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Universidade Santa Cecília

Psicologia

Psicologia Escolar e Educacional

Breno Neves 226586


Bruno Raffide 239907
Gabriela Simioni 242523
Lais Dias 243303
Maria Luiza Jacintho 243496

Santos - SP
2024
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3

HISTÓRIA.............................................................................................................. 4

ESTATUTO DA PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL: ALGUNS


PRESSUPOSTOS..................................................................................................5

RELAÇÕES ENTRE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL: UMA BREVE


HISTÓRIA.............................................................................................................. 5

LINHA DO TEMPO................................................................................................ 8

COMPROMISSOS E PERSPECTIVAS PARA A PSICOLOGIA ESCOLAR E


EDUCACIONAL...................................................................................................11

CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................14

REFERÊNCIAS....................................................................................................14
3

INTRODUÇÃO
4

HISTÓRIA

PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL: HISTÓRIA, COMPROMISSOS E


PERSPECTIVAS

Apesar da Psicologia Escolar e Educacional serem facilmente confundidas


como uma única área graças as suas semelhanças, elas possuem papéis diferentes
uma da outra.
A Psicologia Educacional, considerada uma sub-área da psicologia, pode ser
entendida como fundamento científico da prática pedagógica e da educação,
destinada a produzir saberes sobre o fenômeno psicológico no processo educativo;
ela é diversa, refletindo as várias abordagens e sistemas teóricos das ciências
humanas.
A Psicologia Escolar é definida pela atuação no processo de escolarização,
podendo intervir em dificuldades no ambiente escolar quando necessário,
fundamentada nos saberes da psicologia educacional e outras áreas, tendo como
foco a escola e as relações que ali se estabelecem, sua atuação se baseia nos
conhecimentos da psicologia da educação e de outras áreas.
Por ter seu estudo abrangente, torna-se possível seguir por vários caminhos.
Para isso, exploram-se as origens históricas na Grécia Antiga onde foi criada e
desenvolvida por filósofos como Protágoras, Pitágoras, Sócrates, Platão e
Aristóteles em sua produção filosófica, a teoria do conhecimento; que consiste na
desenvoltura de ideias sobre conhecimento e educação que influenciam na
sociedade até os dias hodiernos. Essas ideias filosóficas foram importantes pois
ajudaram a definir as atuais práticas referentes a Psicologia Escolar e Educacional.
É possível estudar a relação entre psicologia e educação através dos
pensamentos medievais, onde filosofia, teologia, educação e ideias psicológicas
estavam estreitamente relacionadas. Ademais, levando em consideração as ideias
existentes na modernidade, tal relação torna-se ainda mais complexa, tornando
viável a ampliação do campo de estudo até a contemporaneidade. Sendo um
assunto bem amplo, essa complexidade permite refletir sobre a história do
pensamento humano, constituindo um vasto campo de estudo.
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ESTATUTO DA PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL: ALGUNS


PRESSUPOSTOS

Entende-se a educação como uma prática social humanizadora e intencional,


que tem por finalidade o papel de transmitir a cultura construída historicamente pela
humanidade. O homem se humaniza quando reconhece seu pertencimento no
mundo histórico-social e o incorpora em si, processo para o qual a educação é
fundamental.
A pedagogia é a fundamentação, sistematização e organização da prática
educativa, pois é a base que organiza como ensinamos e aprendemos. É sustentada
por diversas concepções filosóficas e bases teóricas, mas o conhecimento científico
se tornou seu principal suporte desde a época moderna.
Nesse contexto, destaca-se a importância das condições históricas e sociais
como elementos fundamentais da natureza humana; sendo a educação moldada
pelos fatores, tanto quanto influencia neles.
A partir disso, surgem as escolas como uma necessidade produzida por
sociedades complexas que exigiam formação específica de seus envolvidos.
Historicamente, atendeu-se primeiro às parcelas privilegiadas, desempenhando
funções alinhadas aos interesses que se sobressaiam na época. Entretanto, esse
modelo tem sido alterado ao longo dos anos, a fim de continuar suprindo as
necessidades sociais, visando que a sociedade é mutável.
Além disso, as escolas também são vistas como elemento fundamental para a
democratização e para a plena cidadania, tornando os bens culturais mais
acessíveis e colaborando para uma sociedade mais igualitária e justa.

RELAÇÕES ENTRE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL: UMA BREVE


HISTÓRIA

A história da Psicologia Escolar e Educacional no Brasil pode ser vinculada


desde os tempos coloniais, quando preocupações com a educação e a pedagogia
incluíam reflexões sobre o fenômeno psicológico. Massimi (1986; 1990) estudou
obras feitas no período colonial, nas áreas da filosofia, moral, educação e medicina,
entre outras. São apresentados temas como aprendizagem, desenvolvimento,
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função da família, motivação, papel dos jogos, controle e manipulação do


comportamento, formação da personalidade, educação dos indígenas e da mulher,
além de outros temas que, posteriormente, tornaram-se objetos de estudo ou
campos de ação da psicologia. É importante ressaltar que a maior parte dessas
escritas estavam alinhadas com os interesses metropolitanos e revelava os
problemas de sua dominação na colônia.

No entanto, existem contradições, com algumas dessas obras assumiram


posições que se opunham aos ideais da metrópole, como a defesa da educação
feminina, entre outras. Diversas obras não apenas abordaram temas que mais tarde
viriam a ser próprios da psicologia, mas o fizeram de forma extremamente
inovadora, antecipando conceitos que seriam integrados pela psicologia do século
XX.

No século XIX, ideias psicológicas relacionadas à educação também foram


desenvolvidos dentro de outros campos de conhecimento, embora de forma mais
institucionalizada. No campo da pedagogia, escolas normais (criadas a partir da
década de 1830) foram espaços de discussão, a respeito da criança e seu processo
educativo, incluindo temas como aprendizagem, desenvolvimento, ensino e outros.

Por volta do meio do século, essa preocupação torna-se mais organizada e


frequente e, nos anos posteriores desse mesmo século, é evidente a inclusão de
conteúdos que eventualmente seriam considerados como objetos próprios da
psicologia educacional, com interesse por temas anteriormente estudados, como
aprendizagem e desenvolvimento.

É relevante ressaltar, no contexto oficial, a Reforma Benjamin Constant, de


1890, que transformou a disciplina filosofia em psicologia e lógica, resultando
posteriormente na criação da disciplina pedagogia e psicologia para o ensino
normal. Nesse período foi introduzido o ideário escolanovista, o qual mais tarde se
tornaria predominante no pensamento pedagógico e teria na psicologia seu principal
fundamento cientifico.

Os anos finais do século XIX e os primeiros anos do século seguinte causam


transformações significativas na sociedade brasileira: fortalecimento do pensamento
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liberal; busca da "modernidade"; luta contra a hegemonia do modelo agrário-


exportador, em direção ao processo de industrialização. Esses novos conceitos
carregavam consigo um novo plano de sociedade, que exigia uma mudança
profunda na estrutura e organização social, para a qual seria essencial um novo tipo
de indivíduo, cabendo à educação responsabilizar-se por sua formação.

Nesse cenário, a discussão sobre a educação ganhou destaque, com a


defesa da difusão da escolaridade para a maioria da população e uma maior
organização das idéias pedagógicas, com o aumento da influência dos conceitos da
Escola Nova. Dessa forma, as escolas normais se tornaram principal veículo de
novas idéias, baseadas nos princípios escolanovistas, visando a preparação dos
novos professores. Eles assumiram a responsabilidade pelo ensino, pela criação de
materiais educacionais e pelo início das investigações científicas através dos recém-
criados laboratórios de psicologia. Esses elementos que deram as bases para as
reformas estaduais de ensino promovidas nos anos 1920 e foram por estas
potencializados.

Foi nesse cenário que ocorreu, progressivamente, a conquista de autonomia


da psicologia como área especifica de conhecimento no Brasil, deixando de ser
desenvolvida no interior de outras áreas de estudo, sendo reconhecida como ciência
independente. Isso possibilitou a introdução dos conhecimentos da psicologia que
vinham sendo produzidos na Europa e nos Estados Unidos.
Assim, nota-se uma interligação entre psicologia e educação, especialmente
através da pedagogia, através da integração entre conhecimento teórico e prática
pedagógica. Pode-se afirmar que o processo pelo qual a psicologia alcançou sua
autonomia como campo de estudo e o aprimoramento do debate educacional e
pedagógico nas primeiras décadas do século XX estão profundamente ligados, de
tal forma que é possível dizer que psicologia e educação, historicamente no Brasil,
se influenciam mutuamente. Esse período foi responsável pela consolidação da
relação entre psicologia e educação, dando as bases para a difusão e a
consolidação daquilo que nos Estados Unidos e Europa já estava em
desenvolvimento sob o nome da psicologia educacional.
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LINHA DO TEMPO

1930

Caracteriza-se pela consolidação da psicologia no Brasil, tem como base a


estreita relação entre a psicologia e a educação no país. Durante esse período
desenvolvem-se os campos tradicionais da profissão, intervenção na gestão do
trabalho e a clínica.
Essas duas áreas têm suas raízes na educação respectivamente pela
criação dos serviços de orientação infantil no diretório de educação do Rio de
Janeiro e São Paulo como também a clínica do instituto Sapientiae, a fim de atender
crianças com dificuldades acadêmicas ou na orientação de professores nas ações
educacionais no campo do trabalho.
Nos cursos superiores a psicologia estava ligada a educação, ademais, as
disciplinas de psicologia eram provenientes da área de estudo da filosofia e da
pedagogia, comumente chamada de psicologia educacional.

DESTAQUES DA CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA PARA A ESFERA DA


EDUCAÇÃO

1953

A Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais destaca-se pelo trabalho na


educação e reabilitação de pessoas com deficiência. Oferece educação especial,
terapias de reabilitação, programas de inclusão social e profissional, além de apoio
às famílias. Suas ações promovem a inclusão e melhoram a qualidade de vida dos
atendidos.
Maria Poppovic fundou a Sociedade Pestalozzi de São Paulo.
Ela foi uma psicóloga e pedagoga argentina naturalizada brasileira, voltada ao
atendimento de crianças com deficiência. Foi pioneira na criação da Clínica
Psicopedagógica da PUC-SP, onde trabalhou no diagnóstico e tratamento de
9

disfunções cerebrais mínimas. Seu trabalho contribuiu significativamente para a


educação especial e a regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil.

1925: Pioneirismo

“Caso dos Anormais” foi a primeira escola no Brasil dedicada a crianças com
deficiência intelectual, fundada em 1925 no Recife. Iniciada pelo médico Ulysses
Pernambucano, a escola oferecia educação especializada numa época em que a
inclusão era negligenciada. O termo "anormais" era comum na época, e a escola
funcionava em um anexo da Escola Normal do Recife. Este projeto pioneiro foi
fundamental para o desenvolvimento da educação especial no país.

1929

Personalidades como a de Helena Antipoff também foram fundamentais,


Helena foi uma educadora russa que chegou ao Brasil em 1929 e fundou a Escola
de Aperfeiçoamento de Professores em Belo Horizonte. Ela revolucionou a
educação especial com métodos inovadores, focando na individualização do ensino
e na inclusão social. Antipoff foi pioneira na capacitação de professores para
trabalhar com crianças com deficiências e dificuldades de aprendizagem, deixando
um legado duradouro na educação brasileira.
Outrossim, a educação se manteve essencial para o desenvolvimento da
base da Psicologia especialmente no campo pedagógico, sustentando teoricamente
a Didática e a Metodologia de Ensino, que são cruciais para a formação de
professores.

1939

Essa relação se manifestou em várias experiências, como as realizadas pela


Escola Experimental da Lapa e pelos Ginásios Vocacionais em São Paulo. O Grupo
Escolar Experimental da Lapa foi fundado em 1939 com uma abordagem
pedagógica inovadora, enfatizando o desenvolvimento sensorial, contato com a
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natureza e interação com o meio. Após a criação da primeira Lei de Diretrizes e


Bases em 1961, a escola foi integrada à rede estadual, mas manteve sua autonomia
até o período ditatorial. Durante a ditadura, enfrentou pressões para se adequar a
uma abordagem mais tecnicista e moralista, resultando na exclusão de disciplinas
como educação sexual. No entanto, a escola continuou a operar e, desde 1990,
concentra-se na educação de crianças com deficiência, mantendo sua reputação
como uma instituição reconhecida por sua experiência pedagógica.

1962

Posteriormente surgem contestações quanto a diferenciação entre essas duas


modalidades, No contexto educacional, surge uma distinção entre a psicologia
educacional, que busca explicar e apoiar a prática pedagógica de todos os
educadores, e a psicologia escolar, um campo de atuação profissional dentro da
escola, inicialmente centrado em intervenções clínicas. Apesar de alguns avanços
na promoção de uma escola comprometida com a aprendizagem, críticas surgem
em relação ao uso indiscriminado e simplista de teorias e técnicas psicológicas,
como testes de nível mental, responsabilizando a criança e sua família por questões
emocionais, e negligenciando aspectos pedagógicos, históricos, sociais e culturais
no processo educativo. Dessa forma, esse processo acompanha a regulamentação
da prática, juntamente ao o estabelecimento de cursos específicos delinearam os
campos tradicionais de atuação da psicologia: educação, clínica e trabalho.
Curiosamente, essa regulamentação deslocou o foco da educação para outros
campos, como clínica e organização do trabalho, refletindo-se não apenas nos
currículos, mas também nas preferências dos alunos e profissionais. Isso influenciou
a abordagem predominantemente clínico-terapêutica adotada na psicologia escolar,
alinhada ao modelo médico.

A "hipertrofia da psicologia" foi criada pela educação durante um período de tempo,


ela se destacou por um enfoque reducionista criticado na década de 1970. Criticas
destacaram uma apropriação inadequada de testes psicológicos, negando as
condições pedagógicas dos estudantes e atribuindo seus "problemas" somente a
fatores individuais. Pupils que possuíam deficiências eram encaminhados para uma
11

educação específica que frequentemente consolidava preconceitos e estigmas,


agravando as dificuldades em vez de solucionar elas.

Este modelo clínico-terapêutico analisou e individualizou o processo


educacional, desconsiderando os fatores sociais, culturais e econômicos que afetam
a aprendizagem. Os psicólogos escolares começaram a criticar fortemente essa
abordagem, defendendo uma abordagem mais preventiva e interdisciplinar. A nova
proposta incluía a formação de professores, a intervenção nas relações entre escola,
família e comunidade, e o foco nos processos grupais dentro da escola. As
expectativas das escolas visavam manter o modelo clínico, em que os estudantes
eram "curados" fora da sala de aula e após retornavam "sem problemas".

No entanto, vários estudos conseguiram manter essas expectativas e manter


as bases para superar a psicologia clínica-terapêutica da escola. Esta nova
abordagem na psicologia escolar seria mais focada nas operações diárias da escola
e seu papel educacional. Compreender essa situação exige não somente a solidade
da psicologia na educação e o reducionismo, mais também um ajuste equilibrado da
integração da dimensão psicológica dos psicopedagogos. Antes de estabelecer
intervenções efetivas, a psicologia educacional deveria compreender o fenômeno
educativo em sua totalidade.

COMPROMISSOS E PERSPECTIVAS PARA A PSICOLOGIA ESCOLAR E


EDUCACIONAL

Para iniciar esta discussão é necessário esclarecer posições do lugar de qual


se fala para abordar o tema. O compromisso implica em 3 partes: aqueles que sem
comprometem (Psicologia Escolar e educacional), com quem se comprometem
(Classes Populares) e aquilo que se compromete (Construção de uma educação
democrática). Com isso é necessário dialogarmos sobre estes compromissos da
Psicologia Escolar e Educacional com a educação das classes populares, coisas
que demandam a exposição da concepção de educação que sustenta a posição
defendida.
A educação defendida no artigo é uma educação que se destaca por meio da
rigorosidade e aberta democraticamente, visando se tornar acessível a todos e sem
prejudicar princípios como igualdade. É concebida como uma parte crucial na
12

socialização de conhecimentos acumulados pela humanidade durante a história,


tornando possível que todos passem do senso comum para um entendimento mais
científico, fundamentado e abrangente. Esta educação implica na democratização do
conhecimento, que antes era um privilégio de classes dominantes, tanto na
produção quanto no acesso. Para isso, é essencial garantir que indivíduos dominem
os recursos necessário para adquirir conhecimento, como o hábito de ler, escrever,
matemática, informática, línguas etc.
Porém, esses não são apenas fundamentos iniciais, pois são apenas meios
para adquirir outros tipos de conhecimento, que devem abraçar uma variedade de
áreas, desde filosofia até outras ciências e artes, sempre dialogando com a cultura
de cada um. Assim implicando em uma abordagem pedagógica focada nos
processos de ensino e aprendizagem, visando promover o desenvolvimento do
aluno em todos os aspectos que formam um indivíduo como si e ao mesmo tempo
parte da humanidade.
Essa visão de educação está ligada ao compromisso com a implementação
de políticas públicas de educação que priorizem interesses de classes populares.
Deve-se garantir o acesso e permanência dos alunos na escola, independe de
condições socioeconômicas, assim transformando a escola para tornar a educação
possível a todos. Isso implica em construir currículos alinhados com objetivos
mencionados anteriormente, superando o mínimo.
É fundamental abordagens avaliativas que não perpetuem exclusão de
crianças de classes populares de uma educação de qualidade, Isso requer gestões
democráticas das escolas e investimento na formação de educadores que consigam
seguir essas ideias.
Portanto devemos dialogar sobre as possibilidades e limites da Psicologia
Escolar e Educacional na formulação de políticas públicas que tornem a educação
comprometida com as classes populares, dando destaque a perspectivas dessa
área de conhecimento e campo de atuação.
Toda essa discussão nos leva a afirmar princípios como a influência de fatores
psicológicos na educação e outros fatores, assim destacando a importância da
psicologia nessa área.
A psicologia deve ocupar um lugar de atenção, como um pilar da educação e
da prática pedagógica, contribuindo no entendimento de fatores que envolvem o
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processo educativo, utilizando teorias e garantindo uma relação entre teoria e prática
pedagógica.
É indispensável que a psicologia entenda o aluno a partir de uma perspectiva
de classe e de suas condições de vida, sendo essencial para construir uma prática
pedagógica verdadeiramente inclusiva e transformadora.
Além disso, no processo de formar educadores, a psicologia deve ajudar a
reconhecer este educador como um sujeito ativo nesse processo, implicando em
mudanças significativas nas políticas de formação inicial e continuada desses
profissionais.
O trabalho do psicológico escolar deve ser embasado no domínio tanto do
referencial teórico da psicologia quanto dos conhecimentos específicos deste
campo. Isso implica em superar as práticas tradicionais, muito centradas em
abordagens clínico-terapêuticas.
Em suma, defendemos uma psicologia escolar comprometida com a
educação de classes populares, superando modelos clínicos-terapêuticos e se
engajando nas questões educacionais e pedagógicas. Isso requer que psicólogos se
envolvam na realidade da educação, reconhecendo sua especifidade e contribuindo
para aprimorar os processos institucionais da escola, até mesmo em situações
individuais que precisem de abordagens clínicas.
14

CONSIDERAÇÕES FINAIS
15

REFERÊNCIAS

ANTUNES, M. A. M.. Psicologia Escolar e Educacional: história, compromissos e


perspectivas. Psicologia Escolar e Educacional, v. 12, n. 2, p. 469–475, dez. 2008.

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