Apostila Aprendizagem e Ludopedagogia
Apostila Aprendizagem e Ludopedagogia
Apostila Aprendizagem e Ludopedagogia
Sumário
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
CONCLUSÃO ........................................................................................ 42
REFERÊNCIA ........................................................................................ 43
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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Essas atividades são essenciais principalmente na infância, é nessa
época que as pessoas desenvolvem a maioria de suas habilidades.
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Por meio da brincadeira, as crianças compreendem papéis sociais,
avaliam soluções, negociam, fazem estimativas, planejam, além de socializarem
com seus pares.
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Educação lúdica
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parte desse conhecimento utilitário e que essas fantasias são as nossas
ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico e ativo.
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físico, afetivo, intelectual e social, uma vez que, por intermédio das atividades
lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, opiniões, constitui relações
lógicas, aprimora a expressão oral e corporal, avigora capacidades sociais,
reduz a agressividade, agrega-se na sociedade e edifica seu próprio
conhecimento.
A Importância do Lúdico
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De acordo com Neves (apud FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6) o
lúdico é de suma importância, pois apresenta valores específicos para todas as
fases da vida humana. Assim, na idade infantil a finalidade é essencialmente
pedagógica.
Segundo Kishimoto (1996 p.24) por meio de uma aula lúdica, o aluno é
estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito
do processo pedagógico.
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Através do lúdico o aluno é despertado para o desejo do saber, ou seja,
do aprender desenvolvendo sua personalidade, pois cria conceitos e relações
lógicas de socialização o que é de suma importância para seu desenvolvimento
pessoal e social.
Kishimoto (1996 p.24) esclarece que por meio do lúdico o aluno desperta
o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista.
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O lúdico não é o único instrumento para a melhoria do ensino-
aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte
dos professores interessados em proporcionar mudanças (SOUZA 2015, p.2).
Assim Teixeira; Rocha; Silva ([s/d], p.8) afirmam que deve haver uma
dosagem entre a utilização do lúdico como forma de obtenção dos objetivos
escolares.
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O lúdico e a aprendizagem
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no seu desenvolvimento pessoal e consequentemente no desenvolvimento
de uma autoestima satisfatória.
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inventar e relacionar conteúdos e conceitos. O professor deve-
se limitar apenas a sugerir, estimular e explicar, sem impor,
a sua forma de agir,para que a criança aprenda descobrindo e com
preendendo e não por simples imitação. O espaço para a realizaç
ão das atividades, deve ser um ambiente agradável, e que as crianças
possam se sentirem descontraídas e confiantes (ALMEIDA 2014 p. 3).
Através das atividades lúdicas de acordo com Luckesi (2000, p.21) pode-
se auxiliar o educando a ir para o centro de si mesmo, para a sua confiança
interna e externa; não é, também, difícil, coisa tão especial estimulá-lo à ação,
como também ao pensar.
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O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e
criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos
rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos
níveis do desenvolvimento (MALAQUIAS; RIBEIRO 2013, p.2).
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A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica,
promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de
transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p.41).
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O espaço para o lúdico
Hank (2006, p. 2), explica que buscando uma perspectiva de sucesso para
o desenvolvimento e aprendizagem do educando no contexto da educação
infantil o espaço físico torna-se um elemento indispensável a ser observado.
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Horn (2004, p. 28) explica que é no espaço físico que a criança consegue
estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano
de fundo no qual se inserem emoções.
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sensação de segurança e confiança, bem como oportunidades para contato
social e privacidade.
Piaget ([s/d], apud SANTOS; JESUS 2010, p. 02), esclarece que o lúdico
permite ao educando a identificação de um sistema de regras que permite uma
estrutura sequencial que especifica a sua moralidade.
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Segundo Freire (1991 p. 39), a criança que brinca em liberdade, sobre o
uso de seus recursos cognitivos para resolver os problemas que surgem no
brinquedo, sem dúvida alguma chegará ao pensamento lógico de que necessita
para aprender a ler, escrever e contar.
Primeira etapa - para crianças de zero a dois anos de idade que ele chama
de período sensório-motor, as crianças repetem situações simplesmente
por prazer;
Segunda etapa - para crianças de dois a sete anos que ele chama de
período pré-operatório em que as crianças não fazem o exercício mental,
mas sim a representação do ocorrido;
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Terceira etapa - para crianças acima dos sete anos, que ele chama de
período operatório em que os jogos são de regras. É a união dos outros
dois jogos, explorando, neste caso, a coletividade para o ato de jogar,
sendo importante a cooperação entre as crianças (PIAGET [s/d], apud
SANT’ANNA; NASCIMENTO 2011, p. 22).
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Jogos e brincadeiras na educação infantil
Como citado acima o jogo é uma palavra latina, sujeito a regras e significa
brincadeira, passatempo e divertimento.
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Soares (2010, p. 18), explica que o jogar é algo natural e universal do ser
humano, compreende atividade que proporciona alegria, divertimento, prazer
para o que está envolvido na ação, além de ajudar no desenvolvimento físico,
intelectual, emocional, social do sujeito.
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Segundo Peres (2004, p.39) utilizando o jogo à criança tem a
oportunidade de satisfazer uma série de necessidades, como de dominância e
cooperação, que podem ser utilizadas como recurso para a aprendizagem.
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Outro recurso de suma importância para o desenvolvimento da criança,
na educação infantil, é a brincadeira, pois as mesmas despertam a curiosidade,
desenvolvem a concentração, a atenção, a motivação e a criatividade.
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Ao brincar a criança entra no mundo da imaginação e consegue realizar
seus desejos e construir uma aprendizagem sem frustrações.
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Silva (2012, p.12), esclarece que os jogos e brincadeiras são instrumentos
metodológicos e estimulam não apenas o desenvolvimento cognitivo, afetivo,
social, moral, linguístico e físico – motor, mas propiciam aprendizagens
curriculares.
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A importância do brincar
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e desejos. É através da brincadeira que a criança regula suas próprias ações e
emoções desenvolvendo assim sua autonomia.
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Ao brincar, as crianças repetem, através de imitações, aquilo que já
conhecem. Ativando sua memória, transformam os seus conhecimentos por
meio da criação de uma situação imaginária nova. Na brincadeira, a criança
amadurece algumas competências para a vida coletiva, através da interação e
da utilização e experimento das regras e papéis sociais (SOUZA 2015, p.1).
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reciclamos nossas emoções e nossa necessidade de conhecer e reinventar. E
tudo isso desenvolvendo atenção, concentração e muitas habilidades. É
brincando que acriança mergulha na vida, sentindo-a na dimensão de
possibilidades. No espaço criado pelo brincar nessa aparente fantasia, acontece
a expressão de uma realidade interior que pode estar bloqueada pela
necessidade de ajustamento às expectativas sociais e familiares (VIGOTSKY,
1994, p. 67 apud CORREA; BENTO [s/d], p.2).
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De acordo com Almeida, (2014) a criança desenvolve através da
brincadeira sua linguagem, pensamentos, atenção, concentração, conseguindo,
assim uma participação satisfatória da criança na construção do seu
conhecimento.
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e interesse através do entusiasmo de cada um para desenvolver a atividade
proposta pela professora.
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As brincadeiras para educação infantil devem ter como objetivo
desenvolver habilidades e capacidades das crianças nestes primeiros anos de
vida, sendo assim nada melhor que fazer isso da forma que elas mais gostam,
brincando.
3 a 4 anos
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MATERIAIS:
Papel Kraft
canetinhas hidrocor
fita adesiva
e tesoura
BRINCANDO:
pedir para cada criança deitar sobre uma folha de papel e em seguida irá
desenhar a silhueta dela. Escreva o nome da criança e entregue a ela. Quando
todos estiverem com suas folhas de papel peça que completem desenhando os
olhos, o nariz, a boca, os cabelos, etc. Neste momento você pode incentivar a
criança a observar o próprio corpo. Quando todos tiverem concluído os
desenhos, cole-os lado a lado na parede e peça que eles observem o próprio
desenho e o dos coleguinhas, neste momento você deverá estimular a
observação, peça que comentem sobre as diferenças nos desenhos (como
altura, por exemplo). Aproveite o momento dos comentários para conversar
bastante com elas sobre as particularidades de cada uma.
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MÚSICA
MATERIAIS:
COMO FAZER:
CAMINHADA COMPANHEIRA
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O professor ou orientador deverá colocar as crianças em fila indiana. No
inicio da atividade peça que coloquem uma das mãos sobre o ombro do
coleguinha da frente para delimitar um espaço para os passos. Feito isso peça
que tirem as mãos e sigam até o destino. A regra é, quem quiser correr ou andar
mais rápido que as outras crianças deve se controlar e aguardar ou quem for
mais lento precisa andar mais depressa. Se houver alguma criança com
dificuldade de locomoção, os coleguinhas terão de esperá-lo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
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Objetos variados como tampinhas, lixas, pedaços de pano ou algodão,
botões, dentre outros.
COMO BRINCAR:
MATERIAIS:
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Bolas
BRINCANDO:
Ao primeiro sinal, que pode ser dado com um apito, o primeiro aluno de
cada fileira deve passar a bola por cima da cabeça (com as duas mãos), até
chegar ao último colega da fileira. Quando este pegar a bola, deverá correr até
a frente da fileira e passar a bola por cima da cabeça, dando sequência a
atividade.
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CORRIDA DO SACI
BRINCANDO:
Quando for dado o sinal, elas devem sair pulando até alcançarem a linha
de chegada. Deverá ser eliminada a criança que colocar os dois pés no chão
(sair da posição de saci) e ganhará ultrapassar a linha de chegada primeiro.
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A ludicidade é relevante na educação para infância por proporcionar
momentos de socialização entre as crianças, pois se relacionam com o meio
social e cultural, a partir dos jogos e das brincadeiras eles se apropriam das
regras sociais, se relacionam com instrumentos e signos que medeiam à
aprendizagem para o seu desenvolvimento. A ludicidade permite que a criança
tenha voz na escolha das atividades que deseja fazer, tornando-a mais
prazerosa e significativa, porém na escola cabe ao professor acompanha-las e
motiva-las.
41
CONCLUSÃO
42
REFERÊNCIA
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica. São Paulo: Loyola, 1994.
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São
Paulo, SP: Loyola, 2008.
BETTELHEIM, Bruno. Uma vida para seu filho. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora
Campus, 1988.
43
FRIEDMANN, Adriana et al. O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo:
Scritta, 1992.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas,
2002.
44
2013. Disponível em https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-
importancia-do-ludico-no-processo-de-ensino-aprendizagem-no-
desenvolvimento-da-infancia acesso em: 02 de abril de 2017.
NHARY, Tania Marta da Costa. O que está em jogo no jogo. Cultura, imagens e
simbolismos na formação de professores. Dissertação de Mestrado em
Educação. UFF. Niterói: RJ, 2006.
45
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2009. Disponível em: http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-
9788579830389-06.pdf acesso em 29 de abril de 2017.
SANTOS , Santa Marli Pires dos. (org.). A ludicidade como ciência. Petrópolis:
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SILVA, João Da Mata Alves Da. O lúdico como metodologia para o ensino de
crianças com deficiência intelectual. 2012. Disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4736/1/MD_EDUMTE_II_20
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46
SOARES, Edna Machado. A ludicidade no processo de inclusão de alunos
especiais no ambiente educacional. 2010. Disponível em:
http://www.ffp.uerj.br/arquivos/dedu/monografias/EMS.2.2010.pdf acesso em 25
de março de 2016.
47