RELATO
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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Após este período de observações, planejamos como seria as nossas aulas, que fossem
de maneira descontraída, mas pudesse atingir os objetivos propostos pela professora.
Iniciamos no 9° B, estávamos acostumados com a turma, e ela também devido ao nosso
tempo de observação, por isso, a sala não teve dificuldade em cooperar quando começamos a
aula, exceto por uns alunos ao fundo que conversavam a mais que outros. Abrimos a
ministração, com o graduando desenhando três figuras grandes no quadro, um jogador de
hockey, uma bailarina, e um jogador de basquete, para servir de Warm Up, e conversamos se
eles conheciam esses esportes, se já jogaram, atentando para o fato de destacar quais
habilidades aqueles atletas conseguiriam fazer. Esta incitação seria importante para o assunto
Modal Verb Can, que era o que a professora ensinava naquele momento. A turma participou
em sua maioria, embora alguns alunos se destacassem por participarem mais, notamos que a
sala se empenhou nesta primeira parte.
Em seguida, escrevemos no quadro as formas afirmativa, negativa e interrogativa,
deixando explícito o emprego do Can, e explicamos para eles o uso deste verbo, as
características, fazendo uma conexão com o que foi visto no início, sobre as habilidades dos
atletas. Assim, notamos que o assunto ficou mais tangível para eles, que responderam a
explicação quando questionados, e por fim perguntávamos exemplos específicos para alguns
alunos, por exemplo, “você sabe nadar?/ Can you swim?” e respondiam corretamente, quando
não conseguiam, pedíamos ajuda a turma para todos participarem. Embora a experiência
tenha sido boa, alguns alunos mais tímidos não quiseram participar, mesmo incentivando toda
a sala, era um desafio em como engajar todos por igual.
As imagens mostradas a seguir nesse relato de experiência, exemplificam alguns
momentos variados das aulas e das atividades realizadas em sala de aula. Como a nossa
primeira regência, estávamos um pouco nervosos no início, por ser uma turma relativamente
grande, mas a professora antes de começar a aula, conversou com os alunos para que eles
vissem os estagiários como se fosse a própria docente. Dessa maneira, os estudantes mudaram
a forma de se comportar para melhor, notamos que aqueles alunos que pensavam que seria a
hora de conversar no nosso momento, mudaram de ideia, vendo que seria uma aula
importante para eles.
Como finalização da aula, pensamos em praticar com eles uma revisão, com o objetivo
de analisar se o conteúdo tinha sido compreendido eficazmente. Para isso, solicitamos alunos
voluntários para participar de um minijogo, em que o aluno viria no quadro e com o pincel,
desembaralharia palavras aleatórias para formar sentenças corretas usando o Can. Por
exemplo, “they-play-basketball-can?” estaria no quadro, e a partir disso, acertar a frase.
Alguns estudantes vieram, e notamos eles tentando se lembrar da explicação dada, uns
estavam experts no assunto acertando rapidamente, enquanto outros demoravam mais, por
questão de dificuldade no vocabulário, quando isso acontecia, pedíamos ajuda para a turma e
assim a tarefa se concretizava. Essa experiência foi ímpar, devido percebermos que a turma
toda ficou focada em acertar as frases, e quem não participou por timidez, ficava atento
olhando e torcendo para os colegas.
Figuras 2: Atividade no quadro de desembaralhar.
Ao final da aula, propomos uma atividade para fixar o conteúdo, cada aluno primeiro,
treinaria com o colega ao lado a pronúncia de cada letra do seu nome para depois ir a frente
soletrar diante da turma. Nesse momento, muitos começaram a treinar, outros aproveitaram
para conversar, e quando notávamos isso, íamos até eles para ajudar a voltar o foco, e ver
como estavam soletrando. Depois de um tempo, chamamos um aluno por vez, escrevemos o
nome em letras grandes no quadro para a turma visualizar, e quem acertasse ganharia um
pirulito.
A atividade aconteceu de maneira divertida, com cada aluno querendo participar para
ganhar o pirulito. Podemos perceber que eles estavam empenhados em participar e acertar, e
enquanto atentavam se o colega acertaria o próprio nome, eles revisavam a pronúncia e
treinavam até serem chamados. Muitos acertavam o nome completo de primeira, outros ainda
tinham receio de falar por não lembrar todas as letras, e nesses casos, os graduandos ajudavam
com algumas letras. Ao final, a maioria participou, e o que foi mais proveitoso foi que eles de
fato, puderam expandir tanto a forma de interpretar o exercício do livro, como a pronúncia das
letras do alfabeto em inglês corretamente. Soletrar o nome pode parecer algo simples, mas foi
um grande passo porque notamos a motivação e o empenho da sala para participar, e ao final
comentários de que o pirulito estava bom e perguntas de quando iríamos retornar.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. Didática [livro eletrônico]. São Paulo: Cortez, 2017.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Aula: Gênese, dimensões, princípios e práticas. (org.). –
Campinas, SP: Papirus, 2008