Capítulo 6: O Papel Do Contexto
Capítulo 6: O Papel Do Contexto
Capítulo 6: O Papel Do Contexto
O papel do contexto
Por que você canta no chuveiro, mas
não o faz em público?
Por que você fala sobre
determinadas coisas com seus
amigos e não com seus pais?
COMPORTAMENTO OPERANTE
É AQUELE QUE PRODUZ
MUDANÇAS NO AMBIENTE E
CUJA PROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA É POR ELAS
ALTERADA.
DISCRIMINAÇÃO OPERANTE
• É um processo comportamental básico que descreve a
ocorrência de respostas específicas na presença de
estímulos específicos.
Ex: comer quando passa o desenho na TV. Porque no
passado, quando começava esse desenho, a mamãe
dava a comida.
Contexto: conjunto de estímulos que antecede a resposta e sua
influência perante a mesma, ou seja, eventos antecedentes alteram
a probabilidade de emissão de determinadas respostas.
• Isso acontece devido a discriminação operante isto é, quando o contexto
apresenta estímulos discriminativos a probabilidade de que o
comportamento (operante discriminado) ocorra aumenta, pois em
situações semelhantes no passado este levou a apresentação de reforçador.
NOVOS CONCEITOS...
S∆
R
Extinção
Pai, me empresta a →
chave? Não!!!
Ou seja...
• Quando o pai está de “cara boa” e lhe pedimos algo, ele geralmente atende
ao pedido (estímulo reforçador).
• Em contrapartida, quando está de “cara feia”, os pedidos costumam ser
negados (extinção). Depois de alguns pedidos reforçados na presença da
“cara boa” e outros negados na presença da “cara feia”, passamos a fazê-los
quase sempre na presença da primeira e raramente na da segunda.
• A partir daí, dizemos que se estabeleceu um controle de estímulos, pois o
estímulo “cara boa” passa a exercer a função de SD ao tornar o
comportamento de pedir algo mais provável em sua presença. Além disso,
foi estabelecida a função de S∆ para a “cara feia”, cuja presença torna o
comportamento de fazer pedidos menos provável.
Relembrando...
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O uso do termo eliciar é reservado para relações reflexas. No paradigma
operante, ao nos referirmos ao efeito do estímulo discriminativo sobre
o comportamento, no lugar de “eliciar”, dizemos que o estímulo
discriminativo “serve de ocasião para”, “fornece contexto para”,
“sinaliza a disponibilidade do reforço caso a resposta seja emitida”,
entre outros.
Ex: Um cisco no olho é um estímulo incondicionado que elicia a resposta
incondicionada de lacrimejar, por exemplo. Porém, ao ver um cisco,
você pode dizer “isto é um cisco”, assim como pode não dizer nada.
Nesse exemplo, o cisco exerce a função de estímulo discriminativo sobre
a resposta verbal “isto é um cisco”. Note que o mesmo estímulo, ou
seja, o cisco, pode exercer duas funções diferentes sobre o
comportamento. No caso do lacrimejar, ele tem a função de um
estímulo eliciador. No caso da resposta verbal “isto é um cisco”, ele tem
a função de um estímulo discriminativo.
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Nome da criança: ___________________________________ Responsável pela anotação: __________________________
HORÁRIO QUE O EVENTO ANTECEDENTE RESPOSTA CONSEQUENCIA
ACONTECEU (CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE (O COMPORTAMENTO) (RESULTADOS QUE ESSE
ACONTECE) COMPORTAMENTO PRODUZ)
Generalização de estímulos operante
• Você, provavelmente, já cumprimentou um estranho parecido com algum
amigo seu. Na linguagem cotidiana, diríamos que você confundiu uma
pessoa com a outra.
• Em termos técnicos, nesse caso, dizemos que ocorreu uma generalização de
estímulos operante. Utilizamos esse termo nas circunstâncias em que uma
resposta é emitida na presença de novos estímulos que partilhem alguma
semelhança física com o estímulo discriminativo, na presença do qual a
resposta fora reforçada no passado.
• Em outras palavras, um organismo está generalizando quando emite uma
mesma resposta na presença de estímulos que se parecem com um estímulo
discriminativo previamente treinado.
Generalização de estímulos operante
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A generalização é um processo importante porque permite
que novas respostas sejam aprendidas de forma muito
mais rápida, não sendo necessária a modelagem direta da
mesma resposta para cada novo estímulo.
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Gradiente de generalização
É a variação da probabilidade de ocorrência de uma
resposta na presença de novos estímulos em função da
variação de alguma propriedade desses estímulos.
Ou seja...
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Probabilidade de dizer “bola”
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Efeito do reforçamento adicional sobre o
gradiente de generalização
• Consiste em reforçar a resposta nas demais variações de um SD.
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Classes de estímulos
• Como exposto anteriormente, diversos estímulos diferentes, mas
que compartilham alguma propriedade (alguma característica),
servem de ocasião para uma mesma resposta.
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Classes de estímulos
Classes por similaridade física (generalização)
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Classes de estímulos
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Cadeia comportamental (cadeia de respostas)
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Exemplo
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