Revista Acácia 13 Edição 34 - Outubro de 2021
Revista Acácia 13 Edição 34 - Outubro de 2021
Revista Acácia 13 Edição 34 - Outubro de 2021
2
3
Ir Sandro Pinheiro
ARLS Flauta Mágica Nº 170
GLMRJ
Or do Rio de Janeiro/RJ
4
espirituais compatíveis com a exigência da Maçonaria Filosófica do Rito Antigo e Primitivo
de Memphis Misraim. O Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim é praticado segundo
a escala de Trinta e Três Graus, tal como foi estabelecido por Jacques-Étienne Marconis,
fundador do Rito de Memphis, presente desde 1862 no Grande Oriente de França. É assim,
que acolhe este Rito Maçónico, muito rico no seu simbolismo, que se interessa pelo
hermetismo, ciência esotérica de Hermes Trismegisto, o Três Vezes Grande. Os Rituais e os
seus trabalhos, continuam na busca verdadeira do Egito Alexandrino, Caldeirão de Culturas,
filosofias e religiões do Antigo Egito, da Grécia Antiga, da Mesopotâmia e da Asia Menor. Os
trabalhos da Academia de Platão ou dos Médicis são igualmente reavivados. Esta busca
conduz muitos membros para a famosa inscrição que ornamenta o Templo de Apolo em
Delphos «Conhece-te a ti próprio e tu conhecerás o universo e os Deuses». Os rituais dos
Altos Graus do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim não possuem nenhuma ligação
com a lenda de Hiram ou com outra conotação Judaico-cristã, porque que são
fundamentalmente pré-cristãos. Em 1999, O Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente
de França, Philippe Guglielmi, decidiu a revelação do Rito Egípcio no seio da sua obediência.
Este trabalho foi realizado com a ajuda do seu Primeiro Grande Mestre Adjunto, Ludovic
Marcos, grande conhecedor das práticas e Fundador da Grande Ordem Egípcia. Oferecer
uma via de pesquisa espiritual, ao nível de abertura dos valores de democracia do Grande
Oriente da França, era o desafio que nos foi lançado, visivelmente alcançado com sucesso em
Portugal. Atualmente, existem já centenas de Colégios a trabalhar no Grande Oriente da
França e nas Obediências Amigas, às quais o Rito foi transmitido, trazendo a Luz aos cinco
continentes, numa relação perfeita com as Jurisdições dos Altos Graus da Franco-Maçonaria
Mundial.
5
Em 1865, na sequência do apelo lançado pelo Marechal
Bernard Pierre Magnan, Grão-Mestre do Grande Oriente de França (GODF), uma parte da
"Potência Suprema" de Misraim, dirigida pelo Irmão Jacques Ragaigne, communard muito
activo, aderiu à rue Cadet, sede do GODF em Paris.
6
Vários Ritos ou Ordens, portanto, existiram no final do
Século XVIII e muito provavelmente seguiram diversas correntes místicas e não maçónicas
muito mais antigas. É o caso, por exemplo, em 1767 dos Arquitetos Africanos, em 1780 do
Rito Primitivo de Filadélfia, em 1785 do Rito dos Perfeitos Iniciados do Egito, em 1801 da
Sagrada Ordem dos Sophisianos e em 1806 dos Amigos do Deserto. Estes Ritos, conhecidos
por alguns, foram inspirados pelo que era conhecido na época como a tradição egípcia, que
era no fundo um conjunto de tradições do Médio Oriente, conforme entendido através dos
textos e estudos então conhecidos. É o caso, por exemplo, do "Séthos" de Pe. Jean Terrasson
(1731), "Oedipus aegyptianicus" de Athanase Kircher (1652) e o "Mundo Primitivo" de Court
de Gébelin (1773).
7
sempre teve uma secção de Memphis e Misraïm sob a guarda de um "Guardião do Rito" 33º.
Em seguida, assumiu a forma de uma Comissão dos Ritos de Memphis e Misraïm eleita entre
os membros do Conselho Supremo, mantendo os direitos do Grande Oriente de França
sobre este legado dos Ritos egípcios.
8
A história que acabámos de descrever mostra o seu interesse,
a sua riqueza iniciática, esotérica, simbólica e filosófica.
FILOSOFIA
9
e os ensinamentos de Platão, Plotino, Plutarco, Jâmblico, Proclus, etc. com os ensinamentos
cabalísticos judaico-cristã. É óbvio que esta tentativa heroica não foi vista com tanta tolerância
pelas autoridades da Igreja, especialmente porque a ênfase era ainda mais forte no plano
filosófico e neoplatônico que cristão. A influência e abordagem ao trabalho de M. Ficina e
muitos outros foram, assim, sentidos em toda a Europa. No entanto, as obras gregas
traduzidas identificavam o Egito como origem mítica e fonte da tradição espiritual. Para os
gregos, o Egito foi o lugar onde todos aqueles que quisessem aprender sobre sua sabedoria
se deveriam tornar filósofos. Sua civilização e a sua religião foram identificadas e reconhecidas
como as mais antigas. Pitágoras, Plutarco, Platão, para citar alguns, renderam-se a estas terras.
Tornou-se então gradualmente claro para a Renascença, que além da Grécia antiga, existia
uma tradição ainda mais antiga para explorar. Vários autores, citados no início do artigo,
lançaram-se nesta pista através de obras significativas. A campanha do Egito de 1798 leva por
sua vez a muitas descobertas, incluindo a dos hieróglifos por Jean-François Champollion em
1822.Já em Inglaterra, Anderson faria referência aos Mistérios antigos, e a franco-maçonaria
passa, aos poucos, a integrar elementos simbólicos, revelando as tradições dos Mistérios. A
decoração do Templo, o desenrolar dos rituais, modifica-se um pouco nos primeiros graus e
adquire, nos Altos Graus, uma fórmula francamente inspirada nos Mistérios antigos.
10
seus ritos. Mais explicitamente, os ritos egípcios tentaram materializar e reviver, nos seus
sistemas de Graus, aquilo que receberam como riqueza das tradições do passado. Mas esta
esperança, este ideal, não teve muita expressão, porque opunha dois sistemas de pensamento,
duas formas de ver o Mundo, uma democrática e exotérica, face a uma aristocrática e
esotérica.
11
Ir Pedro Jorge de Alcantara Albani
Membro da Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora e Região
ARLS Montanheses Livres – GOMG
Or de Juiz de Fora/MG
12
Cada cargo tem sua importância, mas alguns pela característica
devem sempre receber um olhar mais criterioso, um deles é sem sombra de dúvida a do
Hospitaleiro. O Irmão escolhido deve ter um coração transbordando fraternidade, pois é
aquele que na maioria das vezes é o primeiro a entrar em contato com os Irmãos e seus
familiares, quando estes estão passando por alguma dificuldade.
13
de viver ao Irmão. Até que teve a ideia, jogar xadrez. Como nunca havia jogado recorreu ao
computador, para assim aprender.
14
Ir Newton Agrella
ARLS Estrela do Brasil nº 3214
ARLS XV de Setembro Paulistana nº 7012
(Rito de York Americano)
Grande Oriente de São Paulo – GOSP
Or de São Paulo/SP
15
Exemplo interessante disso é o termo "gratidão", belíssima palavra
da nossa língua portuguesa, que expressa uma emoção de reconhecimento a algo de bom que
tenha ocorrido conosco.
16
De qualquer forma, é vida que segue, e fica aqui um sentimento de
"gratidão", por podermos compartilhar experiências e um "obrigado" para quem teve a
paciência de ler...
17
Ir Dermivaldo Collinett
ARLS Rui Barbosa nº 46
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais – GLMMG
Or de São Lourenço/MG
18
Entre os vários símbolos de nossa Ordem, temos a Abóboda
Celeste, que decora o teto de nossa Loja, na cor azul com nuvens brancos e diversos astros,
entre os quais os Planetas, cada um representando um cargo em Loja: É a representação do
firmamento celeste, ou seja, do Grande Arquiteto do Universo. Tem também como função
mística a produzir energia e contemplação e meditação.
19
JÚPITER: O deus Zeus dos gregos é o maior dos planetas do
sistema solar, posicionado no Oriente. Ele é o guardião da estabilidade que se deve ter em
Loja. Representa o Ex-Venerável.
20
PLÊIADES: Na mitologia grega as Plêiades eram as sete filhas de
Atlas e Peione (Electra, Maia, Taigete, Alcione, Celeno, Asterope e Mérope). Peione,
quando atravessava a Beócia com suas sete filhas, foi perseguida pelo caçador Órions por
sete anos e Júpiter, com pena delas, apontou um caminho até as estrelas e elas formaram a
cauda da constelação de Touro. Tal como as Híadas, é um aglomerado estelar da
constelação de Touro, um grupo de estrelas visível nos dois hemisférios, também conhecidas
como Sete Irmãs ou Sete Cabrinhas. Pela numerologia do número sete, encontrada inclusive
na mitologia grega, representam os Mestres;
21
FORMALHAUT: Palavra de origem árabe que significa “boca do
peixe”. É conhecida também como Alpha Piscius Austrinis, a estrela mais brilhante da
constelação de Peixes. Corresponde ao cargo de Chanceler;
22
ARCTURUS: Na mitologia grega, Arcturus é o ateniense Icário,
que recebeu o segredo da elaboração do vinho e ofereceu a pastores que, acreditando terem
sido envenenados, mataram Icário. Seu cão Maera ficou latindo sobre o corpo morto de seu
dono, chamando a atenção de sua filha virgem Erigone, que se enforcou. Houve então uma
praga que afligiu as mulheres atenienses que só foi aplacada quando os assassinos foram
punidos e se instituiu um festival em homenagem a Icário e Erigone. Os deuses então
transformaram ambos em estrelas: Erigone virou a constelação de Virgem e Icário a estrela
Arcturus, a mais brilhante da constelação do Boiero e a quarta estrela mais brilhante do céu
noturno. Corresponde ao cargo do Orador.
23
ANTARES: Nome proveniente de Anti-Ares (Anti-Marte) por se
assemelhar, rivalizando com seu tamanho, cor avermelhada e brilho, ao planeta Marte. Para
os antigos persas (3000 a.C.) era uma das estrelas guardiãs do céu. Corresponde ao Cobridor
Interno.
24
Podemos notar, que falta em nosso céu, além de Urano (Céu),
Netuno (Poseidon) e Plutão (Hades), já que estes planetas, não são vistos a olho nu, a Terra
(o próprio Templo) e Marte. Os três primeiros por não serem vistos a olho nu, portanto,
fora da simbologia de nossa Ordem. A Terra por representar o nosso Templo. Mas e Marte,
que está tão próximo da Terra, não está representado em nosso Templo? É que na mitologia
grega, Marte ou Ares é o deus da guerra e evidentemente não poderia estar na Abóboda
Celeste Maçônica, visto que, visamos a paz, a harmonia e a concórdia universal, portanto,
ele não pode ser representado. Então, pode-se dizer que, simbolicamente, Marte está do
lado de fora do Templo, ambiente profano de incompreensões, lutas e tumultos, sendo que
ele representa o Cobridor Externo.
BIBLIOGRAFIA
25
Ir Adriano Viégas Medeiros
ARLS Labor e Concórdia, nº 146
Grande Oriente de Santa Catarina - GOSC
Or de Lajes/SC
1. INTRODUÇÃO
26
Esta simbologia, por vezes, não é notada, mas em loja devemos
entender que ela é representada pela força e pela graça das colunas que estão ali em forma
de cargos, nos dão ensinamentos, nos mostram valores, nos indicam rumos e quando passam
instruções, tais ornamentos são referência de como devemos agir dentro da sublime ordem.
27
2. O PODER DAS COLUNAS.
28
É fato que os cargos ou funções são exercidos por homens, falhos
por natureza, mas entendendo tal alegoria ou simbologia devem buscar lapidar suas ações e
executar suas tarefas com esmero, o apuro e a perfeição desde o uso da palavra e também do
emprego da simbologia com as ferramentas nas instruções cabe aos cargos representados por
colunas, atribuindo assim aos outros irmãos novos conhecimentos.
2.1. A mitologia.
29
A segunda coluna de ordem Dórica representa o 1º
Vig, indica Força e está disposta diretamente ao solo, não apresenta grandes
ornamentos, mas emprega robusto trabalho de sustentação, sendo diretamente
ligada ao semideus Hércules, este fez todos os trabalhos indicados pelos deuses,
cumprindo assim com suas obrigações e mostrando que era digno de honra e
respeito por parte do panteão.
30
construção reflete os ideais de trabalho, força e objetividade nas ações, eles respeitavam os
deuses, mas também mantinha uma ação fidedigna com a perseverança, tendo como meta
vencer, a obstinação de construir e criar com coragem suas atividades se refletia em tal forma
de construção nos templos.
3. CONCLUSÃO
31
A Força deve ser mesclada com a esperança de conseguir aplicar
aquilo que é importante, fazer uma atividade depende não só de um cargo, mas da forma
como ele pode levar todos ao processo de trabalho, tendo esperança pode manter a chama
da vontade nos irmãos e seguir com destreza encaminhando todos nesta jornada de evolução.
Já a Beleza deve ser unida com a caridade, ser dedicado aos irmãos,
a beleza de ter harmonia, a caridade de se ofertar em singelo aspecto de contribuição,
mantendo a ordem e ofertando parcimônia em suas ações, demonstrando que todos devemos
nos recriar, devemos desbastar nossa pedra bruta e na nossa beleza interior observar que com
caridade de boas ações podemos contribuir pelo bem do coletivo.
32
4. BIBLIOGRAFIA:
2. CASTRO. Boanerges Barbosa de, O Templo Maçônico e seu Simbolismo. Rio de Janeiro:
Ed. Aurora, 1980.
5. Loja Frank Marshall nº 170. Rito de York: o rito americano das blues Lodjes – volume 1:
grau de aprendiz admitido. / Loja Frank Marshall nº 170. – Londrina: Ed. Maçônica “A
TROLHA”, 2016.
6. LOMAS. Robert, O poder secreto dos símbolos maçônicos. São Paulo. Madras, 2018.
33
Ir Osvaldo Novaes
ARLS Fraternidade Sergipense n° 11 - GLMESE - Or do Aracaju/SE
ARLS Aquibadan nº 52 – GLEB - Or de Salvador/BA
Membro Correspondente da
Academia Maçônica Sergipana de Artes, Ciências e Letras
34
1 – Sendo os homens (incluindo, claro, os Maçons) mortais e
sujeitos ao perecimento físico, um dia morrerão;
Além do seu aspecto temido por muitos Maçons, o que se fala sobre
a morte?
35
Sócrates: “Os verdadeiros filósofos preparam-se
para morrer, e a morte não lhes parece tenebrosa.”
36
A Maçonaria registra o ensinamento de que é necessário morrer
para novo renascimento, nova criatura, nova trajetória de vida em busca do aperfeiçoamento,
tal como também ensina a Doutrina Espírita.
37
ONDE SE ENQUADRAM OS MAÇONS?
38
se o Grande Arquiteto do Universo, o Grande Geômetra, fosse analfabeto, não soubesse
ler/escrever. Nós, ignorantes, não sabemos ler/interpretar a escrita do Senhor dos Mundos,
mas nos mantemos indiferentes ou ignorantes do que resulta pagamento oneroso em nossa
trajetória de homem/Espírito.
39
de que ela não é tragédia e sim meio de passagem para outra etapa da vida, preparando-se
para retornar, viver, servir, ajudar, aperfeiçoar-se, ser feliz.
40
41
CRÊ EM TUA EXISTÊNCIA
Ir Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
42
QUEM VEM LÁ?
Ir Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
A fraternidade augura
Por “nova planta” , pujante
Segura... à semeadura
43
44
45
46
47
48
49
50
51