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Colégio Militar de Curitiba

2º ano – Ensino Médio – Material de apoio para a prática de laboratório


Disciplina: Química e Biologia(BC)
Profª Amanda e Profª Tatiane
A atividade de laboratório fará parte da composição da A7

Equilíbrio ácido-base
Ácidos e bases: uma breve revisão
• Arrhenius: os ácidos aumentam a [H+] e as bases aumentam a [OH-] em solução.
• Arrhenius: ácido + base → sal + água.
• Problema: a definição nos limita à solução aquosa.

Ácidos e bases de Brønsted-Lowry

O íon H+ em água
• O íon H+(aq) é simplesmente um próton sem elétrons. (O átomo de Hidrogênio tem um próton, um
elétron e nenhum nêutron.)
• Em água, o H+(aq) forma aglomerados.
• O aglomerado mais simples é o H3O+(aq).
• Geralmente usamos H+(aq) e H3O+(aq) de maneira equivalente.

Reações de transferência de Próton


• Brønsted-Lowry: o ácido doa H+ e a base recebe H+.
• A base de Brønsted-Lowry não precisa conter OH-.
• Considere HCℓ (aq) + H2O(ℓ) → H3O+(aq) + Cℓ -(aq):
– o HCℓ doa um próton para a água. Consequentemente, o HCℓ é um ácido.
– a H2O recebe um próton do HCℓ. Consequentemente, a H2O é uma base.
• A água pode se comportar tanto como ácido quanto como base.
• As substâncias anfóteras podem se comportar tanto como ácidos quanto como bases.

Pares ácido-base conjugados


• O que quer que tenha sobrado do ácido após o próton ter sido doado é chamado de sua base conjugada.
• Similarmente, o que quer que tenha sobrado da base após ela ter recebido o próton é chamado de um
ácido conjugado.
• Considere:
HA(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A-(aq)

– Após o HA (ácido) perder seu próton ele é convertido em A- (base). Consequentemente o HA e


o A- são pares ácido-base conjugados.
– Após a H2O (base) receber um próton, ela é convertida em H3O+ (ácido). Consequentemente, a
H2O e o H3O+ são pares ácido-base conjugados.
Os pares ácido-base conjugados diferem entre si apenas em um próton.

Forças relativas de ácidos e bases


• Quanto mais forte é o ácido, mais fraca é a base conjugada.
• O H+ é o ácido mais forte que pode existir no equilíbrio em solução aquosa.
• O OH- é a base mais forte que pode existir no equilíbrio em solução aquosa.
• A base conjugada de um ácido forte (por exemplo, Cℓ -) tem propriedades ácido-base desprezíveis.
• Da mesma forma, o ácido conjugado de uma base forte tem propriedades ácido-base desprezíveis.
pH e solução tampão
O produto iônico da água

A água, considerada um eletrólito fraco, apresenta uma fraca tendência de se auto ionizar e estabelecer
o seguinte equilíbrio:

H2O + H2O H3O+ + OH- ou, simplesmente, H2O H+ + OH- (equação de autoionização da água)

Essa ionização reversível determina aspectos importantes nas suas propriedades e, embora ocorra em pequeno
grau, os produtos H+ e OH- têm influência marcante sobre as reações bioquímicas sendo, por isso, necessário
expressarmos a ionização da água em termos quantitativos.
É importante observar que os termos próton, íon hidrogênio, bem como o símbolo H + são usados como
uma simplificação, já que não existem na água prótons isolados; esses, assim como outros íons, estão sempre
hidratados. A forma hidratada do íon hidrogênio é designada por íon hidroxônio, H3O+.
Uma solução neutra é a que contém concentrações iguais de íons hidrogênio (H +) e íons hidroxila (OH-).
A água pura é uma solução neutra e aplicando a lei de ação das massas à equação de autoionização da água
apresentada acima, tem-se que a constante de equilíbrio dessa reação pode ser calculada pela expressão:

Desde que as concentrações de H+ + OH- são extremamente pequenas em relação à concentração da


água e, considerando que a concentração de um líquido puro em temperatura constante é dada pela sua
densidade, essa pode ser considerada constante e incorporada na constante de equilíbrio, resultando em:

A constante Kw é chamada de produto iônico da água, que tem o valor de 1 x 10 -14 a 25°C. Em água
pura, para cada H+ liberado pela autoionização, obrigatoriamente um OH- é liberado simultaneamente. Assim,
através do valor de Kw, temos que a 25°C:
[H+] = [OH-] = 1,0 x 10-7 mol/L

A concentração de H+ é geralmente expressa como seu logaritmo negativo e indicada pelo termo pH:

pH = - log[H+] ou [H+] = 10-pH

A concentração de OH- é expressa da mesma forma:

pOH = - log[OH-] ou [OH-] = 10-pOH

Aplicando logaritmos negativos à expressão:


[H+] . [OH-] = 10-14 obtém-se que pH + pOH = 14

Devido a essa reciprocidade definida, a escala de pH é universalmente adotada, tanto para medir acidez
como a alcalinidade das soluções.
pH e solução tampão
A escala de pH

• Em água neutra a 25 C, pH = pOH = 7,00.


• Em soluções ácidas, a [H+] > 1,0  10-7, então o pH < 7,00.
• Em soluções básicas, a [H+] < 1,0  10-7, então o pH > 7,00.
• Quanto mais alto o pH, mais baixo é o pOH e mais básica a solução.
• A maioria dos valores de pH e de pOH está entre 0 e 14.

Exemplo:
1) Calcular o pH e o pOH de uma solução de HCℓ 0,1 mol/L, cujo grau de ionização é de 83%

[H+] = 0,83 x 0,1 = 0,083 mol/L


pH = - log[H+] = - log 0,083 = 1,08
pOH = 14 – 1,08 = 12,92

2) Calcular a concentração de íons hidrogênio e de íons hidroxila de uma solução cujo pH é 4,72.

pH = - log[H+] = 4,72
[H+] = 10-pH = 10-4,72 = 1,9 x 10-5 mol/L

[H+] . [OH-] = 10-14


[OH-] = 10-14 / [H+]
[OH-] = 10-14 / 1,9 x 10-5
[OH-] = 5,3 x 10-10
pH e solução tampão
Outras escalas ‘p’
• Em geral, para um número X: p X = − log X
• Por exemplo, pKw = -log Kw.
K w = [H + ][OH - ] = 1.0  10−14
( )
pK w = − log [H + ][OH - ] = 14
 − log[ H + ] − log[OH - ] = 14
pH + pOH = 14

Medindo o pH
• O método mais preciso de medir o pH é usar um medidor de pH.
• Entretanto, alguns corantes mudam de cor quando o pH varia. Esses são indicadores.
• Os indicadores são menos precisos que os medidores de pH.
• Muitos indicadores não têm uma mudança acentuada como uma função do pH.
pH e solução tampão
Ácidos e bases fortes

Ácidos fortes
• Os ácidos comuns mais fortes são HCℓ, HBr, HI, HNO3, HCℓO3, HCℓO4, e H2SO4.
• Ácidos fortes são eletrólitos fortes.
• Todos os ácidos fortes ionizam completamente em solução:
HNO3(aq) + H2O(ℓ) → H3O+(aq) + NO3-(aq)
• Uma vez que H+ e H3O+ são usados de maneira intercambiável, escrevemos:
HNO3(aq) → H+(aq) + NO3-(aq)
• Em soluções, o ácido forte é geralmente a única fonte de H +. (Se a concentração em quantidade de
matéria do ácido é menor do que 10-6 mol/L, a auto-ionização da água precisa ser considerada.)
• Assim, o pH da solução é a concentração em quantidade de matéria inicial do ácido.

Bases fortes
• A maioria dos hidróxidos iônicos são bases fortes (por exemplo, NaOH, KOH, e Ca(OH) 2).
• As bases fortes são eletrólitos fortes e dissociam-se completamente em solução.
• O pOH (e, consequentemente, o pH) de uma base forte é dado pela concentração em quantidade de
matéria inicial da base. Tenha cuidado com a estequiometria.
• Para um hidróxido ser uma base, ele deve ser solúvel.
• As bases não têm que conter o íon OH-:
O2-(aq) + H2O(ℓ) → 2OH-(aq)
H-(aq) + H2O(ℓ) → H2(g) + OH-(aq)
N3-(aq) + 3H2O(ℓ) → NH3(aq) + 3OH-(aq)

Ionização de ácidos e bases fracos

Pela teoria de Brønsted-Lowry os ácidos são doadores de prótons e bases são receptoras de prótons.
Cada ácido possui uma tendência característica de doar seu íon hidrogênio em solução aquosa.
Os ácidos e bases fortes estão completamente ionizados em soluções aquosas diluídas, enquanto os
ácidos e bases fracos não se ionizam completamente em solução aquosa. Os ácidos e bases fracos são apenas
parcialmente ionizados em solução. Portanto, em solução de ácidos e bases fracos existe uma mistura de íons e
ácido ou base não-ionizado em solução. Consequentemente, os ácidos e bases fracos estão em equilíbrio com
seus íons.
O equilíbrio de ionização de um ácido fraco pode ser representado pela equação:

HA(aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A-(aq)


ou
HA(aq) H+(aq) + A-(aq)
Onde HA e A- correspondem a um par ácido-base conjugados. A constante de equilíbrio para essa
ionização é dada pela equação:
[ H + ][A - ]
Ka =
[ HA ]

• Ka é a constante de dissociação de ácido.


• Observe que a [H2O] é omitida na expressão de Ka. (a H2O é um líquido puro.)
• Quanto maior o Ka, mais forte é o ácido (neste caso, mais íons estão presentes no equilíbrio em relação
às moléculas não-ionizadas).
• Se Ka >> 1, o ácido está completamente ionizado e o ácido é um ácido forte.

A constante pK de um ácido é calculada através do logaritmo negativo da constante de equilíbrio do


ácido: pK = - log Ka.
pH e solução tampão
Tampões e ação tamponante

A ação tamponante de uma solução é definida como a sua capacidade de resistir à variação de pH,
quando da adição de pequenas quantidades de ácido ou base fortes.
Os sistemas reguladores de pH ou tampões são de dois tipos: constituídos de um ácido fraco e seu sal,
ou de uma base fraca e seu sal. Vejamos com mais detalhes como as soluções tampão atuam quando é adicionada
ao meio uma pequena quantidade de ácido ou base fortes:

Mistura de ácido fraco com sua base conjugada:

Para a formação dessa solução tampão, mistura-se o ácido fraco com um sal com o mesmo ânion desse
ácido. Por exemplo, considere uma solução-tampão constituída de ácido acético (H3C-COOH(aq)) e acetato de
sódio (H3CCOONa(s)). Veja que ambos possuem o ânion acetato: (H3CCOO-(aq)). A concentração desses íons
se deve praticamente à dissociação do sal, que é um eletrólito forte. A ionização do ácido é pequena, pois o
ácido acético é um ácido fraco.

O par ácido acético/ acetato, em quantidades aproximadamente iguais, funciona como um sistema
tampão, capaz de reagir reversivelmente com o H+ e OH-, conforme o esquema abaixo:

H+

H3C-COOH H3C-COO-
(Ácido acético) (acetato)

OH- H2O

Agora observe o que ocorre nas seguintes possibilidades de adição:

Adição de uma pequena quantidade de ácido forte:


A adição de um ácido forte aumenta a concentração do íon H+ em solução e, visto que o ácido acético é
um ácido fraco, o ânion acetato possui grande afinidade pelo próton (H +). Dessa forma, eles reagem e mais
ácido acético é formado:

Com isso, o pH do meio praticamente não sofre alteração. No entanto, se for adicionado cada vez mais
ácido forte chegará o momento em que todo o ânion acetato será consumido e o efeito tampão cessará.

Adição de uma pequena quantidade de base forte:


A adição de uma base forte aumenta a concentração dos íons OH - em solução. Mas esses íons são
neutralizados pelos íons H+ liberados na ionização do ácido acético:
pH e solução tampão
Com essa reação, a concentração dos íons H+(aq) irá diminuir e haverá um deslocamento do equilíbrio
no sentido de aumentar a ionização do ácido. Com isso, a variação de pH da solução será muito pequena. A
concentração dos íons H+(aq) será praticamente constante.
Nesse caso, também existe uma capacidade limite de tamponamento. Portanto, se adicionarmos cada
vez mais base, o equilíbrio da ionização do ácido será mais e mais deslocado no sentido da sua ionização, até
que todo o ácido seja consumido.

Mistura de base fraca com seu ácido conjugado:

Esse tipo de solução-tampão é constituído de uma base fraca e um sal solução que contenham o mesmo
cátion da base. Por exemplo, considere uma solução-tampão formada por hidróxido de magnésio, Mg(OH)2(aq)
(base fraca) e cloreto de magnésio, MgCℓ2(s) (sal). Ambos contêm o cátion magnésio (Mg 2+(aq)). Os íons
magnésio presentes no meio são praticamente todos provenientes da dissociação do sal, pois a dissociação da
base é fraca:

Adição de uma pequena quantidade de ácido forte:


Nesse caso, os íons H+ vindos da adição do ácido forte serão neutralizados pelos íons OH-, vindos da
dissociação da base fraca. Isso deslocará o equilíbrio de dissociação da base para a direita. Assim, a variação
de pH (se houver) será muito pequena, porque a concentração dos íons OH - permanece constante. O efeito
tampão irá cessar quando toda a base for dissociada.

Adição de uma pequena quantidade de base forte:


A base forte adicionada sofre dissociação liberando íons OH-. Visto que o hidróxido de magnésio é uma
base fraca, o magnésio liberado na dissociação do sal terá maior tendência de reagir com o OH -:

Portanto, o aumento dos íons OH- é compensada pelo aumento proporcional de Mg(OH)2(aq). Com isso
o pH não sofre grandes alterações. Esse efeito acaba quando todo cátion magnésio tiver sido consumido.

Tampões biológicos e suas atuações contra variação do pH


Muitas reações químicas que ocorrem dentro de uma célula, ou mesmo fora delas, dependem do pH.
Pequenas variações no pH podem afetar a velocidade de uma reação química ou mesmo não permitir que ela
ocorra, o que pode acarretar a morte celular. Durante o metabolismo celular ocorre liberação ou consumo de
muitos ácidos e que são constantemente liberados no meio celular ou extracelular (corrente sanguínea). O
organismo neutraliza estes ácidos para prevenir alterações na quantidade de H+ e preservar a função celular.
A variação do pH também pode ocorrer por meio de administração de medicamentos ou então serem geradas
devido a problemas fisiológicos ou doenças. A forma como o organismo regula a concentração de H + é de
fundamental importância e ocorre no interior das células (líquido intracelular), entre as células (líquido
intersticial) e no sangue (líquido intravascular). Os mecanismos de defesa do organismo contra alterações do
pH são químicos ou fisiológicos e ambos estão interligados.
Os mecanismos químicos são representados pelas substâncias químicas que se encontram dissolvidas
no plasma, líquido intersticial ou líquido intracelular e que agem como ácidos e bases neutralizando o
aparecimento de quaisquer ácidos ou bases oriundos do próprio metabolismo, medicamento ou distúrbios
fisiológicos (sistemas-tampão).
Os mecanismos fisiológicos são representados pelos pulmões e pelos rins, que eliminam substâncias
indesejáveis ou em excesso, ácidas ou bases, e reservam outras, dependendo da necessidade momentânea do
pH e solução tampão
indivíduo. A tabela abaixo mostra alguns dos tampões importantes no organismo vivo e as suas quantidades
relativas:
Composição do sistema Percentual (%)
Bicarbonato/ gás carbônico 64
Hemoglobina/ Oxihemoglobina 28
Proteínas ácidas/ Proteínas básicas 7
Fosfato monoácido/ fosfato diácido 1

Como se forma o íon bicarbonato no sangue?


O íon bicarbonato (HCO3-)é o principal responsável pelo tamponamento do sangue humano. No
metabolismo vários compostos são oxidados no interior da célula para a geração de energia:
Compostos + O2 → CO2 + H2O

No sangue, o gás carbônico reage com a água formando o ácido carbônico:


CO2 + H2O H2CO3

O ácido carbônico é instável e se decompõe, formando o íon bicarbonato:


H2CO3 H+ + HCO3-

A velocidade de formação de H2CO3 a partir de CO2 e H2O, que normalmente é lenta, é muito aumentada pela
enzima anidrase carbônica, encontrada nas hemácias. O íon bicarbonato, HCO3-, está em equilíbrio com o
CO2 e H2CO3. O ácido carbônico é um ácido fraco com pKa = 3,77. Quando o pH do meio está acima do seu
pKa, como é o caso do sangue, cujo pH é de aproximadamente 7,4, o ácido carbônico se decompõe em H+ +
HCO3-.
A capacidade de tamponamento (ou "poder tampão") é uma propriedade importante em sistemas
biológicos, para os quais uma alteração rápida de pH pode ter consequências desastrosas.
O tampão bicarbonato/ácido carbônico (pKa = 6,1) mantém o pH do sangue numa "faixa segura"
compreendida entre 7,35 e 7,45, resistindo às variações de pH para cima ou para baixo desses valores.
De forma geral, quando um indivíduo tem o pH sanguíneo abaixo de 7,35, diz-se que ele está com
acidose. Quando o pH sanguíneo for superior a 7,45 , diz-se que o indivíduo está com alcalose.

Quando a alcalose ou acidose são obtidas por alteração da frequência respiratória, diz-se que são de
origem respiratória.

Acidose respiratória:

A acidose respiratória é caracterizada pela diminuição do pH e aumento da pressão de CO 2 no sangue.


Ocorre devido a uma hipoventilação pulmonar que leva ao acúmulo de CO 2. São diversas as causas de
hipoventilação como: obstruções no trato respiratório, pneumonia, enfisema, transtornos neuromusculares,
doenças ou drogas que deprimem o SNC (centro respiratório) ou inalação de CO2 em excesso. Como resposta
compensatória para a acidose, o rim aumenta tanto a retenção de bicarbonato, HCO 3-, quanto a excreção dos
íons H+.

Alcalose respiratória:

A alcalose respiratória é caracterizada pelo aumento do pH e diminuição da pressão de CO2 no sangue.


Ocorre devido a hiperventilação pulmonar, que pode ser ocasionada por: febre, ansiedade, dor intensa ou
estresse ou diminuição da pressão atmosférica (grandes altitudes). Como resposta compensatória para a
alcalose, o rim diminui tanto a retenção de bicarbonato, HCO3-, quanto a excreção dos íons H+.
pH e solução tampão
A alcalose ou acidose também podem ocorrer por meios metabólicos:

Acidose metabólica:

A acidose metabólica é caracterizada pela queda do pH e da concentração de íons bicarbonato, HCO3-


no sangue. O aumento do íon H+ pode ocorrer por acúmulo de ácido lático ou corpos cetônicos, como resposta
a exercícios físicos e jejum prolongado ou diabetes. A diminuição de HCO3- pode decorrer de falha renal na
retenção do bicarbonato ou na excreção de H+, ou de perda desse eletrólito por diarreia severa. A resposta
compensatória do pulmão é a hiperventilação para a diminuição da pressão de CO 2. O rim aumenta a reabsorção
de bicarbonato, HCO3- e a excreção dos íons H+.

Resumo do que ocorre na acidose:

Com a expiração e eliminação do CO2, o pH do sangue volta ao normal.

Três mecanismos distintos funcionam em conjunto para controlar a concentração dos íons hidrogênio
no sangue:
a) Tampões químicos
b) Regulação respiratória
c) Regulação renal – todos os túbulos renais têm a capacidade de secretar os íons hidrogênio, e a
intensidade dessa secreção aumenta na proporção direta da concentração sanguínea dos íons hidrogênio, o que
permite a eliminação de qualquer excesso desses íons.

Alcalose metabólica:

A alcalose metabólica é caracterizada pelo aumento do pH e da concentração de íons bicarbonato, HCO3-


no sangue. As causas de alcalose metabólica incluem a ingestão excessiva de álcali como antiácido ou perda de
ácido pelo organismo por vômito prolongado. A resposta compensatória do pulmão é reduzir a taxa de
ventilação para aumentar a pressão parcial de CO2.

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