Ética & Cidad.
Ética & Cidad.
Ética & Cidad.
CIDADANIA
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APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
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1. ÉTICA: HISTÓRIA E FILOSOFIA
A Ética lida com essas questões em todos os níveis. Seu tema consiste
nas questões fundamentais da tomada de decisões práticas, e suas principais
preocupações incluem a natureza do valor final e os padrões pelos quais as
ações humanas podem ser julgadas certas ou erradas.
Embora a Ética sempre tenha sido vista como um ramo da Filosofia, sua
natureza prática abrangente a vincula a muitas outras áreas de estudo,
inclusive antropologia, biologia, economia, história, política, sociologia e
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teologia. No entanto, a Ética permanece distinta dessas disciplinas porque não
é uma questão de conhecimento factual como as ciências e outros ramos de
pesquisa. Em vez disso, ela tem a ver com a determinação da natureza das
teorias normativas e a aplicação desses conjuntos de princípios a problemas
morais práticos.
É inegável que toda civilização tem consciência do que deve ou não ser
feito, do certo e do errado, do bom ou mau; a pergunta que fica, é: de onde
vem essa percepção inerente a todos? O apóstolo Paulo, escrevendo aos
romanos, responde:
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“Quando, pois, os gentios, que não têm a lei, fazem, por natureza,
o que a lei ordena, eles se tornam lei para si mesmos, embora não
tenham a lei. Estes mostram a obra da lei gravada no seu
coração, o que é confirmado pela consciência deles e pelos seus
pensamentos conflitantes, que às vezes os acusam e às vezes os
defendem,...”. (ROMANOS 2.14-15).
O termo “ética” deriva de ηθος (gr. ēthos), que significa “costume” e, por
isso, a ética foi definida com frequência como a doutrina dos costumes,
sobretudo nas correntes de orientação empirista. A distinção aristotélica entre
as virtudes éticas, διανοητικαι αρεται (gr. dianoētikai aretai), indica que o
termo “ético” é tomado primitivamente só num sentido “adjetivo”: trata-se de
saber se uma ação, uma qualidade, uma “virtude” ou um modo de ser são
“éticos”.
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hábito, razão pela qual podem chamar-se virtudes de hábito ou tendência. Às
segundas, em contrapartida, pertencem as virtudes fundamentais, as que são
como os princípios das éticas, as virtudes da inteligência ou da razão:
sabedoria, σοφία (sophía), e prudência, φρόνησις (phrónēsis). Na evolução
posterior do sentido do vocábulo, o ético identificou-se cada vez mais com o
moral, e a ética chegou a significar propriamente a ciência que se ocupa dos
objetos morais em todas as suas formas, a filosofia moral.
RELATIVISMO ÉTICO
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pode, de certa forma, ser mensurado. O vermelho e o redondo podem; o belo,
a bondade, não.
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“universal”? Porque foi criada para ser universal, ou porque se entendeu que
tais direitos humanos são necessários e, portanto, invioláveis? Se a resposta é
construída sobre valões que na prática são objetivos – e é o que tudo indica -,
então o que nos resta é perguntar de onde vem o padrão a partir do qual
estabelecemos a Declaração Universal de Direitos dos Homens.
Podemos fazer uma analogia com o justo. Quando dizemos “Ló era um
JUSTO”, entendemos predicar algo concreto, a pessoa de Ló. Todavia, quando
falamos “O JUSTO é pertinente aos homens que temem a Deus”, referimo-nos
acerca do justo como algo em essência e que não é outra coisa senão o que
estamos dizendo. Portanto, assim como “UM” é “UM”, o “JUSTO” é “JUSTO”, e
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tal conceito não pode desembocar em mero nominalismo cultural (ou
relativismo ético) pois, estaríamos falando de coisas distintas. Observe que
aqui a questão não é simplesmente de semântica ou linguística: um povo pode
ter uma nomenclatura completamente diferente para números naturais, mas se
entendê-los em essência, não importa o nome que se dê, eles serão a mesma
coisa, operarão do mesmo modo, terão as mesmas funções, o um será o um e
assim sucessivamente. No caso do justo, não é simplesmente “o que se
entende por justo” ou “o que se estabelece por justo” ou “o que se sente
quando dizemos que algo é justo”, porque desta forma, não estaríamos lidando
com o justo, mas com o que entendemos do justo. Note que, analogamente,
uma coisa é lidar com o número natural um; outra, completamente diferente, é
“com o que se entende do um”. Em ambos os casos, podem ou não ser a
mesma coisa.
OBJETIVISMO ÉTICO
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verdades objetivas para existir, antes as utiliza. É realmente difícil acreditar que
algo que é necessário seja, ao mesmo tempo, uma invenção humana e uma
ficção. Se admitirmos que uma ficção é necessária, então estamos admitindo
que a realidade de algumas ideias abstratas é ao mesmo tempo necessária e
falsa, o que é um contrassenso e um problema aparente insolúvel para o
relativismo ético.
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realismo moral. Este, por sua vez, se relaciona com o naturalismo ético ou com
o não naturalismo ético. Para os naturalistas éticos, são as ciências naturais
que objetivamente definirão as propriedades morais de sentenças sobre os
valores morais, sendo as ciências as grandes validadoras do que vem a ser ou
não moral. Teorias do direito natural advém desta percepção, que originou
alguns sistemas éticos de grande influência até os nossos dias, como o
utilitarismo.
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estabelecida para agir de uma determinada maneira; a justiça, por exemplo, é a
disposição estabelecida para agir, digamos, de modo que cada um receba o
que lhe é devido. Essa disposição estabelecida consiste em um conhecimento
prático sobre como fazer com que, em cada situação, cada um receba o que
lhe é devido. Ela também inclui uma forte atitude positiva em relação a fazer
com que cada um receba o que lhe é devido. As pessoas justas, portanto, não
são aquelas que ocasionalmente agem de forma justa, ou mesmo que
regularmente agem de forma justa, mas o fazem por algum outro motivo; em
vez disso, são pessoas que agem dessa forma de forma confiável porque
atribuem um valor intrínseco positivo e elevado ao fato de dar a cada um o que
lhe é devido e são boas nisso. A coragem é uma disposição estabelecida que
permite que a pessoa aja de forma confiável para buscar fins corretos em
situações de medo, porque valoriza intrinsecamente essa ação. A moderação é
a virtude que lida de forma semelhante com os apetites e as emoções.
3.1.1. SÓCRATES
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para uma coisa - se o que faz é justo ou não, se é obra de um homem bom ou
ruim (28b-c). Dita no contexto de seu julgamento, essa declaração é tanto
sobre ele mesmo quanto uma afirmação fundamental de seu ensino moral.
Sócrates coloca as considerações morais acima de todas as outras. Se
pensarmos em justiça como, grosso modo, a maneira como tratamos os outros,
as ações justas às quais ele se refere abrangem uma ampla gama. É injusto
roubar templos, trair amigos, roubar, quebrar juramentos, cometer adultério e
maltratar os pais (Rep. 443a-b). Uma declaração igualmente forte sobre a ação
injusta é encontrada no Críton, onde a questão é se Sócrates deve salvar sua
vida escapando da prisão em Atenas e abortando a sentença de morte.
Sócrates diz que o fato de ele fugir ou não deve ser governado apenas pelo
fato de ser justo ou injusto fazer isso (48d). Obviamente, ao contrapor a ação
injusta à perda da própria vida, Sócrates quer enfatizar que nada supera em
valor positivo o desvalor de praticar ações injustas. Nessas passagens, então,
Sócrates parece ser um herói moral, disposto a sacrificar sua própria vida em
vez de cometer uma injustiça, e a recomendar esse heroísmo a outros.
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essa afirmação em termos positivos. A virtude é o principal bem psicológico; a
ação errada destrói a virtude. Portanto, o forte compromisso de Sócrates com a
virtude reflete sua crença no valor dela para a alma, bem como a importância
da condição da alma para a qualidade de nossas vidas.
3.1.2. PLATÃO
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Certamente, a questão central em torno da qual toda a ética ocidental
girou pode ser atribuída ao debate entre os sofistas, que afirmavam que a
bondade e a justiça são relativas aos costumes de cada sociedade - ou, pior
ainda, que são apenas um disfarce para o interesse do mais forte - e os
platônicos, que sustentavam a possibilidade de conhecimento de uma forma
objetiva do Bem.
Hoje, isso pode parecer uma concepção estranha de justiça e uma visão
rebuscada do que é necessário para alcançar a felicidade humana. Platão não
recomenda a justiça por si só, independentemente de qualquer ganho pessoal
que se possa obter por ser uma pessoa justa. Isso é característico da ética
grega, que se recusava a reconhecer que poderia haver um conflito irresolúvel
entre o interesse do indivíduo e o bem da comunidade. Foi somente no século
XVIII que um filósofo afirmou vigorosamente a importância de fazer o que é
certo simplesmente porque é certo, independentemente da motivação de
interesse próprio (veja abaixo Kant). Sem dúvida, Platão não sustentava que a
motivação para todo e qualquer ato justo fosse algum ganho pessoal; pelo
contrário, a pessoa que se dedica à justiça fará o que é justo porque é justo. No
entanto, ele aceitou a suposição de seus oponentes de que não se poderia
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recomendar a adoção da justiça, em primeiro lugar, a menos que isso pudesse
ser demonstrado como vantajoso para si mesmo e para os outros.
3.1.3. ARISTÓTELES
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boa faca é uma faca que corta bem. Da mesma forma, um exame da natureza
humana deveria revelar a capacidade distintiva dos seres humanos e, a partir
disso, seria possível inferir o que é ser um bom ser humano.
3.2. ESTOICA
O estoicismo teve origem nas opiniões de Sócrates e Platão,
modificadas por Zenão de Cítio (335 a 263 a.C.) e depois por Crisipo (280 a
206 a.C.). Gradualmente, ganhou influência em Roma, principalmente por meio
de Cícero (106-43 a.C.) e, mais tarde, por meio de Sêneca, o Jovem (4 a.C.-65
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a.C.). Notavelmente, seus principais defensores incluem tanto uma pessoa
escravizada, Epicteto (55-c. 135), quanto um imperador, Marco Aurélio (121-
180). Essa é uma excelente ilustração da mensagem estoica de que o
importante é a busca da sabedoria e da virtude, uma busca que está aberta a
todos os seres humanos devido à sua capacidade comum de raciocínio,
independentemente das circunstâncias externas de suas vidas.
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todos os indivíduos concidadãos. A crença de que a capacidade de raciocinar é
comum a todos os seres humanos também foi importante porque dela os
estoicos tiraram a implicação de que existe uma lei moral universal, que todas
as pessoas são capazes de apreciar (veja lei natural). Assim, os estoicos
fortaleceram a tradição que considerava a universalidade da razão como a
base para rejeitar o relativismo ético.
3.3. MEDIEVAL
Os novos padrões éticos cristãos levaram a algumas mudanças na
moralidade romana. Talvez a mudança mais importante tenha sido um novo
senso de igualdade de status moral de todos os seres humanos. Como
mencionado anteriormente, os estoicos foram os primeiros a elaborar essa
concepção, fundamentando a igualdade na capacidade comum de raciocinar.
Para os cristãos, os seres humanos são iguais porque todos são
potencialmente imortais e igualmente preciosos aos olhos de Deus. Isso fez
com que os cristãos condenassem uma ampla variedade de práticas que
haviam sido aceitas pelos moralistas gregos e romanos, incluindo muitas
relacionadas à morte de seres humanos inocentes: desde os primeiros dias, os
líderes cristãos condenaram o aborto, o infanticídio e o suicídio. A princípio, até
mesmo matar na guerra era considerado errado, e os soldados que se
converteram ao cristianismo se recusavam a continuar portando armas. No
entanto, quando o império se tornou cristão, essa foi uma das ideias incômodas
que teve de ceder. Apesar do que Jesus havia dito sobre dar a outra face, os
líderes da igreja declararam que matar em uma “guerra justa” não era pecado.
A condenação cristã de matar em jogos de gladiadores, por outro lado, teve um
efeito mais permanente. Por fim, mas talvez o mais importante, enquanto os
imperadores cristãos continuavam a defender a legalidade da escravidão, a
igreja cristã aceitava as pessoas escravizadas como iguais, admitia-as em suas
cerimônias e considerava a concessão de liberdade às pessoas escravizadas
como um ato virtuoso, se não obrigatório. Essa pressão moral levou, ao longo
de centenas de anos, ao desaparecimento gradual da escravidão na Europa.
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3.3.1. AGOSTINIANA
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imerecida de Deus torna possível a obediência ao “primeiro grande
mandamento” de amar a Deus e, sem ela, não se pode cumprir a lei moral.
Esse ponto de vista fazia uma distinção clara entre os cristãos e os moralistas
das antigas religiões gregas e romanas, por mais humildes e puros que fossem
os últimos; somente os primeiros poderiam ser salvos, porque somente eles
poderiam receber a bênção da graça divina.
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É uma consequência dessa ética da lei natural que a diferença entre o
certo e o errado pode ser apreciada pelo uso da razão e pela reflexão sobre a
experiência. Embora a revelação cristã possa complementar esse
conhecimento em alguns aspectos, até mesmo os filósofos pré-cristãos, como
Aristóteles, podiam entender os fundamentos da vida virtuosa. No entanto, é
provável que alguém erre ao aplicar esses princípios gerais aos casos
particulares com os quais se depara na vida cotidiana. Costumes corruptos e
educação moral deficiente podem obscurecer as conclusões da razão natural.
Portanto, as sociedades devem promulgar suas próprias leis para
complementar a lei natural e, quando necessário, coagir aqueles que, por
causa de suas próprias imperfeições, estão sujeitos a fazer o que é errado e
socialmente destrutivo.
3.4. MODERNA
3.4.1. UTILITARISMO
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ação que produz o maior bem. Há muitas maneiras de explicar essa afirmação
geral. Um aspecto a ser observado é que a teoria é uma forma de
consequencialismo: a ação correta é entendida inteiramente em termos das
consequências produzidas. O que distingue o utilitarismo do egoísmo tem a ver
com o escopo das consequências relevantes. Na visão utilitarista, a pessoa
deve maximizar o bem geral, ou seja, considerar o bem dos outros, bem como
o seu próprio bem.
3.4.2. KANTIANA
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A contribuição mais marcante de Kant para a ética foi sua insistência em
que as ações de uma pessoa possuem valor moral somente quando ela
cumpre um dever por si mesma. Kant primeiro apresentou essa ideia como
algo aceito pela consciência moral comum dos seres humanos e só depois
tentou mostrar que ela é um elemento essencial de qualquer moralidade
racional. A afirmação de Kant de que essa ideia é central para a consciência
moral comum expressou, embora de forma explícita e extrema, uma tendência
da ética judaico-cristã; ela também revelou o quanto a consciência ética
ocidental havia mudado desde a época de Sócrates, Platão e Aristóteles.
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4. A FILOSOFIA MORAL E ÉTICA: SUJEITO, CRISTIANISMO,
POLÍTICA E CIDADANIA
Serve como um guia interno que nos ajuda a tomar decisões éticas e a
agir de forma coerente com nossos valores. Quando estamos em sintonia com
nossa consciência moral, somos mais propensos a agir de maneira justa,
solidária e compassiva.
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A consciência moral serve como um guia moral interno, que nos ajuda a
viver de forma ética e a contribuir para o bem-estar da sociedade como um
todo. Ela nos encoraja a agir de acordo com nossos valores e a considerar o
impacto de nossas ações sobre os outros. Além disso, a consciência moral nos
ajuda a desenvolver um senso de empatia e compaixão pelos outros,
promovendo relações mais saudáveis e harmoniosas.
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4.3. A IMPORTÂNCIA TEOLÓGICA DA ÉTICA: HÁ UMA “ÉTICA CRISTÔ?
A ética compartilha com outros empreendimentos humanos a busca da
verdade, mas distingue-se deles na sua preocupação com aquilo que o homem
deve fazer, à luz da verdade desvendada. Ela não é simplesmente descritiva,
mas também prescritiva no seu caráter.
4.1. POLÍTICA
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integração entre os dois sistemas normativos (moral e política) por
considerarem um só sistema. A política é a ética exata só que em um âmbito
geral, enquanto a ética aparecia na vida particular do indivíduo a política
aparecia na polis.
4.2. CIDADANIA
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um caráter mais amplo, estando relacionada com direitos sociais, políticos e
civis.
4.3. SOLIDARIEDADE
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5. CONCEITO, FUNDAMENTOS E DESENVOLVIMENTO DA
CIDADANIA
5.1. FUNDAMENTOS
5.2. DESENVOLVIMENTO
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• Cidadania Moderna - Com a Revolução Francesa e Americana no final do
século XVIII, o conceito de cidadania passou a se expandir, baseado nos ideais
de liberdade, igualdade e fraternidade. O Estado começou a ser visto como
responsável por garantir os direitos fundamentais de todos os indivíduos.
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senhor feudal e à Igreja. A ideia de cidadão foi substituída pela de súdito, e a
noção de participação política foi quase inexistente durante grande parte da
Idade Média. A ideia de cidadania começou a ser resgatada com o
Renascimento e as mudanças trazidas pela Revolução Industrial e pela
ascensão do Estado-nação.
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7. TIPOS DE CIDADANIA
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cidadania não se limita apenas ao reconhecimento formal, mas está ligado à
efetiva inclusão do cidadão nas esferas de bem-estar social.
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7.5. CIDADANIA GLOBAL
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A Psicologia da Religião é uma área da Psicologia que investiga as
crenças, experiências e práticas religiosas e espirituais a partir de uma
perspectiva científica. Ela busca entender como a religião molda as emoções,
cognições e comportamentos dos indivíduos. A intersecção entre cidadania e
Psicologia da Religião pode ser vista em várias áreas. Muitas religiões
promovem princípios éticos como a justiça, a compaixão e o respeito pelos
outros, que também são fundamentais para o exercício da cidadania. A
psicologia da religião estuda como essas crenças religiosas moldam o
comportamento moral e cívico dos indivíduos, incentivando práticas que
contribuem para o bem-estar coletivo. As crenças religiosas podem motivar os
indivíduos a se engajarem em atividades comunitárias, filantrópicas ou
políticas.
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9. CIDADANIA E A IGREJA
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harmoniosa em sociedade. É na escola que se constrói o entendimento sobre
direitos humanos, justiça social, democracia, respeito às diferenças e à
diversidade.
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BIBLIOGRAFIA
https://www.britannica.com/topic/history-of-ethics/Later-Greek-and-Roman-
ethics
https://plato.stanford.edu/entries/ethics-ancient/
https://philosophynow.org/issues/153/Ethics_in_Politics
https://institutoaurora.org/direitos-humanos-e-cidadania/
https://www.significados.com.br/etica-e-cidadania/
https://www.sabedoriapolitica.com.br/etica-e-politica/
https://maestrovirtuale.com/consciencia-moral-caracteristicas-para-que-serve-e-
exemplos/
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