Resumo
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Resumo
O presente trabalho tem como objectivo analisar sobre as Precauções Baseadas em transmissão,
Medidas de PCI Hospitalares, Vigilância epidemiológica de PCI e Programas de PCI
Hospitalares Pela sua flexibilidade, optou-se por uma estratégia de investigação utilizando como
métodos e técnicas quantitativo, qualitativo, pesquisa bibliográfica e documental.
Palavras-Chave
1.1. Objectivos.........................................................................................................................1
1.2. Metodologia......................................................................................................................1
4.2. Esterilização......................................................................................................................6
4.3. Estufa................................................................................................................................7
7. Conclusão...............................................................................................................................12
8. Referencias Biobibliográficas................................................................................................13
1. Introdução
Foi em meados do século XIX que o médico obstetra Ignaz Semmelweis, considerado um dos
precursores nos esforços de controlo de á IH, comprovou a hipótese de que danos graves eram
decorrentes de procedimentos terapêuticos.
Através dele que, sabão, escovas e ácido clórico tiveram entrada na prática hospitalar. Bem
como, medidas básicas de controlo em sua unidade, sendo estas: isolamento de casos, lavagem
das mãos e fervura de instrumental.
A PCI tem como conceito, a prevenção e controlo de infecções, com o propósito de prevenir
infecções em dupla função. A prevenção e controlo de infecção é o escopo multidisciplinar da
área da saúde que está intimamente relacionada com a microbiologia. Com a descoberta do
microscópio lançaram-se as primeiras bases da bacteriologia, o que permitiu à comunidade
científica esclarecer as vias de transmissão de microrganismos e traçar o seu perfil
epidemiológico.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
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Capitulo I: Precauções baseadas em transmissão
2. Precauções baseadas em transmissão (PCI)
São directrizes Utilizadas quando a via de transmissão não é interrompida completamente pelo
uso de precaução padrão
1. Precaução de contacto
2. Precaução para gotículas
3. Precaução respiratórias
2.1. Precaução de contato
Tem como objectivo prevenir a transmissão de agentes infecciosos que são disseminados pelo
contato directo ou indirecto com o paciente ou seu ambiente.
2.2.1. Indicações
Meningite;
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Caxumba;
Coqueluche;
Difteria;
Rubéola;
Vírus da Influenza.
2.2.2. Prevenção
Se o quarto é privativo
No transporte o EPI do profissional deve usar mascara individual. (mascara comum
entre ambos)
2.3. Precauções Respiratórias
Aplicável ao paciente que o patógeno é transmitido pelas secreções de vias aéreas em grandes
distâncias.
2.3.1. Indicações.
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Casos suspeitos de influenza A H1N1: 7 dias após início dos sintomas ou até a resolução
da febre, o que ocorrer por último.
3.2.1. Precauções para Tuberculose.
Indicações de isolamento: pacientes com tuberculose pulmonar ou laríngea, suspeita ou
confirmada.
3.2.2. Critérios para suspender o Isolamento.
Pacientes com suspeita de tuberculose bacilífera só deverão se liberado do isolamento se
a doença for considerada improvável e apos 2 baciloscopias negativas.
Paciente bacilíferos: após 2 baciloscopias consecutivas negativas, com 24 horas de
intervalo e realizadas após semanas de tratamento.
3.2.3. Precauções para Influenza A H1N1
3.2.3.1. Precauções para transmissão por gotículas.
Mascara cirúrgica;
Luvas para contacto com secreções;
Capote, gorro e óculos: se risco de respingo.
3.2.4. Precauções durante procedimentos com produção de aerossol (intubação,
fisioterapia respiratória, micronebulização, fibrobroncoscopia, aspiração vias
aéreas).
Mascara N95, óculos, luva, capote e gorro.
3.2.4.1. Pacientes em ventilação mecânica.
Uso de mascara N95 ao entra no isolamento pelo risco do circuito se desconectar e haver
aerolização no local.
Se um doente é suspeito de ter uma infecção ainda desconhecida, as precauções baseadas nas
vias de transmissão devem ser implementadas baseadas nos sinais clínicos e sintomas até que o
diagnóstico seja confirmado.
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Mais do que uma categoria das precauções baseadas nas vias de transmissão podem ser
requeridas para um mesmo doente. Estas devem ser sempre usadas em conjunto com as
precauções básicas.
Infecção hospitalar é definida como toda infecção adquirida durante a internação hospitalar,
desde que sem indícios de estar presente no momento da admissão no hospital ou também
relacionada a algum procedimento hospitalar como cirurgias.
São essas medidas que tornam possível a diminuição da propagação de patógenos, bem como a
extinção das infecções hospitalares. Muitas delas são simples, como a lavagem das mãos, as
quais virão a seguir, outras, como a desinfecção, esterilização, prevenção de Infecções do Trato
Urinário (ITU) e Infecções do sítio cirúrgico (ISU) são mais complexas, porém não impossíveis.
Estas dependem apenas do bom senso do profissional de saúde, como também do conhecimento
que ele possui acerca deste assunto.
Cerca de 30% dos casos de infecções relacionadas à assistência à saúde são considerados
preveníveis por meio de medidas simples, sendo a mais efectiva a lavagem correcta das mãos
pelos profissionais de saúde.
É importante saber que a lavagem das mãos é uma técnica simples, porém que deve ser realizada
da maneira correcta a fim de se obter o resultado desejado.
Ela deve ser realizada antes do contato ou procedimento a ser realizado, após o contato com o
paciente ou após o um procedimento, após a exposição ou contato com fluidos corporais e após
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contato com áreas próximas ao paciente, como por exemplo, o leito, grades da cama, lençóis,
dentre outros.
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Evitar ferir as mãos ou retirar cutículas;
O descarte do papel toalha utilizado deve ser realizado em lixo apropriado com pedal;
Não descartar secreções na pia utilizada para lavagem das mãos.
4.2. Esterilização
Materiais sensíveis ao calor devem ser esterilizados por meio dos processos físicos e químicos.
Primeiramente os materiais devem ser lavados com água, sabão, escova, esponja podendo ser
utilizados detergentes desincrustastes tanto para fricção como para imersão. Após, os materiais
deverão ser lavados em água corrente e secos e encaminhados para esterilização.
4.2.1. Autoclave
É o método em que se utiliza calor húmido e pressão. Nesse método ocorre a desorganização
celular dos microorganismos que acabam por serem destruídos. Para garantir que o processo seja
efectivo os materiais deverão ficar em exposição por 15 (quinze) minutos a uma temperatura de
132ºC em autoclaves convencionais (uma atmosfera de pressão) e exposição por 04 (quatro)
minutos a uma temperatura de 132ºC em autoclave de alto vácuo.
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4.3. Estufa
O uso do calor seco não tão rápido quanto o uso do calor húmido, logo requer maior tempo de
exposição o uso de temperaturas elevadas.
Devemos tomar cuidado em relação ao tipo de materiais a serem esterilizados, pois as altas
temperaturas podem danificá-los.
A vigilância - consiste na recolha e análise sistemática de dados acerca dos cuidados aos doentes,
com rápida elaboração de relatórios para tomada de decisão.
Vigilância Activa: recolha de dados directamente dos doentes ou dos trabalhadores de saúde;
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Vigilância Passiva: inclui o exame de relatórios, informações de laboratórios e dados de fontes
secundárias.
As Actividades de vigilância se forem mal concebidas podem desperdiçar recursos pela recolha
de dados que nunca serão utilizados ou que não fornecerão um panorama adequado daquilo que
está a acontecer; Embora todas as unidades sanitárias sejam obrigadas a realizar acções de
vigilância para PI e minimizar surtos, deve-se salientar que a vigilância exige muitos recursos.
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Quando a detecção de casos é lenta, não recomendada onde os recursos são limitados,
mas indicada para investigar surto suspeito (por exemplo, maior número de recém-
nascidos com diarreia infecciosa e septicemia em curto período de tempo).
Quando o tempo e os recursos são limitados, a utilização de rotina da detecção de casos
deve centrar-se nas áreas de alto risco (UCI, unidades de pós-operatório).
Em que um estudo abrangente, mais de 70% de todas as infecções adquiridas em
unidades sanitárias ocorreram em doentes que tinham sido submetidos a cirurgias.
As infecções nestas unidades tendem a ser mais graves do que noutras áreas onde as
infecções ocorrem com menos frequência.
A prevenção e controlo das infecções, foi evoluindo ao longo dos anos, evidenciando-se como
um fenómeno que não se restringe apenas ao meio hospitalar, mas também a todas as unidades
de saúde de cuidados continuados, cuidados de saúde primários e instituições privadas.
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Elabora normas de padronização e capacita colaboradores das instituições para
prevenção;
Monitora o uso de antimicrobianos, germicidas e matérias medico-hospitalares;
Desenvolve indicadores, notificação de suspeita e agravos de doenças e contribui com
medidas para que não ocorra disseminação de microorganismo no ambiente hospitalar.
6.2. Normas do PCI
São um conjunto de medidas ou barreiras protectoras aplicadas pelo pessoal de saúde com vista a
limitar a transmissão de microorganismo em Trabalhadores de Saúde e doentes e vice-versa,
doente-doente-familiares.
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pensar, perceber e actuar que servem de suporte aos processos de trabalho, de interacção e
comunicação.
É uma missão nobre que exige muito conhecimento, definição e, principalmente, apropriação da
difícil e ao mesmo tempo encantadora arte da comunicação.
7. Conclusão
Pude concluir que as precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e controle de
infecções (PCI) São directrizes que foram criadas com o intuito de reduzir o risco de transmissão
de infecções que são transmitidas através do ar, de gotículas ou contacto entre doentes
hospitalizados e os trabalhadores de saúde. O papel da enfermeira no controle de infecção está
relacionado, basicamente, com os princípios de vigilância epidemiológica. Também pude
verificar que “vigilância epidemiológica de infecção hospitalar é a observação sistemática,
através de um sistema de informação adequado e da análise rotineira, da ocorrência e da
distribuição destas infecções e dos factores pertinentes ao seu controle, com vistas à execução
oportuna de acções de controlo A enfermeira de controlo de infecção coordena e assume a
responsabilidade directa de vigilância epidemiológica, através da investigação dos casos
comprovados ou suspeitos de infecção hospitalar e das situações humanas, ambientais e técnicas
que favorecem o surgimento de infecções hospitalares. E quanto as normas de PCI, e elas são um
conjunto de medidas ou barreiras protectoras aplicadas pelo pessoal de saúde com vista a limitar
a transmissão de microorganismo em Trabalhadores de Saúde e doentes e vice-versa, doente-
doente-familiares
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8. Referencias Biobibliográficas
Manual. Conceito e importância das Precauções Básicas e Precauções baseadas nas vias
de transmissão. Modulo: Bases Cientificas para prática de enfermagem I-Prevenção e
controlo de infecções (PCI). PDF
https://www.passeidireto.com/arquivo/91089060/prevencao-e-controlo-de-infeccoes-
pci/8.
https://www.misau.gov.mz/index.php/planos-estrategicos?download=132:plano-
estrategico-do-sector-da-sade-2014-2019
https://hesperian.org/wp-content/uploads/pdf/pt_wtnd_2009/pt_wtnd_2009_09.pdf
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/19423/2/Juliana%20Vaz.pdf
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