Informativo_stf_1152 - decisões
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07 DE OT
U UBOR DE 2024
Secretaria-Geral da Presidência
Aline Rezende Peres Osorio
Gabinete da Presidência
Fernanda Silva de Paula
Diretoria-Geral
Eduardo Silva Toledo
Equipe Técnica
Renan Arakawa Pamplona
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos
Daniela Damasceno Neves Pinheiro
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior
Mariana Bontempo Bastos
Pedro Augusto Dantas Barbosa
Ricardo Henriques Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Diagramação
Aline da Silva Pereira
INFORMAÇÕES
ADICIONAIS
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual.
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação.
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação, n. 1152/2024.
Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. Data de divulgação: 07 de Outubro de 2024.
INFORMATIVO STF 07 de Outubro de 2024 | 1152/2024
MINISTRO
LUÍS ROBERTO BARROSO
Presidente [26.06.2013]
MINISTRO
LUIZ EDSON FACHIN
Vice-presidente [16.06.2015]
MINISTRO
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.06.2002]
MINISTRA
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.06.2006]
MINISTRO
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO
LUIZ FUX
[03.03.2011]
MINISTRO
ALEXANDRE DE MORAES
[22.03.2017]
MINISTRO
KASSIO NUNES MARQUES
[05.11.2020]
MINISTRO
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
MINISTRO
CRISTIANO ZANIN MARTINS
[04.08.2023]
MINISTRO
FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA
[22.02.2024]
INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1152/2024 |
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO CONSTITUCIONAL
SUMÁRIO
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SUMÁRIO
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1 INFORMATIVO
PLENÁRIO
ÁUDIO AMICUS
DO TEXTO CURIAE
TESE FIXADA:
RESUMO:
Nas hipóteses de recusa de CNDT (CLT/1943, art. 642-A, § 1º), (i) o reconhecimento da
obrigação trabalhista inadimplida ocorre no próprio processo trabalhista (sentença ou
acordo judicial) ou decorre da execução de título executivo extrajudicial equiparado
a sentença transitada em julgado (CLT/1943, art. 876); (ii) o reconhecimento da condi-
ção de devedor ocorre via decisão judicial, o que indica a existência de ente julgador
SUMÁRIO
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imparcial; e (iii) a decisão judicial deve ter transitado em julgado para produzir o efeito
da certificação positiva de devedor.
(1) Lei nº 12.440/2011: “Art. 1º A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescida do seguinte Título VII-A: ‘TÍTULO VII-A – DA PROVA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS TRABALHISTAS – Art. 642-A. É instituída a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas
(CNDT), expedida gratuita e eletronicamente, para comprovar a inexistência de débitos inadimplidos perante
a Justiça do Trabalho. § 1º O interessado não obterá a certidão quando em seu nome constar: I – o
inadimplemento de obrigações estabelecidas em sentença condenatória transitada em julgado proferida
pela Justiça do Trabalho ou em acordos judiciais trabalhistas, inclusive no concernente aos recolhimentos
previdenciários, a honorários, a custas, a emolumentos ou a recolhimentos determinados em lei; ou II – o
inadimplemento de obrigações decorrentes de execução de acordos firmados perante o Ministério Público do
Trabalho ou Comissão de Conciliação Prévia. § 2º Verificada a existência de débitos garantidos por penhora
suficiente ou com exigibilidade suspensa, será expedida Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas em nome
do interessado com os mesmos efeitos da CNDT. § 3º A CNDT certificará a empresa em relação a todos os
seus estabelecimentos, agências e filiais. § 4º O prazo de validade da CNDT é de 180 (cento e oitenta) dias,
contado da data de sua emissão.’ Art. 2º O inciso IV do art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa
a vigorar com a seguinte redação: ‘Art. 27. (...) IV – regularidade fiscal e trabalhista; (...)’ Art. 3º O art. 29 da Lei
nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação: ‘Art. 29. A documentação relativa
à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso, consistirá em: (...) V – prova de inexistência de débitos
inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do
Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.’
Art. 4º Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.”
ADI 4.716/DF, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 27.09.2024 (sexta-feira),
às 23:59
ADI 4.742/DF, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 27.09.2024 (sexta-feira),
às 23:59
SUMÁRIO
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ÁUDIO REPERCUSSÃO
DO TEXTO GERAL
TESE FIXADA:
RESUMO:
A circunstância de o serviço ser executado por particular sem prévia licitação — uma
situação concreta de inconstitucionalidade — não altera a titularidade estatal da ativi-
dade nem mesmo a sua natureza de serviço público e, consequentemente, não afasta
a exigência de delegação estatal precedida do procedimento licitatório, assim como
não autoriza o desempenho da atividade em regime de livre iniciativa (1).
(1) CF/1988: “Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu
contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão
ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço adequado.”
SUMÁRIO
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TESE FIXADA:
SUMÁRIO
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RESUMO:
RE 566.471/RN, relator Ministro Marco Aurélio, redator do acórdão Ministro Luís Roberto Barroso,
julgamento virtual finalizado em 20.09.2024 (sexta-feira), às 23:59
SUMÁRIO
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TESES FIXADAS:
SUMÁRIO
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RESUMO:
Desde que atendidas as balizas fixadas pelo STF, é legítima a recusa a tratamento
de saúde por motivos religiosos, cabendo ao Estado, em respeito à fé religiosa do
paciente, oferecer, no lugar da medida refutada em razão do credo, procedimento
médico alternativo disponibilizado a todos no SUS.
Quando não for possível colher a manifestação atual do paciente, por incapacidade
de se comunicar, prevalecerá a posição manifestada anteriormente, seja pela diretiva
antecipada de vontade em documentos autênticos ou através de um testamento vital.
Ademais, com base no princípio constitucional do melhor interesse para a saúde e para
a vida da criança e do adolescente, em geral, não é válida a invocação de convicção
religiosa por parte dos pais para recusar tratamento em favor de seus filhos meno-
res. No entanto, caso exista tratamento alternativo eficaz e seguro, conforme avaliação
médica, os pais podem escolhê-lo para seus filhos.
SUMÁRIO
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ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
SUMÁRIO
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Conforme jurisprudência desta Corte, ainda que se trate de questão referente à saúde
dos trabalhadores, como, por exemplo, a prevenção de doenças e critérios de defesa
da saúde, a matéria está abrangida pela competência da União (1).
Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, julgou procedente a ação para
declarar a inconstitucionalidade do art. 4º da Lei nº 5.245/2008 do Estado do Rio de
Janeiro (2).
(1) Precedentes citados: ADI 5.336, ADI 2.609, ADI 3.940 e ADI 6.083.
(2) Lei nº 5.245/2008 do Estado do Rio de Janeiro: “Art. 1º Os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro
ou quem assim estiver atuando no exercício de função pública de âmbito estadual, seja estatutário, celetista,
comissionado, temporário ou a que título for, inclusive o terceirizado que preste serviços em órgãos públicos,
poderão deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo de sua remuneração, nos dias em que estiver
comprovadamente realizando exames preventivos de câncer do colo de útero, de câncer de mama, câncer
de próstata, câncer de intestino e outros tipos de câncer. Nova redação dada pela Lei nº 9.125/2020. Art.
2º Para a realização do exame, as mulheres incluídas no caput do artigo anterior terão um dia de folga ou
dispensa. Art. 2º As faltas permitidas no artigo anterior ficam limitadas a 03 (três) em cada período de 12
(doze) meses, salvo recomendação médica em contrário atestada por escrito. Nova redação dada pela Lei nº
9.125/2020. Parágrafo único. O Poder Público Estadual realizará, anualmente, no âmbito de cada repartição
pública, campanha educativa junto aos seus servidores, para incentivar a realização dos exames oncológicos
preventivos previstos nesta Lei, inclusive criando meios para facilitar o acesso gratuito dos servidores aos
referidos exames. Incluído pela Lei n.º 9.125/2020. Art. 3º O comprovante do exame realizado será recolhido
pelo órgão público e devidamente arquivado. Art. 4º O direito-dever estabelecido no art.1º, bem como o
disposto nos artigos 2º e 3º desta Lei estender-se-á à iniciativa privada. Art. 5º Esta Lei entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.”
ADI 4.157/RJ, relator Ministro Nunes Marques, julgamento virtual finalizado em 27.09.2024 (sexta-
feira), às 23:59
SUMÁRIO
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ÁUDIO AMICUS
DO TEXTO CURIAE
RESUMO:
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por maioria, julgou procedente a ação
para declarar a inconstitucionalidade formal da Lei nº 4.274/2008 do Distrito Federal (3).
(1) Lei nº 9.847/1999: “Art. 1o A fiscalização das atividades relativas às indústrias do petróleo e dos biocombustíveis
e ao abastecimento nacional de combustíveis, bem como do adequado funcionamento do Sistema Nacional de
Estoques de Combustíveis e do cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis, de que
trata a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, será realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis (ANP) ou, mediante convênios por ela celebrados, por órgãos da administração pública
direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (...) Art. 2o Os infratores das
disposições desta Lei e demais normas pertinentes ao exercício de atividades relativas à indústria do petróleo,
à indústria de biocombustíveis, ao abastecimento nacional de combustíveis, ao Sistema Nacional de Estoques de
Combustíveis e ao Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis ficarão sujeitos às seguintes sanções
administrativas, sem prejuízo das de natureza civil e penal cabíveis: I - multa; (...) III - perdimento de produtos
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apreendidos; (...) VIII - revogação de autorização para o exercício de atividade. (...) Art. 3o A pena de multa
será aplicada na ocorrência das infrações e nos limites seguintes: (...) XI - importar, exportar e comercializar
petróleo, gás natural, seus derivados e biocombustíveis fora de especificações técnicas, com vícios de qualidade
ou quantidade, inclusive aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes do recipiente,
da embalagem ou rotulagem, que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou
lhes diminuam o valor. Multa - de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);”
(3) Lei nº 4.274/2008 do Distrito Federal: “Art. 1º Os estabelecimentos que comercializam gás liquefeito de
petróleo – GLP ficam obrigados, na ocasião da venda, a comprovar o peso do botijão ou cilindro que estiver
sendo entregue ao consumidor e do mesmo modo verificar o peso do botijão ou cilindro recolhido em
substituição. § 1º Para efeito do disposto no caput, considera-se botijão o invólucro de 13 Kg de GLP e cilindros
que contêm 45 e 90 kg de GLP. § 2º A aferição do peso será efetuada à vista do consumidor, devendo os
estabelecimentos mencionados no caput, bem como os veículos distribuidores em domicílio, dispor de balança
para o fiel cumprimento desta Lei. Art. 2º. Constatada a existência de diferença a menor entre o conteúdo e
a quantidade líquida expressa no botijão ou cilindro, o consumidor fará jus ao abatimento correspondente
no preço do produto no ato do pagamento. Parágrafo único. Os estabelecimentos que comercializam gás
liquefeito de petróleo – GLP deverão colocar, em local visível ao consumidor, o peso bruto e o peso líquido
dos botijões e cilindros de que trata esta Lei. Art. 3º. O descumprimento desta Lei será punido pela autoridade
administrativa do Distrito Federal com multa de 50 (cinqüenta) UFIR, valor duplicado na reincidência, sem
prejuízo das sanções administrativas elencadas no art. 56 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e das
infrações de natureza civil, penal e outras definidas em normas específicas. Art. 4º. Esta Lei entra em vigor
na data de sua publicação. Art. 5º. Revogam-se as disposições em contrário.”
ADI 4.676/DF, relator Ministro Nunes Marques, redator do acórdão Ministro Flávio Dino, julgamento
virtual finalizado em 27.09.2024 (sexta-feira), às 23:59
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
SUMÁRIO
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(2) Lei nº 12.854/2003 do Estado de Santa Catarina: “Art. 30. A pena de multa será aplicada em infrações
consideradas graves e gravíssimas e nos seguintes valores pecuniários: (...) § 3º Incorre nas mesmas multas
os participantes envolvidos no evento, neles incluídos o(s) organizador(es), proprietário(s) do local, dono(s),
criador(es), adestrador(es) ou treinador(es) e comerciante(s) dos respectivos animais, e os seus espectadores,
bem como o(s) praticante(s) de zoofilia, independentemente da responsabilidade civil e penal individualmente
imputável a cada qual. (NR) (Redação do § 3º incluída pela Lei 18.116, de 2021)”
ADI 7.056/SC, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 27.09.2024 (sexta-feira),
às 23:59
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ADI 7.474/PR
Relator: Ministro GILMAR MENDES
ADI 3.997/MA
Relator: Ministro DIAS TOFFOLI
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ADI 5.405/DF
Relator: Ministro DIAS TOFFOLI
ADI 7.495/DF
Relator: Ministro ALEXANDRE DE MORAES JURISPRUDÊNCIA
INTERNACIONAL
ADI 7.141/MS
Relator: Ministro NUNES MARQUES
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ADC 84/DF
ADI 7.342/DF
Relator: Ministro CRISTIANO ZANIN
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