Texto Sobre o Amor

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Título: As bases psicológicas das relações amorosas

Introdução:

As relações amorosas são uma parte importante da vida humana. Elas nos
proporcionam companhia, apoio emocional e intimidade. No entanto, as
relações amorosas também podem ser difíceis e desafiadoras.

A psicologia tem muito a dizer sobre as relações amorosas. Os psicólogos


estudaram os diferentes tipos de amor, as fases do desenvolvimento de um
relacionamento e os fatores que contribuem para o sucesso ou fracasso de um
relacionamento.

Corpo do texto:

Um dos teóricos mais importantes da psicologia do amor é John Bowlby.


Bowlby acreditava que o amor é um instinto humano básico, que é necessário
para a sobrevivência e o desenvolvimento emocional. Ele também argumentou
que o amor é aprendido, através das experiências que temos com nossos
cuidadores primários na infância.

John Bowlby foi um psicólogo britânico que é considerado um dos fundadores


da psicologia do apego. Ele acreditava que o amor é um instinto humano
básico, que é necessário para a sobrevivência e o desenvolvimento emocional.
Ele também argumentou que o amor é aprendido, através das experiências que
temos com nossos cuidadores primários na infância.

A teoria do apego de Bowlby sugere que os bebês nascem com um sistema de


apego inato que os leva a procurar proximidade e segurança com seus
cuidadores. Esse sistema de apego é importante para o desenvolvimento
emocional do bebê, pois ajuda a construir um senso de segurança e confiança.

A teoria do apego de Bowlby também sugere que o apego adulto é influenciado


pelas experiências de apego na infância. As pessoas que tiveram experiências
positivas de apego na infância são mais propensas a formar relacionamentos
seguros e gratificantes na idade adulta.

Outro teórico importante da psicologia do amor é Erich Fromm. Fromm


acreditava que o amor é uma força poderosa que pode nos motivar a fazer
grandes coisas. Ele também argumentou que o amor é uma escolha, e que
devemos escolher amar aqueles que nos tratam bem e que nos fazem felizes.

Erich Fromm

Erich Fromm foi um psicanalista alemão que escreveu extensivamente sobre o


amor. Ele acreditava que o amor é uma força poderosa que pode nos motivar a
fazer grandes coisas. Ele também argumentou que o amor é uma escolha, e
que devemos escolher amar aqueles que nos tratam bem e que nos fazem
felizes.

Fromm identificou três tipos de amor:

• Amor erótico: É um tipo de amor que é caracterizado pela paixão,


atração física e desejo sexual.
• Amor fraternal: É um tipo de amor que é caracterizado pela amizade,
cuidado e compaixão.
• Amor parental: É um tipo de amor que é caracterizado pelo cuidado,
proteção e orientação.

Fromm acreditava que todos os três tipos de amor são necessários para uma
vida plena e feliz.

Robert Sternberg é um psicólogo americano que desenvolveu a teoria


triangular do amor. Ele argumenta que o amor é composto por três
componentes: intimidade, paixão e compromisso.

• Intimidade: É o componente que se refere à proximidade emocional,


confiança e apoio.
• Paixão: É o componente que se refere ao desejo sexual, atração física e
intensidade emocional.
• Compromisso: É o componente que se refere à decisão de ficar com
alguém, mesmo nos momentos difíceis.

Sternberg acredita que o amor ideal é composto pelos três componentes, mas
que diferentes pessoas podem valorizar diferentes componentes. Por exemplo,
algumas pessoas podem valorizar mais a intimidade, enquanto outras podem
valorizar mais a paixão.

As teorias de Bowlby, Fromm e Sternberg oferecem diferentes perspectivas


sobre o amor. No entanto, todas elas concordam que o amor é uma parte
importante da vida humana e que pode nos proporcionar companhia, apoio
emocional e intimidade.

Conclusão:

As relações amorosas são complexas e desafiadoras, mas também podem ser


muito gratificantes. A psicologia pode nos ajudar a entender melhor o amor e a
desenvolver relacionamentos mais saudáveis e felizes.

Referências textuais:
• Bowlby, J. (1969). Attachment and loss: Vol. 1. Attachment. New York:
Basic Books.
• Fromm, E. (1956). The art of loving. New York: Harper & Row.
• Sternberg, R. J. (1986). A triangular theory of love. Psychological
Review, 93(2), 119-135.

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