Trabalho Grau 16

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REQUERIMENTO PARA AUMENTO DE SALÁRIO

INICIAÇÃO PARA O GRAU 17 “CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE”

Eu, Ronaldo Jonas Rodrigues de Sousa, Mestre Maçom, colado no grau 16


Príncipe de Jerusalém, com Código do Corpo 30.239/Registro:
261.330/Breve: 236.547, obreiro regular da ARLS Caridade II N° 0135/Loja
de Perfeição 16 de Agosto e Membro da Sublime Capitulo Rosa Cruz
Dezenove de Outubro, tendo cumprido o interstício legal e estando quite
com a Chancelaria e a Tesouraria da Loja, vem requerer o aumento de
salário e apresentar o trabalho do Grau 16, para análise e aprovação.

Or.˙. Teresina-PI, 08 de Março de 2016 E.˙.V.˙.

__________________________________________
Ronaldo Jonas Rodrigues de Sousa
Príncipe de Jerusalém
Grau 16
Grau 16
Príncipe de Jerusalém

Este Grau é uma continuação do anterior, o que nem sempre


acontece com os Graus Superiores. Zorobabel estava reedificando o
segundo Templo as nações vizinhas estavam em guerra, fazendo com
que os Obreiros tivessem de trabalhar com a Trolha numa mão e a
Espada na outra.
Os inimigos procuravam também fazer chegar a Dario, rei da
Pérsia e sucessor de Ciro, cerrada oposição, de modo a procurar colocá-
lo contra os judeus e fazer parar a construção. Um grupo de
embaixadores, composto por quatro Cavaleiros do Oriente ou da Espada,
procurou, por meios diplomáticos, contatar Dario, para interceptar a
campanha oposicionista, neutralizando-a para pedir a sua proteção aos
judeus. A princípio Dario os fez receber acorrentados, mas, ouvindo a
apresentação de Zorobabel, foram soltos. Dario, ouvindo os argumentos,
expediu um decreto condenando à crucificação todo àquele que
interferisse com a construção. Os samaritanos submeteram-se a Israel e
passaram a pagar tributos a este Estado. Para ministrar a justiça,
Zorobabel nomeou cinco juizes, concedendo-lhes o título de Príncipes de
Jerusalém.
A ornamentação da Loja divide-se em duas câmaras que se
intercomunicam. A primeira representa a corte de Zorobabel; a segunda
representa a corte de Dario. A passagem por onde é conduzido o
candidato ao Grau representa o caminho da Babilônia (corte de Dario) a
Jerusalém (corte de Zorobabel). A primeira sala é rosa e a segunda é
vermelha.
Insígnias do Grau:
Avental - De cor carmesim (vermelho vivo) debruado de branco,
tendo bordado no corpo o Templo de Salomão, com um Delta à direita e
um Esquadro à esquerda.
Acima do Delta uma Espada e acima do Esquadro um escudo. Na
abeta, uma mão segurando uma balança (Símbolo da Justiça).
Fita - De cor amarronzada com uma balança da justiça.
A Jóia é uma medalha, tendo gravada num lado a balança da
justiça e no outro o Templo de Salomão.
Luvas - Os Príncipes de Jerusalém utilizam luvas vermelhas.
A Bíblia fala da Nova Aliança firmada por Zorobabel e os israelitas
que voltaram com ele do cativeiro da Babilônia com o Senhor. O ritual do
grau 16 é uma metáfora desse novo compromisso. Em todos os sentidos
essa Nova Aliança deveria ser uma reedição do pacto firmado por
Moisés, com a promessa de que, doravante, o agora povo judeu(o reino
de Israel desaparecera dois séculos antes destruído pelos assírios), não
transgrediria as leis de Deus. Diz Esdras que “todos os que tinham
discernimento deram palavra por seus irmãos;os seus magnates e os
que vieram prometer e jurar que andariam na lei de Deus, que o Senhor
tinha dado à Moisés, servo de Deus , que guardariam e observariam
todos os mandamentos do Senhor Nosso Deus e suas ordenanças e
cerimônias, e que assim não daríamos nossas filhas ao povo da terra,
nem tomaríamos as filhas deles para esposas dos nossos filhos.” [1]
Mais do que isso, a história de Israel nos mostra que a idéia de
Fraternidade, de Confraria, e “Eleição” por um poder maior, e no
compartilhamento de um ideário formado de símbolos, mitos, crenças e
esperanças comuns, é que fazem a força de um grupo. Israel sobreviveu
a todas as tragédias que se abateu sobre seu povo graças ao seu “kitch”
cultural.
É nesse simbolismo, onde se releva o valor da Fraternidade, o
apego à tradição comum, o zelo pela cultura e a fé na sua crença
ancestral, que a maçonaria moderna se estriba para mostrar aos seus
iniciados quais as virtudes que devem ser cultivadas pelos Irmãos.
O ritual do grau se refere também a uma batalha que os judeus
repatriados teriam travado com os samaritanos na passagem de uma
ponte no Rio Tigre. Essa batalha é conhecida como a “Passagem da
Ponte” e tem um valor simbólico muito importante dentro do ensinamento
do grau.Significa que quando há propósito a ser cumprido toda ação é
uma batalha para a conquista de uma ponte. E ela deve ser travada com
coragem e confiança na vitória, pois haverá sempre um "inimigo" para
tentar nos afastar dos nosso propósitos.
Os ensinamentos do grau 16 procuram pois, integrar a tradição
israelita de eterna construtora e reconstrutora de um edifício que é
destruído e reconstruído muitas vezes, até que atinja a sua forma perfeita
(tal como o caráter do homem e a sua sociedade) com a idéia de que,
para atingir essa formulação é preciso que o homem aprenda a viver em
verdadeira Fraternidade, buscando a verdadeira Justiça. (...)

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