca+ando# o sacerdote
sacerdote de Ifá lhe dirá &ara fazer um +an'uete com duas ca+ras# um &or
&or
meio de Ifá &ara +an'uetear as mais velhas da noite# a outra &ara fazer o +an'uete &ara o &ovo em
volta dele e sua &ros&eridade certamente retornará &ara ele.

COMO O AMENDOIM "EIO A SE MUTIPICAR.

:R6IU6 `II
`II WA6 O0`9 X00 I?A
I?A ?9 6`;A# *I0X0 *9 6W6
6W6 0WI]WA 0-0.

6le fez divinaç)o &ara o amendoim# 'uando &artia do céu &ara multi&licar 2SS crianças na terra.
6[&a ou amendoim n)o tinha filhos e estava ansioso &ara &rocriar. 6la foi a Idi -e,i 'ue lhe avisou
a&/s a divinaç)o &ara fazer sacrif%cio.

]alinha# ]alo# Fato# ;ei=e e 1 +olsa de dinheiro. 6la fez o sacrif%cio a&/s o 'ual levada &ara a
fazenda
fazenda &ara ser lavrada.
lavrada. 6la su+se'en
su+se'enteme
temente
nte teve 2SS crianças#
crianças# a fam%lia
fam%lia amendoim
amendoim se tornou
tornou
muito &r/s&era.

IDI ME*I; #E3 DI"INAÇÃO PARA O S)MEN E PARA A MENSTRUAÇÃO #EMININA.

:6F@ F6X6-WFA0 C96 0 G0-60 0: *6-;0: &lantas e animais n)o &rocriavam# da
maneira 'ue n/s conhecemos ho,e. A&/s a criaç)o dos homens e das mulheres# eles a&enas viviam
 ,untos sem sa+er como &rocriar. /s ,á vimos uma sino&se de como Du re&osicionou a &élvis
feminina da testa &ara o meio das &ernas da mulher. A mulher n)o sa+ia o 'ue fazer com a sua
 &élvis e o homem n)o sa+ia 'ue seu &$nis estava destinado
destinado &ara além da res&iraç)o.
res&iraç)o.

0 es&erma e a menstruaç)o 'ue tinham ent)o identidades se&aradas foram divinados &ra casa de Idi
-e,i# onde eles encontraram seus criados chamados.
0]A 0?0Fk :0 :I`I 0?0:6 :0 U6]W6
0?I A]W66 ]W66 -6OI :0 X6W6
IW0 6?9 0WAX6 6 F9-9 F9-9
113

A^0 X0 I?A ?9 A*0 H09 6`99 6- WI AW9?9 A:6 09 6R6 6- WII.

:$men e menstruaç)o am+os estavam ansiosos &ara sa+er como &rocriarem. eus os tinha criado
enviando(os &ara usar sua &r/&ria intelig$ncia# &ara dar um ,eito de como &rocriar. Am+os foram
avisados &ara fazer sacrif%cio com um +ode# ao s$men foi dito &ara adicionar efun Hgiz# galo
 +ranco# &ano +ranco# &om+o +ranco e o[ro H'uia+o. -enstruaç)o &or outro lado era &ara adicionar
galo vermelho e 0sun &ara seu &r/&rio sacrif%cio.

;rovidenciaram todo o material sacrificial e os sacerdotes usaram &ara &re&arar um remédio &ara
eles comerem.

e&ois disso foi dito ao es&erma &ara ir viver com o homem# en'uanto 'ue &ara a menstruaç)o foi
dita &ara visitar a mulher e ficar com ela &or cinco dias a&/s o dia 3S de cada m$s.

Assim é como nos transformamos a criança de es&erma e menstruaç)o# através do homem e mulher.

6ste é o ti&o de remédio cu,o sacerdote de Ifá &re&ara &ara 'uem esta ansioso &or &rocriar.

IDI ME*I COMO UM NOT!"E UTADOR.

Gomo foi e=&licado anteriormente Idi -e,i era famoso ou &!+lico no céu mais &or sua
com+atividade do 'ue &or sua &rática de Ifá. :ua &e'uena tarefa diária consistia em desafiar as
divindades mais fortes do céu &ara lutarem e 'uase invariavelmente# ele sem&re saia vitor%oso. 6le
era ha+ituado a sair de casa de manh) &ara gritar X00]WA ( 00.

9m dia 'uando ele gritou Xoog+an(oo. 0 &r/&rio rei da morte saiu &ara desafiar Idi -e,i &ara uma
com&etiç)o de luta romana com uma res&osta sarcástica e menos&rezante# Idi -e,i# disse ao rei da
morte# 'ue ele n)o estava acostumado em lutar luta romana com um ser maneta# &or'ue ele n)o
teria o&ortunidade de mostrar a sua su&erior%dade de sua força. 6le insistiu 'ue aceitaria de criaturas
com mais de uma ca+eça.

*)o logo as novidades circularam# 'ue Idi -e,i s/ lutaria com &essoas carregando mais de uma
ca+eça# uma divindade com duas ca+eças saiu &ara encontrá(lo.

Assim 'ue ele aceitou o desafio ele arrancou uma de suas duas ca+eças dei=ando com uma.
6=&licando seu o+,etivo declarando 'ue ninguém tinha o direito de carregar mais de uma ca+eça#
estava determinado a forçar mais dos ha+itantes do céu a criaturas com uma ca+eça.

 o dia seguinte# a divindade com tr$s ca+eças saiu &ara desafiar Idi -e,i# e ele arrancou suas duas
ca+eças dei=ando(o com uma. 0 &rocesso continuou até ele encontrar &or acaso a divindade com
nove ca+eças. 6sta foi a &rimeira a sair de manh) &ara desafiar Idi -e,i# gritando Xoog+an(oo...

Cuando Idi(-e,i aceitou# ele ra&idamente arrancou oito das ca+eças e=tras da divindade# mal fez
seu o&onente cair no ch)o e ent)o ele estava em &é novamente &ara com&rometer Idi -e,i# &ara a
segunda luta.

 este meio tem&o A,ala# &or outro lado conhecido como Ag+ede(\g!n# 'uem é o modelador de
ca+eças do céu# alegrou(se 'ue en'uanto I,i estava no céu ele teria tra+alho em a+undncia &ara
fazer.
114

6le estava no local de ,ulgamento de com&etições# 'uando A,ala viu 'ue a dis&uta estava se
tornando forte# ele tem um o=imoro Hfigura de linguagem 'ue re!ne &ro+lemas a&arentemente
contradit/rios. &ara Idi

0r%entado com uma e=&ress)o 'ue A,ala conhecia como &ara &artir mais das &artes do cor&o salvo a
coluna verte+ral. A'uele foi o sinal &ara Idi atacar seu o&onente &ela coluna verte+ral.

Idi# imediatamente rece+eu a mensagem erguendo seu o&onente na coluna verte+ral# e ele caiu no
ch)o. A&/s destroçar seu o&onente Idi# foi &ara casa com as es&osas e as &ro&riedades de todos
a'ueles 'ue su+,ugou# como era de costume no céu. A !ltima divindade 'ue ele destruiu foi o Alará
do céu.

Ghegando em casa Idi convocou todos os AMo do céu e lhes disse &ara revelarem o nome da es&osa
de Alará #a !ltima mulher 'ue ele herdou de suas contendas.

:eu nome era W0XA ^9 -I ( significa# minha es&osa favor%ta.

eclarar seu nome literalmente conotaria um dese,o de seduzir a mulher a 'ual a&anhou a &essoa
revelando seu nome com Idi.

 inguém mencionou seu nome da'uela forma# &ois 'ual'uer um 'ue o fizesse era desafiado &ara
outra lança# fi=ando a luta em ch)o &edregoso. *odos a'ueles 'ue &assaram &or esta &rova de fogo
falharam e Idi confiscou todos os seus o+,etos &essoais neste &rocesso# até 'ue veio < vez de
0XI]RAFAWA?6# 'ue tinha sido avisado na divinaç)o &ara oferecer uma ave &ara sua ca+eça# e
 &re&ará(la com 6[o. 6le tinha sido avisado &ara dar as &atas da ave &ara seu &rimeiro visitante na
manh) seguinte ao sacrif%cio &ara sua ca+eça.

;or vez ele foi &re&arar outro sacrif%cio# &ara Du com &udim de 'uia+oHT e outros o+,etos
escorregadios. 6le tam+ém foi avisado &ara insistir 'ue ele s/ lutaria no alto de uma +ande,a de Ifá
chamada A[&a[o# na manh) da +atalha de 0lig+ara+afe com Idi# o !ltimo enviou seus tr$s filhos

Ghamados I+oru# I+oZe# I+osise &ara visitar 0lig+ara+afe e convocá(lo &ara visitá(lo &or'ue ele
estava muito doente.

Cuando os garotos chegaram < casa de 0lig+ara+afe# ele lhes disse &ara informar a seu &ai 'ue o
visitaria# t)o logo colhesse algumas folhas do mato &ara seu tratamento.

Gomo os garotos estavam &restes a &artir# ele lem+rou da &ata da ave# 'ue lhe tinha sido avisado
 &ara dar &ara 'uem 'uer 'ue fosse o &rimeiro visitante na'uela manh).

6le ra&idamente chamou os garotos de volta e convidou(os a comer algo antes de retornarem &ara
casa. 6les comeram 6[o e as &atas da ave# de&ois de comerem o mais velho dos tr$s filhos de Idi
recordou a seus outros dois irm)os 'ue ninguém matava um anfitri)o a&/s ter gozado de sua
hos&italidade. 6m outras &alavras a lei no céu era 'ue ninguém deveria matar uma &essoa a&/s
comer sua comida. Gom a'uilo eles resolveram revelar todos os segredos de seu &ai &ara
0lig+ara+afe se salvar das ma'uinações de seu &ai. 6les lhe ensinaram o meio correto de &ronunciar
o nome de WolaMunmi# +em como o local no ch)o rochoso no 'ual &rendeu o 0[&arere# ou es&etar
ao ch)o da cmara &rivada de seu &ai 'ue é no dreno de água H9rara men em +ini e 0r%ole em
Uor!+a# em cu,o &onto uma r) era usada &ara o sacrif%cio toda manh). 6les tam+ém lhe disseram
como &osicionar seu A[&a[o# avisando o 'ue assim 'ue seu &ai &arasse# 'ue ele deveria &roclamar
'ue havia ca%do# com isto os garotos foram &ara casa. Cuando 0lig+ara+afe# foi < casa de Idi ele se
115

'uei=ou so+re sua doença# mas lhe disse 'ue antes de fazer alguma coisa &ara curá(lo# ele &rimeiro
revelaria o nome de sua es&osa como &rova de sua ha+ilidade. 0lig+ara+afe# ra&idamente
 &erguntou(lhe# n)o era a antiga es&osa de Alara chamada de WolaMo `&e 9Ma Oeon AMon aMo# 'ue
é a !nica mulher 'ue atrai o sacerdote de Ifá Idi ficou a+orrecido e desafiou 0lig+ara+afe &ara uma
dis&uta no K_ dia. 0lig+ara+afe re&licou 'ue n)o havia motivo &ara es&erar &or sete dias# &or'ue ele
estava &re&arado &ara lutar ali e &or isso sem mais nenhuma &re&araç)o# Idi# entretanto insistiu 'ue
n)o estava +em o suficiente &ara lutar# eles deveriam mant$(la sus&ensa até o K_ dia.

?oi com+inado e com a'uilo# 0lig+ara+afe tirou as folhas 'ue &re&arou &ara Idi# deu(as a ele#
dizendo(lhe como usá(la e saiu da casa. Antes de &artir 0lig+ara+afe notificou 'ue o nome de
WolaMimi# verdadeiramente 'ue se falhasse em restitu%(la &ara Alara# ele &erderia sua &r/&ria vida
 &or causa de sua saudaç)o.

 o K_ dia# 0lig+ara+afe retornou a casa de Idi &ara lutar# t)o logo começou a dis&uta# Idi sentou(se
no A[&a[o de 0lig+ara+afe# o 'ual se tornou dif%cil &ara o !ltimo no manusear sem sa+er o 'ue
fazer em seguida# 0lug+ara+afe tirou seus instrumentos divinat/rios e consultou(os e foi avisado
 &ara ra&idamente oferecer um +ode a Du# a 'ual ele fez fritando a carne e colocando em frente a
Idi# 'ue ent)o estava faminto de seu assento na +ande,a de Ifá. 6le tam+ém foi avisado &ara usar um
 &om+o &ara sacrificar o 'ual ele assou(o com /leo de &alma a&/s o 'ue amarrou o num +ar+ante
sus&endendo(o acima da onde estava sentado Idi. 0 leo do &om+o estava &ingando na ca+eça de
Idi. Cuando este olhou &ara cima e viu o &om+o assado.

Cuando Idi se levantou &ara alcançar a carne# 0lig+ara+afe ra&idamente &u=ou seu A[&a[o
li+erando(o de Idi. Idi viu ent)o a encantadora carne de +ode na frente dele. Assim 'ue ele se
levantou &ara arrancá(la &ara comer# seu o&onente finalmente retirou seu A[&a[o. *)o logo Idi
desco+riu o 'ue 0lig+ara+afe tinha sucesso em recu&erar seu A[&a[o# ele admitiu 'ue seu o&onente
tinha &assado em todas as &rovações# mas 'ue havia uma final &ara ir. 6le convocou(o a cravar sua
lança no ch)o de sua cmara secreta. 0lig+ara+afe ra&idamente viu a água drenada e ele fincou a
lança ali e &rendeu. o final da dis&uta Idi &roclamou 'ue seu tra+alho no céu tinha sido
com&letado# tendo encontrado alguém t)o forte# es&erto# e inteligente 'uanto ele mesmo.

6le ent)o decidiu 'ue era o momento de &artir do céu &ara a terra. Gomo todos os outros tr$s
com&anheiros 0lodus tinham feito antes dele.

Cuando Idi -e,i surge no 9g+odu# ele deverá ser avisado de fazer sacrif%cio afim de 'ue n)o sofra
 &ro+lemas com crianças. Cuando sai na divinaç)o# a &essoa deverá ser avisada &ara guardar(se de
discutir so+re uma mulher. 6le deverá ser alertado de oferecer um +ode a Du# a fim de ter sucesso
na discuss)o inevitável. 6le tam+ém deverá fazer oferenda &ara sua ca+eça e &ara \g!n.

Cuando surge na divinaç)o com 0[&ele a &essoa devera ser avisada 'ue está se &re&arando &ara
uma ,ornada na 'ual deverá a+ster(se de em&reender. -as se é necessário ir# ele deverá servir \g!n#
antes de em+arcar. 6le será convocado a &artici&ar de conversas nas 'uais ele n)o deverá travar sem
 &rimeiro servir \g!n.

IDI ME*I PARTE PARA A TERRA.

Idi era t)o conceituado 'ue ele nem se incomodou em fazer 'ual'uer divinaç)o mais im&ortante
antes de em+arcar em suas façanhas. 6le n)o via o &or'ue deveria ir &ara a divinaç)o com sacerdote
de Ifá inferior ou divindades.
12S

sinais inferiores# começou a dar uma nova nomenclatura. :e o sinal de 0+ará é do+rado de ca+eça
 &ara +ai=o# ele se torna 0[anran. E assim com os 11 0lodus restantes de r!nm"lá# &ortanto foi
0+ará -e,i# 'uem determinou 'ue antes de dar comida &ara r!nm"lá# o ofertante é o+rigado a
im&lorar(lhe a aceitar a comida.

:e é rato# &ei=e# galinha# ou ca+ra# o ofertante deverá im&lorar a r!nm"lá de ,oelhos antes de ele
 &oder aceitar alguma comida.
comida.

6ste é &or'ue 'ue é dito 'ue n)o é dif%cil im&lorar &elo favor da divindade &atrono de alguém.
0+ara -e,i é famoso &or seu interesse &elas &o+res criaturas de eus. As &essoas se iludem com a
filosofia frágil e frustrada de 'ue há virtude na &o+reza material. 6le demonstrou 'ue o destino das
criaturas era sua &r/&ria escolha e 'ue se ou n)o uma &essoa &ermanecesse &o+re era mérito de seus
esforços &essoais. Cuando o cJco via,ou do céu &ara a terra# com sua outra irm)# a &almeira real#
am+os foram < divinaç)o com um aMo chamado O66 ?I I R66. 0 nome de 0+ara -e,i no céu
era Oeen fi di hee.

6le fez divinaç)o &ara eles e os avisou &ara fazer sacrif%cio &rescrito na terra# am+as irm)s se
casaram 0de H'ue é fora. A coconut# muitos frutos com os 'uais fez dela a favor%ta de todas as
 &essoas.

;or outro lado < &almeira real# a&esar de ser muito mais +ela 'ue sua irm) coconut# &ermaneceu um
o+,eto de meia decoraç)o &ara seu marido# carente de algum significado &ara mais alguém. 6la
tam+ém fez divinaç)o &ara a r) 'uando estava vindo &ara o mundo. Avisou &ara a r) fazer o mesmo
sacrif%cio &rescrito &ara as irm)s &almeiras. 6la o fez# e começou a se multi&licar# assim 'ue chegou
a terra. e&ois de a,udar muitos outros no céu# ele viu muitos &o+res na terra# e decidiu vir &ara o
mundo &ara levar(lhes a &ros&eridade.

;rimeiro ele foi < divinaç)o com um sacerdote de Ifá chamado 9F0F6 `00 XAAA]WA#
]W0]W0 ^0 X0 -AAXA ^6`6 ^6`6. 9rore# avisou &ara fazer um sacrif%cio com
'uatro &om+os e 1 &eça de &ano +ranco afim de 'ue a felicidade e ri'ueza o acom&anhasse &ara
 +eneficiar o mundo.

A DI#'CI TRA"ESSIA DA PROSPERIDADE PARA O MUNDO.

Cuando o rei da -orte teve not%cia 'ue a'uele !nico AMo# estava vindo em com&anhia da
 &ros&eridade e da ri'ueza &ara a terra# decidiu &arar 'uem 'uer 'ue fosse. )o sa+endo e=atamente
sa+er 'uem era# decidiu colocar todos os AMo no céu# &ara testar so+ &ena de -orte. *inha 14 de
seus conselheiros com ele. este meio tem&o o Fei da -orte vestiu a rou&a de sua es&osa 'ue é a
doença e tornou(se t)o doente 'ue seu cor&o até mesmo viu a rou&a dos antigos# começou a
transmitir uma dor muito desagradável. 6le tam+ém &re&arou uma 'uantidade de 0+i# 'ue na
verdade eram ovos# e &e'uenos +arris de vinho# contendo urina de carneiro &ara testar seus
convidados. 6nt)o convidou os AMo celeste um a&/s o outro &ara vir curá(lo. eu a cada um deles
sete dias &ara curá(lo# caso falhassem n)o retornariam &ara casa.

Assim 'ue algum AMo visitante chegou# -orte deu(lhe 0+i &ara a+rir como uma &rova de sua
grande ha+ilidade# muitos deles falharam no teste de a+rir o 0+i# e eram imediatamente colocados
na cadeia. 0s &oucos 'ue &assavam no teste do 0+i# revelando(lhe o 'ue realmente era# um ovo.
 )o so+reviveriam ao real teste de cura# &or'ue a maior%a deles 'ue tentou administrar remédios ao
rei da morte# com mais indis&osiç)o ele dava a im&ress)o de ficar. 6le ,á tinha uma série de AMo
Gelestes em sua &ris)o# 'uando veio a vez de 0+ara(-e,i.
121

Cuando 0+ara -e,i# rece+eu o convocado do Fei da -orte# ele de outra forma chamado O66 ?II
R66# ou dei=e(me sentar sossegadamente# ou inofensivamente como era chamado no céu.

ecidiu consultar seu Ifá# 'ue o aconselhou a dar 1 +ode a Du e 1 ca+ra a seu an,o guardi)o# ele
 &rovidenciou os sacrif%cios ra&idamente. Cuando estava &artindo &ara o ;alácio do Fei da -orte#
vestiu seu colar mágico H96# o 'ual era seu &rinci&al instrumento de autor%dade Aé# tam+ém foi
advertido a dar uma escada de m)o a cada um dos seus an,os guardiões e &ara Du# o 'ue ele fez.

Cuando chegou na casa da -orte# +ateu na &orta# e foi dito &ara revelar antes de a+rir a &orta o
n!mero de &essoas 'ue estavam na sala e o 'ue eles estavam fazendo na'uele momento. 6le
finalmente olhou em sua +ola de cristal de seu colar e revelou 'ue haviam 14 deles na sala# cada um
segurando um co&o de vinho# do 'ual estavam +e+endo. A &orta ent)o a+riu e ele foi li+erado &ara
entrar na sala.

?inalmente o Fei da -orte surgiu &arecendo seriamente doente# assim 'ue ele tomou seu assento#
-orte ordenou 'ue 0+i e inho fossem dados a eles. Cuando 0+i foi servido# O66 I?I R66#
disse aos outros &ara 'ue+rá(los. 9sando um encantamento es&ecial com o 'ual ele evocou(os &elos
seus nomes celestes# con,urou 0+i e o inho# 'ue se eles fossem realmente 0+i e inho como eus
os criou# ele a&oiaria como tal# de outro modo ele ante seus olhos modificaria nas suas verdadeiras e
reais identidades.

Fa&idamente todos os venenos &re&arados e contidos imediatamente


imediatamente vieram < tona e a +ase de urina
de ovelha foi ao fundo# ao mesmo tem&o os 0+i foram transformados em ovos. 6le ent)o &rotestou
o Fei da -orte &or tratá(lo t)o &ouco acolhedor. -orte se descul&ou e o acalmou trazendo(lhe 0+i
e inhos a&ro&riados. -orte ent)o a&elou a des&eito de sua indis&osiç)o inicial# &ara a,udar na cura
de sua doença. 6le re&licou dizendo 'ue tinha de comer e +e+er &rimeiro# &or'ue estava com fome
de sua longa viagem.

Cuando 0+ara(-e,i foi sendo servido com comida Du# se transfigurou em um ra&az sonolento e
 &arou no &ort)o# antes de comer a comida# ele retirou seu o[&ele Hinstrumento de divinaç)o# e seu
 &r/&rio Ifá surgiu . 0 'ue fez &erguntar
&erguntar se a comida era segura e +oa
+oa &ara a sa!de.

6le ent)o convidou o ra&az &ara comer da comida. 0 garoto engoliu toda a refeiç)o e seu conte!do.
6m retorno o garoto disse a 0+ara( -e,i &ara livrar(se do &ote de +arro# o 'ue na verdade era o
reci&iente com o 'ual seus HUaMa# eram normalmente tratados. Cuando ele saiu &ara se livrar do
 &ote# o garoto avisou &ara consentir em curar o Fei da -orte. Cuando retornou &ara a sala da
-orte# voluntariamente
voluntariamente se ofereceu &ara fazer o má=imo
má=imo &ara curá(lo 6le tam+ém concordou
concordou em
n)o retornar &ara casa em K dias se ele falhasse em realizar a tarefa# &or sua vez. 0+ara -e,i
afirmo
afirmouu 'ue desde 'ue n)o havia dé+ito
dé+ito sem um crédit
créditoo corres
corres&on
&onden
dente.
te. 6le 'uis
'uis sa+er
sa+er a
recom&ensa 'ue es&era ele se fosse +em sucedido# em curar o Idoso Fei da -orte de sua doença# e
-orte &rometeu(lhe entregar metade de seus &ertences# se ele conseguisse. ;elo mesmo sinal# o
garoto tam+ém &erguntou a ele o 'ue faria &ara 'ue conseguisse a,udá(lo e 0+ará &rometeu dar(lhe
metade de tudo como um &r$mio. 0 Fei da -orte estava acostumado a remover seu vestido de
doença
doe nça durant
durantee a noite#
noite# 'u
'uand
andoo ia &ara
&ara a cama
cama coloca
colocando
ndo(a(a a&enas
a&enas novament
novamentee ao &rimei
&rimeiro
ro
 &ensamento da manh).

 a'uela &rimeira noite# assim 'ue ele foi &ara a cama# DsV usou a escada de m)o com o 'ual 0+ara
fez sacrif%cio &ara su+ir ao 'uarto da -orte.
122

Cuando Du estava fazendo a'uilo# con,urou a -orte &ara dormir &rofundamente. Assim 'ue a
-orte caiu celestemente adormecido# Du# como o garoto# ordenou a 0+ará &ara su+ir na escada ver
como chamar o velho homem 'ue &arecia &articularmente sadio e seu cor&o estava sem doença.

 a &r/=ima manh)# -orte# convocou 0+ará#


0+ará# &ara começar o serviço de curá(lo. 6m res&osta# 0+ará
colheu todas as folhas dis&on%veis e adicionou iZerossun# seu &/ divinat/rio# e &re&arou(os &ara a
-orte se levantar &or sete dias. -orte# contudo# n)o se +anhou com o &re&arado. 0+ara estava neste
meio tem&o dando sem&re o 'uinh)o do le)o# de alguma comida dada a ele &ara o garoto.

 o B_ dia o rei da -orte disse a 0+ara 'ue ele n)o estava rece+endo nenhuma melhora# e 'ue ao
contrário estava tendo noites insones. a'uela noite Du mais uma vez con,urou a -orte &ara uma
 &esada e doce dose de sono e im&ulsionou
im&ulsionou 0+ara e o UaM a se infiltrar
infiltrar &or meio da escada invis%vel
invis%vel
no 'uarto da -orte.

Cuanto eles entraram no 'uarto o ra&az disse &ara 0+ará 'ue a cesta continha a vestimenta de
doença da -orte. 9ma vez fora# Du encantou o caminho &ara o rio &ara ficar livre de todas as
criaturas vivas# &or'ue é &roi+ido a todo ser vivo ver a'uele &ote. e&ois disso# eles seguiram &ara
levar o &ote ao rio no 'ual foi atirado em seguida# amanheceu# e o dia fat%dico tinha chegado# assim
'ue era dia claro# uma multid)o da hoste celeste havia se acumulado &ara testemunhar o fato de
0+ara(-e,i
0+ara(-e,i.. 6n'uanto
6n'uanto isso -orte tinha se +anhado
+anhado e estendeu
estendeu sua m)o &ara o &ote contendo
contendo sua
vestimenta de doença# mas n)o estavam aonde eram &ara serem achadas. ?alhando em achar sua
vestimenta# -orte decidiu se trancar no 'uarto. A&/s es&erar em v)o o rei da -orte sair do 'uarto#
0+ara mandou +uscá(lo &or'ue estava ansioso
ansioso &ara sa+er o 'ue estava acontecendo. e&ois de +ater
muitas vezes na &orta do 'uarto da -orte# o velho homem se vestiu e saiu.

6le tomou seu assento no seu trono# com seu cor&o +rilhando# radiante e trans&arentemente
 &arecendo +em e saudável. 0+ara ent)o &ediu a -orte &ara tornar &!+lico o resultado dos seus
esforços e ele afirmou 'ue seu tratamento tinha lhe dado um claro an!ncio da sa!de.

-orte# ent)o foi &ara dentro &ara trazer em do+ro todos os tesouros &ara dar a 0+ara# o garoto
UaMsed recomendou a 0+ara +errar &or'ue o Fei da -orte tinha voltado em suas &alavras. 0+ara
 &or essa raz)o +radou# o seu choro foi am&liado e re&etido &or Du# o 'ual soou fazendo muitos
andares do céu tremerem. 0 incidente fez tremer o Fei da -orte e ele ent)o foi ao 'uarto &ara
 ,untar metade de todos o seu &ertence
&ertence em uma cai=a de o+is e levou(os &ara fora. Antes de ele
ele sair o
garoto ZaMsed tinha avisado 0+ara 'ue deveria aceitar a&enas uma cai=a de `olanatus do Fei da
-orte.

?inalmente# -orte saiu com duas cai=as ( uma cai=a de lat)o contendo +esteiras e uma cai=a de 0+i
 &edindo a 0+ara &ara escolher uma das duas e 0+ara escolheu a cai=a de 0+i e foi &ara casa.
6n'uanto isso Du se transfigurou em um velho homem e estava es&erando &or 0+ará no caminho.

0+ará &rocurou em v)o &elo garoto UaMs e como n)o o localizou# dei=ou alguns dos &ertences &ara
seu &r/&rio guardi)o e continuou sua ,ornada.

Antes de chegar em sua casa# ele encontrou um velho homem em uma chou&ana im&rovisada# a
'ual n)o estava na'uele &onto 'uando foi em sua miss)o. 0 velho homem disse &ara 0+ará
mostrar(lhe a recom&ensa de sua miss)o. 6le começou a se &erguntar se era Du# em seu ,ogo
novamente. ;ara confirmar seus &ressentimentos# ele retirou seu Asé e con,urou o velho homem
 &ara se transformar no 'ue realmente é. 0 velho homem transformou(se instantaneamente
instantaneamente no garoto
UaMsed e de&ois em Du e em seus o+,etos reais todos. 0+ara ent)o lhe agradeceu &ela a,uda 'ue
lhe deu durante sua miss)o im&oss%vel. 6le tirou a cai=a de 0+i e lhe disse &ara 'ue &egasse
123

'ual'uer 'ue fosse a &orç)o 'ue ele 'uisesse deles. 6m res&osta Du lhe disse 'ue &or onde 'uer
'ue ele fosse lhe seria dado uma &arte# como ele fez generosamente durante suas façanhas.

Ghegando em casa 0+ara -e,i deu outro +ode a Du e 1 ca+ra a seu an,o guardi)o# e ent)o
convidou seus amigos &ara um +an'uete sendo o !nico AMo 'uem teve sucesso em frustrar as
ma'uinações do Fei da -orte. ;or essa raz)o# 'uando 0+ará -e,i surge na divinaç)o &ara uma
 &essoa e -orte está o+servando &ara +ater em sua &orta# ele deverá ser avisado &ara fazer algum
sacrif%cio 'ue 0+ará fez antes de &artir &ara o seu teste da -orte.

 este estágio 0+ara me,i decidiu 'ue era o momento de &artir &ara a terra. Antes de &artir do céu
ele foi ao seu sacerdote de Ifa &ara fazer divinaç)o.0s aMo eram chamados.

^osomi [&elem+e [&elem+e


0romi mimi mimi
Xa[e 9ri 9di [o[o ni [&a eron
lem+e lem+e aae+e +e
ouni mo ,u olo,a titu rin rin rin.

6les disseram 'ue &ara ter sucesso em con'uistar &ros&eridade no mundo# ele deveria fazer
sacrif%cio com 1 ca+ra &ara o seu Ifá# adicionando cai=a de cesta de o+i e dar 1 +ode &ara Du# ele
fez o sacrif%cio e &artiu &ara a terra.

6le nasceu de um &ai 'ue tinha a&enas a m)o direita# en'uanto sua m)e era cega de um olho# a&esar
de suas defici$ncias f%sicas seus &ais tinham inimigos em a+undncia. ?oi 0+ará 'uem instituiu os
sonhos no mundo# &or'ue en'uanto no !tero ele estava mostrando fre'entemente &erigos &restes a
acontecer. 6n'uanto no !tero as mais velhas da noite viram 'ue uma criança estava &reste a nascer#
'ue traria &ros&eridade &ara a terra# elas estavam determinadas a faz$(la nascer morta. 9ma noite
ele disse &ara seu &ai 'ue &re&arasse um remédio em um sa+)o e'uivalente a 35 [ &ara tomar +anho
a fim de desvair o ata'ue violento das mais velhas da noite. 6le avisou a seu &ai 'ue assim 'ue as
folhas fossem coletadas# ele deveria dei=á(las da noite &ara o dia no altar de Du. 6le foi mo$(las na
manh) seguinte e misturando no sa+)o &ara tomar +anho.

0+ara me,i# &or fim nasceu seguramente# eles n)o tiveram mais &ro+lemas com as mais velhas da
noite. Cuando nasceu seus &ais consultaram um sacerdote de Ifá &ara o dia do nascimento# os AMo
se chamavam
Afen,u 0mo
0mo are [ii [on fene fene
[&o+i g+ite g+ite Za alumen
ite onaZe mag+a
nio ni g+e ite orun.

0+ara me,i# era o !nico filho de seus &ais. 6le cresceu ra&idamente &ara ser muito es&erto. 6stava
fre'entemente contando <s ri'uezas 'ue a+surdamente faria de todos os aMo mais velhos de Ifá# e
eles n)o estavam contentes com ele. a tenra idade ele fre'entemente com&arecia aos encontros
dos mais velhos# aonde ele 'uase sem&re rou+ava a cena. Ravia um encontro sem&re de aMo mais
velhos mantidos &or 1K dias no &alácio do rei em Ifé. 0 ,ogo de aZo era fre'entemente ,ogado a&/s
o encontro# mas o ,ogo sem&re terminava com a morte de um dos filhos do rei.

0 &rimeiro encontro &resenciado &or 0+ara -e,i teve muito &ara +e+er e a&/s chegar +e+eu # ele se
ga+o
ga+ouu 'ue
'ue no &r/=
&r/=im
imoo enco
encont
ntro
ro ele
ele reve
revela
lari
riaa 'uai
'uaiss eram
eram os nome
nomess da'u
da'uel
eles
es 'ue
'ue eram
eram os
res&onsáveis &elas mortes &eri/dicas dos filhos do rei. Ravia um chefe &oderoso chamado 0shin#
124

'ue estava clandestinamente fazendo todas as atrocidades. e&ois da &roclamaç)o do ,ovem 0+ara
-e,i o encontrou e afirmou 'ue se ele falhasse em cum&rir sua tarefa ele seria e=ecutado.

Gonvencido de 'ue 0+ara me,i n)o &oderia revelar seus nomes# os cons&iradores +olaram um &lano
de como matá(lo# eles sentaram em um ar+usto no caminho &ara concluir seu &lano e a m)e de
0+ara me,i 'ue eles n)o conheciam# estava retornando &ara a fazenda e ouviu &or acaso o homem
firmando seus &lanos e=ecráveis contra seu filho. A&/s ouvir os detalhes do &lano ela correu &ara
casa &ara consultar seu sacerdote de Ifá de como salvar a vida do seu filho !nico. A m)e foi avisada
 &ara &re&arar tr$s inhames amassados# tr$s &otes de so&a e enviá(los &ara a margem do rio onde ela
estava &or tomar seu +anho. 6n'uanto estivesse se +anhando# ela desco+riria o 'ue deveria fazer
 &ara salvar a vida do seu filho.

6la voltou &ara casa# e fez conforme foi dito. o caminho colocou o inhame &ilado e a so&a na
margem e foi tomar +anho no rio. 6n'uanto se +anhava um homem chamado 0[&olo# veio ao rio e
cum&rimentou(a. 0 homem ra&idamente tomou seu +anho saindo com &ressa. Cuando a mulher lhe
 &erguntou o &or'ue ele estava com &ressa# ele lhe disse 'ue estava a&ressado &ara assistir ao dia do
encontro no &alácio do rei.

6la convidou(o &ara comer um &ouco da comida 'ue ela dei=ou na +eira do rio antes de vir. Oá 'ue
n)o havia comida servida ao longo dos encontros no &alácio do rei Ho 'ue e=&lica o &or'ue eles
estavam matando seus filhos# 0[&olo sim&lesmente ficou muito feliz &or comer antes de &artir.

6n'uanto comia# relem+rou 'ue um im&ortante evento estava &ara ter lugar na confer$ncia do rei#
 &or'ue eles estariam indo matar o lo'uaz e &resunçoso 0+ara -e,i# ,á 'ue n)o sa+ia 'ue a seç)o dos
 ,ogadores de aZo 'ue eram res&onsáveis &ela morte dos filhos do rei# conforme se ga+ava. 6le
terminou revelando &ara a mulher 'ue ele 0[&olo# era na verdade um dos cons&iradores# &or'ue o
rei era t)o avarento 'ue ele nunca servia alguma comida ou refrescos ao longo dos encontros. 0
 &r/=imo homem a vir em seguida foi 0+u[o# 'ue a a,udou de mesma maneira. e&ois de comer o
inhame &ilado# ele contou a mulher os detalhes de sua miss)o na'uele dia# e acrescentou 'ue era um
da'ueles assassinos dos filhos do rei# &or causa de sua avareza.

*am+ém revelou como um dos cons&iradores# estavam determinados a assassinarem o tagarela e


vaidoso 0+ara -e,i na confer$ncia# &osto 'ue ele nunca sa+eria seus nomes. 6le ent)o# se
a&resentou a mulher como 0+u[o ( 0mo lu+e+ere tu+e ( e os outros eram Ag+o ( omo,o,oguole e
0[&olo(ami soso run.

*erminou contando 'ue eles eram os tr$s cons&iradores 'ue estavam matando as crianças do 0lofen
a&/s o ,ogo ele aZo. 6le revelou 'ue 0+ara(-e,i tinha vaidosamente &rometido revelar o nome de
0shin# como o !nico cons&irador en'uanto na realidade 0shin n)o estava indo tomar assento na
confer$ncia na'uele dia( e 'ue o filho mais velho de 0shin chamado Aremo# estava indo &ara tomar
o lugar de seu &ai# en'uanto 0shin estava indo sentar ao lado. ;or fim ele revelou 'ue um assento
es&ecial estava sendo &re&arado &ara 0+ara -e,i# so+ o 'ual estaria um +uraco co+erto com uma
esteira. 0 indiscreto 0+u[o seguiu em revelar 'ue a !nica maneira 'ue 0+ara -e,i &oderia evitar os
fatos 'ue o aguardavam era indo com um c)o e um &acote de e[o e <[ar<. :e ele ,ogasse o e[o e o
<[ar< na esteira em +ai=o da cadeira reservada# seu c)o iria &or ele. 6m suas &r/&rias o+servações a
mulher destacou 'ue seria +oa ocasi)o &ara 0+ara(-e,i falecer &or'ue a cidade seria um lugar mais
 &ac%fico sem ele# com o 'ue 0+u[o &artiu &ara o &alácio do Fei.

Ag+o foi o !ltimo a chegar ao rio# ele tam+ém &assou &elo mesmo ritual de revelaç)o a&/s comer o
inhame &ilado e confirmou o 'ue 0[&olo e 0+u[o haviam revelado antes dele. 6le tam+ém revelou
125

o &or'ue tencionavam matar 0+ara -e,i. e&ois de comer sua &arcela de inhame &ilado Ag+o
seguiu &ara a confer$ncia.

Xogo em seguida# a m)e de 0+ara(-e,i# &artiu &ara casa &ara dar instruções a seu marido e filho a
res&eito do 'ue veio a sa+er no rio. 6la ra&idamente transcorreu através da se'$ncia de eventos
contando a 0+ara -e,i# o 'ue fazer. 6le deveria ir com seu c)o chamado WoghoZe a,e e,o+i. 6la
avisou &ara ,ogar o 6[o e o [ar< de+ai=o da cadeira &re&arada &ara ele# e chamar o c)o &ara ir
 +uscá(los. :e o c)o ca%sse no +uraco ele levantaria e &erguntaria &or uma &essoa chamado 0+u[o.
Assim 'ue a &essoa se identificasse ele deveria ser oferecido em sacrif%cio &ara Du# em seguida
 &erguntaria &or uma &essoa chamado Ag+o e se ele se identificasse# ele deveria ordenar 'ue ele
deveria ser oferecido &ara o altar &!+lico dos ante&assados.

;or fim ele &erguntaria# &ela &essoa chamada 0[&olo e t)o logo ele se identificasse# deveria ordenar
'ue uma flecha seria &erfurada através de sua +oca e an!s a ser oferecido em sacrif%cio &ara a
divindade da terra.

Cuando &erguntado &or'ue os tr$s homens deveriam ser mortos# revelaria 'ue a'ueles eram os
cons&iradores res&onsáveis &elas mortes dos filhos do 0lofen# a&/s ,ogar aZo com eles. A&/s este
e&is/dio# ordenaria ao homem no trono &ara desocu&á(lo# &or'ue ele era um im&ostor e 'ue deveria
dar ao seu &ai 0shin# 'ue na'uele momento estaria fumando um cachim+o longo chamado 6[iti+e (
ao lado da sala. Cuando 0+ara(-e,i estava &artindo &ara a confer$ncia# vestiu uma rou&a de seu &ai
chamada g+ariZee e seu +oné chamado Xa+agaden# ele foi com seu c)o chamado WoghoZe ato,u ma
o[o# chegando a &rinci&al entrada e=terna &ara o sal)o da cidade# os moradores começaram a cantar
seu louvor com gritos &ara 0+ara -e,i afen,u(omo.

Cuando adentrou a sala foi direcionado ra&idamente a ocu&ar a cadeira colocada ao lado &ara ele.
 este momento ficou 'uieto e tirou seu &acote de e[o e <[ar< e lançou em +ai=o da cadeira
indicada# direcionando seu c)o &ara ir até eles. :eu c)o foi# mas caiu direto através da esteira
co+rindo o &rofundo +uraco carregado com ganchos e es&inhos &or +ai=o.

Invertendo a ordem na 'ual ele estava &ara levar a ca+o as suas tarefas diárias# começou &or
ordenando ao homem sentado no trono
trono &ara desocu&á(lo de uma vez e dar caminho
caminho ao chefe 0shin#
seu &ai. 0 homem do trono ra&idamente vagou(o e seu &ai se direcionou &ara ocu&ar seu lugar.

6le ent)o chamou o outro homem chamado 0+u[o e ordenou a se identificar# tam+ém chamou os
homens chamados 0[&olo e Ag+o &ara levantarem e se identificarem. 6les todos levantaram de
acordo. 0+ara -e,i ordenou 'ue 0+u[o devesse ser sacrificado &ara Du# Ag+o no altar &!+lico dos
ancestrais masculinos e 0[&olo &ara m)e terra H0r%ole.

Cuando 0shin 'uestionou a ofensa feita &elos tr$s homens# ele relem+rou de sua &romessa de no
 &r/=imo encontro revelar os cons&iradores 'ue eram res&onsáveis &elas mortes dos filhos de
0lofen# a&/s ,ogarem AZo. 6le confirmou 'ue os tr$s homens eram c!m&lices# cul&ados. e&ois de
dizer a'uilo os tr$s homens foram de acordo usados &ara sacrif%cio. 0s cul&ados na realidade eram
o +ode# o carneiro e a r).

6nt)o toda a confer$ncia &rorrom&eu em um estrondoso a&lauso e ovaç)o a 0+ara -e,i. 6le foi
carregado no alto dos om+ros em &rociss)o a+erta &ara fora. Antes de chegar em casa# os &ais dele
tinham ,urado cometer suic%dio se seu !nico filho &erdesse a vida em seu encontro. Assim 'ue seu
 &ai ouviu os gritos# concluiu 'ue seu filho estava morto e tirou sua &r/&ria vida. Cuando sua m)e
viu o filho sendo carregado nos om+ros acima da ca+eça de uma &rociss)o triunfal# ela retirou a sua
ca+eça da corda na 'ual tinha colocado em &re&araç)o &ara o suic%dio.
12B

6nt)o ela usou a corda H0,a &ara agradecer a sua &r/&ria m)e. 6ste é o &or'ue da corda 'ue
algumas &essoas usam &ara o altar de suas m)es falecidas em algumas &artes do ;a%s Uor!+a e
Wenin até os dias de ho,e. 6ste é o &or'ue dizem 'ue a -)e de 0+ara -e,i é 'uem o salvou das
frias m)os da -orte.

Cuando 0+ara -e,i# surge no 9g+odu durante uma cerimJnia de iniciaç)o será dito a &essoa 'ue
seu &ai ainda está vivo# o fim de seu &ai esta na m)o. A &essoa deverá ser &roi+ida totalmente de
 +e+er vinho.

6le tam+ém deverá evitar fazer &arte em &artilhar herança de uma &essoa falecida. *r$s dias a&/s
surgir no 9g+odu e=atamente ele deverá &re&arar o altar de Du &ara o seu Ifá. e&ois disso deverá
com&rar uma galinha da guiné H6U6*9# &ara sua m)e se viva servir a &r/&ria ca+eça. :e ,á for
falecida# deverá usá(la &ara servir o altar de sua m)e# ou no seu ded)o es'uerdo. 6le tam+ém deverá
servir sua ca+eça com duas galinhas da guiné. A&/s o 'ue ele &re&arará os altares &ara as
divindades \g!n e 6ziza &ara si &r/&rio.

:e 0+ara -e,i# saiu &ara uma divinaç)o


divinaç)o de I[in# a &essoa
&essoa será recomendad
recomendadaa a servir
servir ra&idamen
ra&idamente
te
sua ca+eça com um &om+o ou uma ave da guiné# se surge &ara uma mulher grávida ela &ode ser
avisada 'ue dará a luz a g$meos.

Cuando 0+ara -e,i# surge na divinaç)o &or 0[&ele# a &essoa deverá ser avisada de servir \g!n e
6ziza cada um com uma galinha e galo. 6le deverá ser avisado a n)o entrar em nenhuma
contri+uiç)o financeira com alguém. 6le deverá tomar cuidado tam+ém com os a,untamentos
 &ermanentemente em algum clu+e ou encontros# com medo 'ue sua morte &rematura irá se or%ginar
de lá.

O ENCONTRO DE O$ARA ME*I COM INIMI(OS.

A&/s a'uele incidente# 0+ara -e,i tornou(se naturalmente muito famoso# sua &o&ularidade logo
começou a &rovocar inve,a e inimizade# e ele &erce+eu logo 'ue o sucesso &rovocava inve,a e
 &rovocava animosidade#
animosidade# a 'ual gerava inimizade.
inimizade.

]eralmente as &essoas n)o gostam da'ueles 'ue os e=cedem. 0s mais velhos sacerdotes divinos
 &ara 'uem 0+ara a&areceu# &ara haver rou+ado
r ou+ado a e=i+iç)o n)o &erderiam tem&o em cons&irar sua
'ueda. esse meio tem&o o an,o guardi)o surgiu &ara ele em sonhos e deu(lhe uma &revis)o das
ma'uinações dos cons&iradores.

Cuando se levantou convocou 2 aMo &ara fazer divinaç)o &ara ele. :eus nomes eram.
0ni +ara# ola +ara# 6shishi
6shishi +ara# 6e[u oo[u [u so otin
otin H6Ze +ara# [ii [u si asi H9ho
H9ho em Wini 
1 ( 0 vJo 'ue n)o atinge a am+iç)o# nunca morre dentro de uma garrafa de vinho e#
2 ( 0 vJo o 'ual voa alto no ar# e 'ue n)o é seduzido &elos engodos do n%vel mais +ai=o# n)o é
a&anhado em uma armadilha grudada.

6les avisaram 0+ara -e,i &ara fazer sacrif%cio com um galo e 1 galinha# ele fez o sacrif%cio
conforme e=&licado. 6le triunfou so+re seus inimigos#
inimigos# de&ois 'ue haviam tentado na terra e falhado.
6les tam+ém denunciaram &ara os mais velhos do céu. este meio tem&o um sacerdote de Ifá
andarilho estava visitando Ifá# e ele &arou &ela casa de 0+ara -e,i# 'ue ofereceu ela+orada
hos&italidade &ara o visitante.
12K

0 nome do AMo era 6ro[e 9le A+iditirigi# 'uando o homem fez a li+aç)o divinat/ria# alertou
0+ará 'ue um mensageiro estava sendo enviado do céu &ara +uscá(lo# foi avisado &ara dar um +ode
 &ara Du e 1 ca+ra &ara Ifá. )o a&enas fez o aMo
aMo fazer os sacrif%cios &ara
&ara 0+ara# mas fez tam+ém a
tradicional marcaç)o H0no Ifá em Zor!+a e 0diha em Wini &ara ele.

6le &re&arou um remédio &ara ele tomar diariamente# durante cinco dias. *io[an veio do céu &ara
 &render 0+ará -e,i. Cuando
Cuando *io[an voou no to&o da casa de 0+ará# chamou(o &ara ir &ara o céu.
céu.

6m uma res&osta encantacional 0+ara# lhe disse 'ue seu &ai antes de sua morte# estava &artindo
 &ara o céu &ara res&onder a um chamado &rematuro 'ue havia levado 0+ará &ara longe deste
mundo# e 'ue seu &ai lhe disse 'ue n)o era &ara ele &artir deste mundo até uma árvore chamada Aro
em Zor!+a e 9ruaro em +ini &roduzir folhas# e 'ue até as ra%zes de uma &lanta &arasita chamada
Afuma em Uor!+a e 0:6 em Wini tocassem o ch)o e dei=assem cair suas folhas. 0+ará -e,i
coletou as tr$s &lantas e as deu a *io[an# &ara dar ao Fei da -orte# 'uem mandara &ara ele no céu.

Cuando o *io[an entregou a mensagem no céu &ara o Fei da -orte# ele ordenou 'ue 0+ara -e,i se
 &erdesse na terra sem conhecer seu caminho de volta &ara o céu. 6ste é o &or'ue se diz 'ue 0+ara
-e,i viveu na terra &or 2BS anos e no final teve 'ue &edir &ara eus aceitá(lo de volta no céu.

:e as crianças de 0+ara -e,i s)o ca&azes


ca&azes de &re&arar
&re&arar seu 0no Ifá# eles &oder)o viver
viver até a idade
idade
avançada.

O$ARA ME*I TRANS#ORMA PRETO EM $RANCO

0 !ltimo
!ltimo maior
maior teste
teste sofri
sofrido
do &o
&orr 0+
0+ara
ara -e,i
-e,i antes
antes ven
vendo
do a ri+alt
ri+altaa oco
ocorri
rrida#
da# 'ua
'uando
ndo seus
com&anheiros AMo o enga+elaram &ara tomar +e+ida no &alácio do Fei. Isto e=&lica &or'ue os
filhos de 0+ará s)o &roi+idos de +e+erem 'ual'uer +e+ida alco/lica.

A&/s +e+er ele começou a fazer &ronunciamentos os 'uais ele n)o &oderia corres&onder. o meio
das &roclamações ele fez em seu estado de em+riaguez é 'ue ele &oderia servir a ca+eça de 0lofen#
visto 'ue foi &roi+ido &ara algum AMo faz$(lo ent)o.

6le tam+ém se ga+ou de 'ue &oderia lavar um &ano &reto e torná(lo +ranco. As &roclamações de
0+ara -e,i foram ra&idamente re&ortadas ao Fei 'ue o convocou &ara e=ecutar as &roezas em K
dias# falhando seria e=ecutado.

Ghegando em casa# ele contou a sua m)e o 'ue aconteceu no &alácio do Fei# sua m)e gritou e
chorou em desgosto# &or ousar fazer cada elogio vazio# os 'uais ninguém havia feito anteriormente.
6le e=&licou 'ue tinha +e+ido 'uando fez as &roclamações. A !nica &essoa acostumada a servir a
ca+eça do 0lofen era um homem chamado 0[ete# havia tam+ém um homem chamado Aro# 'ue era
o !nico ca&az de lavar o &reto e dei=á(lo +ranco. A m)e de 0+ara -e,i foi tratar como amiga o
segundo deles.

 o sétimo dia o 0lofen e=&Js 1S &eças de &ano &reto e deu(as a 0+ará &ara lim&á(los no rio e
torná(las +rancas. Antes de seguir &ara o rio sua m)e ,á estava es&erando &or ele. 0 Fei enviou
mensageiros &ara acom&anhá(lo e &ara verificar a o&eraç)o. Cuando o gru&o chegou < m)e de
0+ara estava cantando &ara invocar Aro &ara a&arecer. Cuando o &ei=e Aro ouviu a m!sica# se
moveu &ara onde 0+ara -e,i estava lavando o &ano &reto# tornando(o dele# engoliu(o e vomitou(o
fora e estava +ranco neve.
12P

Assim 'ue 0+ara viu 'ue o &ano tinha se tornado +ranco# ele trou=e &ara fora escorrendo e mostrou
ás testemunhas enviados &elo Fei &ara verificar a o&eraç)o de lavagem. *odos eles se moveram em
con,unto &ara o &alácio e todos inclusive o Fei estavam atJnitos &elo milagre e=ecutado &or 0+ará
-e,i.

A &r/=ima atividade era a cerimJnia &ara servir a ca+eça do Fei 0lofen# o homem acostumado a
servir a ca+eça do rei anualmente era chamado 6Mu(o[ete. 6le tinha a tradiç)o de ir a sua &r/&ria
divinaç)o
divinaç)o e sacrif%cio
sacrif%cio antes de e=ecutar o sacrif%cio
sacrif%cio anual &ara a ca+eça
ca+eça de 0lofen. este ano em
 &articular tinha ido a divinaç)o e recomendado a dar um Wode a Du. 6le falhou em fazer o
sacrif%cio.

Cuando chegou o momento &ara ele servir a ca+eça de 0lofen como sem&re# a cerimJnia falhou em
se manifestar. 0 &onto culminante do festival foi invariavelmente &ela rou&a com a 'ual a
cerimJnia foi feita &ara se transformar em +ranca.

*endo em vista o sacrif%cio 'ue 6Mu(0[ete se recusou de fazer &ara Du# a rou&a &reta se recusou a
modificar a sua cor &ara +ranco. 6stava claro 'ue a'uele festival foi um fracasso e o sacrif%cio &ara
a ca+eça n)o aconteceu. ormalmente o festival da ca+eça de 0lofen era invariavelmente seguido
de &az# &ros&eridade e &rogresso &ara o Fei e o Feino. -as a&/s a cerimJnia malograda da ca+eça#
as coisas na'uele ano criaram dificuldades &ara o rei e o &a%s.

A'uele foi o ano em 'ue os filhos do rei estavam morrendo a&/s ,ogar aZo com seus visitantes. )o
haviam chuvas e comida# &rodutos agr%colas &egaram fogo. Rouveram muitos casos de natimortos e
mulheres grávidas 'ue a+ortaram. 6ste era o resultado das coisas em Ifá# 'uando foi momento &ara
outro festival. Ao &asso 'ue a &rocura era &or uma nova &essoa &ara servir a ca+eça do 0lofen#
0+ara(-e,i ga+ou(se de 'ue &oderia faz$(lo.

Antes de fazer alguma coisa a m)e foi < divinaç)o e foi avisada a dar um +ode a Du 'ue foi feito
imediatamente# su+se'entemente ela convidou 6Mu([ete &ara ensinar seu filho o encantamento
com o 'ual servir a ca+eça do 0lofen.
^0I `I 0WA W0Fk 0X0?6
`0Fk 0X0?6 ?I
`I 0WAFA W0 AUA 0X0?6
`AUA 0X0?6 ]WA
`0 ?0^0 `A AXA
`0 I 99
0WAFA W0Fk 0X0?6
0Fk 0X0?6 ?I
0WAFA W0AUA 0X0?6
AUA 0X0?6 ]WA
0WAFA ?0^0`A AXA
AXA I9 9.

Cuando foi a hora de servir a ca+eça do Fei# 0+ara o fez sem um transtorno aca+ando tocando o
 &ano +ranco 'ue ele trou=e do rio HAla# e com au=%lio invis%vel de Du# assim 'ue 0+ara o tocou
ele ra&idamente se tornou &reto. A'uilo foi o suficiente &ara indicar 'ue os maus dias estavam no
fim. 0 ano seguinte demonstrou ser muito &r/s&ero &ara o Fei e o ;a%s. 0+ara foi tam+ém
am&lamente recom&ensado.
12Q

O$ARA 0 DEMONSTRA IN(RATIDÃO PARA A MÃE.

e&ois de ver 0+ará &assar &or todos estes &rocessos e tri+ulações# ele acusou a m)e de estar
flertando. A m)e ficou t)o a+orrecida 'ue achou 'ue era a hora de retornar &ara a casa de seus
ancestrais. Antes de a+andonar a sua vida ela declarou 'ue desde ent)o# a m)o com a 'ual 0[ete
serviu a ca+eça de 0lofen deveria ser utilizada &ara cavar a terra# o 'ue o coelho faz até os dias de
ho,e. 6la &roclamou 'ue a rou&a +ranca# a 'ual o de &ei=e Aro &roduziu# de ho,e em diante# deveria
ser usada &ara em+rulhar o cadáver humano. 6sta &arte de 0+ara -e,i é usada &ara causar grande
devastaç)o 'uando há ,ustificaç)o &ara tal.

 )o é &oss%vel entrar em detalhes disso neste livro.

O$ARA ME*I (AN&A UM T'TUO DE C&E#IA.

:eguindo a morte de sua m)e# ele tinha 'ue a&render a tomar conta de si mesmo. 6le tinha &arado
de +e+er e ,á n)o estava t)o em &osiç)o de fazer declarações e &roclamações 'ue o a&anhassem em
 &ro+lemas.

6le tinha a&rendido de sua m)e as virtudes e sacrif%cio. Cuando ele# entretanto desco+riu 'ue a&esar
de todas as suas façanhas# ainda era muito &o+re# resolveu &or fim aos seus &ro+lemas. 6nt)o
convocou um AMo chamado Ishe toon shemi [o ni sha Alarin ni \g!n H)o há &o+reza 'ue n)o
tenha fim# e foi recomendado de fazer sacrif%cio &ara seu Ifá# com uma ca+ra# o+i# mel)o# sua ca&a
e fazer um +an'uete de inhame &ilado com a carne da ca+ra. *am+ém era &ara ele dar um +ode &ara
Du. 0 AMo tam+ém avisou 'ue n)o deveria ir a lugar algum no dia 'ue era &ara fazer o sacrif%cio.

 este %nterim# o rei convocou ele entre outros aMo# &ara ir ao seu &alácio &ara uma com&etiç)o
es&ecial de divinaç)o. 0 aMo lhe disse &ara fazer o sacrif%cio na'uele dia# mas n)o res&onder a
convocaç)o do rei.

6nt)o ele fez o sacrif%cio &ara seu Ifá# mas n)o &oderia achar um +arril de 0+i e -el)o Helegede ou
[a[amisi em Zor!+a e eZen em +ini. 6le tam+ém deu um +ode a Du.

Cuando os outros aMo vieram &ara chamá(lo a res&onder a convocaç)o do rei ele recusou(se a
acom&anhá(los &or'ue estava fazendo um sacrif%cio es&ecial &ara o seu Ifá.

Cuando os aMo chegaram ao &alácio do Fei# &ediu a cada um deles &ara revelar o conte!do de uma
sala# a 'ual ele tinha trancado no &alácio. 9m a&/s o outro aMo tentou# mas n)o &uderam revelar o
conte!do da sala. 6nt)o veio um aMo chamado 0guega 'ue revelou 'ue a sala tinha 2S1 &essoas
'ue era a res&osta correta.

0 Fei ent)o entrou e deu de &resente uma cesta de o+i e um mel)o &ara cada um dos aMo. 6le
tam+ém enviou a &arte de 0+ará -e,i a&esar de sua aus$ncia.

0s aMo tinham es&erado um longo tem&o no &alácio de 0lofen sem terem nenhuma comida e
 +e+ida &ortanto estavam muito famintos. 6m seu caminho &ara casa# decidiram chamar &or 0+ara
-e,i# 'uem nesse %nterim# tinha colocado um enorme +an'uete na mesa# com inhame &ilado e carne
de ca+ra. Gomo se a refeiç)o fosse a res&osta de suas &reces# todos sentaram# comeram# +e+eram
 &ara a alegria de seus corações. Cuando 0+ará -e,i &erguntou o 'ue 0lofen lhes deu# todos lhe
res&onderam 'ue rece+eram o+i# mel)o e tam+ém lhes deu a sua &r/&ria &arte# com o 'ue ele ficou
13S

muito feliz# &or'ue eles eram os dois materiais 'ue faltavam &ara com&letar o sacrif%cio &ara seu
Ifá.

Cuando os outros &erguntaram &or'ue ele estava t)o feliz# com tais &resentes ostensivamente sem
valor# ele re&licou 'ue eram os materiais usados &ara fazer o sacrif%cio &ara o seu &r/&rio an,o
guardi)o.

Gom a'uela o+servaç)o# todos os aMo entregaram seus &r/&rios &resentes de o+i e mel)o &ara ele.
*anto 'ue &oderia ter um +om esto'ue delas. Antes de dei=á(lo# eles o informaram 'ue 0lofen
'ueria a todos &ara visitá(lo mais uma vez em P dias. A&/s a &artida dos aMo ele serviu sua ca+eça
e seu ifá# com alguns dos melões e cestas de o+i# mas 'uando os cortou a+rindo com uma faca# ele
desco+riu 'ue longe de conterem o+i e sementes de mel)o# cada um delas estava re&leto com os
mais variáveis ti&os de tesouros# indo do dinheiro &ara contas e etc. e ,/ias 'ue ele ,untou das
cestas# foi ca&az de costurar uma toga de contas# um &ar de sa&atos de conta e um cha&éu de contas
 &ara ele mesmo e um tra,e &ara um cavalo# 'ue se&arou neste meio tem&o &ara o seu &r/&rio uso.

 o oitavo dia 'uando haveriam de ver o 0lofen mais uma vez# ele 'uis ter a certeza de 'ue seria a
!ltima &essoa a chegar no &alácio do rei.

Antes do encontro# 0lofen havia decorado o trono semelhante ao seu# &ara sentar o homem mais
 +em vestido na ocasi)o. Cuando os aMo começaram a chegar# nenhum deles teve coragem de
ocu&ar o trono es&ecial ao lado do rei. *odos tomaram seus assentos nas laterais da sala. Cuando
0guega o vencedor da !ltima dis&uta chegou < sala em sua rou&a esfarra&ada# ele se sentou no ch)o
'ue é onde é feita a divinaç)o até ho,e.

?inalmente 0+ara(-e,i chegou com uma comitiva de &a,ens acom&anhando(o. A&/s oferecer o
tradicional agradecimento ao 0lofen# olhou em volta e viu o trono decorado ao lado do rei e foi
direto &ara sentar nele. *)o logo todos estavam sentados# 0lofen lhes &erguntou o 'ue eles fizeram
com o mel)o e a cesta de o+i 'ue ele deu a cada um deles de&ois do !ltimo encontro.

9m a&/s o outro res&onderam 'ue visto 'ue eles n)o eram dados a comer estas coisas# deram &ara
0+ara(-e,i de 'uem era alimento +ásico.

0lofen ent)o como 0+ara -e,i veio com seu vestido real# o rei ent)o retirou seu instrumento de
autoridade Aé# e chamou 0guega 'ue a des&eito de ser o vencedor do teste de 0lofen de P dias
antes# foi sua ignorncia 'ue o manteve na &o+reza e o fez sentar no ch)o. 6le ent)o amaldiçoou
'ue 0guega 'ue sem&re viveria na &o+reza e em tra&os. ?inalmente ordenou 'ue 0+ara(-e,i
crescesse sem&re acima de seus colegas e seria +em sucedido nos tronos e &ros&eridade.

COMO O$ARA ME*I PERSE"EROU EM SUA PROSPERIDADE.

*endo o+tido todos os dese,os &ara mais um dia# 0+ara(-e,i rece+eu um visitante chamado 6fun
Zemi a+or% +e+ele# 'ue o avisou a fazer sacrif%cio# afim de 'ue sua &ros&eridade recém chegada
durasse até o final de sua vida.

6le foi avisado a fazer o sacrif%cio com uma vaca# tendo as cores &reta# marrom e +ranca e uma
ca+ra da mesma cor# &ara seu Ifá. 6le tam+ém deveria oferecer um +ode a Du com as mesmas
cores. 6le fez os sacrif%cios.
131

6ste é o &or'ue 0+ara -e,i# viveu tanto tem&o em o&ul$ncia e como viu todos os seus filhos se
tornarem velhos. 0 ca+elo grisalho em sua ca+eça e seu cor&o vieram a ser t)o +ranco como
algod)o# a sua ri'ueza se sustentou até o final de sua vida. 6ste é o !ltimo maior sacrif%cio es&ecial
H0noIfa ou 0diha &ara o 'ual toda &essoa nascida &or 0+ara -e,i# deve fazer# a fim de ter longa
vida na &ros&eridade.

O ÚTIMO (RANDE MIA(RE E4ECUTADO POR O$ARA ME*I.

Rouveram 3 &ntanos do céu# os 'uais amedrontavam todas as &rinci&ais cidades Uor!+a. 6les
eram chamados 

1 ( 0+u[o omo lu+e+e ( o +ode.


2 ( 6,o omoni rongo ( a co+ra.
3 ( 6[u[u ale# 0monimene ( o &om+o.

0ta loon +a aZe ati orun ,aa ( 6les estavam vindo &ara devastar a terra &elo rei das feiticeiras do
céu. 0casionaram a morte de muitos homens e mulheres em vários lugares e havia &andemJnio em
todo redor. 0s tr$s sa'ueadores celestes a&anhavam suas v%timas em circunstncias misteriosas e
'uase sem&re &arecendo estar colhendo nas &ersonalidades im&ortantes &ara ser cidad)os !teis das
cidades. 6ventualmente# eles &areciam ter sido dado o &rinci&al des%gnio de trazer 0+ara(-e,i de
volta ao céu.

Cuando &or fim eles &artiram no rastro de 0+ara(-e,i# seu &r/&rio guardi)o a&areceu(lhe em sonho
e alertou(o do &erigo iminente da morte.

6le n)o se &reocu&ou in,ustamente so+re a morte# no entanto estava ainda desfrutando de sua
 &ros&eridade ganha com muito esforço. 6nt)o decidiu consultar seu Ifá# &or meio da divinaç)o com
I[in# seus su+alternos domésticos chamados 9ro[e e 0ro[e lhe disseram ra&idamente &ara fazer
sacrif%cio com um galo# um coelho e inhame amassado H0+o+o em +ini e erMo em Zor!+a# o 'ual
ele iria carregar &or si mesmo a uma encruzilhada. 6le tam+ém deu um +ode a Du. 6le fez os
sacrif%cios &rofundamente.

Cuando ele carregava as oferendas sacrificais &ara a encruzilhada# Du levantou(se e disse aos 3
mensageiros do céu 'ue 0+ara( me,i 'ue eles estavam +uscando# estava na encruzilhada. 0s tr$s
homens ra&idamente se direcionaram &ara encontrá(lo# en'uanto 0+ara -e,i# estava oferecendo
 &reces de&ois de colocar o sacrif%cio na &osiç)o. Du tam+ém o alertou da a&ro=imaç)o dos
assassinos do céu. Gom o 'ue 0+ara -e,i se &Js em &é e correu em segurança &ara sua cassa.

0+u[o# omo olu+e+e tinha &roi+iç)o de galo# e,o omoni rogonti tinha &roi+iç)o de inhame
amassado Ho+o+o# en'uanto omoni mene tinha &roi+iç)o de coelho. A'ueles foram os materiais
com 'ue 0+ara -e,i fez sacrif%cio na encruzilhada. Cuando os tr$s homens maus chegaram <
encruzilhada# Du a&areceu de novo &ara eles# dizendo(lhes 'ue a refeiç)o do ch)o era o +an'uete
'ue 0+ara -e,i estava enviando &ara as 2SS divindades. HIhanuri em +ini e ug+a urumole em
Uoru+a.

Du convenceu(os a com$(la &or'ue 0+ara a+andonou a comida 'uando os viu se a&ro=imando.

A&/s comerem# eles continuaram determinados a &erseguir 0+ara -e,i até sua casa &ara ca&turá(lo.
 esse %nterim no caminho# as &orções de comida &roi+ida tinham começado a reagir neles. 6m sua
a&ro=imaç)o &ara a casa de 0+ara -e,i# eles começaram a ca%rem mortos uns a&/s o outro. *udo
132

isso acontecendo de noite. a manh) seguinte 0+ara -e,i saiu a&enas &ara desco+rir 'ue os 3
homens maus estavam mortos. 6le ent)o enviou mensagem aos 1B monarcas das cidades 'ue
tinham estado so+ muito medo &elos terror%stas celestes. *)o logo eles se reuniram no &alácio de
0lofen# 0+ara informou como ele conseguiu a morte dos homens maus e todos eles se alegraram e
agradeceram a r!nm"lá em &rofus)o &or &roteg$(los da ameaça.

CAPÍTULO XVIII - OKONRON- MEJI.


II II
II II
II II
 I I

0[onron me,i realizou uma série de tra+alhos im&ortantes no céu antes de vir &ara a terra. 6le era
chamado 0[onron [on lon 0[onron [on nihin ( 6le fez divinaç)o &ara Ara+a H0+adan em +ini# e
 &ara Ir/[j H9lo[o em +ini# antes de eles virem &ara o mundo.

Ara+a e Ir/[j# sem&re foram gatos e cachorros e nunca concordavam em nenhum &onto. a'uele
tem&o Ir/[j era t)o forte e &oderoso 'ue todos o temiam.

0 divinador avisou &ara am+os &ara &restarem homenagem &ara 6u# com 1+ode# 1 galo# 1
machado e um cutelo. Ara+a fez o sacrif%cio# mas Ir/[j se recusou a faz$(lo# &ois se considerava
forte o suficiente &ara ser invulnerável.

A&/s se +an'uetear com as oferendas feitas &ara ele Du# foi comunicar aos seres humanos# como o
 &oderoso Ir/[j estava &rocurando lucros. 6nt)o antes# a árvore Ir/[j &arecia t)o feroz 'ue ninguém
 &ensou atacando(o no caminho. 6m &rimeiro lugar ele é fisicamente muito forte e enorme &ara
outro# sua casa é no ,ardim da reuni)o das mais velhas da noite. A intervenç)o de Du# foi &ara
destruir o mito envolvendo a imagem de Ir/[j e faz$(lo &arecer t)o normal 'uanto 'ual'uer outra
árvore. Du até mesmo se ofereceu &ara conduzir os seres humanos &ara casa de Ir/[j# dando(lhes
um machado com o 'ual cortá(lo.

As &essoas ficaram &rimeiro relutantes em usar o machado em Ir/[j# mas com o encora,amento
dado a eles &or 6u# o atacaram violentamente. A 'ueda de Ir/[j foi t)o grande 'ue rever+erou
através de toda a floresta. Cuando Ara+a ouviu a 'ueda# se &erguntou o 'ue estava acontecendo e
foi informado 'ue o grande Ir/[j tinha ca%do &elo ata'ue do machado humano. Gom&reendendo o
acontecido com Ir/[j# foi o resultado de fazer o sacrif%cio# Ara+a se felicitou &or ter atendido a
recomendaç)o de 0[onron -e,i.

Ara+a ent)o cantou ao divinador 'ue ,ogou &ara ele &ara vencer a ameaça de Ir/[j 'ue de outro
modo como um es&inho nesta carne.

Cuando surge na divinaç)o# o in'uisidor será avisado 'ue ele ou ela tem um forte e alto inimigo 'ue
está &rocurando derru+á(lo Ha.;ara so+re&u,ar seus &ro+lemas a&resentados &elo inimigo será
recomendado de fazer oferenda com 1 +ode# 1 galo# 1 machado e 1 cutelo &ara 6u.
133

EE #E3 DI"INAÇÃO PARA A #ORMI(A ERIRA.

0[onron me,i# fez divinaç)o &ara a formiga antes de vir &ara a terra. A formiga era t)o &e'uena 'ue
ele se 'uestionou como seria ca&az de tra+alhar &ara so+reviver na terra. ?oi ent)o a 0[onron (
-e,i# tam+ém conhecido como 0`0 ?66F6 6 6OI ?66F6. 6le avisou a formiga 'ue lhe seria
dado o gerenciamento da comida da casa se ele fizesse o sacrif%cio# foi recomendado a faze(lo com
2 &om+os# 2 ratos e 2 &ei=es a fim de o+ter o controle so+re todos os materiais domésticos do
mundo. 6le fez o sacrif%cio e &artiu &ara a terra.

6sta situaç)o e=&lica &or'ue a formiga caminha e se alimenta livre em toda comida e materiais
domésticos até ho,e. 6las se movimentam na casa livremente sem im&edimento e o 'ue comer
nunca é &ro+lema &ara elas. Cue é a manifestaç)o do sacrif%cio 'ue elas fizeram no céu.

EE #E3 DI"INAÇÃO PARA A !R"ORE (ENEA-(ICA.

0 !ltimo grande tra+alho associado a 0[onron me,i antes de sua vinda &ara a terra# foi e=ecutado a
seu favor &or um dos seus seguidores chamado 6funfun lele Ho vento. a'uele tem&o todas as
>arvores estavam &re&aradas &ara vir &ara o mundo. Antes de &artirem foram a 0[onron me,i &ara
o 'ue fazer a fim de ter uma miss)o +em sucedida no mundo. isto 'ue 0[onron -e,i tam+ém
estava se &re&arando &ara ir ao mundo# ele estava ocu&ado fazendo seus &r/&rios &re&arativos#
ent)o &ediu a um de seus su+ordinados# 6funfun lele &ara consultar o oráculo &ara as árvores.
6funfun lele em concordncia divinou &ara eles# recomendando(os de fazer o sacrif%cio &ara 6u
com 1 +ode e servir suas ca+eças com galos# &om+os e o+i# e servir \g!n com 1 galo e 1 tartaruga
HGágado e um +arril de vinho e inhame assado e servir <ng/ com 1 galo# orog+o e vinho.

*odas as outras árvores se recusaram de fazer o sacrif%cio com e=ceç)o de Ag+on Ha &almeira real#
H9rua em +ini. e&ois disso todos eles &artiram &ara o mundo.

-uitos anos de&ois 'uando todos eles tinham frutificado na terra# novidades chegadas do céu# 'ue
havia muita maldade na terra. As divindades encarregaram <ng/ &ara ir ao mundo ver o 'ue estava
acontecendo. 6funfun lele Ho vento 'ue fez divinaç)o &ara as árvores# foi informado &ara
acom&anhar <ng/ em sua miss)o a terra.

Ghegando a terra# a comiss)o celeste desco+riu 'ue muitas árvores tinham sido contaminadas &elos
maus caminhos do mundo. 9ma a&/s a outra# o trov)o e a força do vendaval# destru%ram todas as
árvores. Cuando chegaram ao a+rigo da &alma real ou 9rua# e ele começou a cantar em louvor ao
divinador 'ue fez consulta &ara ele no céu# relem+rando o sacrif%cio e agradecendo o seu sucesso na
terra. A &almeira real foi < !nica árvore cu,a vida foi &ou&ada. 6ste é o &or'ue até os dias de ho,e# o
Ag+on H9rua é a !nica árvore 'ue está segura contra algum ata'ue de trovões e vendavais.

O6ONRON ME*I PARTE DO C%U PARA O MUNDO.

Felem+rando 'ue seus colegas tinham &artido &ara a terra# ele tam+ém resolveu o+ter &ermiss)o de
eus &ara emigrar do céu. 6le foi ao divinador AMo chamado Aso[on de,i# 'ue lhe recomendou a
fazer sacrif%cio antes de ir rece+er seus instrumentos de autoridade HAé de eus. ?oi recomendado
 &ara fazer sacrif%cio com um rato# um &ei=e# uma galinha# uma ca+ra# um +ode e um &om+o. 6le fez
o sacrif%cio de acordo e foi ao &alácio ivino &ara fazer seus &edidos &ara a terra.
134

:eu &lano or%ginal era via,ar em com&anhia da ca+aça e do &ote de +arro# mas o aMo lhe
recomendou via,ar sozinho &or uma rota diferente. 6m seu caminho &ara o mundo# ele veio a
atravessar uma fazenda na fronteira. a fazenda estava uma armadilha a 'ual ca&turou um ant%lo&e#
'ue estava começando a se decom&or# ele removeu o ant%lo&e da armadilha e matou(o# e começou a
 &re&arar fogo na fazenda &ara secar a carne do ant%lo&e.

Cuando ele estava arrumando a carne no secador# o dono da fazenda veio e &rovocou(o. 6le#
entretanto e=&licou 'ue fez &ara &revenir a decom&osiç)o total da carne. Cuando o fazendeiro
com&reendeu o gesto de 0[onron me,i# agradeceu(lhe e lhe deu uma &ata do ant%lo&e 'ue é < &arte
do animal cu,o sacerdote de Ifá 'ue sacrificou um animal &ega até ho,e.

6ste é &or'ue 0[onron me,i é descrito como o Ifá 'ue foi dado < m)o livre &ara &ros&erar na vida.
;or esta raz)o os filhos de 0[onron me,i s)o recomendados a gostar da lavoura# &or'ue ele veio
através do cam&o. Cuando em seguida ele nasceu no mundo# cresceu &ara ser um fazendeiro# mas
no in%cio foi muito desafortunado. 6le decidiu ir ao divinador# aonde foi avisado &ara fazer um tra,e
 &ara si mesmo tendo todos os +olsos so+re ela# &reenchendo com um o+i e um orog+o. 6le
esfregaria seu cor&o com um frango e &ara ter uma +engala chamada o[&arere em Uor!+a ou
0sogan em +ini. 6le deveria coletar materiais do to&o de duas colinas &r/=imas uma da outra# assim
como das duas calhas finais da casa# tudo &ara ser usado &ara invocar 6u# &ara afugentar os
animais intrusos de sua fazenda. 6le fez o sacrif%cio de acordo.

e&ois de ser a&aziguado 6u &lantou armadilhas invis%veis ao redor da fazenda de 0[onron(me,i#
'ue ca&turou os animais um a&/s o outro. *endo se livrado dos animais intrusos# sua fazenda
começou a frutificar. 6le tam+ém fez muito dinheiro revendendo a carne dos animais nas
armadilhas &re&aradas &or 6u.

Gom o dinheiro lucrado ele resolveu casar. A&/s o casamento sua es&osa n)o teve filhos &or um
longo tem&o. Gontudo a es&osa sonhou com 0[onron me,i dançando &ela cidade com uma multid)o
seguindo(o.

6le decidiu ir ao divinador &ara desvendar ao significado do sonho. 0 aMo lhe avisou &ara &re&arar
dois +astões com &onteiras agudas e &egar uma &arcela de &imenta H0taMeMe em Zor!+a a[&o[otan
em +ini# eles foram usados &ara fazer sacrif%cio &ara 6u im&lorando(lhe &ara transformá(la sortuda
 &ara +oa fortuna. 6le ra&idamente fez o sacrif%cio e as coisas começaram a mudar &ara melhor em
todas as facetas de esforços humanos.

-as a mulher n)o conseguiu ficar grávida# aos &oucos fez ele sa+er 'ue a mulher era destrutiva e
maléfica feiticeira. 6stes fatos foram su+se'entemente revelados a ele em um sonho &elo seu an,o
guardi)o e desco+riu 'ue o an,o era res&onsável &or tornar im&oss%vel sua es&osa ter um filho.

0 an,o lhe informou em um &oema 'ue uma co+ra gera uma co+ra# como uma feiticeira gera uma
feiticeira# do !tero de sua m)e. A co+ra herda a +olsa de veneno# ,ustamente tal 'ual a feiticeira#
feitiçaria das m)es dos intestinos.

A mulher &or fim o dei=ou# e logo de&ois# seus &ais tam+ém morreram. Cuando este 0du surge na
divinaç)o de i[in# o in'uisidor deverá ser 'uestionado se há um mem+ro falecido de sua fam%lia 'ue
n)o teve o funeral final. 6le ou ela# tam+ém dever)o ser 'uestionados se há uma mulher em sua
fam%lia 'ue n)o está tendo crianças.

:e o homem tinha uma es&osa infértil# ele será avisado 'ue a mulher certamente o dei=ará &or'ue
seu casamento &ara ela n)o foi autorizado &or seu an,o guardi)o.
1B1

inclu%am inhames# &lantações# milho# vegetais# frutas# etc. Ao mesmo tem&o toda a criaç)o 'ue eles
trou=eram do céu tinham se multi&licado durante a noite. A'uele foi o &rimeiro milagre o&erado &or
r!nm"lá na terra# como uma manifestaç)o direta dos sacrif%cios 'ue ele fez antes de vir do céu.

Cuando seus seguidores ent)o &ediram &or comida antes de se lançarem ao tra+alho rotineiro do
dia# ele lhes disse# em res&eito < in,unç)o de \g!n# &ara cortar gravetos do mato ao lado &ara
comer. 6les fizeram como lhes foi dito. A&/s mastigarem os gravetos &or um longo tem&o# lhes
disse &ara +e+erem água como ele foi advertido em fazer &or 0lo[!n. 0 &rocesso de acatar as
instruções dadas a ele &or 0lo[!n e \g!n é seguido até os dias de ho,e &or toda a humanidade# &or
meio da rotina de começar o dia com a mastigaç)o de gravetos ou escovaç)o dos dentes e
en=aguando a +oca com água.

*endo atendido aos dese,os de seus mais velhos# r!nm"lá disse ao seu &ovo &ara se alimentar com
os animais e &lantas 'ue a+undavam no &ovoado. 6les tinham sucesso em &re&arar o terreno &ara
uma ha+itaç)o &ermanente na terra. :atisfeito 'ue nada ent)o ficou em seu caminho &ara o sucesso
na terra# 0[&ele &ro&Js a r!nm"lá 'ue era hora de enviá(lo &ara informar a eus 'ue a terra ,á
estava ade'uadamente ha+itável o suficiente &ara 9le ,untar(se a ele. r!nm"lá concordou# mas lhe
disse 'ue ele &rimeiro convocaria Du &ara acom&anhá(lo na terra antes de &edir &or 9le. *endo
 &rometido anteriormente acom&anhá(lo assim 'ue fosse convocado# Du imediatamente concordou
em acom&anhar 0[&ele a terra.

Antes da chegada r!nm"lá &ediu a seus seguidores &ara construir uma ca+ana &ara Du na entrada
do &ovoado. *)o logo DsV instalou(se em seus a&osentos# r!nm"lá enviou um +ode a ele. 6le ficou
muito feliz em comer a sua comida &referida# a 'ual imaginou 'ue n)o estaria dis&on%vel na terra.
Cuando 0[&ele veio conferir se Du estava +em# o &rimeiro lhe disse(lhe &ara &edir a r!nm"lá
 &ara &erdoá(lo &or causa das dificuldades iniciais 'ue criou antes do mesmo &artir do céu# incitando
\g!n e 0lo[!n contra ele. r!nm"lá &erdoou e im&lorou a Du &ara ficar na terra &ara ser seu &osto
de ouvinte# &rometendo sem&re alimentá(lo. A&/s aguardar em v)o &elo fracasso de e retorno &ara
o céu de r!nm"lá e seus seguidores# 0lo[!n decidiu no céu retornar a terra &ara desco+rir como a
miss)o estava indo. Cuando 0lo[!n chegou a terra# encontrou Du 'ue lhe disse 'ue r!nm"lá tinha
tido sucesso em tornar a terra ha+itável. Cuando 0lo[!n encontrou r!nm"lá# &ediu(lhe &ara
 &erdoar &or conta dos o+stáculos iniciais criados &or ele. r!nm"lá lhe disse 'ue as descul&as n)o
eram necessárias &or'ue o sucesso n)o é gratificante sem dificuldades iniciais. Gontudo r!nm"lá
disse &ara 0lo[!n concordar em viver com ele na terra. 6le ent)o concordou em faz$(lo# mas
insistiu 'ue teria 'ue ir ao céu &ara &edir ao ;ai *odo ;oderoso &ara &ermiti(lo retornar com seus
seguidores. 0lo[!n chegou ao céu e eus &ermitiu(lhe retornar a terra com seus seguidores.

Cuando \g!n ouviu 'ue 0lo[!n havia &artido &ara acom&anhar r!nm"lá na terra# ele tam+ém
decidiu ir e ver as coisas &or si mesmo. Cuando 0[&ele viu \g!n &artindo do céu &ara a terra#
alertou \r!nm"lá 'ue imediatamente instruiu seus seguidores a dar outro +ode a Du &ara evitar
algum cho'ue entre eles. Cuando \g!n chegou# Du ainda estava comendo seu +ode e estava muito
ocu&ado &ara se incomodar. 6le sim&lesmente indicou a \g!n &ara seguir &ara onde r!nm"lá
morava. Assim 'ue r!nm"lá viu \g!n# se a,oelhou &ara cum&rimentá(lo# sendo seu irm)o mais
velho. \g!n retri+uiu a altura descul&ando(se com r!nm"lá &elas dificuldades iniciais 'ue criou
 &ara ele. ovamente r!nm"lá e=&licou 'ue as descul&as eram desnecessárias &or'ue sem a'ueles
 &ro+lemas duros# &rovavelmente n)o teria tido indicio de como alimentar seus seguidores. r!nm"lá
ent)o &ersuadiu \g!n em ficar na terra com ele# &or'ue sem ele H\g!n era im&oss%vel &ara alguma
tecnologia se desenvolver na terra. r!nm"lá e=&licou 'ue sa+ia a&enas fazer divinaç)o# mas 'ue
n)o sa+ia como inventar ou fa+ricar. :entindo(se lison,eado# \g!n ra&idamente concordou em
retornar ao céu &ara ter &ermiss)o de eus &ara voltar com seus seguidores &ara a terra. \g!n &or
fim retornou com seus seguidores.
1B2

?oi na'uele estágio 'ue r!nm"lá finalmente enviou 0[&ele &ara trazer 9le do céu. Cuando 0[&ele
narrou a mensagem de r!nm"lá &ara eus# o ;ai *odo ;oderoso# instantaneamente convocou 9le
 &ara seguir &ara a terra &ara au=iliar r!nm"lá. Du foi novamente o &rimeiro agente 'ue 9le
encontrou chegando a terra. Du encaminhou(o &ara encontrar r!nm"lá em sua ca+ana. Xonge de
desafiar 9le como fez com 0lo[!n e \g!n# Du im&lorou a 9le 'ue ele sem&re seria mais +em
sucedido 'ue seus irm)os mais velhos e sem ele ninguém teria satisfaç)o com&leta na terra# &or'ue
ele era caracteristicamente &aciente e inofensivo. Cuando 9le encontrou r!nm"lá# &restou(lhe
res&eito# fazendo(o ca&az de vir e au=iliá(lo na terra. r!nm"lá retrucou &roclamando com seu
instrumento de autoridade HAe 'ue

:e res&eito lhe fosse &restado# seria sem&re estendido a terra


0lo[!n sem&re moraria na água tendo em vista o rio 'ue usou &ara +lo'uear sua a&ro=imaç)o a
terra# mas 'ue ele seria o distri+uidor de ri'uezas e &ros&eridade &ara a es&écie humana
\g!n sem&re seria usado &ara &roduzir grandes feitos# mas 'ue ele &r/&rio sem&re tra+alharia
agitadamente noite e dia e n)o teria &az de mente.

6le ent)o disse aos tr$s &ara seguirem em seus caminhos em se&arado. 0s tr$s dei=aram os
a&osentos de r!nm"lá. 6les mal haviam se movido &ara fora do a&osento# 'uando su+itamente 9le
desfaleceu morto. Assim 'ue caiu morto seu cor&o desa&areceu da vista e em seu lugar uma
constelaç)o de casas# &rédios# e resid$ncias surgiram no ch)o. esta forma# 9le tinha se
transfigurado em casas res&eitáveis &ara todos os ha+itantes e=istentes e futuros morarem. r!nm"lá
ra&idamente dei=ou sua ca+ana co+erta de esteiras e foi &ara ficar no melhor e mais agradável
a&osento &roduzido &ara ele &or 9le. \g!n ficou a+orrecido e se recusou a ficar em 'ual'uer um
dos a&osentos &rovidenciados &or 9le. 6nt)o construiu sua &r/&ria casa caindo aos &edaços#
chamada izegede# a 'ual onde ele está até ho,e.

0 0lo[!n tam+ém se sentiu &rovocado e voltou(se &ara a água &ara constituir(se nos oceanos#
mares e rios dessa terra. 0s homens e as mulheres trazidos &ara a terra &or r!nm"lá# 0lo[!n e
\g!n# logo começaram a casar entre si e multi&licar(se &elos 'uatro ventos desta terra. E im&ortante
relem+rar 'ue o fim da vida e reencarnaç)o &osterior dos seguidores 'ue inicialmente vieram com
r!nm"lá# \g!n# 0lo[!n# e outras divindades tornaram(se os sacerdotes e filhos destas divindades
até ho,e e &ara a eternidade. A'ueles 'ue desviaram o caminho do re+anho# ou 'ue n)o foram
 &rivilegiados em desco+rir sua fam%lia# s)o os homens e mulheres 'ue &assam &or todos os ti&os de
dificuldades na terra.

 este estágio 0[&ele &artiu &ara o céu# mas avisou a r!nm"lá &ara &rocurar &or ele de&ois de
algum tem&o no caminho &ara a fazenda. ;or fim transformou(se em uma árvore cu,o os frutos s)o
usados até ho,e &ara &re&arar o instrumento divinat/rio 0[&ele. 6le disse a r!nm"lá como usar as
sementes 'ue ele traria dali em diante &ara divinaç)o.

OS TA$A&OS CEESTES DE >(ÚNDA0ME*I

 o céu ele era chamado 6,i(0[o. 6le fez divinaç)o &ara o tigre com este encantamento ( 0noshe
muro[o ni,o to onlo o[o ode ( 'uando o tigre 'uis começar a caçar. 6le avisou ao tigre &ara fazer os
seguintes sacrif%cios# dar um +ode a Du# e servir Ifá com 1 galinha# &ei=e e rato &ara 'ue fosse
ca&az de caçar com sucesso. 0 sacrif%cio era necessário &ara evitar caçar em v)o# ou sofrer um
atraso chamado Hamu+o em UorV+á e oso+onomasunu Hem Wini. 6le se recusou a fazer o
sacrif%cioe no dia seguinte &artiu &ara a floresta &ara caçar. 0 tigre tinha dois as&ectos. Cuando
algum o+,eto celeste caia atrás dele# ele instintivamente corria longe em &avor. 6m segundo lugar#
'uando ele &ula so+re algum animal 'ue tenha matado# é &roi+ido de com$(lo. Ghegando a floresta#
1B3

ele viu um ant%lo&e e matou(o +e+endo o seu sangue. Assim 'ue dei=ou o ant%lo&e cair no ch)o#
ouviu o som de um galho de árvore 'ue caiu so+re ele. ;or esse susto ele saltou so+re o ant%lo&e e
largou imediatamente.

6m seguida ele matou um ant%lo&e &reto chamado em UorV+á de 6du e 0guonziran em Wini. -ais
uma vez# o &esado o con,unto de frutas maduras &endeu da árvore so+re ele 'ue saltou so+re a
 &resa# dei=ando(a &ara trás. esse momento# o tigre estava ficando cansado e com fome# n)o tendo
comido nada desde manh). Cuando o sol estava &ara se &or ele estava se &re&arando &ara ir &ara
casa 'uando viu um veado. 6le novamente teve sucesso em matar o veado# mas ,usto antes de tentar
 &egá(lo# um monte de frutas de &almeira caiu no ch)o atrás dele e ele novamente &ulou so+re o
veado tendo 'ue a+andoná(lo. 6le ficou deses&eradamente frustrado e foi &ara casa. Du era
o+viamente res&onsável &or seu infort!nio incomum.

6m seu caminho &ara casa avistou um coelho e &erseguiu(o até 'ue o coelho entrou em seu +uraco.
Cuando o coelho estava entrando no +uraco# o tigre segurou(o em sua cauda e começou a &u=á(lo.
-as o coelho &rendeu suas garras no +uraco com tanta firmeza 'ue o tigre s/ conseguiu a&enas
esfolar a traseira e=&osta do coelho. 0 coelho ent)o se arrastou livre em segurança &ara o +uraco.

6ste é o &or'ue < &arte de trás do coelho é +ranca até ho,e# o 'ual o distinguem de todos os outros
animais mam%feros do seu tamanho. 6ste !ltimo incidente levou o tigre a fazer relaç)o entre seu
fracasso em fazer sacrif%cio e sua e=&ediç)o de caça frustrada. Ghegando em casa# informou sua
aventura infrut%fera. ;ara determinar a veracidade da sua est/ria uma e'ui&e de +usca foi < floresta
e realmente viu e trou=e &ara casa os tr$s animais mortos &elo tigre. 0s animais foram trazidos &or
\g!nda(-e,i. ?oi ent)o 'ue ele foi a \g!nda(-e,i &ara fazer os sacrif%cios.

A&/s fazer os sacrif%cios ele foi < floresta no dia seguinte e matou um veado o 'ual trou=e &ara casa
sem nenhum incidente. esde ent)o# o tigre se tornou um caçador ha+ilidoso e foi e=&ressar a sua
gratid)o a \g!nda(-e,i.

EE #E3 DI"INAÇÃO PARA A $OA

A&/s criar as varias es&écies das fam%lias das co+ras# eus distri+uiu armas &ara cada uma delas em
forma de veneno# mas es'ueceu de dar alguma &ara a Woá# 'ue é chamada em UorV+á 0[a e Aru
em Wini. A Woá começou a se 'uei=ar &or'ue ele carecia de armas com as 'uais ca&turar a comida.
6le ent)o foi a \g!nda(-e,i &ara divinaç)o &ara au=iliá(lo no 'ue fazer &ara so+re&u,ar suas
dificuldades. A flecha foi um dos sacerdotes em&regados 'ue moravam com \g!ndá(-e,i e foi ele
'uem fez divinaç)o &ara Woa. 0 nome com&leto da flecha era 0[ofi doo# 0[o reZin Za +o oloo[o (
0dafá fun o[a# eleMu ( o+o+o# significando a flecha com a 'ual a Woá mata um animal envolvido
 &elo seu estJmago. A Woa era descrita como um ré&til de &ele de veludo.

0 AMo avisou(o &ara fazer sacrif%cio com tr$s flechas min!sculas# o+i# e 1 galinha. 6le trou=e os
materiais no dia seguinte e o AMo usou a galinha &ara servir Ifá &or ele. Gom o sangue da galinha#
folhas e IZerosun# o AMo &re&arou uma &oç)o medicinal &ara ele +e+er. 6le tam+ém foi avisado
 &ara ir com os o+is e servir sua ca+eça com eles na estrada. 6le foi dei=ar a &arte dos o+is num
escondido na estrada e se escondeu em um ar+usto &r/=imo &ara es&iar alguém 'ue furtaria os o+is.
6le estava &ara &egar nas tr$s flechas. ?oi avisado &elo risco de seu tem&eramento incontrolável# o
'ue e=&lica o &or'ue a Woa &ermanece a co+ra mais &aciente até os dias de ho,e. A'uele dia
coincidiu com o dia em 'ue eus estava indo fazer &arte de um encontro das divindades o 'ual
tradicionalmente começava com a 'ue+ra de o+i. eus es'ueceu de trazer alguns o+is 'uando ele
saiu de casa. 6le estava acom&anhado &elo seu servo favorito# o coelho 'ue carregava sua sacola
1B4

divina HA[&emini,e[un ou Ag+av+o[o. Cuando eus viu a &arte na estrada ele &ediu ao coelho
 &ara ,untá(la. ?oi au=iliado a ver 'ue continha o+i os 'uais ele es'ueceu de trazer de casa. Cuando
os o+is estavam sendo colocados na sacola divina# a Woá saiu &erguntou &or'ue eus tam+ém
 &egaria sua comida 'uando ele havia es'uecido de lhe dar algum veneno. 6le se 'uei=ou 'ue tinha
sido &re,udicado &or'ue carecia de armas com as 'uais ca&turar sua comida.

eus imediatamente sim&atizou com ele e e=&licou 'ue n)o es'ueceu. Avisou ao coelho &ara e=&or
tudo o 'ue resta(se na sacola divina# e ele saiu com um ae. A Woá tinha e=&licado 'ue r!nm"lá
 &re&arou 3 flechas &ara ele e eus &egou as 3 flechas e a+ençoou(as. eus ordenou a Woá &ara a+rir
sua +oca engoli(las e lhe disse 'ue todas as vezes 'ue ele visse alguma v%tima# as flechas sairiam
automaticamente &ara suas narinas e as lançaria em sua v%tima. )o era &ara ele correr so+re sua
v%tima# mas aguardar no local# &ara se voltar &ara ele. 6nt)o engoliria a v%tima e as flechas
retornariam &ara seu estJmago &ara uso &osterior. Antes de &artir# eus a&resentou o coelho &ara
ela e advertiu &ara nunca usar suas armas no coelho. Cuando eus chegou na rua da confer$ncia#
desco+riu 'ue eles haviam dei=ado a sacola divina &ara trás no lugar aonde ele deu armas &ara Woá.
eus ficou relutante em des&achar o coelho &ara &egar a sacola# &or medo 'ue a Woá faminta talvez
 &osse im&ulsionada a usar as novas armas ad'uiridas nele. -as o coelho assegurou a eus 'ue ele
coletaria discretamente a sacola sem &rovocar a Woá.

Cuando o coelho chegou lá começou a &rovoca a Woá. Acusou(a de ser &reguiçosa &or aguardar no
local# 'uando deveria estar se movendo ao redor &ara &rocurar &or comida. 0 coelho &rovocou a
Woá atormentando tanto 'ue até mesmo começou a &u=ar a cauda da Woá# a 'ual era &roi+ido.
encido &elo tem&eramento# as flechas em seu estJmago se moveram &ara suas narinas e ele
lançou(as < vontade &ara atingir o coelho# 'ue ent)o ra&idamente removeu a sacola divina e correu
de volta &ara encontrar eus na confer$ncia. Cuando o coelho voltou &ara eus informou 'ue ele
tinha sido atacado &ela Woá. eus disse ao coelho 'ue ele tem &rovocado muito a Woá &ara ficar
su,eito a sua f!ria e avisou o coelho 'ue sua real &roclamaç)o era 'ue ele Ho coelho retornaria &ara
a Woá &ara morrer. 0 coelho voltou com grande esforço &ara a'uele local e morreu assim 'ue
chegou lá e a Woá o engoliu. 6ste incidente assegurou a Woá 'ue a arma dada a ele &or eus era
efetivamente eficaz. 6le ent)o ficou muito feliz.

 o final do encontro# eus teve 'ue carregar sua sacola &ara casa ele mesmo. Ghegando ao local
aonde a Woá se assentava ela instantaneamente se &rostrou &ara agradecer(lhe &ela assist$ncia dada.
eus# entretanto &erguntou(lhe &or contrariar sua ordem de n)o atacar o coelho# seu servo# e a Woá
e=&licou como &rovocada. eus falou(lhe 'ue estava &re&arado &ara &erdoá(la na'uela ocasi)o
 &or'ue ela agiu so+re &rovocaç)o.

eus# entretanto &roclamou 'ue desde ent)o# a &r/&ria Woá morreria no mesmo dia em 'ue ele
atacá(se e matá(se um coelho. esde ent)o nomeou o es'uilo &ara estar narrando a localizaç)o da
Woá como um sinal de aviso aos animais. Assim 'ue eus &artiu# monte de es'uilos cercou a Woá e
começou a gritar &ara ela com estas &alavras
0[aa reeoo ( 6leMu o+o+o
^aa Mooo ( 6leMu o+o+o

esde a'uele dia o es'uilo tem se tornado o mais duro inimigo de Woá.

EE #E3 DI"INAÇÃO PARA ODE

0de é a &alavra UorV+á &ara o e=terior# 'ue é o lado de fora do &átio da casa. Rouve um tem&o no
céu em 'ue houve fome e todo lugar se tornou sem vida. 0 &ovo ficou muito faminto &ara envolver(
1B5

se no tra+alho doméstico rotineiro do lado de fora# e 0de estava muito doente. 6le deu um ,eito de
ira até \g!nda(-e,i &ara divinaç)o e foi avisado a fazer sacrif%cio com 2SS cestas de &imenta# e
sementes de gengi+re# Highere em Uoru+a ou 0ziza em Wini# 2SS sementes de &imenta Haligator e
um galo. 6le tam+ém foi avisado a dar um +ode &ara Du. As duzentas cestas de &imenta foram
lançadas ao fogo e o &ovo correu de dentro de suas casas &ara tomar ar fresco fora. A vivacidade
começou a +or+ulhar novamente do lado de fora e o &ovo começou a cantar e dançar.

E*I0O6O SEDU3 A ESPOSA DA MORTE

?oi um dos seus seguidores chamado Ala +oun +oun lofo [&iriri [&arara# 'uem fez divinaç)o &ara
6,i(0[o 'uando ele sem sa+er seduziu 6&i&aZemi# a es&osa clara do Fei da -orte. Ala +oun +oun
era na realidade o marim+ondo# 'ue alertou 6,io[o &ara evitar ter alguma coisa a com a mulher
amarela# 'ue estava &ara ser a Fainha da -orte. 6ntretanto foi avisado a dar um +ode a Du# o 'ue
se recusou a fazer &or'ue n)o tinha intenç)o de ter nada a com a mulher amarela do Fei da -orte.

 )o muito tem&o de&ois# o Fei da -orte enviou sua es&osa 6&i&aZemi com uma +olsa de dinheiro
 &ara com&rar um +ode &ara ele no mercado de 0,a(A,ig+ome[on A[ira. Ao mesmo tem&o# 6,i(
0[o# tinha &ensado melhor# e resolveu fazer o sacrif%cio indo ao mercado &ara com&rar ele mesmo o
 +ode &ara uma oferecer a Du.

Cuando 6&i&aZemi chegou ao mercado# ela com&rou um +ode e uma 'uantidade de condimentos de
cozinha# e dei=ou(os em sua +arraca &ara olhar outra coisa no mercado.

 esse %nterim# 6,i(0[o chegou ao mercado e desco+riu 'ue o !nico +ode do mercado era o
amarrado na +arraca de 6&i&aZemi. 6le n)o largou o +ode com a determinaç)o 'ue o com&raria de
'uem 'uer 'ue fosse. Xogo em seguida# 6&i&aZemi chegou a sua +arraca &ara encontrar um homem
agarrado no seu +ode. 6la estava irresistivelmente +ela. isse a 6,i(o[o 'ue ela era a &ro&rietária do
 +ode# &or'ue seu marido# o Fei da -orte# a tinha enviado ao mercado &ara com&rá(lo.

A des&eito desta revelaç)o# 6,i(o[o forçadamente tomou o +ode dela e o levou &ara sua casa.
Indomavelmente# a mulher n)o largou sua corda e com+ateu com 6,i(o[o até 'ue chegaram a sua
casa. Ghegando em casa# ele usou o +ode &ara fazer sacrif%cio &ara Du e declarou seu amor &or
6&i&aZemi. Agora estava anoitecendo e havia se tornado muito tarde &ara 6&i&aZemi retornar &ara
casa.

6la n)o tinha o&ç)o < n)o ser &assar a noite com 6,i(o[o 'ue fez amor com ela durante a noite.
Gontudo# ela o alertou das conse'$ncias de seus atos# &or'ue estava certa de 'ue 6,i(o[o n)o
 &oderia su&ortar a f!ria do seu marido.

 a manh) seguinte# 'uando 6&i&aZemi fracassou em retornar &ara casa# -orte começou a
'uestionar o &ovo 'ue foi ao mercado no dia anterior# no &or'ue sua es&osa n)o retornara &ara casa.
6les e=&licaram(lhe 'ue a viram com+atendo so+re o +ode com um homem negro conhecido &or ser
um dos filhos de r!nm"lá.

-orte ent)o enviou dois mensageiros a 6,i(o[o &ara alertá(lo 'ue &or seduzir sua es&osa# estava
indo dentro de sete dias &ara tratar com ele.

?oi na'uele momento 'ue ele se recordou o 'ue o marim+ondo lhe disse na divinaç)o so+re o risco
de seduzir a es&osa do Fei da -orte. :a+endo 'ue estava indefeso em face do castigo 'ue o
aguardava# decidiu resignar(se e a se lamentar &arando de comer 'ual'uer comida.
1BB

 o 'uinto dia# 0sonZin# o irm)o divino de r!nm"lá decidiu visitar 6,i(o[o. Ghegando a casa de
6,io[o# o encontrou recluso aguardando a morte. 0sonZin lhe disse &ara arran,ar coragem e firmar(
se. 6le se ofereceu &ara ir e confrontar -orte.

0sonZin &ediu a 6,i(o[o &ara se vestir com o 'ue ele usava &ara se transfigurar# assim como seu
 +ast)o de divinaç)o H9ro[e e seu +oné. 6le vestiu a rou&a e o +oné# segurando o +ast)o em sua
m)o. Cuando 0sonZin chegou na casa de -orte# ele ra&idamente reconheceu a casa &or'ue era
lavada diariamente com sangue humano.

Ao entrar na casa# sentou(se na sala de entrada e e=igiu ver o Fei da -orte &or'ue ele tinha vindo
lhe &restar visita. Cuando foi dada a descriç)o do visitante ao Fei da -orte# ele sou+e 'ue fora 6,i(
o[o 'uem enviara 0sonZin &ara ir e &rovocá(lo. Irado# -orte deu instruções &ara o visitante ser
 &reso# e=ecutado e es'uarte,ado em &edaços &e'uenos.

0s seguidores da -orte &egaram 0sonZin e surraram(no e cortaram(no em &e'uenos &edaços e


 &eças. A &edido de -orte# os &edaços do cor&o de 0sonZin foram es&alhados na encruzilhada.

6m tem&o# seus e=ecutores voltaram &ara a casa e 0sonZin estava sentado &lacidamente es&erando
 &or eles. Assim 'ue viram(no# ele insistiu 'ue n)o des&erdiçassem seu tem&o &or'ue ele veio ver o
Fei da -orte. 6státicos com o susto e &asmos# os mensageiros re&ortaram a -orte 'ue o visitante
estava de volta na casa antes deles e de&ois 'ue eles haviam matado(o e es'uarte,ado em &edaços.
-orte ordenou(lhes &ara matá(lo novamente e atirar seus &edaços no rio &ara alimentar aos &ei=es.

-ais uma vez# eles mataram e es'uarte,aram seu cor&o em vários &edaços &e'uenos e lançaram(os
no rio. Cuando retornaram &ara casa &ara informar a realizaç)o da miss)o# encontraram 0sonZin
novamente na sala neste momento soltando fumaça &or'ue era muito dif%cil ver o Fei da -orte. 6le
indagou se o ?eroz -orte estava com receio de ver uma divindade mais nova.

Cuando informaram -orte de sua misteriosa ressurreiç)o# ele lhes disse &ara cortá(lo mais uma vez#
cozinhar os &edaços e ,ogá(los no incinerador &ara serem 'ueimados até cinzas. -as antes 'ue eles
retornassem &ara casa# 0sonZin mais uma vez estava aguardando(os na sala es+rave,ando 'ue
entraria de &enetra se -orte continuasse se recusando a v$(lo.

:em sa+er e=atamente o 'ue fazer dele# -orte enviou seus mensageiros &ara &edir a 0sonZin &ara
dizer a seu irm)o 'ue ele havia cedido 6&i&aZemi &ara ele em &az. Cuando eles narraram a
mensagem a 0sonZin# ele +errou 'ue &ara n)o criar uma confus)o no céu# -orte deveria enviar um
de seus mensageiros &ara acom&anhá(lo a entregar a mensagem &ara seu irm)o. -orte
imediatamente concordou e enviou um de seus guarda(costas &ara acom&anhar 0sonZin e levar a
mensagem a 6,i(o[o.

0sonZin tam+ém enviou uma mensagem &ara -orte insistindo 'ue ele lhe trou=esse o+i. 0s o+i
foram ra&idamente enviados# mas 0sonZin insistiu 'ue -orte deveria sair &ara a+ri(los ele mesmo.
-orte &or fim saiu e a+riu os o+i dando um &edaço &ara 0sonZin# en'uanto ele mesmo comia outro
 &edaço. 0sonZin foi &ara casa com os &edaços de o+i restantes a&/s agradecer -orte &or sua
hos&italidade condizente.

e volta a casa# 6,io[o n)o tinha &alavras suficientes com as 'uais e=&ressar sua gratid)o &ara
0sonZin &or sua incom&arável &roeza# 6,io[o ent)o convocou o marim+ondo 'ue fez divinaç)o
 &ara ele &ara cantar em louvor em meio a comidas e +e+idas.
1KK

0 Fei recom&ensou(o &lenamente com &resentes# &rometendo em casamento suas tr$s filhas 'ue
haviam &roclamado(o seu marido. 6le tam+ém foi feito o Waaljg!n de Ifé# o &r/=imo Ghefe
su&remo# t%tulo &ara o Fei.

EE #E3 DI"INAÇÃO PARA A(UO#ENIA 9O #OSSO CAÇADOR

0 fosso caçador costumava escavar grandes +uracos &ara ca&turar animais. Cuando algum animal
ca%a no +uraco cavado no ch)o# n)o seria ca&az de su+ir nele. o dia seguinte# ele viria e ca&turaria
a v%tima. 6ra um neg/cio muito &r/s&ero &ara ele e costumava fazer divinaç)o e sacrif%cio nele todo
ano. 0 +uraco é chamado 0fen em Uoruva e 9Ze em Wini.

 este ano em &articular# ele foi a \g!nda me,i &ara divinar &ara a fim de ser +em sucedido nas
caçadas neste ano. 6le foi solicitado a dar um +ode &ara Du# mas li+ertar &rimeiro duas &resas a&/s
o sacrif%cio e matar a terceira &resa. 6le fez o sacrif%cio e escavou o +uraco &ara o &r/=imo ano de
caça. A &rimeira v%tima foi uma Woá H0[a ou Aru o 'ual ele &u=ou &ara fora e li+ertou. A&/s ser
li+ertada# a Woá olhou &ara trás e &rometeu retornar &ara a,udar um dia. Aguofenia se 'uestionou
como uma Woá &oderia alguma vez ser !til &ara ele.

 o dia seguinte# o +uraco ca&turou um coelho o 'ual ele novamente li+ertou. 0 coelho tam+ém
olhou &ara trás a&/s ser ca&turado e &rometeu retornar &ara a,udar algum dia. 6le disse ao coelho
 &ara seguir o seu caminho &or'ue n)o &odia atinar como um coelho lhe &oderia ser de alguma
forma.

 o dia seguinte# o +uraco ca&turou um gato do mato# Hog+o ou A+on. Ao invés de matá(lo
conforme fora avisado a fazer# ele li+ertou(o# &or'ue es&erava alguma coisa maior. e&ois disso o
 +uraco n)o ca&turou mais nada.

 esse meio tem&o ele começou a &assar &or &rivações.

e&ois de algum tem&o# o coelho visitou Aguofenia e achou sua casa &o+re e re&leta de &en!ria. 0
coelho decidiu au=iliá(lo cavando um +uraco da casa de Aguofenia ao tesouro do Fei dentro do
 &alácio. ;or meio do +uraco# o coelho foi ca&az de esvaziar o tesouro do Fei &ara dentro da casa de
Aguofenia. Xogo em seguida ele se tornou muito &r/s&ero e sua casa começou &ros&erar
ra&idamente com o&ul$ncia.

0 gato do mato# 0g+o# 'ue fora li+ertado &or Aguofenia ao invés de ter sido morto como fora
avisado a fazer# tam+ém o visitou. 0g+o &erguntou(lhe como conseguiu sua nova &ros&eridade e ele
traiu seu +enfeitor revelando 'ue o milagre fora e=ecutado &elo coelho. 0g+o ra&idamente foi
re&ortar o acontecido ao Fei 'ue mandou chamar Aguofenia ao seu &alácio &ara se e=&licar. 0 Fei
tinha notado o rou+o no seu tesouro e agora estava certo 'ue Aguofenia era o c!m&lice.

A&/s entrevistar Aguofenia# 'ue negou a acusaç)o# o Fei &rometeu confrontá(lo com testemunhas
durante sete dias# durante os 'uais 0g+o era &ara estar &resente &ara confirmar suas alegações.
Aguofenia chorou em casa deses&erado# sa+endo 'ue a &ena inevitável era a morte. 6m seu
caminho &ara casa ele encontrou a Woá 'ue lhe disse &ara n)o se &reocu&ar &or'ue a situaç)o
a&resentava a o&ortunidade &ara retri+uir o +em anterior feito a ele.

 o sétimo dia# 0g+o# um coletador de vinho# devia coletar algum vinho do ar+usto antes de ir ao
 &alácio. A Woá tomou &osiç)o# ocultando sua cauda no caminho o 'ual 0g+o estava indo trilhar
 &ara as &almeiras. Assim 'ue 0g+o &isou no ra+o da Woá# a !ltima lançou suas flechas nele
1KP

instantaneamente. Cuando im&lorou a Woá &ara retirar as flechas de seu cor&o ela lhe disse 'ue era
muito tarde ,á 'ue 0g+o sa+ia 'ue era &roi+ido &ara 'ual'uer um tocar sua cauda. 6le ainda foi
coletar seu vinho e a&ressou(se &ara casa &ara se &re&arar &ara a sess)o na corte do &alácio.

6le tomou seu +anho# se vestiu# e &artiu &ara o &alácio. Cuando estava chegando# o veneno contido
nas flechas da Woá derrotou(o e ele dei=ou seu o+,etivo &ara morrer no local aonde a Woá alve,ou(o.

 esse meio tem&o# o tri+unal do &alácio estava sentado e todos estavam es&erando 0g+o a&arecer.
A&/s es&erarem em v)o &or um longo tem&o# alguém veio mais tarde informar 'ue 0g+o dei=ou(se
cair morto no caminho &ara o &alácio. 0 Fei ent)o concluiu 'ue o ancestral e as divindades tinham
determinado seu &r/&rio ,ulgamento e ele estava &re&arado &ara a+dicar de sua decis)o. 6le
 &resumiu 'ue 0+o morreu &or 'ue deveria ter mentido. Aguofenia foi ent)o inocentado e
e=onerado. ?oi neste estágio 'ue Aguofenia cantou em louvor de \g!ndame,i# o coelho e a Woá.

6m seu louvor &roclamou 'ue o sacrif%cio manifestado era &ara a'ueles 'ue e=ecutavam(no# mas
'ue ninguém deveria ignorar o aviso de um divinador# como ele fez falhando em matar o 0g+o a
terceira v%tima de seu +uraco armadilha. 6le continuou
>Cuem &oderia ter acreditado 'ue uma formiga &oderia au=iliar o elefante#
Cue a minhoca &oderia salvar a Woá constritor das garras da morte.
0 coelho e a +oá foram sem&re <s +enfeitoras de sua vida.
 a verdade amor com amor se &aga a outro.
Gomo o mal gera o mal &ara outro.

EE TAM$%M #E3 DI"INAÇÃO PARA DOIS PESCADORES:


COMO >(ÚNDAME*I RECE$E O CODNOME DE >(ÚNDA0*A0ME*I

Ravia dois amigos 'ue eram s/cios no neg/cio de lago artificial &ara &ei=es.9m deles chamado 0ni
tinha o lago en'uanto o outro chamado 0oni tinha o instrumento ou a vara de &escar o &ei=e.
0ni u+u# 6nugha
0oniug+a# 6nu+u

Am+os foram < divinaç)o com \g!ndame,i e ele os avisou a dar um +ode a Du. 6les o fizeram.
e&ois disso# foram ao lago# mas ca&turaram um !nico &ei=e grande. 0ni o &ro&rietário do lago
insistiu em ficar com o &ei=e &or'ue ele &ossu%a o lago. 0oni a &ro&rietária da vara argumentou 'ue
sem seu instrumento# n)o teriam ca&turado o &ei=e. 6le tam+ém insistiu 'ue se dava o direto de
ficar com o &ei=e. 9ma violenta discuss)o estava feita. Ao mesmo tem&o# \g!nda -e,i foi alertado
 &or Du a ir na direç)o do lago. 6le encontrou os dois amigos lutando e foi ca&az de a&aziguar a
'uest)o deles declarando 'ue am+os tinham o direito a uma &arte da caça.

6le ent)o usou um cutelo &ara re&artir o &ei=e em duas metades iguais da ca+eça ao ra+o# dando
uma metade &ara cada um deles# Am+os ent)o ficaram satisfeitos. Assim foi aonde ele o+teve seu
codinome de \g!nda ,a e,a me,i em resumo# \g!nda ,a -e,i# 'ue é # \g!nda 'ue dividiu um &ei=e
em duas metades iguais.

SEUS SU$RO(ADOS TOMARAM CONTA DA DI"INAÇÃO PARA O PR'NCIPE &ERDEIRO DO


REINO DE $ENIN

 este estágio de sua vida# \g!ndame,i decidiu 'ue ,á era hora de se retirar da &rática ativa. 6le
havia se tornado t)o &r/s&ero e famoso 'ue tinha muitos su+ordinados AMo tra+alhando &ara ele.
1KQ

A&/s o incidente do lago de &ei=es decidiu 'ue a&enas divinaria &ara o Fei de&ois disso. :e alguém
mais viesse até ele# solicitaria a seus seguidores &ara divinar. 6stes seguidores# no entanto eram
igualmente eficientes na arte e &rática de Ifá.
6ntre cada su+ordinado estavam os seguintes
A+e [e[ere mu# loode IZango
6&on olude Mole dere dere dere
*aa +i ta AMo omode
Irele +i irele# AMo ag+a lag+a
A+ug+eg+e sorun AMo a,ero [in 0sa
A,aa [u# omu 0r% lug+og+o
AdiZe [u# o[o ose me,i si eZin tior%Mo tior%Mo
AMon lo difa fun Aganmurere
*iinshe omo oZe# o+a ado aluMale[e

A &e'uena faca é usada &ara todas as tarefas menores


]randes test%culos 'ue se estendem até o ch)o
0 ,ovem sacerdote de Ifá é t)o &reciso 'uanto &imenta
;aci$ncia e tran'ilidade s)o atri+utos de um e=&eriente sacerdote de Ifá
0 sacerdote com um tumor na ca+eça é o divinador de Alara
0 sacerdote com um tumor no &escoço é o divinador de A,ero
0 cachorro morto de&ositou sua ca+eça no cutelo usado &ara levá(lo a morte
A galinha agonizante usou seus dois &és &ara cavá(lo.

6stes foram os AMo su+ordinados de \g!nda -e,i 'ue fizeram divinaç)o &ara Aganmurere# o
herdeiro do trono do Feino de Wenin# aonde o rei se adornava com contas. 6les avisaram o &oss%vel
herdeiro &ara servir \g!n com um cachorro# um galo e uma tartaruga &or conta de uma guerra
iminente. 6les tam+ém avisaram a servir a divindade do solo com uma ovelha# e servir seu an,o
guardi)o com uma ca+ra +ranca# a fim de ter um reinado &ac%fico.

 esse meio tem&o# o &ovo de *aa[&a# uma &rov%ncia do reino de Wenin# se re+elou contra o trono
de Wenin. Aganmurere comandou as tro&as invasoras 'ue su+,ugaram o &ovo de *aa[&a. As tro&as
Wini foram vitoriosas e Aganmurere su+se'entemente su+iu ao trono de seu &ai e se tornou o
0rongun ou o 0rog+ua de Ado.

6le tinha um reinado razoavelmente &ac%fico &or'ue nenhuma guerra foi feita em solo Wenin
durante o seu reinado. 6le tam+ém teve o crédito em e=&andir o im&ério 6do &ara 6[o# Isidahome
Hou ahomeZ Iga ou ]a na velha Gosta do 0uro# e o oeste do Gongo# Itogo# ec. 6le tam+ém
informou haver trazido sal &ara Wenin de Isidahome &ela &rimeira vez.

-ais tarde em sua vida# ele convocou \g!nda -e,i e seus su+ordinados &ara Ado aonde e=&ressou
sua gratid)o com ela+orados &resentes &ara eles.

EE AU4IIOU O PO"O DE O7O EM SUA (UERRA COM IES&A

9m certo dia# en'uanto vivia em 0Zo# ele teve um sonho 'ue o a&avorou. 6le convocou tr$s de seus
su+ordinados &ara fazerem divinaç)o a res&eito do sonho
6[un lu u[i 0Zo
0o[u lu u[i I,esha
Ai[i[i le eruse ale ano XooZo oohun.
0dafafun 0runmila# 9[u elegidig+e gidide.
1PS

6[un é o cum&rimento tradicional de 0Zo


0o[i é o cum&rimento tradicional de I,esha
9m cum&rimento e=&ressando um mal feito no dia anterior n)o dará alegria.

6stes foram os nomes dos seguidores# 'ue fizeram divinaç)o &ara \g!nda -e,i 'uando# como a
es&ada de amocles# o &erigo de uma mortandade em massa estava &airando so+re o mundo. 0 Fei
da morte havia co+erto o homem forte da terra de um ti&o cruel de destruiç)o em massa. 0s tr$s
AMo avisaram \g!nda -e,i a fazer sacrif%cio com uma ca+ra do mato inteira H6du em Uoru+a e
0guonziran em Wini galo e 5[ em 2S1 lugares. 6le tam+ém foi avisado a dar um +ode a Du. 6le
deveria usa a &ele da ca+ra do mato &ara fazer um tam+or grande e dar um galo a \g!n.

:u+se'entemente# a guerra estourou entre 0Zo e I,esha# o 'ue ocasionou um to'ue de recolher de
24 horas im&osto em 0Zo. )o foi &ermitido a ninguém sair. 6ntretanto se fez necessário fazer
divinaç)o &ara o Alaafin de 0Zo# mas ninguém se atrevia a sair. Du foi a \g!nda -e,i em sua
ca&acidade como um dos divinadores reais e lhe disse &ara ir ao &alácio &ara divinar &ara o Fei. 6le
ficou muito assustado em ir# mas Du &ersuadiu(o a tocar o tam+or 'ue ele havia ,ustamente feito da
 &ele da ca+ra do mato diretamente até o &alácio.

Gantando com os nomes dos AMo 'ue fizeram divinaç)o# ele cantou e tocou até o &alácio. Cuando
chegou ao &alácio# Rostilidade havia terminado com a retirada do e=ército invasor de I,esha.

;az e tran'ilidade ent)o retornaram a 0Zo.

>(ÚNDA0ME*I PARTE PARA O C%U

a mesma forma como veio ao mundo sem &assar através de um !tero feminino# ele &artiu &ara o
céu na idade avançada sem &assar através do t!mulo. Gomo ,á foi mencionado o Fei da -orte havia
inventado um sistema &ara eliminar os &oderosos AMo na terra. 6les seriam convocados ao céu um
a&/s o outro a curar o Fei da -orte 'ue estava >doente. 6m seguida ao fim da guerra I,esha(0Zo#
ele teve um sonho no 'ual se encontrava no céu mas n)o &odia retornar &ara a terra. 6le convocou
dois de seus mais eficientes seguidores chamados
9ro[e mi laMo ligonrin# e
0ro[e milaMo le eturuZe

;ara fazer a inter&retaç)o do sonho. 6les lhe disseram 'ue o Fei da -orte estava enviando uma
mensagem &ara ele ir ao céu &ara divinar. 6les lhe disseram 'ue a tarefa a 'ue seria convocado &ara
fazer era cansativa e árdua# mas ,á 'ue nenhuma tarefa era im&oss%vel &ara r!nm"lá# ele
so+reviveria se fizesse <s &re&arações ade'uadas. ?oi dito a dar um +ode &ara Du em casa e
tam+ém dar um &e'ueno +ode incluindo <[ar<# 8[N# eMo H0+o+o em Wini água e algod)o em rama#
 &ara Du na floresta. 6le deveria fazer o segundo sacrif%cio na floresta em seu caminho &ara o céu.

6le fez o &rimeiro sacrif%cio em casa e foi se &re&arar &ara sua ,ornada ao céu &ara encontrar o Fei
da -orte. o dia seguinte# foi visitado &elos dois homens vestidos no uniforme de cavaleiros do
céu. 6le n)o sa+ia como eles haviam chegado até sua casa# a&enas encontrou(os em sua sala de
visitas. isseram(lhe 'ue era re'uisitado &elo Fei da -orte &ara ir e curá(lo no céu. 6le se ofereceu
a rece+$(los# mas se recusaram &or'ue estavam so+ as ordens de n)o comer ou +e+er de ninguém
'ue visitassem. 6le lhes &erguntou como estavam indo via,ar &ara o céu e eles disseram 'ue
su&ostamente sa+eria o 'ue fazer e desa&areceram de suas vistas.
1P1

;ara via,ar &ara o céu# ele tinha 'ue vestir sua rou&a m%stica com a 'ual &oderia desa&arecer. Assim
'ue estava com&letamente &re&arado# foi em seu cJmodo misterioso e imediatamente se achou no
!ltimo &ort)o &ara o céu.

Antes de adentrar# foi até a floresta &ara fazer o segundo sacrif%cio. Cuando se esta+eleceu em um
 &onto da floresta &ara fazer o sacrif%cio viu uma velha mulher com seus mem+ros atolados no ch)o
e seus olhos escoando um l%'uido desagradável como se a &onto de morrer. 0utras &essoas
costumavam v$(la e &assar &or ela# mas ele &arou e a,udou(a. 6le retirou seus &és e m)os li+ertando
das amarras com as 'uais estavam &resos ao ch)o# e a&anhou o algod)o em rama &ara seu sacrif%cio
 &ara lim&ar seus olhos. endo 'ue o+viamente a mulher estava faminta# lhe deu o 8[N e <[ar< &ara
comer e água &ara +e+er. A mulher lhe &erguntou &elo +ode em sua +olsa e ele lhe deu.

6le ent)o continuou em sua ,ornada satisfeito 'ue ele tinha servido Du na floresta. Antes de chegar
< casa do Fei da -orte# ele encontrou uma linda garota 'ue lhe &erguntou se a reconhecia.
;erguntou se ele n)o viu uma velha senhora na floresta. A garota mentiu 'ue a mulher era sua m)e#
mas era de fato ela# agora transformada em uma garota de +oa a&ar$ncia. 6le lhe &erguntou onde
estava indo e ele res&ondeu 'ue estava indo res&onder a um chamado do Fei da -orte. 6la revelou
'ue era a m)e do Fei da -orte e ele ficou assustado.

6la lhe disse 'ue o Fei da -orte n)o estava doente e tudo o 'ue ele 'ueria era a&enas destruir todos
os AMo eficientes da terra# &or'ue eles estavam esgotando sua fonte de su&rimento de comida
salvando os seres humanos de morrer.

6la acrescentou 'ue estava indo au=iliá(lo &or conta dos favores 'ue ele fazia &ara as &essoas
incluindo ela mesma.

6la revelou 'ue todas as manh)s# o Fei da -orte tinha o há+ito de vestir a rou&a de sua es&osa# 'ue
é o tra,e da oença Hoença sendo a es&osa do Fei da -orte com a 'ual se fazia ver como se ele
estivesse &reste a morrer. A vestimenta era costumeiramente amarrada atrás de sua &erna. -uitos
doutores haviam sido anteriormente convocados &ara curá(lo# mas todos eles tinham falhado.
 enhum deles foi ca&az de so+reviver < &rova &reliminar &ela 'ual -orte testava suas ca&acidades.
6ra lhes solicitado &ara fincar uma lança H0[&aorere em Uoru+a e 0sogan em Wini no ch)o da
cmara interna do Fei da -orte.

esconhecido deles# o ch)o era revestido de &edras. Cuando a lança n)o &odia fincar no solo os
AMo eram amarrados &ara e=ecuç)o. 6la revelou 'ue trinta AMo da terra ,á tinham sido amarrados
da'uela forma.

6la avisou(o 'ue era ca&az de fincar a lança no ch)o# 'ue tinha 'ue gol&eá(la na +oca de um dreno
de água no interior da cmara# o 'ual era o !nico &onto fofo na sala. 6le &oderia reconhecer o local
 &ela &resença de um sa&o gigante na'uele &onto. 6le n)o deveria ter medo de atingir o sa&o# &or'ue
ele desa&areceria assim 'ue mirasse &ara fincar. :e ele n)o visse o sa&o# encontraria uma velha
mulher sentada e fiando algod)o em rama# com seu &é co+rindo o &onto fraco. 6le n)o deveria ter
medo de acertar seu &é# &or'ue ela o removeria 'uando fizesse mira.

;or fim ela lhe deu as seguintes recomendações


I  6le n)o deveria &artir o o+i ruim 'ue seria &resenteado a ele antes de ver o Fei da -orte
II  6le deveria insistir em ver o Fei da -orte desacom&anhado
III 6le deveria e=igir a li+ertaç)o dos 3S AMo nas correntes antes de aceitar alguma recom&ensa e
I 6le n)o deveria aceitar nenhum &resente f%sico &or'ue a &ol%cia celeste n)o &oderia &ermiti(lo
levá(los em+ora. 6la ent)o lhe deu uma ca+aça &e'uena de sua ca+eça com a 'ual ele &oderia +ater
1P2

no ch)o &ara ca&turar o 'ue 'uer 'ue fosse dado a ele. 6le deveria usar a ca+aça &ara desa&arecer de
volta &ara sua casa.

6le ent)o com&reendeu a manifestaç)o do sacrif%cio 'ue ele tinha feito# do contrário n)o havia ,eito
de ter &odido acessar estas informações vitais.

Antes de a garota desa&arecer ela &rometeu 'ue sem&re viria em seu socorro nos momentos cr%ticos
durante sua e=&loraç)o.

:em mais a&reensões de&ois disso# &rosseguiu &ara a casa do Fei da -orte aonde foi rece&cionado
 &elos cavaleiros da guarda da -orte.

Assim 'ue se encontrou dentro da casa# eles disseram(lhe 'ue a tradiç)o era &ara ele fincar uma
lança no ch)o antes de tomar seu assento. 6le foi em direç)o < cmara interna aonde tam+ores
estavam ressoando e começou a dançar ao som da m!sica com a lança na m)o. 6le dançou ao redor
da sala e sem nenhum aviso# assustou a velha senhora sentada &r/=ima ao dreno de água e &or aç)o
refle=iva ela retirou seu &é da +oca do dreno e ele fincou a lança direto na'uele &onto 'ue se
 &rendeu no ch)o. 6le ganhou a&lausos e louvores de todos a'ueles 'ue estavam &resentes.

?oi ent)o lhe dado o+i &ara rece&cioná(lo. 6le se recordou do aviso da ,ovem e insistiu 'ue antes de
a&reciar 'ual'uer entretenimento# tinha &rimeiro 'ue ver 'uem o convocou &ara e=ecutar a tarefa
 &ara a 'ual o chamaram ali. 6le e=igiu ver o Fei da -orte sozinho.

6le foi ent)o &ermitido a ver o Fei da -orte sozinho. -orte reconheceu(o como o homem 'ue
seduzira sua es&osa muitos anos antes# e louvou(o &or fugir com ela. 6le elogiou(o tam+ém &or
curá(lo de sua a&arentemente incurável indis&osiç)o. \g!nda -e,i gargalhou hilariante e
cum&rimentou o Fei da -orte. 6le lhe disse 'ue estava ciente 'ue tinha 'ue &agar o dé+ito 'ue ele
se com&rometeu &ara morrer no final# mas 'ue ainda n)o veio fazer dentro dos termos do Fei da
-orte. 6le se esta+eleceu &ara neg/cios sérios e -orte disse 'ue estava a&enas simulando a doença
vestindo a rou&a de sua es&osa e 'ue n)o havia nada de errado com ele.

\g!nda -e,i ent)o se a,oelhou &ara desamarrar a rou&a das &ernas do Fei da -orte e com a'uilo#
ele removeu a rou&a da oença e -orte &arecia saudável e com +oa a&ar$ncia. \g!nda -e,i
ameaçou 'ueimar a rou&a# mas -orte se negou &or'ue ela realmente &ertencia a sua es&osa# e
alertou(o a n)o contar o seu segredo a ninguém no céu.

e&ois disso# \g!nda -e,i foi até a cmara e=terna com o Fei da -orte tendo a&arentemente
curado(o. 6le foi novamente louvado e a&laudido &elo anfitri)o celeste 'uando este tomou seu
assento no trono.

Antes de tomar seu assento# \g!nda -e,i +ateu sua ca+eça e houve urro alto o 'ual sacudiu as
 +ases do céu e todo mundo im&lorou(lhe &ara se acalmar. 6le ent)o ordenou a li+ertaç)o imediata
de todos os trinta AMo 'ue foram colocados na cadeia antes dele. :a+endo o 'ue \g!nda -e,i era
ca&az de fazer# -orte ra&idamente ordenou a li+ertaç)o dos trinta AMo da terra# mas visto 'ue eles
se recusaram a fazer sacrif%cio antes de &artirem da terra# ,á n)o &oderiam mais retornar &ara a terra.

-orte deu(lhe muitos &resentes sa+endo 'ue era im&oss%vel &ara ele levá(los &ara fora do céu. A&/s
com&lementar os &re&arativos &ara o seu retorno &ara casa# ele se cercou com os &resentes 'ue
rece+era e retirou a ca+aça 'ue a garota lhe dera. 6le +orrifou seu conte!do em todos os &resentes e
ele lhes disse# incluindo os trinta AMo &ara se &re&ararem &ara irem &ara casa.
2S5

EDI EEMERE RE"EA COMO ỌRÚNMÌ! $ATA&OU POR PROSPERIDADE EM #A"OR DE


SEUS SE(UIDORES

A&/s eus ter com&letado seu tra+alho de criaç)o# 6le decidiu criar a árvore da &ros&eridade
chamada# 6]6 HIgi 6ge em UorV+á ou H 6rhan uMa em Wini em outras &alavras# a árvore da
ri'ueza. ;ara &roteger a árvore# eus a&ontou a Woá# o carneiro# e o galo &ara agir como os
guardiões. Assim 'ue a árvore da ri'ueza cresceu# todas as duzentas divindades H9g+a 0rumolé em
UorV+á ou Ihenuri em Wini tentaram em v)o colher &ros&eridade da árvore. *odos falharam &or'ue
n)o se incomodaram em desco+rir o segredo &ara colher seus frutos. ?oi < vez de r!nm"lá fazer
uma tentativa. -as antes de se atrever na árvore# decidiu ir a divinaç)o com o seguinte sacerdote de
Ifá
A[&onmi# 0Mo 9le 6,á#
0[&a,i+a# 0Mo 9le 0[&aro#
Alug+og+o# `uu[u i :hegun#
0gugu Xutu#

:ignificando
1. A &essoa 'ue tira água do rio# destr/i a casa do &ei=e.
2. A&enas um homem &aciente &ode ser +em sucedido em matar um &e'ueno animal chamado
0[huo[hua 'ue constr/i 2SS casas# mas vive em uma delas.
3. E o &rimeiro &ro,étil forte 'ue destr/i o mal.

6stes foram os tr$s sacerdotes de Ifá 'ue fizeram divinaç)o &ara r!nm"lá antes de ele tentar su+ir
na árvore da ri'ueza. H6ge.

6le foi avisado a destruir sua casa no céu antes 'ue &udesse levar sua &ros&eridade &ara o mundo.
6le foi avisado a construir uma casa com folhas es&eciais H6de ahe em Wini no altar de Du e &ara
os AMo &ara destru%(la com 1 +ode. 6ste é o &or'ue 'uando este 0du surge na divinaç)o < &essoa
 &ode ser 'uestionada se está construindo uma casa# e se ele ent)o confirmar# será avisado a
sus&ender a construç)o da casa &or algum tem&o.

A&/s fazer o sacrif%cio inicial# ele foi ainda a outro sacerdote de Ifá chamado 0g+olug+o 0do#
0don 0un Xodon 0run Fun# de outro modo conhecido como HAgogo Xila# a+erun# ZamunZa# aMon
loon difa fun \r!nm"lá nig+ati# 0Zagun ege igi agunla.# foi avisado a fazer sacrif%cio com grande
'uantidade de milho# grande 'uantidade de &edaços de inhame e grande 'uantidade de ratos. 6le
deveria fazer o sacrif%cio &ara Du com 1 +ode e 1 escada# ele deveria ir somente com os materiais
sacrificiais em uma sacola 'uando fosse ao &é da árvore da ri'ueza.

Ghegando ao recinto da árvore# a co+ra Woá foi a &rimeira a se armar &ara atacar. Gomo ele foi dito
 &ara fazer# ra&idamente lançou um rato &ara Woá 'ue o engoliu imediatamente. 0 galo ent)o +ateu
suas asas em &re&araç)o &ara cantar# mas ele ra&idamente lançou uma grande 'uantidade de milho e
ele se sentou &ara comer a comida. Gom estes movimentos# as ameaças da Woá e do galo foram
eliminadas. 0 carneiro foi o &r/=imo a atacá(lo. -ais uma vez ele lançou os &edaços de inhame
 &ara o carneiro e este começou a comer# ainda com sua +olsa em seu lado# r!nm"lá su+iu na árvore
com a escada instalada &or Du e colheu todos os frutos do to&o da árvore.

*endo comido todo o milho 'ue 'uis# o galo &rocurou ao redor &or r!nm"lá e o viu no to&o da
árvore da ri'ueza. 6le ent)o +ateu suas asas e cantou dizendo r!nm"lá ]egoo or. Cue é o canto do
galo até ho,e# e significa 'ue r!nm"lá foi &rimeiro a su+ir na árvore da ri'ueza. 6m res&ostas#
r!nm"lá cantou# 0[ege# Igi agulá# Ifá gegé# Igi oola l\g!n 0[ege Igi agulá.
2SB

Cuando este 0du surge durante a iniciaç)o no 9g+odu# o iniciado deverá ser mandado &lantar tr$s
árvores como segue
1. 9m galo &ara &lantar árvore 6ge chamado Hisa em Wini.
2. A ca+eça de uma Woá &ara &lantar H6+ alaho em Wini.
3. 9m carneiro &ara &lantar 9[&\g!n  [&eregun# e uma &edra retirada do leito de um rio corrente
é usada &ara &re&arar Du &ara ele.

6ste é o segredo 'ue r!nm"lá é ca&az de fazer seu filho rico e &r/s&ero.

E*I EEMERE "EM PARA O MUNDO

e&ois de ad'uirir o segredo da &ros&eridade# 6,i 6lemere decidiu 'ue era hora de vir &ara o
mundo. 6le foi até dois sacerdotes de Ifá chamados 6,i MeMeMe# 0g+o,o# e 0,o giiri# oun g+ati +a
oMuro. 6stes foram os dois AMo 'ue fizeram divinaç)o &ara ele. 6les avisaram(no a fazer sacrif%cio
 &ara evitar &ro+lemas em ter filhos no mundo. ?oi avisado a servir seu Ifá com uma ca+ra e dar um
 +ode &ara Du. 6le ra&idamente fez o sacrif%cio e &artiu &ara o mundo.

Ghegando ao mundo# foi a uma cidade chamada 0[e mesi aonde &raticou a arte de Ifá. 6le foi
muito &r/s&ero# mas n)o teve um filho. -ais tarde casou com uma mulher 'ue lhe deu uma filha.
6ntretanto ele &ermanecia ansioso &ara ter mais filhos. Gerto dia decidiu consultar seu Ifá no &or'ue
n)o era ca&az de ter um filho# como ele era de outro modo t)o &r/s&ero 'ue costumava fazer
ela+orados sacrif%cios durante seu ?estival Anual de Ifá. 6le costumava convidar todos os AMo das
redondezas &ara &artici&ar de seus festivais anuais.

e&ois da divinaç)o# seu Ifá lhe disse &ara fazer sacrif%cio com um cervo inteiro HAg+onrin em
Uoru+a e 6rhue em Wini. )o sendo um caçador# via,ou &ara uma vila &r/=ima de 9do aonde
costumava &raticar sua arte de Ifá# como sua +ase. Cuando chegou < vila# encontrou uma mulher
chamada `&oroZe 'ue era casada mas des&rovida de filhos e foi a divinaç)o no 'ue fazer &ara ter
filhos. 6le fez divinaç)o &ara ela e assegurou 'ue ela teria um filho# se &udesse fazer sacrif%cio com
uma galinha e um coelho. A mulher ra&idamente &rovidenciou o coelho e a galinha &ara o
sacrif%cio. 6,i(6de usou ent)o a galinha &ara fazer sacrif%cio &ara Ifá e &re&arou o coelho &ara
ofertar &ara as mais velhas da noite. 6le lhe disse &ara de&ositar o sacrif%cio &r/=imo a um +uraco
marcado de noite.

e&ois de fazer o sacrif%cio &ara ela# &artiu &ara a floresta &ara &egar algumas folhas &ara seu
tra+alho. 6le foi com seu es&elho hi&n/tico de cristal. Cuando estava catando as folhas# viu um
cervo < distncia através de seu es&elho e o con,urou a vir até aonde estava &ara &oder ca&turá(lo.
6ra um veado muito grande. 0 animal o+edeceu a seu comando e ele agarrou(o. *)o logo o veado
com&reendeu 'ue estava em &erigo# começou a lutar com seu caçador. a +atalha 'ue se seguiu#
am+os ca%ram em um +uraco fundo. entro do fosso# encontraram uma grande co+ra 'ue tam+ém
ca%ra v%tima do +uraco. 9ma vez dentro do +uraco# ele era ca&az de matar o veado com um +ast)o#
mas n)o &oderia carregá(lo &ara a su&erf%cie. 6le gritou &or a,uda# mas ninguém o ouviu# tanto 'ue
teve 'ue &assar a noite no +uraco.

 a manh) seguinte# ele olhou no seu es&elho# e viu um gru&o de crianças em seu caminho &ara a
floresta &ara averiguarem suas armadilhas e ent)o ele cantou &ara eles

0mode 9do
-oZa g+amila#
Atano# a+o#
2SK

Aaariti,e# aaritimu#
6la minu 0lofin Zi#
6la minu 0lofin Zi 0runmila#
6la minu 0lofin Zii ooo.

Cuando as crianças ouviram a sua canç)o 'ue era um chamado de :0:# elas foram em direç)o ao
 +uraco &ara es&iar e se &erguntaram o 'ue &oderiam fazer &ara au=iliá(lo a sair do +uraco# deste
modo eles &artiram frustrados. 6ra a hora em 'ue os adultos iam &ara as suas fazendas. Cuando ele
os viu através de seu es&elho e novamente cantou.

Ag+a 9do moZa g+amila


Ag+a 9do moZa g+amila

:ua canç)o atraiu os homens e eles foram ao +uraco &ara es&iá(lo. Cuando viram(no# eles
zom+aram# 'uestionando &or'ue um outor 'ue era ca&az de salvar os outros era inca&az de salvar
a si mesmo do +uraco. 6les ridicularizaram(no com &alavras 'ue ele sem&re &edia a eles &ara fazer
sacrif%cios com galinhas# ca+ras e +odes# e sem fazer nenhum esforço &ara a,udá(lo# eles &artiram.

e&ois# foi hora das mulheres irem ao mercado. e&ois de v$(las através de seu es&elho# ele
cantou(lhes.

0+inrin 9do moZa g+amila


0+inrin 9do moZa g+amila

Cuando elas ouviram seu lamento &or au=%lio# foram averiguá(lo e reconheceram(no. 6las tam+ém
 &rovocaram(no 'ue se ele era t)o eficiente# como ele se ga+ava de ser# ele n)o &recisaria de a,uda de
outros &ara sair do +uraco. 6las ent)o ridicularizaram(no com todas as carnes e dinheiro 'ue ele
tinha tomado delas no &assado e tam+ém &artiram sem estenderem uma m)o em a,uda.

e&ois `&oroZe 'uem ele tinha avisado &ara de&ositar seu sacrif%cio &r/=imo a um +uraco estava
vindo &ara de&ositar seu sacrif%cio. 6le a viu através do es&elho. A&/s de&ositar seu sacrif%cio ela se
voltou &ara voltar 'uando ele cantou do +uraco.
`&oroZe 0mon a+alu
9du 0mun
6[&o ,ere 0[ti&a
Imon g+a mila etc etc etc.

Cuando ela ouviu a canç)o retornou ao +uraco e o viu dentro dele. 6la 'uestionou como ele chegou
lá e ele e=&licou 'ue caiu no +uraco en'uanto tentava ca&turar o veado 'ue lhe foi solicitado &ara
fazer sacrif%cio. 6le a&elou &ara au=iliá(lo a sair do +uraco. 6la se 'uei=ou 'ue n)o tinha nada com
'ue au=iliá(lo a sair. 6le ent)o a avisou &ara remover seu &ano de ca+eça e desc$(lo no +uraco
en'uanto segurava firme no final dele. Cuando ela estendeu o &ano de ca+eça ele n)o conseguiu
alcançar a &rofundidade do +uraco. 6le ent)o con,urou o &ano de ca+eça &ara se esticar &ara +ai=o e
ele o+edeceu a seu comando até se agarrar nele. 6le &rimeiro amarrou o &ano de ca+eça nas &atas
do veado morto. A mulher se &erguntou se ela &oderia &u=á(lo ,unto com o veado# mas ele insistiu
'ue ele n)o &oderia sair sem o veado. 6le ent)o cantou a seguinte canç)o

Wami g+e +ara


]+eg+e leZin
-ole g+eg+e
H6sta canç)o é utilizada &elos sacerdotes &ara movimentar Ifá de uma &osiç)o &ara outra
2SP

Cuando ele estava &reste a sair com&letamente do +uraco# as &atas do veado das 'uais o &ano de
ca+eça estava atada soltaram e o resto do cor&o caiu de volta no +uraco. Ao mesmo tem&o# `&oroZe
sentiu +ater em suas costas e a rou&a 'ue ela vestia foi arrancada de seu cor&o e ela ficou nua.

A vista da nudez da mulher foi muito &ara 6,iede resistir. 6le imediatamente se lançou na mulher
'ue o relem+rou 'ue era &roi+ido fazer amor no ch)o lim&o. 6nt)o ele recuou e colheu folhas Ahe
suficientes &ara uma cama im&rovisada e ent)o &rosseguir o &rocedimento de fazer amor com ela.
A+orrecida 'ue 6,iede tirou vantagem dela# a&/s oferecer(lhe uma m)o em au=%lio# ela insinuou 'ue
havia ,ustamente com&letado sua menstruaç)o. 6m res&osta ele lhe disse &ara n)o se &reocu&ar
 &or'ue ela iria engravidar em seguida a a'uele incidente e 'ue ela daria < luz a um menino.

Antes de &artirem# a mulher# contudo insistiu em ter meios de localizá(lo em caso de sua &rediç)o
se tornar verdade. 6le informou < mulher 'ue ele era de um lugar chamado 0[emesi. :ua casa era
lavada com matéria &reta. 6le acrescentou 'ue havia um cor&o humano seco na entrada de sua casa
e 'ue havia uma árvore na entrada &rinci&al de sua comunidade 'ue era famosa &or &roduzir
sementes de coroas de seu to&o# contas de seu caule# e corais de suas ra%zes. A árvore era chamada
0[&oro# [&oro. A&/s lhe dar estas informações# eles seguiram em caminhos se&arados.

Ghegando em casa# 6,iede usou a &ata amarrada do veado &ara servir seu Ifá. ;or sua &arte `&oroZe
 &erdeu seu &er%odo no final da'uele m$s e ficou grávida. 6la era a filha do 0+a de I,ero. 6la estava
na'uele tem&o tam+ém casada com o 0+a de Illa aonde vivia. ?oi dif%cil &ara alguém acreditar 'ue
ela &odia ficar novamente grávida &or'ue estava &assando da idade de ter crianças. -as na
 &lenitude do tem&o# ela deu < luz a um menino 'ue era o car+ono# c/&ia de 6,i 6lemere. 0 marido
ficou t)o feliz 'ue `&oroZe tinha lhe dado um filho 'ue lhe deu o &rivilégio de lhe dar o nome. 6la
chamou o filho de 0lomo HonZamon em Wini.

A criança começou a crescer e como estava atingindo a idade de racioc%nio# ela lhe contou como ele
nasceu. ;ara o es&anto de seus colegas mais velhos# ele era acostumado a cantar o mesmo ti&o de
canç)o 'ue seu &ai# 'ue nunca tinha encontrado# era acostumado a cantar. 6le tam+ém era ha+ituado
a colher todas as folhas como seu &ai costumava fazer e seus colegas de divers)o estavam sem&re o
ridicularizando &or imitar um sacerdote de Ifá 'ue veio uma vez a cidade. Cuando ele chegou em
casa em uma ocasi)o &erguntou &ara sua m)e 'uem era realmente seu &ai# em vista do 'ue o &ovo
estava falando &or trás dele. A m)e insistiu 'ue ele ainda era muito ,ovem &ara ser informado de
toda a hist/ria. 6ntretanto 'uando &ersistentemente e=igiu sa+er a verdade# ela narrou a hist/ria de
como ela ficou grávida e deu(lhe uma descriç)o da casa de seu &ai na cidade de 0[emesi e de como
ela encontrou seu &ai.

:a+endo a hist/ria de seu nascimento# ele insistiu 'ue a m)e deveria levá(lo de uma vez &ara seu
 &ai. A mulher n)o tinha escolha < n)o ser o+edecer a seu comando. a manh) seguinte# ele se
colocou a caminho &ara 0[omesi &ara &rocurar &or 6,ielemere. A ,ornada &ara a cidade envolvia o
risco de atravessar a floresta 'ue era ha+itada &or tr$s +andidos. 9m dos +andidos vivia em Ado(
6[iti# aonde o &ai de `&oroZe era o rei. 0 segundo +andido veio de 0[emesi aonde 6,ielemere
vivia. 0 terceiro era de Illa aonde `&oroZe era casada. 0s nomes dos +andidos eram

I  I[&ata 9le ado


II  6fifo [elo onon i,ero
III Amonita# amonide# [e se mi la ale ugotun.
6les eram os reis da floresta.

Cuando m)e e filho chegaram < floresta# foram &resos &elos tr$s +andidos. 9m dos +andidos
sugeriu 'ue os dois cativos deveriam ser mortos. 0 outro dos dois# entretanto recusou firmemente o
2SQ

 &ro&/sito. 0 +andido 'ue vivia na cidade de 'ue eles se afastaram# &ro&Js 'ue os dois cativos
deveriam ser vendidos em escravid)o e 'ue em seguida deveria ser dividida igualmente entre os
tr$s. 0 +andido 'ue vivia na cidade aonde o &ai de `&oroZe vivia# &egou(a &ara vender em
escravid)o# en'uanto 'ue o +andido 'ue vivia aonde 6,ielemere vivia# &egou 0lomo &ara vender em
escravid)o.

*odo este tem&o# 6,ielemere ainda n)o tinha tido filhos. a é&oca de seu festival anual ele deu
dinheiro &ara sua es&osa &ara com&rar &ara ele um escravo &ara usar como sacrif%cio humano &ara
seu Ifá ,unto com outros materiais e animais. Cuando sua es&osa chegou ao mercado# ela viu 0lomo
'ue a&esar da estatura +ai=a# no entanto# tinha um +om cor&o. 6la gostou dele imediatamente e
com&rou(o. Cuando estava alcançando a casa com seu com&rador# 0lomo viu a árvore carregada de
coroas de contas# e coral na entrada da comunidade aonde eles estavam entrando. Cuando chegaram
na casa# ele tam+ém viu o cor&o humano seco amarrado na entrada &rinci&al da casa# 'ue estava
 &intada com um material de cor &reta. 0lomo estava satisfeito 'ue esta era a casa de seu &ai &or'ue
 +atia com a descriç)o dada a ele &or sua m)e.

Cuando 6,ielemere viu o ,ovem escravo# dei=ou(o so+ a cust/dia de uma velha mulher 'ue vivia
 &r/=imo a ele. A mulher deveria tomar conta dele &or sete dias antes do festival. a manh)
seguinte# 6,ielemere &artiu &ara a floresta &ara coletar folhas e outros instrumentos &ara o festival
vindouro. A velha mulher deu ao ,ovem escravo um monte de frutos de &alma &ara 'ue+rar# e este
incidente e=&lica o &or'ue é &roi+ido 'ue+rar frutos de &alma em nenhuma casa onde uma
cerimJnia de iniciaç)o de Ifá está tendo lugar &ela duraç)o de sete dias. *am+ém e=&lica &or'ue é
 &roi+ido &ara um sacerdote de Ifá 'ue+rar frutos de &alma ele mesmo.

Cuando garoto estava 'ue+rando os frutos de &alma# começou a cantar a canç)o 'ue relem+rava os
eventos acontecidos no seu nascimento# como ele foi informado &or sua m)e. Cuando a velha
mulher ouviu a canç)o# ficou determinada a contar a 6,ielemere so+re isso. Cuando ele retornou da
floresta# ela narrou &ara ele a canç)o do ,ovem escravo. A mulher su+se'entemente &ro&Js a
6,ielemere a ocultar(se no dia seguinte# a&/s fingir ter sa%do de casa &ara ter a &ossi+ilidade de
ouvir a canç)o do ra&az.

 a manh) seguinte ele dei=ou a casa so+ a a&ar$ncia de estar indo &ara a floresta com sua +olsa
 &ara coletar folhas. 6ntretanto retornou &ara casa &ela &orta dos fundos. esse meio tem&o# foi dada
ao garoto outra &orç)o de frutos de &alma &ara 'ue+rar e 'uando ele estava sentado 'ue+rando os
frutos de &alma# ele começou a cantar novamente

-eu nome é 0lomo


0 nome da minha m)e é `&oroZe
?ilha de A,ero [in osa
 o &a%s de I,ero
Gasada com 6Mi de Ado.
-inha m)e `&oroZe me contou
A hist/ria de como a +usca &or um filho
Xevou(a &ara divinaç)o &ara 9do
Aonde ela encontrou um sacerdote de Ifá
Cue fez divinaç)o e sacrif%cios &ara ela.
Cuando ela estava &ara entregar
0 sacrif%cio &r/=imo ao +uraco
6la ouviu um lamento de a,uda < distncia.
e dentro do +uraco.
0lhe# era o sacerdote de Ifá
21S

Cue fez sacrif%cio &ara ela


Cue estava dentro do +uraco.
Cuando ela o a,udou
A sair do +uraco
6la caiu no ch)o
6 sua gl/ria feminina foi e=&osta.
0 sacerdote de Ifá
Cua n)o &ode resistir
A urg$ncia da natureza
Gaiu so+re ela
6 fez amor com ela.
-inha m)e `&oroZe#
 )o tem visto o sacerdote de Ifá desde ent)o.
-as sua &rediç)o verdadeira
A'ueles eventos fortuitos trou=eram assim um menino
6u nasci de `&oroZe
6m sua idade avançada
 uma é&oca em 'ue ninguém
6s&erava dela trazer uma criança assim.
A&esar de 'ue o marido de minha m)e
0 0+a de Ale 9gotun
Aceitou me como seu filho
0 sangue de meu verdadeiro &ai
Gorre em minhas veias.
6 o motivo &elo 'ual eu venho
Gantando canções e coletando folhas
Gomo era dito de meu &ai
:er um há+ito de fazer
?eito &elos meus colegas
Ghamar(me &or nomes engraçados.
9m dia# eu confrontei minha m)e `&oroZe
;ara me contar a verdadeira hist/ria do meu nascimento.
6la me contou 'ue meu &ai
eio do &a%s de 0[emesi
6 'ue na entrada de sua casa
Ravia uma árvore de contas de dinheiro.
0s ramos e folhagem
a árvore +rotavam coroas.
o tronco +rotavam contas
6 das ra%zes +rotavam corais.
 a entrada de sua casa
6stá um cor&o humano seco.
A&/s ouvir a hist/ria
6u insisti em vir e ver meu &ai.
6m nosso caminho &ara 0[emesi
 /s fomos &resos &or tr$s +andidos
6 vendidos se&aradamente como escravos.
6u lamentei 'ue eu nunca mais
eria meu &ai novamente.
Até mesmo se eu morrer como um escravo
6u &osso agora garantir o resto
22B

escavaç)o do dinheiro# e na'uele determinado momento# nem im&or seu dese,o e 'ue eram livres
 &ara continuar sem ele.

\g!n &egou sua en=ada e &á 'ue fa+ricou &ara a'uele &ro&/sito e &artiu &ara o monte de dinheiro.
Ghegando lá# cavou muito o monte de dinheiro# retirando de um lado tudo o 'ue foi ca&az de
e=trair. Cuando ele cavou fundo no monte# a camada de cima cedeu# e a avalanche caiu so+ \g!n e
esmagou(o vivo so+ os escom+ros# restando 'uatro &edaços de +!zios em seu &eito.

:an&ana foi o &r/=imo a ir ao monte# e terminou da mesma forma com 1B +!zios em seu &eito.
*odas as outras divindades tiveram e=&eri$ncia similar incluindo <ng/ e 0lo[!n. Cuando eles n)o
retornaram &ara casa# r!nm"lá começou a se &reocu&ar com o 'ue tinha acontecido. ecidiu ir e
verificar &or si o 'ue estava im&edindo(os de voltar. Ghegando desco+riu todos mortos e ,untou e
amarrou em &artes se&aradas o n!mero de +!zios 'ue ele achou no &eito de cada um deles.

esta forma é dito 'ue a avareza é 'ue mandou de volta a &rimeira geraç)o das divindades 'ue
ha+itavam a terra# &ara o céu. 0segunme,i# entretanto adverte 'ue se a 'uest)o de dinheiro n)o é
controlada com discriç)o e &aci$ncia# virá uma avalanche so+ o &rocurador e irá destru%(lo.

6ste é o &or'ue todos a'ueles 'ue correm atrás de dinheiro com co+iça e avareza ser)o destru%dos
so+ uma avalanche de dinheiro.

 este meio tem&o# r!nm"lá decidiu 'ue n)o havia lugar de acesso ao dinheiro do modo como os
outros fizeram e foram &ara casa sem alcançar o monte. 6le &referiu a+ordar a situaç)o com suas
caracter%sticas secretas.

Ghegando em casa# consultou Ifá 'ue lhe disse &ara fazer sacrif%cio com dois &om+os# duas escadas
de m)o e 'uatro ferrolhos. Ifá lhe disse &ara fi=ar os ferrolhos em cada um dos 'uatro cantos do
monte# e servir o monte com os dois &om+os. 6le foi avisado a ,ogar inhame amassado H0+o+o em
Wini e 6Mo em Uoru+a ao redor do monte &or'ue o &om+o e o inhame amassado eram as comidas
 &rediletas de dinheiro e foi avisado a &osicionar as escadas no monte e começar escavando do á&ice
 &ara a +ase.

6le fez conforme foi avisado &or ifá e 'uando ofereceu o sacrif%cio# ele falou um encantamento
dizendo ao dinheiro 'ue ninguém mata a'uele 'ue lhe oferta comida# e im&lorou ao dinheiro &ara
n)o matá(lo como fez com os outros# tendo oferecido sua comida a ele. e&ois disso escalou o
monte com as escadas e escavou(o em &e'uenas 'uantidades até 'ue levou tudo &ara sua casa. ?oi a
 &artir da% 'ue r!nm"lá começou a assentar no to&o do dinheiro 'ue é o &or'ue seu altar é
fre'entemente decorado com um trono de +!zios. ;ara consultar r!nm"lá em divinações sérias# o
sacerdote de Ifá tem 'ue assentá(lo &rimeiro em um trono de +!zios.

A&/s levar o monte de dinheiro &ara sua casa# convocou os filhos mais velhos das divindades
mortas e deu &ara casa dum deles o n!mero de +!zios 'ue achou no &eito de seus res&ectivos &ais.
E o n!mero de +!zios 'ue r!nm"lá deu &ara os filhos das divindades mortas 'ue eles usam &ara
divinaç)o até ho,e.

0s filhos de \g!n usam 'uatro +!zios &ara divinaç)o# en'uanto os filhos de :an&ana e <ng/ usam
dezesseis +!zios &ara divinaç)o.

6ste é o &or'ue em 'ual'uer momento 'ue 0segunme,i a&areçe na divinaç)o &ara alguém# a &essoa
será advertida a &rocurar &or dinheiro com cuidado e discriç)o a fim de 'ue n)o &ossa destru%(lo.
22K

ATI"IDADES DE OSEME*I NO C%U

6le era or%ginalmente um dos a&/stolos mais velhos de r!nm"lá 'ue é o &or'ue é chamado
Arug+o(ifá Ho mais velho a&/stolo de Ifá. 6le foi# contudo muito &oderoso e traiçoeiro. ;or
e=em&lo# seus &ais costumavam dei=ar seus irm)os e irm)s mais novos so+ seus cuidados sem&re
'ue eles iam ao mercado ou até a fazenda. 6le# entretanto era ha+ituado a instigar as crianças a
 +rigarem entre si# e as crianças costumavam manter muitas in,!rias no &rocesso.

9ma vez 'uando seus dois irm)os mais novos 0lug+odo HA[o+ie e ?efe H6hoho foram dei=ados
so+ seus cuidados# ele incitou ?efe# o mais novo# contra 0lug+odo# e eles começaram a lutar. o
decurso da luta# ?efe usou um cutelo &ara atingir a &erna de 0lug+odo e ele ficou alei,ado 'ue é o
 &or'ue o !ltimo n)o tem &ernas &ara caminhar. 6le ent)o se tornou a divindade dos infantes# 'ue é
servido &elas crianças &e'uenas até ho,e.

;or sua &arte# nunca estava fazendo o +em e 'uando cresceu &ara se tornar um adulto# era a&enas
notado &or con'uistar lutas nos 'uatro cantos do céu. *odos o temiam. :eu nome era A,a[adi. :eus
 &ais &reocu&ados em 'ue ele se tornasse um ser incJmodo# advertindo(o a ir &ara divinaç)o e ele foi
a um velho sacerdote de Ifá 'ue o avisou a fazer sacrif%cio com um +ode &e'ueno e o osso de uma
coluna verte+ral de uma co+ra &ara Du# uma ca+ra &ara sua ca+eça e um carneiro &ara Ifá# matando
o carneiro antes de oferec$(lo. :ua ca+eça deveria ser lavada com a ca+eça do carneiro adicionando
2S1 folhas.

6le foi advertido 'ue 'uando sua ca+eça estivesse sendo lavada# cantaria o seguinte encantamento

]+og+orog+o ni i[a she Zo,u 0r%


Ala,a lesVnmare la ,u orun#
\si[a AModi loni `eZe miin mara#
6leda mi# ,e[imi +eg+e ,o.

As m)os s)o mais com&ridas 'ue a ca+eça#


Cuando estendidas &ara cima.
0 arco(%ris corta o céu com&letamente#
6 n)o em metades.
E um &ássaro ruim 'ue tenta#
;revenir os outros &ássaros#
e voar no céu.
-eu an,o guardi)o
-e d$ &ros&eridade da% &ara frente
Gom meus contem&orneos.

;or causa de sua total confiança em sua força# n)o se incomodou a fazer o sacrif%cio. 6le cresceu
 &ara se tornar um homem muito alto e forte. 6ra um lutador invenc%vel. *oda manh) sa%a de sua
casa no céu &ara desafiar cada uma das divindades &ara uma com&etiç)o de luta# na 'ual ele era
invariavelmente vitorioso. A'uele era o &ro&/sito &ara 'ue ele foi avisado a adicionar a vérte+ra da
co+ra &ara sacrificar &ara Du &ara a+randar sua força. Cue é tam+ém &or'ue os filhos de
0segunme,i s)o advertidos a evitarem carne de co+ra.

:erá relem+rado 'ue 'uando nasceu# seu &ai &re&arou um remédio com um machado e uma coroa
de um galo e incrustou(os em sua ca+eça. D o &or'ue cresceu &ara ser um guerreiro
invenc%vel.Gomeçou suas com&etições de luta com \g!n 'ue ele derrotou com facilidade. 6le
 &rosseguiu com cada uma das outras divindades e foi vitorioso so+re todos eles. -as ele mal foi
22P

ca&az de ter recursos &ara ter comida &ara comer &or'ue todas as +oas divindades do céu ficaram
com medo dele.

9m dia seu an,o guardi)o# 'ue n)o estava feliz com sua situaç)o# estava determinado a fazer alguma
coisa &ara de+ilitá(lo afim de 'ue ele &udesse &ros&erar. :eu an,o guardi)o foi im&lorar &ara Du
com um +ode e uma vérte+ra de uma co+ra &ara su+,ugar A,a[adi. Du comeu o +ode e ela+orou
uma estratégia &ara negociar com ele.

Cuando foi novamente hora do desafio de luta anual no céu# todos os anfitriões celestes se
reuniram# e as divindades tinham tomado suas res&ectivas &osições &or ordem de idade. -ais uma
vez# A,a[adi foi o &rimeiro a sair &ara ser desafiado. Gomo usualmente# ele se destacou &or um
longo tem&o e ninguém se atrevia a sair &ara desafiá(lo. Gomo era a tradiç)o# se ninguém desafiasse
um lutador# ele era livre &ara desafiar alguém. 6le a&ontou na direç)o na 'ual \g!n# divindade da
guerra e mais velho e mais &oderosa de todas as divindades estava sentado# e desafiou(o &ara a+rir a
com&etiç)o.

\g!n n)o teve o&ç)o e aceitou o desafio. Assim 'ue se colocou na arena# A,a[adi &ulou so+re ele e
ra&idamente ergueu \g!n com toda sua força no ar# mas 'uando ele largou \g!n &ara dei=ar cair
no ch)o# Du focalizou seu gás misterioso nele e milagrosamente# ele caiu no ch)o &rimeiro de&ois
\g!n caiu so+re ele. A&esar de \g!n n)o sa+er como aconteceu 'ue seu desafiante fosse lançado
ao ch)o &rimeiro.

6n'uanto no ch)o# chamou \g!n &ara deca&itá(lo com sua es&ada. 6le se lamentou 'ue n)o tendo
ca%do no ch)o ainda em um desafio de luta# n)o &oderia medir a &rofundidade da indignidade de
estar aos seus &és novamente. Cuando \g!n retirou sua es&ada &ara deca&itá(lo# Du interviu e
anunciou 'ue se alguém se atrevesse a deca&itar A,a[adi haveria tri+ulações sem fim e cataclismos
 &or todo o céu.

;ara demonstrar ao 'ue ele estava destinado# Du causou um tremor no ch)o de todo céu. 0 céu e o
ch)o do céu começram a se fechar um so+re o outro e imediatamente# houve escurid)o total.

6ntretanto# eus viu a confus)o 'ue foi gerada e gritou &ara &erguntar 'uem estava &ertur+ando a
 &az do céu. eus foi informado 'ue \g!n tinha ,ustamente derru+ado A,a[adi# o lutador invenc%vel
no desafio anual de com+ate. eus imediatamente ordenou 'ue o 'ue 'uer 'ue tivesse sido feito
 &ara acalmar A,a[adi seria feito &ara recom&or a tran'ilidade ao céu. ovamente# Du interviu e
anunciou 'ue era &roi+ido &ara A,a[adi cair ao ch)o e 'ue &ara a&ascentar o ch)o no 'ual ele caiu#
as seguintes e=&iações seriam &resenteadas a ele

2SS Romens
2SS -ulheres
2SS acas
2SS Ga+ras
2SS Garneiros
2SS G)es
2SS Wolsas de dinheiro# e
2SS de todos os itens de ri'ueza.

As e=&iações foram ra&idamente &rovidenciadas e Du resmungou na orelha de A,a[adi 'ue ele
deveria aceitar as oferendas. Xogo 'ue as aceitou# o ch)o e o céu se moveram de volta &ara seus
lugares. Rouve luz novamente e a calma retornou aos 'uatro ventos do céu.
22Q

Ghegando em casa com suas novas a'uisições de ri'ueza# deu um forte +ode &ara Du &ara
agradecer(lhe &or ter vindo em seu au=%lio. 6le tam+ém deu a maior das vacas e a maior das ca+ras
e carneiro &ara seu an,o guardi)o. ?oi neste &onto 'ue 0seme,i com&reendeu 'ue seus dias de
lutador estavam aca+ados no céu e 'ue era hora de seguir &ara a terra. 6ntretanto &rometeu 'ue
en'uanto estivesse na terra# ele continuaria com seus desafios de luta.

OSE0ME*I PARTE PARA A TERRA

0seme,i &artiu do céu &ara a terra sem falar com ninguém. )o fez divinaç)o nem sacrif%cio. 6le
nasceu &ara &ais 'ue tinham &erdido a es&erança de ter algum filho. 6le nasceu com ca+elos
grisalhos em sua ca+eça e viveu até a idade avançada na terra# mas s/ a&/s seu retorno ao céu fez
sacrif%cio. /s veremos mais tarde como ele fez isso.

Cuando cresceu# &rovou ser um terror entre seus colegas da mesma idade. :eus &ais morreram
'uando ele ainda era um garoto e viveu &or seus &r/&rios recursos de&ois disso. 6le tam+ém n)o
 &raticou a vocaç)o de Ifá nem alguma &rofiss)o res&eitável. 6ra um lutador itinerante. -as n)o
estava tendo uma vida feliz. 6le mal &odia dar(se ao lu=o de alimentar a si mesmo &or'ue n)o fez
nada do 'ue era ca&az &ara ganhar a vida.

9m dia# saiu &ara seu desafio de luta# sendo o !nico &rofissional conhecido# foi ao &alácio do Alará
 &ara desafiá(lo a uma dis&uta de com+ate. 6le derrotou o Alará na dis&uta# mas n)o teve
recom&ensa na vit/ria. 6le ent)o foi &ara I,ero aonde tam+ém desafiou o A,er/ &ara uma luta. 6le
tam+ém foi vitorioso so+re o A,er/# mas n)o conseguiu recom&ensas &ela façanha. 6le foi &ara oMo
aonde ele desafiou o 0loMo. A seguir se moveu &ara Wenin aonde desafiou o 0+á(Ado. 6le fez o
mesmo com todos os 1B 0+á do mundo conhecido na'uele tem&o.

A&/s seu roteiro de luta# ele estava retornando &ara casa de m)os vazias 'uando encontrou tr$s
sacerdotes de Ifá na +eira da estrada entre Ado e Ifé e foi &arado &or eles.

0s aMos eram chamados


0she [ele# 0g+a \g!n
0nag+a,a# 0g+a 0go,i
6[o,i 0tunla# 0g+a agri[&a o+u[o# significando
Alguém 'ue Hsummersaulted e o+tém vinte recom&ensas
Alguém 'ue se move adiante e o+tém 4S recom&ensas.
Alguém 'ue ganhou um +ode há tr$s dias atrás.

6le foi avisado a&/s a divinaç)o 'ue estava sofrendo &or'ue n)o estava seguindo a &rofiss)o 'ue
dele era es&erado fazer na terra. 6les asseguraram# entretanto 'ue ele &ros&eraria no final de sua
escolhida &rofiss)o de lutador# mas a&enas de&ois de fazer o sacrif%cio 'ue tinha dei=ado de fazer no
céu. )o os levou a sério &or'ue n)o &odia imaginar como via,aria ao céu &ara fazer o sacrif%cio.

 a'uela é&oca# Du tinha fechado a rota entre o céu e a terra. 0s AMo lhe disseram 'ue ele n)o
 &oderia contar com ninguém 'ue tivesse desafiado em uma luta &ara a,udá(lo com alguns &resentes.

6ntretanto foi advertido a dar o 'ue 'uer 'ue ele &udesse conseguir &ara seu falecido &ai 'ue o
salvou de seu a&uro. Ghegando em casa# ele ofereceu um galo &ara seu &ai e im&lorou(lhe &ara
au=iliá(lo a colocá(lo na trilha de seu destino.
23S

6n'uanto isso seu &ai foi ao seu an,o guardi)o ao céu e se 'uei=ou 'ue 0seme,i n)o estava indo
 +em na terra. :eu an,o guardi)o disse 'ue era &or ele ser muito +elicoso. :eu &ai e seu an,o
guardi)o decidiram &ersuadir as coisas +oas do céu a ir e visitar 0seme,i na terra.

*radicionalmente assim 'ue um galo canta de manh)# é sinal 'ue todas as coisas +oas da vida est)o
dei=ando o céu em sua visita diária ao mundo. 0 gru&o consiste de filhos# &az# ri'ueza# domicilio#
dinheiro# sa!de e &ros&eridade. *odos eles dei=am o céu nas &rimeiras horas da manh) &ara visitar
'uem 'uer &ossa rece+$(los na terra. 6les visitam a 'uarta &arte do céu ha+itada &elos an,os
guardiões de todos os moradores da terra antes de &artirem do céu de manh).

0 &ai de 0seme,i &assou a'uela noite com o an,o guardi)o de seu filho no céu. -as &r/=imo <s
horas da manh) seguinte# a&/s o galo cantar# as coisas +oas do céu foram informadas &elos an,os
guardiões 'ue eles estavam &artindo &ara a terra e &erguntou se tinham alguma mensagem &ara seus
 &u&ilos. 0 guardi)o de 0seme,i saiu e a&elou a eles &ara visitarem seu &u&ilo na terra. *odos foram
unnimes em res&onder 'ue n)o ousariam visitá(lo &or'ue ele os destruiriam. Felem+raram seu
an,o guardi)o do 'uanto +elicoso ele era no céu e a confus)o 'ue causou antes de &artir &ara a terra.
6les insistiram 'ue +em e mal n)o &odem viver ,untos e=ceto como com+atentes e 'ue ardor e
frieza n)o &odiam viver ,untos# assim como luz e trevas n)o vivem no mesmo am+iente no mesmo
tem&o. 6n'uanto insistia nos antagonismos e desonra da'ueles 'ue o teriam +eneficiado# eles nunca
iriam em sua direç)o. Gom estes &ronunciamentos# as +oas novas do céu &artiram &ara a terra.

e&ois disso seu &ai começou a chorar so+re a infelicidade da situaç)o de seu filho. 6le ent)o
a&elou mais uma vez a seu an,o guardi)o 'ue revelou 'ue o fez &ara &assar a noite com ele afim de
'ue &udesse ser uma testemunha do 'ue tinha estado e=&erimentando desde 'ue A,a[adi &artiu &ara
a terra. :eu an,o guardi)o disse 'ue tinha &or anos estado &ersuadindo as +oas novas do céu a visitar
0seme,i# mas 'ue eles haviam consistentemente se recusado a fazer &elas ,ustas razões 'ue tinham
dado. Gomo resultado das &ersistentes s!&licas de seu &ai# o an,o guardi)o resolveu criar uma nova
estratégia &ara &roceder com a situaç)o. 6le disse ao &ai &ara retornar &ara sua casa e 'ue veria seu
filho antes 'ue o galo cantasse na &r/=ima manh). 0 &ai n)o entendeu a im&ortncia do 'ue o an,o
guardi)o disse. Xogo 'ue o &ai de 0seme,im &artiu# o an,o guardi)o foi < es&osa da morte e deu
seus &resentes de o+i. :erá relem+rado 'ue oença é a es&osa do Fei da -orte. Assim como as
 +oas novas do céu visitaram a terra diariamente# oença# es&osa do Fei da -orte# visita o mundo
diariamente. -orte em si n)o vai ao mundo# ele envia emissários.

0 an,o guardi)o de 0seme,i &ersuadiu a senhora -orte a encontrar seu &u&ilo na terra e convocá(lo
ao céu &or'ue tinha alguma coisa im&ortante &ara fazer &ara ele. A velha mulher concordou em
entregar a mensagem no mesmo dia.

6n'uanto isso na terra# 0seme,i foi su+itamente &ego &ela doença# o 'ue era uma novidade &or'ue
nunca tinha estado indis&osto até o momento. ;r/=imo < tarde da'uele dia# a doença ficou séria e
ele entrou em coma. Oá 'ue ninguém gostava dele# n)o tinha ninguém &ara atend$(lo. a realidade#
o &ovo ficou feliz 'uando sou+e de seu coma. Xogo antes da meia noite# ele se tornou um fantasma#
e ninguém ainda sa+ia 'ue tinha morrido# &or'ue n)o havia ninguém &ara atend$(lo visto 'ue n)o
tinha es&osa e nem seus &r/&rios filhos.

Assim 'ue a vida se afastou dele# surgiu imediatamente no céu diante do seu an,o guardi)o# 'ue
antes tinha dito ao seu &ai &ara retornar &ara sua casa a&/s anoitecer na'uele dia. :eu &ai foi de&ois
disso a&resentado na casa de seu an,o guardi)o 'uando 0seme,i voltou ao céu. ?oi ent)o 'ue seu &ai
com&reendeu o 'ue seu an,o guardi)o 'uis dizer# 'uando disse 'ue ele veria seu filho antes 'ue o
galo canta(se na manh) seguinte. Am+os deram as +oas vindas a ele e em seguida o galo cantou# seu
an,o guardi)o orientou(o a se esconder so+ a esteira 'ue ele tinha &re&arado &ara a ocasi)o.
231

Xogo a&/s o galo cantar# as coisas +oas do céu estavam novamente visitando a casa de cada an,o
guardi)o. Cuando chegaram ao &ort)o de seu an,o guardi)o# este chamou cada um deles &or seus
res&ectivos nomes# filhos# com&anheiros# ri'ueza# sa!de# &ro&riedade# dinheiro# etc e im&lorou(lhes
mais uma vez &ara visitar seu &u&ilo 0seme,i na terra &or'ue ele estava sofrendo lá. -ais uma vez#
eles disseram 'ue n)o estavam acostumados a cantar a mesma canç)o dia sim e dia n)o. 6les lhe
disseram 'ue seu &u&ilo lutador era muito vingativo &ara &roceder a uma rece&ç)o de acordo &ara
algum deles e 'ue tinham &rometido nunca ir &r/=imo < estrada aonde ele vivia na terra# muito
menos visitar sua casa. 6les disseram em un%ssono 'ue n)o era seu costume visitar ninguém 'ue os
destruiria# ,á 'ue o homem era muito +elicoso. 6les adicionaram 'ue alguém 'ue se atrevia a
derru+ar Feis e ;r%nci&es e divindades igualmente em dis&utas de lutas# os esmagaria facilmente
entre seus dedos.

:eu &ai ent)o gritou 'ue o homem so+ a esteira &odia escutar o 'ue as divindades agentes da fortuna
estavam dizendo a res&eito dele. 6le ficou &asmo em+ai=o da esteira. ?oi s/ ent)o 'ue ele
com&reendeu 'ue tinha estado &rocurando os finais im&r/&rios na vida. Xogo 'ue as anfitri)s da
 +enefic$ncia &assaram# ele saiu &ara &erguntar a seu an,o guardi)o e seu &ai o 'ue devia fazer e foi
avisado a fazer o sacrif%cio 'ue falhou em fazer antes de dei=ar o céu. 6le foi avisado a dar
imediatamente um +ode a Du 'ue lavaria sua ca+eça e suas costas &ara reduzir aos &oucos sua
força dia+/lica e f%sica. 6le fez o sacrif%cio desta vez &or'ue as ca+ras 'ue ele dei=ou &ara trás no
céu tinham se multi&licado enumeramente. 6le tam+ém foi avisado &or seu an,o guardi)o &ara
oferecer a maior de suas vacas ao &olicial celeste em um +an'uete.

A&/s isso seu an,o guardi)o lhe disse &ara &egar um caminho es&ecial &ara retornar &ara a terra.
Assim 'ue ele colocou seus &és no caminho# &iscou seus olhos na terra e imediatamente recu&erou a
consci$ncia. *r$s dias de&ois# ficou +em e a&esar do 'ue havia tomado conhecimento inicial# 'ue
ele relem+rou vividamente# mais uma vez começou a se &re&arar &ara seu roteiro de lutas# mas antes
retirou uma de suas ca+ras e sacrificou &ara seu &ai e deu um de seus carneiros &ara Ifá 'ue é a
re&resentaç)o terrestre de seu an,o guardi)o e fez um grande +an'uete com ele. 0 &ovo ao redor se
 &erguntou o 'ue tinha mudado seu visual visto 'ue ele n)o estava consciente de haver feito nenhum
sacrif%cio anteriormente. 6le tam+ém deu um +ode a Du. ois dias de&ois da'uilo# &artiu &ara o
 &alácio de Alara. 6m seu caminho# encontrou um velho sacerdote de Ifá# 'ue era uma transfiguraç)o
de Du e o homem &retendia ser um adivinho. 0 velho homem lhe disse 'ue ele estava indo &ara um
desafio de luta# mas 'ue a&esar de &oder derrotar seus o&onentes# deveria fazer de conta 'ue caia no
ch)o logo 'ue se envolvesse com eles e 'ue deveria tomar cuidado com os eventos 'ue se
seguiriam# com o resultado da'uilo ele n)o deveria se arre&ender. 0 homem lhe disse claramente
'ue assim 'ue ele gritasse ]idig+o# ]idig+o 'ue é a assinatura musical &ara uma &artida de luta
livre# deveria fingir cair no ch)o.

6le começou com o &alácio de Alara# aonde ele gritou ]idig+o# ]idig+o# e o chamado trou=e o
Alara. Assim 'ue eles se engancharam um no outro# 0seme,i largou o Alara e ra&idamente caiu no
ch)o antes 'ue o rei ca%sse nele. 6m harmonia com a advert$ncia 'ue o velho sacerdote de Ifá HDu
tinha lhe dado# &ermaneceu ca%do no ch)o sem se levantar.

 esse meio tem&o Du criou uma confus)o sem &recedentes na cidade. A cidade toda foi envolvida
totalmente &elas trevas e o ch)o começou a tremer. 0s galos começaram a +otar ovos e as galinhas
começaram a cantar. As mulheres 'ue estavam grávidas começaram a ter falsos tra+alhos de &arto e
os animais da floresta estavam correndo desordenadamente na cidade# en'uanto os animais
domésticos começaram a esca&ar &ara a floresta.

Cuando o Alara viu o 'ue estava acontecendo# im&lorou a 0seme,i &ara levantar do ch)o. -ais uma
vez# o mais velho sacerdote de Ifá 'ue 0seme,i encontrou no caminho# surgiu n)o se sa+e donde e
235

mais velhas da noite 'ue tinham seus olhos so+ ela e tinham a envolvido inteiramente com um véu
'ue a fez &arecer re&ugnante aos homens a&esar de sua +eleza. ;ara descarregar o mal marcado
nela# o AMolhe disse &ara ir +uscar um &ote e um galo. 0 AMo coletou folhas chamadas 6Me IMo
H6+e Asiv+ogo em Wini &ara lhe &re&arar um +anho. 6la teve garantia 'ue assim 'ue começasse a
se +anhar com o &ote# todos os seus inimigos começariam a morrer um a&/s o outro. ?oi lhe
ensinado um encantamento &ara re&etir todas as vezes 'ue ela estivesse tomando +anho com o &ote.

 )o muito de&ois# os homens e as mulheres 'ue ela tinha confiado como seus confidentes %ntimos e
 &r/=imos começaram &or sua vez a morrer. ;ouco de&ois da'uilo# o +a da cidade convocou(a &ara
se tornar sua es&osa e ela concordou. 6la logo engravidou# e teve muitos filhos. :uas atividades
comerciais se tornaram &r/s&eras e ela a&resentou(se como &rinci&al distri+uidora de fortuna e
 &ros&eridade &ara seu marido e seus dom%nios.

A E4PERI)NCIA PESSOA DE OSEME*I

0seme,i tinha se tornado muito famoso e &r/s&ero. 6le n)o estava a &ar 'ue uma de suas es&osas
era uma feiticeira e 'ue estava &lane,ando destruir sua fama e fortuna. 6le teve um sonho assustador
numa noite em 'ue estava &reso em cadeias. 6le ent)o convocou dois de seus mais eficientes AMo
 &ara fazerem divinaç)o &ara ele. 6les se chamavam 6shi :aare e 6shi Ooson e lhe avisaram &ara
fazer mais um sacrif%cio a fim de evitar o &erigo de ,ulgamento e a&risionamento. ?oi avisado a dar
um +ode &ara Du# um &orco &ara Ifá e uma ca+ra &ara sua ca+eça.

 este meio tem&o# sua es&osa mais nova foi ao mercado e alertou os vendedores de cha&éus#
vendedores de galinhas# vendedores de ca+ras# rou&as# &orcos# e os vendedores de todos os
utens%lios imagináveis no mercado# &ara tomarem cuidado com suas mercadorias &or causa de um
ladr)o Hcu,a descriç)o 'ue ela deu se en'uadrava com a identidade de seu marido 'ue estava na
cidade &lane,ando sa'uear. 0 &ovo do mercado começou a se 'uestionar donde a mulher veio e eles
foram informados 'ue ela veio de 0[e *ase em Ifé aonde seu marido vivia.

As novidades foram re&assadas ao Fei de Ifé 'ue ordenou ao e=ecutor real &ara ficar &re&arado &ara
uma e=ecuç)o sumária do ladr)o# de&ois &osicionou a &ol%cia local &ara ca&turar o ladr)o assim 'ue
ele se movimentasse &ara sa'uear.

?oi neste estágio 'ue 0seme,i fez o sacrif%cio &ara Du# Ifá# sua ca+eça# \g!n# e a noite. A&/s o
sacrif%cio# a mulher 'ue foi# de outro modo < es&osa de Du e=&ulsa do céu# donde ela esca&ou &ara
o mundo# rou+ou uma série de materiais do mercado e ocultou(as na casa de seu marido H0seme,i.

 esse %nterim# os &ro&rietários das coisas rou+adas sa%ram em +usca da casa do ladr)o com a
descriç)o anterior dada &ela mulher. *endo comido seu +ode# Du ra&idamente colocou um véu
misterioso ao redor da casa de 0seme,i o 'ue tornou dif%cil &ara 'ual'uer um com&arar a a&ar$ncia
e=terna da casa com a descriç)o dada &ela mulher. 0 &ro+lema assim reduzido e o n)o
conhecimento 'ue foi sua es&osa 'ue o começou# ele continuou a viver com ela e ela lhe deu cinco
filhos. A&/s armar muitas ma'uinações e falhado# ela desistiu e viveu em harmonia com o marido.

OSEME*I "I"EU MUITO MAIS 1UE 1UA1UER OUTRO OODU

0s 0lodus# 'ue s)o# os dezesseis &rinci&ais a&/stolos de r!nm"lá# estavam acostumados a irem ao
rio &ara lavar os sinais da idade de seus cor&os. A&/s tais +anhos# eles fre'entemente saiam com a
23B

a&ar$ncia de muito mais novos de 'ue sua idade. 6m um desses encontros semanais# os 0lodus
concordaram na data em 'ue eles iriam ao rio &ara sua sess)o anual de lim&eza de &ele.

Fetornando &ara casa da confer$ncia# 0seme,i convocou um de seus AMo chamado ]ere ]ere
:halu ]ere# &ara fazer divinaç)o &ara ele so+re a viagem 'ue estava &or vir ao rio. 6le foi avisado a
oferecer um +ode a Du &or causa dos +enef%cios 'ue o aguardavam no rio. 6le fez o sacrif%cio sem
nenhuma demora.

 o dia indicado# todos os 1B 0lodus se encontraram no rio e começaram a dar seus mergulhos &or
ordem de idade. A cada um deles foi solicitado dar tr$s mergulhos. Cuando foi a vez de 0seme,i#
sendo o 15_ 0lodu# ele mergulhou a &rimeira vez e saiu do rio com um &ei=e seco na m)o es'uerda
e um &ei=e fresco na m)o direita. 6le deu o 2_ mergulho e emergiu com um &ano +ranco em sua
m)o es'uerda e um &reto em sua m)o direita. 6m seu 3_ e final mergulho saiu com 2SS +!zios na
m)o es'uerda e contas na m)o direita.

0s outros 0lodus acusaram(no de ter &raticado magia# mas ele contestou dizendo 'ue nem sa+ia
como fazer divinaç)o# 'uanto mais magia.

Ghegando em casa ele reuniu seus AMo su+alternos e lhes disse &ara inter&retarem seus achados no
rio. 6le foi informado 'ue os &ei=es indicavam 'ue ele viveria muito# o suficiente &ara gozar todas
as coisas +oas da vida. 0 &ano dizia 'ue ele viveria em &az e em harmonia até o final de sua vida#
'ue seria muito longa. 0 !ltimo achado significava 'ue ele teria uma vida de &ros&eridade e
a+undncia. 6le na verdade viveu uma vida &lena e longa muito mais 'ue os outros 0lodus na terra.

CAPÍTULO XXVIII # O$UN # MEJI 


II II
 I I
II II
 I I

0funme,i# 'ue era chamado 0rangun eZin 6[un no céu era o filho mais velho de r!nm"lá. 6le
era na verdade o &rimeiro 0du &ara vir ao mundo# mas n/s veremos as circunstncias nas 'uais ele
retornou &ara o céu &ara se tornar o !ltimo dos 0lodus &ara vir ao mundo. ?oi ele 'ue# revelou 'ue
levaram B dias &ara o eus *odo ;oderoso com&letar seu tra+alho criativo# a&/s o 'ue ele
descansou no K_ dia. /s leremos mais dessa hist/ria em +reve. 6n'uanto isso vamos e=aminar
alguns outros tra+alhos im&ortantes associados a 0funme,i no céu.

O#UNME*I RE"EA 1UANTO TEMPO DEUS E"OU PARA COMPETAR SUA CRIAÇÃO

0di+i re[u re[u lere


0di+i ridi ridi
Oe a,e a[a[&o \g!n
`o+o eledare
I+i re[u re[u
0di+i re[u re[u lere
0di+i ridi ridi
23K

Oe a[a[&o r!nm"lá
`o+o eledaare
I+i re[u re[u lere
0di+i ridi ridi
Oe a,e ug+a 6rumole
`iMon+o eleedaa Mon
I+i re[u re[u

0 &ro+lema dif%cil 'ue foi resolvido &acientemente no final

6ra o nome do AMo 'ue fez divinaç)o &ara \g!n# 0lo[!n# r!nm"lá# e todas as outras divindades.

6le os advertiu a fazerem sacrif%cio &ara seus an,os guardiões durante um &er%odo de seis dias# a fim
de descansarem em &az e tran'ilidade no K_ dia.

r!nm"lá 'uestionou &or'ue o sacrif%cio deveria levar K dias ao invés de 1 dia. 0 AMo res&ondeu
'ue 0lodumare Heus levaria seis dias &ara criar a terra# oceanos# atmosfera# &lantas# animais e
humanidade. -otivo &ara eus criar todas as matérias orgnicas e inorgnicas antes de criar a
es&écie humana era &ara &rovidenciar a+rigo &ara o homem# água &ara ele +e+er# comida &ara
comer# ar &ara res&irar e &ara ele se esta+elecer numa rotina de vida no céu a &artir do K_ dia. 6le
revelou 'ue eus descansou no K_ dia a&/s com&letar a criaç)o da divinosfera. 6le informou(os 'ue
em harmonia com o 'ue foi esta+elecido anteriormente &or eus na criaç)o# levariam seis dias &ara
com&letar a cerimJnia de iniciaç)o de 'ual'uer sacerdote divino# e ele deveria lim&ar a casa e
descansar no K_ dia. E a&enas através desse &rocesso 'ue o sacrif%cio se manifestará.

r!nm"lá novamente &erguntou se a cerimJnia levando K dias n)o criaria discuss)o e confus)o
durante a &e'uena e=tens)o da cerimJnia. 0 AMo res&ondeu 'ue é &roi+ido haverem dis&utas e
disc/rdia durante a cerimJnia de iniciaç)o na casa de um sacerdote. Ai [oro Xule aMo. 0rangun
deZiin e[un  ee[&aa.

COMO O PAPA(AIO SE TORNOU UM S'M$OO DE NO$RE3A

?oi 0funme,i 'uem revelou no céu como o &a&agaio foi transformado em um &ássaro honorável e
como ele ad'uiriu suas &enas vermelhas. 6le assim o fez através do seguinte &oema

Idemu 0dide ^ereMe#


0ni +atti anni A,e ile eni dide ninde#
AZaa ile eni dide ninde#
0mo ile enii dide ninde# significando

-ulti&licado em &e'uena 'uantidade.


6le 'ue o+teve m!lti&la ri'ueza.
6le 'ue teve tam+ém m!lti&las es&osas.
Assim como ele 'ue teve muitos filhos 'ue tem se multi&licado.

6ste é o encantamento com o 'ue a divinaç)o foi feita &ara o &a&agaio# antes 'ue todas as
divindades viessem a desco+ri(lo# n)o a&enas como um instrumento de decoraç)o# mas tam+ém
como um s%m+olo de autoridade e influ$ncia. 6le foi avisado a fazer sacrif%cio com uma &eça de
 &ano vermelho# um galo vermelho# &ano &reto# um &om+o# uma galinha e osun. 6le fez o sacrif%cio
na casa de Du. e&ois disso Du convocou o &a&agaio &ara uma o&eraç)o transformadora.
23P

Du +esuntou o &ano vermelho com osun e envolveu(o ao redor das &enas da cauda do &a&agaio e
 &rendeu(as em seu nus. o final da o&eraç)o# todas as &enas da cauda do cor&o do &a&agaio
ficaram vermelhas. Cuando Du foi 'uestionado so+re o significado da o&eraç)o# res&ondeu
 &roclamando 'ue da% em diante# todas as divindades s/ &oderiam ser ca&azes de ter autoridade e ver
o futuro# &or meio do uso das &enas vermelhas do &a&agaio. 6le os orientou a com&rarem as &enas
vermelhas do &a&agaio &ara se adornarem e enfeitarem. 0 'ue e=&lica &or'ue n)o há divindade 'ue
n)o use as &enas do &a&agaio até ho,e# sendo a luz com 'ue eles v$em no futuro. esde ent)o o
 &a&agaio se tornou um &ássaro no+re +em como alguém afortunado.

ỌRÚNMÌ! CON"ERTE A AUTOR'DADE DE TODAS AS OUTRAS DI"INDADES PARA S'


MESMO

0funme,i tam+ém revela como r!nm"lá foi +em sucedido em coletar e converter &ara seu &r/&rio
uso# todos os instrumentos de autoridade HA6 dado &or eus &ara todas as divindades. 6le fez
assim no seguinte &oema

0[iti [&u[e#
AMo e+a(ono#
Adifafun r!nm"lá#
 ig+atii 0felog+a aZa g+og+o#
6rumole loMo \g!n

\g!n# a divindade do metal e a mais velha de todas as divindades# era o detentor de todo o Ae
Hinstrumentos de autoridade dado a eles &or eus. Isto significava 'ue 'ual'uer um deles 'ue
'uisesse usar seus instrumentos de autoridade teria 'ue ir &or si mesmo a \g!n.

6n'uanto isso r!nm"lá# a sa+edoria divina# inventou uma maneira de tomar todos de \g!n. 6ste é
o motivo &elo 'ual ele foi < divinaç)o &ara 0[eti[&u[e# o adivinho da estrada# 'ue lhe disse 'ue ele
seria +em sucedido se ele fizesse o sacrif%cio com uma ovelha# um &om+o# e 1 ra+o de cavalo. 6le
fez o sacrif%cio de acordo.

A&/s o sacrif%cio ele saiu &ara uma visita na casa de \g!n. Ghegando disse a \g!n 'ue veio &ara
retri+uir uma visita. A&/s a troca costumeira de gentilezas# disse a seu anfitri)o com o seguinte
encantamento 'ue na verdade veio &ara &egar todos os &oderes das divindades 'ue estavam so+ sua
cust/dia

9ma criança &e'uena n)o recusa o leite materno.


A ave n)o recusa o convite &ara o milho.
0 &$nis n)o recusa o convite &ara a vagina.
 inguém &ode ignorar a &icada de uma co+ra.
 inguém resiste < necessidade de tossir.
 inguém ignora a &icada de um escor&i)o.
A terra n)o &ode recusar os raios do sol.
0 &ano n)o &ode recusar o ata'ue violento de uma agulha.
 inguém &ode im&edir o gato de caçar o rato.
 inguém deso+edece o chamado da natureza.
esta forma voc$# \g!n n)o &ode resistir < vis)o de um cachorro.

Assim 'ue ele com&letou a recitaç)o do encantamento# sem nenhuma hesitaç)o 'ue fosse# \g!n foi
a seu recinto secreto e trou=e &ara fora todos os Ae e timidamente entregou(os &ara r!nm"lá.
23Q

Gom os &oderes seguros em suas m)os# r!nm"lá tomou seu caminho. Assim 'ue chegou em casa
ele engoliu todos os Ae. *odo esse tem&o# \g!n agiu como se estivesse em transe. )o ocorreu a
ele &erguntar a r!nm"lá &or'ue ele foi tirar os &oderes dele.

Ginco dias de&ois# \g!n com&reendeu 'ue os &oderes n)o estavam mais em seu &oder. A&/s revirar
sua casa &ara localizar os &oderes# ele relem+rou 'ue a !nica divindade 'ue o tinha visitado nos
!ltimos cinco dias foi r!nm"lá. 6le decidiu visitar r!nm"lá &or'ue ele n)o sa+ia como e=&licar a
 &erda dos &oderes sem 'ue nenhuma das divindades veio &edir &elos seus &r/&rios. Cuando ele
chegou < casa de r!nm"lá# ele 'uestionou o 'ue ele foi fazer em sua casa durante a !ltima visita.
-as enfaticamente \g!n &erguntou a r!nm"lá se foi ele 'ue veio retirar as forças de todas as
divindades dele.

Cuando r!nm"lá com&reendeu 'ue \g!n n)o tinha nenhuma recordaç)o clara do 'ue aconteceu
'uando tomou os &oderes dele# decidiu investir em uma alucinaç)o mental tem&orária de \g!n.

r!nm"lá negou se'uer ter visitado \g!n# 'uanto mais ter &ego algum &oder dele. Wastante
de&rimido \g!n caminhou de volta &ara casa desiludido. Assim foi como \g!n &erdeu todos os
 &oderes das divindades &ara r!nm"lá 'ue a&esar de mais novo ,á havia se tornado mais &oderoso
'ue 'ual'uer um deles. Cuando \g!n dei=ou sua casa# r!nm"lá cantou a seguinte canç)o

:higo shigo agoton#


-u[omi ton [io to shiiZere#
:higo shigo agoton#

Cue é &or'ue# no surgimento desse 0du na divinaç)o o consulente é advertido a fazer sacrif%cio a
fim de evitar o risco de &erder um trunfo muito 'uerido &ara uma trama secreta.

O#UNME*I PARTE PARA A TERRA

 o céu# ele era chamado 0rongun eZine[un. 6le era conhecido &or ser altamente tem&eramental e
r%s&ido 'uando &retendia vir &ara a terra. :eu an,o guardi)o lhe disse 'ue a menos 'ue fizesse
alguma coisa &ara amenizar seu tem&eramento# n)o iria ter um tem&o fácil na terra. 6le ent)o
decidiu ir < divinaç)o e foi a uma divinadora 'ue n)o tinha lá+ios. 6la era chamada 9g+in eenoMo
eenose# 6,o [odu [odu# significando 0 caracol 'ue n)o tem m)os e nem &ernas# 0 caracol 'ue se
move so+ seu a+dJmen.

6la advertiu 0rongun eZine[un a fazer sacrif%cio &ara &ros&erar na terra &or'ue ele estava indo
 &ara ser um homem &rovido de muitas funções desde 'ue fosse ca&az de ter controle de seu
tem&eramento. 6la advertiu(o &ara servir seu Ifá com 1B carac/is# 'ue suavizariam e diminuiriam
sua agressividade. 6le tam+ém foi advertido a servir Du com um +ode. 6le fez os sacrif%cios e
rece+eu as +$nç)os de eus e de seu An,o ]uardi)o antes de &artir &ara a terra.

O NASCIMENTO DE O#UNME*I

6le nasceu como filho de um rei# 'ue o chamou Ada(A+aZe. Ainda 'uando criança# teve uma
mostra de 'ue tudo 'ue ele dizia se tornava verdade. 6le era o !ltimo filho do rei# e tudo o 'ue ele
 &edia lhe era dado. Cuando se tornou um homem# se tornou muito ditador# e n)o estava acostumado
a ouvir nenhum conselho. :eus dese,os eram lei e ele insistiu em fazer < sua maneira a todo tem&o.
24S

A&/s a morte de seu &ai ele se tornou o rei em seu lugar. :eu reinado foi marcado ar+itrariedades
e=tremas e tens)o. :eu &ovo estava so+ severo estresse e agonia mental. Cuando veio a se tornar
muito dif%cil &ara o +em estar# seu &ovo se reuniu e lhe disse desafiante 'ue eles n)o &odiam mais
tolerá(lo como seu rei. Gomo se em&resta manifestaç)o &ara o enredo ser lançado contra ele# ele
tam+ém decidiu a+dicar de seu trono. *odo este tem&o# ele n)o teve es&osa e nem filhos.

O#UNME*I RETORNA PARA O C%U

6le estava t)o desgostoso com o 'ue os ha+itantes fizeram na terra 'ue decidiu retornar &ara o céu
 &ara investigar seus &ro+lemas. urante sua ,ornada de retorno ao céu encontrou a mulher sem
lá+ios# 'ue fez divinaç)o &ara ele antes 'ue atingisse o céu# mas n)o a reconheceu &or'ue tinha
 &erdido toda a mem/ria do 'ue ocorreu anteriormente no céu. o entanto# ele n)o teria ignorado a
advert$ncia dada antes da sua &artida na &rimeira vez. 6le estava sur&reso &or ver a criatura
incomum n)o tendo nem &ernas# nem m)os e correu a&avorado. A mulher chamou(o de volta e ele e
n)o correu se a&ro=imou da mulher relutantemente.

0 as&ecto re&ugnante da mulher era &or'ue estava afligida com le&ra. 6m ver a sua condiç)o ele
e=clamou >ee[&a atJnito. E a e=clamaç)o tradicional até o dia de ho,e assim 'ue 0funme,i surge
na divinaç)o. A mulher# entretanto im&lorou(lhe &ara fazer divinaç)o &ara ela &or'ue# sus&eitava
'ue ele era um sacerdote de Ifá. A mulher disse(lhe 'ue duas coisas ela 'ueria muito em sua vida#
era como curar a sua doença e ter um filho. 6le ent)o retirou seus instrumentos de divinaç)o e
consultou &ara ela.

A&/s a divinaç)o# ele lhe informou 'ue se &udesse fazer os sacrif%cios necessários# ela ficaria +em e
tam+ém teria filhos. ?oi lhe solicitado fazer sacrif%cios com tr$s ca+ras# tr$s galinhas# tr$s &om+os#
tr$s carac/is# tr$s ratos# tr$s &ei=es# tr$s orog+os# tr$s o+i e tr$s medidas de com&rimento H1S#Q14
metros de &ano +ranco.

?oi neste estágio 'ue ela &erguntou a 0funme,i se ele com&reendia 'ue estavam no céu# aonde ela
n)o &odia o+ter estes materiais. 0funme,i convidou(a a retornar com ele &ara a terra afim de 'ue
 &udesse fazer o sacrif%cio &ara ela lá. e&ois disso ele carregou(a em seu retorno.

Xogo em seguida# eles atingiram uma encruzilhada tri&la H0r%tameta. Antes 'ue eles &assassem a
encruzilhada < mulher lhe disse 'ue devido a sua condiç)o ela n)o estava a&enas &roi+ida de viver
na cidade# mas tam+ém via,ar a luz do dia. a'uele &onto eles encontraram um homem 'ue era um
ins&etor da encruzilhada chamado Ashi&a. Gom o au=ilio de Ashi&a# eles cortaram caminho &ela
floresta e constru%ram uma ca+ana lá. A &edido da mulher# a ca+ana n)o tinha &orta e o !nico
caminho conhecido &ara a entrada da ca+ana era o &onto em 'ue a árvore da vida HA[o 0[o em
Uoru+a e I[hinmMin em Wini estava &lantada# +em como o local no 'ual uma folha de &alma
estava amarrada na ca+ana. Antes de dei=á(la &ara a&anhar os instrumentos &ara o sacrif%cio#
0funme,i &erguntou(lhe como ele seria ca&az de v$(la ,á 'ue a ca+ana n)o tinha entrada. 6la
ensinou(o a re&etir o encantamento# de&ois do 'ue ele colocaria suas costas &ara a &arede so+ a
folha de &alma e o &ort)o se a+riria. 6le deveria dizer >0ro 0Zin [iimu eZon# ee[&a  ai[oro lule
aMo. Antes de dei=á(la# 0funme,i desco+riu 'ue ela s/ tinha um seio. A'uela ca+ana era chamada
Ile(0di &o&ularmente conhecida como Ile,i.

Fesumindo sua ,ornada &ara o céu# 0funme,i visitou seu confidente %ntimo chamado A[&ena 'ue
tinha estado &rocurando &or uma es&osa. A&/s contar(lhe a condiç)o da mulher &erguntou se ele
estava &re&arado &ara casar com alguém tendo a'uelas deformidades. :ur&reendentemente# A[&ena
concordou em se encontrar com a mulher. e&ois disso 0funme,i &ediu a A[&ena &ara coletar todos
241

os materiais &ara o sacrif%cio e am+os retornaram &ara a ca+ana. A&/s o sacrif%cio# 0funme,i
a&resentou formalmente A[&ena < mulher.

Antes 'ue a mulher concorda(se em se tornar < es&osa de A[&ena# ela retirou uma misteriosa vara
na 'ual ele foi feito ,urar nunca revelar sua condiç)o. 6la tam+ém disse 'ue se alguém mais viesse
 &ara a ca+ana &ara v$(la &or alguma raz)o# ele deveria ser ofuscado &ara &reveni(lo de ver sua
condiç)o. A !nica e=ceç)o era 0funme,i e todos os outros sacerdotes de Ifá de&ois dele. Antes de
'ual'uer um v$(la# o mesmo ,uramento deveria administrado a ele ou a ela# n)o revelar sua
condiç)o.

O#UNME*I RETORNA PARA O C%U

Assim 'ue o sacrif%cio foi feito# a mulher alei,ada ficou curada de sua le&ra# assim como sua
 ,uventude e +eleza feminina se tornaram notáveis. e&ois do 'ue 0funme,i decidiu a+reviar sua
 ,ornada &ara encontrar a causa de todos os seus misteriosos &ro+lemas. Ghegando ao céu ele
ra&idamente se dirigiu &ara casa da sacerdotisa de Ifá alei,ada 'ue tinha divinado &ara ele
anteriormente. A mulher n)o foi encontrada em lugar algum. :eu an,o guardi)o lhe disse 'ue a
mulher ,á tinha &artido &ara a terra e avisou(o &ara fazer tudo &ara localizá(la# &or'ue era a !nica
'ue &oderia fazer sua &ros&eridade na terra. ?oi ent)o 'ue ele com&reendeu 'ue era a mulher 'ue
ele tinha ,ustamente colocado na ca+ana na terra. 6le ra&idamente retornou ao mundo.

0funme,i foi o &rimeiro dos 0lodu ou a&/stolo de r!nm"lá a ser tornar um rei na terra# &or'ue ele
foi o &rimeiro a vir &ara a terra. 6le caiu em desgraça &or causa de suas tend$ncias ditatoriais.

urante sua segunda vinda &ara a terra ele se tornou o !ltimo dos 1B 0lodus da genealogia de Ifá#
de&ois de 6,iog+e e outros 'ue tenham vindo. A'uilo# entretanto n)o foi até ele resta+elecer contato
com a mulher 'ue &or sua vez fez divinaç)o &ara ele. A&/s a divinaç)o# a mulher avisou &ara fazer
sacrif%cio com dois &om+os# &ano &reto# +engala# inhame &ilado# o+i e +!zios em uma encruzilhada
'ue se tornaria novamente um rei. /s veremos mais tarde como o sacrif%cio +eneficiou 0funme,i.

A OR'(EM DA #RATERNIDADE SECRETA

0 casamento da garota alei,ada com A[&ena &ros&erou imensamente. 6les foram avisados 'ue
deveriam de ter 1B filhos entre eles. ;ouco é conhecido# entretanto dos outros filhos com e=ceç)o
dos dois mais velhos 'ue eram chamados 0g+o a&elidado de UaZa e o &r/=imo chamado de 0ni
a&elidado de UoZo. 6les cresceram como gatos e cachorros sem&re +rigando um com o outro. Gerta
vez resolveram usar de meios dia+/licos &ara destruiç)o m!tua. Cuando seus &ais desco+riram 'ue
estavam correndo o risco de destruir um ao outro# colocaram(os em uma ca+ana 'ue foi
anteriormente ha+itada &or sua m)e e fizeram(nos ,urar so+ o encanto de sua m)e chamada 6dan.

 o ,uramento eles &rometeram nunca cons&irar ou fazer alguma coisa um contra o outro. A'uela foi
< &rimeira cerimJnia de iniciaç)o em uma fraternidade secreta.

0 nome 0g+oni é derivado dos nomes dos dois fundadores 0g+o e 0ni. E considerada a ser a
 &rimeira sociedade secreta na terra de acordo com r!nm"lá.
242

A SE(UNDA "INDA DE O#UNME*I PARA TERRA

Cuando ele chegou ao mundo na segunda vez# começou a &raticar a arte de Ifá# se es&ecializando
em &re&arar encantamentos de +oa sorte &ara os outros.

;or isso# é dito dele# 0fun lofueni 0Mo# 0fun lofueni 0mo# 0fun lo fueni AZa# significando Cue
0funme,i é res&onsável &or &rover assist$ncia ao &ovo dese,oso de ter o +enef%cio do dinheiro#
casamento e nascimento de filhos. 6le era um eficiente +enfeitor nestas 'uestões. o entanto# ele
estava sendo des&rezado e ridicularizado &elo &ovo 'ue o viu 'uando caiu da graça &ara o gramado.

6le# entretanto re&licou &ara estes zom+adores alertando o &ovo &ara n)o atormentá(lo
indevidamente &or'ue ainda tinha meios de esfolar e es&ancar a face do &rovocador.

A des&eito de seu aviso# muitos su,eitos es&ertos continuaram a des&rezá(lo e atormentá(lo. 6le
começou a destruir a'ueles 'ue estavam a+alando(o. Cuando o &ovo começou a sentir a f!ria de sua
reaç)o# começaram a ficar a&avorados. 6n'uanto isso ele decidiu ir a divinaç)o# aonde foi avisado a
desistir de sua &ostura agressiva. 0s AMo 'ue fizeram divinaç)o &ara ele na'uela ocasi)o foram

AfuZe 0mo a,e


6Mon +ale loMo,i
0didere AMo ag+ado
6lomon +iriti
Wa+alaMo 6du.

6les lhe disseram &ara fazer sacrif%cio &or &az# &ros&eridade# ri'ueza# e vida longa.

6les fizeram todos os sacrif%cios &ara ele e ele se tornou t)o rico 'ue terminou sendo o 0rongun de
Illa 0rongun. 6le tam+ém viveu até a idade avançada. Gom tudo é dito# 'ue seu amigo A[&ena 'ue
casou com uma mulher alei,ada se esta+eleceu &or fim em Itag+olu aonde o altar e=iste até ho,e.

A DI"INAÇÃO PARA ORAN(UN E A6>(ÚN

0+o to +o t0r% e[u


6[utele to soro fun toni o,o oro,u
0,ona gooni o,o oro,u
Adifa fun orongun. A+ufun a[\g!n.

0 macaco &reso no telhado#


?ica faminto &or neglig$ncia#

E o nome do AMo 'ue fez divinaç)o &ara 0rongun e A[\g!n 'uando eles estavam dis&utando o
trono de seu falecido &ai.

Cuando eles lutavam a &onto de se destruir um ao outro# os ministros intervieram. 6les decidiram
dar o trono a seu tio. :eu tio n)o durou muito no trono e em seguida < sua morte# os dois irm)os
a,ustaram suas contas amigavelmente. ;or fim os ministros decidiram dar o trono ao mais velho dos
irm)os# 0rongun# en'uanto 'ue o mais novo A[ongun# foi feito &orta voz da cidade# sem este
consentimento nenhuma decis)o de alguma im&ortncia# era dada em alguma ocasi)o. 0rongun teve
um &ac%fico e longo reinado com o su&orte de seu irm)o A[ongun.
243

DI"INAÇÃO PARA A(AN$I; A MU&ER EST%RI DE I#%

0fun tututu +i ele,i


Amu,i [utu Menu#
I+i *itu maa [an,u
0rurun ale Mon maa nissin.
Adifa fun agan+i ile ife ni,o toon fi omi o,u shu+ere omo tuuru tu.

0fun# o +ranco# é t)o frio 'uanto a água da chuva.


We+er água do &ote é mant$(lo lim&o toda manh)#
Antes de ench$(lo novamente.
A som+ra fria n)o &recisa se &reocu&ar 
;or car$ncia de com&anhia#
;or'ue o sol em +reve trará clientes &ara ele.

6stes foram os AMo 'ue fizeram divinaç)o &ara a mulher estéril de Ifé 'uando todos seus
relacionados a+andonaram(na como um caso de má sorte# &or'ue ela n)o tinha filhos. 6la foi
avisada a fazer sacrif%cio com um &ano +ranco# um galo +ranco# uma galinha +ranca# milho# e mel# e
casar com um sacerdote de Ifá. 6la fez o sacrif%cio e &or fim casou com um sacerdote de Ifá.

6la logo ficou grávida e deu a luz a uma criança. 6m sua &r/=ima gravidez deu a luz a um &ar de
g$meos. e&ois disso# todos seus amigos e relacionados# 'ue tinham(na a+andonado# retornaram
 &ara se alegrar com ela. 6la se tornou muito feliz e cantou em louvor aos AMo 'ue fizeram
divinaç)o &ara ela.

Cuando este 0du surge na divinaç)o &ara uma &essoa 'ue está ansiosa &ara ter um filho# ele deverá
ser informado &ara e=ercitar &aci$ncia e fazer sacrif%cio. :e o su,eito é um homem# ele será
informado a &rovidenciar seu &r/&rio Ifá. :e uma mulher# ela será avisada a casar com um sacerdote
de Ifá &raticante a&/s fazer o sacrif%cio.

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