T. Expressao

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Instituto Superior de Ciências e Educação à Distância

CENTRO DE RECURSO DE MANICA

1. O estudante:

Nome:

Curso: Licenciatura em Biologia Código do Estudante:

Ano de Frequência: Ano/2024

2. O trabalho

Trabalho de: Técnicas de Expressão Oral e Escrita Código da Disciplina:

Nº de Páginas: 10
Tutor:

Data da Entrega: 22.03.2024


Registo de Recepção por:

3. A correcção:

Corrigido por:

Cotação (0 – 20):

4. Feedback do Tutor
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CENTRO DE RECURSO – MANICA

O Presente trabalho de campo da cadeira de Tecnicas de Expressão Oral e Escrita


submetido na Plataforma de Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância ISCED.

Tema: A leitura

Licenciatura em Ensino de Biologia

Estudante:

Código:

2024
ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO...................................................................................................................................1
1.3. Objectivos...................................................................................................................................2
1.3.1. Geral........................................................................................................................................2
1.3.2. Específicos..............................................................................................................................2
1.4. Metodologia................................................................................................................................2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................................................................3
2.1. Conceito de Leitura.....................................................................................................................3
2.2. A História da Leitura...................................................................................................................4
2.3. Importância da Leitura................................................................................................................6
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................................8
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................9
1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho é referente a leitura. A leitura, ao longo da história da humanidade, tem


sido um elemento fundamental na construção do conhecimento, na transmissão de ideias e na
formação de identidades culturais. Desde os primórdios da escrita até a era digital
contemporânea, a prática da leitura tem desempenhado um papel central na vida das pessoas e
das sociedades. A história da leitura não apenas registra como as civilizações interagiram com
os textos escritos, mas também revela a profunda influência que a leitura exerceu no
desenvolvimento intelectual, social e político das comunidades ao longo do tempo. Nesta
introdução, exploraremos a importância da leitura como uma habilidade essencial para o
pensamento crítico, a comunicação eficaz e o enriquecimento intelectual, examinando como a
leitura moldou e continua a moldar o mundo ao nosso redor.

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1.3. Objectivos
1.3.1. Geral
Compreender a leitura.
1.3.2. Específicos
Conceituar a leitura;
Descrever a história da leitura;
Explicar a importância da Leitura.

1.4. Metodologia
Segundo AMARAL (1999), metodologia é a parte do trabalho onde se descreve de forma
breve e clara, as técnicas e processos empregues na pesquisa, bem como o delineamento
experimental. Este conceito é cimentando por MARCONI & LAKATOS (2003), como sendo
um conjunto de actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia,
permitem alcançar o objectivo conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho para
ser seguido, detectando erros e auxiliando as visões do cientista.

Para a estruturação e elaboração do presente trabalho, realizou-se uma pesquisa descritiva de


abordagem qualitativa, atraves de levantamento bibliografico e consulta na internet em livros,
revistas, artigos, visita as paginas electronicas, analise de textos e trabalhos publicados escrito
em parte ou no seu todo, bem como outras publicações ligado ao tema em analise nesta
pesquisa.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Conceito de Leitura
A prática da leitura permeia diversas facetas do nosso cotidiano, manifestando-se de maneiras
variadas. Em cada instante, nos deparamos com a leitura, seja de nós mesmos, do ambiente
que nos cerca, ou das interações com os outros, estando constantemente submetidos à
avaliação e avaliando os contextos ao nosso redor. Abordar o tema da leitura é, portanto,
reconhecer o meio pelo qual podemos extrair o valor de algo, compreendendo sua importância
e significado. Limitar essa prática apenas à decodificação de signos linguísticos é restringir
sua amplitude, uma vez que seu conceito transcende a mera interpretação de palavras.

O processo de leitura começa com a interpretação do mundo ao nosso redor. Nesse sentido, o
indivíduo utiliza seus conhecimentos prévios armazenados na memória, os quais foram
adquiridos ao longo da vida como um sujeito inserido em um contexto específico. Nesse
contexto, concordamos com Freire (1999) ao destacar que "a leitura do mundo precede a
leitura da palavra". Assim, compreendemos que a prática de leitura é influenciada pelas
experiências sociais individuais, e os significados são construídos com base na bagagem
sociocognitiva que cada indivíduo carrega consigo.

Partindo de um conceito mais amplo e propondo-se de um mais especifico:

A leitura é um processo ativo no qual o leitor empreende esforços para


construir significados a partir de diversos elementos, como seus objetivos,
conhecimento sobre o tema e o autor, além de sua competência linguística,
compreendendo as características do gênero textual, do suporte utilizado e do
sistema de escrita. Não se resume simplesmente a extrair informações da
escrita através da decodificação letra por letra ou palavra por palavra. Trata-
se, ao contrário, de uma atividade complexa que requer compreensão, na qual
os sentidos começam a ser elaborados antes mesmo do início da leitura
propriamente dita.

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Dessa forma, o conceito de leitura textual condiz com ato de não apenas decodificar palavras,
mas de interpretar, buscar sentidos, formulando posicionamentos críticos. Um ato que inicia
antes da leitura propriamente dita e vai

além dela.

Assim, Maria (2008, p. 21) afirma que:

Ler não se resume a apenas visualizar o que está escrito, nem simplesmente
atribuir uma versão oral ao texto. Não seria correto afirmar que alguém sabe
ler em latim apenas porque é capaz de pronunciar as frases apresentadas. Ler
é, na verdade, ser confrontado pelo mundo e pelo próprio eu, é compreender
que algumas respostas podem ser encontradas na produção escrita. É ter a
capacidade de acessar o conhecimento contido no texto e construir uma
resposta que integre informações novas às que já possuímos.

2.2. A História da Leitura

Muitas das atividades cotidianas que consideramos banais e que raramente são percebidas
como objetos de estudo pelos historiadores têm revelado ser um campo rico para análise
histórica. A história do amor pelos filhos, da paixão pelos balneários e das atividades
relacionadas à vida privada, por exemplo, já foram exploradas em trabalhos reconhecidos
(BANINTER, 1985; ARTES; DUBY, 1991; CORBIN, 1989). Da mesma forma, uma das
atividades hoje considerada inofensiva, embora permaneça restrita à elite alfabetizada (divisão
imposta por sua própria existência), possui sua própria história que, se não é menosprezada, é
pelo menos negligenciada pela historiografia brasileira recente.

A leitura a capacidade de reconhecer símbolos alfabéticos e também o hábito de fazê-lo


regularmente - tem a sua história intimamente relacionada com a história do mundo como a
conhecemos, já que, ,antes dos meios de transmissão do conhecimento da era da electricidade
surgirem, a leitura fora a única forma dessa transmissão para além da tradição oral, da qual
sente falta Walter Benjamin em seu narrado (BENJAMIN, 1986).

A leitura emerge como um objeto passível de investigação histórica, especialmente no âmbito


da história cultural, e tanto a prática da leitura quanto sua própria história podem ser

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analisadas sob diversas perspectivas. Apesar de ainda termos mais perguntas do que respostas
sobre os processos neurológicos envolvidos na leitura, é inegável a imensa carga cultural
presente no desenvolvimento dessa habilidade. A trajetória da leitura acompanha, em paralelo,
a própria história da cultura no Ocidente.

Concomitantemente, o material que passa a ser oferecido à leitura foi radicalmente ampliado a
partir de fins do século XV, com a invenção da imprensa por tipos móveis que, ao contrário
das cópias manuscritas, facilitava a produção de grande número de exemplares de uma mesma
obra, diminuindo também os custos de fabricação do livro e, portanto, seu preço final. Para dar
uma idéia da amplitude desse processo, de 30.000 a 35,000 impressões diferentes [das que
foramJ executadas entre 1450 e 1500 chegaram até nós, representando cerca de 10.000 a
15.000 textos diferentes. Muito mais, talvez, se levássemos em conta impressões
desaparecidas (Febvre & Martin, 1992: 356).

Porém, não foi Gutemberg quem de fato revolucionou a leitura no Ocidente, já que, ao menos
inicialmente, a prensa de tipos móveis não provocou nenhuma grande revolução naforma do
livro ou no modo de leitura. As mudanças de forma, do rolo (volumen) para o livro organizado
em páginas costuradas (códex), os sinais identificadores de páginas, as notas de rodapés, todos
precederam a invenção da prensa (Chartier, 1988: 16-18).

A grande revolução da leitura localiza-se, segundo Roger Chartier, a partir do século IX, nos
mosteiros, e a partir do século XlII, nas universidades européias e a daí para a sociedade leiga.
Em essência, é a leitura silenciosa a grande mudança no modo de ler que Chartier identifica
como revolucionária:

A leitura silenciosa de fato estabelece um relacionamento mais livre,


mais secreto e totalmente privado com a palavra escrita. Permite uma
leitura mais rápida, que não é impelida pelas complexidades da
organização do livrro e as relações estabelecidas entre o discurso e as
glosar; as citações e os comentários, o texto e o índice. Tamhém
permite usos diferenciados do mesmo livro: dado o contexto ritual ou
social, ele pode ser lido alto para ou com outras pessoas, ou pode ser

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lido silenciosamente para si mesmo no abrigo do estúdio, da biblioteca
ou do oratório (Chartier, 1988: 18-19).

2.3. Importância da Leitura

A prática da leitura abarca uma diversidade de perspectivas que refletem o mundo de maneiras
distintas, como exemplificado pela linguagem musical e subjetiva de um poeta ou pelas
entrelinhas críticas expostas por um narrador ao contar histórias. Essa variedade de
abordagens exerce uma influência significativa sobre os leitores, contribuindo para o seu
desenvolvimento pessoal. Entretanto, é importante reconhecer que, dentro do contexto
histórico e cultural, a percepção da leitura varia conforme as classes sociais. Enquanto as
classes dominantes tendem a encarar a leitura como uma ferramenta para ampliação de
horizontes e experiências, as classes menos favorecidas frequentemente a veem de forma
pragmática, como um instrumento necessário para sobrevivência e acesso ao mercado de
trabalho, além de ser uma ferramenta na luta contra as adversidades das condições de vida
(SOARES, 2005, p. 21).

Diante dessa premissa, a prática da leitura emerge como uma atividade multifacetada, capaz
de servir tanto como momento de lazer quanto como fonte de subsistência. Essa dualidade
reflete-se na influência que a leitura exerce tanto no âmbito social quanto no psicológico dos
indivíduos. Além de proporcionar entretenimento e crescimento pessoal, a leitura pode
aprimorar os conhecimentos científicos, especialmente aqueles relacionados à linguagem, seja
ela oral ou escrita. Nesse contexto, a leitura tem o potencial de promover o:

A prática da leitura estimula a imaginação e a criatividade, além de facilitar a


aquisição de conhecimentos e valores. Ao ler com frequência, o aluno
desenvolve uma familiaridade com o mundo da escrita, o que facilita sua
interação com textos diversos. Essa habilidade de leitura não só beneficia o
aluno em atividades como redação, artigos, resenhas e resumos, mas também
auxilia em outras disciplinas escolares. De fato, a leitura e a escrita são

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pilares fundamentais para o aprendizado na escola. Ao ler regularmente, o
aluno também aprimora sua capacidade de escrever corretamente,
internalizando regras gramaticais. É importante ressaltar que o ensino da
gramática normativa deve ser contextualizado e interativo, partindo do texto
como base de ensino (DORNELES, 2012, p. 04).

A leitura pode assumir diferentes propósitos, podendo ser realizada tanto para seguir
instruções de forma funcional, como ao ler rótulos, manuais e outros documentos práticos,
quanto para adquirir conhecimento. Nesse último caso, a prática de leitura tem como objetivo
explícito expandir os conhecimentos que possuímos por meio da leitura de um texto específico
(SOLÉ, 1998, p. 95).

A prática de leitura pode assumir diferentes formas, desde a simples exposição oral, como nos
discursos realizados em atividades de leitura em voz alta em escolas e outros ambientes, até a
revisão crítica de uma produção, focando em questões gramaticais ou argumentativas
presentes nos textos escritos. Além disso, a leitura pode ser realizada com o intuito de
proporcionar prazer ao indivíduo, sendo uma atividade pessoal que pode ser praticada com
qualquer gênero textual. Nesse contexto, a execução dessa prática dependerá principalmente
da experiência emocional que ela provoca no indivíduo.

Dessa maneira, a prática de leitura possibilita ao leitor o ato de criar e recriar seus
pensamentos e posicionamentos mediante as diversas funcionalidades, visto que, possibilita a
construção de novos conhecimentos e consequentemente as mudanças no meio social.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como forma de conclusão, A leitura é muito mais do que um simples acto de decodificar
palavras; é uma porta de entrada para novos horizontes, conhecimentos e perspectivas. Ao
longo da história, a prática da leitura tem sido um reflexo das transformações culturais, sociais
e intelectuais da humanidade. A história da leitura não apenas nos mostra como as sociedades
interagiram com o conhecimento escrito, mas também revela o papel central que a leitura
desempenha na formação de identidades individuais e colectivas. Portanto, compreender a
história da leitura é fundamental para entendermos não apenas como o mundo ao nosso redor
evoluiu, mas também como nós mesmos nos desenvolvemos como seres humanos. Mais do
que nunca, em um mundo cada vez mais digitalizado, a importância da leitura como
ferramenta essencial para o pensamento crítico, a comunicação eficaz e o enriquecimento
intelectual continua a ser indiscutível. A leitura não apenas nos conecta com o passado, mas
também nos capacita a enfrentar os desafios do presente e a moldar o futuro com sabedoria e
discernimento.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ARIES, P; DUBY, G. (Org.) História da vida privada; da Renascença ao século das
Luzes. S50 Paulo: Companhia das Letras, 1991.
2. BADINTER, E. Um amor conquistado; o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
3. DORNELLES, Darlan Machado. A leitura e escrita no ensino de língua portuguesa.
Anais do SIELP. Volume 2, número 1. Uberlândia: EDUFU, 2012.
4. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 37.
Edição. São Paulo: Cortez, 1999.
5. MARIA, Luiza de. Leitura & colheita: livros, leitura e formação de leitores. Petrópolis:
Vozes, 2008
6. SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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