Aula 9 - 10 TMG 6

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Tema:

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Evolucao Historica da Etica na Medicina .

Disciplina: Deontologia e Ética Profissional I

Licão número: 9 - 10

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Data: 24 de Março de 2022


EvoluÇÃo HistÓrica dos CÓdicos Deontologicos Que rEgem a Ètica
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Não há história de outra corporação ou classe profissional que se tenha
antecipado aos médicos no reconhecimento das suas responsabilidades
e da necessidade de instaurar um código regulador da sua atividade.

No século IV a. C. Hipócrates de Cós e os seus seguidores legaram-nos


o seu juramento que os latinos designaram Jus Jurandum. A par das
bases científicas do seu naturalismo filosófico emana o respeito pelo
doente e o repúdio pela ofensa da pessoa humana. No seio da Medicina
Hipocrática nasceu a ética profissional. Através dos séculos a obra
hipocrática captou a atenção dos estudiosos.
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O seu código de conduta é a fonte que nutriu as sucessivas
gerações sensíveis aos exemplos de abnegação, bondade e
confiança patentes na relação médico-doente. Muitos dos grandes
médicos da história foram objeto de poderosas críticas. Hipócrates e
os seus seguidores foram respeitados ao longo do tempo porque a
par do valor científico e técnico da sua obra emana a espiritualidade
de um grande carácter, a dignidade moral do seu ser.

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Outros juramentos médicos lhe sucederam. Alguns chegaram aos


nossos dias e constituem testemunhos que ainda hoje nos inspiram
tais como o juramento da Escola de Salerno, a oração de Moisés
Maimonide, os juramentos de Assafe, Amato Lusitano, Zacuto
Lusitano, e de diferentes universidades europeias.

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Estas orações e os juramentos médicos definiam a natureza
da relação interpessoal estabelecida entre o médico e o
doente, um pacto de cuidados baseado na confiança e na
confidencialidade. O acordo possuía um caracter moral pela
promessa tácita das duas pessoas envolvidas cumprirem os
compromissos assumidos.

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A consideração sobre a ética é importante na prática médica
e pesa nas decisões clínicas.
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É conveniente esclarecer que a ética e o Direito têm seus próprios


rumos, sem que um dependa do outro. Correm paralelos e podem se
interinfluenciar por provir da mesma fonte – a moral. A ética é,
necessariamente, individual; o Direito, individual ou coletivo. A ética
baseia-se em valores predominantemente culturais; o Direito, para
manter a ordem social, traz a predominância dos valores
consensuais e coletivos.

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à ética médica e a sua evolução histórica.
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1. A evolução da ética médica no Ocidente

Historicamente a ética tem sido muito influenciada pelo pensamento


religioso. Durante séculos, a visão religiosa predominou, sobretudo
nas sociedades rurais. Na Europa, quando as cidades entraram em
decadência no fim da Antiguidade e início da Idade Média, a
perspectiva religiosa oriunda do cristianismo se tornou hegemônica,
permeando a sociedade então dispersa e ruralizada pelo feudalismo.

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O período de religiosidade
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Nos povos pré-históricos e entre aqueles que viveram nos

primeiros séculos da Antiguidade a prática da medicina e a

religião estavam tão entrelaçadas que os valores religiosos

tinham predominância sobre os valores morais

propriamente médicos.
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O primeiro passo para a laicização da ética médica ocorreu
na Mesopotâmia, na área legal, com o Código de Hamurabi,
do século XV a.C. Este código é a mais antiga legislação
conhecida e punia o que posteriormente veio a ser
denominada má prática médica, tomando como critério a
reciprocidade, expressa na fórmula: olho por olho e dente
por dente.
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O tempo dos filósofos
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Os gregos parecem ter sido o primeiro povo a tratar as questões

éticas de forma distanciada do ponto de vista religioso,

considerando-as tema filosófico. No período pré-socrático ou pré-

hipocrático, os filósofos pitagóricos escreveram textos em que

incluíam as ideias morais de justiça, abstinência, pureza e santidade.

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A era monástica
11 V, na Espanha ocupada pelos visigodos, obedecia-se às leis dos
No século
germanos e seus costumes, inclusive as que regulavam o comportamento dos
médicos com os pacientes sob o aspecto do sexo.

Sob a forte influência do pensamento religioso, quer cristão, islâmico ou


hebraico, na era monástica a medicina era exercida em locais dirigidos por
religiosos e tomava a doença como um castigo, voltando-se, portanto, à
reparação dos pecados.

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O predomínio laico
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O primeiro sinal de ruptura entre a teologia e a ética pode
ter sido dado na Utopia, de Thomas Morus (1478-1535), um
dos marcos culturais do fim do período medieval e do
humanismo renascentista. A Utopia é uma parábola
destinada a mostrar que o conhecimento e a prática da
moralidade podem ser possíveis sem a revelação cristã.

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A ética contemporânea e os
códigos de conduta profissional
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Para Kierkegaard (1813-1855), o homem concreto é tomado pela


subjetividade, o que faz com que sustente o irracionalismo do
comportamento humano.
A teoria psicanalítica de Freud (1856-1939), por sua vez, enriqueceu
a noção de ética introduzindo a ideia de motivação, concebida a
partir da associação com a emoção. Ao introduzir a ideia de
inconsciente e excluir os comportamentos inconscientes do campo
moral, este autor evidencia que a motivação para a ação nem
sempre decorre de um processo puramente racional, como
apontavam todas as perspectivas discursivas sobre a ética que o
antecederam.
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Marx (1818-1883) tem o homem real como unidade indissolúvel, um
ser espiritual e sensível, natural e cultural, teórico e prático, objetivo
e subjetivo. A ação humana é, antes de tudo, práxis, algo que
simultaneamente produz, transforma e cria. O homem é um ser
social e também histórico. Uma mudança na base econômica ou
infraestrutura social muda a superestrutura ideológica e daí provém
sua noção de moral.

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leis, juramentos e códigos
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O comportamento ético do médico está estabelecido, normatizado,
fiscalizado e limitado por leis, juramentos e códigos de conduta
profissional. Sob este aspecto, o relacionamento médico-paciente
não se esgota em si mesmo, transcendendo para a dimensão social.

As leis determinam os limites do profissional como cidadão, as


formas de aplicação dos prcedimentos médicos, o exercício legal da
profissão e o relacionamento com os colegas. As normas técnicas
determinam os objetivos, as indicações, os limites e o como fazer do
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procedimento profissional como recurso técnico científico.


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A intervenção legal apareceu com o intuito direto de disciplinar a
prática social e punir principalmente a imprudência, a imperícia e a
negligência do exercício social como compromisso com a
coletividade na qual é exercida.
Com o desenvolvimento científico foi se tornando cada vez mais
específico o caráter punitivo das legislações e mais fidedignos os
procedimentos avaliadores.
Os juramentos são programas gerais de comportamento na atividade
que o profissional se propõe publicamente a seguir.

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Avaliando o juramento hipocrático encontram se como propósitos
basilares a serem encampados pelos que o juram seguir: o respeito
aos mestres, a defesa dos interesses do paciente, a defesa da vida,
o comportamento puro, o cultivo da prudência, do relacionamento
amigável com os pacientes e a manutenção dos segredos
profissionais.

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etiqueta, ética e Direito Médico Os limites da atuação profissional
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Os limites da atuação profissional estão dados mais ou menos


estaticamente pelos compromissos assumidos, programas a serem
seguidos (juramentos) e permissões e restrições oferecidas pelos
estatutos sociais (leis e outras normas jurídicas).
A etiqueta é composta por uma série de regras de conduta de
relação, quase sempre não escritas, pelas quais se orientam os
médicos para imitar o comportamento formal das classes
dominantes. A etiqueta é mais rigidamente cumprida pelos que
conseguem obter maior notoriedade profissional ou pelos que
aspiram ter sucesso na profissão.
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Direitos pessoais ou individual
Liberdade, igualidade e fraternidade;
Rejeição da discriminação;
Defesa da vida, liberdade e segurança;
Rejeição da escravidão;
Rejeição da tortura.

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Direitos coletivo-judiciarios

Reconhecimento e defesa da pessoa na lei;

A lei é igual para todos;

A defesa nos tribunais;

Rejeição do castigo arbitrário;

Direito a julgamento justo no tribunal;
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Respeito pelo acusado.
20 Referências Bibliográficas

Ferraz, A. (S/A). Códigos Deontológicos - Evolução Temática. Brasil: S.E.

Monte, F. (2009). Ética médica: evolução histórica e conceitos. Brasil: Ceará (CRM/CE), Fortaleza.

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