Iitrabalho de Psicologia Geral

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Estrutura e Funcionamento do Sistema Nervoso

Dino Alves Estato: 708222917

Curso: Licenciatura: Licenciatura em


ensino de Língua Portuguesa
Disciplina: Psicologia Geral
Ano de Frequência: 1o Ano

Turma: AH

Nome do Docente: Teresa Macheca

Quelimane, Novembro de 2022


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 2.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................5

1.1. Objectivos do trabalho.........................................................................................................6

1.1.1. Objectivo geral..................................................................................................................6

1.1.1. Objectivo específicos........................................................................................................6

1.1.3. Metodologia......................................................................................................................6

2. Estrutura e Funcionamento do Sistema Nervoso....................................................................7

2.1.Estrutura do Sistema Nervoso...............................................................................................7

2.1.1. Neurónio...........................................................................................................................7

2.1.2. Sinapse..............................................................................................................................8

2.1.2.1.Tipos de Sinapses............................................................................................................9

2.1.2.1.1.Elétricas........................................................................................................................9

2.1.2.1.2. Químicas.....................................................................................................................9

2.2. Sistema Neroso Periférico..................................................................................................10

2.3. O Sistema Nervoso Central................................................................................................10

2.4. Comunicação Nervosa.......................................................................................................11

2.5. Cronaxia.............................................................................................................................12

2.6. Funcionamento do Sistema Nervoso.................................................................................13

3. Conclusão..............................................................................................................................14

4. Referência Bibliográficas......................................................................................................15
1. Introdução

O sistema nervoso é o conjunto formado por ligações de nervos e órgãos do corpo,


com a função de captar informações, mensagens e de mais estímulos extremos, assim como
também responde-los, além de ser o responsável por comandar a execução de todos os
movimentos do corpo, sejam eles voluntários ou involuntários. Entre as principais funções do
sistema nervoso está o controlo e comando de todos os outros sistemas fisiológicos do corpo,
como o respiratório, o cardíaco, o digestivo e etc. Graças ao sistema nervoso as pessoas são
capazes de identificar, interpretar e armazenar todos os estímulos externos (cheiros, gostos,
sons, toques, imagens e etc.) e internos (sensação de fome, por exemplo que recebem. Para
que haja correspondência e harmonia entre os diversos elementos, constitutivos, do animal,
bem como para as relações do organismo em conjunto com o meio exterior, um tecido se
diferencia, o tecido nervoso, essencialmente excitável e condutor. Dispõe-se o tecido nervoso
em órgãos ligados entre si, e formando o sistema nervoso.

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1.1. Objectivos do trabalho

1.1.1. Objectivo geral

 Analisar a Estrutura do Sistema Nervoso.

1.1.1. Objectivo específicos

 Explicar o funcionamento das partes constituintes do Sistema Nervoso;

 Descrever a estrutura e o funcionamento do sistema nervoso;

 Mencionar os tipos de sistemas nervosos.

1.1.3. Metodologia

Esta breve pesquisa apresenta abordagem metodológica qualitativa com objectivos


descritos e propósito de levantar informações sobre o fenómeno da educação híbrida na
perspectiva de aulas não presenciais. A fim de obter os resultados esperados pelas metas e
objectivos traçados foi realizado o levantamento bibliográfico utilizando de fontes de pesquisa
como livros, e artigos científicos.
Nos procedimentos de pesquisa, que desenham o método escolhido, a explicação
ocorre por meio de um estudo teórico com base em livros, artigos, teses, dissertações e outros
materiais relevantes que possam denotar dados ou informações pertinentes ao tema
delimitado, com enfoque que descreve uma situação específica, já mencionada no parágrafo
supracitado.
Quanto ao delineamento da pesquisa (Gil, 2010), no que se refere ao planeamento, em
sua dimensão mais ampla, ela classifica-se como pesquisa bibliográfica, desenvolvida base
em estudo de material já publicado em livros e periódicos científicos, e com estudo de caso,
com análise de um determinado grupo de sujeitos.

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2. Estrutura e Funcionamento do Sistema Nervoso

Conforme Schwartzman (2001), o sistema nervoso é o que monitora e coordena a


actividade dos músculos, e a movimentação dos órgãos, e constrói e finaliza estímulos e inicia
acções dos animais. Os neurónios e os nervos são integrantes do sistema nervoso, e
desempenham papéis importantes na sensibilidade e coordenação motora. Todas as partes do
sistema nervoso de um animal são feitas de tecido nervoso e seus estímulos são dependentes
do meio.

A relação entre as estruturas fisiológicas e o comportamento humano, basta uma


ligeira afecção numa pequena parte do cérebro para a conduta da pessoa se alterar
significativamente. Constituído por um conjunto de órgãos inter-relacionados, o sistema
nervoso tem como função geral à coordenação dos processos que garantem o equilíbrio
interno do organismo e o equilíbrio do ser humano no seio exterior.

2.1.Estrutura do Sistema Nervoso

Na sua actividade, o sistema nervoso dispõe de dois subsistentes fisiológicos que se


designam por sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP).

 O sistema nervoso central desempenha essencialmente as tarefas associadas ao


processamento e coordenação das informações. É constituído por duas estruturas
nervosas: o cérebro e a espinal-medula.
 O sistema nervoso periférico desempenha as tarefas ligadas à condução e a
circulação das informações. Nele se inscrevem os nervos sensoriais, os motores e
os mistos.

2.1.1. Neurónio

Os neurónios são "células altamente diferenciadas em razão das diversas funções que
irão realizar" (Oliveira, 2005, p.32) e, conforme Machado (2005, p.17), " (altamente
excitáveis que se comunicam entre si ou com células efectuadoras (células musculares e
secretoras), usando basicamente uma linguagem eléctrica, qual seja, modificações do
potencial de membrana." Suas partes constituintes são um corpo celular, dendrites e axónio.

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De acordo com Machado (2005, p.22) "os neurónios, principalmente através de suas
terminações axónicas, entram em contacto com outros neurónios, passando-lhes informações.
Os locais de tais contactos são denominados sinapses." Se os contactos acontecem entre
neurónios, as sinapses são denominadas de sinapses interneuronais. Quando as terminações
axónicas fazem contactos com células não neuronais, tipo as células musculares ou células
efectuadoras das glândulas (como acontece no sistema nervoso periférico), as sinapses são
denominadas de neuroefetuadoras. Cada neurónio pode realizar milhares de sinapses por
segundo.
Desde os órgãos coordenadores aos condutores, todo o sistema nervoso é constituído
por células nervosas, unidades básicas designadas por neurónio. Tas como as demais células,
o neurónio é formado por um corpo celular, em cujo interior se situa o núcleo. Diferencia-se,
no entanto, das outras células por uma série dos prolongamentos, que o constituem, a que se
da o nome de dendrites. Um deles alonga-se bastante em relação aos outros, chegando a
apresentar alguns decímetros de comprimento: é o cilindro-eixo ou axónio, que termina num
conjunto de ramificações parecidas com uma raiz, chamadas telodendrites.

Para (Abrunhosa & Leitão, 2009, p. 60) os neurónios apresentam duas propriedades
importantes para compreender a circulação de mensagens.

 Excitabilidade, que lhes permite reagir a estímulos. Quando uma fibra nervosa é
estimulada, modificam-se as suas características eléctricas, o que produz uma
pequena corrente a transmitir a outro neurónio.
 Condutibilidade, que lhes permite transmitir as excitações e outras células nervosas.
A direcção normal das excitações implica a sua passagem das telodendrites de um
axónio as dendrites do neurónio seguinte.

2.1.2. Sinapse

Uma das funções dos neurónios é a condutibilidade, ou seja, a transmissão dos


impulsos nervosos que, no seu conjunto, constituem o influxo nervoso. Os impulsos nervosos
transitam das telodendrites de um neurónio as dendrites do seguinte, levando com elas as
informações (Oliveira, 2005, p.34).

Um impulso nervoso é transmitido pelo neurónio axónio através de sinapses, uma


região de contacto entre a extremidade do axónio de um neurónio e a superfície de outras
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células, que podem ser tanto outros neurónios como células sensoriais, musculares ou
glandulares. Uma sinapse é formada pela terminação pré-sináptica, fenda sináptica, e a
membrana pós-sináptica, sendo responsável pelo processamento da informação pelo sistema
nervoso, podendo ser, dependendo do processo de transmissão destes sinais, químicas ou
eléctricas.

2.1.2.1.Tipos de Sinapses

2.1.2.1.1.Elétricas

Nas sinapses eléctricas, as correntes iónicas passam directamente pelas junções


comunicantes até chegarem às outras células por meio de propagação eléctrica com um
retardo nulo na transmissão. Fisiologicamente, essas sinapses actuam na actividade
sincronizada de grupos de neurónios, células musculares lisas ou cardíacas. Esses canais têm
uma condutância que varia de acordo com o tipo de proteína constitutiva, por onde passam
solutos de baixo peso molecular que irão levar os sinais de uma célula à outra.

2.1.2.1.2. Químicas

Nas sinapses químicas a transmissão ocorre através de neurotransmissores. Na sinapse


química o terminal pré-sinático é separado do corpo celular do neurónio pós-sinático pela
fenda sináptica. o terminal pré-sináptico possui vesículas transmissoras que contém
substâncias transmissoras que serão liberadas na fenda sináptica, essa liberação é controlada
por canais de cálcio (Fonseca,1998).
A secreção de uma substância química chamada neurotransmissor, que irá actuar em
proteínas receptoras presentes na membrana do neurónio subsequente, promovendo a
excitação ou inibição. As substâncias neurotransmissoras. Os neurotramissores mais
conhecidos são: acetilcolina, norepinefrina, epinefrina, histamina, ácido gama-aminobutírico,
glicina, serotomina e glutamato.

Em síntese, e de acordo com Oliveira (2005), podemos entender a medula espinhal


como responsável por duas funções: condução nervosa e centro nervoso. Na função de
condução nervosa, a medula recebe os estímulos originados na periferia do corpo (táteis,
dolorosos, térmicos, etc.) através das fibras sensitivas, podendo ocorrer um ato reflexo ou a

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condução destes impulsos até o cérebro. Como resultado da conscientização dos impulsos, o
cérebro elabora "ordens" motoras que são transmitidas pela medula aos órgãos efcetuadores
da acção na periferia do corpo.

2.2. Sistema Nervoso Periférico

Entretanto os nervos e raízes nervosas constituintes do SNP penetram no crânio ou no


canal vertebral para fazer conexões com o sistema nervoso central (SNC). Assim, os
estímulos externos e as respostas elaboradas no SNC são transmitidos pelo SNP (Machado,
2005).
O sistema nervoso periférico é constituído por nervos (espinhais e cranianos),
terminações nervosas e gânglios. A seguir, de uma forma bastante sintética, porém esperamos
que seja o suficiente para uma boa compreensão, apresentaremos alguns conceitos e
funcionalidades das partes que constituem o SNP. O sistema nervoso periférico tem por
função encaminhar os estímulos detectados nos órgãos ou no meio externo para que sejam
processados no sistema nervoso central.
O sistema nervoso periférico capta os estímulos/informações nervosas e são, então,
encaminhadas ao sistema nervoso central (podendo ser a nível de medula ou encéfalo). Nesse
trajecto passam pelos gânglios ou neurónios sensitivos, antes de alcançar o nível central. Ao
chegar à medula ou encéfalo, temos uma associação das informações com as possibilidades de
respostas. Assim, é enviada a mais adequada e específica pela via eferente (contém o neurónio
motor), em direcção ao órgão-alvo.
Influxo nervoso energia ou impulsos eléctricos que circulam nos neurónios. Não existe
contacto físico ou continuidades entre as dendrites de um neurónio e as telodendrites do
neurónio seguinte, mas uma ligação funcional, a que se da o nome da

2.3. O Sistema Nervoso Central

O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e transmitir informações


para todo o organismo. Podemos defini-lo com a central de comando que coordena as
actividades do corpo. O sistema nervoso periférico capta os estímulos ou informações
nervosas e são, então, encaminhadas ao sistema nervoso central (podendo ser a nível de

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medula ou encéfalo). Nesse trajecto passam pelos gânglios ou neurónios sensitivos, antes de
alcançar o nível central. Ao chegar à medula ou encéfalo, temos uma associação das
informações com as possibilidades de respostas.

Assim, é enviada a mais adequada e específica pela via eferente (contém o neurónio
motor), em direcção ao órgão-alvo.
O cérebro e a medula espinhal fazem parte do sistema nervoso central e representam
os principais órgãos do sistema nervoso. A medula espinhal é uma estrutura única, enquanto o
cérebro adulto é descrito em termos de quatro regiões principais: o cérebro - ou telencéfalo, o
diencéfalo, o tronco cerebral e o cerebelo. As experiências conscientes de uma pessoa são
baseadas na actividade neural do cérebro. A regulação da homeostase é governada por uma
região especializada no cérebro. A coordenação dos reflexos depende da integração das vias
sensoriais e motoras que ocorre na medula espinhal.
Todas as funções psíquicas superiores: memória, percepção, cognição, linguagem,
pensamento, aprendizagens simbólicas (leitura, escrita e matemática) dependem da
organização funcional do cérebro, e envolvem um trabalho integrado das três unidades
funcionais propostas por Luria (1981).
No dizer de Fonseca (1998):
A 1ª unidade funcional do cérebro mantém e governa o tónus cortical
(e também o tónus postural) e o estado de vigília, regulando estes
estados de acordo com as exigências ecológicas com que nesse
momento se confronta o organismo (p. 290).

Cada uma dessas unidades abarca várias regiões corticais e subcorticais espalhadas em
largas áreas do cérebro, constituindo sistemas funcionais que possibilitam a realização de
habilidades cognitivas.

2.4. Comunicação Nervosa

Como órgão coordenador, o cérebro tem que “saber” o que se passa no organismo.
Este conhecimento só é possível mediante a circulação da informação através dos nervos, que
são um conjunto de fibras nervosas formadas por saxónios e recobertas por uma membrana.
Os nervos são, pois as vias de circulação das mensagens entre o sistema nervoso central, os
órgãos sensoriais, os músculos e as glândulas. Por exemplo, ao acabar de ler uma página, os

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nervos encarregam-se de levar ao cérebro essa informação é trazer aos músculos do braço e da
mão as instruções para voltar a folha.

A informação circula em três tipos de nervos, que fazem parte o sistema nervoso
periférico: os sensórios, os motores e os mistos.

 Nervos sensoriais - O mesmo que nervos aferentes. Transportam as informações dos


órgãos sensoriais até a espinal-medula e ao cérebro, para ai serem processadas.
 Nervos motores - O mesmo que eferentes. Transportam as impressões dos órgãos
periféricos, isto é, músculos e glândulas.
 Nervos mistos - Transportam a informação da periferia para os órgãos centrais
(cérebro e espinal-medula), e destes para os órgãos periféricos. Sensoriais, motores ou
mistos, os nervos são constituídos por feixes de dendrites e axónios, que podem ter
junções sinópticas com muitos outros. Porém, os impulsos nervosos não transmitem
indiscriminadamente para qualquer neurónio. São os órgãos centrais que decidem o
trajecto que o influxo deve seguir e lhe indicam o percurso, fazendo uma espécie de
agulhagem.

2.5. Cronaxia

Cronaxia é velocidade com que uma célula nervosa pode excitar (Abrunhosa & Leitão, 2009,
p. 63).

Os neurónios não levam o mesmo tempo a reagir estímulos, possuindo cronaxias


diferentes. Porém, o influxo nervoso só transita de células para outras quando possuem a
mesma cronaxia.

Compete aos centros nervosos fazer com que as células nervosas fiquem com a mesma
velocidade de excitação ou com velocidades de excitação diferentes.

 Os neurónios que ficam com a mesma rapidez de excitabilidade são aqueles por onde
passa o influxo.
 Os neurónios que ficam com rapidez de excitabilidade diferente são aqueles por onde
o influxo não pode circular.

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 Assim, os centros nervosos definem, pelas alterações que introduzem nas cronaxias,
o trajecto que o influxo deve seguir: da periferia aos órgãos centrais, para que as
mensagens veiculadas sejam descodificadas, ou dos órgãos de comando aos efectores,
para que o comportamento seja efectuado.

2.6. Funcionamento do Sistema Nervoso

Segundo Chevrel (2003), o sistema nervoso está envolvido em receber informações


sobre o ambiente ao nosso redor (funções sensoriais, sensação), gerar respostas a essas
informações (funções motoras, respostas) e coordenar os dois (integração).
A sensação refere-se ao recebimento de informações sobre o ambiente, seja o que está
acontecendo fora (ex: calor do sol) ou dentro do corpo (ex: calor da actividade muscular).
Essas sensações são conhecidas como estímulos e diferentes receptores sensoriais são
responsáveis por detectar diferentes estímulos. A informação sensorial viaja em direcção ao
SNC através dos nervos do SNP na divisão específica conhecida como ramo aferente
(sensorial) do SNP. Quando a informação surge de receptores sensoriais na pele, músculos
esqueléticos ou articulações, isso é conhecido como informação sensorial somática; quando a
informação surge de receptores sensoriais nos vasos sanguíneos ou órgãos internos, isso é
conhecido como informação sensorial visceral. O sistema nervoso produz uma resposta em
órgãos efetores (como músculos ou glândulas) devido aos estímulos sensoriais. O ramo motor
(eferente) do SNP transporta sinais do SNC para os órgãos efectores. Quando o órgão efector
é um músculo-esquelético, a informação é chamada de motor somático; quando o órgão
efector é cardíaco ou músculo liso ou tecido glandular, a informação é chamada de motor
visceral (autónomo). As respostas voluntárias são governadas pelo sistema nervoso somático
e as respostas involuntárias são governadas pelo sistema nervoso autónomo, que são
discutidas na próxima sessão.
Conforme Latarjet (1993), os estímulos recebidos pelas estruturas sensoriais são
comunicados ao sistema nervoso, onde a informação é processada. Isso é chamado de
integração. No SNC, os estímulos são comparados ou integrados a outros estímulos,
memórias de estímulos anteriores ou ao estado de uma pessoa em um determinado momento.
Isso leva à resposta específica que será gerada.

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3. Conclusão
Concluindo pode-se dizer que anatomicamente o sistema nervoso dividi-se em duas regiões
principais: O sistema nervoso central (SNC) que compreende o cérebro e a medula Espinhal e
o sistema nervoso periférico (SNP) que são os nervos. O cérebro está contido na cavidade
craniana e a medula espinhal está contida no canal vertebral da coluna vertebral. O sistema
nervoso periférico tem esse nome porque está na periferia - ou seja, além do cérebro e da
medula espinhal. A divisão do sistema nervoso é uma estratégia para o seu aprendizado em
partes. Ele funciona como um todo e poderá, em determinadas circunstâncias, por exemplo,
funcionar involuntariamente, como o tremor das mãos ou as pernas bambas, sobre uma
musculatura que na maioria das vezes é controlada voluntariamente. As funções motoras do
sistema nervoso autônomo sobre todo o corpo.

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4. Referência Bibliográficas

Abrunhosa, M.A. & Leitão, M. (2009). Psicologia B. Lisboa: Edições Asa.


Chevrel, J. P. (2003). Anatomia Geral. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
Fonseca, V. (1998). Uma introdução às dificuldades de aprendizagem. Lisboa:
Editorial Notícias.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, v. 5, p. 61.
Latarjet, M. & Ruiz L. A. (1993). Anatomia Humana. São Paulo: Panamericana,.
Machado, Angelo. (2005). Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Ateneu.
Oliveira, M. A. D. (1999). Neurofisiologia do comportamento:
uma relação entre o funcionamento cerebral e as manifestações comportamentais.
Canoas: Ed. ULBRA.
Oliveira, G. C. (2005). Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque
psicopedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes.
Schwartzman, J. S. (2001). Transtorno de déficit de atenção. São Paulo: Mackenzie.

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