O documento descreve a história do Reino Unido desde os primeiros assentamentos humanos até os dias atuais. Aborda períodos como a conquista romana, a invasão anglo-saxã, a conquista normanda, a formação do Reino Unido e seu império, as guerras mundiais e a independência de partes da Irlanda.
O documento descreve a história do Reino Unido desde os primeiros assentamentos humanos até os dias atuais. Aborda períodos como a conquista romana, a invasão anglo-saxã, a conquista normanda, a formação do Reino Unido e seu império, as guerras mundiais e a independência de partes da Irlanda.
O documento descreve a história do Reino Unido desde os primeiros assentamentos humanos até os dias atuais. Aborda períodos como a conquista romana, a invasão anglo-saxã, a conquista normanda, a formação do Reino Unido e seu império, as guerras mundiais e a independência de partes da Irlanda.
O documento descreve a história do Reino Unido desde os primeiros assentamentos humanos até os dias atuais. Aborda períodos como a conquista romana, a invasão anglo-saxã, a conquista normanda, a formação do Reino Unido e seu império, as guerras mundiais e a independência de partes da Irlanda.
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História
Ver artigos principais: História da
Inglaterra, História do País de Gales, História da Escócia e História da Irlanda Pré-história, Antiguidade e Idade Média Ver artigos principais: Britânia pré-histórica, Celtas insulares, Conquista romana da Britânia, Britânia (província romana), Inglaterra anglo-saxã e Conquista normanda da Inglaterra
Stonehenge em Wiltshire, construído c. 2 500
a.C.
Termas de Bath, construídas em 75 d.C. pelo
Império Romano Os primeiros assentamentos de seres humanos anatomicamente modernos no que viria a tornar-se o Reino Unido se formaram em ondas imigratórias que começaram há cerca de 30 mil anos.[37]
No final do período pré-histórico da região,
acredita-se que a população do local tenha pertencido, principalmente, a uma cultura denominada de Celtas Insulares, compreendendo a Bretanha-Bretônica e Irlanda gaélica.[38] A conquista romana, que começou em 43 d.C., e a sua ocupação do sul da Grã-Bretanha por 400 anos foi seguida por uma invasão por colonos germânicos anglo-saxões, reduzindo a área bretônica principalmente ao que mais tarde se tornou o País de Gales.[39]
A região ocupada pelos anglo-saxões se
tornou unificada como o Reino da Inglaterra no século X.[40] Entretanto, os falantes do gaélico no noroeste da Grã-Bretanha (com ligações ao nordeste da Irlanda e que, tradicionalmente, migraram de lá no século V[41][42]), uniram-se com os pictos para criar o Reino da Escócia no século IX.[43]
Em 1066, os normandos invadiram e
conquistaram a Inglaterra, além de grande parte do País de Gales, da Irlanda e da Escócia. Nesses países, instituíram o feudalismo, segundo o modelo então vigente no norte da França, e introduziram a cultura normando-francesa.[44] As elites normandas influenciaram fortemente a região, mas finalmente assimilaram cada uma das culturas locais.[45]
A tapeçaria de Bayeux retrata a Batalha de
Hastings e os eventos que conduzem a ela Reis medievais ingleses posteriores completaram a conquista de Gales e fizeram uma tentativa frustrada de anexar a Escócia. Posteriormente, a Escócia manteve a sua independência, embora em constante conflito com a Inglaterra. Os monarcas ingleses, por meio da herança de territórios substanciais na França e reivindicações para a coroa francesa, também foram fortemente envolvidos em conflitos na França, mais notavelmente a Guerra dos Cem Anos.[46]
Era moderna Ver também: Período elisabetano
Bandeira da Comunidade da Inglaterra
No início da Idade Moderna foi palco de conflitos religiosos resultantes da Reforma Protestante e da introdução de igrejas estatais protestantes em cada país.[47] Gales foi totalmente incorporado ao Reino da Inglaterra[48] e a Irlanda se constituiu como um reino em união pessoal com a coroa inglesa.[49] No território que se tornaria a Irlanda do Norte, as terras da nobreza gaélica católica independente foram confiscadas e dadas aos colonos protestantes da Inglaterra e da Escócia.[50] Em 1603, os reinos de Inglaterra, Escócia e Irlanda, foram unidos em uma união pessoal quando Jaime VI da Escócia, herdou a coroa da Inglaterra e da Irlanda e mudou a sua corte de Edimburgo para Londres; cada país, no entanto, manteve-se como uma entidade política separada e suas instituições políticas distintas.[51] Em meados do século XVII, todos os três reinos estavam envolvidos em uma série de guerras interligadas (incluindo a Guerra Civil Inglesa), o que levou a uma temporária queda da monarquia e ao estabelecimento de uma república unitária de curta duração chamada Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda.[52][53]
Apesar de a monarquia ter sido restaurada,
garantiu-se (com a chamada Revolução Gloriosa de 1688) que, ao contrário de grande parte do resto da Europa, o absolutismo real não iria prevalecer. A constituição britânica iria desenvolver-se com base na monarquia constitucional e no parlamentarismo.[54] Durante este período, particularmente na Inglaterra, o desenvolvimento do poder naval (e o interesse nas descobertas ao redor do mundo) levou à aquisição e ao estabelecimento das colônias ultramarinas, particularmente na América do Norte.[55][56]
Tratado de União Ver artigos principais: Tratado de União e Ato de União de 1800
O Tratado de União levou a um único reino
que abrange toda a Grã-Bretanha Em 1 de maio de 1707 foi criado o Reino Unido da Grã-Bretanha,[57] normalmente referido depois por Reino da Grã-Bretanha, criado pela união política do Reino da Inglaterra (que incluía o uma vez independente Principado de Gales) e o Reino da Escócia. Isso foi o resultado do Tratado de União assinado em 22 de julho de 1706,[58] e depois ratificado pelos parlamentares de Inglaterra e Escócia passando a um Ato de União em 1707.
Quase um século depois, o Reino da Irlanda,
que estava sob controle inglês entre 1541 e 1691, uniu-se ao Reino da Grã-Bretanha no Ato de União de 1800.[59] Embora Inglaterra e Escócia tivessem sido países separados antes de 1707, eles tinham uma união pessoal desde 1603, quando Jaime VI da Escócia herdou o trono do Reino da Inglaterra, tornando-se Rei Jaime I da Inglaterra e, assim, trocando Edimburgo por Londres.[60]
Da união com a Irlanda à Primeira Guerra
Mundial Ver artigo principal: História do Reino Unido, Império Britânico, Pax Britannica, Era vitoriana, Primeira Guerra Mundial, Guerra de Independência da Irlanda e Partição da Irlanda
A Batalha de Waterloo marcou o fim das
Guerras Napoleônicas No seu primeiro século, o Reino Unido participou ativamente no desenvolvimento das ideias ocidentais sobre o sistema parlamentar, assim como produziu significantes contribuições à literatura, às artes e à ciência. A Revolução Industrial transformou o país e impulsionou o Império Britânico. Durante esse tempo, assim como outras grandes potências, o Reino Unido esteve envolvido com a exploração colonial, incluindo o comércio de escravos no Atlântico (até 1807, quando o Reino Unido proibiu o tráfico de escravos com o Ato contra o Comércio de Escravos de 1807).[61][62] Depois da derrota de Napoleão nas Guerras Napoleônicas, o Reino Unido tornou-se a principal potência naval do século XIX. O Reino Unido permaneceu como um poder eminente até a metade do século XX, e seu império atingiu o seu limite máximo em 1921, ganhando da Liga das Nações o domínio sobre as ex-colônias alemãs e otomanas depois da Primeira Guerra Mundial.[63]
Infantaria dos Royal Irish Rifles durante a
Batalha do Somme em 1916 Uma longa tensão na Irlanda levou à partição da ilha em 1920, prosseguindo à independência para um Estado Livre Irlandês em 1922. Seis dos nove condados da província de Ulster permaneceram no Reino Unido, que então mudou formalmente o seu nome, em 1927, para o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.[64]
Depois da Primeira Guerra Mundial, foi
criada a primeira grande rede mundial de televisão e rádio, a BBC. A Grã-Bretanha foi uma das maiores potências das Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial, e o líder durante a guerra Winston Churchill e seu sucessor Clement Attlee ajudaram a planejar o mundo pós-guerra como parte dos "Três Grandes". A Segunda Guerra Mundial deixou o Reino Unido financeiramente abalado. O crédito disponibilizado por Estados Unidos e Canadá durante e depois da guerra era economicamente oneroso ao país, mas depois, ao longo do Plano Marshall, o Reino Unido começou a se recuperar.[65]
Período entre-guerras, Segunda Guerra
Mundial e contemporaneidade Ver artigos principais: Período entre-guerras e Segunda Guerra Mundial
Mapa anacrônico dos territórios que em algum
momento já foram parte do Império Britânico. Os atuais territórios britânicos ultramarinos, exceto o Território Antártico Britânico, estão sublinhados em vermelho. Em 1920 o Império Britânico tornou-se no maior império da história Os primeiros anos do pós-guerra observaram o estabelecimento do Estado de bem-estar social britânico, incluindo um dos primeiros e mais completos serviços públicos de saúde do mundo, enquanto a demanda de uma economia em recuperação trouxe imigrantes de toda a Commonwealth para criar uma Grã-Bretanha multiétnica.[66][67]
Embora os novos limites do papel político da
Grã-Bretanha foram confirmados na Crise do Suez de 1956, a disseminação internacional da língua inglesa confirmou o impacto de sua literatura e cultura pelo mundo, ao mesmo tempo, a partir da década de 1960 a cultura popular britânica também obteve influência no exterior. Após um período de recessão econômica global e competição industrial na década de 1970, a década seguinte foi palco de lucros substanciais provindos do petróleo do Mar do Norte e forte crescimento econômico.[68]
A passagem de Margaret Thatcher como
primeira-ministra marcou uma mudança significativa na direção político-econômica tomada no pós-guerra; um caminho que foi seguido pelo governo dos trabalhistas de Tony Blair em 1997.[69]
O Reino Unido foi um dos doze membros
fundadores da União Europeia (UE) no seu lançamento em 1992 com a assinatura do Tratado de Maastricht. Antes disso, tinha sido membro da precursora da UE, a Comunidade Econômica Europeia (CEE), a partir de 1973. O final do século XX viu uma mudança importante no governo britânico com a criação de um Parlamento Escocês devolvido e da Assembleia Nacional do País de Gales seguindo da aprovação popular num referendo pré-legislativo. Em 2014 o governo escocês realizou um referendo sobre a independência da Escócia, sendo que a maioria dos eleitores rejeitou a proposta de separação e optou por permanecer no Reino Unido.[70]
Em junho de 2016, através de outro
referendo, o Reino Unido votou para sair da União Europeia,[71] levando à renúncia do primeiro-ministro David Cameron dias depois,[72] sendo sucedido por Theresa May.[73]