Zoologia - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
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Saiba mais
A zoologia[1] (do grego antigo: ζώο, zôion, 'animal'; e -λογία, -logia, 'estudo') ou biologia
animal[2] é o ramo da biologia especializado no estudo científico dos animais.[3] O
profissional especializado em zoologia é chamado zoólogo[4] ou, às vezes, zoologista.[5]
Classificações
Seguindo a divisão proposta por Carolus Linnaeus, o reino animal é um dos cinco reinos,
sendo subdividido principalmente nos seguintes filos: poríferos, cnidários, platelmintos,
nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos, e cordados: peixes, répteis,
anfíbios, aves e mamíferos — animais com corda dorsal.
Ramos
Os ramos originais da zoologia estabelecidos no final do século XIX como zoofísica,
ecologia e morfografia, estão constituídos nas mais diversas áreas da biologia que incluí
estudo de mecanismos comuns para plantas e animais. A biologia animal aborda várias
áreas.
Estrutura
A biologia celular estuda as propriedades estruturais e fisiológicas das células), incluindo
seu comportamento, interações, e ambiente. Isso é feito tanto em nível microscópico quanto
em molecular, para organismos unicelular como bactérias e célular especializadas em
organismos multicelular como os humanos. Entender a estrutura e função das células é
fundamental para todas as ciências biológicas. Essas similaridades e diferenças entre os
tipos de célula são particularmente relevantes para a biologia molecular.
Fisiologia
A fisiologia estuda os processos mecânicos, físicos, e bioquímicos dos organismos vivos ao
tentar entender como todas as estruturas funcionam como um todo. O tema da "estrutura
para função" é central para a biologia. Estudos fisiológicos tem sido tradicionalmente
divididos em fisiologia vegetal e fisiologia animal, mas algumas propriedades da fisiologia
são universais, não importando qual o organismo particular está sendo estudado. Por
exemplo, o que se aprende na fisiologia das células de levedura também pode ser aplicado
para células humanas. O campo da fisiologia animal se estende desde as ferramentas e
métodos da fisiologia humana até as espécies não-humanas. A fisiologia estuda como, por
exemplo, os sistemas nervoso, imunológico, endócrino, respiratório, e circulatório funcionam
e interagem entre si.
Evolução
Após, cada reino é dividido recursivamente até que cada espécie tenha uma classificação
separada. A ordem é: Domínio; Reino; Filo; Classe; Ordem; Família; Género; Espécie. O nome
científico dos organismos é gerado do seu gênero e espécie. Por exemplo, humanos são
listados como Homo sapiens. Homo é o gênero, sapiens a espécie. O nome científico de um
organismo, se capitaliza a primeira letra do gênero e mantem em caixa baixa todas as letras
da espécie, com todo o termo podendo estar em itálico ou sublinhado.[10][11]
Sistemas de classificação
ç
Esqueleto de Duiker
Morfografia inclui toda a exploração sistemática e classificação dos fatos (pt: factos)
envolvidos no reconhecimento de todos os tipos de animais extintos e atuais e a distribuição
deles no espaço e no tempo. Os fundadores de museus de tempos atrás e seus
representantes modernos, os curadores, descritores de coleções zoológicas, os primeiros
exploradores, naturalistas modernos, escritores de zoo-geografia, coletores de fósseis e
paleontólogos, são os principais responsáveis por qualquer pessoa que trabalhe com
zoologia que não esteja nesse grupo citado acima. Gradualmente, desde a época de Hunter e
Cuvier, o estudo anatômico tem associado a si mesmo com a morfografia mais superficial e,
até hoje, ninguém considera um estudo de forma animal que tenha algum valor, caso não
inclua estrutura interna como histologia e embriologia nos seus objetivos.
O real alvorecer da zoologia depois do período lendário da Idade Média, está conectado com
o nome de um inglês, Edward Wotton, nascido em Oxford, em 1492, que foi médico em
Londres e morreu em 1555. Ele publicou um tratado - "De differentiis animalium" - em Paris,
em 1552. Em muitos aspectos, Wotton foi, simplesmente, um expoente de Aristóteles, cujo
ensinamentos, junto com várias ideias fantasiosas da época, constituiu a base real do
conhecimento zoológico, ao longo da Idade Média. Foi mérito de Wotton ter rejeitado essas
lendárias ideias, e retornou apenas a Aristóteles e a observação da natureza.
O significado mais notável do progresso da zoologia, durante os séculos XVI, XVII e XVIII, é
comparar as concepções classificatórias de Aristóteles e de sucessivos naturalistas, com
aquelas que são encontradas nos trabalhos de Caldon.
Ramos
Exemplos de ramos da zoologia são:
Entomologia - insetos
Carcinologia - crustáceos
Helmintologia - vermes
Malacologia - moluscos
Ictiologia - peixes
Herpetologia - répteis e anfíbios
Mastozoologia - mamíferos
Ornitologia - aves
Etologia - comportamento dos animais
Mirmecologia - Estudo das formigas
Primatologia - Estudo dos primatas
Aracnologia - Estudo dos aracnídeos
Zoólogos e Naturalistas
Referências
1. «zoólogo» (https://dicionario.pribera
m.org/zo%C3%B3logo) . Dicionário
Priberam. Consultado em 24 de
janeiro de 2022
2. «Biologia Animal» (https://butantan.
gov.br/pesquisa/ddc/biologia-anim
al) . Instituto Butantan. Consultado
em 24 de janeiro de 2022
3. «Zoologia» (https://www.dicio.com.b
r/zoologia/) . Dicio. Consultado em
24 de janeiro de 2022
4. «Zoólogo» (https://www.dicio.com.b
r/zoologo/) . Dicio. Consultado em
24 de janeiro de 2022
5. «zoologista» (https://dicionario.pribe
ram.org/zoologista) . Dicionário
Priberam. Consultado em 24 de
janeiro de 2022
6. "Anatomy of the Human Body". (htt
p://www.bartleby.com/107/1.html)
20th edition. 1918. Henry Gray.
7. Jablonski D (1999). «The future of
the fossil record». Science. 284
(5423): 2114–16. PMID 10381868 (h
ttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubme
d/10381868) .
doi:10.1126/science.284.5423.2114
(https://dx.doi.org/10.1126%2Fscien
ce.284.5423.2114)
8. John H. Gillespie Population
Genetics: A Concise Guide, Johns
Hopkins Press, 1998. ISBN 0-8018-
5755-4.
9. Woese C, Kandler O, Wheelis M
(1990). «Towards a natural system
of organisms: proposal for the
domains Archaea, Bacteria, and
Eucarya» (http://www.pnas.org/cgi/r
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Bibcode:1990PNAS...87.4576W (htt
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doi:10.1073/pnas.87.12.4576 (http
s://dx.doi.org/10.1073%2Fpnas.87.1
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10. Heather Silyn-Roberts (2000).
Writing for Science and Engineering:
Papers, Presentation (http://books.g
oogle.com/?id=hVUU7Gq8QskC&lpg
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Oxford: Butterworth-Heinemann.
198 páginas. ISBN 0750646365
11. «Recommendation 60F» (http://ibot.
sav.sk/icbn/frameset/0065Ch7OaGo
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Code of Botanical Nomenclature,
Vienna Code. 2006. pp. 60F.1
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