Modelo de reclamação Trabalhista por Rescisão Indireta

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Modelo de reclamação Trabalhista por Rescisão Indireta

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ____


VARA DO TRABALHO DE XXX (XX).

DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, atendente de lanchonete,


identidade nº 14-84 SSP/BA, inscrito no CPF (MF) sob o nº. 025-51;
com CTPS Número 51 Série 000-BA, inscrito no PIS 200..-8,
residente e domiciliado na Rua da, Nº 16, andar, Es, Salvador/BA,
CEP 40-61; filho José e dos Santos; vem à presença de Vossa
Excelência com todo o repeito que lhe é devido, por sua advogado
que esta subscreve e ao final assina, com procuração em anexo,
Devidamente inscrito na OAB/XX nº, e com endereço profissional
estipulado no mandato em anexo, onde recebe intimações e
notificações , para ajuizar, pelo Rito Comum, com supedâneo
nos artigos. 787 c/c 840, § 1º, da CLT,

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA C/C DANOS MORAIS


Em face de SO S/A, pessoa jurídica de direito privado; inscrita no
CNPJ (MF) sob o nº. 38-1, estabelecida na Av. Antônio, nº S/N,
complemento, Bairro Itai, xx/xx – CEP -000; pelas razões de ordem
fática e de direito, a seguir expostas.

DO PLEITO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA


O reclamante, inicialmente, vem requerer a Vossa
Excelência por seu patrono regularmente constituído (OJ nº. 331,
SDI – I, do TST), afirma, nesta peça inaugural (OJ nº. 269, SDI – I,
do TST), e nos termos do artigo 98 e seguintes do CPC/2015, sob as
penas da Lei, que não tem condições de pagar as custas e despesas
do processo, assim como honorários advocatícios. (CLT, art. 790, §
3º)
Neste azo, pede-se seja
deferido ao Reclamante os benefícios da Justiça Gratuita.

I - Dos Fatos
O Reclamante foi contratado pela Reclamada em 12 de
Novembro de 2015, para exercer a função de atendente de
lanchonete, e que continua com seu contrato de trabalho em plena
vigência, tendo o seu ultimo salário recebido no valor de R$ 725,93
(setecentos e vinte e cinco reais e noventa e três centavos), iniciando
sua jornada de trabalho das 08H00min às 16H00min, com 1H00min
de intervalo para descanso e almoço.
Relata o Reclamante que na comida oferecida pela
Reclamada aos funcionários, que foi encontrado “morotós” (tipo de
larva), na comida conforme imagens acostadas aos autos, e que
foram tiradas pelo próprio Reclamante, e que ao reclamar com o
gerente sob a presença desses “morotos” na comida, o gerente da
reclamada alegou que o arroz tinha que ser lavado, e a presença de
tais “larvas” é por que o arroz não estava sendo lavado, ainda
ressalta o Reclamante que quem lava esse arroz é o coordenador ou
o gerente de plantão da Reclamada. O Reclamante aduz que por
diversas vezes reclamou com seus superiores, mas nenhuma
providência para sanar tais fatos foram adotadas, e que o gerente da
Reclamada não tomou nenhuma atitude.
Que foi contratado para trabalhar como “atendente”,
mas que vem executando funções estranhas ao seu oficio e
totalmente incompatíveis, tais como pegar produtos em outras
lojas, fazer descarregamento de produtos pesados, e ainda assim se
nenhum Equipamento de Proteção Individual (EPI), além de que ter
que fazer limpezas internas e externas da loja.
Portanto, mediantes tais fatos e por não restar outra
alternativa, vem o Reclamante se socorrer da proteção da Justiça
Especializada do Trabalho.

II - NO MÉRITO
2.1 Rescisão Indireta .
Conforme o exposto, a Reclamada vem oferecendo
comida imprópria para o consumo, com a presença
de morotós (larvas), o que poderia vir a causar infecção alimentar ao
Obreiro, assim como é desumano oferecer alimentos nestas
condições, imagino a cena da pessoa ao sentar-se para se alimentar,
olhando para o seu prato e o mesmo cheios de larvas, já embrulha-
me o estomago. Mas o que agrava ainda mais a situação é que
mesmo diante de reclamações e pedidos pela melhora da qualidade
da comida ofertada ao obreiro, a Reclamada se
demonstrou insensível aos fatos.
Não obstante a estes fatos, o Reclamante ainda é
obrigado a exercer a função de descarregador de mercadorias
pesadas e sem nenhum tipo de Equipamento de proteção, conforme
estabelece o artigo 483 da CLT. Se ao empregador é dado o direito
de reincidir o contrato de trabalho pelo não uso por parte do
Empregado dos EPIs fornecidos, então temos a lógica que pela
inversão dos fatos o direito é o mesma para o Obreiro, como prevê o
artigo 158 da CLT!
No presente caso, estamos diante de ato de
improbidade do empregador em relação ao seu empregado, ato esse
que deve ser severamente coibido pelo Juízo, que autoriza a
denúncia do contrato de trabalho.
A maldade perpetrada pela reclamada é patente. Há dolo, há má-fé,
do patrão que trata o Obreiro de forma desumana, e por estarem
presentes os requisitos legais para a denúncia do contrato. Outro
entendimento ofenderia o princípio da equidade e a própria Justiça!
Em face desses fatos perpetrada pelo empregador
configurando-se atitude unilateral defeso em lei alheio ao contrato de
trabalho, incompatível com a continuidade da relação de emprego,
tipificadas pelas alíneas "A", "C", "D", parágrafos do artigo 483 da
CLT, há a necessidade de que seja declarado Rescindindo o contrato
de trabalho por culpa exclusiva do empregador, através de sentença
declaratória, ordenando-se, ainda, até o trânsito em julgado da
sentença, o pagamento dos salários na forma dobrada, férias e
gratificações natalinas de todo o período, além de aviso prévio a ser
computado como tempo de serviço para todos os fins e anotações
quanto ao termo final do contrato em CTPS e cômputo do período de
afastamento como de serviço efetivo. Aos salários de todo o período
agregar-se-ão todas as vantagens decorrentes de políticas salariais
governamentais, convenções coletivas de trabalho, termos aditivos
às convenções que venham a ser firmadas, sentenças normativas e
quaisquer benefícios de natureza salarial que se entendam à
categoria profissional.
Destarte não há mais condições de que o Obreiro
continue a trabalhar para a Reclamada, por isto vem pedir a rescisão
indireta do seu contrato de Trabalho, com todas as
verbas rescisórias asseguradas em lei.

2.2. Das Verbas Rescisórias.


Deverá a reclamada pagar seus haveres rescisórios
face a rescisão indireta, que ora se pleiteia. Desta forma, são devidas
todas as verbas rescisórias, a saber:
1. aviso prévio de 30 dias;
2. saldo de salário;
3. férias proporcionais, acrescidas de 1/3 constitucional;
4. 13º salário proporcional;
5. Guias para saque do FGTS e a multa de 40% sobre os depósitos do
FGTS.
6. Guia para saque do seguro desemprego;
Assim, requer-se o pagamento de todas as verbas rescisórias,
devidamente corrigidas à época do efetivo pagamento, devendo o
período de aviso integrar ao tempo de serviço do obreiro, para todos
os fins de direito.

2.3 ACUMULO DE FUNÇÕES


Embora o reclamante fota contratado pela Reclamada
para a função de atendente de lanchonete, o Reclamante cumulava
as funções de faxineiro e descarregador de cargas, porém sem
correspondência remuneratória, contrariando, assim, a característica
básica da CLT, quais sejam: direitos e obrigações que guardem a
devida proporcionalidade e nos limites do contrato de trabalho, haja
vista ter a Ré imposto ao Autor uma carga de trabalho maior, com
ausência da contrapartida no tocante à remuneração, requerendo-se
que Vossa Excelência arbitre um valor consentâneo com o plus de
atribuições havido a contar de 50% do maior salário do Reclamante.
Portanto, é devido os salários correspondentes a tais funções, que
foram exercidas pelo obreiro, e que a a Reclamada se beneficiou, e
que foram retidos ilegalmente pela Reclamada, E que seja por todo o
período, em dobro, devidamente corrigido à época do efetivo
pagamento.

2.4 DA INDENIZAÇÃO POR DANO


MORAL

Conforme mencionado acima, foi oferecido comida com


larvas (morotós) ao obreiro, e a reclamada ainda se demonstrou
indiferente a situação, imaginemo-nos sentar a mesa para a refeição
e nos depara com um prato de comida infestado com larvas ( morotós),
o desprazer, o sentimento de humilhação e desprezo, no mínimo
qualquer pessoa se sentiria um lixo, o pior dos seres humanos,
melhor dizendo um animal, ou menor ainda, pois nem aos animais
doméstico oferecemos comida estragada ou infestada de larvas
(morotós)! A Reclamada abalou a honra, o psicológico e a imagem do
Obreiro com tais atos.
Além do desvio de função, nem se quer a Reclamada
ofereceu “EPIs” para que o obreiro pudesse fazer a descarga de
produtos para guarnecer a loja, “EPIs” esses que sem a sua
devida utilização poderá evitar futuras doenças ocupacionais, assim
evitando problemas futuros e até presentes ao Reclamante
Não se pode negar, portanto, que o obreiro sofreu
diminuição de personalidade, ou melhor, lesão aos bens intangíveis
da "alma". Os efeitos morais das agressões, foram irreversíveis e
atuaram de maneira contundente na personalidade e desempenho do
obreiro. Tal fato por si só, permite a postulação em Juízo de
indenização por danos morais.
Sobre o inegável direito de indenização decorrente de
dano moral, vale mencionar o art. 5º, inciso "V" e "X" da Constituição
Federal que ao tratar dos direitos e garantias fundamentais do
cidadão determinou, verbis:

"Art. 5º - Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
V - É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além
de indenização por dano material, moral ou à imagem;
(...)
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, e honra e a imagem
das pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material
ou moral decorrentes de sua violação."
Importante ressalvar que conforme a Emenda Constitucional 45/2004,
estabelece a competência a Justiça do Trabalho para julgar as ações de indenização por
dano moral decorrentes da relação de trabalho, nos moldes do artigo 114, VI da CF,
bem como a súmula 392, do TST.
Há que se destacar que o próprio Tribunal Superior do Trabalho
reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para julgamento de dano
moral decorrente da relação laboral. Por isto, entendemos ser a Justiça do Trabalho
competente para o julgamento da presente demanda, incluindo nesta querela os Danos
Morais em face dos danos causados pelo Reclamado ao reclamante!
Com efeito, as ações que têm como objetivo a reparação por dano
oriundo de ato ilícito, indiscutivelmente, buscam a responsabilidade civil do
empregador (artigos 186 e 927 do novel Código Civil), devendo a questão ser resolvida
à luz do direito material comum, não obstante, em face da causa remota do pedido
emanar da relação de trabalho, a competência material para processar e julgar o feito
seja da Justiça Federal Especializada.
Estabelece ainda o art. 157 do Código Civil vigente:
"Art. 157: Ocorre lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta."
Com efeito, caracterizado o ato ilícito da Reclamada e o flagrante
prejuízo à parte autora, advém-lhe o dever de reparar o dano nos termos dos
artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, Lei 10.406/2002:
Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Observa-se, nessa hipótese, a presença dos três elementos da
responsabilidade civil: o dano material (oferecer ao reclamante alimentação imprópria
para o consumo humano, além de não oferecer “EPIs” adequados para suportar o peso
carregado) e o nexo causal (desconforto e humilhação na hora da refeição e o risco a saúde
e integridade física do Obreiro pela falta de “EPIs”).
Nesse sentido, Os tribunais Trabalhistas tem se manifestado da
seguinte forma:
DANO MORAL - OFENSA ¿ DIGNIDADE DO TRABALHADOR -
RESSARCIMENTO. Existindo prova emprestada do fornecimento, aos trabalhadores
rurais, de ¿comida estragada¿, contendo inclusive larvas, imp¿e o ressarcimento, por
dano moral, em quantia razo¿vel, para repelir a mentalidade de que o trabalhador
brasileiro deva suportar situa¿¿es adversas impostas por aquele que det¿m o poder
econ¿mico. Isso porque, mediante ato il¿cito - vez que a empresa tem obriga¿¿o de
fornecer alimentos em bom estado de conserva¿¿o -, houve ofensa ¿ dignidade do
empregado, pela inobserv¿ncia ¿s condi¿¿es m¿nimas de trabalho.

(TRT-6 - RO: 77100802009506 PE 0077100-80.2009.5.06.0371, Relator: Fernando


Cabral de Andrade Filho, Data de Publicação: 23/04/2010)
Portanto espera-se deste douto juízo uma condenação de danos
morais justa e razoável e proporcional aos danos causados ao Reclamante pela Reclamada.
2.5. Multa do Artigo 467 da CLT
Conforme preconiza o Artigo 467 da CLT,
o Reclamante pede o pagamento das verbas rescisórias incontroversas
ao Reclamado, já na primeira audiência, sob pena de multa de 50%
caso haja descumprimento.

2.6. Atualização monetária


Em que pese o teor da Súmula 211 do TST, o
Reclamante pede que valores apurados nessa demanda sejam
corrigidos monetariamente a partir de seu vencimento (Súmula
381, do TST) e, empós disto, aplicados, sobre o capital atualizado
(Súmula 220, do TST), os juros moratórios (Lei nº. 8177/91, art.
39) à razão de 1% (um por cento) ao mês, estes contados a partir do
ajuizamento desta ação. (CLT, art. 883)
2.7. Honorários advocatícios de sucumbência
Pleiteia-se a condenação da Reclamada ao ônus de
sucumbência de honorários advocatícios, alicerçado no que
disciplina o art. 133 da Constituição
Federal, art. 85, § 2ª do Código de Processo Civil/2015 e art. 22
da Lei nº. 8.906/94, a ser arbitrado por equidade e incidente sobre
o valor da condenação.
Ressalte-se, por oportuno, que há de ser afastada, na
hipótese, a incidência do entendimento fixado na Súmula 219 do
TST.
Considere-se que o princípio da sucumbência também
é observado na Legislação Obreira. Com efeito, o art. 790-B da
Consolidação das Leis do Trabalho condiciona o pagamento dos
honorários periciais ao sucumbente da eventual perícia pleiteada.
De outro importe, causa estranheza, e por isso deve
ser afastado o entendimento da súmula em destaque, que a Lei nº.
5.584/70, a qual serve de alicerce à diretriz desta súmula, não faz
nenhuma ressalva contrária à atuação do advogado particular e o
consequente pagamento da verba honorária advocatícia.
Lapidar nesse sentido o entendimento expendido pela
Egrégia 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, na
ementa de decisão proferida nos autos do Recurso Ordinário nº.
0001518-44.2011.5.07.0026, consoante se nota a seguir:
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS.
O art. 133 da carta federal de 1988, guindando ao status
constitucional o já antigo princípio da imprescindibilidade do
advogado à administração da justiça, revogou as disposições
infraconstitucionais disciplinativas do deferimento de tal favor
processual na justiça do trabalho, aplicando-se, hoje, ao processo do
trabalho, no que couber, as regras do art. 20 do CPC. Recurso
provido. (TRT 7ª R.; RO 0001518-44.2011.5.07.0026; Segunda
Turma; Rel. Des. Antonio Marques Cavalcante Filho; DEJTCE
09/01/2015; Pág. 251
Indevido, mais, o pensamento firmado de que o
princípio do jus postulandi, por si só, afasta o pagamento de
honorários advocatícios de sucumbência. Em verdade, trata-se de
uma faculdade dada ao Reclamante, o que, obviamente, não a
utilização de advogado privado e pagamento de honorários
advocatícios.
Devemos levar em consideração, também, que a
condenação da parte vencida em honorários advocatícios serve como
reflexo da responsabilidade da parte causadora do dano à parte
vencedora. É o que observamos de regras específicas do Código
Civil. (CC, art. 404 e art. 389)
Em arremate, parece-nos absurdo que o Egrégio TST
entenda por devido o pagamento de verba honorária advocatícia de
sucumbência nas demandas que não importe análise de relação de
emprego (Instrução Normativa nº. 27 do TST) e,
paradoxalmente, não a aceita nas causas de relação de trabalho.

III- PEDIDOS E REQUERIMENTOS


3.1. PEDIDOS
De todo o exposto, é a presente para pedir, à luz dos
fundamentos estipulados no item 2 desta petição, a Vossa Excelência
que se digne de:
1. Seja declarado Rescindido o contrato de trabalho por culpa
exclusiva do empregador, com base no artigo 483, alíneas "a", "c",
"d", parágrafo 1º e 3º da CLT, ordenando-se até o trânsito em
julgado da decisão, o pagamento dos salários, na forma dobrada,
férias e 13º salários de todo o período, além da indenização do aviso
prévio e de todas as verbas rescisórias. Aos salários de todo o
período deverão ser agregadas todas as vantagens decorrentes de
políticas salariais, governamentais, convenções coletivas, termos
aditivos, sentenças normativas e quaisquer benefícios de natureza
salarial que se estendam a categoria profissional;
2. Cômputo de todo o período compreendido até o trânsito em julgado
da decisão que declarar rescindido o contrato, como de serviço
efetivo. Nesse sentido o termo final a ser aposto em CTPS será o do
trânsito julgado da decisão, a ser projetada para os trinta dias
subsequentes, em face o aviso prévio devido;
3. Seja oficiado o empregador de que a reclamante não mais
comparecerá ao serviço a partir do ajuizamento da presente, por
motivo de cometimento de falta grave pela empregadora, a fim de
que esta não venha alegar abandono de emprego;
4. Pagamento do plus de 50% sobre o salário do obreiro, por todo
o período do contrato de trabalho, pelo desvio de função supra citada
e que foram retidos e nunca pagos no seu devido tempo;
5. Verbas rescisórias: saldo de salário, aviso prévio nos termos da lei,
integrado em parcelas proporcionais de férias, acrescidas de 1/3, 13º
salário salário, e multa de 40% sobre os depósitos do FGTS,
devidamente corrigidos à época do efetivo pagamento;
6. Que a Reclamada seja condenada a pagar a título de Danos
Morais, por todo os atos ilicitos cometidos contra o Reclamante.
Valor este no aporte de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais).
7. Caso a reclamada não pague desde logo em primeira audiência,
conforme estabelece o artigo 467 da CLT, as verbas incontroversas
ao reclamado, que lhe seja aplicado a multa de 50%
de acréscimo sobre estas verbas.
8. atualização monetária dos valores, na forma das Súmulas 220 e
381 do TST, assim como da Lei 8.177/91 (art. 39); (inestimável)
9. honorários advocatícios, no importe a ser arbitrado por Vossa
Excelência nos termos do CPC/2015; sobre o total apurado em
liquidação da sentença, ou acordo, mesmo que entre as partes e fora
deste douto juízo, nos termos das legislações supra invocadas;
10. Apuração do quantum debeatur mediante simples cálculos após o
trânsito em julgado da sentença.

REQUERIMENTOS FINAIS:
Almeja-se, mais, que Vossa Excelência adote as seguintes
providências:
a) Seja as Reclamadas, notificada para comparecer à audiência
inaugural e, querendo, apresentar sua defesa, sob pena de revelia e
confissão quanto à matéria fática estipulada nessa inaugural;
b) deferir o pedido dos benefícios da Justiça Gratuita;
c) Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos,
nomeadamente pela produção de prova testemunhal, em audiência,
além de perícia e juntada posterior de documentos, e depoimento
pessoal dos sócios da Reclamada ou do seu preposto.
c) Seja julgada Procedente a presente, nos termos dos pedidos,
acrescidos de juros sobre capital já corrigidos, além das custas da
demanda.
d) Protesta pela juntada de novos documento se necessário for para a
instrução da causa.
e) Por fim, o patrono da Reclamante, sob a égide do art. 405, inc. VI,
do CPC/2015,declara como autênticos todos os documentos imersos
com esta inaugural.
Dá-se à causa o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), para
feitos fiscais!

Nestes termos,
pede deferimento.

XX/XX, dd de mms de ano.

____________________________
M.M- Advogado
OAB

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