Ultilitarismo e Consequencialismo
Ultilitarismo e Consequencialismo
Ultilitarismo e Consequencialismo
Utilitarismo de Atos
Utilitarismo do Ato é uma teoria da ética utilitarista que afirma que o ato de uma
pessoa é moralmente correto se, e somente se, ela produz os melhores resultados
possíveis nessa situação específica. Os utilitaristas clássicos, incluindo Jeremy
Bentham, John Stuart Mill e Henry Sidgwick, definem felicidade como prazer e
ausência de dor.
Eudemonista
É toda doutrina que considera a busca de uma vida plenamente feliz - seja em âmbito
individual seja coletivo - o princípio e fundamento dos valores morais, julgando
eticamente positivas todas as ações que conduzam à felicidade.
Hedonismo
De facto, hedonismo é género e eudemonismo uma sua espécie: o eudemonismo,
coincide praticamente com o hedonismo dos prazeres superiores (intelecto, amizade
intelectual, desprezo das paixões corporais intensas) teorizado por Epicuro e ambos se
opõem ao hedonismo dos prazeres inferiores (sensualidade gastronómica, sexual etc.)
postulado por Aristipo de Cirene. Hedonismo e eudemonismo não são, globalmente
falando, conceitos absolutamente extrínsecos, correntes independentes entre si.
Aliás, ao contrário do que propõe o texto acima, um utilitarista nunca pode
abandonar o hedonismo porque utilitarismo é, em si mesmo, um hedonismo não
egocêntrico.
As teorias hedonistas éticas podem ser classificadas em relação a cujo prazer
deve ser aumentado. Segundo a versão egoísta, cada agente deve apenas ter como
objetivo maximizar seu próprio prazer. Esta posição geralmente não é muito
valorizada.
Hedonismo e Eudemonista
Utilitarismo pega o bem do hedonismo, mas aplica para todos ao invés de si
próprio apenas, diminuindo o egoísmo e se tornando altruísta.
O eudemonismo distingue-se do hedonismo, segundo o qual, o fim da ação
humana é a obtenção do prazer imediato, entendido como gozo (pela escola cirenaica,
de Aristipo), ou entendido como ausência de dor (segundo a concepção epicurista)
Hedonismo utilitarista: prevê como ação ética aquela que segue um cálculo
racional, tornando o resultado da ação em algo que deve provocar o maior prazer ao
maior número de pessoas possíveis.
Utilitarismo X Consequencialismo
As teorias altruístas, comumente conhecidas pelo termo
"utilitarismo clássico", são mais respeitadas na comunidade filosófica. Elas
sustentam que o agente deve maximizar a soma total da felicidade de
todos.
Para o utilitarismo o essencial é o término da ação, em que se
colhem os frutos do movimento empreendido, e não a consequência mais
ou menos distante.
Decerto, pode dizer-se que o término da ação é uma consequência
do seu início. Mas há a consequência externa, a posterior, que está
totalmente fora da ação e o termo "consequencialismo" se refere a esta.
Se um grupo de pessoas esfomeadas assalta um pomar privado e
rouba grandes quantidades de fruta para saciar a fome, é um ato
utilitarista, visto que visa o princípio da maior felicidade para esse grupo.
Mas, subjetivamente, não é um ato consequencialista: as consequências
não foram devidamente meditadas ou, se foram, ficaram secundarizadas.
A consequência dessa ação de apropriação de fruta- diferente do término,
que é a ingestão hedónica da fruta - é o julgamento em tribunal dos
autores dessa violação de propriedade privada agrícola e a sua provável
condenação.
Ao invés, as morais cristãs, budista, islâmica, na medida em que
freiam os prazeres sensíveis imediatos, são consequencialistas: pensam
nas consequências do «pecado» ou «vício» do adultério, da luxúria, da
gula ou da ira, atos e estados de espírito que não permitirão ao crente
alcançar o Paraíso ou o Nirvana.