Psicologia Da Educação 1
Psicologia Da Educação 1
Psicologia Da Educação 1
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA 2
INTRODUÇÃO 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
REFERENCIAS 25
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NOSSA HISTÓRIA
2
INTRODUÇÃO
3
O interesse pela educação, suas condições e seus problemas, foi sempre uma
constante entre filósofos, políticos, educadores e psicólogos. Com o desenvolvimento
da Psicologia como Ciência e como área de atuação profissional, no final do século
XIX, várias perspectivas se abriram, fato que também ocorreu à chamada Psicologia
Educacional. Durante as 3 primeiras décadas do século XX a psicologia aplicada à
educação teve enorme desenvolvimento.
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A Psicologia da Educação tem por objeto de estudo todos os aspectos das
situações da educação, sob a ótica psicológica, assim como as relações existentes
entre as situações educacionais e os diferentes fatores que as determinam. Seu
domínio é constituído pela análise psicológica de todas as facetas da realidade
educativa e não apenas a aplicação da psicologia à educação. Seu maior objetivo é
constatar ou compreender e explicar o que se passa no seio da situação de educação.
Por isso, tanto psicólogos quanto pedagogos podem possuir tal especialização
profissional.
Definição de Psicopedagogia
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Dimensão Teórica ou Explicativa: nela são estudados
os processos educativos com o objetivo de contribuir
para a elaboração de uma teoria que explique destes
processos.
Dimensão Projetiva ou Tecnológica: estudam os
processos educativos com o objetivo de elaborar
modelos e programas de intervenção voltados para as
práticas pedagógicas.
Dimensão Prática ou Aplicada: estuda os processos
educativos com o objetivo de colaborar para a construção
de práticas pedagógicas coerente com as propostas
teóricas formuladas.
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A psicologia da educação tem esse papel essencial de verificar os
conhecimentos proporcionados pela psicologia científica. A partir disso, determina
quais são os mais importantes para compreender o comportamento das pessoas no
ambiente educacional. Assim, é possível intervir nesse ambiente para gerar
melhorias.
Willian James
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expedição, que expressam uma consciência crítica e um distanciamento moral da
ideia colonialista que norteava a norteava.
James interroga os limites daquilo que é chamado de “self”, “eu”, “ego” (não
faz distinção conceitual entre os termos), em oposição ao mundo circundante. Para
James, o “eu” é apenas “o nome de uma posição”; uma espécie de perspectiva
individual privilegiada a partir da qual o mundo é medido em suas distâncias. E ele
concebe tais distancias em função das ações individuais sobre o ambiente. A
consciência implica um tipo de relação externa; não é um tipo especial de substância
ou de modo de ser.
James constrói uma noção de “eu” caracterizada por certa fluidez: sem limites
estabelecidos previamente e com as referências básicas de tempo e espaço definidas
em função de suas ações sobre o ambiente. (Ferreira e Gutman, 2005).
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A consciência teria como propriedades básicas: a pessoalidade; o seu aspecto
mutante; a continuidade; a referência aos objetos; o seu aspecto seletivo.
Sobre “hábito” há três tópicos principais: primeiro o destaque dado a sua base
física ou neurofisiológica e sua participação tanto nos limites do aprendizado de novos
hábitos como a modificação de hábitos antigos; segundo, a apresentação do hábito
como uma versão possível das ações adaptativas de um organismo em referência a
um meio; terceiro, a possibilidade de alteração dos hábitos pela ação voluntária e os
efeitos éticos-morais a ela correspondentes.. (Ferreira e Gutman, 2005).
James diz que o hábito adquirido, do ponto de vista fisiológico, é nada mais do
que uma nova via de descarga formada no cérebro pela qual, desde então, certas
correntes aferentes tendem a seguir. Ele revela a posição darwiniana ao destacar a
utilidade adaptativa do hábito; e a importância para um organismo da aquisição e
manutenção da habilidade, ou capacidade de fazer a atenção consciente repousar.
Deixando a cargo do habito toda uma série de atividades mais ou menos cotidianas
ou banais, embora fundamentais à manutenção da vida diária, o organismo reserva
à vida mental, plenamente consciente, outras tarefas e esforços.
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uma indicação dos caminhos pelos quais as realidades existentes podem ser
modificadas. As teorias tornam-se instrumentos e não respostas aos enigmas, sobre
os quais se pode descansar.
(...) Se as ideias teológicas provam que têm valor para a vida concreta, são
verdadeiras, pois o pragmatismo as aceita, no sentido de serem boas para tanto. O quanto
serão verdadeiras, dependerá inteiramente de suas relações com as demais verdades, que
têm também, de ser reconhecidas (JAMES, W. Pragmatismo, II conferência, p. 44-45).
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James lançou um livro intitulado Principles of Psychology e ministrou diversas
palestras através de uma série intitulada Talks to Teacher. Nela, discutia as
aplicações da psicologia na educação de crianças e enfatizava a importância de se
observar o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula. Assim era possível
aprimorar a educação, trazendo como recomendação que os professores iniciassem
as aulas em um ponto além do nível de conhecimento e compreensão da criança a
fim de desenvolver a mente delas (SANTROCK, 2010).
John Dewey
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criança merecia ter uma educação de qualidade sem diferenciação de classe, raça
ou sexo.
Dewey é o nome mais célebre da corrente filosófica que ficou conhecida como
pragmatismo, embora ele preferisse o nome instrumentalismo
Nesse contexto, a democracia ganha peso, por ser a ordem política que
permite o maior desenvolvimento dos indivíduos, no papel de decidir em conjunto o
destino do grupo a que pertencem.
Estímulo à cooperação
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intercâmbio de pensamento", escreveu. Por isso, a escola deve proporcionar práticas
conjuntas e promover situações de cooperação, em vez de lidar com as crianças de
forma isolada.
Seu grande mérito foi ter sido um dos primeiros a chamar a atenção para a
capacidade de pensar dos alunos. Dewey acreditava que, para o sucesso do
processo educativo, bastava um grupo de pessoas se comunicando e trocando ideias,
sentimentos e experiências sobre as situações práticas do dia a dia. Ao mesmo
tempo, reconhecia que, à medida que as sociedades foram ficando complexas, a
distância entre adultos e crianças se ampliou demais. Daí a necessidade da escola,
um espaço onde as pessoas se encontram para educar e ser educadas.
"Afinal, as crianças não estão, num dado momento, sendo preparadas para a vida e,
em outro, vivendo", ensinou, argumentando que o aprendizado se dá justamente
quando os alunos são colocados diante de problemas reais.
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Dewey acreditava que só a inteligência dá ao homem a capacidade de
modificar o ambiente a seu redor.
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pegou um emprego como professor de psicologia da Teachers College da Columbia
University, onde ele iria continuar a ensinar para o resto de sua carreira.
Thorndike é talvez mais conhecido pela teoria que ele chamou de lei do efeito ,
que surgiu a partir de sua pesquisa sobre como os gatos aprendem a escapar de caixas
de quebra-cabeça. De acordo com a lei do efeito, respostas que são imediatamente
seguidas por um resultado satisfatório se tornam mais fortemente associadas com a
situação e, portanto, são mais prováveis de ocorrer novamente no futuro. Por outro
lado, as respostas seguidas de resultados negativos tornam-se mais fracamente
associadas e menos propensas a ocorrer novamente no futuro.
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No que isso resultou
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A Psicologia da Educação surge do resultado do interesse tanto de psicólogos
quanto de educadores em aplicar os conhecimentos desenvolvidos pela Psicologia,
inclusive seus métodos de estudo, a educação.
Thordinke, autor que você já teve uma breve noção de sua teoria, defendia,
segundo Coll (2000), que as propostas educacionais devem ser baseadas nos
resultados das pesquisas científicas. Com a teoria do Associacionismo, Thordinke
lançou as bases para o entendimento de que a prática educativa deve ser orientada
pelo conhecimento psicológico sobre o processo de aprendizagem.
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criança, de modo que as diferenças individuais pudessem ser reconhecidas,
estudadas e consideradas na análise dos processos de ensino aprendizagem, e para,
além disso, ainda importava elaborar testes psicológicos que se prestassem como
instrumentos de medição, de quantificação dessas diferenças. Contudo, há três focos
principais de estudo, que são:
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Conhecer o estudante
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A psicologia da educação ajuda o professor a adaptar seu ensino de acordo
com o nível dos alunos e seus processos de aprendizagem. Para que o conhecimento
seja repassado de forma eficiente, é preciso que o professor tenha uma boa didática
ligada a um ensino dinâmico, divertido e saudável. Para conseguir lidar com os alunos
de forma eficaz na classe de aula, o professor precisa ter o conhecimento das várias
abordagens que levam ao processo de aprendizagem, seus princípios, bem como as
leis e fatores que a afetam diretamente.
Entender as diferenças
Existem inúmeros problemas que podem surgir numa sala de aula. Alguns
deles são: o bullying, a pressão dos colegas, as colas nas provas, as tensões étnicas,
etc. O psicólogo educacional auxilia o aluno a lidar melhor com estas situações.
Esclarece e instrui o aluno com as mediações para superar o problema. Para tanto,
ele precisa estudar as características dos problemas potenciais em sala de aula, a
dinâmica do grupo, as características comportamentais do aluno e os possíveis
ajustes que serão necessários.
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Hoje em dia é importante que a criança receba orientação em todas as fases
do seu desenvolvimento. Isso porque as habilidades psicológicas, interesses e
aprendizagem diferem de uma pessoa para outra. O psicólogo educacional também
ajuda o professor a lidar com os seus próprios problemas emocionais. Assim,
consegue otimizar o seu desempenho em sala de aula.
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OS DESAFIOS DE UNIR PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
Com o tempo e as pesquisas, isso foi sendo derrubado e gerou o ensino que
conhecemos hoje. Entretanto, ainda hoje existem barreiras na implementação de
estudos da psicologia da educação dentro das escolas. Mais ainda, mudanças no
ensino tradicional são pouco recebidas e extremamente lentas.
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Os movimentos de educação alternativa tem modificado esse cenário,
incentivando a abertura para teste de novas formas de aprendizado mais livres e
ligadas ao desenvolvimento psicológico.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERENCIAS
EDUCAÇÃO/ N.20.
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CELMA, J. DIÁRIO DE UM EDUCASTRADOR. SÃO P AULO: SUMMUS, 1979. CORRELL,
W. & SCH WARZE, H. PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM . SÃO P AULO: HERDER, 1971.
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