Aula 03 AEC

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ANÁLISE EXPERIMENTAL DO

COMPORTAMENTO
Prof. Me. Juliane de Oliveira Silva
REVISAR PARA RECORDAR
Definições básicas
• Estímulo: aspecto ou mudança no ambiente.

• Resposta: mudança no organismo.

• Comportamento: resposta diretamente observável de um


organismo a determinado estímulo.

• Repertório comportamental: comportamentos de um


organismo.

• Aprendizagem: capacidade de aprender novos reflexos,


ou seja, de reagir de formas diferentes a novos estímulos.
Reflexo inato
• Organismos nascem preparados para se relacionar com
o mundo, dotados de um repertório comportamental.

• Evolução dos organismos = adaptação ao ambiente


(aumentam as chances de sobrevivência e reprodução).

• Mudanças anatômicas (forma), fisiológica


(funcionamento) e comportamental (reações ao mundo
que os cerca).

• Ou seja, aprenderam novas maneiras de interagir com o


mundo.
• Aos comportamentos inatos, chamamos reflexos
incondicionados.

• Incondicionados pois não dependem de uma história de


aprendizagem.

• Reflexo como uma relação entre um estímulo e uma


resposta.

• S => R
• Ex: Quando levamos um
choque (estímulo), a
musculatura se contrai
(resposta).

• A intensidade do
estímulo (sua força)
pode ser dada em Volts.

• A magnitude da resposta
(força da resposta) pode
ser medida pela força
que a musculatura faz
ao se contrair.
Propriedades dos reflexos incondicionados
• Para que um estímulo possa eliciar uma resposta, sua
intensidade deve estar acima do limiar.

• A intensidade do estímulo é diretamente proporcional à


magnitude da resposta.

• Quanto maior a intensidade do estímulo, menor será a


latência da resposta: medidas inversamente
proporcionais.
Propriedades dos reflexos incondicionados
• Habituação: eliciações sucessivas que diminuem a
magnitude da resposta.

• Potencialização: eliciações sucessivas que aumentam a


magnitude da resposta.
Comportamento reflexo ou comportamento
respondente

• Comportamento reflexo ou comportamento


respondente está ligado às emoções.

• Ex: sentir medo na presença de estímulos


ameaçadores;
• Sentir sensações prazerosas ao ingerir
substâncias calóricas.
Reflexo Condicionado
• Os reflexos incondicionados (inatos) são uma preparação
mínima para interação com o ambiente, que é mutável.

• Ao longo da evolução, os organismos também


desenvolveram a capacidade de aprender novos reflexos.

• Reflexos condicionados: aprendidos ao longo da vida.

• Pavlov foi um dos pioneiros a estudar a capacidade de


aprendizagem de novos reflexos.
Condicionamento Pavloviano
Condicionamento Pavloviano
• Emparelhamento de um estímulo neutro (NS) a um
estímulo incondicionado (US).

• Estímulo neutro: som da sineta.


• Estímulo incondicionado: alimento.
• Resposta reflexa: salivação do cão.

• Antes do condicionamento: o som não eliciava a resposta


de salivação;
• Após o condicionamento: o som passou a eliciar a
resposta de salivação.
Condicionamento Pavloviano
• Reflexo incondicionado: relação entre um estímulo
incondicionado (US) e uma resposta incondicionada (UR).

• Reflexo condicionado: relação entre um estímulo condicionado


(CS) e uma resposta condicionada (CR).

• Após o condicionamento, NS adquire a função de CS.

• Condicionamento de Primeira Ordem: NS é emparelhado a um


US.

• Condicionamento de ordem superior: NS é emparelhado a um


CS.
Condicionamento Pavloviano
• Extinção respondente: quando um reflexo condicionado deixa
de ocorrer.

• A extinção ocorre quando o estímulo condicionado é


apresentado na ausência do estímulo incondicionado.

• Recuperação espontânea: quando alguns reflexos, após


extintos, voltem a ocorrer sem que haja novos
emparelhamentos.

• Dessensibilização sistemática: dividir em pequenos passos o


processo de extinção respondente.

• Contracondicionamento: emparelhar o CS a um outro estímulo


que elicie uma resposta contrária.
Condicionamento Pavloviano
• Condicionamento pavloviano provou que os organismos
aprendem a responder a estímulos frente os quais não
respondiam antes.

• Generalização respondente: estímulos semelhantes


eliciam a resposta condicionada (experimento Pequeno
Albert).

• As descobertas de Pavlov e Watson deram origem ao


que foi chamado Paradigma Respondente, um dos
modelos para se estudar o comportamento.
Skinner e o comportamento operante
• No início dos anos 30, na Universidade de Harvard
(Estados Unidos), Skinner começou o estudo do
comportamento justamente pelo comportamento
respondente, que se tornara a unidade básica de análise,
ou seja, o fundamento para a descrição das interações
indivíduo-ambiente.

• O desenvolvimento de seu trabalho levou-o a teorizar


sobre um outro tipo de relação do indivíduo com seu
ambiente, a qual viria a ser nova unidade de análise de
sua ciência: o comportamento operante.
• Esse tipo de comportamento caracteriza a maioria de
nossas interações com o ambiente.
Comportamento operante e reforço
• O comportamento operante é aquele que produz
mudanças no ambiente e é afetado por elas.

• Alguns comportamentos produzem um tipo especial de


consequência, o reforço.

• Chamamos de reforço a toda consequência que,


seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de
ocorrência dessa resposta.

• O aprendizado ocorre quando o comportamento produz


consequências reforçadoras.
Reforço
• O reforço pode ser positivo ou negativo.

•O reforço positivo é todo evento que aumenta a


probabilidade futura da resposta que o produz.

• O reforço negativo é todo evento que aumenta a


probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua.
Reforçadores primários e secundários
• Entretanto, alguns eventos tendem a ser reforçadores
para toda uma espécie, como, por exemplo, água,
alimento e afeto.

• Esses são denominados reforços primários.

• Os reforços secundários, ao contrário, são aqueles que


adquiriram a função quando pareados temporalmente
com os primários.
• Alguns destes reforçadores secundários, quando
emparelhados com muitos outros, tornam-se reforçadores
generalizados, como o dinheiro e a aprovação social.
Esquiva
• No reforçamento negativo, dois processos importantes merecem
destaque: a esquiva e a fuga.

• A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos


condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo
de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um
comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do
segundo estímulo.
• Você, com certeza, sabe que o raio (primeiro estímulo) precede à
trovoada (segundo estímulo), que o chiado precede ao estouro dos
rojões, que o som do “motorzinho” usado pelo dentista precede à dor
no dente.
• Estes estímulos são aversivos, mas os primeiros nos possibilitam
evitar ou reduzir a magnitude dos seguintes, ou seja, tapamos os
ouvidos para evitar o estouro dos trovões ou desviamos o rosto da
broca usada pelo dentista. Por que isso acontece?
Esquiva
• Quando os estímulos ocorrem nessa ordem, o primeiro torna-
se um reforçador negativo condicionado (aprendido) e a ação
que o reduz é reforçada pelo condicionamento operante.
• As ocorrências passadas de reforçadores negativos
condicionados são responsáveis pela probabilidade da
resposta de esquiva.

• No processo de esquiva, após o estímulo condicionado, o


indivíduo apresenta um comportamento que é reforçado pela
necessidade de reduzir ou evitar o segundo estímulo, que
também é aversivo, ou seja, após a visão do raio, o indivíduo
manifesta um comportamento (tapar os ouvidos), que é
reforçado pela necessidade de reduzir o segundo estímulo (o
barulho do trovão) — igualmente aversivo.
Fuga
• Outro processo semelhante é o de fuga.

• Neste caso, o comportamento reforçado é aquele que termina


com um estímulo aversivo já em andamento.

• A diferença é sutil. Se posso colocar as mãos nos ouvidos para


não escutar o estrondo do rojão, este comportamento é de
esquiva, pois estou evitando o segundo estímulo antes que ele
aconteça.
• Mas, se os rojões começam a pipocar e só depois apresento
um comportamento para evitar o barulho que incomoda, seja
fechando a porta, seja indo embora ou mesmo tapando os
ouvidos, pode-se falar em fuga.

• Ambos reduzem ou evitam os estímulos aversivos, mas em


processos diferentes.
Esquiva X Fuga
• No caso da esquiva, há um estímulo condicionado que
antecede o estímulo incondicionado e me possibilita a
emissão do comportamento de esquiva.

• Uma esquiva bem-sucedida impede a ocorrência do


estímulo incondicionado.

• No caso da fuga, só há um estímulo aversivo


incondicionado que, quando apresentado, será evitado
pelo comportamento de fuga.
• Neste segundo caso, não se evita o estímulo aversivo,
mas se foge dele depois de iniciado.
Extinção Operante
• Quando um reforço é suspenso, ou seja, quando um
comportamento que produzia uma consequência
reforçadora não mais o produz.

• Frequência do comportamento retorna ao nível operante:


o organismo aprendeu que aquele comportamento não
produz mais a consequência reforçadora de antes.

• Extinção leva tempo e exige um certo número de


respostas emitidas sem serem reforçadas (resistência à
extinção).
Extinção Operante e Recuperação
espontânea
• Varia em função de algumas variáveis, como número de
reforços anteriores, custo da resposta e esquema de
reforçamento que a resposta ocorria.

• Alta resistência à extinção: perseverantes.

• Recuperação espontânea: após um comportamento ser


extinto, a passagem do tempo aumentar a probalidade do
comportamento extinto voltar a ocorrer.

• Ainda sim, se a resposta não receber reforço, as chances


de recuperação espontânea são cada vez menores.
Aprendizagem e modelagem
• Aprendizagem: processo que se dá por meio do reforço e
da extinção.

• Modelagem: aprendizagem de um novo comportamento a


partir da modificação de um comportamento preexistente,
utilizando reforços e extinções em aproximações
sucessivas da resposta-alvo do comportamento que
queremos ensinar.
Controle aversivo do comportamento
• Reforço negativo: torna mais provável que um
comportamento ocorra através da eliminação de um
estímulo aversivo do ambiente.

• Punição positiva: diminui a probabilidade de ocorrência


de determinada resposta pela apresentação de um
estímulo aversivo.

• Punição negativa: diminui a probabilidade de ocorrência


de determinada resposta pela remoção de um estímulo
reforçador.
Extinção
• Outros processos foram sendo formulados pela Análise
Experimental do Comportamento.
• Um deles é o da extinção. A extinção é um procedimento
no qual uma resposta deixa abruptamente de ser
reforçada.
• Como consequência, a resposta diminuirá de frequência e
até mesmo poderá deixar de ser emitida.
• O tempo necessário para que a resposta deixe de ser
emitida dependerá da história e do valor do reforço
envolvido.
• Assim, quando uma pessoa que estávamos paquerando
deixa de nos olhar e passa a nos ignorar, nossas
“investidas” tenderão a desaparecer.
Punição
• A punição é outro procedimento importante que envolve
a conseqüenciação de uma resposta quando há
apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de
um reforçador positivo presente.

• Os dados de pesquisas mostram que a supressão do


comportamento punido só é definitiva se a punição for
extremamente intensa, isto porque as razões que
levaram à ação — que se pune — não são alteradas cora
a punição.
• Punir ações leva à supressão temporária da resposta
sem, contudo, alterar a motivação.
Punição X Extinção
• Extinção: a consequência reforçadora deixa de ocorrer,
produzindo uma diminuição gradual na probabilidade de
ocorrência da resposta.

• Punição: a consequência reforçadora continua ocorrendo,


porém outra consequência que reduz a probabilidade do
comportamento ocorrer passa a ser produzida pelo
comportamento, o que leva a uma rápida supressão da
resposta.
Aplicações
• Por causa de resultados como estes, os behavioristas têm
debatido a validade do procedimento da punição como forma
de reduzir a frequência de certas respostas.
• As práticas punitivas correntes na Educação foram
questionadas pelo Behaviorismo — obrigava-se o aluno a
ajoelhar-se no milho, a fazer inúmeras cópias de um mesmo
texto, a receber “reguadas”, a ficar isolado etc.
• Os behavioristas, respaldados por crítica feita por Skinner e
outros autores, propuseram a substituição definitiva das
práticas punitivas por procedimentos de instalação de
comportamentos desejáveis.
• Esse princípio pode ser aplicado no cotidiano e em todos os
espaços em que se trabalhe para instalar comportamentos
desejados.
Aplicações
• Por exemplo, no trânsito:

• Apesar das punições aplicadas a motoristas e pedestres


na maior parte das infrações cometidas no trânsito, tais
punições não os têm motivado a adotar um
comportamento considerado adequado para o trânsito.

• Em vez de adotarem novos comportamentos, tornaram-


se especialistas na esquiva e na fuga.
Experimentos com animais
• Um ratinho, ao sentir sede em seu habitat, certamente
manifesta algum comportamento que lhe permita
satisfazer a sua necessidade orgânica.
• Esse comportamento foi aprendido por ele e se mantém
pelo efeito proporcionado: saciar a sede.
• Assim, se deixarmos um ratinho privado de água durante
24 horas, ele certamente apresentará o comportamento
de beber água no momento em que tiver sede.
• Sabendo disso, os pesquisadores da época decidiram
simular esta situação em laboratório sob condições
especiais de controle, o que os levou à formulação de
uma lei comportamental.
A caixa de Skinner
A caixa de Skinner
• Um ratinho foi colocado na caixa de Skinner — um
recipiente fechado no qual encontrava apenas uma barra.

• Esta barra, ao ser pressionada por ele, acionava um


mecanismo (camuflado) que lhe permitia obter uma
gotinha de água, que chegava à caixa por meio de uma
pequena haste.

• Que resposta esperava-se do ratinho?


• Que pressionasse a barra.
• Como isso ocorreu pela primeira vez?
• Por acaso.
A caixa de Skinner
• Durante a exploração da caixa, o ratinho pressionou a
barra acidentalmente, o que lhe trouxe, pela primeira vez,
uma gotinha de água, que, devido à sede, fora
rapidamente consumida.

• Por ter obtido água ao encostar na barra quando sentia


sede, constatou-se a alta probabilidade de que, estando
em situação semelhante, o ratinho a pressionasse
novamente.
Comportamento Operante x
Comportamento Respondente
• O comportamento respondente não depende de suas
consequências para ocorrer ou deixar de ocorrer.

• O comportamento operante, sim.


O comportamento operante
• Neste caso de comportamento operante, o que propicia
a aprendizagem dos comportamentos é a ação do
organismo sobre o meio e o efeito dela resultante — a
satisfação de alguma necessidade.

• Ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação


e seu efeito.

• Água: estímulo reforçador, também chamado de reforço.


O comportamento operante
• O comportamento operante refere-se à interação sujeito-
ambiente.

• Nessa interação, chama-se de relação fundamental à


relação entre a ação do indivíduo (a emissão da
resposta) e as consequências.

• É considerada fundamental porque o organismo se


comporta, e sua ação produz uma alteração ambiental
(uma consequência) que por sua vez, retroage sobre o
sujeito, alterando a probabilidade futura de ocorrência.
O comportamento operante
• Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função
das consequências criadas pela nossa ação.

• As consequências da resposta são as variáveis de


controle mais relevantes.

• Pense no aprendizado de um instrumento: nós o tocamos


para ouvir seu som harmonioso.
• Há outros exemplos: podemos dançar para estar próximo
do corpo do outro, mexer com uma garota para receber
seu olhar, abrir uma janela para entrar a luz, etc.
Experimento na caixa de Skinner
• Assim, poderíamos voltar à nossa “caixa de Skinner” que,
no experimento anterior, oferecia uma gota de água ao
ratinho sempre que encostasse na barra.
• Agora, ao ser colocado na caixa, ele recebe choques do
assoalho.
• Após várias tentativas de evitar os choques, o ratinho
chega à barra e, ao pressioná-la acidentalmente, os
choques cessam.
• Com isso, as respostas de pressão à barra tenderão a
aumentar de frequência.
Como o ambiente influencia nosso
comportamento?
• Tem sido polêmica a discussão sobre a natureza ou a
extensão do controle que o ambiente exerce sobre nós,
mas não há como negar que há algum controle.

• Assumir a existência desse controle e estudá-la permite


maior entendimento dos meios pelos quais os estímulos
agem.

• Assim, quando a frequência ou a forma da resposta é


diferente sob estímulos diferentes, diz-se que o
comportamento está sob o controle de estímulos. Ex: se o
motorista para ou acelera o carro no cruzamento de ruas.
Como o ambiente influencia nosso
comportamento?
• Dois importantes processos devem ser apresentados:
discriminação e generalização.

• Discriminação de estímulos: resposta diferenciada ao


verde ou ao vermelho do semáforo, pois o
comportamento de dirigir está sob o controle de
estímulos.

• Diz-se que se desenvolveu uma discriminação de


estímulos quando uma resposta se mantém na presença
de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na
presença de outro.
Discriminação de estímulos
• Isto é, um estímulo adquire a possibilidade de ser
conhecido como discriminativo da situação reforçadora.

• Sempre que ele for apresentado e a resposta emitida,


haverá reforço.

• Assim, o motorista vai parar o veículo quando o semáforo


estiver vermelho, ou melhor, esperamos que, para ele, o
semáforo vermelho tenha se tornado um estímulo
discriminativo para a emissão do comportamento de
parar.
Discriminação de estímulos
• Poderíamos refletir, também, sobre o aprendizado social.

• Por exemplo: existem normas e regras de conduta para


festas — cumprimentar os presentes, ser gentil, procurar
manter diálogo com as pessoas, agradecer e elogiar a
dona da casa etc.

• No entanto, as festas podem ser diferentes: informais ou


pomposas, dependendo de onde, de como e de quem as
organiza. Somos, então, capazes de discriminar esses
diferentes estímulos e de nos comportarmos de maneira
diferente em cada situação.
Generalização de estímulos
• Na generalização de estímulos, um estímulo adquire
controle sobre uma resposta devido ao reforço na
presença de um estímulo similar, mas diferente.

• Frequentemente, a generalização depende de elementos


comuns a dois ou mais estímulos.

• Poderíamos aqui brincar com as cores do semáforo: se


fossem rosa e vermelho, correríamos o risco dos
motoristas acelerarem seus veículos no semáforo
vermelho, pois poderiam generalizar os estímulos.
Generalização de estímulos
• Mas isso não acontece com o verde e com o vermelho,
que são cores muito distintas e, além disso, estão
situadas em extremidades opostas do semáforo — o
vermelho, na superior, e o verde, na inferior, permitindo a
discriminação dos estímulos.

• Na generalização, portanto, respondemos de forma


semelhante a um conjunto de estímulos percebidos como
semelhantes.
Generalização de estímulos
• Esseprincípio da generalização é fundamental quando
pensamos na aprendizagem escolar.

• Nós aprendemos na escola alguns conceitos básicos, como


fazer contas e escrever.
• Graças à generalização, podemos transferir esses
aprendizados para diferentes situações, como dar ou receber
troco, escrever uma carta para a namorada distante, aplicar
conceitos da Física para consertar aparelhos eletrodomésticos
etc.

• Na vida cotidiana, também aprendemos a nos comportar em


diferentes situações sociais, dada a nossa capacidade de
generalização no aprendizado de regras e normas sociais.

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