Aula 1 Carl Rogers

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Carl Rogers:

Grupo de Encontro
Abordagem Centrada na
Pessoa
O pressuposto humanista é um pressuposto de
autonomia  com base nisso, engendram-se práticas
psicológicas alicerçadas na autonomia crescente da
pessoa, numa relação intersubjetiva e dialógica.

A ACP busca resgatar o respeito e a ênfase no ser


humano: destacando o papel dos sentimentos e da
experiência como fator de crescimento.
Abordagem Centrada na
Pessoa
Quanto a noção de pessoa, há duas características
norteadoras:

a) Pessoa é única em sua concretude existencial, um


ser em processo, em movimento dinâmico, em
construção. Nunca passível de ser esquematizado
redutivamente.
Abordagem Centrada na
Pessoa
Quanto a noção de pessoa, há duas características
norteadoras:

b) Pessoa concebida como possuidora de recursos


próprios que lhe permitem superar as condições
existenciais adversas.
Abordagem Centrada na
Pessoa

A ênfase é dada ao imediatismo da experiência, a


importância da vontade como elemento de decisão e ao
compromisso com a construção da verdade  existencial
e vivida.

*Rogers foi bastante influenciado pela Terapia da Relação de Otto


Rank.
Conceitos fundamentais da
Abordagem Centrada na Pessoa

Método fenomenológico  importância fundamental da


experiência subjetiva e pré-reflexiva como critério de
conhecimento.
A partir desta atitude, o terapeuta parte do ponto de vista do
cliente a procura da compreensão da consciência de experiência
de si e do mundo:
“ver através dos olhos de outra pessoa”

A empatia – meio através do qual o terapeuta pode se aproximar.


Conceitos fundamentais da
Abordagem Centrada na Pessoa

Tendência Atualizante  Rogers afirma que, dadas


determinadas condições, as pessoas fazem opções
positivas e construtivas; isto é, escolhem vias que
contribuem para o seu desenvolvimento enquanto
pessoas.

Sendo sensível às condições do meio  podem facilitar ou


dificultar a sua expressão, a tendência atualizante atua, no
entanto, de forma permanente e inerentemente.
Conceitos fundamentais da
Abordagem Centrada na Pessoa

Rogers atribui importância especial às influências


exteriores ao organismo no qual a personalidade da
criança se desenvolve.

A criança em suas relações, precisava se sentir aceita e


amada de forma incondicional  fator crucial na evolução
de uma personalidade que possibilite a máxima
expressão da tendência natural para a atualização.
Conceitos fundamentais da
Abordagem Centrada na Pessoa

Não-Diretividade  são estas duas características –


tendência atualizante e sistema de avaliação da
experiência – que explicam que o indivíduo tenha o poder
de dirigir a si mesmo e também o poder de reorganizar a
sua concepção de self.

Ao terapeuta cabe apenas criar as condições para que,


através daquela relação particular, o indivíduo possa
reorganizar-se e reencontrar a sua própria direção.
Abordagem Centrada na
Pessoa
Três atitudes todo terapeuta precisa ter:

A compreensão empática designa um processo


dinâmico que consiste na capacidade de penetrar no
universo do outro, sendo sensível à mobilidade e
significação das suas vivências, respeitando o ritmo e
mantendo uma abertura  possibilita a revisão e o
alargamento do autoconceito do cliente.
Abordagem Centrada na
Pessoa

Assim, experiências ameaçadoras tem a possibilidade


de serem adequadamente simbolizadas na consciência
e integradas na estrutura do Self.

Necessário  tem de haver uma diminuição das


condições de valor que o indivíduo se impõe a si mesmo
e um aumento na incondicionalidade do seu olhar
próprio.
Abordagem Centrada na
Pessoa

O olhar positivo incondicional é a genuína aceitação


do outro, que se mantém constante independentemente
daquilo que o cliente revela sobre si; um respeito pela
forma como este conduz o processo terapêutico (temas,
ritmo...); o reconhecimento do seu direito à diferença e à
autonomia.
Abordagem Centrada na
Pessoa
A congruência refere-se à consistência interna, ao estado
de integração psicológica do terapeuta no espaço da
relação.
Pode ser entendida como a preparação do terapeuta para
poder experimentar as atitudes de compreensão empática e
olhar positivo incondicional.
Se o terapeuta, estiver incongruente, preso à rigidez das
suas próprias defesas, não conseguirá promover a fluidez
do cliente ou estar aberto à sua diversidade e complexidade.
Histórico

Existiram alguns pontos na história de Rogers que o


influenciaram na visão ao homem...
Um deles foi sua tentativa de vida sacerdotal, e outro
relacionado a um período de isolamento profissional:

Tentou avaliar para aprender com seus erros e acertos,


questionar-se sobre os métodos de trabalho utilizados –
seriam eficientes?
Histórico

Ao fazer sua retrospectiva, desiludiu-se com 3 pontos


(mas também foram cruciais):

1) Em relação à autoridade:
Na época, com base “numa autoridade sobre o assunto”
a delinquência era vista com causa sexual (e ele
acreditou nisso!) – ao aplicar essa teoria num jovem
piromaníaco, deu liberdade condicional a ele 
continuou com os problemas de piromania.
Histórico

Ao fazer sua retrospectiva, desiludiu-se com 3 pontos


(mas também foram cruciais):

2) Em relação ao material: ministrou uma palestra sobre


métodos – no caso, uma entrevista psicológica – anos
mais tarde, releu seu material e o considerou superficial
pois não considerava a subjetividade da pessoa.
Histórico

Foi a partir desta reflexão que entendeu que é o próprio


paciente que sabe aquilo que sofre, em que direção
deve ir, quais problemas são cruciais:

O paciente dá direção do movimento terapêutico (ACP).


Histórico

Ao fazer sua retrospectiva, desiludiu-se com 3 pontos


(mas também foram cruciais):

3) Em relação a si mesmo: duvidou se era psicólogo –


desligamento com a universidade que trabalhava.
Comparou com as técnicas behavioristas  não
pareciam com o trabalho que ele desempenhava...

Foi para o campo da psiquiatria social.


Histórico

Neste período trabalhou com cursos, palestras: “como


tratar e compreender crianças difíceis”

A partir deste ponto, vai trabalhar e aperfeiçoar seu ponto


de vista na psicologia (novos conceitos em psicoterapia).

Seu interesse em aspectos sociais e políticos levaram aos


estudos sobre grupos – criação dos grupos de encontro.
Grupo de Encontro

O Grupo de Encontro tem importância


tanto para a prática psicoterapêutica,
como para a Abordagem Centrada na
Pessoa.

Ele é específico da prática rogeriana.


Grupo de Encontro

É importante frisar que “grupo” aqui refere-se a uma


experiência planejada e intensiva dentro de um contexto
psicológico.

Os grupos de encontro, segundo Fadiman e Frager (1979),


originaram-se em 1946 em Connecticut, EUA, com um
programa de treinamento para líderes comunitários. A
proposta consistia em encontros, à noite, entre treinadores
e observadores para discutir os eventos diurnos.
Grupo de Encontro

Kurt Lewin e sua equipe do Massachussets


Institute of Technology desenvolveram a ideia de
que o treino das capacidades em relações
humanas era um importante, mas esquecido tipo
de educação na sociedade moderna.

Eles criaram pequenos grupos para isto (T-


groups).
Grupo de Encontro

Simultaneamente a este movimento, Carl Rogers e


seus colaboradores no Centro de Aconselhamento
da Universidade de Chicago desenvolveram grupos
de treinamento para a Administração dos Veteranos;

O objetivo era preparar as pessoas para serem


conselheiros eficazes no tratamento de problemas
dos regressados da guerra.
Grupo de Encontro

A equipe percebeu que a melhor maneira de preparar os


conselheiros era através de grupos intensivos 

ASPECTOS DA ACP: percepção maior de si mesmo e,


a partir desta consciência, serem capazes de
desenvolver um clima psicológico seguro para facilitar
uma ajuda efetiva para os regressados.
Terapia de Grupos

As teorias que inicialmente deram suporte ao


movimento de grupo foram o pensamento de Kurt
Lewin, a Psicologia da Gestalt e a Abordagem Centrada
na Pessoa.
Terapia de Grupos

Veremos que à medida que o interesse pelos grupos se


disseminou e proliferou, várias modalidades se
desenvolveram. Rogers aponta algumas dessas modalidades:
T-Groups, Grupos de Encontro (ou grupo de encontro básico,
cujo foco é o crescimento pessoal através de um processo
experiencial), Grupo de treinamento de sensibilidade, Grupo
centrado na tarefa, Grupos de percepção sensorial – de
percepção corporal – de movimento corporal, Grupos de
criatividade, Grupo de desenvolvimento organizacional, Grupo
de formação de equipe, Grupo Gestáltico, entre outros.
Profᵃ. Mᵃ. Glória S A Siqueira
gloria_sas@hotmail.com

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