Livro NUTRICAO - ESPORTIVA - E - SAUDE
Livro NUTRICAO - ESPORTIVA - E - SAUDE
Livro NUTRICAO - ESPORTIVA - E - SAUDE
E SAÚDE
1ª Edição
Indaial - 2021
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
P654n
ISBN 978-65-5646-177-9
ISBN Digital 978-65-5646-178-6
1. Nutrição no esporte. – Brasil. Centro Universitário Leonardo Da
Vinci.
CDD 613.2
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE............................................7
CAPÍTULO 2
ASPECTOS NUTRICIONAIS..........................................................49
CAPÍTULO 3
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE............................87
APRESENTAÇÃO
Caro aluno, este material de estudo objetiva orientar a respeito dos assuntos
necessários para uma base de conhecimento da nutrição esportiva, mas antes de
você conhecer que surpresas te aguardam neste livro, é interessante conhecer
um pouco da importância da nutrição esportiva.
Bons estudos!
C APÍTULO 1
BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Você sabia que não tem como o nutricionista abordar uma dieta segura, caso
desconsidere a importância de ter uma boa base de conhecimento a respeito da
importância da nutrição no esporte, ou como funciona o metabolismo durante o
exercício físico? Essas são questões que todo profissional interessado em se
especializar em nutrição esportiva deve buscar, de forma bem esclarecida.
2 BASES DA NUTRIÇÃO NO
ESPORTE
Este capítulo foi estabelecido como bases da nutrição no esporte, por conter
elementos básicos da nutrição e do esporte que servirão de subsídio para um
conhecimento mais aprofundado da nutrição esportiva, a saber, os Capítulos 2 e
3 deste livro.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
Você, que é da área de saúde, já deve ter conhecimento de que toda doença
tem, ao menos, um fator de risco determinante para o desenvolvimento. O ramo
da epidemiologia sempre acreditou e confirmou essa questão (WILLIAMS, 2002).
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FONTE: A autora
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
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FONTE: O autor
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
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De acordo com Freire et al. (2014), a atividade física é definida como qualquer
movimento corporal produzido pela musculatura esquelética que requer gasto de
energia acima dos níveis de repouso.
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
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FONTE: A autora
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
ANABOLISMO CATABOLISMO
Imagine um indivíduo ativo. Agora, imagine um Decomposição do glicogênio muscular em glico-
indivíduo ativo com o objetivo de ganhar massa se e em gás carbônico (CO2) e água (H2O).
muscular. Para essa síntese, ele deverá ter
energia ou aumento das enzimas celulares para
um bom desempenho durante o exercício.
Você sabia que gastamos energia até para funções involuntárias fundamentais
para a nossa sobrevivência, como contração do coração, respiração, secreção
de hormônios? Nosso sistema nervoso, a todo o momento, também precisa de
energia (WILLIAMS, 2002).
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
Imagine que você iniciou a atividade ou o exercício físico, qual seria o primeiro
sistema a ser requerido? O sistema ATP-CP, que começa a ser responsável por
100% da produção de energia imediata, sendo que, depois, essa energia vai
caindo com o decorrer do tempo, para, aproximadamente, 30 segundos. Com
isso, o sistema anaeróbio será requerido de maneira predominante, a partir
dos 30 segundos, no entanto, em cerca de dois minutos, começará a declinar,
dando margem para o sistema aeróbio ter predomínio de utilização. No entanto,
é importante entender que são estimulados os três sistemas ao mesmo tempo, o
que diferencia é a predominância de cada um, a partir das demandas, como foi
exemplificado (CAPUTO, 2009).
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
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FONTE: O autor
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
FONTE: O autor
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
De acordo com a autora, ela sustenta essa justificativa porque considera que
pode ocorrer subestimação de ganho ou perda de massa muscular, levando em
consideração, unicamente, a avaliação do peso ideal (VALÉRIA, 2014).
ο Futebol americano.
ο Hóquei no gelo.
ο Sumô.
ο Outros esportes que exigem contato corporal ou que dependem da
estabilidade do corpo.
ο Nesses casos, o excesso de peso deve objetivar melhorar a
massa muscular e diminuir, o máximo possível, o aumento de peso
direcionado ao aumento de gordura.
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
o Salto em altura.
o Salto em distância.
o Balé.
o Ginástica.
o Nesses casos, geralmente, há variação de músculo, mas com
porcentagem de gordura extremamente baixa.
Existe outro lado da moeda com grande discussão para ser destacada, isto
é, a questão da perda excessiva de peso, prejudica ou não o desempenho físico?
Em lutadores, por exemplo, a perda de peso rápida, associada à perda de massa
magra, prejudica o desempenho, enfraquecendo-os para competição, por reduzir
a força muscular (NASCIMENTO et al., 2017). Para lutadores, o planejamento
nutricional deve acontecer, prevendo uma redução gradual de perda de massa
corporal, para preservar a massa magra (FABRINI et al., 2010).
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
Dentre tais técnicas, a absormetria é muito destacada nos dias de hoje. Veja
as informações a seguir:
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
Agora veja como deve ser realizado a antropometria nas principais dobras do
nosso corpo, mas antes visualize os pontos anatômicos em geral:
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
S= estatura em cm
Z= impedância
MCT= massa corporal do indivíduo em quilos
• Circunferências:
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
Foi reservada, para você, a indicação para uma análise de alguns estudos
da composição corporal de atletas. Observe o objetivo de cada estudo, os
instrumentos ou métodos ou técnica de avaliação antropométrica e os resultados
encontrados.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
Analisar a relação entre o - Massa corporal. Diferença na massa cor- (RÊGO et al.,
perfil antropométrico e o - Estatura e dobras poral, estatura e massa 2015)
conhecimento nutricional cutâneas (tricipital, livre de gordura (MLG)
de atletas universitários subescapular, suprailí- entre os atletas.
de futebol (37), jogadores aca, abdominal e coxa
do sexo masculino, entre medial).
18 e 28 anos.
Identificar o perfil dos - Medidas de distribuição - Percentual de gordura (SANTOS et
diferentes grupos de da gordura corporal. na parte central do corpo al., 2002)
atletas, descrever as - Soma das dobras (59,7%).
condições sob o ponto cutâneas. - Quatro dos atletas apre-
de vista da formação - Índice de Massa Corpo- sentaram, em relação
corporal, visando otimizar ral (IMC). ao parâmetro, “soma
o rendimento atlético - Razão circunferência das dobras”, índices
durante os Jogos Parao- quadril (RCQ). superiores aos da média
límpicos de Sydney. do grupo (~12%).
- Dois dos atletas mos-
traram índices superiores
aos da média do grupo
(~9%) para o IMC.
FONTE: A autora
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
1 - Para obter uma alimentação saudável, temos leis que regem nossa
alimentação, como lei da quantidade, qualidade, adequação e
harmonia. Dessa forma, associe as questões descritas a seguir,
escolhendo a alternativa que indica a lei da adequação:
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Considerando que a nutrição esportiva é uma temática que envolve assuntos
para a melhoria da saúde, contendo elementos importantes para a contribuição
das melhores escolhas profissionais para a eficiência das atividades desportivas,
tudo o que foi abordado neste capítulo, como os aspectos mais básicos, como
conceitos de alimentos, nutrientes, saúde, promoção da saúde, terminologias
de alimentos in natura, processados, ultraprocessados, e os dez passos da
alimentação saudável, são elementos indispensáveis para o entendimento
aprofundado quando forem introduzidas questões específicas a respeito da dieta
para atletas.
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
REFERÊNCIAS
ALVES, A. L. H. Nutrição nos ciclos da vida. 2020. Disponível em: https://
edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/205734/mod_resource/content/1/mod_nutricao_
nos_ciclos_da_vida_v2.pdf. Acesso em: 9 maio 2020.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
LIM, S. et al. Body composition changes with age have gender-specific impacts
on bone mineral density. Bone, v. 35, n. 1, p. 792-798, 2004.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 1 BASES DA NUTRIÇÃO NO ESPORTE
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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C APÍTULO 2
ASPECTOS NUTRICIONAIS
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Os alimentos que os atletas devem consumir contêm nutrientes, que
possuem recomendações e importâncias baseadas no tipo de exercício, de
intensidade, de duração, fatores que influenciam na quantidade de cada nutriente
a ser consumido. Além disso, cada macronutriente contido nos alimentos ou nos
suplementos disponíveis aos atletas possui indicação, a depender do momento
do exercício, se antes, durante ou após o exercício, e, neste capítulo, você será
guiado a tais questões.
Por fim, você também encontrará, neste capítulo, uma das abordagens mais
importantes e procuradas por praticantes de exercício físico: o que consumir
antes, durante e após o treino .
2 IMPACTOS NUTRICIONAIS NO
EXERCÍCIO E NA ATIVIDADE FÍSICA
Este capítulo foi estabelecido como “impactos nutricionais”, contendo as
informações necessárias para o aprofundamento das questões da alimentação e
da nutrição no esporte.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
NUTRIENTES DRI 2002/2005 OMS 2003 OMS 2008 SBC 2007 SBME 2009
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
Você deve saber como entra a gordura no nosso organismo, para entender o
funcionamento no exercício físico. Primeiramente, a maior parte dos triglicerídeos
contém ácidos de cadeia longa (14 carbonos ou mais) (WILLIAMS, 2002).
Nos músculos, os ácidos graxos também podem ser utilizados como fonte
energética ou combinados com o recém produto (glicerol) gerado, derivado da
glicólise (quebra de glicose) (WILLIAMS, 2002).
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
FONTE: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1517-86922004000400009>. Acesso em: 18 fev. 2021.
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
FONTE: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/
noticia/2014/07/carboidrato-e-fundamental-para-ter-energia-e-evitar-
fadiga-nos-treinos.htm. Acesso em: 18 fev. 2021.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
Carboidratos:
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
Proteínas:
Lipídios:
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Suplementação:
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
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Ferro:
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
Cálcio:
Zinco:
O zinco, por sua vez, atua como potente antioxidante, protegendo as células
e os músculos dos radicais livres e do estresse oxidativo ocasionado durante o
exercício físico. Os atletas devem ingerir uma quantidade de zinco de forma a
compensar as perdas elevadas desse mineral pela urina e pelo suor. Por isso, é
um mineral de grande incentivo nutricional para diminuir tais danos e melhorar o
desempenho dos atletas (KOURY; DONANGELO, 2003).
Vitamina C:
Vitamina D:
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Vitamina E:
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
Tipos de esportes:
Atletismo:
Velocistas:
Corredores de meio-fundo:
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• Bebidas esportivas.
• Carboidratos em gel com água.
• Soluções de carboidratos, em concentração de 4 a 8% de maltrodextina
(base das bebidas).
Futebol em geral:
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
Natação:
Contexto geral:
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Atleta vegetariano:
Energia:
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
alimentares, como cereais mais refinados, sumos de fruta etc. (LARSON- MEYER,
2018a; LARSON- MEYER, 2018b).
Proteínas:
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
Em geral, a refeição que antecede o treino deve ser moderada, com proteínas,
com baixa ingestão de fibras e gorduras, uma vez que essa configuração permite
o esvaziamento gástrico, devendo fazer parte dos hábitos alimentares do atleta.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
ALMOÇO OU JANTAR:
Ingredientes:
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
• 1 cebola.
• 2 dentes de alho.
• 2 tomates maduros (ou ½ lata de tomate triturado).
• < ¼ colher de chá de piripiri (pimenta).
• ¼ colher de chá de cominhos.
• 1 colher de chá de colorau.
• 1 folha de louro.
• 100g de cogumelos, cortados em tiras ou quartos.
• ¼ abóbora-menina, cortada em cubos.
• ½ chávena (100g) de lentilhas castanhas/verdes.
Obs.: chávena= taça com alça na qual se serve chá, café ou outra
bebida.
• 1 chávena de água.
• Salsa fresca, picada.
• Sal e pimenta preta a gosto.
Preparação:
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Este capítulo demonstrou que é importante conhecer os parâmetros
gerais de recomendações nutricionais para todo e qualquer indivíduo, para ter
o entendimento do que altera quando é abordado isoladamente para cada tipo
de esporte, duração, momento (antes, durante e pós-exercício). Dessa forma, é
possível fazer as abordagens nutricional e alimentar específicas, eficientes, que
tragam melhora na síntese muscular; aporte energético adequado, especialmente,
dos glicogênios muscular e hepático; por fim, que sejam atingidos os objetivos
nos diferentes esportes, sem comprometer a saúde dos atletas.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
REFERÊNCIAS
ADVIA CENTAUR. Manual de ensaios do Advia Centaur. Siemens medical
solutions diagnostics. USA: Amazon, 2007.
ALTOÉ, J. L. et al. Blood glucose changes before and during exercise with three
meal conditions. Gazzetta Medica Italiana. Arch Sci Med. (Testo Stampato), v.
170, n. 1, p. 177-84, 2011.
80
Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
BRITO, C. J.; GATTI, K.; NATALI, A. J.; COSTA, N. M. B.; SILVA, C. H. O.;
MARINS, J. C. B. Estudo sobre a influência de diferentes tipos de hidratação na
força e potência de braços e pernas de judocas. Fit Perform J, v. 4, n. 5, p. 274-
279, 2005.
81
NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
HELGE, J. W. A high carbohydrate diet remains the evidence based choice for
elite athletes to optimise performance. J Physiol, v. 1, n. 1, p. 1, 2017. Disponível
em: http://www.cookie.com.br/diferenca-protocolos-macronutrientes/. Acesso em:
6 maio 2020.
LARSON-MEYER de. Vegetarian and vegan diets for athletic training and
performance. Sports Science Exchange, v. 29, n. 188, p. 1-7, 2018a.
82
Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
ROGERSON, D. Vegan diets: practical advice for athletes and exercisers. J Int
Soc Sports Nutr, v. 14, n. 36, p. 1, 2017.
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Capítulo 2 ASPECTOS NUTRICIONAIS
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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C APÍTULO 3
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
NO ESPORTE
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Cada exercício ou modalidade atlética possui um objetivo a ser cumprido.
No caso das modalidades que envolvem competição, os principais objetivos são
vencer as barreiras e ganhar a competição, sendo envolvidos dois aspectos: a
genética e o treinamento. Quando os indivíduos buscam as mesmas estratégias
de treinamento, o sucesso é garantido, e ficam muito nivelados, sendo, o
treinamento, um fator de destaque, em comparação com a genética.
2 IMPACTOS NUTRICIONAIS
Este capítulo foi estabelecido como “Estratégias Nutricionais”, contendo
informações fundamentais dos aspectos nutricionais que melhoram o desempenho
no exercício físico.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Sangue 79%
Coração 77%
Cérebro 85%
Músculo 75%
Fígado 86
FONTE: Adaptada de Institute of Medicine (FNB) (2004) apud Kolhs (2011)
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
Desidratação no exercício:
Araújo et al. (2011) também trazem uma definição de meio hipotônico. São
descritos os conceitos de hiponatremia e de hipovolemia. Observe:
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Hipovolemia é quando está presente uma história que sugira baixa ingestão
e/ou perdas (cutânea, gastrintestinal ou renal) excessivas, e o exame físico revele
taquicardia e/ou hipotensão (sejam espontâneas ou com manobra postural). O
sódio urinário está baixo e a osmolaridade urinária alta, demonstrando a retenção
hidrossalina em resposta à hipovolemia verdadeira.
Outra estimativa que pode ser feita é analisar a coloração da urina, por
meio de uma escala sugerida por Armstrong et al. (1994). A escala de Armstrong
é importante, diante da variação que acontece nos “fluidos corporais”, que pode
modificar a quantidade desses fluidos no corpo do atleta, o que pode interferir no
desempenho da atividade (SILVA et al., 2012).
FONTE: A autora
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
• Perdas da consciência.
• Coma ou morte.
• 70g de carboidratos.
• 632mg de sódio.
• 303mg de cálcio.
• 72mg de potássio.
• 28mcg de selênio .
• 872mg de cloreto.
• 57mg de fósforo.
• 100mg de vitamina C.
• 27UI de vitamina E.
• 250mg de cafeína.
• 4g de ácido cítrico.
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
Água e Endurance:
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
A água de coco tem sido muito consumida por praticantes de atividade física
e por atletas, por ser uma opção de substituição dos suplementos hidroeletólitos,
pela composição conter glicose, minerais, vitaminas, com destaque para
quantidades ricas dos seguintes eletrólitos: cálcio, magnésio e potássio, dentre
outros. Além disso, a água de coco possui excelente aroma, sabor agradável, é
uma bebida natural e pode ser indicado o consumo em qualquer idade (BOLZAN;
CASTIOGLIONE; ROSSI, 2013).
Bebidas isotônicas:
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
99
NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
Classificação:
• Nutricionais.
• Farmacológicos.
• Fisiológicos.
• Psicológicos.
• Mecânicos.
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
• ISOLEUCINA= 20 mg/kg.
• VALINA= 26 mg/kg.
• LEUCINA= 39 mg/kg.
• Ação anticatabólica.
• Fonte de energia requisitada em circunstâncias de alta demanda
energética.
• Contribui para remover os metabólitos da atividade física.
• Fortalece o sistema imunológico.
Whey protein:
Cafeína:
O TCM tem sido estudado pela ação no desempenho físico, conforme citado
por Bucci (1993):
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
Tamponantes:
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Esteroides:
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
• Estimulantes psicomotores.
• Aminas simpaticomimétricas.
• Estimulantes do sistema nervoso central.
• Narcóticos-analgésicos e esteroides anabólicos.
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
et al., 2011). Não se pode contar com os diversos nutrientes perdidos durante o
exercício, ou que sejam restituídos (VILARDI; RIBEIRO; SOARES, 2001).
Ferro:
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Vitamina C:
Vitamina D:
A vitamina D é avaliada como suficiente por meio dos níveis séricos de 25-
hidroxicolecalciferol [25(OH)D], cujo valores devem ser >30 ng/ml (~75 nmol/L).
Quando insuficientes, os valores variam de 30 a 20 ng/ml, sendo deficientes
quando abaixo de 20 ng/ml (~50 nmol/L) (HOLICK, 2009).
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
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NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Os ergogênicos são importantes na área esportiva, especialmente, no
quesito de cumprir os objetivos do esporte e da atividade física requisitados,
seja o aumento de massa muscular e força, seja o equilíbrio ou a velocidade no
exercício. No entanto, deve-se ter cautela para o consumo de ergogênico que não
tenha comprovação científica para a atuação. Para o cumprimento do objetivo
do exercício ou a prática de atividade física, é necessária uma alimentação
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Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, C. Deficiência de vitamina D em jovens atletas: trabalho de
revisão. Fernando Pessoa: Universidade Fernando Pessoa, 2013.
113
NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
114
Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
CARR, A. J.; SLATER, G. J.; GORE, C. J.; DAWSON, B.; BURKE, L. M. Effect of
sodium bicarbonate on [HCO3 - ], pH and gastrointestinal symptoms. Int J Sport
Nutr Exerc Metab, v. 21, n. 3, p. 189-194, 2011.
CHUNG, W.; BAGUET, A.; BEX, T.; BISHOP, D. J.; DERAVE, W. Doubling of
muscle carnosine concentration does not improve laboratory 1- h cycling time
trial performance. International Journal of Sport Nutrition and Exercise
Metabolism, v. 3, n. 24, p.315-324, 2014.
116
Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
117
NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
PAIVA, L. R.; KUEI, J. K.; NACIF, M.; JÚNIOR, C. R. B. Avaliação das alterações
gastrointestinais e consumo de suplementos nutricionais por maratonistas.
Brazilian Journal of Sports Nutrition, v. 2, n. 2, p. 17-23. 2013.
118
Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
119
NuTriÇÃo ESPorTiVA E SAÚDE
SILVA, F. I. C.; SANTOS, A. M. L.; ADRIANO, L. S.; LOPES, R. S.; VITALINO, R.;
SA, N. A. R. A importância da hidratação hidroeletrolítica no esporte. R. Bras. Ci.
e Mov, v. 19, n. 3, p. 120-128, 2011.
120
Capítulo 3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS NO ESPORTE
WYON, M. A.; KOUTEDAKIS, Y.; WOLMAN, R.; NEVILL, A. M.; ALLEN, N. The
influence of winter vitamin D supplementation on muscle function and injury
occurrence in elite ballet dancers: a controlled study. J Sci Med Sport, v. 17, n. 1,
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121