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Hi

stór
iadasRel
açõesI
nter
naci
onai
s
DesdeTucí di
deseasuahi stór
iadaGuer radoPeloponeso,a
quest ãodaguerraedapazdomi noudur ant
eséculosot r
abal
hodos
historiador
esint
eressadosaquest õesInter
naci
onais,ousej
aàs
relaçõesent r
eascomuni dadespolít
icas.

At
éaosmeadosdosécul
oXX,
essasquest
õesf
oram anal
i
sadas
at
rav
és.

Ospr imeir
osl i
vrosdeintroduçãoahi stóri
adasrelações
Int
ernacionaisforam doi
sf rancesesem 1964, em pari
s.Jean-
Baptistedurosull
eePi er
reRenouv in,quenoseuLi vroeles
apresentaram osdoisprincipaisconceitosquenortei
am asanáli
ses
nasR. I:

Concei
tode“
for
çaspr
ofundas”porPi
err
eRenouv
in

Ahi st
óriadadipl
omaciacontentav
a-sedeanal i
sarasint
enções,as
i
niciati
vaseasdecisõesdosgov ernos.(
factor
esdopoder )sendo
ascausasquei nfl
uenciam aacçãodoest ado,f
actor
esque
determinam osaconteciment
os.Équesãochamadasdef orças
profundas.

OsFactor
esdepoderquecondici
onam osconf
li
tosouguer
ra
quepodem serdasegui
ntef
orma:
Geogr
áfi
co

-Asqual
idadeseasmatéri
as-pr
imasdoTer
rit
óri
o.Aausênci
ade
recur
so,
fazcom queoEstadobuscapel
osrecur
sos,
emui t
asfazes
usandomeiosnãovi
ávei
s.

-Oposicionamentogeogr
áfi
codeum Est ado.Quandooseu
posici
onamentodeEstadonãofav oreceaest abi
l
idadedeum
EstadofazqueoestadoTransnacionali
zaparaalcáçarum podere
muitasvezesusandomeiosnãolícit
os.

-Oacessoaomar
.

Demogr
afi
a

-Adensi
dadedemogr
áfi
caéum el
ement
oessenci
alpar
ase
assegur
aropoder
iomi
l
itar
.

-Paraodesenv
olv
iment
oeconómico,
odesenv
olv
iment
o
económi
codependeadensi
dadedemogr
áfi
ca.

-Oaumentodapopulaçãopodepormuit
asvezesserconsi
der
ado
comosinaldevi
tal
i
dadeeconómica.Aomesmot empopodedar
confi
ançaàNação,assi
m comopodeesti
mularosenti
mentode
opti
mismo;

-Osmovi
mentosmigrat
óri
osconst
it
uem f
enómenosdet
ermi
nant
es
noest
udodaHist
óri
adosEstados.

Económi
cas

-Asr
ival
i
dadeseconómi
cas;

-Osmét
odosdaexpansão;

-Aspr
essõescoer
civ
as;

-Osacor
doseconómi
cosent
reosEst
ados.

Fi
nancei
ra

-Odesenv
olv
iment
odoi
nvest
iment
odoscapi
tai
s.

-Opapel
doEst
ado,
ouaapl
i
caçãodoEst
adonapol
í
ticaf
inancei
ra.

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mper
ial
i
smof
inancei
ro

Sent
iment
onaci
onal

-ANaçãoeoest
adonaEur
opa;

-Par
aseent
enderasr
ival
i
dadesent
reaspr
inci
pai
spot
enci
ais
eur
opei
asnosécul
oXI
X

-Asconqui
stasul
tr
amar
inas

Naci
onal
i
smo

-Asdi
fer
ent
esf
ormasdonaci
onal
i
smo

-Asmot
ivaçõesdonaci
onal
i
smo

Opaci
fi
smo
-Osf
undament
osdosent
iment
opaci
fi
sta;

-Osmét
odosdeacçãopaci
fi
sta;

-Ai
mpor
tânci
aint
ernaci
onal
domov
iment
opaci
fi
sta;

Concei
todoHomem deEst
adoporJean-
bapt
ist
e.

Um Homem deEstadopodeteropoderdedeci
sãosobreoi
níci
oda
guer
ra,
dependendodealgunsaspect
osqueovigor
am como:

-At
ipologi
adeper
sonal
i
dade:
psi
col
ógi
cas,
fisi
ológi
casdo
i
ndi
viduo;

-Aper
sonal
i
dadeeasat
it
udeshi
stór
icas.

OHomem deEst
adoeaNaçãodoi
nter
esseNaci
onal
:

-Asambi
gui
dadesdoconcei
todoi
nter
essenaci
onal
;

Aacçãodasf
orçaspr
ofundassobr
eohomem deEst
ado.

-Aspr
essõesdi
rect
as;

-Aspr
essõesi
ndi
rect
as;

-Apr
essãosoci
al.

AacçãodoHomem doEst
adosobr
easf
orçaspr
ofundas.

-Ast
ent
ati
vasdeacçãosobr
easf
orçaseconómi
casesoci
ais;

-Aacçãosobr
easf
orçaspsi
col
ógi
cas

Adeci
são:

-Aquest
ãodadeci
sãor
aci
onal
;

-Ost
iposdedeci
são.
AsPr
inci
pai
set
apasdaHi
stór
iadahumani
dade

1–IOMundoant
igo(
400–500a.
C)

Trata-
seda1ªet apadahi stóri
adahumani dadedascav ernasaos
agri
cultoresepopul açõesdasci dades,i
ncl
uídoaspr i
meiras
ci
v i
l
izaçõesav ançadas.Foi nessafasequeoserHumanoapr endeu
autili
zarof ogo,aconstruçãodospr i
meir
oslares,etendênciasda
práti
cadaagr i
cul
tura.Surgem nestamesmaépocanoEgi pto,
depois3. 000anosa. Cquemai stardesur
gem aspirâmidesEgí pcias,
nasmar gensdosr i
os,namesopot âmiaenaChi na.

2–I
IÉpocaCl
ássi
ca(
499a.
C–500d.
C)

Est
aépocamar cadapel osacontecimentost r
ansformador es,
Gréci
a
eaRomaant i
gaf oram ascivil
i
zaçõesr esponsáveispelaalter
ação
deumagr andepar tedomundooci dental.Est
ascivil
izações
i
ncuti
ram tendênciasdur ant
eesteperíodoquesãov isív
eisatéos
di
asdehoj e.

Asdescobertasdosgregosnoâmbi
toci
entí
fi
coderam
fundamentosaoconheciment
omodernonasáreascomoBi
ologi
a,
Mat emát
ica,
Físi
ca,Polí
ti
caet
c.

3–I
III
dadeMédi
a(501-1453)

-Nestet
ercei
roperí
odoentre(
501–1.
100)f
icouconheci
dacomoa
Idademédiaobscur
aporque…

ApósaquedadoI mperi
oRomanoem 476,emergir
am naEuropa
novosEstados,
vê-
seadescentr
ali
zaçãodeum poderpol
í
ticoea
ascensãodopoderCri
stão(
papal)
.

Foi
também af
asedaexpansãodoI
slão,
por
que…

Dur
anteest
eper
íodoempr
eendi
am mui
tosconf
li
tosdeguer
ri
lhas
em nomedaRel
i
gião.
Per
íodomar cadotambém pel
oapr
imoramentodocomérci
oena
di
sseminaçãodadoençachamada“ PESTENEGRA”tr
ansmit
ido
pel
aspulgaser at
osdurant
eaexpansãomarí
tima.

Odescobr
iment
odocont
inent
eaf
ricanoeaparti
l
hadei nformação
pel
osmercador
esÁr
abesquepai
ravam pel
acostaor
iental.

Aconqui
stadoI
mpéri
oBizant
ino(
Const
ant
inopl
a)pel
ostur
cosem
1453marcaofi
m daI
dademédia,
eabreaeramoderna.

Tr
atadosdeVest
efál
i
a

ARef
ormaeaCont
ra–Ref
orma.

-NoSéculoXVI,
asnovasidei
asdorenasci
mentolev
aram al
gumas
per
sonal
idadesadesaf
iaroensi
namentodaIgr
ejaCatól
i
caRomana.

Cri
ti
caraoslí
deresReligi
osos,sobreaformacomoer am di
ri
gidas
asIgr
ejas,
pelofactodeestarem demasiadoint
eressadoscom a
obt
ençãodedi nhei
roepoder .(
haviacorr
upçãonoact ode
nomeaçãoacar gos).

OPapaAlexandr
eVI(1492-1503)em par
ti
cul
arosBor
jaem ger
al
espel
ham essaf
asedaIgr
ejaCatól
icaRomana.

Quandof al
amosdar eforma,estamosar efer
i-nosaMar t
inhoLuter
o
(1483-1545).Padr eem sacroImpér i
oGermâni co(act
ual
Alemanha),div
ulgounodi a31deOut ubr
ode1517as95Teses
crí
ti
ca,naIgrej
adocast el
odeWi t
temberg.Env i
ouassuast esesàs
autori
dadeseclesi
ást i
casvisaessencial
ment eaporf i
m aosabuso
prati
cadospelaIgrejacatól
ica.
Ref
ormaeCont
ra-
Ref
orma

Históri
a
ReformaCat ól
ica,Contra-
Reforma,oquef oiarefor
ma, oquefoiacont
ra-
reforma,i
nfl
uênciasdar eforma,consequênci
asdar ef
ormanai gr
eja
católi
ca,r
eformaluterana,refor
macal v
ini
sta,r
eformaangli
cana.

Oprocessodasrefor
masr el
i
giosascomeçanosécul
oXIVcom a
i
nsati
sfaçãof
renteàIgr
ejaCatól
icaApostól
i
caRomana.Tal
insat
isf
ação
di
zrespeit
oaosabusosdestaigrej
afrent
eeamudançadav i
sãode
mundoquecomeçaaacont
ecersi
mul
taneament
e.

Com aexcessi vaacumul açãodebenspel aigreja,


agr andepreocupação
mat er
ialdestaeal uxúri
aquepar tedeseussacer dotesvivi
am.Também
haviasériosproblemasnor espeitoàsprópri
asconv icçõescatól
icas,
tendomui tossacerdotesentrandoem desviosdeseusdogmascomoo
desrespeitoaocel i
batoeodescasocom oscul toser i
tosrel
igi
osos.
Somando- seaissohav i
aav endadeindulgências(perdão)porpartedo
própri
oVat i
canoparaaconst ruçãodaBasíli
cadeSãoPedr o.

Somando-seaissoexi
steoprópri
oprocessodeformaçãodaburguesi
a
comerci
al,queer
acondenadapelospadresporusur
aeol ucr
o,causou
descont
entamentoporpar
tedessaclasseemergent
e.

Além di
sso,
osrei
stambém estavam i
nsat
isfei
toscom ai
nter
fer
ênci
a
dospapasnasquestõespol
í
ticascondi
zentecom areal
eza.

Junt ando-seaissoopr ópriopensament orenascent i


stalev aaum mai or
quest i
onament odasconv icçõescat ól
icas.Acont ece,conjuntament e
com opr ocessodeur banização, um mai oracessoal eituraeadi scussão,
afinal,homensnãoest ãot ãodistantesfisi
cament enasci dadescomo
eram noscampos.Com i ssocomeçaasur girum pensament oquev aia
direcçãodohumani smoedoant ropocent ri
smo( queopõeo
teocent r
ismomedi eval)eoapar eciment odeum pensament oracionale
científ
ico,quebuscaexpl icarascoi sasat r
av ésdemét odoset eor i
as
(opondo- seasexplicaçõesespi ri
tuaiset eológicasdai greja).

Ref
ormaLut
erana

Osacerdot
ealemão,Mar t
inLuter
o( 1483-
1546),foi
oprimei
roaopor-se
defor
mamai selaboradacontr
aaI grej
a.El
efixa95tesesnapor
tada
I
grej
adeWi tt
enbergquesti
onandoaspost ur
ast omadaspel
aIgr
eja.

Nas95tesesLut
erocondenav
apri
ncipal
menteavendadeindul
gênci
ase
ocult
oàsimagens.Devi
doaessastesesLut
erof
oiexcomungadopelo
papa.

Luter
ofoif
avoreci
doem suaspregaçõesdev
idoaofatodenaregi
ãoda
atualAl
emanha,ondeel
evivi
a,havi
amui t
amisér
iaporpar
tedos
camponeses, quecondenav
am aIgr
ejapori
sso.Al
ém di
sso,
havi
a
grandeint
eressededanobrezadaquelar
egi
ãopelast
err
asdaIgr
eja
Católi
ca.

Apesardoapoi odoscamponesesaLut er
oem umar evol
tade
camponeses, l
ideradaporThomasMünzer ,contraossacerdot esri
cose
grandespr opri
etários,Lut
eroapoiouomassacr edessarevolta,
recebendoem t r
ocanov asadesõesporpar t
edascamadasmai s
abast adas.
JoãoCal vi
no(1509- 1564)entr
eospr i
meirosadeptosdasi deiadeMar ti
n
Lutero, mascom ot empocomeçouadef enderqueasal vaçãov i
nhapelo
trabalhojustoehonest oequeoenr iquecimentoeraapenasumagr aça
divina,nãopodendosercondenado, massi m queeraumapr edesti
nação
divinaequenadapodi aserfei
toparamudari sso.Com essepensament o
Calv i
noacabaat raindomui t
oscomer ci
antesebanquei r
os.

Ref
ormaAngl
i
cana

Naprimei
rametadedosécul
oXVI,oreiHenr
iqueVI
II(
1509-
1547)
,que
for
aali
adodopapa, f
undaanov
aigrej
a,devi
doànegaçãodopapaaseu
pedi
dodedivór
cio.Talr
ompi
mentoteveadesãodoalt
ocler
oingl
êsedo
parl
ament
o.

Além disso,
esserompimentotambém f
oicausadopel
ofatodaI
grej
a
Católi
caserdetent
oradegrandepart
edasterr
asingl
esas,
oquegeravaa
cobiçadanobrezaingl
esa.

Ali
ando-seaisso,havi
aanecessidadedeenfr
aquecerograndepoder
polí
ti
codai grej
aingl
esa.Parai
ssoacobiçadanobrezapel
asterr
as
catól
icasfoidegrandevaloraf
im deal
iarosnobr
esingl
esescontr
aa
Igr
eja.

Cont
ra-
Ref
orma

Fr
enteaosmov imentosderupturacom aIgrejaCatóli
ca,esta
pr
imeiramentecomeçouum pr ocessodeperseguição,quenãot eve
gr
andesf r
utos.Dianteaissocomeçou- seareconhecerar uptura
pr
otestant
ee, j
untament eaisso,começouum mov i
ment ode
morali
zaçãoer eorgani
zaçãoestrutur
aldaIgrejaCatól
ica.Entreessas
medidasdestacam- se:
Cr i
açãodaOr dem dosJesuítas:
Fundadaem 1534, pelomi l
it
arespanhol
InáciodeLoy ola,osjesuít
asconsiderav am-sesoldadosdai grejae
possuí am umaest ruturamil
i
tar,
quet inhaporf unçãocombat eroavanço
protestantecom asar masdoespíri
to, atr
avésdacat equizaçãoeda
conv ersãoaocat oli
cismo.Noâmbi todacat equi
zação,destaca-seo
trabalhodosj esuít
asnasnov asterr
asdescober t
as,visandoconv er
teros
não-cristãos.

Concí
li
odeTr ento:em 1545, opapaPauloII
I,
convocoureuniõesentr
e
cat
óli
cos,r
ealizadasini
cialmentenaci
dadedeTr ent
o.Esseapr esent
ou,
aofi
nalde18anos, um conjunt
odedecisõesparagarant
irunidade
cat
óli
caediscipli
naeclesiásti
caereaf
ir
mandoodogmacat óli
co.

Inquisição:Ot ribunaldaInquisi
çãofoicr
iadoem 1231,mascom ot empo
foram r eduzindosuasact ivi
dades.Mascom oav ançodoprotestantismo
elesfor am react i
vadosem meadosdosécul oXVI
.Entr
esuasact ivi
dades
foram cr i
adasl istasdeli
vrosproibi
dosejulgar
am osquediscordavam
daI grejaCatólica.

Aol ongodahi stóri


adaEur opaOci dental
,vári
asguer r
asdel onga
duraçãoedepr oporçõesmui toampl asdeterminaram aformaçãode
países, aconstr
uçãodef rontei
ras,mui t
asarti
culaçõeseconómi cas,entre
outrosf actor
es.Paratanto,sempr efoinecessári
oqueospaí ses
partici
pantesdasguer ras(t
antov encedorescomoper dedores)
fi
rmassem acor dospar aqueseabr i
ssem nov asordenshegemóni cas.
Partindodisso,podemosdi zerqueum dosmoment osmai simportantes
dahi stóri
adaEur opafoiodaGuer radosTr i
ntaAnos( 1618a1648) ,
que
envol v
euosEst adosmai spoder ososdaépoca.Aof im dessaguerra,foi
estabelecidoum conjuntodeonzet rat
ados,quecompõem oquehoj ese
denomi nacomo“ PazdeVest efáli
a”.

AGuer r
adosTr i
ntaAnosi nseri
u-senasucessãodeguer r
ascivis
rel
i
giosasdesencadeadasapar tirdasRef ormasPr ot
estanteseda
Contra-
ref
or maCat ólica.Ascasasar i
stocrát
icas,
comoados
Habsburgos, quedisput avam aslinhagenssucessór i
asdosEst ados
europeus,estavam intimament eent r
elaçadascom ar el
igião.Est
ados
comoFr ança, ospri
nci padosgermâni cos,Dinamarca,Suécia,Bohêmiae
PaísesBaixosenv olveram- senaguer ra,l
evandoaEur opaapi l
hagens,
massacres,cr i
seeconómi caesoci aletc.
Entretanto,com of i
m daguer raem 1648, ostratadosf i
rmadosent reos
paísest r
ouxer am umanov aconcepçãodedi reitointer
naci
onal eo
nasciment odaqui l
oquef icari
aconheci docomo“ RazãodeEst ado” ,
ist
oé,
opr agmat i
smoeaef i
ci
ênci aburocr
áticadoEst adoModer no.Nov os
Estadossur giram eout ros,antessubmi ssos,tornaram-seautónomos.A
pri
ncipal beneficiadacom aguer r
afoiaFr ança,queconsegui rexpandir
osseusdomí niossobr eregiõescomoAl sáci
o-lorena.Masost ratadosda
PazdeVest efáliatambém det er
minaram outrast ransf
ormações, como
i
ndicouopesqui sadorHenr iqueCarneiro.

Opr i
meiro[dost
ratados]foientr
egueàEspanhaeaosPaí sesBaixos(30
deJaneirode1648),em Münst er.Algunsmesesmai star
def i
rmou-seo
trat
adoentreoImpério(FernandoI I
I),
ospr í
ncipesgermânicos
(especi
almenteBrandenburgoeBav ári
a),
aFr ança,aSuéci
aeoPapado,
em OsnabrückeMünst er(24deOut ubrode1648) .
”[1]

Apósi
sso,
prossegueCar
nei
ro:

“Proclamou- seumaani st
iager
aleosv i
toriososr eceberam concessões
ter
ritori
ais.AFr ançaganhaaAlsáci
a, estabelecesuaf rontei
rana
mar gem oest edoRenoet ambém ganhaMet z,Toul eVerdun.ASuéci a
ganhaocont r
oledoBálti
coedosest uáriosdosr i
osOder ,El
baeWeser ,
assim comoaPomer âniaoci
dental
,i
ncl uindoSt ett
in,oportodeWi smar,
oar cebispadodeBr emeneobi spadodeVer dun.AsPr oví
nciasUnidase
aConf eder açãoSuíçasãoconfi
rmadascomor epúbli
casindependentes.”

Percebe-sequehouv ealt
eraçõesdeci
sivasnomapadaEur opacom a
PazdeVest efál
ia,quesófoinovamenter econf
igur
adacom aRev ol
ução
Francesa,em 1789,e,sobret
udo,com asGuer r
asNapoleónicas(
1800-
1815).

Sacr
o–Impéri
oRomano-Germânico(t
rata-
sedoespeçogeogr
áfi
coem
queocor
reosconf
li
tos)adi
nast
iaHabsburgo.

OtãoIreidaGermâniaem 936sécul
oX, cr
iouaAl
emanhacom o
object
ivodefazerr
eviv
eroanti
goImpérioRomanoefoicor
oadopel
o
papacomoopr i
meiroSacr
o-I
mperadorRomanoem 962.

-Conqui
stouaBoémi
a,(
sendool
ocalem quecomeçouaguerr
a)a
Áustr
ia(
depoi
sconsi
der
adoocent
rodopoder)eonortedaI
tál
ia.
-Apôs25anos,
consegui
uqueopapaocoroasseimper
ador
,dandoi
nici
o
atradi
çãoi
mperi
alquedur
ouat
é1806(8séculos)
.

-Oseuimpéri
otor
nou-
senum sacroi
mpérioromanorenov
ado.(
com a
apr
opri
açãodosmesmocostumesquev i
goravanoanti
goImpér
io
Romano,at
émesmonopr ocessodecomunicaçãoat
émesmooLat i
m)

-Est
esacr
oimper
adort
inhaodi
rei
todesercor
oadopel
opapaem Roma.

-Muit
osPapaei
mper
ador
esdescor
dar
am sobr
equest
õesdepodere
aut
ori
dade.

-Acabouporprovocarum conf
li
toent
reopoderespi
ri
tual
eopoder
temporal
.(queocasi
onouopr i
ncí
pio“
DeaCésaroqueédeCésarede
DeusoqueédeDeus) .

-Nosmeadosdosécul oXVI I
I,
oimpéri
ojánãopodiagarant
ira
segurançadosEstadosqueocompunham, porcausadaspolí
ti
cas
expansioni
stasdaspotênci
asint
ernaeext
ernas.

-Foiumadascausasdodesabament
odosacr
oimpér
ioRomano–
Germâni
co.

-Acaboudedesaparecerdomapaao6deAgostode1806,
quandoo
i
mper adorFr
anci
scoIIabdi
caetor
na-
sei
mperadordaÁust
ri
a.

Adi
nast
iaHabsbur
gonaSuí
ça

Essadi
nast
iaer
aamai
spoder
osadaEur
opanosécul
oXI
Iat
é1914.

Apart
irdosécul
oXVem 1438,osacr
o-i
mperadorRomanoer
aquase
sempr
eum membr odaf
amí l
i
aHabsburgo.

NoséculoXVI,duranteorei
nadodeMaximili
anoI,gr
açasavári
os
casamentosvantajosospar
aosseusparentes,
atéaosmeadosdo
sécul
oXVI I
I,
adinastiaHabsbur
gotor
nou-seamaispoderosadaEur
opa.

Guer
rados30anos

Consi
deradaporal
gunshi
stór
icoscomosendoapr
imei
raguer
ramundi
al
moderna.

Começoucomoum conf
li
tor
eli
giososent
reosCeosP,
aacaboucomo
umaguerr
apel
opodernaEur
opa.

Car
losV,
sacr
oimperadorpromul
gouum decr
etodewor
ms, em 26de
Mai
ode1527com object
ivodequet
enhaquesecombateraIgr
eja
Ref
ormada.

Em 1529háum out
rodecretoem queduravant
esóosr i
toscat
óli
cos
sãoosquevigor
am.Incl
uindonosterr
it
óri
osProtest
ant
es.

Essapr
otestaçãodasdeci
sõesdessesdecr
etoséquesur
geonomede
prot
est
antes.

Com assinatur
adotr
atadodeAugsbur
goouPazdeAugsbur
go,ao29de
Set
embr ode1555,suspendeu-
seodesent
endi
ment
oentr
eosluter
anos
eoscatólicos.

Essetr
atadodepaztrouxeaafi
rmaçãodeum princí
piodecuj
usr
égi
o,
ej
usrel
igio,
oquesignif
ica,
tal
prí
nci
petalr
eli
gião.

ARel
i
giãodoprí
nci
peer ai
gual
mentearel
igi
ãodosseussuj
eit
os.(
fact
or
i
mport
antenacompressãodaori
gem daGuerr
a).

Causas.

Fer
dinandoII
,cat
óli
coRomanoqueestavanotronoBoémioem 1617,
her
dadopeloseuprimoMati
as,porf
alt
adesucessorconvi
ctoque
acr
editav
aterodir
eit
odeimporasuareli
giãoaosout
ros.

ABoémi aj
áeraum protest
anteeFerdinandosent i
u-senaobri
gaçãode
mudartodaregi
ão.Dandoor i
gem assi
m ar ef
eridarevolt
adosBoémios
quecomeçouapar t
irde25deMai ode1618.“ AGuer r
ados30anos
começam comoumaguer r
ainter
nanaBoémi a”.

PorrazõesdoConfl
it
oqueoRei Fer
dinandoest
avaavi
gorarnoseu
governo,ef
oisubst
it
uídopel
oreiFr
ederi
coVqueeraum prot
estant
e.

Ao28deAgost
ode1619,
Fer
dinandoI
Ifoi
elei
tosacr
oImper
ador
.

Est
efactodeuori
gem aumasér i
edeguerras,
sobr
etudonoSacr
o-
I
mperadorRomano, queacabouporenv
olv
eramaiorpart
edaEuropa
dur
anteostri
ntaanosqueseguir
am.

NoInicio,
osCat
óli
cosvencer
am amaiori
adasbat
alhascom aj
udaeo
f
inanciament
odosHabsburgoEspanhói
s.

Apart
irde1625,i
niciam asgrandesmanobras,manobrasdasal i
anças
i
nimi
gospropostopel o“
CARDI ALRICHELIEU”queeraoprimeirominist
ro
dafr
ançaem exercí
cioaparti
rde1624, comoum dospr i
ncipaisactor
es
dafr
entecontr
aadi nast
iaHabsburgo.RazãodoEstado,obrigou
CARDIALRICHRLIEUaconf l
it
uarcontraosHabsburgoqueer am do
mesmomodoCat ól
icos.Par
aacabarcom adinast
iaHabsburgo,
j
untando–secom aDinamarcaeaSuéciafazendoal
iançacom os
pr
otestant
es.

A19deMai ode1635,aFrançadecl
araaguerr
aàEspanha,gover
nopel
a
di
nasti
aHabsbur
go.Éaf aseem queaFrançapar
ti
cipaaber
tamente
nessaguer
racor
respondeaum perí
odoum poucoconfuso.

Poi
sosobjecti
vosini
ciai
sdaGuer r
afor
am ult
rapassadospel
ari
val
idade
ent
reaspotênci
aseuropeias.DeOri
gem Ger
mânicapar aumaguer
ra
pel
opodenocont i
nenteeuropeu.

Sur
gindoassi
m aut
il
izaçãodegr
andesexér
cit
osegr
andesar
mament
os.

Fi
m doconf
li
to

Amor tedeSacro-I
mper adorFerdi
nandoI I,em 15deFev er
eir
ode1637,
foisubst i
tuí
dopelofil
hoFerdinandoIII,eonov oSober anosentiua
necessi dadedenegociarapaz, um processodedur ou11anosat éa
assinaturadoacordodaPAZ.Foi em 1643queaFr ançaeaSuéci a
aceitam opr i
ncí
piodeum congr esso.Soment eem Agost ode1645,que
decidiu-sequeosger mânicosnãoser iam represent
adospel oSacro–
I
mper ador,massim portodososr epresentantesdosdi fer
entes
ter
ritóri
osquecompunham oi mpér i
o.Dur ante3anosdi scuti
u-sesobr
ea
assinaturadostratados.

Tr
ipl
adi
mensãodot
rat
adodeVest
efál
i
aqueconcedeospr
incí
piosdo
Est
adomoder
no:

-Aprimei
radi
mensãoterr
it
ori
al.Com aredefi
niçãodasfr
ont
eir
asde
vár
iosEst
adossobr
etudoentr
eaFr ança,Suéci
a, Sacr
oRomano.

-Adimensãor
eli
gioso,queéamaisimportant
eparaoscont emporâneos.
Opri
ncípi
odali
berdadedaprát
icar
eli
giosafoigar
antidopel
ostrat
ados.
NoTrat
adodeVest ef
áli
adeu-
seasprimeir
astentat
ivasdetoler
ânciade
Est
ado.

-AdimensãoPolí
ti
caei
nst
it
uci
onal
,com osur
giment
odoconcei
tode
Est
adoSoberano.
PazdeVest
efál
i
alançaasbasesdej
uspubl
i
cum Eur
ipeur
.

Ostr
atadosdeVconsagram oEstadocomoaf or
mapr
ivi
l
egi
adade
or
ganizaçãopol
í
ticadassoci
edadespol
ít
icas.

Est
aor
gani
zaçãoécar
act
eri
zadapor2pr
incí
piosdesober
ani
a:

SoberaniaInterna,
aparti
rdost r
atadosdeVestefáliaficaconsagradade
quecadaEst adofi
caconsagr adodeexerceroseupodernoseupr ópri
o
terr
it
óri
oesuapopul ação.Nenhum out r
oEstadot em odi reit
ode
i
ntrometer -
senosassunt osinternosdeum outroEst ado.SegundoMax
Webber ,
OEst adotem odirei
todomonopól iodav iolêncialegí
ti
ma, ou
sejaoEst adoéoúni coactornosi stemaint
ernacional,com oDi r
eit
ode
fazerGuer r
a.

Sober aniaExter
na,Equandoum Estadonãor econhecenenhum Est ado
com autoridadesuper i
orasua.Oquesust
entaaanar qui
anosi stema
i
nternacional.Tr
ata-sedeum novosist
emaest ável
deR.Ibaseadono
pri
ncípiodeSober ania.OSurgi
mentodoEstadoModer novairevolucionar
asR.I.

AsRev
oluções

Revol
uçãotrat
a-sedeum conj
untodeacont
eci
mentosqueger
am uma
tr
ansfor
maçãoout r
ansf
ormaçãoradi
cal
sóci
opol
it
icament
edeuma
deter
minadaregião.

-I
dei
adet
ermi
nist
a,quandot
udoqueacont
eçadependadav
ont
adede
di
vi
na.

-I
dei
adoIl
umi
nismo,
quandot
udoqueacont
ecedependei
minent
ement
e
dohomem.

Rev
oluçãoamer
icana(
1756-1763)

FoiumaGuer r
aentreaspotênci
aseuropei
asquedur
oucerca7anospel
o
domínioconst
ituci
onal
,pel
ocontrol
odomaredascolóni
asdas
Américasatém domar.

AÁustr
ia,
aFrança,Suéci
a, RússiaeaEspanhaopuser
am-seàPrússi
a,
I
ngl
ater
raeaHanôv er.Di
vididoem doisbl
ocosl
ider
adopelaFRANÇAe
I
ngl
ater
rasendoIngl
aterr
aosv encedor
es,
CANADA, MISSI
SSI
PI

Em 1759,
um exér
cit
oangl
o–pr
ussi
anoder
rot
ouosf
rancesesem
Mi
nden,
naAl
emanhaeamar
inhabr
it
âni
ca.

Est
aGuer
rat
ermi
naapósset
eanoscom um t
rat
adodePar
isem 1763.

Consequentemente,
aInglater
rarecuper aosterr
itóri
osf r
ancesesno
CanadaenaÍ ndi
a.EssaVitóri
apr ov
ocaumaeuf or i
anosei otant
odos
i
nglesescomodoscol onosinglesesnaAmér ica.OsI nglesesadoptar
am
apolíti
cadeCapit
ali
zarascolónia(tornandoost erri
tór
iosproduti
vos),
i
ssof ezcom oaumentodosi mpost oscausandoi nsati
sfaçãonas
col
ónias.

Com aameaçafrancesaaf
ast
ada,oscolonosj
ánãopreci
savam da
I
ngl
ater
raparaosdefender
.Ascolóni
asacredi
tav
am quenãopreci
sam
mai
sdaI ngl
ater
raparaser
em pr
otegi
dos.

MasLondresquer
iagover
narosanti
goster
ri
tór
iosf
ranceses,sobr
etudo
par
afazersubi
rosimpost
os.OsIngl
esesaumentam osimpostosnas13
col
óni
asdaAmér i
ca.

Assim depoi
sdessesaconteci
ment osqueem 4deJul hode1776,os
repr
esentant
esdas13col óni
asadopt aram adecl
araçãode
I
ndependência,r
ecl
amandoodi r
eit
oaum gov er
nopróprio.Gui
dapelas
i
deiasdeThomasJef f
ersonei nfl
uenciadapeloil
uminismo,adecl
aração
daindependênci
aamericanaafir
ma: CARTADAI NDEPDOSUSA.

ComandadoporGeorgesWashingt
on,
13col
óni
asacabar
am porder
rot
ar
aIngl
ater
ra,
com aj
udadaFrança.

Sóem 1783queaInglat
err
areconheceaIndependênci
adosEstados
Uni
dosdaAmér i
ca,pormeiodeum trat
adotambém em Par
is.

Em 1783,
depoi
sdaassi
natur
adotrat
adodePazcom osI
ngl
eses,
o
pov
odosEstadosUni
dostevequedeci
diramel
horf
ormadegover
naro
Paí
s.

AOr
igi
nal
i
dadedaConst
it
uiçãodosEst
adosUni
dosdaAmér
ica:

-Opr
esi
dent
eser
iael
eit
oporum mandat
ode4anos;

-OPr esi
dent
egovernari
acom aj
udadeum congressoedeum t ri
bunal
supremo,com opri
ncípi
odeseparaçãodospoderes.Poderexecut
ivo,
poder(congr
esso)l
egisl
ati
vo,
poderJudici
al(
tri
bunalsupr
emo) ;

-Cadaum dessespoder
esencont
ra-
senapi
râmi
dedecadaum dos
poder
es;
EssaConst
it
uiçãoent
raem v
igorem 1789eGeor
geWashi
ngt
ont
ornou-
seo1ºPresi
dentedosEUA.

Rev
oluçãoFr
ancesa1789–1799

-Causasprof
undasdaR.Ff
oiessenci
alment
eaguer
rados7anos
(Rev
oluçãoameri
canade1756-1763).

-OIl
umi ni
smo, quev aicor
rernoséculoXVIII,
antesde1789, oregime
pol
ít
icoem v i
gorem f r
ançaeraamonar quiaabsol ut
a,comoamai or
par
tedosPaí sesnaEur opa.Em queoRei dispõedot rêspoderes
pol
ít
icos,Judicial
,Legi
slat
ivo,
Executi
vo,consideradosrepresentantesde
DeusnaTer ra,comosev i
arei
nadodeLuí sXIV,ent r
e1643a1715.

NesseperíododoI
lumini
smodoséculoXVI
IIvê-
seomomentode
ref
lexãosobreosi
stemadegov
ernaçãonaFrançaeacont
est
açãosobr
e
essesist
ema:

Exi
gia-
semai
ori
gual
dadesoci
al

Maiortol
erânci
arel
i
giosa,
ondedev
ehav
ercompr
eensãonasescol
has
r
eli
giosas.

Pr
imaziadoespí
ri
toci
ent
íf
ico,
abuscaconheci
ment
osendoobem mai
s
i
mportant
e.

Aidei
adopr
ogr
esso,
odesenv
olv
iment
oéf
rut
odoesf
orçodopr
ópr
io
homem.

Ent
reospr
otagoni
stasdest
emov
iment
oIl
umi
nist
apodemosci
tar
:

 DenisDider
ot,
quefoioautordapr
imei
ragr
andeenci
clopédi
a,
reuni
rem um l
ivr
otodoconheci
mentoqueohomem acarret
ou
durant
easuaexistênci
a.

 Montesquieu,
oautordeL’Espr
itdesLoi
s(espí
ri
todasLei
s)em
1748,def
endeopr i
ncípi
odeseparaçãoent
reospoderesj
udi
ciár
io,
Legi
slat
ivoeexecuti
vo.

 Volt
air
e,CartasFi
l
osóficas,
1734;tr
atadosobr
eat
oler
ânci
aem
1763,di
cionári
ofi
losóf
icoem 1764.

 Jean-
JacquesRousseaunasci
doem Genebr
aact
ual
Suí
ça,
O
contr
atoSoci
al,
(1762).
Mesmoseomov i
ment
of oi
deori
gem f
rancesa,
out
rospr
otagoni
stas
j
ogar
am um papeli
mport
antecomo:

ThomasJef
fer
son

Adam Smi
th

Emmanuel
Kant
e.

Aidei
abasedoIl
umini
smo(
il
umi
nadopel
oconheci
ment
o)par
tedo
pr
incí
piodequeoSERHUMANODEVESERILUMINADOPELARAZÃO.

Oséculodasl
uzesémarcadoporumav i
sãomaisal
argadadomundo,
dopensament
o,tent
andodarf
im asv
elhaspr
áti
caspolí
ti
cas.

Soci
edadeFr
ancesa:
1789

AFr
ançade1789t
inha26mi
l
hõesdehabi
tant
es.

Soci
edadedi
vi
dida:

Ospr
ivi
l
egi
ados

-OsCler
o(HomensdaIgrej
a)apar
ti
rde1760,t
odososbispossão
nobr
es.Oalt
ocler
ocobraodizi
mosobreascol
hei
tasdoscamponeses,
monopoli
zaoensi
no.

-Nobr
eza,
éaclassedominant
esoci
al.Eassuaster
rassãot
rabal
hadas
pel
oscamponeses.Osnobr
esnãopodem exer
cernenhumaact
ivi
dade
manual
.

-Otercei
roEstado,compost
oportodosaquelesquenãosãonobr
es,
maisde25mi lhõesdehabit
ant
es.Pagaatotali
dadedast
axasenãotem
nenhum poderpolí
ti
co.

Pr
epar
açãodosEst
adosger
ais

5.5.1789

OsEst adosgerai
séumaAssembl
eiadosdeput
ascompostapel
ast
rês
ordenser eúne-
senosmoment
osdacri
se,com Cl
eros,
Nobr
eseo
tercei
roEstado.

At
é1789,
osv
otosdosdeput
adossãocont
abi
l
izadospel
asuarper
tença
àumadasor
dens:

Cl
eroseanobr
eza=2v
otos

Ter
cei
roEst
ado=1v
oto.

Osdeputadosdot ercei
roEstadoexi
gem opr
incí
piodeum homem, um
voto(Áf
ri
cadoSul noapart
heidoneman,onevote)
.Essaconqui
sta
conduzaofim dospr i
vi
légi
os.

Depoi
sdoTer ceir
oEstadoterrei
vi
ndicadoosseusdi
reit
osav ot
osdá-se
oini
ciooconfli
toent
reor eieotercei
roEst
ado.Assi
m queosdeputados
dotercei
roest
adodecidem elabor
arumanov aconst
it
uiçãocom ai
deia
deli
mi t
aropoderdoRei.

Houveum conj
unt
odeacont
eci
ment
oquev
isav
am enf
raqueceropoder
doRei1789.

Assi
m em 17deJunhoproclamam aAssembl
eiaNaci
onal
,Luí
sXVI
,rei
poucodi
nâmicoéult
rapassado.

A24deJunhoconst it
ui-
seumaAssemblei
aconsti
tui
nte(Assembl
eia
tem avocaçãoaelabor
arumanovaconsti
tui
ção)
.Trat
a-sedeumanov a
soberani
a,afi
rmaçãodoconcei
todoEst
adoNação.

14deJul
hode1789assal
toàpr
isãodeBast
il
ha.

ARev ol
uçãocomeçadef actonodi a14Jul hode1789, com oassal
toda
pri
sãodeBat i
lhaem Pariset erminacom ogol pedeEstadodeNapoleão
Bonaparteem Nov embrode1799.Mar candoassim ofim doanti
go
regi
me( monarquiaabsolutas).Com afrasedot ext
odadecl ar
açãodos
dir
eit
osHumanosedoci dadãor evol
ucionári
aexigent
edopov o
“Li
berdade,I
gualdade,Fr
aternidade”EoPoderdoRei passouaser
contr
oladopeloPar l
amentoNaci onal
.

Tex
todadeclar
açãodosDi
rei
toshumanosde26deAgost
ode1789t
em
umavocaçãouniv
ersal
.

Al
gunsar
ti
gosdadecl
araçãodosDi
rei
tosHumanos

OsHomensnascem ev
ivem l
i
vresei
guai
sem di
rei
to(
art1º
)

Ospri
ncípi
osdasoberaniafundament
a-senanação(
art3º
),OPov
oéo
sober
ano,comodetentordopoder.
ALei
éaexpr
essãodav
ont
adecol
ect
iva(
art
.6º
).

Li
ber
dadedeopi
niãoeal
i
ber
dader
eli
giosa(
art
.10º
)

Em 1791,
aAssemblei
aConstit
uint
eel
aboraapr
imei
raconst
it
uição
fr
ancesaafi
rma-
seospri
ncí
piosdasepar
açãodopoder
.

Assembl
eiav
otaasl
eis,
fixaosi
mpost
osepodedecl
ararguer
ra;

ORei
li
mit
a-sesi
mpl
esment
enaapl
i
caçãodasl
eisenomearmi
nist
ro;

AJusti
çaéfeit
aagor
aem nomedanaçãoenãodor
eiporum conj
unt
o
dej
uízesel
eit
os;

Osf
rancesesjánãosãosuj
eit
osmassi
m um ci
dadão;
AFr
ançat
orna-
se
umamonar qui
aconst
it
uci
onal;

Tr
ata.
sedeum si
stemaqueexcl
ui40%dosf
ranceses.

Sót
em di
rei
toaov
oto,
aquel
esquepagam osi
mpost
os.

A21deSetembro1792osf r
ancesesmar cam of
im damonarqui
a,
depoi
sde8séculosdeexi
stênciaprocl
amadoarepúbli
ca.Pel
apri
mei
ra
vezaAssembl
eiadever
iaserelei
ta…

Dur
anteR.Ff
oimar
cadat
ambém pel
ainst
abi
l
idadenossi
stemas
pol
í
ticos:

1–Conv
ecção(
1793-1795)

2–Di
rect
óri
a(1795-1799)

3–Consul
ado(
1799-1804)
.

Napol
eãoBonapar
te

Napol
eãoBonapar
te(
1769-1821)

Jovem GeneralqueChegaaopodera9deNovembr ode1799,


com um
golpedeEstado.Torna-
seo1ºcônsul
ea2deDezembr ode1804auto–
procl
amou-seImperadordeFr
ança,Aidei
adacr
iaçãodoImperi
odeuma
ext
ensãot
erri
tor
ial
vast
af ezcom queoNapol
eãoi
nici
a-seaguer
ra
Napol
eóni
ca.Edeuainstabil
i
dade.

Com suachegadadeNapol
eãoBonapar
teaopoderem Nov
embr
ode
1799.AFrançaaf
ir
maasuahegemoniaanível
europeu.

Depoi
sdat
omadadeposseNapol
eão:

Napoleãor
eor
gani
zaaest
rut
urasadmi
nist
rat
ivasdepoi
sdat
omadade
posse;

Conqui
stat
err
it
óri
os,
transf
ormaaci dadedeRoma,
Hambur
go,
Amester
dãoem pr
oví
nciasfrancesas;

Aut
opr
ocl
amou-
ser
eidaI
tál
i
a;

Conqui
stouamaiorpar
tedaEuropaconti
nent
alecol
ocaosmembr
osda
suafamí
liaàf
rent
edascoroaseuropei
as;

A9deMar çode1814, aRússiaaÁustriaePrússiaeaGr ã–Br et


anha
assi
nam opact odeChaumont ,
paratr
avarasinvesti
dasNapol eónicas.
Seguindo-seassim nodi a30deMai odomesmoano, assina-seot r
atado
dePar i
s,mar cando-seassim ofi
m daguerranapoleónica.Napol eão
apri
sionadocom seupoderél imit
adoàI l
hadeElba,um mi núsculo
ter
ri
tóri
oper todat oscana.

Rest
aur
ou-
seamonar
qui
aem Fr
ança

OArt32ºdoIºTr
atadodePar
isconvocaum congr
essoqueter
álugarna
ci
dadedeVienaf
im deser
edefi
nirasfr
ont
eir
asdaEuropa.

Congr
essodeVi
ena

1DeOut
ubr
o1814a9deJunhode1815.

Congr
essodeVi
enadecor
recomoconsequênci
adasguer
ras
Napol
onicas

Ospr
otagoni
stasdoCongr
essodeVi
ena

1-Áustr
ia-CçémensMetterni
ch(1773-1859),
Chef edadi
plomaci
a
aust

aca.Arquit
ect
odanov aor dem europeia.Defendeopr i
ncipi
ode
l
egit
imidadesobr
equalpensar
econstrui
raEur opapolí
tica.

2– Russi
a– Com umadupl
aapr
esent
ação,CzarAl
exandr
eI(
1777-
1825)eoMi
nist
roKar
lNessel
rode(
1780-1862)
.

3– Gr ã-
Betani
a– Mini
str
odosNegestr
angeir
osCastl
ereach(
1769-
1822).Chef
edadiplomaci
abri
tâni
caéograndear
tesãodauniãodos
col
igadoscontr
aNapol
eão.

4–Pr ússi
a–Repr
esent
adapel
opr
ínci
peKar
lVonHar
denber
g(1750-
1822)
.

5–Fr ança–Charles-Mauri
cedet ay
ll
eyrand( 1754-1838).Organi
zoua
ofensivadipl
omáti
cacom alargamentopar aoitodoconselhodequat r
o,
convidando a Espanha,Por t
ugale a Suéci a.Mas na pr áti
ca,as
negociações er
am f ei
tas a cinco; os Est ado secundári
os eram
si
mpl esmentemantidosaocorrent
edapr ogressãodostrabal
hos.

Act
ofi
nal
docongr
essodeVi
ena

Nodi a9deJunhode1815, ousej


a9diasantesdeWat er
loo,o
congressodeVienachegaaoseutermo.Caracter
íst
icadaAt ado
congressodeViena.Tr
ata-
sedeum document oconsti
tuí
dopor121
arti
gos,300pági
nas(escri
tonal
ínguaf
rancesa,queeraaLí nguada
Dipl
omaci a)
:

1.Restauraçãodoequilí
bri
opol
í
ticotalcomoexi sti
aantesda
revol
uçãof r
ancesaedasguerr
asnapol eóni
ca; por
queasguer
ras
alt
eraram asfr
ontei
rasquepr
ecisavam serrestauradas.

-Amaiori
adosar
ti
gos(
de1a107)
,est
ãol
i
gadosàsquest
ões
ter
ri
tor
iai
s;

-AI
nglat
err
aconserv
aascol óni
asconqui
stadasem detr
iment
oda
Hol
andaedafrança(t
ri
nidade-
tobagoeocabonaÁf ri
caAustr
al)
;

-ARússi
aalar
gaoseuterr
it
óri
oat
éàpolóni
a,i
nclui
ndoacapi
tal
Var
sóvi
a;Guar
daaFinl
ândi
a,eumapar
tedaMol dávi
a;

-AÁust r
iaperdeaBélgica,
masganhaout
rost
err
it
óri
oscomoo
Tir
ol,Sal
zburgoassi
m comoVeneziaeLombar
diaeli
der
aa
confeder
açãoGermâni ca

-APr
ússi
aganhaoSaxe,
tal
comoapr
oví
nci
adeVest
efál
i
a;

-Quant
oàFrança,el
avol
taàssuasf
ront
eir
asde1792.Ant
esdo
regi
medeNapoleão.

2.Pr
otegeraspr
inci
pai
spot
ênci
aseur
opei
asdosev
ent
uai
sfut
uros
at
aquesdaFrança,
cri
andonovosEstadosafi
m der
eduzi
ra
margem demanobradasf
orçasfr
ancesas:

Tal
comoospaí
sesbai
xos,
em segui
daaBél
gica;

ASuíçaér
econst
it
uídacom ar
eint
egraçãodoscant
õesdeVel
ais,
Genebr
aeNeuchatel
,comooestat
utodeEstadoNeutr
o.

3.AOr dem monár


qui
ca,
reaf
ir
madoeosv
alor
esr
eli
giososno
congressodeVi
ena

4.Al
i
vreci
rcul
açãoNav
aldor
ioReno;

ORioRenot
em cer
cade1233km compr i
ment
o.Trat
a-sedeuma
dasvi
asnav
egávei
smaisuti
l
izadasnomundo.At
ravessavár
io
Est
adosdaEur
opaCent
raleOcident
al:

1.Suí
ça;

2.Al
emanha;

3.Paí
sesbai
xos;

4.Bél
gica;

5.Luxembur
go;

6.Áust
ri
a;

7.Li
echt
enst
ein.

NoArti
go116ºoact
ofinal
docongressodeVi
ena,prev
êacr i
ação
deumacomissãoi
nter
naci
onal
regulador
adoEstat
utolegal
doRio
Reno.

Asconsequênci
aspol
í
ticasdocongr
essodeVi
enapar
am Áf
ri
ca

AsCol óni
asholandesadocabopassouparaajurisdiçãoda
I
nglaterr
a,quepar t
edaípar
aespalharasuai
nfluênciasobr
etodaa
rel
i
giãodaÁf r
icaAustraledacost
adooceanoI ndico.Com o
object
ivodereforçaroseupodermarít
imonaval.

Concl
usãoem r
elaçãoocongr
essodeVi
ena.

 Onov
osist
emamundial
impost
onocongr
essodeVi
ena,
i
mpõeumanovav
isãocomum doMundo.

 Ost
rat
adosassi
nadosem Vi
enaer
am def
ensi
vos(
apenas
paragarant
irasegur
ançaent
reospar
ti
cipantes)
,por
quea
ari
stocr
aciaquer
iamanteroEst
adodecoisascom
estabi
li
dadesoci
alepolí
ti
ca.

 Paraosnov ospr
otagonist
asomai si
mportant
eer
amant
era
vel
haor dem eaf
astarqual
querpossi
bil
i
dadedeumanov
a
rev
olução.

Ospi
l
aresquesust
ent
aram ocongr
essodeVi
enaf
oram:

1–Acabarcom aRev
olução;

2–Super
arasdi
vergênci
asent
reaspot
ênci
asv
itor
iosase
f
azerumacol
i
gaçãocontraaFr
ança.

C.Vprocedeàremodel
açãodomapaeur
opeu,
pel
asbasesd
anti
goregime.

Osvencedor
esdenapol
eãoi
nst
aur
am umaeur
opamai
s
monárqui
ca.

SANTAALI
NÇA

Ao26deSet embrode1815,
aRússiaor
todoxa,Áustri
aCat
óli
coePr ússi
a
pr
otest
ante.Assi
nar
am opactodeSant
aAliança,
visandor
estabel
ecero
pr
incí
pioori
gem di
vi
nadepoderreal

2ºTr
atadodePar
is.

20deNov embr
ode1815, assi
na-seo2ºtr
atadodePari
s,t
eve
necessi
dadedecr
iarum segundotrat
ado,
porqueopri
meir
ofoiv
iol
ado,
com afugadeNapoleão.

Fi
couest
abel
eci
doqueaFr
ança:

-Dest
rui
ráassuasbasesmi
l
itar
esnasf
ront
eir
as;

-Pagar
iai
ndemi
nizaçãoporper
deraGuer
ra;
-Resti
tui
rosbenssobr
etudo,
asobr
asdear
tequel
evar
apar
aoseu
ter
ri
tór
io;

-AocupaçãodaFr
ançadur
ant
e3anos;

-Seguiu-
secom aabdi
caçãodeNapoleãoBonapar
teeasuadepor
tação
defi
nit
ivapar
ail
hadeSantaHelena.Ondeel
eacabapormorr
erem 1821;

Congr
essodeAI
X–LA–CHAPELLE

De27deSet
embroa15deNov
embr
ode1818r
eal
i
za-
seocongr
essode
ai
x–la–chapel
l
e,

Afr
ançaér
eint
egradanoconcer
toeur
opeuport
err
espei
tadoo2º
t
rat
adodePari
s.

Concer
toeuropeusãoostr
atadosest
abel
eci
dosde1815(
Congr
essode
Vi
ana,Sant
aAl i
ançaeosegundotr
atadodePar
ís)
.

Em um per
íodode1815a1848,Aeuropasofr
eumainst
abil
i
dadepolí
ti
ca,
aeuropagovernadaporar
ist
ocr
aci
a,deacor
docom opr
incí
piodevel
ha
or
dem.

Poucast
ransf
ormaçõesent
re1815e1848.

-Desmembr
ament
odoi
mpér
ioot
omano;

-I
ndependênci
adaGr
éci
a;

-Aut
onomi
adaSér
viaedaMol
dáv
ia:

-I
ndependênci
adaBél
gica.

Doutr
inadeMoor
eéimportant
eporqueéapri
meiravezqueosESTADOS
UNIDOSimpl
ementam umadoutr
inai
nter
na(
lersobr
e).

1848:
Col
apsodeVi
ena

Conheci
dasporr
evol
uçõesl
i
ber
aisde1848.

ADi
mensãocí
cli
cadascr
ises.

Causapr
ofundadessar
evol
ução,
foi
acr
iseagr
icul
a.

Quandoocorreuacri
se,
Aoposi
çãoaproveit
adest
acri
seprov
ocada
essenci
almentepel
asmáscol
hei
taspararecl
amarasr
efor
maspolí
ti
cae
soci
aisi
nst
aurardemanei
radef
ini
ti
vaosuf
rági
ouni
ver
sal
como
pri
ncí
pioel
eit
oral
.

Ochefedogover
nof
rancêsGui
zotr
esi
steàpr
essãodaoposi
çãoeda
opi
niãopúbl
i
ca.

Éessapr
essãosoci
alepol
í
ticaquei
nst
alaocl
i
mapr
é–Rev
oluci
onár
io.

Afi
m deneut
ral
izaracampanhadaoposi
ção,
ogov
ernodeGui
zotpr
oíbe
osact
osdepropaganda.

Com i
ssonodia22deFev
erei
rode1848,
ini
ci
a-seachamadar
evol
ução
deFever
eir
o.

APr i
nci
palconsequênciadestanovar
evol
uçãofrancesa,
éabdicaçãodo
rei
LuísFil
i
peeof im damonarqui
aconsti
tuci
onaleaproclamaçãodaII
Repúbli
cafrancesa:I
nstaur
a-seosufr
ági
ouniversal
;

Abol
i
çãodaescr
avat
uranascol
óni
asf
rancesas;

Abol
i
çãodapenadamor
te.

A4deMar ço,Al
phonsedeLamar t
ine,
mi ni
str
odosnegóci
osestrangei
ro
dogover
noprovisóri
o,escr
evenumacircul
arender
eçadaatodosos
di
plomat
asfranceses.

Lamart
ineafir
maqueafrançadeveassumi
rdenov
ooseupapel
del
í
der
moral
dar ecomposi
çãoeuropei
a.

ParaLamarti
ne,
oapoiodaFr ançaaosmov imentosnaci
onal
ist
aséa
consequênci
adospri
ncípiosquenort
eiam arevol
uçãofr
ancesa:
Li
berdade,I
gual
dade,
fraterni
dade.

Issof
ezcom quenodi
a4deNov
embr
ode1848éapr
ovadaumanov
a
const
it
uiçãoque:

Est
abel
ece-
seum r
egi
mepr
esi
denci
ali
sta.

Umanov
aconst
it
uiçãor
epubl
i
cana;

Com apenasumacâmar
a;

Opr
esi
dent
edar
epúbl
i
cadi
spõedopoderexecut
ivoeé…

Nodia10deDezembrode1848,Luí
sNapol
eãoBonapar
te(Sobr
inhode
Napol
eãoBonapar
te)éel
eit
opresi
dent
edaRepúbl
i
caFrancesa.
Aolongodoanode1848,aonderev
oluci
onár
iaat
ingeasci
dadespar
is,
vi
ena,Mil
ão,
praga,
Ber
li
m, Pal
ermo.

Ent
reFever
eir
oeMar çodomesmoanodesabaaor
dem ant
igaei
mpõe
osnovosmodelospolí
ti
cos

Apr
inci
pal
vit
imadessar
evol
uçãoéaÁust
ri
a.

Atéem 1848,oi
mpéri
oaustr
íaco´écompost
oporumamai or
ia
germânicaevár
iasmi
nor
iasdeItal
il
i
anos,
Eslov
aqui
a,húngar
o.Et
cpor
serum ESTADOMULTINACIONAL.

Nessemosai
coét
nicos,
osnãoger
mâni
cosconsi
der
avam-
seopr
imi
dos.

Ent
re12e15deMar çode1848r
ebent
aumar
evol
uçãol
i
ber
alem v
iena,
El
aéliber
adaporest
udant
es.

Asconsequênci
asdasr
evol
uçõesde1848.

-Oapar
eciment
odeLuí
sNapol
eãoBonapar
tenacenai
nter
naci
onal
em
12de1848.

-Depoisdasuaelei
çãocomopresi
dent
edar epúbl
i
ca,em Dezembrode
1848,Luí
sNapoleãoBonapar
te,
daum “gol
pedeConst i
tuci
onal
”,nof
inal
doseumandato,a2deDezembr ode1851.Autoprocl
amou-se
IMPERADOR.

-Osprincipai
schef
esr
epi
bli
canosf
oram ent
ãopr
esosporLuí
sNapol
eão
Bonaporte.

-Opr
esi
dent
eFr
ancêsest
abel
eceum r
egi
medebaseper
sonal
i
zada.

Em 2deDezembrode1852,oSenadofr
ancêsprocl
amou-
seimper
ador
dosfr
ancesescom onomedeNapoleãoII
I.(
Quegover
noude1852–
1870)
.

-Apar ti
rdomomentoqueoLuí sNapoleãoautoproclama-
seImperador,
foicontraocongr
essodeVi ena.Col
ocandoum problemaÀspot ênci
as
conservador
as,queassentaram opr
incípi
odalegi
timidademonárquica,
assertadoem Vi
ena,sobretudoàRússiaeaÁust r
iaquemant i
nhaoact o
fi
naldocongressodeVi ena,comoseupr i
nci
pali
nstrumentodepolít
ica
externa.

PorqueparaRússi
aeaÁustri
a,asoberaniaédegraçadivi
na,
consequent
ementenãopodi
am considerarNapol
eãoII
Icomooseui gual
vi
stoquenãoeramonarcaheredi
tár
io,porseautoconsi
derarSober
ano.
PorLuísNapol
eãoBonaparteésobri
nhodeNapol
eãoIeestef
oi
j
uri
dicamenteexcl
uídodesucessãoaotr
onodefr
ançapel
ostr
atadosde
1815.

Com achegadadeNapol eãoII


Inopoder ,onacional
i
smot or
nou-
seum
i
nstrumentodapolí
ti
caexternafrancesa,
apoiandoai dei
adequecada
naçãodeveri
aconstr
uirum Estado–Sober ano.

Odogmapolí
ti
coaconst
rui
rer
aodeligar
,def
ormaexclusi
va,
abase
naci
onal
deumacomunidadeàl
egi
ti
midadedeexi
stênci
adeEstado.

ComoaFrançaeraamai ornaçãoeur
opei
a,t
orna-
seomai
orEst
adoea
mai
orpot
ênciaeuropei
a.

Alinhamest
radapol í
ti
caext
ernadonovoi
mperadoreraadedefendero
nacional
i
smo,osEstados–nacionai
squef
icar
iam assi
m adev
era
fr
ançaasuaex i
stênci
a.Assi
m como:

-Cri
arum “
cor
dãosanit
ári
o”av
olt
adaRússi
a,par
anãoper
mit
iroseu
expansi
oni
smoimper
ial
;

-Enfr
aqueceraÁustr
ia,
um Est
adomul
ti
naci
onal
(com Esl
ováqui
a,
It
ali
ano,húngar
o);

-Com arevol
uçãode1848,osfr
ancesespr
etendem dest
rui
rcom a
ordem i
nst
auradanocongr
essodeVienaem 1815;

Out
rasconsequênci
as

Pr
imei
raTent
ati
vadauni
fi
caçãodaAl
emanha

Depoi sdacr i
açãodeumaconfederaçãogermânicanocongressode
Viena, em 1815li
der
adapel
aÁustriacomoumaor gani
zação
representati
va,ospr
ussi
anoscri
aram em 1834,umaUniãoaduaneira,
envolvendot odososEst
adosconfederados.Com obj
ecti
vodetornara
Alemanhaf ort
e.

Entre17e19deMar çodesencadeia-
seumarev
oluçãonacional
ist
a
l
iberal
,devi
daaumapr of
undacriseeconómi
caquecompr ometeo
processodeindustr
ial
i
zaçãoeaoent usi
asmoprovocadopeloêxit
oda
revol
uçãofrancesa.
“NoP.Frankf
ortde1deAbrilde1848houveconfl
i
tosdedi
scordânci
a
entr
eaÁust r
iaeaPrússi
a,f
racassouporcausadadi
scór
diaentr
ea
Prússi
aeaÁust r
ia.

Uni
fi
caçãodaI
tál
i
a

Amaiordi
fi
cul
dadeparaseef
ect
uaraunidadeIt
ali
anaéqueel a
i
mpl
icavaaint
erv
ençãodumadaspotênci
aspresentesem v
iena.

Mov i
ment osnacional
istasli
deradosporGi useppeMazzi ni(
1805-1872)
eGiuseppeGar ibal
di,
quer i
am unif
icaraItáli
a,masnãot inham mei os
parat al
.Dessemodopar aqueessauni f
icaçãof ossepossívelera
necessárioaajudaoui nter
vençãodeumagr andepotênciaestrangei
ra,
quef oiaFrança,masissosóser iapossívelseasout r
aspot ências
fossem enfraqueci
das.

1-MascomoaRússi aint
erv
ém naEur
opa,
afr
ançanãopode
i
nter
cedernaquest
ãodaI t
áli
a.

2-Viuanecessidadedesepr
ovocarumaguer
ra,
quedesseuma
derr
otamil
itaraRússi
a

Guer
radaCr
imei
a(1853-1856)

AGuerr
adaCri
meiafoi
umaguerraent
reaRússi
aeumacoal
izão
f
ormadapel
oimpér
iootomano,
rei
nounido,
asar
denhaeaf
rança.

CausadaGuer
ra:

-Ri
val
idadeent
reNapoleãoII
I(1852-1870)eCzarNicolau(1825-1855)
,
por
queaf r
ançaaoproclamasseImpéri
o,vi
olaospr
incípiosda
Congr
essodeViena.

-Desmembr
ament
odoI
mpér
ioOt
omano.

-Expansi
oni
smorusso(aRússi
aest
avai
nter
essadoporal
gunst
err
it
óri
os
doImpéri
ootomano.)

Causasi
medi
atas

-Cadaum quer
iaassegur
arexcl
usi
vament
eaprotecçãodosl
ugar
es
sant
osdeJerusal
ém pert
encent
esaoimpér
ioot
omano.

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tãod’I
stambulpref
ereoscat
óli
cosrepr
esentadospel
os
i
mpéri
osfr
ancesesem detr
imentodosort
odoxosrussos.

AGuer
radaI
ndependênci
adaI
tál
i
a.
Paraader
iraosterr
it
óri
osi
tal
i
anosadmi
nist
radospel
aÁust
ri
a,par
aisso
vi
u-senanecessi
dade:

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arumaar madilhaaf im delevaraÁustriaaentrarem
conf
li
tocom aPr ússi
a.ParaissoNapoleãoII
I,l
ançaumacampanhade
desi
nfor
mação,at rav
és da imprensa,dos meios di
plomát
icos e de
espi
ões.I
nformaçõesdotipo:

QueaPi
emont
esar
denhaest
aacai
rnumamonar
qui
a.

Oexér
cit
oeaadmi
nist
raçãoest
ãodesor
gani
zados.

Dei
xoseentenderqueofact
odochef
edeEstadoCavourt
erassi
nado
um acor
dosecret
ocom aFrança,
éum act
odetr
aiçãoeser
iaj
ulgado.

Afr
ançafazent
enderaÁustr
iaquenunca,
far
iaumaguer
racont
rael
es
(
Áustr
ia)comoal
iadosdaI
tál
ia.

Foiassi
m quebaseadonessasi
nformaçõesqueaÁustr
iavão
mandarem 23deAbr i
lde1859um ult
imatoaoPiemonte–Sardenha.
(Par
aacabarcom osmov iment
osnacional
ist
as,easmani
fest
ações
naci
onali
stas)

Esseeraomot iv
osufi
ci
entepar
aquecom aAj
udadaFr
ançaaPi
emont
e
vaidecl
ararguer
raaÁust
ri
a.

Foi
apar ti
rde1860,orei
noPiemonteSardenhat
ransfor
ma- se,
noreino
daItál
i
a.Em 23deMar çode1861,Vict
orEmmanuel éproclamadoRei da
I
tál
ia.(Uni
fi
caçãodaIt
áli
a,f
oifei
tasem Roma,porserEstadodaIgreja).

O apareci
mento de Bi
smarck na cena europei
a e a uni
fi
cação da
Alemanha.OTTO VON BI SMARCK ( 1815-1898) um dos pri
nci
pais
destr
uidor
esdosacor
dosesti
pul
adosnoCongr essodeViena.

Ant
esdasuachegadaapresi
dênci
adoconselhodemini
str
odaPr
ússi
a,
24deSet
embrode1862,
Bismarckfoi
sucessi
vament
e:

1-O represent
ant
e do gov
erno pr
ussi
ano no par
lament
o de
f
ranckf
orte;

2-Embai
xadordaPr
ússi
anacapi
tal
daRussa(
1859a1862)
;

3-Embai
xadordaPr
ússi
aem Par
is(
1862,
Mar
ço-Set
embr
o).

Est
rat
égi
adeOt
toVonBi
smar
k

A pr
ior
idadeéauni
fi
caçãodaAl
emanha,epar
aissoi
mpl
i
cav
a
guer
ras,
tinhacomoal
i
adoaRússi
aei
nimi
gosFr
ançaeaÁust
ri
a.

Uma das suas est


rat
égi
as era a al
i
ança da I
tál
i
a,como uma
est
rat
égi
adeatacaraÁustr
ia.

AItáliaconquistouasuai ndependênciacom aÁust r


iaem uma
Guerra.ear ecuperaçãodost err
it
óri
osI tal
i
anosqueper t
enci
am a
Áustri
a, por i sso a I tál
i
a al iou-se a Bi smark. Assi
m
geografi
cament eaPr ússi
apoder i
aat acaraÁust
ri
apeloNor t
eea
I
táli
apeloSul.

Nasuaest r
atégiadeaf ront
ament
ocom Áust
ri
a,aneut
ral
i
dade
f
rancesaer
aindispensáv
el.

Aintegração da I
tál
ia numa al
iança cont
ra a Áust
ri
ali
mit
ou
def
ini
ti
vamenteamar gem demanobradeNapoleãoII
I.

Poi
selenãopodiaopor-
seàuni
dadei
tal
i
anaquef
oinof
undo,
uma
dassuasconqui
stas.

Em Set
embr ode1865,OttoVonv aiat
éaFrançaem Bi
arr
it
zuma
est
açãobalnear,ondeseencont
ravaacor
tefr
ancesaaoencont
ro
deNapoleãoII
I.

Bismarkafir
maaNapol eão queaPr ússi
aaceitaqueaf rança
anexeLuxembur go,casoaf rançagaranti
sseasuaneut ral
i
dade
numa eventualguerra a Pr
ússia e a Áustr
ia.A conv
ersa com
Bismak,Napoleãocainaarmadinha.

Pois Bismark,contr
ari
ando a pr
áti
ca di
plomáti
ca,publ
i
cou as
negociações.Napol
eãoII
Ifi
couent
ãodesconsider
ado.

Bismar
kregr
essoudaentrev
ist
adeBiarr
it
zsem consegui
rqueas
suaspr
opostasf
ossem acei
tesporNapol
eão.
Bismarkf ezapubli
caçãodaconv er
saparadestabi
li
zaraFrança
(prepararopróxi
mo),criandoem outrosmembr osdoC.V,um
sentimentodeinsati
sfaçãodiantedocompor t
ament odaFrançade
acordocom ospr i
ncípi
osacr edi
tadasnoCongressodeViena.(Já
queor egimeexpansionistadosfrancesesf
oium dosmot i
vospara
reali
zaçãodesseC.V).

Noent ant
o,Bi
smarkent
endeuqueconseguiuqueaf
rança
reconheceasuasupr
emacia,
faceàÁustri
anaconst
ruçãoda
Alemanhaeadesãodoimperadorf
rancêsàcausadaunif
icaçãoda
Alemanha.

Bismarkaot rai
rosNapol eãoII
I,ent
endeuqueaguerracom a
Áustri
adevesercur t
aev iolent
aaf i
m queosprussi
anospossam
estarpront
ospar adefenderalinhadereno,
ant
esdeum ev ent
ual
ataquedaFr ança.

NapoleãoIII
,depoisdoquesucedeucom oBismark,t
enta
aconselharFranci
scoJosédaÁustri
aaentregaraVenezi
aàItál
ia
antesdeent r
arem guerracom aPr
ússi
a,paranãoenfr
entarf
azer
umaguer raem duasfrentescomopret
endi
am osprussi
anos.Mas
aÁustriarecusa.

Napol
eãofezentenderaorei
daItál
i
aVí
torEmanuel
quenãoi
ri
a
per
miti
rumaaliançaentr
aaItál
i
aeaPrússia.

AGUERRAAUSTRO–PRUSSI
ANA

(
Junho-Agost
ode1866)

Di
plomat
icament
eisol
ada,
aÁust
ri
apodeserat
acada.

Sem r
azãor
eal
Bismar
kdecl
arouaguer
raaosAust

acosao16de
Junhode1866.Osprussi
anosev
ocam amaadmi
nist
raçãodo
DucadodeHolst
ein.

OComandantedasforçaspr
ussi
anas,
Gener
alHel
mutv
onMol
tk,
venceast
ropasaust

acas.

ABatalhamaisconheci
dafoiadeSadowaem 3deJulho.Esta
not
íci
aest r
emecetodaaEuropa,
jáquenãoer
aprevi
staav i
tóri
a
daPrússia.

ORei Guil
hermeIeosseusconsel heir
osmai spr
óximoeos
generaisdasfor
çasprussianaspret
endem tomarVienaehumil
har
defini
ti
vamenteaÁustria.Bi
smarkfiel
asuaest r
atégi
adescor
dou
doRei Guil
her
meI .Porqueoi mport
anteeraqueaÁustri
a
reconheçaasuader r
otadef ormaamistosa.

Depoi
sde2mesesi ssoem Agost
ode1866,
aÁust
ri
aeaPr
ússi
a
assi
nam um t
rat
adodePaz.

Nest
etr
atadoBi
smar
kimpõe:

-Ar
eti
radadaÁust
ri
adaconf
eder
açãoger
mâni
ca;

-Ar
ecuper
açãododucadodeHol
stei
n,

-OsEstadosdosul:Bav
ier
a,Baden,
Vut
ember
gaassi
nar
am
tr
atadosmil
it
arescom aPrússi
a;

-Afor
maçãodeumanov
aconf
erênci
ager
mâni
capr
esi
didapel
a
Pr
ússi
a;

-Em 1867,aconf
eder
açãodaAlemanhadonor
tecongrega21
Estados.El
aécompostaporduascâmar
asedir
igi
dasporum
presi
dente,
OreidaPr
ússiaGuil
her
meIeum Chancel
erBismar
k.
AGuer
raf
ranco–Pr
ussi
ana

O conf l
it
o franco – Prussi
ano de 1870 é det
ermi
nado
essenci
alment
epelal
ógi
cadepolí
ti
caext
erna

Em Set
embrode1868,háumarev
oluçãoem Espanhaear
ainha
I
sabelI
Iéconf
ir
madaaoexí
li
o.

Est
acandi
dat
uraerainaceit
ável
paraNapol
eãoII
I.Or
iscoer
a
excessi
vament
eimport
antedev erafr
ançacer
cada.

oImperadorNapol eãoI
IIencar
regaoseuembaixadorem Beli
m
Benedet
tideinfor
marGuil
ier
meIeoBi smar
ckqueaFr ançar
ecusa
essacandidat
ura.

Em Feverei
ro de 1870,Bi
smar ck apesarda r
ecusa fr
ancesa,
r
ecomendaaor eipr
ussianoaautor
izaçãodacandidat
ura,O r
eipouco
f
avor
ávelàguer
racontr
aaf r
ançaent
erraoassunto.

MasopçãodoBismarkpar
ececlar
a.Eleopt
aporumapr
ovade
f
orçaaf
im der
eduzi
ramar
gem demanobradeNapol
eãoI
II
.

OuaFr ançaaceit
aapr
esençadeLeopoldonot ronoespanhol
.
Cercando defi
nit
ivament
eafr
ança ou Napol
eão I
IIdeclar
a a guer
ra
contraaPrússia.

Assi
m quenodia2deJul hode1870eseupr
imoéof
ici
ali
zado
comocandi
dat
o,apoi
adoporr
eiGui
lher
maI.

Talcomoesper av
am osprussi
anos,osf
rancesesr
eagem com
vi
olênci
a.Osbeli
cist
asconsi
der
am queéum pretextopar
afazeruma
declar
açãodeguer
ra.

No di
a6 deJulho háum consel
ho demi ni
str
oareuni
dospor
Napol
eãoI
II
.Af
ir
masqueseestacandi
dat
uranãoseráguer
ra.

Apr
eponder
ânci
aal
emãnaEur
opa

É com a “
REALPOLITI
K”,uma polí
ti
ca est
rangei
ra baseada na
raci
onali
zaçãodasforçaredoi
nter
essenaci
onalqueBismarkconseguiu
unif
icaraAlemanha.
Noano1871éum mar
conaHi
stór
iadasRel
açõesI
nter
naci
onai
s.

Trat
adodeFRANCOFORTEem 10deMai
ode1871põef
im ao
epi
sódiodaGuer
raFr
anco–Prussi
ana.

Auni fi
caçãodaAlemanhaf oiconcr
eti
zadaofi
cial
mentenodia18
de Janeiro de 1871 na sal
a dosespelhosdo paláci
o de Ver
sal
hes,
concret
iza-seaunidadeal
emã.

Dur
ante apr
oxi
madamente,mei
o sécul
o,o nov
oimpér
iov
ai
domi
naraEur
opaconti
nent
al.

Fact
oresdepoderdanov
aAl
emanha:

-Fact
orgeogr
áfi
co,
anexaçãodeout
rost
err
it
óri
os

-Fact
ordemográf
ico,
Est
adomi
naçãoéant
esdet
udodemogr
áfi
co
com 41mi l
hõesdeHabi
tant
es.

-Factordecr
esci
mentoeconómi
co,
Est
ecr
esci
ment
odemogr
áfi
co
t
orna-
seigual
menteum poder
oso.

-Factormil
it
ar,pot
ênci
a mi li
tarassenta na Al
emanha.Com a
uni
fi
cação da Al
emanha os efecti
vos em 1890 atingi
ram os 500.
00
Homensem t empodePaz ,et endoapossi bi
li
dadedemobi li
zarum
mil
hõesemei odehomensem tempodeguer r
a.

Asout
raspot
ênci
as

A FRANÇA,a guer ra Fr
anco – Pr ussi
ana cust
ou à França a
supremaci
aquet iver
anocont inenteduranteosegundoi mpéri
o,com
perdasmater
iai
s,humanas,terr
it
oriai
s,ocustofi
nancei
rodasoperações
mili
tar
eseaindeminizaçãodecincobil
hõesexigi
daporBismarck,
fazem-
sesenti
rprof
undament edepoi
sdoconf l
it
o.

AFr ançaperdet
err
it
óri
osri
coscomoAl sáci
aeLor
ena,pr
oví
nci
as
i
ndust
ri
ais,queaf
ectaaeconomi
afrancesa.

ARÚSSIA,com mai sde75mi l


hõesconti
nuaaseroi mpér
iomais
pov
oadodaEur opa.Noentanto,aexplor
açãodest
afor
çademogr áf
icoe
dosimensosrecursosnatur
aisdopaí sémui t
oimperfei
toARússi aé
umanaçãoquaseagr í
col
a.

A part
irdos anos 1880 a 1890 que a Rússi
a começa o seu
pr
ocessodeindust
ri
ali
zaçãot
ornandoumaburguesiaexi
stent
eat
éagor a.
OI
mpér
ioAust
ro–Húngar
o

A part
irde 1867,o i mpér
io aust

aco,a pedi
do de Bismarck,
adopt
ouum regi
medual i
sta.(r
egi
mequej untadoi
spaíses)eformouo
i
mpérioAust
roHúngaro.Masconti
nuaaserum Estadomulti
naci
onal.

I
tál
i
a

Apesardasuaunifi
caçãoeai ntegr
açãodeRomacomocapi t
al,
apósaderrotadeNapol
eãoIII,
opr
inci
paldefensordopodert
emporalde
Roma,aI t
áli
aatrav
essaumaduplacr i
sedecr esci
mento,mascom um
atr
asoeconómicoconsi
derável
.

Asuapobrezaem recur
sosener
géti
coseminer
ais,af
raquezados
seusmeiosdetranspor
teeaf al
tadecapit
aisnãol
hepermitem i
ralém
deum tímidodesenvol
vi
ment onaIndust
ri
aqueporci masel i
mitaao
nort
edpaís.

AGr
ã-Br
etanha

AposiçãogeográficadeGrã-Br
etanhaconst
it
uiopr
inci
palt
runf
opar
a
suapolít
icaext
erna.Oposi
cionamentodeum Est
adonomapaéoque
condi
cionaarel
açãocom osoutrosEst
ados.

AGr ã-
Bret
anhaéapr imei
rapotênciaeconómicadomundo,possuí ao
maisvastoimpériocoloni
al,A maiorfr
otadeguer ra,desf
rutadeum
sent
imento de segur
ança e de uma confiança.Sem sentiment
o de
i
nsegur
ança.

AGrã-Bret
anhal
i
mita-seazelarpar
aquesemantenhaum cer
toequi
l
íbr
io
naEuropaeconcentr
at odososseusesf
orçosnaconser
vaçãodassuas
posi
çõesnomarenoul tramar.

Aolongodosécul
oXIX,aIngl
ater
raespecial
izou-senafunçãoefabri
cae
dearmazenament
odomundo.At é1070,qGr ã-Bret
anhafornece2/#da
pr
oduçãomundial
,ousej
acercade80mi lhõesdet onel
adasanuais.

Apart
irde1871,
aAl
emanhacont
rol
aaEur
opaaGr
ã-Br
etanhacont
rol
ao
mudo.

Nest
econtext
odeumaEur opadominadapel
aAl emanhaunifi
cada,o
obj
ect
ivodeBismar
ckémanterost
atusquoter
ri
tori
alfav
oráv
elaoseu
pai
s.

Segundoochancel
eral
emão,est
est
atusquoassent
a-senaapl
i
cação
pri
meir
ament
eot r
atadodef rankof
or eteenoisolamentopermanent
ede
fr
ança.Defact
o o object
ivo dadi plomaci
abi smarquuianaéisol
ara
fr
ançademodoatornarimpossívelumasupost av i
ngança.

Si
stemasBismarcki
anosãosi
stema(fases)deal
i
ançael
abor
adopor
Bi
smarckcom obj
ecti
vodeI
sol
arafr
ança.

De1871a1873,oChancel
eral
emãoelabor
aapr
imei
rav
ersãodaqui
l
oa
queseconv
enci
onouchamaroseusi
stema.

Ossi
stemasBi
smar
qui
anos

1ªFase O A cor
do dost
rêsI
mper
ador
esconcl
uído ao 22 de
Out
ubrode1873.

Acor
doentr
eaAl emanhã(Gui
l
her
meI
),Aust
ro-
Hungr
ia(
Franci
scoJosé)
eaRússi
a(Alexandr
eII
).

Of acto de est
arno século XI
X em que doi
s par ceir
os pri
nci
pais
desconfi
am um dooutrodevi
doàssuasambições.Ar ival
idadeentr
ea
Austr
o-Hungri
aeaRússi ai
ri
aporem causaaconcret
izaçãodosi st
ema
deali
ançabismarqui
ano.

EntãoBismarkconv
ocaapri
meiraconf
erênci
adeBeli
m em 13deJunho-
13deJul hode1878comosoluçãoestr
atégi
caquevaiterporobject
ivo,
acabarcom odesmembrament
odoi mpéri
oOtomano,fr
acassou.

2ªFaseDúplice,foium t rat
adoprior
it
árioof
ici
ali
zadaem 7de
Outubrode1879.Com obj ect
ivodecr i
arum sist
emaem queaAust r
o-
Hungriasej
aoúnicoaliadoporseroseuv i
zi
nhoepar t
il
harem amesma
l
íngua.Sem per
deraconfiançafazendoum acor
dosecretocom aRússi
a.

As possi
bil
i
dades nos bal
cãs mostr
aram a i
mpossi
bil
i
dade de f
azer
coexi
sti
rofi
cial
ment enamesmar ededealiançaoimpéri
orussoeo
i
mpérioaustr
o-húngaro.

3ªFaseTr ípl
ice,A20deMai ode1882,osi stemaedif
icadopor
Bismarck é al
argada,com a adesão mais uma vezda It
áli
a,como
estr
atégi
adeataquedeumapossí velGuer
racom aFrança.

Estaali
ançaéf ei
taapesardor i
scoder enunciarpormuitot
empo
àspr ovínci
asI RREDENTES( sãot er
ri
tór
iosIt
alianosadmi ni
str
adopela
Austro-Hungri
a)comoasr egiõesde:TRENTINO,TI ROLear egi
ãode
TRIESTEqueai ndafazem par t
edoimpérioaustro-
húngaro.Com i
ntui
to
der ecuperarosseust er
ri
tóriosfazcom queaI tál
iadurantea1ªGv ai
decl
araaguer
raaoI
mpér
ioAust
ro-
Húngar
o.

A Tr
iplaAliançaconst
it
uioi nst
rument
odi
plomát
icomai
sdurávelda
pol
ít
ica bismarqui
ana,vist
o que vaiser r
enov
ado,com algumas
modifi
caçõesdurant
emaisde30anos.

As suas car
acterí
sti
cas i
nici
alment
e er
a um acor
do SECRETO e de
car
acterDEFENSIVO.

Pode se af i
rmarque os object
ivos de Bi
smarck até 1882 f
oram
concreti
zadoscomo:aUni f
icação daAlemanha.Isol
ação daFrança,
garanti
r a segurança da Alemanha e mant er todos os feitos
concreti
zadosporOtt
oVonBismarck.

Com osurgimentodarevol
uçãoIndust
ri
al,deu-
seaexpansãoeur
opei
a
em buscadenovasdeexpl
oraçãoI
ndustr
ial
.

ExpansãoCol
oni
aldaEur
opa

Col
oni
ali
smo

Acercade1870,peladescober
tadosdiamantesnoTr
ansv
al1867
(Regi
ãodaÁfricadoSul),eem segui
dadoouroacent
uaoint
eressedos
aventur
eir
oseuropeusnoconti
nenteafri
cano.

Out
rascausas:

Ocr
esci
ment
oeconómi
co;

Buscadenov
osmer
cados;

Pr
eocupaçõesest
rat
égi
ca.

Veri
fi
ca-
seent
ãoqueapartirde1880,
ocont
inent
eaf
ri
canoéocent
ro
dasrel
açõesi
nter
naci
onai
s.

Em Set embr ode1876f oicr


iadaaASSOCI AÇÃOI NTERNACI ONAL
AFRICANAporr eiLeopol
doI I
.Com oobj ect
odef azerexpedição
fi
lantr
ópi casnocont i
nenteafri
cano,quenar eal
idadesetransformouem
explor
açãocol oni
alnocontinenteafri
cano.Posteri
ormenteest a
associaçãoent racolapsopois,cadaestadodef ormaisoladoseguia
seusint eresseseconómicopr ópri
o,Aposacr i
açãodessaassoci açãoa
penetraçãonocont i
nenteafri
canoacelerou.

Dest
acou-
senumer
ososexpl
orador
escomo:

Dav
idLi
vi
ngst
on
Pi
err
eSav
orgnondeBr
azza

Henr
yMor
ton.

Com opassardot empoosinter


essesdapotênci
aeur
opeiacomoa
França,Bri
tâni
co,
Port
ugueses,eBelgaspel
abaci
adoriocongo,
confront
avam-se.

ÉporessarazãoqueBi
smarckpr
opõeumaconfer
ênci
ainter
nacional
dest
inadaaregul
arosl
i
tígi
ospr
esent
esef
utur
osnocontinenteafri
cano.

OsEst
adospar
ti
cipant
esnaconf
erênci
adeBer
li
m:

I
táli
a,França,Gr
ã-Br
etanha,
Dinamarca,
Espanha,EstadosUnidos,
Alemanha, I
mpéri
oOt omano(act
ualTurqui
a),
Portugal,
Bél
gica,Holanda,
Suécia,
RússiaeImpér i
oAustr
o-Húngaro(at
uaisÁustri
aeHungr i
a).

Dur
ant
eaconfer
ência,conf
ront
am-set
rêspr
incí
piosdecol
oni
zação
ent
ret
odasaspotênci
ascoloni
as:

1-Pri
ncí
piodalegi
ti
midadeHi
stór
ica(
def
endi
dosporPORTUGAL)
quem chegoupr
imeir
oocupa;

2-Pri
ncí
piodaocupaçãoefect
iva(
França)nãobastachegarpri
meir
o
deve-
seteracapaci
dadedefazeramanut ençãodessaocupação
defor
maef i
caz;

3-Pri
ncípiodoLivr
ecomer cia(
Brit
âni
cos)nenhum Est
adodev
eri
a
possuirpol
ít
icaspr
oteccioni
stasnasuazona.

Bismarckcom asuahabi
li
dademateri
ali
zouos3f actor
esdizendo
que“Nãobastachegarpr
imeir
o,dev
e-seteracapacidadeparaocupar
edeixarocomérci
oli
vre.

OAct of i
naldessaconf erênci
afi
xasseasr egrasdacol onizaçãodo
continenteafri
canoei mpõeopr i
ncípiodaocupaçãoef ectivaeof i
m
dalegiti
mi dadedaanexação, ousejaa“ocupaçãoél egí t
imaquando
essapr esençaéef ecti
va–aPot ênciacolonialestabeleceuma
admi ni
straçãocom pr esençadesoldados,admi ni
strador eseum
conjuntodeI nsti
tui
çõesqueper mit
am admi nistr
arum det erminado
ter
ri
tóriodef ormaef i
caz.

OActofi
nal
daconf
erênci
adeBer
li
m écompost
opor7capí
tul
ose38
ar
ti
gos.

Os4pr
incí
piospont
osdebat
idos:
1–Li
ber
dadedocomér
cionabaci
ador
iocongo;

2–Afir
mou-seoprincí
piodeacent
uaroesf
orçopar
areduçãodo
t
ráf
icodosescr
avos;

3–Acr i
açãodeum Estadotampãoparaatenuarasri
vali
dadesent
re
aspri
nci
paispotênci
ascol
onias(
essenci
almentefr
ança.Grã–
Bret
anhaePortugal)
:OCongo(Leopodvi
l
le),
actual
RDC.

Leopol
doI
Ifoi
reconheci
docomoosober
anodoEst
adoTampão.

4–Af im degar
antiral
iv
renavegaçãonabaciador
iocongo,f
oram
adapt
adososar t
igos106até108docongressodeVienaquet
inham
permi
ti
doacr i
açãodasprimei
rasorgani
zações.

ParaBismarck,
seosseusal
iadosqui
sessem obt
ernovost
err
it
óri
os,
deveri
am f
aze-l
ofor
adaEuropaparaqueassi
m elepossamanter
“St
utosCuo”.

OCRESCI MENTODOSI NTERESSESDASPOTÊNCIASEUROPEI ASNO


FI
M DOSÉCULOXI XMARCADEFI NI
TIVAMENTEAPASSAGEM DO
SISTEMAESCLAVAGISTAPARAOSI STEMACOLONIAL.R:Ouseja,
paradeseimpor
tarescrav
osafri
canospar
aoext
eri
or,eusa-
losna
própri
ater
ra
Osi st
emacoloni
aléum conjuntoder
elaçõesent
reasmetrópoleseascolóni
as.O
pri
ncipalobj
ect
ivodessesi
stemaeraoenr i
queci
ment
odabur guesiaat
rav
ésdo
Estado,deacor
docom adout r
inadomonopólioedoprot
eccionismo

Adject
ivoQuesepoderef
eri
raescravo,aoescravi
smoouàescr av
idão.Queapoia
ousegueoescravi
smo,aescrav
atura;escr
avocrat
a.Subst
anti
vomasculinoe
femini
noPessoaquesegueoescravismo;part
idár
iodaescrav
atur
a;escravocr
ata.

JosephNy
e–compr
eendendoosconf
li
tosI
nter
naci
onai
s

OQuadr
oext
raEur
opeu

OsEst
adosuni
dosdeAmér
ica

Nasci
ment
odeum Est
adoModer
no(
1860-1896)

Aguer r
acivi
ldosEstadosUnidosdeAméri
caentr
e1860e1865
provocounumerosasv i
ti
ma.(Maisde600.
000)
.Talconf
li
todeSecessão
deixouprof
undascicatr
izesmater
iai
semorai
s.

CausadoConf
li
toCi
vi
ldosEUA:
Sul–Umaeconomi abaseadanocult
ivodetabacodealgodãoena
escr
avat
ura,porser
em dependent
eaotrabal
hoescl
avagist
a.Er
am
anti
abol
i
cioni
smos.

Norte–Maisindustr
ial
i
zado,desde1820,
com ocompr
omi
ssode
Missur
i,aescr
avatur
aéproibi
do.

Aparti
rde1832,osSudi st
as( habi
tantesdosul)ameaçam sai
rdauni ão
casoasuaespecifi
cidadenãof orrespeit
ada.Assi
m em 1854,umal ei
anul
aocompr omissodeMi ssuri
,Em seguidaumaoutraautor
izoude
novoaescrav
atura,começam gr adualmenteum conf
li
tosdedivergênci
a
i
deológi
cassobrefavoroucont raaescravatur
a.

Ascausasprof
undodaGuerr
aCivi
ldosEUA,
foi
essenci
alment
eo
modeloeconómicoquev
igor
avaent
reoSULeoNORTE.

-AVit
óri
aem Novembr
ode1860dor
epubli
canoeant
iescr
avagi
sta
Abr
aham Li
ncol
nquebr
aauni
ãodost
err
itór
ios.

-Li
ncolnganhouapenascom 40%dev ot os.99%Dosseusel ei
toressão
doNorte.Devi
doaconsideraçãodeum poderi l
egí
ti
moporpar t
edos
Sudi
stassobreaconsagraçãodepresidentedeAbraham Lincol
n, f
az
com queessaelei
çãoquepr ovocaasecessãodosEst adosdoSul .

-Li
ncol
nfoi
reelei
toem 1864,
com 55%ecom arect
if
icaçãodoXI
II
amendaem 1865marca-seofi
m daEscr
avat
uranoEUA.

Apósofi
m daGuerraCi
vil
dosEUA, est
ãodet erminadosadevol
verao
povoasuacoesãonaci
onal,
afect
adapelor ecent
econfli
toeper
mi t

economi
aqueretomeoseur ápi
doprogresso.

OcrescimentodosEUAv aiconsist
iressencial
mentenavalorizaçãodo
ter
ri
tór
io,uni
roEst adodopontodev ist
ageogr áf
icodoequipament o
fer
rovi
ári
oeoseupov oamento.Av al
orizaçãodosimensosr ecursosdo
sol
oesubsol orequerumamão- de-obraabundante.

Com ocresci
mentodaEconomi adosEUA,lançaassi
m ent
ãonuma
polí
ti
cadeemigraçãosi
stemát
ica,abr
indoassuasportasacont
ingent
es
cadavezmaioresdeeur
opeus.

Em 1871a1893populaçãodosEUApassade39milhõesdehabitant
ese
passapar
a62milhõese1914passoua100milhõesdehabit
antes.

Aomesmotempoaeconomi
aamer
icanaconheceum gr
ande
cr
esci
ment
o.
Em menosde25anososEUAt
ornam aní
vel
dasgr
andespot
ênci
as
I
ndust
ri
ais.

Anecessidadedeexpansãonãosef azsent
ir
.Atéaofi
naldosécul
oXIX,
osAmericanosli
mit
am- seaapl
icarestr
it
amenteadoutr
inamooroe.

Japão

Desdemeadosdosécul oXIXqueojapãoabri
uassuasf rontei
rasà
penetraçãoocident
al.Osr ápi
dospr
ogressoseconómicosconseguem
fazerdesapareceraameaçadapenúr i
a.Parti
ndotambém dospr incí
pios
cresci
ment oeconómi cofazqueabreassuasfront
eir
aspar aocomér cio
i
nternacional
.

Num quart
odoséculoapopul
açãoquasedupli
caepassade30mi
l
hões
dehabi
tantesem 1880par
a55milhõesdehabi
tant
es.

I
mpér
ioOt
omano

Trata-
sedeimpér
ioqueagr
egaÁf
ri
cadoNor
te,
Médi
oOr
ient
eeEur
opa
ocident
al.

Depoi
sdafasedecresci
mento(sécXVI-XVI
I)encont
ra-
senumaf
asede
decomposi
çãonoséculoXVI
II
.

Pr
epar
açãopar
aaGr
andeguer
ra

Aos18deAgost
ode1892aconvençãomi l
i
tarf
ranco-
russaf
oiassi
nada.
Rest
abel
ece-
seoequi
l
íbr
ioent
reaspotênci
asnaEuropa.

Porfi
m est
avaestabel
ecidoqueasduasal
i
adasnãofar
iam apaz
separ
adamente,
queaal i
ançater
iaamesmaduraçãoqueatrí
pli
ceeque
amesmasemant er
iasecret
a.

Mesmomodochega-
seaof
im doi
sol
ament
odaf
rançar
epubl
i
cana.

Apar
ti
rde1896àumaapr
oxi
maçãodaI
tál
i
acom af
rança;

Concr
eti
za-
secom aassinat
uradeum acor
dosecreto,em 30Junhode
1902deum acor
dosecretoent
reaFrançaeaI
táli
a:Ficouesti
puladoque
aIt
áli
adevemanter
-seneutr
aem casodeguer
rafranco-al
emã.

Em resumoaté1902at r
ípl
i
cecont
inuaaexist
ir
,vi
stoqueem 28de
Junho,sej
adoisdiasant
esdeseli
garaFrança,aI
tál
iarenov
araoacor
do
datri
plaAl
iança.

DessemodoaTr
ípl
i
cecont
inuaaexi
sti
rfor
mal
ment
e,mesmosena
práti
caparecejáestarcondenada.Poiscom aaproxi
maçãocom a
França,naIt
áli
aressurgeahostil
idadeparacom aÁustr
ia“
Ini
miga
heredi
tári
a”.

Enquant
oaFrançasuperaoseui
sol
amentodipl
omáti
co,
cresce
i
gualmenteaconcor
rênci
aent
reaspr
inci
pai
spotênci
asi
ndustr
iai
s.

Mer cadosqueavint
eanosatr
áser am v
erdadeir
amentemonopólios
I
ngleses,começam aseri
nundadoscom ospr odutosi
ndust
ri
aisdos
EstadosUnidos,
doJapão,edaAlemanha.Estaúl ti
maimpõe-se
progressi
vamentecomoaconcorrentemaisperigosa.

Weol
tpol
i
tik

Pol
í
ticaMundi
al

Além daconcorr
ênci
acomer cial
,éari
val
idadenavalquevaipr
ovocar
reacçõesmuit
ov i
vasnaopiniãopúbli
cabri
tâni
ca.Defactoem 1896,
Guilher
meIIafi
rma:“Ofut
urodaAl emanhaestanosmar es”

Éessapol
í
ticaambi
ciosadeGui
l
her
meI
Iqueédesi
gnadaporwel
tPol
i
tik.

Nest econt exto,Londresdev


eescol herentreaaproximaçãocom a
al
iançaf ranco- r
ussacapazdef azerfrenteàsambiçõesdat r
ípl
iceou
pelocont rário,t
entarnegoci
arcom aAl emanha.Assim Guil
hermeII
estavaconv encidodequenãoer adei nteressedaAlemanhanegociar
com aGr ã- Bretr
anha,Guil
hermesabi aquepar asetornarmaiordeve
defrontaromai orenãonegociarcom mai or.

Par
aonovoKaiserofut
urodaAlemanhaencont
rav
a-senaconcr
eti
zação
daWel
tpol
i
tik,
optoupel
asesquadras.

Asegundahi
pót
eset
ornou-
sev
iáv
el.Concr
eti
zou-
seaEnt
ent
eCor
dial
,

Ent
ent
eCor
dial
Foiumasériedeacor dosassinadosem 8deAbr ilde1904ent re
oReinoUnidoeaFr ança.Além daspr eocupaçõesimediat asde
expansãocoloni
alabordadaspel oacordo,aassinatur
adaEnt ente
Cordi
al marcouofi
m dequaseum mi léniodeconf l
i
tosint ermi
tentes
entr
easduasnaçõeseseusEst adosantecessores,eaf or mal
izaçãoda
coexi
stênci
apacífi
caquej áexisti
adesdeof im dasguerr as
napoleóni
casem 1815.

Com aconv
ençãoAngl
o–Rússi
ade31Agost
ode1907,
ondea
fr
ançaservedei nter
mediári
o,consoli
da-
seat ripl
aEntente.Aparti
rde
entãoocontinenteeuropeuencontra-
seorganizadoem sist
emade
al
iançaantagónicas,aTri
plaali
ançaeaTr i
plaEnt ent
equev ãocoabit
ar
num si
stemadePazar mada( perí
odoquev aidesdeof i
m daGuer r
a
fr
ancoprussianade1871at éoi ni
ciodasegundaguer ramundial1914)

PAZARMADAper
íodode1871a1914

Si
stemadeAl
i
ança

Tr
ipl
aal
i
ança–Si
stemaBi
smar
qui
ana

Tr
ipl
aEnt
ent
e

-Cor
ri
daAr
mament
ist
a

Cr
isesnosBal
cãs

AsCri
sessucedem-seeculminam com asguerrasnosBalcãsentr
e1912
e1913,pr
eâmbulodapri
mei r
aGuer r
aMundi al
,emboranãosejaacausa.
Acri
sedosBalçãscomeçacom aanexaçãodaBósni a-
Herzegovi
napel
a
Áust
ri
a-Hungr
iacom um decr
etopublicadoa5deOut ubrode1908.

DeOutubr
ode1912aMai ode1913,t
evel
ugarapri
mei
raguer
ramundial
Bal
câni
ca,quet
evecomoprinci
pal
consequênci
aaper
dadoster
ri
tór
ios
eur
opeusdoImpér
ioOtomano.

DeJunhoatéAgost
ode1913, aSegundaGuerr
aBalcâni
ca,entr
ea
Bul
gári
aeosoutrosEstadosBal
câni
cosqueconduzacriaçãodaAlbâni
a
i
ndependent
e,i
mpedindodessemodoaServiadeterum acessoaomar.

(
AEur
opaanosant
esda1ºG,
jáv
ivi
aum cl
i
madeconf
li
to)

Assimfoiem 28deJunhode1914, assi


ste-
seoassassi natodo
Arqui
duqueFranciscoFernandoher dei
radotronodaAust ro–Húngar oe
asuaesposaSof i
aChot ek.Logo,osAustral
ianosconsideraram quefoia
Sérvi
aqueorganizouogol pe.Porqueoassassi nat
odoar quiduquefoium
Jovem f
rancêsquef aziapart
edeumaor ganizaçãochamadaMÃO
NEGRAqueer am af avordaunifi
caçãodaSer via.

Ao23deJul
hode1914,
Vienaenv
iaum ul
ti
mat
oáSer
via,
com dur
ação
de48hor as,
ult
imat
oqueabordavaqueaServi
adevi
apermiti
ra
presençadeinv
esti
gador
esem seuter
ri
tór
io,
quefoi
recusadapel
a
Servi
a.

Assi
m 28deJul
ho.Viena(
Aust
ro–Hungr
ia)decl
arouaguerr
aaServi
a.
Pormeiodeum t
elegr
amadoGover
noAustro-
Húngarosaogover
noda
Serv
ia.

Conf
erênci
adePadePar
is1919

Depoi
sdofim guerr
a,aconf
erênci
adepazi
nici
a-seem Par
isem
Janei
rode1919.Entre:

1–FRANÇA,
Geor
gesCl
emenceau;

2–Rei
noUni
do,
Dav
idLl
oyd;

3–I
tál
i
a,Vi
tor
inoOr
lando;

4–Est
adosUni
dosdaAmer
ica,
Wool
dowEi
l
son

Conf
erênci
adepazdeParisde1919ficoupar
dopel
aassi
nat
urade
ci
ncot
rat
ados,sendoqueent
reelesest
ão:

Tr
atadodeVer
sal
hesqueéconsi
der
adoomai
simpor
tant
e.

Odepoi
sdet r
atadodeVersal
hesassi
na-
seotrat
adodeSai
n-
Ger
maincom aÁustr
ali
a,de10deSetembrode1919;

Tr
atadodeNeui
l
lycom aBul
gár
ia,
27deNov
embr
ode1919

Tr
atadodeSév
recom oI
mper
ioOt
omano,
10deAgost
o

Sãoessest
rat
adosqueconsagr
am ader
rot
ados4I
mpér
iosda
Eur
opa.

Consequênci
asda1ºGuer
raMundi
al

-AGuer
raMundi
alt
ransf
ormouospaí
sesquenel
apar
ti
cipar
am.
Al
emanhaper
deuaGuer
raeosv
encedor
esapr
opr
iar
am-
sedost
err
it
óri
osque
per
tenci
am aAl
emanha.

OImpéri
oAustro-húngar
odesmembr
ou-
seem par
tes,
Áust
ri
a,Hungr
ia,
Checo
Esl
ováqui
a,Jugoslávi
a

OI
mpér
ioOt
omanodáor
igem aospaí
sesdomédi
oor
ient
e.

-Apr
imei
raguer
ramundi
alal
ter
ouosr
egi
mespol
í
ticos.

Osurgi
mentodepart
idoaut
ori
tár
io,
como:
NAZI
SMO(
HITLER)
,ESTADO
NOVO(SALAZAR)
,FRANQUISMO.

-Desor
denouaeconomi
a.

Oi
nvest
iment
odosbancosdeEUAnaEUROPA.

-Modi
fi
couosi
stemadef
orçaspol
í
ticas

Depoi
sdaPri
mei
raGuer
ramui
taspot
ênci
asdesapar
ecem daar
ena
I
nter
naci
onal
.

-Mudouporcompl
etoasr
elaçõesi
nter
naci
onai
s.

EnquantoaAlemanharecusapagari
ntegr
almenteasrepar
ações,
a
Françadeci
deàparti
rdeJaneir
ode11923, ocuparRur
.

Soci
edadedasNações

Os14pont osdeWoodrowWi l
son.Tratou-sedeum proj
ecto
i
mpul si
onadoporW.Wilson,quecomeçaem Janei roeéf i
nali
zadonodi
a
14/2de1919.Em Abri
lde1919deci diu-sequeestaorgani
zaçãoser
ia
sedeadaem Genebr
a,pelofactodaSuí çaserum EstadoNeutro.

Trat
adodeVersal
hescompostaporXV(15)part
ese440arti
gos,sendo
queapri
meir
apartedotr
atadoret
ract
aasociedadedasnações.

ASociedadedasNações,apesardoseucaráct
erprofundament
e
i
novador,t
rat
a-sedeum documentosint
éti
co,com apenas26
r
esumidamente:

Ost
raçosessenci
aisdosi
stemaqueasoci
edadedasNaçõesv
isav
a
i
mpor:

1-CompromissodosEstadoderespei
tar
em oDirei
toInt
ernaci
onale
deregul
arem osdi
fer
endospormeiosjur
ídi
cos,desi
gnadamentea
ar
bitr
agem;
2-OCompromissodosEstadodeagi
rem j
unt
ament
econt
raquem
vi
olaosDi
rei
tosI
nter
nacionai
s;

3-(debil
idades)Al
imit
ação,nafaseini
ci
aldepart
ici
paçãona
sociedadedasnações,aosEstadosamantesdapaz.Ouseja,
a
exclusão,noper
ídoini
ci
al,dosvenci
dosdapri
meiraGuerr
a
Mundi al;

4-AExcl
usãof
utur
adosmembr
osqueat
ent
assem apaz;

5-Ali
mit
açãodosar
mament
os,
comof
ormadeev
itara“
PAZ
ARMADA”

Osór
gãosdaSoci
edadedasNações

OPact
opr
evêaexi
stênci
adedoi
sÓr
gãos:

1-AAssembl
eia

2-OConsel
ho

Ambosassisti
dosporum secret
ari
adopermanent
e.NocasodaSDN,
o
secr
etar
iadonãotem est
atut
odeór gão.

Apesardet erfracassado,aSDNr egi


staalgunssucessosenquanto
i
nstrument odemanut ençãodaPazsobr et
udoquandoset rat
ade
potênciasmenor es(QuandoosEst adosmenor esvi
olavam odir
eit
oa
organizaçãosancionav acom ef
icáci
a,oproblemasurgequandoas
grandesPot ênciasviol
am osDirei
toInt
ernaci
onal)
:

 Comonocasoem 1921dadi
sput
aent
reaSuéci
aea
Fi
nlândi
a;

 Sempreem 1921dapr
otecçãodaAl
bâni
aem det
ri
ment
oda
Jugosl
ávi
a;

 Em 1925,
com ar
eti
radadasf
orçasgr
egasdaBul
gár
ia;

ASDNfracassouem conf
li
tosqueenvolvi
am asPot
ênci
as,
par
ti
cul
armenteosmembr osdoconselho:

 AInvasãodot
err
it
óri
oChi
nêsdeManchúr
iapel
ojapão,
em
1913

 AI
tál
i
ainv
adeaEt
iópi
apel
aIt
áli
a,em 1935;
 Nãoconsegui
utr
avaraguer
raCi
vi
ldeEspanha.

Concl
usi
vament
easpr
inci
pai
sli
çõesquepodest
ir
ardaSDN:

1-Const
ituium passof
undamental
natent
ati
vade
const
ruçãodeum nov oi
nst
rumentodi
plomát
ico;

2-ASDNv aiservi
rdeAnti–Modelopar
aosurgiment
oda
ONU, com aseparaçãooudigamosaausênci
ade
l
igaçõesent r
eot r
atadodaPazeaOrgani
zação
I
nternacional
.

3-OCar ácterexcessi
vament
eabst
ract
odoconcei
tode
segurançacolectiv
aedomecani
smodesanções,
(capaci
dadedei mporapaz);

4-Enfi
m,aexcessi
vacentr
ali
zaçãodasRelaçõesent
rea
soci
edadedasnaçõeseassuasagências.ASDNer a
muitol
igadasassuasagênci
as.

Ospont
osposi
ti
vos:

1-Odesenv
olv
iment
odast
écni
casdenegoci
açãomul
ti
lat
eral
;

2-Aexperi
ênciadecooperaçãoi
nter
naci
onal
nosdomí
nios
económicosesoci
ais;

3-Acr
iaçãodeum t
ri
bunal
int
ernaci
onal
per
manent
e.

OsNov
osdesaf
iosdosi
stemai
nternaci
onal
depoi
sda1ªGuer
ra
Mundial

ASoci
edadedasNaçõeseoconcei
todesegur
ançacol
ect
ivai
ntr
oduzi
da
pel
opr
esident
eWoodrowWil
son;
Aquestãodaindemni
zaçãoporpar
tedaAl
emanhapelosdanos
pr
ovocadospelaguer
ra;
(Art
igo31t
rat
adodeVersal
hes)
;

OSur
giment
odaUni
ãoSov
iét
ica.

AGr
andeCr
isede1929

Osanosde1925e1929éumaf asedepazepr osper


idade,
dev
idoauma
conj
unt
uraeconómi
cadebast
anteprosper
idade.

Acr
isear
rancaa24deOutubrode1929.Trata-
seda“
Quint
aFei
raNegr
a,
mar
candoaHistór
iadomaiormercadof
inancei
rodomundo.

Em menosdeumasemanaost
ít
ulosper
dem 40a50%doseuv
alor
mercant
il
.

Est
acrisedebolsadeNovaIorqueéaconsequênci
adaespecul
açãoque
seacentuounosEstadosUnidosdesde1927equeest
imul
ouuma
i
nfl
açãoexageradadocrédi
to.

Of enómenodacri
ser
epete-
senosdiassegui
ntes,
amplia-
seporum
processocumul
ati
voqueabalaconf
iança,
molaimpul
sionador
ada
economiali
ber
al.

Consequênci
asdaCr
isede1929:

 Desempr
egoparci
aloutot
al;
menosl
ucr
o,f
azcom queoní
vel
de
desempr
egoaumentasse.

 Reduçãodopoderdecompr
a;

 Reduçãodapr
ocur
a;menosconsumo.

 Crisealast
raaoutr
osPaíses.Começaem NovaIorquemas
al
astraatéaEuropadev
idoaf r
agi
li
dadedosEuropeus
consequenteda1ºGM.

Temosi
gual
menteasconsequênci
aspsi
cológi
cas,
def actoaopi
nião
públ
i
caper
deconfi
ançanosparti
dospol
í
ticost
radi
cionais.

OFr
acassodaSegur
ançacol
ect
iva
ResumeCr
isede1929
Durant eaPrimeir
aGuerraMundi al(1914–1918) ,enquant oospaíses
daEur opaestavam compl et
ament eenv olt
osnopr ocessodaguer ra,e
portantocom suasi ndústri
asepr oduçõesaf ect
adas, osEstadosUnidos
passam asupr irademandadaEur opadepr odutoscomoaço, comida,
máqui nas,carvãoentreoutrositensbásicospar aamanut ençãoda
guerra.DesdeaGuer radeSecessãoosEs tadosUni dos( 861-1865)
produziam armasemuni çõesem l argaescala,eest andodoout rolado
doOceanoAt l
ântcos
i ebenefici
avapr oduzi
ndopar asupr iranecessidade
daGuer r
a,com prat
icament enenhum at aqueem seut erri
tór
io.

Atéaquel emoment oaGrã-Bret anhaeraconsi


der
adaanaçãoda
supremaci aeconómicamundi al,dit
andoatrav
ésdoval
ordoour
otodaa
economi a.Porém éaparti
rdessecont ext
odaPri
meir
aGuerr
aMundial
queaI nglater
raperdesuaposi çãoeosEUApassam aocuparseul
ugar.

Aeufori
aeconómi canosEstadosUnidoscomeçounoi ní
ciodadécada
de1920,ondegrandesempr esaspassam ainv
est
irem tí
tul
osnabolsa.
Aeconomiademonst rav
aum mari nfi
nit
odepossibi
li
dades.Oconsumo
exager
ado,al
toslucrosetodaaculturado“Ameri
canWayofLi f
e”ou
MododeVi daAmer i
cano.Todaumacul tur
aconst
ruídasobreospil
ares
domercadoedoconsumo.

Ocinemat ornou-
seumaf ebrenessaépoca.Apr odução, pri
nci
pal
ment e
debensdeconsumodur áveiscomooscar r
osencar aram seusmel hores
í
ndices.Eram os“ Loucosanos20” .Todosv ivi
am noapogeu
docapitali
smo.Noent anto,dessecr escimentosepr ojectouaquelacrise
queéconsi der
adacomoamai orqueoCapi t
ali
smoj áencar ou.Umacr ise
sist
émica,ondeomodel ocapital
i
st aatéalivencedorent raem
decomposi ção.Aeconomi aqueem boapar t
egiravaent ornada
especulaçãonabol sae, port
antoar ti
fi
cial,
assim encontrouseul i
mi t
ee
rompenomoment oda“Quebr adaBol sadeNov aYor k”em 24de
Outubrode1929.

Quebr
adaBol
sadeVal
oresdeNov
aYor
k
Osprinci
paisf
act or
esquel evaram ao“ Cr
ash”foram r
esultadodapr ópr
ia
eufor
iaeconómica.Oaument onoconsumof ezcom quei ndúst
r i
as
também aument assem suasproduções, noentantoem determinado
moment ojánãohav iamaismer cadoparaumapr oduçãotãoext ensao
quefezcom quei númerasindust ri
am começassem afali
rpornão
consegui
rem vendersuaspr oduções.

Outrof
actordagr
andecri
sefoi asuper
produçãoagrí
cola.Omercado
agrí
col
atalcomodasindústr
ias,acompanhandoocresciment
odo
consumopassouaproduzirmaisdoqueomer cadot
inhacapaci
dadede
absor
ver.Pr
inci
pal
menteapr
oduçãodot
ri
gof
oiaf
ect
adapel
omoment
o
deret
racçãodomercado.

Aquebradabol safoioaugedacr i
se.Enquantoaeuf ori
aeconómi ca
dominavaomer cadoNor teAmer i
cano, mil
haresdepessoaspassar am a
i
nvesti
rem acçõesdeempr esas,noent ant
oaoencar arem acrisede
super
produçãoasacçõesdessasempr esaspassam acai rdiaapósdi a.
Quandoem agost ode1929aquebr adabol saacontece,ena“ Quinta
Fei
raNegr a”
,odi aqueessasacçõesat ingi
ram osmai sbaixosv al
ores.
Enquantomilharesdeinvesti
dorestentam vendersuasacções, ninguém
ascompr aporterem noçãodacr i
sequeseabat eusobreomer cado.

Diantedaquebr adabol saedaquedadosv alor


esdasacçõesedacr i
se
queseabat eusobr eomer cadoondeni nguém maisinvesti
aou
compr avaospr odutosencalhadosem estoques,aindústr
ianãopr
ecisa
maisdamão- de-obraantesempr egadaparadarcontadademanda.Al t
os
í
ndicesdedesempr egados,pessoasqueant esviv
iam oestil
ocapi
tal
i
sta
Norte-ameri
canonãopossuí am mai snem oquecomer .

Nessesdiasosnúmerosdesuicídi
osacompanharam acri
se,cr
escendo
entr
eaquelesqueem um di
aestavam ri
cosenoout r
onadamai s
possuí
a.Donosdebancosqueempr est
avam di
nhei
roeencarar
am a
fal
ênci
a,empresár
ioseoperár
iosquenãopossuíam maisseus
empregos.AeconomiaNort
eAmer icanatrav
ou.

Omundoobser vavaatónit
otodaàquelacri
sequeatingiam cadapaísque
manti
nhalaçoseconómi coscom aBolsaNor t
eAmer i
cana.Todosos
paí
sesqueexportavam produt
osparaosEst adosUnidospassaram a
sof
rercom seusestoquesabarrot
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canosestavam
i
mpor t
andomenos.Com i ssoomundoencar aum moment odecri
se
si
stémicaediver
saspropostassurgem par
asal v
arosistema.

NoBr asi
lopr i
ncipalpr
odutodeexport
açãoeraoCaf
é,eogov er
no
deGet úl
ioVargasaov erosestoquesabar
rot
adoseovalordassacas
despencando, t
omaumaat i
tudeemandaqueimarassacas
sobressalent
es.Issoacont
ecejáem 1930.

AGr andeDepressãosegueem decorrênci


adaQuedadaBol sa.Todoo
efeit
onegativ
oquesecr i
anaeconomi amundial
édevidoàav ar
iada
bolsadeNov aYork.Adécadade1930sei nici
adaem grande
conturbaçãodevi
doaDepr essãoeconómicaeacr i
sesist
émicapelaqual
passaocapi t
ali
smo.

Também em decor r
ênciaacr i
sesist
émi cadocapital
i
smoeàGr ande
DepressãopaíseseuropeuscomoAl emanhaeI tál
iai
rão,
nabuscapela
sal
vaçãodosi stemacapitali
sta,
desenvolverseusmeiosprópr
iosde
economia,buscandoapr oteçãonacional.I
tál
ia,
AlemanhaeJapão
passam adesenv
olv
eraPolí
ti
cadeAgr
essão,v
isandoposi
cionar
em-
se
contr
ári
osaosrumostomadospel
aeconomiamundial
.

NewDeal
eumanov
aguer
ra
NosEst adosUni dosdaAmér i
caem 1933oPr esidenteRoosev eltéel ei
to
eimpl ementaum Pl anochamadoNewDeal ,quebuscav ar estabelecero
mercadoat ravésdaf iscali
zaçãodoEst adoaosempr esár i
oseà
especulaçãonabol sadev alores.Dent reasmedi dastomadasest avaa
ampl i
açãodasobr aspúbl i
cas, vi
sandooaument odasv agasdeempr ego,
acriaçãodeempr esasest atais,or estabel
eciment odasi ndústri
asque
passam apr oduzirpar asuprirasobr asdeest radas,canais,portos,
escolas,mor adi
asecanai sdei r
rigação.Ent retantasmedi das, ogov erno
deRoosev eltpromov el ei
sdepr ot eçãoaost rabalhadorese
desempr egados, ondeessesdet i
v essem amí nimaopor tuni
dadede
part
icipaçãonomer cado.Roosev eltfazar odaeconômi cav olt
aragi rar,
promov endoempr egoedi nheiropar aomer cado.

Opr ogramadoNewDeal tevesuaparceladesucesso,noentanto,


a
GrandeDepr essãosóir
iaconhecerosseusdiasfinai
scom oi ní
cio
daSegundaGuer r
aMundial.Éumanov aguerr
aquet r
arádevol t
aosdias
deour oàeconomi aNort
eAmer i
cana,
quandooEst adopassaadet ero
poderdef at
osobr eaeconomi apromovendograndesexport
açõespara
supriraguerra.

Em 1939aPol
ít
icadeAgr
essãodaAlemanha,l
ider
adaporHi
tl
erchegar
ia
aoseuaugenainv
asãoàPol a,
óni oquedeuini
cioàSegundaGuer
ra
Mundial
.

Adol
foHi
tl
er

Acabarcom t
rat
adodeVer
sal
hes

Asuapol
íti
caexternatem porpri
nci
pal
obj
ecti
vo,apagarahumi
l
hação
dader
rot
aef azeresquecerotrat
adodeVer
salhes.

Medi
dast
omadasporHi
tl
er:

 14deOutubrode1933,Hit
lerr
etir
aAlemanhadaSociedadedas
Nações;
 A16deMar çode1935,Hit
lerrest
abeleceoser
viçoobr
igat
óri
ona
Al
emanha;
 Aparti
rde1936,Hi
tl
eracentuaore…

AGuerr
aciv
ilespanhol
aapar
tirdeJulhode1936,acent
uao
ant
agoni
smoent r
easdemocraciasl
i
berai
seosr egi
mesautor
it
ári
o.
OsfascistasI
tali
anos,eaAlemanhanaziapoi
am osnaci
onal
i
stas
espanhóisli
deradospelogener
alf
ranco.

Nodia1deNovembr
ode1936,
naci
dadedeMi
l
ãopr
ocl
ama-
seaAl
i
ança
ent
reAl
emanhaeaIt
áli
a.

AConsagraçãodauni
fi
caçãoent
reaÁustri
aeaAl emanha,
ist
oa13de
Marçode1938.Essauni
fi
caçãof
oitãoimpact
ante,por
queaalter
ação
dasfr
ontei
rasfoi
um doster
mosproibi
donotr
atadodeVersal
hes.

Acri
açãodeum espaçoLebensr
aum (
EspaçoVit
al-Ter
ri
tór
iode
domi
nação)par
aopov oderaçaedelí
nguaalemã.

Osacor
dosdeMuni
que

De29a30deSet
embr
ode1938,
umaconf
erênci
areúne:

 EdourdDaladi
er(
França)
 Nevi
lleChamberl
i
n( Grã-
Bret
anha)
 AdolfHit
ler
.

Terminacom recoudasdemocr aci


asoci
dent
ais,quetemem a
confr
ontação,
edei xam Hi
tl
eranexarcer
tost
errot
óri
os.

OsacordosdeMuni
quef
oram acompanhadosdeout
rost
rat
adosdeNão
-
Agressão:

Ent
reaAl
emanhaeaGr
ã-Br
etanha,
a30deSet
embr
ode1938;

Ent
reaAl
emanhaeaFr
ança,
a1de12de1938.

Aparti
rdaconferênci
adeMuni que,acel
erou-
seodesmantel
amentoda
Checoslov
áqui
a, afav
ordaHungr i
a,dapolóni
aeculminoucom a
ocupaçãodastropashit
ler
ianasàparti
rde15deMar çode1939.

AItáli
atambém começaat eramesmaati
tudeexpansi
onistaanexando
ter
rit
óri
osparat
erum certopesoanív
eldoSist
emaI nt
ernacional
,
anexando5deAbr i
laAlbânia.

OPactodeAçoeaent r
adanaSegundaGuer r
aEm Abri
lde1939,a
Albâni
atambém foii
nvadidaeanexadaàIt
áli
a.Nomêsdemai o,Hi
tl
ere
Mussoli
niassinar
am um acor
dodeauxíl
iomútuoem casodeguerr
a,que
fi
couconhecidocomoPact odeAço.

MasMussol
i
ninãoesper
avaqueaAl
emanhacomeçassesuagr
ande
ofensi
vanaEuropanaquelemesmoano( Set
embrode1939),
poisaI
tál
i
a
nãoestavapr
eparadaparaum conf
li
todegrandespr
opor
ções.

Em suasest i
mativas,oDuceacr edit
avapoderarmarsuastr
opas
soment eem 1942.Aent radadaI t
áli
anaSegundaGuer r
aMundialacabou
poraniquil
arodomí nioqueoDucet inhasobreapopul
açãoit
ali
ana.As
sucessivasderr
otassof r
idaspelastropasIt
ali
anasaument
aram as
cri
ti
cam aMussol inielevaram aofi
m dopoder .

Pact
oGer
mano-
Sov
iét
ico

Algoquefazpartedalogi
cadeAdol fHi
tl
ernoquedizrespeit
oao
confr
ontocom aspotências,
23deAgost ode1939, assi
na-seopacto
germanosovi
éticoentr
eaAl emanhaeaURSS, tr
atadodenão- agr
essão,
negoci
adopelosrespecti
vomi nist
rosdosnegóci
osest r
angeir
os,
JoaquimvonRibbentr
opeVy achestl
ayMolot
ov,epreconizav
aapar ti
l
ha
daPolóni
a.

Assim queno1deSetembroaAlemanhainvadeot er
ri
tór
iodapol
onia
comof oiest
ipul
adonot
rat
adocom aURSS, apesardopactode26de
Janei
rode1934denão-agr
essão,com dur
açãode10anos, Éoiní
cioda
II
ªGuerramundial.

OQUEÉOFACI
SMO

Em seguida,of
asci
smopassouadesignarosregi
mesautori
tár
ios
vi
gent
esnaI tál
ia,Al
emanha,Espanha,eosmov i
mentospol
í
ticosanti
demográf
ico.

Trata-
sedeumaideol
ogia,um movi
ment
oeumapr át
icapol
í
tica
i
deol
ógicascom asi
nspir
açõessociai
seacr iação dosparti
dosde
massas.

Paí
sesquesegui
ram of
asci
smo

 NaI
táli
aentr
e1919e1922
 NaAlemanha,apar
ti
rde1933
 NaEspanhanosanosde1934–1936

Osparti
dosquali
fi
cadosdosf
ascistasmobi
l
izam asmassaset
êm
porambi ção desubsti
tui
rasinst
it
uiçõesdeEstadosatrav
ésdeum
processorev
oluci
onár
io.
Foigr
açasaumamani fest
ação,umaMarchanacidadedeRoma,
Organi
zadaporMussoli
niqueest
efoiconv
idadopel
oreiVict
or-
Emanuel
I
Iaconstrui
rum gov
erno.

COCLUSÃO

OFasci
smosur
giu…

Em termosconclusi
vo,
ofasci
smoali
mentou-sedasdi
ficul
dades
económicasesociaisentr
easduasguer
rasmundiaisesobr
etudoda
grandedepressãodosanos1930;

Apr
oveit
ou-
sedasdesest
rut
uraçõesdassoci
edadest
radi
cionai
s
queacabam depenet
rarnanov
aeraIndust
ri
al;

Ai ncapacidadedasel
i
teseur
opei
asaintegr
arasmassasnas
est
rut
uraspolít
icas,por
queasoci
edadenãoserevi
anacl
assedaseli
tes;

Ausênci
adecul
tur
ademocr
áti
caem cer
tospaí
ses;

Osefei
tostr
aumati
zant
esdopr
imei
roconf
li
tomundi
aleda
r
evol
uçãodeOutubro.

Soci
al-
naci
onal
i
smo(
NAZI
SMO)

Or
aci
smoeoant
i-
semi
ti
smoencont
ram-
senocent
rodonazi
smo.

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